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Valquiria Pereira
RESUMO
O lúdico é parte integrante do mundo infantil da vida de todo o ser humano. Portanto jogos,
brinquedos e brincadeiras são elementos que fazem parte da infância das crianças aonde a
realidade e o faz de conta intercalam-se. Nesse contexto, o presente trabalho tem o objetivo de
trazer uma reflexão da importância e valorização do lúdico na educação, ao utilizá-lo como
ferramenta de aprendizagem na Educação Infantil, apontando seus benefícios em relação a
aprendizagem e desenvolvimento das crianças, reforçando o papel do professor como mediador
nesse processo, atribuindo a visão das escolas ao proporcionar ambientes adequados para que os
objetivos das atividades lúdicas propostas com as crianças sejam alcançados , e por fim, salientar
que a educação lúdica pode ser o melhor caminho de interação entre os adultos e as crianças e
entre as crianças entre si para gerar novas formas de desenvolvimento e de reconstrução de
conhecimento. Pois quando bem aplicada a ludicidade poderá contribuir para a melhoria do
ensino do educando fazendo com que ele seja capaz de relacionar fatos e ideias, construir sua
identidade e autonomia, ter o conhecimento de si e do mundo.
1. INTRODUÇÃO
Diante de tantas formas de se trabalhar a educação, destacamos o uso do lúdico como uma
das peças principais no processo de aprendizagem. O Lúdico é a forma de desenvolver o
conhecimento, unindo a criatividade, através de jogos, músicas, danças, brinquedos e brincadeiras
de forma que a criança aprende a desenvolver a coordenação, a atenção, o equilíbrio, a imaginação
e a memória.
A atividade lúdica muito similar ao brincar tem na educação o compromisso de produzir
prazer e diversão ao aluno, despertando a sua curiosidade, facilitando o seu entendimento,
consequentemente o aprendizado. A educação exige mudanças e o lúdico sem dúvida está inserido
nesse contexto, de modo que faz-se necessário que essa prática, a ludicidade, seja entendida como
educação e não apenas diversão.
Nosso objetivo neste trabalho é mostrar que o lúdico se tornou uma ferramenta pedagógica
fundamental para a aprendizagem e está ligada ao desenvolvimento da criança principalmente na
Educação Infantil.
De acordo com Melo (2011) não é difícil comprovar que se aprende brincando, quando
estamos em contato direto com a Educação Infantil. É neste ambiente de aprendizagem que
percebemos o quanto é eficiente e desafiador o uso de atividades lúdicas como aliadas do
desenvolvimento cognitivo, físico e emocional das crianças. Isso acontece porque as experiências
lúdicas podem transformar a aprendizagem em momentos prazerosos e significativos.
Sendo assim, usamos como justificativa no decorrer deste trabalho o quanto importante é o
lúdico na Educação Infantil como ferramenta facilitadora da aprendizagem, pois inicialmente a
criança aprende a interagir com o adulto e através dos diversos estímulos, descobre o mundo em sua
volta. E concomitantemente ao chegar à escola vai construindo conhecimentos importantes para sua
formação integral, tendo como mediador, seu professor, e na interação com seus colegas,
desenvolve sua identidade e autonomia, importantes para a construção pessoal e social.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O brincar é uma das principais atividades do período da infância, cuja sua natureza e origem
específicas são elementos essenciais para a construção da personalidade e compreensão da criança
na realidade da qual ela se insere.
Como bem ressalta Kishimoto Santos (1997, p. 24):
“Brincando, a criança experimenta, descobre, inventa, aprende e confere habilidades. Além de estimular a
curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da
concentração e atenção.”
De acordo com Vygotsky (2001), a brincadeira é entendida como atividade social da
criança, enfatizando que ela apresenta três características: a imitação, a regra e a imaginação,
presentes em todos os tipos de brincadeiras, podendo ser de faz-de-conta, tradicional ou outra
atividade lúdica.
