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DESIGNER DE

SOBRANCELHAS
DESIGNER DE SOBRANCELHAS

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 3

1- TIPOS DE SOBRANCELHAS 4

2- APRESENTAÇÃO HIGIENE PESSOAL 12

3- AUTOCLAVE 32

4- POSTURA E ÉTICA PROFISSIONAL 42

5- ATENDIMENTO AO CLIENTE 46

REFERÊNCIAS

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INTRODUÇÃO

Prezado aluno (a), o curso apresenta conteúdo básico e introdutório sobre designer
de sobrancelhas.

As sobrancelhas interagem com os olhos para definir como se percebe a emoção de


uma pessoa. Sua grossura determina a intensidade da sua expressão. E isso é
possível graças ao uso de técnicas modernas e apuradas na execução do trabalho
de um design de sobrancelha.

O Design de Sobrancelhas usa uma técnica inovadora que mescla métrica e


proporção do rosto, com a utilização de um medidor específico para delinear os
contornos da sobrancelha. Esse medidor consegue apresentar um resultado com
precisão das medidas da face para calcular o modelo ideal de sobrancelha para
cada rosto.

A finalidade de um Design de Sobrancelhas é embelezar, transformar e corrigir o


que está imperfeito, deixando assim seu rosto mais bonito e harmonioso. A
sobrancelha é considerada a moldura de um rosto.

Esse tratamento estético facial é indicado para aquelas pessoas que nunca
retiraram, para pessoas com o formato das sobrancelhas errado ou feio, e para
aquelas que querem apenas mantê-las bonitas e harmoniosas. A procura masculina
por este serviço também é muito grande, viu? Porque eles já descobriram que um
"olhar 43" abre muitas portas! E todo mundo quer causar um boa impressão não é
mesmo?

Mas vale lembrar que, a moldagem da sobrancelha não é um trabalho tão simples e
deve ser feito de maneira adequada, segura e acompanhando o visagismo do seu
rosto. Isso é que vai garantir um bom resultado.

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1- TIPOS DE SOBRANCELHAS

Você sabia que devemos levar em conta o formato do nosso rosto para escolher a
forma da nossa sobrancelha? Pois é, cada formato de sobrancelha pode expressar
uma personalidade diferente e ajudar a minimizar os nossos defeitinhos que mais
incomodam como bochechas saltadas, faces muito alongadas e até o tamanho da
testa. Mas, para isso é preciso da ajuda de um bom profissional, de preferência um
que entenda sobre Visagismo, que veremos adiante. Procure por um Designer de
Sobrancelhas e nunca se atreva a fazer isso em casa sozinha (cuidado com os
buracos), a não ser que você tenha muita técnica.

As sobrancelhas são a moldura do rosto. Para não errar, elas devem sempre
começar diretamente na linha da parte de fora da base do nariz e terminar num
ângulo de 45 graus em relação à parte inferior do nariz e do canto dos olhos.

Tipos de sobrancelhas:

De acordo com a figura de cada rosto, tente identificar qual a sobrancelha melhor
para você e veja a explicação da direita para a esquerda:

1.Rosto oval: por ser o mais harmonioso de todos os rostos, ele combina com todos
os tipos de sobrancelhas. Mas uma sobrancelha angulada com os fios arqueados é
a mais indicada;

2.Rosto redondo: para disfarçar a largura do rosto, opte por um formato de


sobrancelhas que seja bem arqueada e com as pontas finas;

3.Rosto longo: para amenizar o efeito muito comprido, use uma sobrancelha mais
reta para quebrar a linha que vai da testa até o queixo;

4.Rosto quadrado: esse formato de rosto tem o maxilar bem definido, de tamanho
proporcional ao da testa. Uma sobrancelha que seja levemente arqueada e densa
vai suavizar o problema;

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5.Rosto triângulo invertico ou coração: como esse tipo de rosto tem o queixo bem
pontudo e a testa mais larga, uma sobrancelha um pouco arredondada e angulada
vai ajudar a equilibrar as formas de cima e de baixo da face;

6.Rosto diamante: com as têmporas mais marcadas e a testa mais fina, esse rosto
pede sobrancelhas que sejam bem arqueadas e arredondadas.

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Por fim, as sobrancelhas devem estar em sintonia com a disposição dos olhos:
quem tem os olhos pequenos deve manter a parte de baixo sempre limpa; para
olhos grandes, sobrancelhas mais grossas e fortes; olhos muito juntos, o ideal é
sempre preservar os cantos internos limpos; olhos separados, a dica é dar uma
forma mais reta possível às sobrancelhas, sem arqueá-las ou curvá-las.

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Visagismo

Você já deve ter ouvido falar sobre esse assunto. Se ainda não ouviu, fique
tranquila: você não é a única!

Apesar de ter sido criada na década de 30 pelo maquiador e cabeleireiro francês


Fernand Aubry, essa técnica começou a se expandir somente em 2002, quando o
artista plástico Philip Hallawell lançou o livro ―Visagismo: Harmonia e Estética‖.

Na era da internet, as informações se disseminam rapidamente, e o visagismo é o


assunto da vez. Entenda melhor!

Afinal, o que é visagismo?

O visagismo é a arte da criação de uma imagem pessoal personalizada. A palavra


é a tradução de visagisme, derivada de visage, cujo significado em francês é ―rosto‖.
Basicamente, visagismo trata da harmonização das suas características pessoais
para realçar ainda mais a sua beleza interior e exterior.

O visagismo nos tempos atuais

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Hoje, o conceito é bastante difundido pelo autor Claude Juillard, sendo ele o primeiro
a criar uma metodologia baseada na análise do comportamento e nas características
físicas de uma pessoa.

Porém, de acordo com o artista plástico anglo-brasileiro Philip Hallawell, principal


nome do visagismo no Brasil, essa percepção sobre o que é visagismo se limita ao
estado de uma pessoa, e não abrange o que ela é.

O visagismo não se restringe a uma análise estética. Ele também analisa o que é
funcional para uma personalidade e tipo físico.

Principais técnicas do visagismo

Muito além da estética, o visagismo analisa sua personalidade conjugada às suas


características mais marcantes, principalmente no que condiz ao rosto, seu ―cartão
de visita!‖.

Personalidade do indivíduo

Autor do livro ―Visagismo: harmonia e estética‖, Philip Hallawell se baseou nos


arquétipos de personalidade definidos pelo psicanalista Carl Jung para

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definir temperamentos de beleza. São quatro tipos: a sanguínea, a colérica,


a fleumática e a melancólica:

 Sanguínea: se caracteriza pela energia e por ser extrovertida. Essas pessoas


gostam de estar no centro das atenções e são inquietas, curiosas e amam
novidades;
 Colérica: marcada pela atitude. Poderosas e passionais, as pessoas com
esse tipo de beleza se saem bem como líderes, especialmente por serem tão
independentes e expressarem tanta força;
 Fleumática: se caracteriza pela serenidade e espiritualidade. Acolhedoras e
diplomáticas, essas pessoas tendem a não incomodar os demais. Ficam
satisfeitos com pouco;
 Melancólica: é elegante, sofisticada e sensível. Quietas e introvertidas, são
prestativas e meigas, tendendo ao perfeccionismo.

Formatos de rosto

Além de considerar a personalidade, o visagismo também faz um exame rigoroso


sobre o tipo de rosto do indivíduo — por vezes, em um visagismo mais superficial,
somente essa característica é levada em conta. São eles:

 Oval

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 Redondo;
 Quadrado;
 Retangular;
 Hexagonal de lateral reta;
 Hexagonal de base reta;
 Triangular;
 Triangular invertido e
 Losangular.

Cuidados personalizados para cada tipo de beleza

Assim como a identidade visual de uma organização, precisamos encontrar


expressões estéticas que harmonizem com a nossa personalidade.

É fundamental saber o seu tipo de beleza para a escolha de um corte, cor ou estilo
de cabelo. Um bom profissional visagista identificará a sua beleza e adaptará a cor e
o corte do cabelo, a maquiagem e até o formato da sobrancelha para equilibrar o
conjunto das suas características.

Essa análise também é fundamental na hora de fazer o design das sobrancelhas. O


profissional que utiliza essa técnica consegue valorizar os pontos fortes da
personalidade e também do estilo da pessoa.

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Por isso, busque por um designer de sobrancelhas e sempre converse com o seu
cabeleireiro ou maquiador no momento de fazer aquela mudança de visual.

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2- APRESENTAÇÃO HIGIENE PESSOAL

Esterilizar a pinça

Justifica-se a relevância deste tema, pois nos últimos anos o Centro de Vigilância
Sanitária de São Paulo tem sido frequentemente consultado, a respeito dos riscos
de transmissão de agentes infecciosos, nos estabelecimentos de embelezamento.
Conhecer possibilidades e riscos de transmissões de doenças, noções de higiene,
de processos, desinfecção de utensílios e instrumentos e o cuidado no uso de
determinados produtos são fundamental na prestação desse tipo de serviço, com
qualidade. (Código Sanitário Estadual – Lei n. 10.083/98. Decreto n. 20.931, de
11/01/1932.), que veremos adiante.
O risco mais preocupante nos estabelecimentos de embelezamentos é a
possibilidade de se contrair doenças infecciosas, como: a AIDS, Hepatite B e
Hepatite C. Além disso, o risco de se adquirir dermatoses ocupacionais como as
dermatites de contato, alergias, infecções.Procedimentos de higienização, limpeza e
esterilização utilizados na área de embelezamento, que são consideradas de
interesse da saúde, pois podem representar um risco, se boas práticas não forem
adotadas.
Os profissionais devem adotar como hábito e seguir as recomendações de
higiene e cuidados, que deverá ser feita e utilizada antes e depois de atender cada
cliente e sempre que houver necessidade, como lavar as mãos, fazer uso de EPI’s
(Equipamentos de Proteção Individual- luvas, touca, máscara, jalecos...), limpeza e
desinfecção da bancada, bandejas de inox, ter a quantidade adequada dos
instrumentos e materiais de trabalho para ter a rotatividade de limpeza e
esterilização correta.
No caso do design de sobrancelhas ou depilação a pinça utilizada deve ser
descartável ou esterilizada. "Existem muitas peles sensíveis e/ou pelos e bulbos
muito grossos, que com a retirada dos mesmos, há um leve sangramento ou
secreção" conta Gabriela Noqueli. A esterilização refere-se ao método capaz de
eliminar todos os microrganismos (patogênicos e esporos), devem ser feitas
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mediante processos químicos, com produtos desinfetantes como o álcool 70,


germicidas e em seguida processo físico como a autoclave, considerada a mais
eficaz, para isso existe um envelope próprio onde a pinça é colocada,
sendo também descartável.

