O primeiro ciclo conta com algo em torno de 400mg de testosterona por semana. Já o
segundo ciclo conta com apenas 350mg de testosterona por semana. Assim, é importante
que o usuário ajuste a quantidade de testosterona esterificada a ser administrada de
acordo com o peso do éster. Para efeito de cálculos futuros, para cada 100mg de
testosterona atrelada aos ésteres propionato, enantato e cipionato, você terá
respectivamente 83.7mg, 69.9mg e 69.6mg de testosterona pura.
O Uso:
Por força do hábito, convencionou-se entre a maioria dos usuários que a dosagem mínima
para que a administração exógena de testosterona ofereça resultados significativos é de
500mg por semana. No entanto, usuários com menos experiência e tempo de treino
podem conseguir resultados expressivos mesmo com doses mais baixas, como 200-
300mg por semana, uma vez que estas pessoas tendem a ser mais leves e ter histórico de
EAAs reduzido ou inexistente. Considerando que o corpo humano (homens) produz
naturalmente cerca de 50mg de testosterona por semana, mesmo uma dosagem pequena
como 200mg oferece uma quantidade de testosterona quatro vezes maior que a normal.
Contudo, os usuários mais avançados parecem precisar de doses maiores para obter
resultados expressivos, sendo que a dosagem normalmente utilizada por estas pessoas
fica entre 500 e 1g. Ainda assim, existem usuários que optam por dosagens elevadas,
podendo chegar a 1,5g ou 2g.
As propriedades da testosterona fazem com ela possa ser aplicada em qualquer ciclo, seja
qual for o objetivo. Como você deve ter percebido até aqui, alguns ésteres se aplicam
melhor em certo ciclos. Para ciclos de definição os ésteres curtos, como o propionato de
testosterona, são uma melhor opção por resultar em menos estrógeno. Para maximizar os
resultados do ciclo, um inibidor de aromatase é necessário, reduzindo ao máximo a
aromatização, afim de que se possa aproveitar todo o potencial da testosterona no quesito
queima de gordura. Em ciclos com esse objetivo, drogas mais androgênicas e não
aromatizáveis podem ser associadas à testosterona, como a trembolona ou drostonolona,
ou mesmo drogas com perfil mais anabólico, como o estanozolol por exemplo. Ésteres
curtos também podem ser aplicados em ciclos que visam aumento de massa muscular
sem perda da qualidade, já que um leve aumento no nível de estrógeno é aceitável e bem-
vindo neste tipo de ciclo. Para os ciclos que buscam este objetivo, drogas não
aromatizáveis (como estanozolol, oxandrolona, trembolona, etc) ou as que tem baixa taxa
de aromatização (como boldenona e fenilpropionato de nandrolona) são opções que
tendem a maximizar os resultados. Nos ciclos que buscam aumento de volume, os ésteres
longos (enantato, cipionato, etc) trazem melhor resultado, uma vez que proporcionam
maior retenção de nitrogênio e a alta taxa de conversão em estrógeno favorece a
construção muscular. Drogas como oximetolona, metandrostenolona e decanoato de
nandrolona são opções válidas para se combinar com a testosterona nos ciclos que visam
grande aumento de massa muscular.
Os Colaterais:
Por ser a droga mãe de todos os outros EAAs, a testosterona recebeu o valor androgênico
100, e esse valor é usado como parâmetro para estipular o potencial androgênico de todas
as outras drogas. Assim, quando você se deparar com uma droga cujo valor androgênico
é 200, isso quer dizer que ela é duas vezes mais androgênica que a testosterona. Ainda
que o valor androgênico da testosterona seja bem menor que o de outras drogas, como a
trembolona (valor androgênico 500), ela é capaz de provocar colaterais desta natureza,
como oleosidade da pele, acne e queda de cabelo. Além disso, a testosterona é reduzida
pela enzima 5-alfa-reductase, gerando a dihidrotestosterona (DHT), que é um EAA ainda
mais androgênico que a própria testosterona. Outros colaterais de natureza androgênica
como o comportamento agressivo também podem surgir durante um ciclo contendo
testosterona.
Por ser convertida em estrógeno quando em contato com a enzima aromatase, colaterais
como retenção hídrica, aumento na pressão arterial e ginecomastia são possíveis. É
importante observar que, como visto anteriormente, ésteres curtos tendem a causar menos
colaterais de origem estrogênica que os ésteres longos, já que resultam em menores níveis
de estrógeno. Sendo assim, os usuários mais sensíveis aos colaterais estrogênicos devem
optar por ésteres curtos, como o propionato, afim de evitar complicações futuras.
Contudo, paradoxalmente, algumas pessoas são sensíveis à ação rápida dos ésteres curtos
(22), e aqueles que fazem parte deste grupo costumam relatar febre, cansaço e falta de
disposição para treinar e se alimentar corretamente.
Pessoal lembrando que o Citrato de Tamoxifeno não tem os mesmos fins que o clomid...
Pode também ser usado na TPC (terapia pós ciclo), pois assim como o Clomid (também
derivado do trifeniletileno) inibe o estrogênio endógeno estimulando a secreção do Gn
RH e consequentemente a produção de FSH ( Hormônio folículo estimulante,
responsável por estimular a espermatogênese) e o LH (Hormônio luteinizante responsável
pela produção endógena de testosterona através das células Leydig)
Poderia simplesmente não adotar um front loading como é proposto pelo Bill Roberts em
sua teoria de uso do clomid, começando por 40mg/dia constantes por três semanas, e após
isso realizar exames hormonais para checar os valores.
Clomid
1º dia 300mgs
2º - 10º dia 100mgs
11º - 20º dia 50mgs
Fonte: http://www.hipertrofia.org