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Como ensinar matemática ao seu filho

Cristiane Corrêa

Quando a minha filha mais velha começou a cursar a primeira série do ensino fundamental, eu
comecei a me lembrar de um fantasma que me assombrou por muitos anos de minha vida.

Eu sabia que se eu não tomasse providências e rápido, aquele problema só iria crescer e eu
veria minha filha passar pelo mesmo problema que eu passei.

Para isso, eu preciso começar pela minha história. Todos nós sabemos que a educação como
um todo não anda lá essas coisas, e na minha época não foi muito diferente, pelo menos na
questão da matemática.

Tudo ia razoavelmente bem, até a minha segunda série, meus 8 anos, eu tinha uma professora
maravilhosa chamada Eliane, mulher experiente, paciente... Naqueles dois primeiros anos eu
não tive nenhum problema, obtive minhas notas, aprendi a ler mas, o terror apareceria no ano
seguinte.

Na terceira série, eu comecei a enfrentar grandes problemas com a multiplicação e a divisão,


que na verdade são sequencias da soma e da subtração.

Eu simplesmente não conseguia entender todos aqueles cálculos, e esse trauma me


perseguiria por toda a minha vida.

Naquele ano, eu fiquei de recuperação de matemática, foi o primeiro ano de muitos. A culpa
foi da professora? Do sistema de ensino? Minha? Dos meus pais?

Bem, acho que um conjunto de tudo isso. Aqueles primeiros anos foram cruciais para que uma
falácia fosse formada em minha mente, a mentira de que eu não conseguia entender
matemática.

Já se sabe que não existe a “mente para matemática”, se a pessoa tem um nível normal de QI
pode sim aprender matemática. Mas, esse processo exige, creio eu hoje, muito mais esforço
da mãe, ou do tutor para mudar esse quadro mental da criança e essa mudança é fundamental
nos primeiros anos de ensino, que seriam dos 6 aos 9, 10 anos.

Pra resumir, eu fiquei quase todos os anos de recuperação em matemática ( ficava arrasada
vendo minhas amiguinhas de férias, e eu lá presa, naquele Sol de fim-de-ano, nas aulas
tentando recuperar o tempo perdido), o único ano em que não fiquei de recuperação foi no
terceiro ano do ensino médio, que fiz o ensino técnico na ETE de eletrônica, onde depois decidi
fazer engenharia elétrica, o que me levou a tomar pau em todos os cálculos e ter que repetir
essas matérias todos os anos de ensino básico de engenharia.

Eu diria que fui bem corajosa, e consegui obter meu diploma de engenheira depois de muito
esforço e “sofrimento”, porque houve uma deficiência nos primeiros anos na escola.

Minha filha, agora com sete anos começa a mostrar as mesmas dificuldades.... Sim,
exatamente as mesmas, ela chorava, esperneava, não conseguia me concentrar em tarefas.
Uma lição que deveria levar 15 minutos para ser realizada, levava 2 horas, com choros, e
muito, muito desespero dela e meu, pois eu via um filme se repetindo.

Eu decidi tomar as rédeas dessa questão e sem querer saber de quem era a culpa, decidi fazer
parte da solução, e é por isso que estou aqui partilhando com vocês o que eu considero
essencial para que seu filho tome gosto pela matemática e não sofra o que eu sofri!

Eu já colho os frutos aqui em casa com duas medalhistas de matemática e espero do fundo do
meu coração poder fazer parte dessa sua jornada de sucesso.

Mindset
O que é mindset?

Há alguns anos atrás eu entendi o que era isso. Bem, existe um texto bíblico que diz: assim
como pensas, assim és. Essa palavra para mim é realidade, e na verdade é a base para o que
vou explicar sobre mindset.

Vou começar com um exemplo. Creio que você já ouviu falar sobre Michael Phelps, grande
medalhista olímpico de natação. Pois bem, além de todo treino físico, cuidado com
alimentação, Michael Phelps foi treinado para ser o melhor do mundo em sua mente.

Sim! Quando estava fora da piscina, se imaginava fazendo o treino, com desempenho
estupendo e ganhando a medalha. A mente não sabe diferenciar a “realidade” da “
imaginação”.