Fique sempre atenta a esses cuidados de higiene, pois cuidar da beleza também é
deixar a saúde e autoestima em dia!

O Designer de sobrancelhas necessita respeitar as normas estabelecidas pela


Vigilância Sanitária, pois utiliza pinças em várias pessoas que o procuram.

Para tanto, é importante destacar a PORTARIA Nº 2616, DE 12 DE MAIO DE 1998

O Ministro do Estado da Saúde interino, no uso das atribuições que lhe confere
o artigo 87, inciso II da Constituição, e

Considerando as determinações da Lei nº 9431 de 6 de janeiro de 1997, que


dispõe sobre a obrigatoriedade da manutenção pelos hospitais do país, de Programa
de Controle de Infecções Hospitalares.

Considerando que as infecções Hospitalares constituem risco significativo à


saúde dos usuários dos hospitais, e sua prevenção e controle envolvem medidas de
qualificação de assistência hospitalar, da vigilância sanitária e outras, tomadas no
âmbito do Estado, do Município e de cada hospital, atinentes a seu funcionamento;

Considerando que o capítulo I artigo V e inciso III da lei nº 8080 de 19 de


setembro de 1990 estabelece como objetivo e atribuição do Sistema Único de Saúde
(SUS), "a assistência as pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e
recuperação da Saúde com a realização integrada das ações assistenciais e das
atividades preventivas".

Considerando que no exercício da atividade fiscalizadora os órgãos estaduais


de saúde deverão observar, entre outros requisitos e condições, a adoção, pela
instituição prestadora de serviços, de meio de proteção capazes de evitar efeitos
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nocivos à saúde dos agentes, clientes, pacientes e dos circunstantes, (Decreto nº 77


052 de 19/01/1976, artigo 2º, inciso IV);

Considerando os avanços técnicos-científicos os resultados do Estudo


Brasileiro da Magnitude das Infecções Hospitalares, Avaliação da Qualidade das
Ações de Controle de Infecção Hospitalar o reconhecimento mundial destas ações
como as que implementam a melhoria da qualidade da assistência a saúde,
reduzem esforços, problemas, complicações e recursos;

Considerando a necessidade de informações e instrução oficialmente


constituída para respaldar a formação técnico/profissional, resolve:

Art. 1º Expedir na forma dos anexos I, II, III, IV e V, diretrizes e normas para
prevenção e o controle das infecções hospitalares.

Art. 2º As ações mínimas necessárias, a serem desenvolvidas, deliberada e


sistematicamente, com vistas a redução máxima possível da incidência e da
gravidade das infecções dos hospitais, compõe o Programa de Controle de
Infecções Hospitalares.

Art. 3º A Secretaria de Política de Saúde, do Ministério da Saúde, prestará


cooperação técnica as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, a fim de
orientá-las sobre o exato cumprimento, interpretação das normas aprovadas por
esta Portaria.

Art. 4º As Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde poderão adequar as


normas conforme prevê a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.

Art. 5º A inobservância ou o descumprimento das normas aprovadas por esta


Portaria sujeitará o infrator ao processo e as penalidades previstas na Lei nº 6437 de
20 de agosto de 1977, ou, outra que a substitua, com encaminhamento dos casos
ou ocorrências ao Ministério Público e órgãos de defesa do consumidor para
aplicação da legislação pertinente (lei nº 8078/90 ou outra que a substitua).

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Art. 6º Este regulamento deve ser adotado em todo o território nacional, pelas
pessoas jurídicas e físicas, de direito público e privado envolvidas nas atividades
hospitalares de assistência a saúde.

Art. 7º Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 8º Fica revogada a Portaria nº 930, de 27/08/92.

BARJAS NEGRI

Programa de Controle de Infecção Hospitalar

ANEXOS I

ORGANIZAÇÃO

1. 0 Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH) é um conjunto de


ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente, com vistas à redução máxima
possível da incidência e da gravidade das infecções hospitalares.

2. Para a adequada execução do PCIH os hospitais deverão constituir


Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), órgão de assessoria à
autoridade máxima da instituição e de execução das ações de controle de infecção
hospitalar.

2.1 A CCIH deverá ser composta por profissionais da área de saúde, de nível
superior, formalmente designados.

2.2 Os membros da CCIH serão de dois tipos: consultores e executores.

2.2.1 0 presidente ou coordenador da CCIH será qualquer um dos membros da


mesma, indicado pela direção do hospital.

2.3 Os membros consultores serão representantes, dos seguintes serviços:

2.3.1 - serviço médico;

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2.3 2 - serviço de enfermagem;

2.3.3 - serviço de farmácia;

2.3.4 - laboratório de microbiologia;

2.3.5 - administração.

2.4. Os hospitais com número de leitos igual ou inferior a 70 (setenta) atendem


os números 2.3.1 e 2.3.2.

2.5. Os membros executores da CCIH representam o Serviço de Controle de


Infecção Hospitalar e, portanto, são encarregados da execução das ações
programadas de controle de infecção hospitalar;

2.5.1 - Os membros executores serão, no mínimo, 2 (dois) técnicos de nível


superior da área de saúde para cada 200 (duzentos) leitos ou fração deste número
com carga horária diária, mínima, de 6 (seis) horas para o enfermeiro e 4 (quatro)
horas para os demais profissionais.

2.5.1.1 - Um dos membros executores deve ser, preferencialmente, um


enfermeiro.

2.5.1.2 - A carga horária diária, dos membros executores, deverá ser calculada
na base da proporcionalidade de leitos indicado no número 2.5.1

2.5.1.3 - Nos hospitais com leitos destinados a pacientes críticos, a CCIH


deverá ser acrescida de outros profissionais de nível superior da área de saúde. Os
membros executores terão acrescidas 2 (duas) horas semanais de trabalho para
cada 10 (dez) leitos ou fração;

2.5.1.3. 1 Para fins desta Portaria, consideram-se pacientes críticos:

2.5.1.3.1.1 pacientes de terapia intensiva (adulto, pediátrico, e neonatal);

2.5.1.3.1.2 pacientes de berçário de alto risco;

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2.5.1.3.1.3 pacientes queimados;

2.5.1.3.1.4 pacientes submetidos a transplantes de órgãos;

2.5.1.3.1.5 pacientes hemato-oncológicos;

2.5.1.3.1.6 pacientes com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.

2.5.1.4 - Admite-se, no caso do número 2.5.1.3., o aumento do número de


profissionais executores na CCIH, ou a relativa adequação de carga horária de
trabalho da equipe original expressa no número 2.5. 1;

2.5.1.5 - Em hospitais com regime exclusivo de internação tipo paciente -dia,


deve-se atender aos números 2.1, 2.2 e 23, e com relação ao número 2.5.1, a carga
de trabalho dos profissionais será de 2 (duas) horas diárias para o enfermeiro e 1
hora para os demais profissionais, independente do número de leitos da instituição.

2.5.1.6.- Os hospitais poderão consorciar-se no sentido da utilização recíproca


de recursos técnicos, materiais e humanos, com vistas à implantação e manutenção
do Programa de Controle da Infecção Hospitalar.

2.5.1.7 - os hospitais consorciados deverão constituir CCIH própria, conforme


os números 2 e 2.1, com relação aos membros consultores, e prover todos os
recursos necessários à sua atuação.

2.5.1.8 - O consórcio deve ser formalizado entre os hospitais componentes. Os


membros executores, no consórcio, devem atender aos números 2.5.1, 2.5.1.1,
2.5.1.2, 2.5.1.3 e 2.5.1.4.

