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Instituto

de Permacultura da Pampa - 21 anos


Escola Rama - 11 anos módulo 03

Plantar Orgânico, Colher Saúde!


com Tati e João Rockett !
@rama.permacultura
www.ipep.org.br
Instituto de Permacultura da Pampa | Escola Rama

idealização e conceituação
TATIANA CAVACANA

textos e imagens
TATIANA CAVAÇANA e JOÃO ROCKETT

Todos os direitos reservados.


Material exclusivo do Curso Plantar Orgânico, Colher Saúde.

Copyright©2020 de IPEG | IPEP | Rama Permacultura


Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou usada sem autorização expressa, por escrito, dos autores ou
editores, exceto pelo uso de citações com referência.
2a edição, 2020
ISBN 978.65.81541.00.6
Editora Rama

www.ipep.org.br | www.rama.org.br
instagram: @rama.permacultura
1 Relação C:N
ciclo Carbono Nitrogênio
Carbono : Nitrogênio
A decomposição da matéria orgânica é afetado pela relação entre
carbono e nitrogênio. A proporção C: N representa a proporção relativa dos
dois elementos. Diz-se de um material que contenha 75 vezes mais carbono
do que nitrogênio que tem uma relação C:N de 75:1.
Os organismos não podem decompor a matéria orgânica de forma
tão ediciente sem certos requisitos, como ar, água, tamanho das partículas
minerais e a medida de calor para cada tipo de micro-organismo.
O uso de matéria orgânica com excesso de carbono e pouco
nitrogênio as unidades microbianas extrairão qualquer nitrogênio
disponível no solo, na proporção adequada, (relação C:N) para fazer uso do
carbono disponível. Isso é conhecido como "roubar" o nitrogênio do solo e
atrasar a disponibilidade de nitrogênio como fertilizante para o cultivo de
plantas até alguma estação posterior, quando não está mais sendo usado
nos ciclos de vida das bactérias do solo.
O oposto também é ocorre, o uso de abubação nitrogenada, ou o
plantio de adubação verde com leguminosas em solos com pouco carbono,
como é o caso de boa parte dos solos Amazônicos, consome o pouco
carbono do solo, por isso começamos a recuperação de solos amazônicos
com capins e só depois são introduzidas leguminosas procedendo-se com a
suscessão de plantas até que o ambiente esteja preprarado para receber as
árvores clímax.

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Organismos que decompõem matéria orgânica usam carbono como fonte
de energia e nitrogênio para estruturação celular. Como o carbono é a fonte
energética, eles precisam de mais carbono do que de nitrogênio. Conforme
o nitrogênio é reciclado, carbono é consumido, quando se esgota o
nitrogênio, o processo de decomposição pára, diversos micro-organismos
morrem, deixando no composto o nitrogênico transformdo em suas células.
Outros organismos formam um novo material celular usando o nitrogênio
armazenado, e continuam vivos, nesse processo mais carbono é queimado,
dessa forma a quantidade de carbono sempre é reduzida conforme o
nitrogênio é reciclado.
Uma vez que os organismos usam cerca de 30 partes de carbono para cada
parte de nitrogênio, uma proporção C:N (quantidade disponível) inicial de
30 promove a compostagem rápida e forneceria algum nitrogênio em uma
forma imediatamente disponível no composto dinal. O tempo de
compostagem aumenta com a proporção C:N está muito acima de 30, e
reduz abaixo de 30.
Entendendo princípios é mais fácil das soluções, ao invés de acumular
técnicas podemos criar as soluções, para isso segue uma tabela de relações
C:N de materiais que podemos ter disponível para compostar. No entanto o
importante é veridicar se a compostagem está acontecendo e se o material
se transformou em aproximadamente 30 dias, mais tardar 50 dias,
dependento da temperatura local, resultando em um substrato escuro e de
odor agradável.

