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CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES

AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07


NTD-011

NORMA TÉCNICA
DISTRIBUIÇÃO

CRITÉRIOS BÁSICOS PARA


PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO
RURAL

EMISSÃO: novembro/99 REVISÃO: NOV./09 FOLHA : 1 / 91


CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011

APRESENTAÇÃO

Esta Norma Técnica estabelece os critérios básicos para


elaboração de projetos de redes aéreas de distribuição rural, de
forma a assegurar as condições técnico-econômicas e segurança
das instalações e a qualidade do serviço de energia elétrica,
visando uniformizar os procedimentos de projetos em toda área
de concessão da REDE-Celtins.

Palmas, novembro de 1999.

Claudinei Crepaldi
Departamento de Planejamento e Engenharia

Alexandre Lazarin Demarco


Departamento de Planejamento e Engenharia

Herivelto Calles Louzada


Superintendente de Engenharia

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CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
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SUMÁRIO

Objetivo

Campo de Aplicação

Normas e/ou Documentos Complementares

Terminologia e Definições

Tipos de Obras e Roteiro para Elaboração de Projetos

Obtenção de Dados Preliminares

Levantamento de Cargas e Determinação de Demanda

Exploração do Traçado e Levantamento Topográfico

Configuração Básica

Dimensionamento Elétrico

Dimensionamento Mecânico

Apresentação do Projeto

Arquivamento do Projeto

Anexos

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CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
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1 – OBJETIVO
Estabelecer os critérios básicos para a elaboração de projetos de Rede
Aérea de Distribuição Rural – RDR, de forma a assegurar boas condições
técnico-econômica das instalações e da qualidade do serviço de energia elétrica.

2 – CAMPO DE AMPLIAÇÃO
Aplica-se a projetos de redes aéreas de distribuição rurais novas, melhorias
e ampliações em sistema trifásico nas tensões primárias de 13,8kV e 34,5kV.

3 – NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES


3.1 – Normas da ABNT
- NBR-5422 – Projeto de Redes Aéreas de Transmissão de Energia
Elétrica;
- NBR-5433 – Redes de Distribuição Aérea Rural de Energia Elétrica.

3.2 – Normas da REDE-Celtins


- Materiais Padronizados de Distribuição;
- Padronização e Especificação de Pára-raios;
- Transformadores de Distribuição;
- Chaves Fusíveis de Distribuição;
- Montagem de Redes de Distribuição Aérea Rural Trifásica–13,8kV e
34,5kV.

3.3 – Outros
- CODI-3.2.21.03.0 – Critérios para Projetos de Redes Aéreas de
Distribuição Rural;

OBS.: Em suas últimas revisões.

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4 – TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES
4.1 – Sistema de Distribuição
Parte do sistema de potência destinado ao transporte de energia
elétrica, apartir do barramento secundário de uma subestação (onde termina
a transmissão ou subtransmissão) até os pontos de consumo.

4.2 – Subestação de Distribuição


Subestação abaixadora e/ou elevadora de tensão da qual derivam os
alimentadores de distribuição.

4.3 – Rede de Distribuição Aérea Rural – RDR


Parte integrante do sistema de distribuição implantado, na sua maior
parte, fora do perímetro urbano de cidades, distritos e vilas.

4.4 – Rede Primária


Parte de uma rede de distribuição que alimenta transformadores de
distribuição e pontos de entrega sob a mesma tensão primária nominal.

4.5 – Derivação de Distribuição


Ligação feita em qualquer ponto de um sistema de distribuição, para
alimentar tronco, ramal, transformador de distribuição ou ponto de entrega.

4.6 – Alimentador de Distribuição


Parte de uma rede primária numa determinada área de uma localidade
que alimenta, diretamente ou por intermédio de seus ramais, transformadores de
distribuição da REDE-Celtins e/ou de consumidor.

4.7 – Tronco do Alimentador


Parte de um alimentador de distribuição que transporta a parcela
principal da carga total.

4.8 – Ramal Rural


Parte de um alimentador de distribuição, fora do perímetro urbano, que
deriva diretamente do tronco do alimentador.

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4.9 – Rede Secundária
Parte da rede de distribuição energizada pelos secundários dos
transformadores de distribuição.

4.10 – Sistema Radial


Sistema ou parte de um sistema de potência no qual, em condições
normais
de operação, só pode haver fluxo de energia em um único sentido.

4.11 – Carga Instalada


Somatória das potências nominais das cargas ligadas ao sistema
considerado.

4.12 – Demanda
É a potência elétrica, em kVA, requisitada por determinada carga
instalada durante um período de tempo definido. Normalmente se considera a
potência média de 15 minutos.