COMPETÊNCIAS

3. A CCIH do hospital deverá:

3.1 Elaborar, implementar, manter e avaliar programa de controle de infecção


hospitalar, adequado às características e necessidades da instituição,
contemplando, no mínimo, ações relativas a:

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3.1.1. implantação de um Sistema de Vigjlância Epidemiológica das Infecções


Hospitalares, de acordo com o Anexo III,

3.1.2 - adequação, implementação e supervisão das normas e rotinas técnico-


operacionais, visando à prevenção e controle das infecções hospitalares;

3.1.3 - capacitação do quadro de funcionários e profissionais da instituição, no


que diz respeito à prevenção e controle das infecções hospitalares;

3.1.4 - uso racional de antimicrobianos, germicidas e materiais médico-


hospitalares;

3.2 avaliar, periódica e sistematicamente, as informações providas pelo


Sistema de Vigilância Epidemiológica das infecções hospitalares e aprovar as
medidas de controle propostas pelos membros executores da CCIH;

3.3 realizar investigação epidemiológica de casos e surtos, sempre que


indicado, e implantar medidas imediatas de controle;

3.4. elaborar e divulgar, regularmente, relatórios e comunicar, periodicamente,


à autoridade máxima de instituição e às chefias de todos os setores do hospital a
situação do controle das infecções hospitalares, promovendo seu amplo debate na
comunidade hospitalar,

3.5 elaborar, implementar e supervisionar a aplicação de normas e rotinas


técnico-operacionais, visando limitar a disseminação de agentes presentes nas
infecções em curso no hospital, por meio de medidas de precaução e de isolamento;

3.6. adequar, implementar e supervisionar a aplicação de normas e rotinas


técnico-operacionais, visando à prevenção e ao tratamento das infecções
hospitalares;

3.7.definir, em cooperação com a Comissão de Farmácia e Terapêutica,


política de utilização de antimicrobianos, germicidas e materiais médico-hospitalares
para a instituição;

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3.8.cooperar com o setor de treinamento ou responsabilizar-se pelo


treinamento, com vistas a obter capacitação adequada do quadro de funcionários e
profissionais, no que diz respeito ao controle das infecções hospitalares;

3.9 elaborar regimento interno para a Comissão de Controle de Infecção


Hospitalar;

3.10. cooperar com a ação do órgão de gestão do SUS, bem como fornecer,
prontamente, as informações epidemiológicas solicitadas pelas autoridades
competentes;

3.11. notificar, na ausência de um núcleo de epidemiologia, ao organismo de


gestão do SUS, os casos diagnosticados ou suspeitos de outras doenças sob
Vigilância epidemiológica (notificação compulsória), atendidos em qualquer dos
serviços ou unidades do hospital, e atuar cooperativamente com os serviços de
saúde coletiva;

3.12. notificar ao Serviço de Vigilância Epidemiológica e Sanitária do


organismo de gestão do SUS, os casos e surtos diagnosticados ou suspeitos de
infecções associadas à utilização de insumos e/ou produtos industrializados.

4. Caberá à autoridade máxima da instituição:

4.1 - constituir formalmente a CCIH;

4.2 - nomear os componentes da CCIH por meio de ato próprio;

4.3 - propiciar a infra-estrutura necessária à correta operacionalização da


CCIH;

4.4 - aprovar e fazer respeitar o regimento interno da CCIH

4.5 - garantir a participação do Presidente da CCIH nos órgãos colegiados


deliberativos e formuladores de política da instituição, como, por exemplo, os
conselhos técnicos, independente da natureza da entidade mantenedora da
instituição de saúde;
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DESIGNER DE SOBRANCELHAS

4.6. garantir o cumprimento das recomendações formuladas pela Coordenação


Municipal/Distrital de Controle de Infecção Hospitalar;

4.7 informar o órgão oficial municipal ou estadual quanto à composição da


CCIH, e às alterações que venham a ocorrer;

4.8 fomentar a educação e o treinamento de todo o pessoal hospitalar.

5. À Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar, do Ministério da Saúde,


compete:

1. definir diretrizes de ações de controle de infecção hospitalar;

2. apoiar a descentralização das ações de prevenção e controle de infecção


hospitalar;

3. coordenar as ações nacionais de prevenção e controle de infecção


hospitalar;

4. estabelecer normas gerais para a prevenção e controle das infecções


hospitalares;

5.5 estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle de infecção


hospitalar,

5.6 promover a articulação com órgãos formadores, com vistas à difusão do


conteúdo de conhecimentos do controle de infecção hospitalar,

5.7 cooperar com a capacitação dos profissionais de saúde para o controle de


infecção hospitalar,

5.8 identificar serviços municipais, estaduais e hospitalares para o


estabelecimento de padrões técnicos de referência nacional;

5.9 prestar cooperação técnica, política e financeira aos Estados e aos


Municípios, para aperfeiçoamento da sua atuação em prevenção e controle de
infecção hospitalar;
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DESIGNER DE SOBRANCELHAS

5.10 acompanhar e avaliar as ações implementadas, respeitadas as


competências estaduais/distrital e municipais de atuação, na prevenção e controle
das infecções hospitalares;

5.11estabelecer sistema nacional de informações sobre infecção hospitalar na


área de Vigilância Epidemiológica;

5.12 estabelecer sistema de avaliação e divulgação nacional dos indicadores


da magnitude e gravidade das infecções hospitalares e da qualidade das ações de
seu controle;

5.13 planejar ações estratégicas em cooperação técnica com os Estados,


Distrito Federal e os Municípios;

5.14 acompanhar, avaliar e divulgar os indicadores epidemiológicos de


infecção hospitalar.

6. Às Coordenações Estaduais e Distrital de Controle de Infecção Hospitalar,


compete:

6.1 definir diretrizes de ação estadual/distrital, baseadas na política nacional de


controle de infecção hospitalar;

6.2 estabelecer normas, em caráter suplementar, para a prevenção e controle


de infecção hospitalar;

6.3 descentralizar as ações de prevenção e controle de infecção hospitalar dos


Municípios;

6.4 prestar apoio técnico, financeiro e político aos municípios, executando,


supletivamente, ações e serviços de saúde, caso necessário;

6.5 coordenar, acompanhar, controlar e avaliar as ações de prevenção e


controle de infecção hospitalar do Estado e Distrito Federal;

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DESIGNER DE SOBRANCELHAS

6.6 acompanhar, avaliar e divulgar os indicadores epidemiológicos de infecção


hospitalar;

6.7 informar, sistematicamente, à Coordenação de Controle de Infecção


Hospitalar, do Ministério da Saúde, a partir da rede distrital, municipal e hospitalar,
os indicadores de infecção hospitalar estabelecidos.

7. Às Coordenações Municipais de Controle de Infecção Hospitalar, compete:

7.1 coordenar as ações de prevenção e controle de infecção hospitalar na rede


hospitalar do Município;

7.2 participar do planejamento, da programação e da organização da rede


regionalizada e hierarquizada do SUS, em articulação com a Coordenação Estadual
de controle de infecção hospitalar;

7.3 colaborar e acompanhar os hospitais na execução das ações de controle


de infecção hospitalar;

7.4 prestar apoio técnico às CCIH dos hospitais;

7.5 informar, sistematicamente, à Coordenação Estadual de controle de


infecção hospitalar do seu Estado, a partir da rede hospitalar, os indicadores de
infecção hospitalar estabelecidos.

Programa de Controle de Infecção Hospitalar

ANEXO II

CONCEITOS E CRITÉRIOS DIAGNOSTICOS DAS INFECÇÕES HOSPITALARES

1. Conceitos básicos.

1.1 - Infecção comunitária (IC):

1.1.1 - é aquela constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente,


desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital.
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DESIGNER DE SOBRANCELHAS

1.1.2 São também comunitárias:

1.1.2.1 - a infecção que está associada com complicação ou extensão da


infecção já presente na admissão, a menos que haja troca de microrganismos com
sinais ou sintomas fortemente sugestivos da aquisição de nova infecção;

1.1.2.2 a infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é


conhecida ou foi comprovada e que tornou-se evidente logo após o nascimento
(exemplo: herpes simples, toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose, sífilis e AIDS);

1.1.2.3 as infecções de recém-nascidos associadas com bolsa rota superior a


24 (vinte e quatro) horas.

1.2 infecção hospitalar (IH):

1.2.1 é aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste


durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação
ou procedimentos hospitalares.

2. Critérios para diagnóstico de infecção hospitalar, previamente estabelecidos


e descritos.

2.1 Princípios:

2.1.1 o diagnóstico das infecções hospitalares deverá valorizar informações


oriundas de:

2.1.1.1 evidência clínica, derivada da observação direta do paciente ou da


análise de seu prontuário;

2.1.1.2 resultados de exames de laboratório, ressaltando-se os exames


microbiológicos, a pesquisa de antígenos, anticorpos e métodos de visualização.

2.1.1.3 evidências de estudos com métodos de imagem;

2.1.1.4 endoscopia;

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DESIGNER DE SOBRANCELHAS

2.1.1.5 biópsia e outros.

2.2 Critérios gerais:

2.2.1 quando, na mesma topografia em que foi diagnosticada infecção


comunitária, for isolado um germe diferente, seguido do agravamento das condições
clínicas do paciente, o caso deverá ser considerado como infecção hospitalar;

2.2.2 quando se desconhecer o período de incubação do microrganismo e não


houver evidência clínica e/ou dado laboratorial de infecção no momento da
internação, convenciona-se infecção hospitalar toda manifestação clínica de
infecção que se apresentar a partir de 72 (setenta e duas) horas após a admissão;

2.2.3 são também convencionadas infecções hospitalares aquelas


manifestadas antes de 72 (setenta e duas) horas da internação, quando associadas
a procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticas, realizados durante este período;

2.2.4 as infecções no recém-nascido são hospitalares, com exceção das


transmitidas de forma transplacentária e aquelas associadas a bolsa rota superior a
24 (vinte e quatro) horas;

2.2.5 os pacientes provenientes de outro hospital que se internam com


infecção, são considerados portadores de infecção hospitalar do hospital de origem
infecção. Nestes casos, a Coordenação Estadual/Distrital/Municipal e/ou o hospital
de origem deverão ser informados para computar o episódio como infecção
hospitalar naquele hospital.

3. Classificação das cirurgias por potencial de contaminação da incisão


cirúrgica

3.1 as infecções pós-cirúrgicas devem ser analisadas conforme o potencial de


contaminação da ferida cirúrgica, entendido como o número de microrganismos
presentes no tecido a ser operado;

3.2 a classificação das cirurgias deverá ser feita no final do ato cirúrgico, pelo
cirurgião, de acordo com as seguintes indicações:
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DESIGNER DE SOBRANCELHAS

3.2.1 Cirurgias Limpas - são aquelas realizadas em tecidos estéreis ou


passíveis de descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório
local ou falhas técnicas grosseiras, cirurgias eletivas com cicatrização de primeira
intenção e sem drenagem aberta. Cirurgias em que não ocorrem penetrações nos
tratos digestivo, respiratório ou urinário;

3.2.2 Cirurgias Potencialmente Contaminadas - são aquelas realizadas em


tecidos colonizados por flora microbiana pouco numerosa ou em tecidos de difícil
descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório e com falhas
técnicas discretas no transoperatório. Cirurgias com drenagem aberta enquadram-se
nesta categoria. Ocorre penetração nos tratos digestivo, respiratório ou urinário sem
contaminação significativa.