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Referências Esterco de animais C/N

para relação Esterco de ovelha 16/1

C:N Esterco de cavalo 25/1

Cama de cavalo 43/1

Esterco de gado 18/1

Esterco de galinha 9/1 Materiais Relação


serragem C/N
482:1
Planta de Nitrogênio Relação
Esterco de porco 18/1
cobertura (ton/ha) C/N maravalha 391:1

Pousio 57,2 25,3 bagaço de cana 231:1

Milheto 55,8 25,3 munha de carvão 186:1

dibra de coco verde 144:1


Sorgo 45 34,6
casca de arroz natural 112:1
Crotalária 76,4 18,1
casca arroz semi carbonizada 38:1
Aveia 46 28,3
casca e borra café 30: 1
Guandu 62,4 16,6
Acículas de pinuns 96/1
Braquiária 41,6 19,6 Caca de amendoim 33/1

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2 Mulche
cobertura de solo
Cobertura de solo
Cobertura de solo é uma forma de “vestir o solo” para que, como
pele do planeta que é, o solo dique protegido.
Na natureza todos os solos férteis são cobertos de alguma forma,
dlorestas e pastagens cobrem os solos e são sistemas altamente produtivos,
dlorestas produzem enormes quantidades de biomassa, ciclam grandes
volumes de água regulando o clima, entre tantos outros benedícios,
pastagens sustentam milhões de animais que pastam pelas pradarias de
todo mundo, também regulando tantos outros elementos naturais
coligados.
De uma fomra simples, mulche é cobertura "morta" feita com
qualquer material que cubra a superdície do solo. Na natureza, a cobertura
morta é feita de todo material orgânico que “deita” sobre o solo, como
folhas caídas, restos de plantas e também de animais.
O mulche pode ser feito com palha seca, folhas, pepel, pedras, e
também é sonsiderado mulche a cobertura plástica de solo, na agricultura
orgânica, se acieta o uso de plástico como mulche e na agricultura orgânica
biodinâmica o plastico é pouco tolerado.

Serripilheira é a camada de matéria orgânica em decomposição que irá


novamente nutrir as plantas, a fertilidade da Amazônia está na própria
Kloresta, que deposita o material que a sustenta, através da energia fornecida
pelo Sol. Uma verdadeira agricultura solar é necessária para que as plantas
possam produzir seus próprios nutrientes e também sua própria água.

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Aumenta Impede que o
lentamente a solo respingue nas
fertilidade do solo e folhas; manter o solo
pode tornar os longe das folhas pode
micronutrientes já reduzir a chance de as
existentes no solo plantas contraírem doenças
mais disponíveis. Previne fúngicas dependendo do
a formação de clima e da cor do
Em climas crostas na superdície do mulche.
frios, por reter solo. A água move-se mais
calor no solo, permite facilmente para o solo
antecipar a semeadura coberto com cobertura
de plantas que morta em vez de escoar.
necessitam de calor Melhora
para germinar. a saúde e o
Aumenta a crescimento da planta
retenção de (devido a menos ervas
umidade no solo, daninhas e umidade e
reduzindo a temperatura do solo
necessidade de mais constantes).
irrigação.

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Redução de Melhora
plantas indesejadas, a estrutura dos
redução da solos argilosos e a
germinação em geral. capacidade de retenção
de umidade dos solos
arenosos. Evita
Decompõe- o respingo de terra
se e alimenta o em plantas, mantendo-as
solo. “limpas”, como morango, por
exemplo, entre outros frutos
Regula a que não devem ser lavados
temperatura do antes de serem
solo, tornando-o mais comercializados.
quente no inverno e
mais resfriado no
verão.

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Ecologia Cultivada
integração e conexões positivas

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Ecologia Cultivada
Em Permacultura tudo está conectado, cada elemento deve
cumprir mais de uma função e cada função deve ser apoiada por mais
de um elemento. Esses princípios visam aumentar a fertilidade e
diversidade trazendo estabilidade. A Permacultura também pode ser
chamada de ecologia cultivada pois constrói sistemas com base na
funcionalidade, inteligência e criatividade da natureza.
A natureza possui teias de relações que sustentam toda a
comunidade viva como um organismo único bem como o indivíduo em cada
necessidade particular, isso pode ser aplicado ao planejamento.
Como exemplos práticos da ecologia culti-vada podemos citar: a
dloresta de alimentos que possui a diversidade das dlorestas e é manejada
para a produção de alimento; o sistema integrado de marrecos com arroz,
onde os marrecos se alimentam do inço e de insetos ao mesmo tempo que
fertilizam a água com seu esterco; o galinheiro móvel onde as galinhas se
alimentam ciscando e limpando as ervas e sementes de plantas indesejadas,
revolvem a terra e fertilizam o pasto com esterco.

Integração de lavoura de arroz com


marrecos, todos os elementos do
sistema se beneKiciam, porque são
estabelecidas conexões positivas entre
animais, plantas, ambiente e pessoas.