4.13 – Demanda Máxima


Maior de todas as demandas ocorridas durante um período específico
de tempo (um dia, dois dias, um ano, etc.).

4.14 – Demanda Média


É a relação entre a quantidade de energia elétrica consumida, durante
um período de tempo qualquer e o número de horas do mesmo período.

4.15 – Fator de Carga


Relação entre a demanda média e a demanda máxima ocorrida no
mesmo período de tempo.
FC = dm
D
Para um ano: FC = C
______________________

730 x D
onde:
FC = fator de carga
C = consumo anual em kWh
D = demanda máxima em kW
dm = demanda média em kVA

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4.16 – Fator de Demanda
Relação entre a demanda máxima de uma instalação, verificada em um
período especificado e a correspondente carga instalada (menos as reservas).

4.17 – Fator de Potência


Relação entre a potência ativa e a potência aparente.

4.18 – Flecha
Maior distância, em um vão de rede aérea, entre um condutor e a
reta que passa por seus pontos de fixação, medida em condições específicas.

4.19 – Rede Aérea


Rede elétrica em que os condutores, geralmente nus, ficam elevados
em relação ao solo ou afastados de outras superfícies, que não os respectivos
suportes.

4.20 – Transposição
Permutação da posição relativa dos condutores de uma rede elétrica.

4.21 – Estrutura de Apoio


Estrutura que suporta os condutores e/ou estais componentes de uma
rede aérea.

4.22 – Estrutura Ancorada


Suporte na qual é feita a ancoragem de todos os condutores de dois
vãos contínuos de uma rede.

4.23 – Estai
Cabo destinado a assegurar ou reforçar a estabilidade de um suporte
de rede aérea, transferindo esforços para outra estrutura, contraposte ou âncora.

4.24 – Vão
Distância horizontal entre dois suportes consecutivos de uma rede
aérea.

4.25 – Vão Básico do Gabarito


Vão adotado na elaboração da tabela de flechas, a partir da tração
horizontal correspondente, para construção do gabarito.

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4.26 – Vão Ancorado
Vão compreendido entre duas estruturas de ancoragem.

4.27 – Vãos Contínuos


Série de 02 (dois) ou mais vãos compreendidos entre estruturas de
ancoragem.

4.28 – Vão Regulador


Vão fictício, mecanicamente equivalente a uma série de vãos
contínuos,compreendidos entre estruturas ancoradas, e que serve para a
definição do valor do vão para tração de montagem.

4.29 – Simbologia
A simbologia a ser utilizada para representação em projetos está
estabelecida no Anexo 05 desta Norma.

5 – TIPOS DE OBRAS
Os projetos de Rede de Distribuição Rural – RDR, classificam-se em:

5.1 – Projetos de Rede Nova: são aqueles que visam a implantação de


todo o sistema de distribuição necessário para o atendimento a uma
determinada área onde não existe rede de distribuição.

5.2 – Projetos de Melhoria de Rede: são aqueles que visam promover


alterações em uma rede existente, seja para adequá-la a novas situações de
carga, seja por motivo de segurança, obsoletismo, melhoria nas condições de
fornecimento ou adequação das instalações ao meio ambiente.

5.3 – Projetos de Ampliação de Rede: são aqueles destinados a atender


novos consumidores que implicam no prolongamento da rede de distribuição
existente.

6 – OBTENÇÃO DOS DADOS PRELIMINARES


Inicialmente, deve-se obter basicamente:
- As características do projeto;
- O planejamento básico;
- Os projetos existentes.

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6.1 – As Características do Projeto
Consiste na determinação do tipo de projeto a ser desenvolvido, da
área a ser abrangida e do estado atual da rede, quando esta existir.

6.2 – O Planejamento Básico


Os projetos deverão atender a um planejamento básico, que permita um
desenvolvimento progressivo, compatível com a área em estudo. Em área onde
o sistema elétrico será totalmente implantado ou ampliado, o projeto deverá ser
precedido de uma análise a fim de determinar a disponibilidade do sistema
elétrico para a região.

6.3 – Os Projetos Existentes


Deverão ser verificados os possíveis projetos anteriormente
elaborados na área abrangida, ainda não construídos ou em construção, que
deverão ser considerados nos projetos em elaboração.