3.2.3 Cirurgias Contaminadas - são aquelas realizadas em tecidos


recentemente traumatizados e abertos, colonizados por flora bacteriana abundante,
cuja descontaminação seja difícil ou impossível, bem como todas aquelas em que
tenham ocorrido falhas técnicas grosseiras, na ausência de supuração local. Na
presença de inflamação aguda na incisão e cicatrização de segunda intenção, ou
grande contaminação a partir do tubo digestivo. Obstrução biliar ou urinária também
se incluem nesta categoria.

3.2.4 Cirurgias lnfectadas - são todas as intervenções cirúrgicas realizadas em


qualquer tecido ou órgão, em presença de processo infeccioso (supuração local)
e/ou tecido necrótico.

ANEXO III

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGlCA E INDICADORES EPIDEMIOLÓGlCOS DAS


INFECÇÕES HOSPITALARES

1. Vigilância Epidemiológica das infecções hospitalares é a observação ativa,


sistemática e contínua de sua ocorrência e de sua distribuição entre pacientes,
hospitalizados ou não, e dos eventos e condições que afetam o risco de sua
ocorrência, com vistas à execução oportuna das ações de prevenção e controle.

25
DESIGNER DE SOBRANCELHAS

2.A CCIH deverá escolher o método de Vigilância Epidemiológica mais


adequado às características do hospital à estrutura de pessoal e à natureza do risco
da assistência, com base em critérios de magnitude, gravidade, redutibilidade das
taxas ou custo.

2.1 São indicados os métodos prospectivos, retrospectivos e transversais,


visando determinar taxas de incidência ou prevalência.

3. São recomendados os métodos de busca ativos de coleta de dados para


Vigilância Epidemiológica das infecções hospitalares.

4. Todas as alterações de comportamento epidemiológico deverão ser objeto


de investigação epidemiológica específica.

5. Os indicadores mais importantes a serem obtidos e analisados


periodicamente no hospital e, especialmente, nos serviços de Berçário de Alto Risco,
UTI (adulto/pediátrica/neonatal) Queimados, são;

5.1 Taxa de Infecção Hospitalar, calculada tomando como numerador o número


de episódios de infecção hospitalar no período considerado e como denominador o
total de saídas (altas, óbitos e transferências) ou entradas no mesmo período;

5.2 Taxa de Pacientes com infecção Hospitalar, calculada tomando como


numerador o número de doentes que apresentaram infecção hospitalar no período
considerado, e como denominador o total de saídas (altas, óbitos e transferências)
ou entradas no período;

5.3 Distribuição Percentual das Infecções Hospitalares por localização


topográfica no paciente, calculada tendo como numerador o número de episódios de
infecção hospitalar em cada topografia, no período considerado e como
denominador o número total de episódios de infecção hospitalar ocorridos no
período;

5.4 Taxa de Infecções Hospitalares por Procedimento, calculada tendo como


numerador o número de pacientes submetidos a um procedimento de risco que

26
DESIGNER DE SOBRANCELHAS

desenvolveram infecção hospitalar e como denominador o total de pacientes


submetidos a este tipo de procedimento.

Exemplos:

Taxa de infecção do sítio cirúrgico, de acordo com o potencial de


contaminação.

Taxa de infecção após cateterismo vesical.

Taxa de pneumonia após uso de respirador.

5.5 Recomenda-se que os indicadores epidemiológicos dos números 5, 1. e


5.2. sejam calculados utilizando-se no denominador o total de pacientes dia, no
período.

5.5.1 O número de pacientes dia é obtido somando-se os dias totais de


permanência de todos os pacientes no período considerado.

5.6 Recomenda-se que o indicador do número 5.4 pode ser calculado


utilizando-se como denominador o número total de procedimentos dia.

5.6.1 0 número de pacientes dia é obtido somando-se o total de dias de


permanência do procedimento realizado no período considerado.

5.7 Outros procedimentos de risco poderão ser avaliados, sempre que a


ocorrência, respectiva o indicar, da mesma forma que é de utilidade o levantamento
das taxas de infecção do sítio cirúrgico, por cirurgião e por especialidade.

5.8. Freqüência das Infecções Hospitalares por microrganismos ou por


etiologias, calculada tendo como numerador o número de episódios de infecção
hospitalar por microrganismo e como denominador o número de episódios de
infecções hospitalares que ocorreram no período considerado.

5.9 Coeficiente de Sensibilidade aos Antimicrobianos, calculado tendo como


numerador o número de cepas bacterianas de um determinado microorganismo

27
DESIGNER DE SOBRANCELHAS

sensível a determinado antimicrobiano e como denominador o número total de


cepas testadas do mesmo agente com antibiograma realizado a partir das
espécimes encontradas.

5.10 Indicadores de uso de antimicrobianos.

5.10.1 Percentual de pacientes que usaram antimicrobianos (uso profilático ou


terapêutica) no período considerado. Pode ser especificado por clínica de
internação. É calculado tendo como numerador o total de pacientes em uso de
antimicrobiano e como denominador o número total de pacientes no período.

5.10.2 Freqüência com que cada antimicrobiano é empregado em relação aos


demais. É calculada tendo como numerador o total de tratamentos iniciados com
determinado antimicrobiano no período, e como denominador o total de tratamentos
com antimicrobianos iniciados no mesmo período.

5.11 Taxa de letalidade associada a infecção hospitalar, é calculada tendo


como numerador o número de óbitos ocorridos de pacientes com infecção hospitalar
no período considerado, e como denominador o número de pacientes que
desenvolveram infecção hospitalar no período.

5.12 Consideram-se obrigatórias as, informações relativas aos indicadores


epidemiológicos 5.1, 5.2, 5.3 e 5.11, no mínimo com relação aos serviços de
Berçário de alto risco, UTI (adulto/ pediátrica/neonatal) e queimados

6. Relatórios e Notificações

6.1 A CCIH deverá elaborar periodicamente um relatório com os indicadores


epidemiológicos interpretados e analisados. Esse relatório deverá ser divulgado a
todos os serviços e à direção, promovendo-se seu debate na comunidade hospitalar.

6.2 O relatório deverá conter informações sobre o nível endêmico das


infecções hospitalares sob vigilância e as alterações de comportamento
epidemiológico detectadas, bem como as medidas de controle adotadas e os
resultados obtidos.

28
DESIGNER DE SOBRANCELHAS

6.3 É desejável que cada cirurgião receba, anualmente, relatório com as taxas
de infecção em cirurgias limpas referentes às suas atividades, e a taxa média de
infecção de cirurgias limpas entre pacientes de outros cirurgiões de mesma
especialidade ou equivalente.

6.4 O relatório da vigilância epidemiológica e os relatórios de investigações


epidemiológicas deverão ser enviados às Coordenações Estaduais/
Distrital/Municipais e à Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar do
Ministério da Saúde, conforme as normas específicas das referidas Coordenações.

Programa de Controle de Infecção Hospitalar

ANEXO IV

LAVAGEM DAS MÃOS

1. Lavagem das mãos é a fricção manual vigorosa de toda a superfície das


mãos e punhos, utilizando-se sabão/detergente, seguida de enxágüe abundante em
água corrente.

2. A lavagem das mãos é, isoladamente, a ação mais importante para a


prevenção e controle das infecções hospitalares.

3. O uso de luvas não dispensa a lavagem das mãos antes e após contatos
que envolvam mucosas, sangue outros fluidos corpóreos, secreções ou excreções.

4. A lavagem das mãos deve ser realizada tantas vezes quanto necessária,
durante a assistência a um único paciente, sempre que envolver contato com
diversos sítios corporais, entre cada uma das atividades.

4.1 A lavagem e anti-sepsia cirúrgica das mãos é realizada sempre antes dos
procedimentos cirúrgicos.

5. A decisão para a lavagem das mãos com uso de anti-séptico deve


considerar o tipo de contato, o grau de contaminação, as condições do paciente e o
procedimento a ser realizado.
29
DESIGNER DE SOBRANCELHAS

5.1 A lavagem das mãos com anti-séptico é recomendada em:

· realização de procedimentos invasivos;

· prestação de cuidados a pacientes críticos;

· contato direto com feridas e/ou dispositivos invasivos, tais como cateteres e
drenos.

6. Devem ser empregadas medidas e recursos com o objetivo de incorporar a


prática da lavagem das mãos em todos os níveis da assistência hospitalar.

6.1 A distribuição e a locação de unidades ou pias para Iavagem das mãos, de


forma a atender à necessidade nas diversas áreas hospitalares, além da presença
dos produtos, é fundamental para a obrigatoriedade da prática.

Programa de Controle de Infecção Hospitalar

ANEXO V

RECOMENDAÇÕES GERAIS.

1 A utilização dos. anti-sépticos, desinfetantes e esterilizantes seguirá as


determinações da Portaria nº 15, de 23 de agosto de 1988, da Secretaria de
Vigilância Sanitária (SVS)/ do Ministério da Saúde e o Processamento de Artigos e
Superfícies em Estabelecimentos de Saúde/ MS, 2ª edição, 1994, ou outras que as
complementem ou substituam.