Os atos de brincar e jogar no processo educacional faz com que o indivíduo seja capaz de
pensar, interpretar, analisar, lhe dando autonomia, concentração e visão crítica sobre diversas
situações, consequentemente ajudando a solucionar um determinado problema e, através desses
atos, a criança desenvolve a iniciativa e a capacidade de enfrentar desafios.
Segundo Oliveira (2002) enquanto a criança brinca o afeto, a motricidade, a linguagem, a
representação, a memória e outras funções cognitivas estão entrelaçadas. O brincar cria condições
de aprendizagens significativas, por exigir da criança formas mais complexas de se relacionar com
o mundo e assim produzir cultura.
A criança ao desfrutar de momentos lúdicos, tais como: brincar, pintar, desenhar, cantar,
subir em árvores, tomar banho de chuva, enfim brincar, ela desfruta com intensidade e significado,
cada momento da infância. Momentos estes fundamentais para um crescimento motor saudável.
Portanto, a ludicidade está envolta de todas as atividades e brincadeiras livres ou
dirigidas, dos jogos e dos brinquedos, do aprender e do conhecer o mundo, de maneira
divertida.
O faz de conta é de fundamental importância na primeira infância, através dele as
crianças reelaboram criativamente situações vividas em seu cotidiano, surgindo assim novas
interpretações de realidade.
O autor Arnais (2012, p. 35) ressalta esse entendimento quando diz:
“Quando a criança brinca com seus brinquedos, no jogo de faz-de-conta, ela explora,
forma ideias sobre as coisas, objetos, pessoas e sobre si. Ao observamos crianças
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brincando, podemos vê-las construindo torres com blocos de armar, conversando com
bonecas, fazendo o papel materno, alimentando, dando banho, dirigindo carros e se
vestindo como adultos.”
A ludicidade é um fator que está muito presente nas Escolas de Educação Infantil. É
inevitável falarmos sobre a educação infantil sem citarmos a ludicidade, pois tanto os jogos
quanto as brincadeiras, são elementos fundamentais para a aprendizagem e desenvolvimento da
mesma.
Trabalhando com o lúdico no processo de aprendizagem dos alunos, se tem um melhor
êxito, pois os alunos se sentem motivados e se tornam mais criativos em suas atividades.
De acordo com Leal (2011, p.08):
“É possível dizer que o lúdico é uma ferramenta pedagógica que os professores podem
utilizar em sala de aula como técnicas metodológicas na aprendizagem, visto que
através da ludicidade os alunos poderão aprender de forma mais prazerosa, concreta
e, consequentemente, mais significativa, culminando um uma educação de qualidade”.
“Ao manifestar a conduta lúdica, a criança demonstra o nível de seus estágios cognitivos e constrói
conhecimentos”.
Assim cabe a ele ter o entendimento e o propósito de que através de uma atividade lúdica é
possível brincando ensinar as crianças. De modo que ele deva estruturar o campo das brincadeiras
na vida das crianças, proporcionando tempo e espaços favoráveis para as crianças brincarem. Como
também disponibilizar objetos, fantasias, brinquedos ou jogos com o intuito de inserir a criança ao
meio cultural, onde ela poderá vivenciar a prática de acordo com a sua realidade fará com que a
criança se relacione com o ambiente escolar de maneira mais natural.
Conforme (CARVALHO, 2005, p.47)
Não existe brincadeira sem criança e vice-versa, a brincadeira quando feita de forma dirigida
ou não, tem suas intencionalidades educativas e pedagógicas. A criança quando brinca acaba dando
pistas ao professor sobre seu mundo fora da escola, auxiliando o educador a desenvolver uma
proposta pedagógica voltada para o seu aluno de forma mais particular.
Infelizmente nos tempos atuais ainda os adultos não veem ou não dão importância a
brincadeira na infância como uma forma de expressar a imaginação.