Ele já na tenra idade já se imaginava um atleta olímpico, ele já se imaginava naquela cena em
que seu pescoço estava até torto de tantas medalhas que carregava. Ele não se imaginava um
derrotado.

Eu acredito que essa é uma das ferramentas mais importantes para ensinarmos nossos filhos
para a vida... Assim como pensas, assim és.

Vou te dar um exemplo bem prático que aconteceu recentemente comigo. Eu fui tirar minha
carteira de motorista, pois mudei de categoria por um problema no meu joelho e tive que
refazer a prova prática com um carro automático.

Pois bem, eu já tinha uma carro automático mas, o meu era diferente daquele que faria a
prova. Eu já usava a ferramenta do mindset então eu já sabia o que tinha que fazer.

Eu tinha que fazer 4 aulas práticas obrigatórias, na primeira eu não filmei o professor, fui só
seguindo e tentei refazer o trajeto em casa... Foi um completo desastre, eu não me lembrava
de nada...

Na próxima aula, eu filmei tudo, que o pare deveria ser respeitado, todos os pontos dentro e
fora do carro que deveria seguir para fazer a balisa. Eu refiz aquela prova mentalmente umas
50 vezes e o resultado foi que no dia da prova, só eu passei.
O cérebro não sabia que eu não estava dentro do carro enquanto me imaginava fazendo a
prova, pois naquele momento eu estava sim dentro do carro. Eu não errei absolutamente
nada, nada naquele dia.

O que eu quero dizer é o seguinte... Seu filho será aquilo que ele acredita ser. E ele acreditar
que ele não consegue aprender matemática, ele não vai conseguir.

Aí, essa questão creio eu, ficar muito com a mãe. Se seu filho chora, esperneia, e você passar a
mão na cabeça dele, ele vai acreditar que é um coitadinho e que a vida é muito injusta com
ele.

Da mesma forma, que se a mãe for uma general, que exige além do esforço da criança, vai
criar uma frustração e gerará na criança também uma crença de que não consegue.

Eu já fiz as duas coisas, e os resultados foram muito ruins. O que dá muito resultado é, mostrar
para a criança que a matemática é um desafio e que ela está apta a vencê-la.

Algo que eu sempre lembro para as meninas aqui em casa é: Meninas, eu me lembro de
quando vocês começaram a andar... Vocês caiam de bumbum no chão e nem choravam, e cair
não as fazia desistir... Vocês persistiam, se segurando no sofá até o dia que deram os primeiros
passinhos.

A questão é, você tem uma força dentro de você que o fará vencer, e que cada erro que você
comete, você está mais próximo do acerto, basta lembrar de Thomas Edson com a invenção da
lâmpada.

Lembre-se o seguinte, qual foi o seu mindset¿ Hoje eu tenho isso muito claro dentro de mim,
por exemplo, na minha criação, na época em que cresci não fui criada para ser uma
empreendedora. Fui criada para ser empregada de alguém, e um empregado não pode errar.
Na escola quem erra na frente dos colegas é “zoado”, fazem chacota... mas, a mente
empreendedora precisa errar, e acredito que esse pensamento é fundamental para ser
incutido na mente das crianças.

Sair da zona de conforto, é ir para o campo do erro, porque aprendizagem não acontece sem o
erro.

Então lembre-se:

Cada erro te leva para mais perto do acerto! Não desista!

De forma bem prática, um bom exercício é fazer com que a criança se imagine fazendo os
exercícios e acertando, se enxergando ne mesa, mostrando toda a atenção e interesse pelo
assunto e quanto esse investimento de dedicação trará bons resultados na vida, pois, se esse
obstáculo é vencido muitos ganhos virão como auto-estima, sensação de vitória, de conquista.

O Ciclo do Sucesso
Esse Ciclo é ensinado por Tony Robins, plaestrando americano muito respeitado no mundo
todo. Vamos colocar esse Ciclo parar trabalhar em favor da matemática...
Potencial – Imagine o seguinte: Seu filho tem potencial para aprender soma e subtração com
seus 7 anos? Se sim, vc irá para o próximo passo:

Ação: Nesse passo você irá ensiná-lo a somar e subtrair, simples não é mesmo?