1.1 Não são recomendadas, para a finalidade de anti-sepsia, as formulações


contendo mercúrios orgânicos, acetona, quaternário de amônio, líquido de Dakin,
éter e clorofórmio.

2. As normas de limpeza, desinfecção e esterilização são aquelas definidas


pela publicação do Ministério da Saúde, Processamento de Artigos e Superfícies em
Estabelecimentos de Saúde, 2ª edição, 1994 - princípios ativos liberados conforme

30
DESIGNER DE SOBRANCELHAS

os definidos pela Portaria d 15, SVS, de 23 de agosto de 1988, ou outras que a


complementem ou substituam.

3. As normas de procedimentos na área de Microbiologia são aquelas definidas


pela publicação do Ministério da Saúde - Manual de Procedimentos Básicos em
Microbiologia Clínica para o Controle de Infecção Hospitalar, 1ª edição, 1991, ou
outras que as complementem ou substituam.

4. As normas para lavanderia são aquelas definidas pela publicação do


Ministério da Saúde - Manual de Lavanderia Hospitalar, 11 edição, 1986, ou outras
que as complementem ou substituam.

5. A Farmácia Hospitalar seguirá as orientações contidas na publicação do


Ministério da Saúde - Guia Básico para a Farmácia Hospitalar, 1ª edição, 1994, ou
outras que as complementem ou substituam.

31
DESIGNER DE SOBRANCELHAS

3- AUTOCLAVE

Autoclave é um aparelho utilizado para esterilizar materiais e artigos médico-


hospitalares por meio do calor úmido sob pressão inventado por Charles
Chamberland, inventor e auxiliar de Louis Pasteur.

É de vital importância que o designer de sobrancelhas mantenha suas pinças


sempre esterilizadas para atender os seus clientes de forma segura.

A autoclave é um equipamento no qual o material a ser esterilizado é colocado de


forma a fazê-lo entrar em contato com o vapor de água em altas temperaturas e
pressão por um tempo determinado. A ação combinada da temperatura, pressão e
umidade promovem a termocoagulação e desnaturação de proteínas enzimáticas e
estruturais dos microrganismos, causando sua morte. Consiste em um cilindro
metálico, que pode ser tanto horizontal como vertical, que possui uma resistência
interna cuja função é aquecer a água; uma tampa com parafusos para fechá-la
hermeticamente, válvulas de segurança e para saída de ar; um indicador de
temperatura e pressão e controle de temperatura. Desse modo, é trivial que o
material a ser autoclavado seja resistente às temperaturas utilizadas. A esterilização
por autoclave é um dos processos mais comuns em laboratórios, hospitais,
empresas e indústrias sendo um método eficiente, rápido e econômico utilizado para
esterilizar materiais termorresistentes. Na prática laboratorial, os meios de cultura
antes de serem usados precisam ser esterilizados pelo aquecimento do meio em
uma autoclave. Dentre suas vantagens, pode-se citar alta eficiência da
esterilização; equipamentos de simples operação e de baixo custo. Contudo também
apresenta algumas desvantagens como a manutenção do volume dos resíduos
tratados, geração de maus odores e aerossóis não patogênicos, além de precisa de
recipientes termorresistentes que tem custo relativamente elevado.

História

A história da autoclave, que se tornaria de grande importância tanto na bacteriologia


quanto na prática hospitalar, tem sua origem atribuída inicialmente a uma ideia
32
DESIGNER DE SOBRANCELHAS

surgida na publicação de Denis Papin, em 1681, intitulada "Um novo digestor ou


motor para amolecer ossos". O biodigestor criado por Papin consistia em um
equipamento semelhante a uma panela de pressão que permitia que a água fosse
mantida a temperaturas acima de 100°C.

Na década de 1830, William Henry, médico de Manchester que se dedicou à saúde


pública, publicou os resultados de suas "Experiências do poder desinfetante do
aumento da temperatura com vistas à sugestão de um substituto para a
quarentena". Nesse estudo, William tratou com ar quente aquecido a vapor roupas e
outros artigos pessoais de indivíduos infectados, e descobriu que eles estavam
"livres de infecção".

Em 1874, Louis Pasteur pediu a Charles Chamberland que o auxiliasse inventando


algum equipamento que eliminasse os microrganismos contaminantes presentes em
suas experiências realizadas durante o desenvolvimento da vacina contra raiva. A
partir de tal criação, Louis Pasteur), em 1876, e posteriormente Robert Koch e sua
equipe, em 1881 realizaram diversos experimentos utilizando autoclaves,
estabelecendo regimes de esterilização por calor seco e vapor, com parâmetros
científicos bem definidos. Pasteur observou que o calor úmido é mais eficaz que o
calor seco. Uma de suas investigações demonstrou que a exposição ao calor úmido
a 110-120°C durante 30 minutos foi tão eficaz quanto a exposição ao calor seco a
130-150°C durante 1 hora.

Com o tempo, novos designs de autoclaves apareceram e foram sendo


desenvolvidos Uma empresa parisiense comercializou um modelo de laboratório em
1884 sob o nome de Chamberland. Na virada do século, as autoclaves com camisa
de vapor, das quais o vapor podia ser evacuado ao final do ciclo de aquecimento,
possibilitaram a hospitais que tivessem suprimento de água seca, curativos
cirúrgicos e equipamentos estéreis.

Usos

A autoclave é um aparelho utilizado para esterilizar diversas ferramentas e utensílios


para uso em laboratórios de pesquisa, hospitais e demais ambientes onde se faz
necessária a total segurança em termos de qualidade sanitária. Os principais locais
de utilização de uma autoclave são: laboratórios de química, laboratórios
33
DESIGNER DE SOBRANCELHAS

farmacêuticos, laboratórios médicos e ambientes de saúde de forma geral. É


amplamente utilizada para métodos e procedimentos em microbiologia, medicina,
tatuagens, piercings, odontologia, fabricação de próteses, entre outras.

Para cada material a ser esterilizado há um tipo de autoclave mais indicado e cada
fabricante do material a ser esterilizado deve dizer se o mesmo pode ser
autoclavado ou não. Geralmente, os materiais compatíveis com esse processo de
esterilização são: frascos de culturas de células, instrumentos cirúrgicos, vidrarias de
laboratório, ponteiras para micropipetas, meios de cultura e aço inoxidável. Já os
não compatíveis são: polietileno, poliuretano, poliestireno, reagentes químicos
(ácidos, bases e solventes orgânicos) e aço não inoxidável.

Função
[2]
O objetivo é eliminar todos os microorganismos presentes incluindo os esporos. A
autoclave utiliza vapor a uma pressão de 1,1kg/cm² para atingir a temperatura de
121ºC. As altas temperaturas atingidas quando o vapor é aplicado sob alta pressão
que matam os microorganismos. [3]. A morte de endósporos termorresistentes requer
o aquecimento acima do ponto de ebulição da água a 1 atm. Não é possível
assegurar que os endósporos foram mortos, a menos que a temperatura de 121ºC
da autoclave seja mantida durante 15 minutos considerando pequenas quantidades
de material. Se o material submetido a esterilização é volumoso, a transferência de
calor em seu interior será lenta, devendo o tempo de aquecimento ser
estendido. [3] No caso de autoclavagem de frascos contendo líquidos é importante
desrosquear a tampa antes de iniciar o processo para evitar a quebra de frascos e
liberação do conteúdo destas na câmara interna.

Viabilidade de esterilização

O vapor pressurizado oferece muito mais calor do que a água na mesma


temperatura garantindo uma transferência de calor mais rápida, uma boa penetração
[2]
nos materiais a serem esterilizados e um alto potencial microbicida. Assim sendo
esse método de esterilização é o mais econômico, seguro e eficaz para materiais
termorresistentes. [6]

Indicadores de monitoramento
34
DESIGNER DE SOBRANCELHAS

Os métodos de verificação da eficácia da esterilização pela autoclave consistem em


uso de indicadores biológicos, físicos e químicos.

Indicadores físicos

Consiste no monitoramento de parâmetros como tempo, temperatura e pressão ao


longo do processo com geração de relatórios.

Indicadores biológicos

Consistem em indicadores com contagem prévia de micro-organismos esporulantes


[7]
para comparação antes e depois do processo de esterilização. Os indicadores
biológicos disponíveis no mercado consistem, no geral, de esporos de micro-
organismos resistentes a temperatura tal como Bacillus stearothermophilus [2]. Os
esporos foram destruídos se a temperatura de 121ºC foi atingida por pelo menos 15
minutos. [8].

Indicadores químicos

Existem vários indicadores químicos sendo estes divididos em classes. Os


de Classe I também denominados de Indicadores de Processo são usados para
confirmar a exposição do material ao processo de esterilização. As fitas indicadoras
são coladas em cada embalagem dos materiais a serem autoclavados. [2] Essas fitas
adesivas são impregnadas com uma substância química termossensível que deverá
apresentar mudança de coloração em temperaturas elevadas. [8] Os de Classe
II também chamados de Indicadores para uso em Testes Específicos como por
exemplo o Bowie-Dick. Os de Classe III são os Indicadores Paramétricos no qual
analisam apenas um determinado parâmetro considerado crítico tal como a
temperatura do processo. Os de Classe IV são os Indicadores
Multiparamétricos nos quais analisam mais que um parâmetro considerado crítico
como pressão e temperatura. Os de Classe V são chamados de Indicadores
Integradores nos quais reagem a todos os parâmetros considerados críticos no que
tange um intervalo determinado do ciclo e faixa específica de temperatura. Os
de Classe VI, por fim, são Indicadores Emuladores que, assim como os de Classe
V, reagem a todos os parâmetros considerados críticos no que tange um intervalo
determinado do ciclo com a diferença que os valores especificados são referentes
aos ajustes dos ciclos selecionados.
35
DESIGNER DE SOBRANCELHAS

Equipamento de Proteção Individual

Em relação ao método de autoclavagem é necessário o uso de luvas de amianto


durante o manuseio da autoclave bem como dos produtos pós-autoclavados visto
que atingem temperaturas elevadas[6].