7 – LEVANTAMENTO DE CARGA E DETERMINAÇÃO DA DEMANDA


7.1 – Levantamento de Carga
Consiste na coleta dos dados de carga dos consumidores em potencial,
localizados na área em estudo. Os procedimentos serão diferenciados de acordo
com o tipo de projeto, conforme a seguir:

7.1.1 – Projeto de Melhoria de Rede


a) Consumidores ligados à rede primária
Localizar em planta todos os consumidores ligados à rede primária
com os seguintes dados:
- Natureza da atividade;
- Horário de funcionamento, indicando o período de carga máxima
e sazonalidade, caso haja;
- Carga total, caso não haja medição de demanda e capacidade
instalada;
- Possíveis novas ligações na rede primária, ou acréscimo de carga
na área do projeto.

b) Consumidores ligados à rede secundária


Localizar os consumidores residenciais rurais, anotando-se em
planta o tipo de ligação (monofásica, bifásica ou trifásica), e os não
residenciais (oficinas, laticínios, etc.), indicando-se a carga total
instalada e seu horário de funcionamento. Os consumidores não
residenciais de pequena carga (bar, armazém, etc.), deverão ser
tratados como residenciais.
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c) Consumidores especiais
Anotar o horário de funcionamento e a carga total instalada,
observando-se a existência de aparelhos que possam ocasionar
oscilação de tensão na rede (raios-X, solda elétrica, forno a arco,
etc.).

7.1.2 – Projeto de Ampliação ou Rede Nova


As cargas a considerar nestes casos, serão fundamentadas no
cadastramento das propriedades, que deverá ser realizado de modo a avaliar a
real necessidade da carga a ser instalada, conforme os equipamentos
eletrodomésticos e eletrorurais que serão instalados, identificando-se a potência
de cada equipamento e fator de potência. Deverá ser anotada a existência de
aparelhos que possam ocasionar oscilação de tensão na rede ou outro tipo de
influência considerada anormal.

7.1.3 – Projeto de Complementação de Fases


A complementação de fases em RDR deve ser executada quando o
carga instaladas em ramais monofásicos e monofilar ultrapassar 160 KVA
13,8/√3 e 265 KVA 34,5/√3 e/ou quando houver desequilíbrio de corrente nos
circuitos.

7.2 – Determinação de Demanda


O procedimento para determinação dos valores de demanda estão
descritos em função de várias situações possíveis de projetos. No cálculo de
demanda deve ser considerado um horizonte de 10 anos, utilizando a taxa de
crescimento de carga característica da região (Tabela 8 do Anexo 03).

7.2.1 – Projeto de Melhoria de Rede


A determinação da demanda poderá ser obtida através de medição ou
pelo processo estimativo.

7.2.1.1 – Processo por Medição


No processo por medição deverá ser obtido o perfil da carga do
alimentador diretamente das medições de seu tronco e ramais, observando-se
sempre a coincidência com as demandas das ligações existentes na rede
primária. Confrontando-se os resultados das medições com as respectivas
cargas instaladas serão obtidos fatores de demanda típicos que poderão ser
utilizados como recurso, na determinação de demanda por estimativa, em outras
áreas.

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a) Tronco de alimentadores rurais
A determinação de demanda máxima de alimentadores rurais,
basicamente, é feita através de relatório de acompanhamento da
subestação de distribuição. Na impossibilidade de obter a
demanda máxima através de relatórios de acompanhamento,
deverá ser feita medição na saída do alimentador em estudo (ver
nota 1);

b) Ramais rurais
Para determinação da demanda máxima dos ramais rurais,
deverão ser instalados Registradores Gráfico no início do ramal(ver
nota 1);

c) Consumidores ligados na rede primária


Deverá ser feita verificação da demanda máxima do consumidor
através da leitura do medidor de kWh/Demanda. Deverá ser considerada,
ainda, previsão de aumento de carga.
NOTA 1:
Para os alimentadores e ramais rurais, as medições devem ser
efetuadas com a rede operando em sua configuração normal, em dia de
carga típica, por um período mínimo de 24 horas.

7.2.1.2 – Processo Estimativo


a) Tronco de alimentadores rurais
No caso de melhoria de rede, esse processo não se aplica aos
alimentadores. A determinação da demanda será sempre feita por relatórios de
acompanhamento ou medição;

b) Ramais rurais
A estimativa de demanda máxima poderá ser feita através da
demanda máxima do alimentador, obtida na subestação, em confronto com a
capacidade das cargas dos transformadores instalados ao longo do mesmo.
Deverá ser analisada sempre, a simultaneidade de funcionamento das cargas
dos consumidores ligados à rede primária;

c) Consumidores ligados à rede primária


A demanda de consumidores ligados à rede primária deverá ser
estimada aplicando-se à carga instalada um fator de demanda típico,
dependendo da natureza da atividade, conforme Tabela 7 do Anexo 03.