Resultados: Então você poderá mensurar o quanto ele entendeu e apreendeu do conteúdo,
fazendo as análises contantes dos resultados dos exercícios.

Crenças e Certezas: Após a avaliação, se a criança obteve um bom resultado isso traz a crença
de que ela aprendeu e a certeza que ele pode seguir no caminho para o próximo tópico mas,
se os resultados não foram tão bons isso também pode trazer uma crença e certeza que ele
não é bom de matemática, nesse caso a tendência é cobrar menos da criança, por causa da
crença errada de que ela não é capaz (foi isso que aconteceu comigo, e que acontece com
muitos alunos de cursinho que fogem de matemática, física e química, e que mudam até de
opção de curso porque não dominam matemática).

Você percebe como esse ciclo pode ser muito bom ou muito ruim! O grande segredo está na
Crença e Certeza que a criança tem de si mesma e de suas habilidades.

Trabalhe nisso e você terá um gênio da matemática em casa!

Eu não gosto de matemática

Muito se ouve sobre: Eu não sou de exatas, eu sou de humanas! Sabe na verdade, lá no fundo
ó que é essa frase?

Desculpa! E das bem esfarrapadas!

Normalmente isso acontece porque as crianças, ou até mesmo os pais as comparam. Cada um
tem seu tempo e seu potencial! Isso não acontece por exemplo com a musculação?
Normalmente uns ganham mais massa nas pernas, outros nos braços, porque cada um é um.
Muitas vezes uma pessoa consegue ir muito bem em uma matéria com uma quantidade de por
exemplo 100 exercícios, outra talvez precise de 1000, isso não quer dizer que um é melhor ou
pior que outro.

Em uma viagem por exemplo, você pode gostar de ir de carro, outro prefira avião, e outro
trem, a verdade é que temos o tempo a nosso favor, e quanto antes você e seu filho
descobrirem o que funciona melhor pra ele, melhor.

O professor Pierluigi dizia que os cursinhos na verdade nada mais são que UTI´s de um
“aprendizado” mal realizado.

O jovem quer recuperar em um ano, um aprendizado de doze anos, é uma tarefa quase
impossível mas, quando isso é tratado na tenra idade, isso trará benefícios para a vida, final
aqui não estou querendo que seu filho se torne uma máquina de fazer contas.

Na verdade eu acredito que a matemática é uma assunto capaz de moldar características


morais muito importantes como: coragem, persistência, força, resiliência, humildade, auto-
responsabilidade.

A matemática ajuda a formar a pessoa, o ser! Aqui não quero vir com aquele papinho furado
de vestibular, ENEM, nós queremos formar a pessoa, o homem, a mulher forte amadurecido
que estará apto sim para o vestibular, para o ENEM mas, também para a vida! Afinal nós pais e
mães não somos eternos.
Bem, mas, os espertinhos podem perguntar... Ah mas, eu vou fazer enfermagem, eu não
preciso saber tão bem matemática.

Vou dar um exemplo pessoal aqui, de quão importante a matemática é...

Ano passado, eu dei uma mal jeito na coluna, foi muito terrível, eu sentia como que agulhas
entrando na minha coluna lombar. Fui ao hospital, o médico examinou e me receitou um
remédio muito forte usado para dor. Ok, sem problemas, tomei o remédio na veia, e de
repente meus olhos estavam como se estivessem dando zoom. Naquele momento eu pensei,
eu vou morrer!

Chamei a enfermeira, e expliquei que estava passando muito mal, quando olhei para o soro, vi
que já estava vazio. A enfermeira calculou mal o tempo, o remédio ao invés de ter um
gotejamento seguro, foi esvaziado para minha corrente sanguínea como se estivesse em uma
corrida de rally.

Houve uma falha no cálculo matemático sim! E poderia ter custado a minha vida!

Então lembre seu filho, matemática é vida! É muito importante sim!