Funcionamento

O processo de autoclavagem consiste dos processos de pré-vácuo, admissão de


vapor, esterilização, exaustão lenta, arrefecimento da carga e descarte do
condensado. Primeiramente, há criação de pressões negativas no interior do
autoclave. Em seguida. o vapor é introduzido, entrando mais facilmente por causa
do vácuo, aumentando a pressão gradativamente para que ocorra o contato entre a
água superaquecida e os materiais de interesse, assim como fazer com que ela
penetre nos invólucros com acesso total a todas as suas superfícies. Mantém-se a
temperatura e a pressão altas, as quais são diferentes entre cada material
introduzido, durante o período de tempo necessário para concluir o processo. Depois
disso, o vapor é liberado aos poucos, passando por filtros de poros pequenos que
impedem que os microorganismos saiam da autoclave e que permitem uma redução
aos poucos da pressão até atingir uma atmosfera. Por fim, o efluente formado no
processo é descartado numa estação de tratamento, sendo posteriormente liberado
como um efluente doméstico.

Modelos de autoclave

Existem vários modelos de autoclaves, mas podemos dividi-los em duas classes


principais:

 Autoclave de paredes simples


 Autoclave de paredes duplas

Autoclave de paredes simples

Este tipo de autoclave pode existir em variadíssimos tamanhos, sendo geralmente


formado por um cilindro metálico resistente, vertical ou horizontal e com uma tampa
que permite fechar hermeticamente o autoclave. Essa tampa apresenta parafusos
de orelhas e uma anilha de amianto que impedem a existência de fugas de pressão.

36
DESIGNER DE SOBRANCELHAS

Os autoclaves de paredes simples têm geralmente um manômetro, uma torneira


para descarga e uma válvula de segurança.

No interior do autoclave na parte inferior coloca-se água e logo acima um cesto ou


tabuleiro com o material a esterilizar, e aquece-se a parte inferior externa do
autoclave com chama ou resistências elétricas.

Os autoclaves não necessitam de termômetro para indicar a que temperatura se


encontra o vapor de água no seu interior visto que existe uma relação direta entre a
pressão do vapor de água saturado e a temperatura desse mesmo vapor .

Para que a esterilização seja bem feita, é necessário ter em atenção que no início do
aquecimento existe ar no interior do autoclave além do vapor de água, sendo por
isso necessário abrir a válvula para deixar sair o ar (não é recomendado colocar a
mangueira dentro da água para verificar a formação de bolhas, pois esta ação pode
causar interferência no funcionamento do equipamento, ao gerar uma pressão no
interior da autoclave). Quando termina o tempo calculado para uma correta
esterilização, deve-se retirar a chama e deixar arrefecer lentamente, só abrindo a
torneira de descarga e lentamente, após o manômetro indicar zero. Deve-se ter o
máximo de cuidado ao abrir devido à pressão interna, abrindo-se a válvula de
escape de pressão somente pelo lado contrário da tampa autoclave. A temperatura
do processo a vapor varia conforme os materiais a serem esterilizados situando-se
entre 121 e 134 °C. A pressão para esterilização é de cerca de 1 atm para 121ºC.

Um ciclo completo de esterilização constitui-se basicamente de três etapas:


Aquecimento, Esterilização e Secagem, podendo após a realização das três etapas
completas, dizer que a esterilização foi completa.

Autoclave de paredes duplas

Este tipo de autoclave possui duas câmaras sendo uma interna e outra externa. O
espaço entre a câmara interna de pressão e a externa é utilizado para manutenção e
controle da temperatura durante o processo. Também conhecido como autoclave
horizontal, o modelo possui bomba de vácuo para a retirada do ar antes da entrada
do vapor e para secagem dos materiais no final do processo. A retirada do ar e
entrada do vapor é feita em pulsos de forma a uniformizar a temperatura e ação do
vapor esterilizante em toda a câmara de processo (interna).
37
DESIGNER DE SOBRANCELHAS

Neste modelo, o vapor é gerado em caldeira separada, abastecida de


água destilada ou purificada com filtros de osmose reversa. Normalmente, devido à
maior complexidade do processo e da tubulação hidráulica, este autoclave possui
sistema automatizado por um controle computadorizado (CLP) que controla as
válvulas automáticas durante todo o ciclo. As etapas do ciclo são gravadas
digitalmente e impressas , garantindo a segurança e certificando a operação. Cada
país possui um conjunto de normas exigindo estas certificações de qualidade no
processo de esterilização para hospitais, laboratórios ou indústrias. Modelos
chamados "de barreira", possuem 2 portas;~,pool que impedem contaminação da
área limpa, com entrada do material contaminado por uma porta e saída do material
estéril por outra, só abrindo uma porta de cada vez. Vários sistemas de segurança
estão incorporados, impedindo a abertura das portas quando ainda há pressão na
câmara ou a temperatura de contacto do material ainda não é segura. Válvulas
mecânicas de alívio e controlo eletrônico rigoroso da pressão evitam acidentes com
a câmara de esterilização.

Alguns modelos permitem esterilização mista de vapor com agentes químicos para
processar materiais sensíveis ao calor. O processo é feito então a temperaturas
entre 45 e 70 °C. Os agentes químicos podem ser os gases Formaldeído ou Óxido
de etileno. Existe ainda outro moderno processo químico através de peróxido de
hidrogênio, que é injetado vaporizado numa câmara de alto vácuo e sob a forma
de plasma (gerado por campo eléctrico ou magnético), efetuando assim o processo
de esterilização. Este sistema permite esterilizar uma vasta gama de produtos e
aparelhos a baixa temperatura (~35 °C) de maneira rápida, segura e sem umidade.
Usa alto-vácuo de modo a permitir a geração do plasma e consequentemente a
eficiente penetração do esterilizante em todos os materiais.

Autoclave gravitacional

O vapor é introduzido na câmara interna do equipamento forçando a saída do ar


contido previamente na mesma, o aquecimento é feito de fora para dentro e o
sistema de secagem alcança um vácuo de capacidade média[6]. Porém, a fase de
secagem é limitada, pois não possui capacidade para remover completamente o
vapor. Pode apresentar umidade ao final do processo devido a dificuldade de
remoção do ar. A ANVISA, agência regulatória brasileira, proíbe sua utilização
38
DESIGNER DE SOBRANCELHAS

quando a capacidade é superior a 100 litros em c.m.e classe 02 (rdc 15 cap. 1º


seção IX art. 91)[10]

Autoclave de alto vácuo

Considerada mais segura que a gravitacional, esta autoclave possui uma bomba de
vácuo com alta capacidade de sucção do ar. A autoclave de alto vácuo introduz
vapor na câmara interna sob alta pressão com ambiente em vácuo. O ar da câmara
interna é retirado pela alta capacidade de sucção da bomba de vácuo gerando maior
segurança; além disso, a sucção também permite a remoção da umidade interna ao
final do processo reduzindo o tempo de exposição, esterilização e secagem.

Autoclave de vácuo único

Este aparelho remove o ar de uma única vez num curto espaço de tempo. Devido a
isso, pode apresentar formação de bolsas de ar.

Autoclaves de vácuo fracionado

Esta autoclave remove o ar em intervalos, com injeção simultânea de vapor. Neste


tipo de autoclave a formação de bolsas de ar é menos provável.

Aspectos técnicos e legais

De acordo com a ANVISA, antes de se utilizar uma autoclave, bem como


anualmente, é necessária a validação da mesma, compreendendo a qualificação da
instalação, qualificação de operação e qualificação de desempenho, registrando e
documentando as informações obtidas, de forma a serem facilmente rastreadas.
(RDC 15/2012 Art. 4º).

 Qualificação da instalação: evidência documentada, fornecida pelo fabricante


ou distribuidor, de que o equipamento foi entregue e instalado de acordo com as
suas especificações;
 Qualificação de operação: evidência documentada, fornecida pelo fabricante ou
distribuidor, de que o equipamento, após a qualificação da instalação, opera
dentro dos parâmetros originais de fabricação;
 Qualificação de desempenho: evidência documentada de que o equipamento,
após as qualificações de instalação e operação, apresenta desempenho

39
DESIGNER DE SOBRANCELHAS

consistente por no mínimo 03 ciclos sucessivos do processo, com parâmetros


idênticos, utilizando-se pelo menos a carga de maior desafio, determinada pelo
serviço de saúde.

Para a qualificação de operação e de desempenho deve-se verificar os parâmetros


de funcionamento (certificados de calibração, testes de hermiticidade, Bowie & Dick,
integridade de filtros, medidores), a distribuição de calor a vazio e com carga
(homogeneidade), estudo da letalidade do processo (com a verificação de controles
físicos e biológicos), treinamento de pessoal e protocolo de liberação de uso.

Qualificação operacional

Para que o aparelho esteja em condições confiáveis para funcionar são necessários
diversos testes. Dentre eles estão o de controles, alarmes, funções de
monitoramento, indicadores de operação, integridade da câmera (para manutenção
da pressão) e manutenção do aparelho. Além disso, o trabalhador responsável deve
estar bem treinado e qualificado para estar em tal posição. A remoção do ar no
interior da câmara é fundamental para que o processo de esterilização seja efetivo,
principalmente se o aparelho for do tipo deslocamento gravitacional, pré-vácuo ou
mistura ar-vapor, já que sua presença poderá criar pontos frios dentro dela. A forma
mais eficaz para tal remoção é a por pulsos repetidos de vapor intercalados com
vácuo, a qual elimina o intervalo de aquecimento entre a massa a ser esterilizada e
a temperatura da câmara. A verificação da eficácia dessa etapa é feita através do
teste de Bowie-Dick, a qual deve mostrar uma mudança de cor uniforme em seu
indicador respectivo.