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7.2.2 – Projeto de Ampliação ou Rede Nova
Nos projetos de ampliação ou atendimento à novas localidades, a
determinação da demanda será feita em função da demanda de
transformadores de distribuição de áreas similares já atendidas, considerando-
se a influência de demandas individuais de consumidores ligados à rede
primária, aplicando-se os fatores de demanda conhecidos de consumidores
similares.
Na determinação da demanda de consumidores em baixa tensão será
utilizada a Norma - ou poderá ser também obtida através do fator de carga e do
kWh/Consumidor, a ser determinado através do faturamento dos consumidores
característicos da região.

8 – EXPLORAÇÃO DO TRAÇADO E LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO


8.1 – Exploração do Traçado
Deverão ser avaliadas as condições existentes do projeto e do
terreno, incluindo as possíveis condições futuras, com o objetivo de
pré-determinar o
possível traçado, buscando sempre a melhor solução técnico-econômica.

8.2 – Levantamento Topográfico


Os serviços topográficos será realizado conforme critérios e
procedimentos contidos na OTD -12

8.3 – Caderneta de Campo


Deverá conter os seguintes elementos:
- Croquis e cálculos dos comprimentos das tangentes;
- Cálculo de norte verdadeiro e os rumos verdadeiros;
- Todos os ângulos da RDR, medidos ou calculados;
- O levantamento planimétrico da RDR e também os detalhes
quando necessário;
- Todos os demais elementos colhidos no terreno, para o
estabelecimento do traçado;
- O nome do topógrafo, número de registro no CREA, as datas dos
trabalhos e o tipo do aparelho utilizado.

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9 – CONFIGURAÇÃO BÁSICA
As redes de distribuição terão de forma geral uma configuração radial e
serão constituídas de troncos trifásicos de 3 condutores e ramais trifásicos e
monofásicos para alimentar pequenas localidades e propriedades rurais.

10 – DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO
Os critérios para dimensionamento elétrico, proteção, seccionamento e
aterramento das redes de distribuição rural são:

10.1 – Níveis de Tensão


As tensões nominais primárias padronizadas pela REDE-Celtins são
13,8kV e 34,5kV, podendo ser fixada a tensão de fornecimento primário no
ponto de entrega de energia a determinado consumidor, entre + 5% e – 7,5%
para limites adequados e + 5% e – 10% para limites precários conforme
Portarias vigente.
A máxima queda de tensão do barramento da subestação (ou
Regulador de Tensão) à qualquer ponto da rede primária em áreas atendendo
exclusivamente a consumidores atendidos em tensão primária de distribuição
com transformador exclusivo será de 7,5% considerando um crescimento de
carga para um horizonte de 10 anos.
A queda de tensão deverá ser determinada através de cálculos ou
medições registradas. Os cálculos deverão ser feitos utilizando os coeficientes
unitários de queda de tensão percentual definidos na Tabela 6. O formulário a
ser utilizado encontra-se no Quadro 4 e um exemplo de cálculo no Anexo 06 ou
deverá ser calculado utilizando-se os programas de supervisão de redes
primárias, disponibilizados na REDE-Celtins.

10.2 – Perfil de Tensão


Para o dimensionamento da rede de distribuição rural deve-se
determinar o perfil de tensão mais adequado às condições da rede e
subestações.

Os fatores a serem considerados na determinação do perfil de tensão são:

- Comprimento da RDR;
- Tipo e bitola do condutor;
- Tensão no barramento da subestação;
- Transformador de distribuição;
- Cargas a serem supridas;

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10.3 – Corrente Mínima de Curto-Circuito
O valor mínimo de corrente de curto-circuito é de 60A, devendo o
cálculo ser feito utilizando o programa de supervisão de redes disponível na
REDE-Celtins, no qual já está colocado a corrente de curto-circuito nas barras
das subestações.
Caso o valor calculado da corrente de curto-circuito não atinja o valor
acima citado, deverá ser feita as seguintes alterações no projeto:
1 – Mudança de bitola do condutor; ou
2 – Instalação de religador com proteção de neutro, na derivação do
ramal.

10.4 – Condutores
Serão utilizados condutores de alumínio com alma de aço – CAA,
conforme Norma – Materiais Padronizados de Distribuição - nas bitolas 2 AWG,
1/0 AWG, 4/0 AWG, constantes na Tabela 1 do Anexo 03.
A escolha da bitola deve ser feita de acordo com a queda de tensão
máxima permitida, capacidade de condução dos condutores e corrente mínima
de curto circuito de 60A. O cálculo de queda de tensão deve ser elaborado
utilizando coeficiente unitário de queda de tensão, fator de demanda e taxas de
crescimento de carga para um horizonte de 10 anos ou utilizando o programa de
supervisão de redes disponíveis na REDE-Celtins.