Para Holtz (1998, p.12):
“…o brincar deve ser valorizado por aqueles envolvidos na educação e na criação das
crianças pequenas, fazendo a escolha dos materiais lúdicos que são reservados no
brincar, cujo objetivo deve ter seu efeito sobre o desenvolvimento da criança. Porque
muitas crianças chegam à escola maternal incapazes de envolver-se no brincar, em
virtude de uma educação passiva que via o brincar como uma atividade barulhenta,
desorganizada e desnecessária.”
3. MATERIAIS E MÉTODOS
inter-relação com a criança, em que ocorre uma de troca de saberes e de afeto mútuo, mostrando a
necessidade que tais educadores se preocupem com a construção do conhecimento da criança e que
estejam abertos a inovações e mudanças.
Dentro do contexto do tema, o embasamento no Referencial Curricular Nacional para
Educação Infantil - RCNEI (1998) e na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) foram
estratégias de entendimento, além dos vídeos assistidos no canal do youtube sobre o tema abordado,
e em especial a entrevista com Tizuko Morchida Kishimoto, Pedagoga, com doutorado e pós-
doutorado em educação, que tem vários livros publicados sobre assuntos relacionados a jogos,
brincadeiras e educação infantil, que defende o Brincar como uma atividade fundamental para o
desenvolvimento da identidade e da autonomia. E, aponta a importância do faz de conta, pois ao
brincar de faz de conta, as crianças buscam imitar, imaginar, representar de uma forma específica
que uma coisa pode ser outra, que um personagem pode ser um objeto.
Também assistimos vários vídeos da professora Michelle no Canal Ênfase Educacional em
que ela fala sobre o desenvolvimento da criança desde a primeira infância até a adolescência
baseada na Teoria de Vygotski, apontando várias questões importantes em rel ação a processo de
ensino aprendizagem e denota a relação do lúdico com as brincadeiras, mas não somente elas,
como também os jogos, esses podendo ser: de conceito, raciocínio, regras. E, a partir do
conceito da ludicidade nas brincadeiras e jogos, a mestre em educação faz uma reflexão da
importância de trazer atividades que façam a criança pensar, a imaginar e a se desenvolver.
SLIDE DE SOCIALIZAÇÃO
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Ao se aprofundar nos pensamentos dos autores citados neste trabalho, foi possível
estabelecer uma relação acerca do tema abordado e entender a sua importância no contexto infantil.
Téoricos como Vygotsky, Piaget e Kishimoto trouxeram contribuições e um olhar reflexivo
e torno da prática do lúdico como ferramenta de aprendizagem mais agradável, significativa e
prazerosa para os educandos.
Vygotsky em seu legado não elaborou especificamente uma teoria pedagógica, no entanto
suas ideias trouxeram diversas contribuições para a educação. Em sua teoria Sociointeracionista ele
utilizou de conceitos básicos como mediação/interação; processos de internalização; níveis de
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Kishimoto reforça que “os jogos de construção são considerados de grande importância por
enriquecer a experiência sensorial, estimular a criatividade e desenvolver as habilidades das
crianças.
Também próxima ao pensamento de Vygotsky ela esclarece que por meio do lúdico o aluno
desperta o desejo do saber, a vontade de participar e a alegria da conquista. Destaca a importância
da atividade lúdica, ser incluída como prática em um planejamento de aula por proporcionar
concentração e favorecer a assimilação dos conteúdos com naturalidade.
Além disso, Kishimoto aponta a necessidade de estruturação adequada nas escolas, com a
criação de espaços como salas de jogos e cantos temáticos que permitam às crianças ter mais
liberdade e possibilidades diferentes nos seus movimentos, bem como investir na atividade de
exploração.
Ao falarmos de Piaget o associamos ao construtivismo, método de ensino mais utilizado nos
planejamentos escolares. Afinal Piaget foi o criador da teoria construtivista, pois era extremamente
contra métodos pedagógicos tradicionais, no qual o ensino é centrado no professor e ele é o
transmissor da cultura. O estudante apenas possui metas trimestrais ou semestrais e seu aprendizado
é verificado por meio de avaliações periódicas. Ele foi um grande defensor de uma educação ativa,
em que a criança é a agente do seu conhecimento e o constrói progressivamente, por meio da
experimentação.