Já o vapor deve estar entre as duas fases de agregação: líquida e gasosa. Tal
mudança entre tais fases depreende de uma grande energia, a qual é usada na
destruição térmica dos microrganismos. A qualidade dele é fundamental, sendo que
o ideal (100 % de saturação), consiste de 100 partes de água no estado linear e 0 no
estado líquido, que afeta o grau de esterilidade e secagem posterior do material. [8]

A distribuição do calor na câmara do aparelho é outro fator a ser cuidadosamente


estudado pois permitirá descobrir a variação de temperatura dentro dela, sendo feita
com ela vazia e preenchida, usando sensores de temperatura calibrados e ampolas
de bioindicadores. Tais testes usam o ciclo máximo e mínimo de tempo e

40
DESIGNER DE SOBRANCELHAS

temperatura especificados para o equipamento analisado e devem demonstrar que a


temperatura entre o interior e o exterior do produto a ser esterilizado atingiu os
limites estabelecidos no protocolo respectivo. Os sensores usados devem ser
capazes de produzir dados simultâneos com os dados pré-estabelecidos para
determinar os locais onde a temperatura é atingida em tempos menores ou maiores.
Depois que o primeiro teste for feito, deve-se repeti-lo com cada material que será
esterilizado no aparelho, usando a carga máxima dele e colocando os sensores nos
pontos onde o vapor tem maior dificuldade para penetrar. Os sensores de
temperatura, chamados de termopares, precisam estar colocados na carga a ser
esterilizada em posições decididas previamente, assim como devem estar acoplados
a um registrador de temperatura que marcará seus valores em intervalos de tempo
pré-estabelecidos, acompanhando o aquecimento e acompanhar a distribuição de
calor na carga. Seu número pode variar, dependendo do volume do aparelho que
será analisado. Durante o tempo em que a carga é submetida ao calor úmido do
autoclave, a temperatura deles deve ficar entre 119 e 122 °C e a diferença entre eles
não deve superar 0,5°C.

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4- POSTURA E ÉTICA PROFISSIONAL

Dentre muitos assuntos, um tema que sempre chama à atenção de profissionais do


ramo da beleza é a ética e postura profissional para realização dos procedimentos.
Alguns profissionais realizam atendimento sem nenhum cuidado técnico, pouca
sensibilidade e nenhuma empatia, pensando apenas no lucro e esquecendo o
cliente. Nossa sorte é que nem todos são assim!

A ética profissional é um conjunto de atitudes e valores positivos aplicados no


ambiente de trabalho. A ética no ambiente de trabalho é de fundamental importância
para o bom funcionamento das atividades da empresa e das relações de trabalho
entre os funcionários. É também o bom atendimento ao cliente, tendo-se uma
postura estritamente profissional, sem que a vida pessoal interfira no andamento do
trabalho.

Partindo dessa definição mais geral, podemos entender a ética dentro de nossas
atribuições e nosso campo de trabalho. Para o profissional, o cliente e a comunidade
são sua ―realidade social‖ e seus deveres perante essa realidade são as suas
―finalidades últimas para o máximo de harmonia‖.

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· O profissional deve zelar por todo material e ambiente de trabalho com que se
envolver.

· Ter a responsabilidade de avaliar o tratamento adequado e necessário a cada


cliente.
· Deve ser um agente facilitador de seu trabalho.
· Estar atualizado em seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais.
· O profissional jamais deverá prescrever medicamentos nem realizar consultas
médicas, identificando patologias na pele de seu cliente, sua obrigação ética é
orientá-lo imediatamente a consultar-se com um médico.

· É expressamente proibido ao profissional expor, a título de promoção pessoal,


exemplificação ou outro pretexto qualquer, em fotos, slides, filmes, ou qualquer outro
meio de divulgação a imagem de clientes que não tenham expressa e
comprovadamente autorizado essa prática.

· O profissional deve zelar pela boa convivência com os seus colegas


profissionais do mesmo setor, devendo respeitá-los e não denegrir suas posturas ou
formas de trabalho como também respeitar a preferência de escolha do cliente.
· O profissional deve estar atento as suas afiliações profissionais, evitando
juntar-se a pessoas que exerçam ilegalmente quaisquer funções.

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Lembramos ainda que a ética não se prende somente a


procedimentos e atitudes fixadas em normativos. Por ser um conceito global,
abrange cuidados gerais seguidos por muitos profissionais em diversas áreas de
atuação. A ética também trabalha com bom senso, ou senso comum, que são essas
―pequenas grandes‖ regras que devem ser seguidas por qualquer um a qualquer
hora em qualquer sociedade.

A postura profissional é o grande diferencial competitivo dos salões de beleza.


Segundo um levantamento realizado pelo grupo Ikesaki, os clientes deixam de ir
aos salões de beleza por diversos motivos, dentre eles:

– 3% mudam de endereço;
– 5% adquirem novos hábitos;
– 9% trocam de estabelecimento devido aos preços altos;
– 14% mudam de salão de beleza quando estão insatisfeitos com a qualidade dos
produtos;
– 69% procuram outro salão por causa da má qualidade no atendimento, ou seja, da
falta de postura profissional.

Roberto Shinyashiki diz que o ―sucesso é consequência de um trabalho especial. Se


você faz o que todo mundo faz, vai chegar aonde todo mundo chega. Se quer
alcançar um lugar diferente, precisa fazer o que a maioria não faz‖. Nesse sentido,
apenas o conhecimento técnico não basta. É fundamental para os empresários e
profissionais do segmento de salão de beleza e clínica de estética praticar com

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sensatez e competência suas atribuições, buscando novas formas de agir que


atentem para a conduta ética.

Assim, tão importante quanto ser especialista no que se faz é ter uma boa
postura profissional. Ninguém está livre de cometer enganos, mas atentar para
um comportamento formal evita deslizes que podem ocasionar a perda de clientes e
do emprego, além de prejuízo financeiro. Causar uma boa impressão é
fundamental. Ana Maria Martins (2010) ressalta que ―o mundo de hoje é das
pessoas que fazem acontecer, daquelas que se comprometem, se engajam em
causas justas, dos que têm vontade de aprender e ser cada vez melhor‖.

Dicas para boa postura profissional dentro do salão de beleza.

A postura profissional demonstra que a boa apresentação pessoal, tanto no que se


refere a atitudes quanto ao modo de se vestir, é o resultado do equilíbrio entre o
bom gosto e o bom senso. Assim, em relação à apresentação pessoal, deve-se
considerar que o salão de beleza e a clínica de estética são locais de trabalho com
profissionais que devem apresentar:

o higiene e asseio pessoal (pele, cabelo, barba, bigode, pelos, mãos e unhas);

o dentes limpos e hálito saudável;

o perfume e desodorante suave;

o maquiagem suave;

o vestimenta, acessórios e adornos compatíveis com a atividade;

o fardamento na cor branca ou clara, inclusive para a calça comprida, que deve seguir
este mesmo padrão de cor;

o sapatos fechados, pois não é permitido o uso de sandálias, tamancos, chinelos etc.
E evitar o uso de bermuda, short e saia curta, boné, blusa decotada, barriga de fora,
calça comprida de cintura baixa e muito justa, não comendo, bebendo ou fumando
junto de clientes ou no local de atendimento.

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5- ATENDIMENTO AO CLIENTE

Fidelizar clientes no mercado de beleza e estética é algo relativamente simples.


Afinal, o bom trabalho gera confiança — e confiança no produto ou serviço é parte
fundamental da decisão de compra. Especialmente quando o assunto é beleza!

Você não prefere manter um bom shampoo em vez de experimentar outro? E não
tem maior segurança quando corta os cabelos com um cabeleireiro que já conhece?
O mesmo acontece com o seu cliente.

Muitas empresas se empenham bastante em adquirir novos clientes. Essa é


uma preocupação válida, já que, quanto mais você vende, mais lucra.

Mas alguns empreendedores não dão tanta atenção assim em fidelizar esses
consumidores. Ou seja, em transformá-los em clientes recorrentes do seu negócio.
Grave erro. A seguir, nós falamos mais sobre o assunto. Continue acompanhando.

Por que fidelizar clientes?

Fidelizar clientes no mercado de beleza é, primeiro, uma estratégia para


economizar. De acordo com especialistas, conquistar um novo usuário é 7 vezes
mais caro que manter um atual. Isso porque, a conquista de um novo consumidor
exige marketing e dedicação para expor as vantagens da sua marca.

Outro ponto interessante é que clientes fiéis têm prazer em dar feedback sobre a
sua empresa. Até porque, eles continuarão a utilizar da sua marca. Por que não
ajudariam a melhorá-la? Uma conversa sobre o seu produto, ou mesmo uma
pesquisa de satisfação, tendem a ter opiniões muito mais honestas.

Sem contar que esse tipo de consumidor se torna um promovedor da marca. Isso é
essencial, especialmente levando em conta a beleza. Quando alguém indica um
produto ou serviço que utiliza para a sua estética, tende a convencer o outro, pois
transparece bons resultados.

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Ter o “selo de aprovação” do seu cliente criará mais segurança aos que
receberem essa indicação.

Clientes satisfeitos são os principais responsáveis por recomendar uma marca para
amigos, colegas de trabalho e familiares. Quanto maior for o número de
recomendações, mais as suas vendas aumentam.

