Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aula 05
ATOS ADMINISTRATIVO
Sumário:
CONCEITOS PRELIMINARES: ....................................................................................................................................... 1
ATOS ADMINISTRATIVOS: ........................................................................................................................................... 2
Perfeição, Validade e Eficácia do Ato Administrativo ................................................................................................... 2
Elementos ou Requisitos ................................................................................................................................................. 3
Sujeito (Competência) ................................................................................................................................................ 3
Objeto (Conteúdo) ...................................................................................................................................................... 4
Forma .......................................................................................................................................................................... 5
Finalidade ................................................................................................................................................................... 5
Motivo......................................................................................................................................................................... 6
CONCEITOS PRELIMINARES:
1
Disponível em: http://www.marinela.ma/wp-
content/uploads/2015/11/CADERNODEAULAINTENSIVOIAULA09ATOSI.pdf
Página 1 de 6
DIREITO ADMINISTRATIVO
Prof. Mário Amaral Neto - @marioamaralneto
Curso preparatório exitus
ATOS ADMINISTRATIVOS:
• Ato Administrativo: é espécie de ato jurídico, sendo que ambos são possuem
elementos comuns como: sujeito, objeto e forma. No entanto, a diferença entre eles é
justamente que nos atos administrativos o sujeito é o administrador público e o objeto a
ser buscado é o interesse público. Assim, pode-se dizer que ato administrativo é a
declaração do Estado que produz efeitos jurídicos, na forma da lei, sob o regime de
direito público e sujeito a controle do Poder Judiciário.
• Segundo Celso Antônio Bandeira de Melo “Declaração do Estado (ou de que lhe faça
às vezes – como por exemplo, um concessionário de serviço público), no exercício de
prerrogativas públicas, manifestada mediante providências jurídica complementares da
lei, a título de lhe dar cumprimento, e sujeitas a controle de legitimidade por órgão
jurisdicional3”.
2
Parte da doutrina critica a inclusão dos atos políticos como atos da administração, pois entendem que os atos políticos
possuem regramento próprio e não são regidos Direito Administrativo e, ainda, discorrem que esses atos são praticados
no âmbito da função política e não no âmbito da função administrativa.
3
BANDEIRA DE MELLO, Celso Antonio. Curso de Direito Administrativo. 15ª ed., São Paulo, Malheiros, 2002.
Página 2 de 6
DIREITO ADMINISTRATIVO
Prof. Mário Amaral Neto - @marioamaralneto
Curso preparatório exitus
Elementos ou Requisitos
Sujeito (Competência)
4
Quando nos deparamos com a expressão ato administrativo perfeito ou ato jurídico perfeito, devemos nos lembrar que perfeito é o particípio do
verbo perfazer que significa acabar de fazer, concluir, findar. Dessa forma, quando estamos dizendo que o ato administrativo é perfeito estamos
dizendo nada mais nada menos que é o ato jurídico concluído, findo, terminado, acabado, que completou todo seu ciclo de formação.
5
BANDEIRA DE MELLO, Celso Antonio. Curso de Direito Administrativo. 15ª ed., São Paulo, Malheiros, 2002. p.
354.
6
BANDEIRA DE MELLO, Celso Antonio. Curso de Direito Administrativo. 15ª ed., São Paulo, Malheiros, 2002. p.
354.
7
BANDEIRA DE MELLO, Celso Antonio. Curso de Direito Administrativo. 15ª ed., São Paulo, Malheiros, 2002. p.
355.
Página 3 de 6
DIREITO ADMINISTRATIVO
Prof. Mário Amaral Neto - @marioamaralneto
Curso preparatório exitus
o Pode ser delegada ou avocada desde que não seja competência de caráter
exclusivo e exista previsão legal para tanto.
Objeto (Conteúdo)
o Objeto (Conteúdo): efeito jurídico imediato produzido pelo ato, isto é, quando
em decorrência desse ato nasce, extingue-se e transforme-se um determinado
direito.
o Na Lei n. 4.717/65 (Ação Popular), em seu artigo 2º, Parágrafo Único,
Alínea “c”, dispõe que: “a ilegalidade do objeto ocorre quando o
resultado do ato importa em violação de lei, regulamento ou outro ato
normativo”.
8
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 24a ed., Rio de Janeiro: Lumen Juris.
2011.
9
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 24a ed., Rio de Janeiro: Lumen Juris.
2011
10
MEIRELES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 25ª ed., atualizada por Eurico de Andrade Azevedo,
Délcio Balestero Aleixo e José Emmanuel Bulle Filho. São Paulo: Editora Malheiros: 2000.
Página 4 de 6
DIREITO ADMINISTRATIVO
Prof. Mário Amaral Neto - @marioamaralneto
Curso preparatório exitus
Forma
Finalidade
Página 5 de 6
DIREITO ADMINISTRATIVO
Prof. Mário Amaral Neto - @marioamaralneto
Curso preparatório exitus
Motivo
o Motivo: são os pressupostos que fundamentam o ato (aquilo que desencadeou o
ato), ou seja, são os fundamentos fáticos e de direito que determinam a
realização do ato.
o José dos Santos Carvalho Filho faz uma crítica ao referido dispositivo
e assevera o seguinte: “o vício pode ocorrer de três modos, muito embora
a Lei n. 4.717/65 só se refira a inexistência de motivos (art. 2º, parágrafo
único, “d”): 1º) inexistência de fundamento para o ato; 2º) fundamento
falso, vale dizer, incompatível com a verdade real; 3º) fundamento
desconexo com o objetivo pretendido pela Administração11.”
Obs.: Cabe ressaltar que basta o objeto ou a motivo do ato serem discricionários que o
ato logicamente passa a ser discricionário.
11
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 24a ed., Rio de Janeiro: Lumen Juris.
2011.
Página 6 de 6