Piaget, também deu a importância ao universo lúdico na infância, afirmando que o
desenvolvimento da criança acontece através do lúdico, pois ela precisa brincar para crescer. No
lúdico a criança se satisfaz, realiza seus desejos e explora o mundo ao seu redor.
Na visão de Piaget a criança só aprende se ela tiver condições de absorver determinado
conteúdo e mesmo tendo condições, a criança só irá se interessar por conteúdos que ainda lhe façam
falta, que ainda não sejam de seu conhecimento.
Segundo Piaget os jogos devem ser usados como prática lúdica essencial e de caráter
construtivo no desenvolvimento cognitivo da criança. Ele aponta três formas básicas de atividade
lúdica que caracterizam a evolução do jogo na criança, de acordo com a fase do desenvolvimento
em que aparecem.
Os Jogos de Exercício Sensório motor - Caracterizam a etapa que vai do nascimento até o
aparecimento da linguagem. Esses exercícios motores consistem na repetição de gestos e
movimentos tais como: o bebê estica e encolhe os braços e pernas, agita mãos e dedos, toca objetos,
produz ruídos e sons, etc.).
Os Jogos Simbólicos - Período compreendido entre os 2 a 6 anos, aqui a tendência lúdica se
manifesta, sob a forma do jogo simbólico (jogo de ficção) em que aflora a imaginação e imitação.
Assim, a criança usa a sua imaginação ao transformar um cabo de vassoura em um cavalo, uma
caixa de fósforos em um carrinho, um caixote passa a ser um caminhão ou trenzinho. Como
também, à medida que a criança brinca de casinha, representando papéis de mamãe, papai e filho,
ou brinca de escola, ela está reproduzindo os papéis do professor e aluno, ou seja, ela está ao
mesmo tempo, criando novas cenas e também imitando situações reais por ela vivenciadas.
Todo esse processo tem a função de fazer com que através da ficção (brincadeira) a criança
exporte a realidade assimilada em seu meio de uma maneira transformada de acordo com os seus
desejos. Ou seja, a criança que brinca de boneca refaz sua própria vida, corrigindo-a a sua maneira,
e revive todos os prazeres e conflitos da compensação de necessidades não satisfeitas, ou da simples
inversão de papéis. Demonstrando ações diversas como autoritarismo, bondade, perseverança,
comodismo, etc).
Jogos de Regras - inicia por volta dos 5 anos, mas se desenvolve principalmente na fase que
vai dos 7 aos 12 anos, predominando durante toda a vida do indivíduo.
Na teoria de Piaget o jogo de regras, é uma conduta lúdica que supõem relações sociais ou
interindividuais. Os jogos de regras são transmitidos socialmente de criança para criança e por
consequência vão aumentando de importância de acordo com o progresso de seu desenvolvimento
social. Para Piaget, o jogo constituiu-se em expressão e condição para o desenvolvimento infantil, já
que as crianças quando jogam assimilam e podem transformar a realidade.
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Eles podem ser de combinações sensório-motoras como corridas, jogos com bolas de gude
ou com bolas, etc ou então intelectuais como jogos de cartas, xadrez em que há competição dos
indivíduos. Nesses jogos há regras que são regulamentadas, como um código caráter eminentemente
social que é transmitido de geração em geração.
Além disso, ao longo dos seus estudos Piaget identificou que a criança passa por quatro
períodos de desenvolvimento: O Sensório-Motor (0 a 2 anos de idade); O Pré-operatório (2 a 7 anos
de idade); O Pré-Operatório Concreto (7 a 11 anos de idade) e Operatório Abstrato (11 anos em
diante). Esses períodos caracterizam-se desde quando a criança começa a administrar seus primeiros
reflexos básicos, passando ao surgimento da linguagem, do desenho, da imitação, do faz de conta,
do jogo simbólico, da fantasia, desenvolvimento das noções de tempo, espaço, causalidade, ordem,
velocidade, números, peso, volume até chegar ao peíodo do início da fase adulta.