Declaração dos Prodígios em Matemática

Haha, agora é a hora de incucar essa verdade na cabeça do seu filho.

As declarações de excelência devem ser repetidas com emoção antes e depois do estudo, são
como âncoras para esse momento.

Então, coloque a mão no coração e declare em voz alta, com o coração:

1. Eu decido que eu sou uma pessoa da matemática e me comprometo 100% em ser


excelente nisso! Sou um prodígio da matemática!
2. Matemática é fácil quando dou um passo após o outro. Tenho meu tempo para
entender e praticar.
3. Eu penso grande. Não apenas acredito que sou um estudando nota 100 como espero
isso!
4. Amo praticar matemática! Cada vez que pratico fico muito, muito melhor!
5. Ser mestre em matemática me abrirá muitas portas no futuro! Me comprometo 100%
com a matemática para receber o pagamento disso!

Quando repetidas todas essas frases diariamente, essas crenças serão como verdades
poderosas no subconsciente das crianças, e as mentiras e falácias não terão vez.

Fale sempre: Você é um prodígio da matemática filho!

Torne o aprendizado divertido


Nós vivemos hoje uma batalha contra videogames, aplicativos, vídeos de brinquedos, na
verdade é tanta porcaria que não dá nem pra listar mas, tudo isso é muito divertido, legal, e
aprender matemática com papel, lápis e borracha pode ser muito chato.
Aí não tem jeito, aqui entra nosso papel de pesquisa, de busca por ferramentas que podem
ajudar muito os alunos a entenderem questões abstratas de forma concreta.

Um dos métodos que eu gosto muito, é o método de Cingapura. O método puxa muito para o
aprendizado do concreto e depois para o abstrato. Mas, lá na frente vamos aprofundar esse
assunto ok¿

Porque a diversão no aprendizado é importante

Porque a diversão trás entusiasmo e o estusiamo é como um combustível para o aprendizado


e pode ser dividido em três elementos: diversão, desafio e conquista (prêmio).

Um exemplo prático. Quando comecei o ano passado o ensino domiciliar, tínhamos as sextas-
feiras nosso Game Nigt, nesse dia nós jogávamos Banco Imobiliário, Scramble e outros jogos
de tabuleiro. Nesses jogos eu pude ver gradativamente a evolução das meninas. Elas não
sabiam nada de dinheiro, alí aprenderam sobre troco, o valor dos imóveis, o poder do aluguel
(tudo no Banco Imobiliário). Os jogos são excepcionais pra isso.

Existem mães que tem um talento nato pra inventar brincadeiras... Mãe, se você tem esse
talento, monte seu material e venda! Porque nem todas são como você... Compartilhe o
conhecimento.

Falando de jogo, me lembro do escritor Robert Kyosaki, que escreveu o famoso livro: Pai
Pobre, Pai Rico e nesse livro se não me engano ele fala sobre um jogo que inventou sobre a
corrida dos ratos e como dava em seus seminários rodadas com os jogos e o quanto as pessoas
a partir do jogo entendiam o conceito de não confiar em aposentadoria, ser um empreendedor
empregado, etc. Portanto, os jogos ensinam! Diversão ensina sim!!!!!!!!!!!!!

Fundação: Entender e praticar

Nesse ponto é que se encontrava o meu erro. Descobri anos depois... Entender e muito
diferente de apreender o conhecimento, e isso só pode se conseguir com o treino.

Um não anda sem o outro, pois só o treino também acarreta a uma falha na questão de se
automatizar o conhecimento, como se fosse um copiar e colar.

A criança deve entender e praticar, progressivamente e respeitando o tempo da criança. Por


exemplo, existem crianças que apresentam mais facilidade, então ela pode ir mais rápido, já
outra criança pode demandar mais tempo para que um tópico seja aprendido e depois
praticado. Aqui tudo depende da criança! Eu mesma passei por isso aqui em casa, uma filha é
diferente da outra e isso não quer dizer que uma tem que ter performance melhor ou pior que
a outra, na verdade elas são diferentes.