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O sistema de pastoreio Voisin, é outro exemplo, os animais alternam
entre vários potreiros e com o rodízio se alimentam e fertilizam
aumentando a diversidade e a estabilidade da pastagem, reduzindo
carrapatos e vermes em função da rotatividade.
O uso da diversidade, ediciência energética, o cuidado e respeito na
construção dos sistemas em harmonia com a natureza são conseguidos
através da observação da paisagem e das funções de seus elementos. Criar
paisagens cultivadas que imitam a natureza resulta em áreas cada vez mais
prósperas com menor consumo energético, menos trabalho humano e
menos insumos externos.
Podemos integrar animais criando:
- tanques de fertiirrigação com marrecos, patos e peixes
- usar tratores de galinhas
- integrar lavoura e animais
- criar uma horta mandala
- consorciar animais com a produção de alimentos

Cultivar ecologia signiKica imitar os sistemas naturais para criar


paisagens cultivadas que não só atendam nossas necessidades, mas que
também tragam beneKicíos coletivos e preservem os bens dos quais
necessitamos para viver. O trator de galinhas é feito para que as galinhas
pastem temporáriamente sobre uma área, de forma que se alimentem e
que ao mesmo tempo, simplesmente por favorecer seu comportamento
natural, limpem uma área que será utilizada para plantio.

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Quanto pensamos numa reserva ambiental o primeiro pensamento, e também a lei vigente, leva ao
entendimento de que o ser humano deve estar fora do sistema. Na verdade teríamos que viver dentro de
uma reserva ambiental (nosso planeta) num convívio de harmonia, a nossa falta de natureza e nossa
indiferença, acabou criando essa visão de que não podemos cultivar e preservar no mesmo espaço. Não
excuímos apenas pessoas, mas também plantas e animais com a forma como criamos e manejamos as
áreas rurais, enquanto, em verdade, toda diversidade de animais e plantas de uma paisagem fazem parte
da ecologia de lugar, e precisamos, para produzir equilíbrio integrar o mais possível essa biodiversidade.
Essa visão, de preservação e produção separados só fortalece a ideia de que "a natureza atrapalha” a
produção e que temos que desmatar ou alterar todo o ambiente para montar um sistema produtivo, ou de
que, por outro lado, para preservar não podemos participar da paisagem.
Nossas limitações conceituais em ecologia e formas de produzir não nos permitem estudar
ecossistemas cultivados e avaliar essas limitações para criar alternativas e mais fácil que isso, usar as que
já existem e que podem ainda envolver serviços, turismo, produção e preservação atuando em rede.
Essa visão dualista, que separa explicitamente seres humanos da natureza, é limitada. Ampliar as
possibilidades de paisagens cultivadas em harmonia com a natureza é ampliar a capacidade de biodilia,
de produzir de alimentos de forma descentralizada e com baixo impacto, e de mudar a forma como nos
relacionamos com o ambiente natural, saindo da dualidade para a integração.
A ideia é que numa área criemos a partir de um planejamento ecológico, uma unidade que permita
que várias espécies tenham uma sobreposição de necessidades atendidas e produtividade realizada,
otimizando o espaço e ampliando as capacidades de todos os envolvidos, bem como as coligações
positivas entre eles, melhorando o ambiente com maior benédicio e a menor gasto energético na
manutenção do sistema. Vamos ver alguns exemplos como podemos fazer essa ecologia cultivada:

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Marrecos e arroz
Muitos são os sistemas de cultivo integrado de animais e plantas,
temos um sistema onde fazemos um consórcio de arroz e marrecos. O
plantio de arroz que fazemos é no sistema irrigado por alagamento com
quadros em nível para retenção da água em um solo argiloso para permitir
a manutenção da água nos quadros. Depois que alagamos os quadros
soltamos os marrecos para comerem tudo o que encontram na área,
enquanto isso fazemos uma sementeira, depois que o arroz está com cerca
de dois palmos de altura, tiramos os marrecos e plantamos as mudas nos
quadros dedinitivos, depois de duas semanas de transplantando o arroz,
suas raízes já estão dirmes e então colocamos os marrecos de novo, assim
eles revolvem o lodo, comem caramujos, larvas, plantas indesejadas e todo o
tipo de alimento que aparece na lama. Quando o arroz começa a formar o
grão, tirarmos o marreco. A terra foi fertilizada com seus esterco, eles
comeram por meses dentro de uma área alagada muito rica em dibras e
proteínas, com água em abundância, é um sistema integrado onde podemos
plantar sem gastar em adubo, sem ter que fazer capinas e o solo enriquece a
cada ano, só tem ganhos, é simples mas não é simplório. Esse sistema na
Ásia, é feito em grande escala com milhares de marrecos, os marrecos são
os verdadeiros tratores, basta que tenham condições de participar
positivamente da paisagem cultivada.