Cliente fiel = faturamento maior

Um cliente habitual também compra mais. Segundo dados da Econsultancy, um


indivíduo que já comprou com a sua marca gasta 31% mais do que um novo cliente.

Além disso, 50% dos usuários frequentes experimentam novos produtos e


serviços da empresa. Logo, aumentam suas possibilidades de gerar lucro.

Ao mesmo tempo, o faturamento de uma empresa com clientes fiéis se torna mais
previsível. Isso porque, é possível estimar, por exemplo, quantas vezes aquele
consumidor vai visitar a sua clínica no mês. Ou mesmo quantas unidades do seu
produto ele precisará adquirir para o tratamento indicado para os cabelos.

Saber quanto você vai ganhar no mês é interessante para prever seus lucros e
possibilidade de investimento. Deixar as contas da empresa no azul será muito
mais simples.

Segundo dados do Euromonitor, o Brasil tem o terceiro maior mercado consumidor


de produtos e serviços de beleza no mundo. A previsão de crescimento do ramo é
de 4,5% ao ano até 2021. Logo, há enorme potencial de ganho no setor.

Mesmo em franquias de beleza, é preciso se preocupar em manter os clientes fiéis.


A franquia é uma nova unidade de uma empresa que já existe. Por isso, vem
acompanhada da credibilidade da marca e de seus produtos, serviços e modo de
fazer.

Mas não é porque tem um nome forte no mercado que uma franquia não deve
se preocupar em conquistar seus clientes.

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No mercado de beleza e estética, a competição é extremamente acirrada. Para se


ter uma ideia, só salões de beleza, e trabalhando de modo formal, são 500 mil pelo
Brasil. As exigências por parte do público são altas, e fidelizar o consumidor é uma
das melhores formas de sair na frente da concorrência.

Para te ajudar com isso, separamos oito dicas para fidelizar clientes no mercado de
beleza e estética. Confira a seguir!

Como fidelizar clientes no mercado de beleza?

1. Conheça o cliente

Para conquistar o seu cliente é preciso, primeiro, conhecê-lo muito bem. Faça uma
boa análise do seu público-alvo para determinar:

 Sexo;
 Idade;
 Onde mora;
 Quanto costuma gastar;
 Quais os procedimentos e serviços preferidos;
 Quando procura a sua empresa;
 Quais são seus objetivos, e por aí vai.

Conhecendo e entendendo melhor o seu consumidor, vai ficar muito mais fácil
encontrar formas de abordá-lo.

Essa abordagem deverá ser feita por meio do marketing, mas também com o
atendimento personalizado. Se você entregar o que o seu consumidor espera, ele
terá prazer em comprar novamente.

2. Use bem o meio digital

Hoje, o relacionamento com o cliente não começa quando ele entra pela porta da
sua loja.

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Na maioria das vezes, antes de marcar horário, o consumidor faz uma


pesquisa na internet sobre o seu estabelecimento. Por isso, é preciso pensar
com carinho nesse contato inicial.

Pare para pensar: quando pesquisam pelo nome da sua clínica ou salão, o que os
clientes encontram? Seu site? Suas redes sociais? E como esses canais estão?
Bem atualizados? Com informações importantes para o contato? Alinhados com a
comunicação que sua empresa faz off-line?

Se, nessa pesquisa, o visitante encontra reclamações não solucionadas ou um site


com aparência ruim e sem atualizações, ele pode ficar bastante inseguro. Talvez
até, ele desista de visitar o seu salão ou clínica. Por isso, ter esse cuidado com a
―primeira impressão digital‖ é importante.

3. Divulgação segmentada

Provavelmente, você conta com vários tipos de serviços no seu negócio. Eles são
ideais para clientes com perfis e necessidades diferentes, certo?

Pensando nisso, é importante criar ações de divulgação bem segmentadas.


Assim, o consumidor perceberá que a sua empresa tem exatamente o que ele
procura.

Para essa e a estratégia do tópico anterior, vale a pena contar com o auxílio de
especialistas em Comunicação. Profissionais da área têm maior facilidade em definir
ações realmente eficazes. É por isso que, em uma franquia, o franqueado tem um
departamento completo de marketing à sua disposição.

4. Tenha um atendimento consistente

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O atendimento
atencioso ao cliente aumenta seu bem-estar e suas chances de retorno.

O bom atendimento é um dos pontos mais importantes na experiência do


consumidor. Provavelmente, o que vai levá-lo a se tornar um cliente fiel. Mas é
importantíssimo que ele seja consistente e adotado por toda a equipe.

Nada adiantará, por exemplo, que o atendimento da sua manicure seja ótimo, se a
recepcionista do espaço de estética não for cordial. Uma padronização torna mais
fácil fidelizar clientes no mercado de beleza e estética.

Nesse sentido, é essencial criar protocolos de atendimento que transmitam


cordialidade, disponibilidade e simpatia. Por meio deles, toda a equipe terá
condições de atender com a mesma qualidade.

5. Ofereça uma experiência completa

Quem atua com beleza e estética tem como objetivo fazer o consumidor se sentir
melhor consigo mesmo, o que conta pontos. Porém, o que vai fazer a diferença no
processo de fidelização é mostrar o quanto ele é importante para você.

O segredo para isso é fazê-lo se sentir especial e oferecer muito mais do que o
serviço que ele contratou.

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Oferecer algo para beber, perguntar como o cliente está se sentindo e se mostrar
preocupado com a sua comodidade são atitudes que fazem a diferença. Ao se
sentirem à vontade, os usuários terão prazer em voltar ao seu estabelecimento.

6. Tenha o melhor serviço

Não podemos deixar de mencionar: a qualidade nos serviços oferecidos é


extremamente importante para fidelizar clientes no mercado de beleza. Afinal, um
cliente totalmente satisfeito com o resultado de seu investimento tem muito mais
chances de retornar.

Mesmo que seu atendimento seja perfeito, o usuário não se sentirá atraído se você
proporcionar serviços ruins. Quantas vezes você já pensou: ―o serviço é péssimo,
mas o atendimento é tão bom que vou voltar àquela loja‖. Provavelmente nenhuma,
não é mesmo?

No mercado de beleza e estética, é imprescindível estar sempre investindo em


produtos, equipamentos, profissionais e outros recursos que garantam a qualidade
dos seus serviços. Nesse sentido, estar atento às tendências e ouvir o feedback dos
consumidores devem fazer parte do seu dia a dia.

7. Informe o cliente

No setor de beleza e estética, o profissional atua diretamente com o corpo do seu


cliente e sua autoestima. Aqui, uma das formas de fazê-lo se sentir mais confiante e
seguro com isso é mantê-lo sempre muito bem informado.

Se uma cliente vai fazer um tratamento para celulite, por exemplo, é importante
explicar como o procedimento será feito, o que ela vai sentir e qual será o resultado.
Sentindo que tem controle sobre o que o profissional fará, o consumidor estará muito
mais confortável e seguro com o seu trabalho.

Você também pode informar o cliente após um procedimento, mesmo que simples.
Após fazer as unhas, por exemplo, sua cliente pode receber dicas e/ou um folheto
sobre como manter o esmalte bonito por mais tempo.

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Outra dica é enviar e-mails informativos sobre os seus serviços. Não para
divulgá-los, mas com textos sobre seus benefícios e outros. Esse tipo de
estratégia faz parte do Inbound Marketing.

Ao ―alimentar‖ seus clientes com informações e mantê-los em contato direto com a


sua marca, você terá mais facilidade em fidelizá-los.

Mas atenção: só encaminhe e-mails para os consumidores que lhe derem


autorização. O mesmo vale para mensagens em aplicativos como o WhatsApp.
Encher o seu cliente com informes que ele não deseja pode ter o efeito contrário,
causando mal-estar.

8. Tenha programas para fidelizar clientes no mercado de beleza

Por fim, vale sempre a pena investir nos programas de fidelidade. Ou seja,
programas que recompensam o cliente que retorna ao seu estabelecimento.

A sua estratégia deve se basear no seu negócio e no que pode ser mais atrativo
para o seu público. Invista na criatividade! Opções não faltam. Você pode:

 Oferecer um cupom de desconto para o cliente que retornar;


 Oferecer um procedimento gratuito depois que ele adquirir um número mínimo
de serviços;
 Dar brindes que demonstrem o quanto você valoriza um consumidor que está
sempre com você.

Ao mesmo tempo, é possível combinar atendimentos. Se a cliente gostar do


serviço de depilação, por exemplo, é possível que ela aproveite o tempo para
solicitar um outro cuidado.

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REFERÊNCIAS

https://www.portalodia.com/blogs/peledediva/o-que-e-um-designer-de-sobrancelhas-
216166.html>acesso em 24/03/2020

https://www.nossagente.net/tipos-de-sobrancelhas-de-acordo-com-o-formato-do-
rosto/>acesso em 24/03/2020

http://www.depylaction.com.br/blog/o-que-e-visagismo/>acesso em 24/03/2020

https://www.gabrielanoqueli.com.br/single-post/2016/06/23/Voc%C3%AA-sabe-a-
import%C3%A2ncia-de-ESTERILIZAR-a-PIN%C3%87A>acesso em 24/03//2020

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1998/prt2616_12_05_1998.html>acess
o em 24/03/2020

https://pt.wikipedia.org/wiki/Autoclave>acesso em 24/03/2020

https://atraenteltda.blogspot.com/2016/06/a-etica-para-o-profissional-de-
designer_28.html>acesso em 24/03/2020

https://blog.carreirabeauty.com/profissional-da-beleza-saiba-qual-a-postura-correta-
dentro-do-salao/#.Xno_qUBKjIU>acesso em 24/03/2020

https://www.encontresuafranquia.com.br/fidelizar-clientes-no-mercado-de-beleza-e-
estetica/>acesso em 24/03/2020

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