Na questão do ensino familiar agente percebe isso de forma muito clara, para um filho, a
escala cuisinare pode funcionar muito bem, já para o outro funciona melhor com o Singapoure
Math, por isso é de suma importância testar os materiais e verificar o que melhor funciona
para cada filho!

Escala Cuisinare por exemplo, a caçula aqui de casa gosta muito, já a mais velha detesta...
Então tudo é o caso de testar e avaliar e sempre analisar: Se você sente que está empurrando
um tremilhão ladeira acima, é porque existe um problema, então, mude!
Só pra reforçar, o assunto deve ser estressado na mente da criança! Aqui não há a questão do
conteúdismo, aqui nós queremos que nossos filhos aprendam, aprendam pra valer.

Então quando ele encontrar alguma dificuldade, nós devemos ensinar a questão da lógica, o
porque do cálculo ser assim e depois vem o treino.

Aconteceu algo muito interessante um tempo atrás. Eu recebi uma mensagem de uma amiga
querida sobre esse assunto, ela queria explicar de forma lógica, o porque em uma divisão
quando o dividendo era menor que o divisor devemos colocar a vírgula, ela queria indicação de
algum material que explicasse.

Imediatamente eu entendi o dilema e procurei um vídeo no Youtube e encontrei... Quando


refleti sobre isso, percebi que eu mesma não sabia o porque! Passei o vídeo pra ela e pronto,
agora os meninos saberiam o motivo, minha amiga e eu também.

Com a internet creio que tudo isso ficou muito mais fácil, existem explicações fantásticas mas,
cuidado existem muitas explicações ruins por aí.

Nesse passo também é de extrema importância que a criança receba muitos elogios pelo
esforço. Quando digo muitos, são muitos mesmo! Não economize no banco dos elogios. Se
você mesma não foi uma criança que recebeu muitos elogios, procure fazer o contrário, faça
muitos elogios.

O elogio é como uma bazuca para o aprendizado, ele é um dínamo pois reforça a capacidade
da criança. Não estou dizendo aqui, que seu elogio tem que ser falso, de forma alguma, mas,
se você percebe que a criança está se esforçando mesmo que os resultados ainda não
aparecem, ela merece muitos elogios mas, também, se você nota má vontade e preguiça, não
adianta mentir... Algo que tenho feito nesses casos é: reforçar os pontos positivos, e objetivos
alcançados em outras matérias e mostro que espero mais delas e que elas são capazes de
entregar mais do que estão entregando. Funciona!

Seja o coach do seu filho


Coach é uma palavra da moda mas, nada mais é que ser um treinador. O que é um treinador¿

Treinador é aquela pessoa que ensina, e que fica junto. Dá apoio e bronca também. Cada
coach tem um perfil, isto é, cada mãe e pai tem um perfil.

O ideal é ter a sabedoria de casar seu jeito com o do seu filho e isso trará muitos benefícios
para a vida acadêmica do seu filho.

A palavra que me vem a mente quando penso nisso é: ao lado!

Quando minha filha mais velha começou a aprender sobre tabuada, eu em minha falta de tato,
ficava cobrando oralmente a tabuada como se fosse um general. Isso gerava um stress tão
grande em minha filha que ela chorava, e com razão.

Não precisa ser assim! Da mesma forma, que deixar a criança a própria vontade, é como
deixar um barco a deriva sem direção.

Então, enquanto o autodidatismo é formado, nós mães, precisamos ficar ao lado! Só pra dar
aquele apoio moral sabe¿
Eu percebi, que quando minhas filhas ficavam fazendo a tarefa de matemática sozinhas, sem
que eu estivesse ao lado, fazendo minhas coisas mas, ao lado delas, as coisas não
funcionavam. Elas precisam que eu esteja lá, e muitas vezes está difícil, e uma lagrima rola do
rosto mas, eu estou lá pra dar uma palavra de apoio.

Então ser coach do seu filho, resumidamente é: estar ao lado, estudar qual material é melhor
pra ele, testar os materiais, livros, aulas, explicar a lógica por tras das regras da matemática ( e
para isso a mãe tem que usar os recursos necessários), cobrar sem estressar e elogiar de
coração.

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