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Trator de galinha

Um trator de galinha, é mais um sistema de ecologia cultivada bem simples e de alta ediciência. É basicamente um galinheiro móvel
sem piso, e, a maioria deles tem uma estrutura leve em forma da letra A ou de U invertido. A ideia é que uma pessoa possa arrastar pelo
quintal. Pode ter rodas em uma ou ambas as extremidades para tornar isso mais fácil essa operação. Os tratores de galinhas podem abrigar
outros tipos de aves.
O trator de galinha permitem que as galinhas cisquem no terreno, comendo o pasto verde todo dia novo, pois você muda de lugar a
cada dia, e ao mesmo tempo tem um abrigo, permitindo às galinhas pasto fresco, como grama, ervas espontânes, sementes e também
insetos que estão no solo, o que amplia sua dieta e diminui suas necessidades de alimentação. Ao contrário dos galpões dixos, os tratores
de galinhas não têm piso, portanto, não há necessidade de limpá-los, os restos de alimentos e fezes em vez de serem um problema para
resolver limpar e higienizar, dicam para trás a cada mudança, o que fertiliza a area por onde o trator de galinhas passou.
Os tratores de galinhas funcionam num ciclo natural e simbiótico de comida e adulação simultaneamente, por meio do qual os
pássaros comem a vegetação, depositam esterco fertilizante e, em seguida, seguem para uma nova área, e cada mudança por onde o trator
de galinhas passou, a terra dica mais fértil. O termo trator de galinhas é em função que esse equipamento desempenha algumas funções, a
galinha cisca, cavando e remover ervas daninhas do solo na preparação para o plantio de árvores ou para fertilizar áreas de plantio e
remover ervas daninhas para aumentar o crescimento das plantações e das árvores já plantadas. Em permacultura dizemos que cada
elemento de um sistema deve cumprir mais de uma função, nesse caso, a galinha está cumprindo várias, você tem ovos, prepara e fertiliza
a árae, elas comem insetos, participando da ecologia da área.

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Com tratores de galinhas, os agricultores podem criar aves em um
ambiente extenso onde as aves têm acesso a ar fresco, luz solar, comida e
exercícios, do que as aves em gaiolas em galpões comerciais não têm.
Quando temos o galinheiro dixo em apenas uma pequena área em um
determinado momento, o campo tem que ter um tempo para crescer o pasto
novamente mais pássaros podem ser alimentados do que se eles pudessem
vagar livremente. Um trator de galinhas também oferece abrigo contra
predadores e intempéries. Além disso, as galinhas põem ovos em ninhos em
vez de escondê-los no campo. Esses sistema de tratores vivos, pode ser feito
com patos, gansos, marrecos, porcos, vacas, em dim a ideia que tenha o
efeito manada, você tem uma lotação mais alta por metro mas todo o dia o
animal pasta um pasto novo. Tivemos um aluno que cultivava batatas com
um trator de dois porcos, a encerra móvel mudava todo o dia em cima de
uma área de aveia e cada mudança, ele dicava com e metros quadrados de
área arada pelos porcos, nesse lugar ele plantava as batatas, e fazia esse
cultivo por meses na primavera e no verão, quando terminava o ciclo da
batata, ele voltava com o ciclo da aveia e assim sucessivamente.

A natureza está sendo feita todos os


dias e somos parte dessa criação.
Conviver com os animais é uma
oportunidade de aprender e de
melhora muito os sistemas cultivados.