Como também atribuiu quatro fatores que auxiliam a criança a passar de um período para o
outro: o amadurecimento; a experiência; a interação social e o equilíbrio.
Destacou que o desenvolvimento da inteligência ocorre por meio de estímulos nos quais a
criança constrói seus esquemas (estruturas mentais) chegando ao seu ponto de equilíbrio.
Ou seja a criança integra sensações e estímulos recebidos do meio, transformando-os e
organizando-os em novas estruturas físicas e psicológicas. Isso quer dizer que ao receber os
estímulos exteriores ela compara com seu esquema mental/cognitivo (a informação que ela já tem
em seu consciente) de modo que ela consegue agir como o meio de forma eficiente.
Teses essas que afloram o conhecimentos de educadores ao elaborarem planos de aulas,
estabelecer e avaliar os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de seus alunos.
5. CONCLUSÃO
Concluímos que o estudo deste trabalho denotou a importância do lúdico como prática
pedagógica na Educação Infantil e suas contribuições relativas ao desenvolvimento da criança, uma
vez que esta pode aprender brincando.
A brincadeira revela-se como um instrumento de extrema relevância para o desenvolvimento
da criança. Sendo uma atividade normal da fase infantil, merece atenção e envolvimento. A infância
é uma fase que marca a vida do individuo e o brincar nunca deve ser deixado de lado, muito pelo
contrário, deve ser estimulado, já que é responsável pelo auxílio nas evoluções psíquicas.
Os estudos de Vygotsky e Piaget contribuíram muito para a construção de conhecimentos
acerca do desenvolvimento infantil e para as noções de brinquedo nesse desenvolvimento,
trabalhando com a noção de que o brincar satisfaz certas necessidades da criança e que essas
necessidades são distintas em cada fase da criança, pois vão mudando no decorrer de sua
maturação.
Nesse sentido, enfatizamos que o segmento da Educação Infantil configura-se como o
primeiro contato da criança com a escola. Nessa fase as crianças vivenciam momentos de
transformações e descobertas ao interagirem com pessoas e coisas do mundo, e assim atribuem
significados para suas experiências e para os fatos que as cercam, á vista disso, o professor
desempenha um papel fundamental no processo de busca pelo conhecimento das crianças, através
de sua metodologia, organização e mediação.
De forma que para que os objetivos sejam alcançados, gestores e educadores devem ter a
visão de que as escolas devem proporcionar salas de aulas e ambientes adequados que favoreçam e
estimulem as crianças a aprender de uma forma prazerosa, valendo-se de brincadeiras que
possibilitem o incentivo ao desenvolvimento da criatividade, da imaginação, de ações que
propiciem o conhecimento do mundo, e as auxilie no processo de aprendizagem.
Com isso, o brincar toma novos contornos, modificando-se, também, para atender às novas
necessidades que vão surgindo no contexto da criança.
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Finalizamos enfatizando que devemos utilizar o lúdico como uma ferramenta importante nas
dificuldades de aprendizagem, pois a criança pode ser trabalhada na individualidade ou em grupos e
ela mesma poderá buscar respostas para suas dúvidas e corrigir o que é de real dificuldade.
Assim, ela passará a se conhecer melhor, criará estratégias para um melhor aprendizado, que
será prazeroso e significativo.
Desse modo, ressaltamos que o uso de atividades lúdicas podem ser o melhor caminho de
interação entre os adultos e as crianças e entre as crianças entre si para gerar novas formas de
desenvolvimento e de reconstrução de conhecimento.
REFERÊNCIAS
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/a-importancia-do-brincar-na-
%20infancia/56099
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/esporte/teoria-de-piaget/%2045255
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1681-8.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=09w8a-u-AUU&t=893s
https://www.youtube.com/watch?v=zU24B2YTnQ8
https://www.youtube.com/watch?v=U6HZ70rh2iM