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Horta Mandala
Consiste em criar uma horta circular com um ponto de fertilidade ao
centro. O padrão circular é estudado em Permacultura e se refere a uma
forma da natureza onde círculos concêntricos propagam-se do centro para
fora, expandindo a força do ponto central, comum a todos os circulos ao
redor.
Podemos usar o padrão concêntrico criando uma horta circular, em
cujo sentro tenha um ponto de fertilidade sustentado por animais, o esterco
é muito importante na agricultura orgânica e criar forma de otimizar o uso
do esterco traz maior estabilidade para os cultivos.
No centro da horta circular pode haver uma área para galinhas ou
um tanque com peixes, ou marrecos, que fertilizam a água com seu esterco
criando um tanque de fertitirrigação que pode ser facilmente distribuído ao
redor.
Essa otimização do uso dos bens e da energia, tanto da nossa energia
de trabalho como da energia dos animais, máquinas e principalmente um
planejamento do espaço capaz de otimizar todo funcionamento da área com
conexões positivas é a base do planejamento permacultural, que veio da
observação das agriculturas permanentes e orgânicas feitas por milênios
por diferentes povos da Terra.

Lago que distribui água fertilizada pelo cultivo


de pirarucus, fertilizando bananeiras ao redor.

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Lembre
Cultive do conceito de
ecologia organismo agrícola
integrando animais apresentado no primeiro
sempre que possível, eles módulo, isso permite que
são parte integrante da você observe sua produção
paisagem em qualquer com uma visão integral,
ecissistema natural, e devem enxergando melhor
fazer parte também da como inserir
ecologia cultivada. animais. Para
O estabelecer
trator de conexões positivas
galinhas pode ser observe as necessidades, os
usado tanto para produtos e as características
alimentar as aves, intrínsecas das coisas que possui
como para revirar e no seu quintal, sítio ou no entorno
“limpar" o de onde vive, para ver quais
canteiro”. conexões pode estabelecer
com sua pequena ou
grande produção de
alimentos.

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João Rockett é coordenador fundador do Instituto de Tatiana Cavaçana é coordenadora mantenedora do
Permacultura da Pampa | Escola Rama Vida Integral há Instituto de Permacultura da Pampa | Escola Rama Vida
20 anos atua como permacultor diplomado por Bill Integral, responsável pela reabertura e re-desenho
Mollison. Foi idealizador e fundador do projeto de permacultural do Instituto. É designer e projetista
Sementes Agroecológicas BioNatur, trabalho pioneiro na industrial (1999-SP), permacultora (2010-RS) e
produção de sementes orgânicas de hortaliças no Brasil e engenheira agrônoma com especialização em Agricultura
na América Latina, e na proposição de leis de produção Biodinâmica (2017-SP), possui especialização em
orgânica de alimentos. Desenvolveu estruturas psicologia junguiana (2000-SP). Fundadora da Escola
organizacionais agroecológicas em comunidades de Rama de educação integral (2011), que trata da educação
famílias e produtores orgânicos, acompanhando a ambiental, do comportamento e da leitura da paisagem na
produção e as estruturas criando redes de produção e aplicação prática da Permacultura. Através do Instituto de
comércio de produtos agrícolas. Trabalha com sementes Permacultura da Pampa desenvolveu projetos continuados
e alimentos orgânicos há mais de 30 anos. Desenvolveu na Amazônia e no Rio Grande do Sul, envolvendo
projetos como Líder Avina, capacitou milhares de regeneração de áreas degradadas, agricultura orgânica e
agricultores e certidicou centenas de permacultores no desenvolvimento de mercados rurais. Através da Escola
Brasil e no exterior. Implantou o programa Ecoversidade, Rama trabalha a difusão da Permacultura com cursos de
a universidade ecológica, para estudantes internacionais capacitação e programas de sensibilização e autoeducação
através do Instituto de Permacultura da Pampa, entre em contextos rurais e urbanos, realizou trabalhos em
dezenas de projetos em parceria com instituições no parceria com fundações, instituições, órgãos privados e
Brasil, África e Índia. Realizou trabalho pioneiro com públicos, universidades e escolas técnicas. Foi fundadora/
sementes orgânicas e com Permacultura, no Brasil e na diretora da Stromboli (1996-2011-SP), companhia para
América Latina. Realiza conferências e palestras estudo e desenvolvimento do teatro de animação em São
compartilhando conhecimento e experiência em diversas Paulo-SP, com a qual desenvolveu dezenas de projetos
áreas da permacultura e da agricultura orgânica. Presta artísticos, mantêm o trabalho fotográdico Materama Design,
consultoria em sustentabilidade para setores rurais, Fotogradia sem fronteira: coordenadas de amor, imagens da
urbanos e industriais. terra. www.materama.com.br

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