10.4.1 – Complementação de Fases


A complementação de fases deverá ser feita com condutor de alumínio.
No caso do condutor existente ser de aço zincado ou cabo de alumínio CAA, 6
AWG e 4 AWG, este deverá ser substituído para alumínio CAA com bitola igual
ou superior a 2 AWG, adequando-se às condições elétricas e mecânicas
exigidas.

10.4.2 – Carregamento
Na configuração radial, o carregamento deverá ser compatível com o
limite térmico do condutor. Quando houver previsão de interligação com outras
RDR’s deverão ser consideradas as cargas sujeitas a transferência.

10.4.3 – Desequilíbrio de Carga


O máximo desequilíbrio permissível em qualquer ponto de uma RDR
será de 20%. O desequilíbrio será determinado pela equação:
d% = 3 x √ (2Ia – Ib – Ic)² +3(Ic – Ib)² x 100
2 Ia + Ib + Ic
Onde:
Ia, Ib, Ic são os módulos das correntes nas fases, em ampéres.

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10.4.4 – Correção de Níveis de Tensão
O condutor de uma rede de distribuição deverá efetuar o transporte de
energia até o local de utilização mais afastado da fonte sem que haja a
necessidade de investimentos iniciais em reguladores de tensão.
Quando os níveis de tensão predeterminados no perfil adotado não
puderem ser mantidos deverão ser analisadas a s alternativas seguintes, sob
o ponto de vista técnico e econômico em função da situação específica do
projeto:
a) Instalação de regulador de tensão tipo Auto-Booster
Poderão ser instalados em redes com regulação de tensão na
retaguarda (na SE através de reguladores de tensão) ou em redes
com variação de tensão em um único sentido, mesmo sem
regulação de retaguarda;

b) Instalação de regulador de tensão


Deverão ser previstos em alimentadores cujos níveis de tensão
forem inferiores aos permitidos, cuja correção não for técnico-
economicamente recomendável com a utilização de capacitores.
A faixa de regulação deverá ser de mais ou menos 10%.
A elevação ou redução de tensão é feita através de 32 degraus
“Tap’s” de 5/8% cada um. A potência dos reguladores deve ser
compatível com a demanda máxima do circuito no ponto de
instalação.
• Locação
Deverá ser determinada através do perfil de tensão da rede no
ponto onde a tensão em carga máxima não atinja o limite inferior
da faixa de variação da tensão. Para o caso de rede muito longa,
às vezes torna-se necessário a instalação de até 3 bancos
reguladores, sendo este limite, o máximo recomendado.

• Instalação
Serão instalados preferencialmente em bancos trifásicos, porém
poderá ser feita aplicação de uma ou duas unidades.
* Em sistema trifásico a 4 fios serão utilizados 3
reguladores monofásicos de tensão nominal igual a tensão
fase-neutro do sistema, ligados em estrela. Em ramais
monofásicos também poderão ser instalados reguladores
monofásicos deste tipo.

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* Nos sistemas trifásicos a 3 fios serão utilizados
reguladores monofásicos de tensão igual a tensão fase do
sistema.
* Para a ligação de reguladores monofásicos em estrela, deve-se
efetuar um aterramento específico de maneira a obter uma
resistência máxima de 20 ohms. Caso isto não seja feito
poderá ocorrer o deslocamento do neutro, provocando danos à
isolação além de interferir no funcionamento do mesmo. Este
tipo de ligação permite a cada regulador trabalhar
independentemente.

C) Instalação de Banco de Capacitores


Com a finalidade principal de regulação de tensão e/ou
compensação de reativos, deverão ser previstos a instalação de
banco de capacitores na RDR.
Em qualquer dos dois casos devem ser observados os seguintes
critérios:
- Os bancos poderão ser fixos ou automáticos;
- Deverão ser utilizados somente em redes trifásicas, conectadas
em estrela aterrada;
- A potência dos bancos deverá ser de 300, 600, 900 e 1200kVAr
constituídos por unidades monofásicas de 100 ou 200kVAr;
- A máxima variação de tensão com a entrada ou saída de um
banco de capacitores automáticos será de 2,5%;
- A máxima elevação de tensão com a utilização de banco de
capacitores não deverá exceder a 7,5%;
- A máxima compensação de reativos resultante deverá ser
limitada pelo fator de potência igual a 1 no início do alimentador
em condições de carga máxima;
- A distância mínima entre bancos de capacitores deve ser de
500m, medidos através da rede primária.
- Quando a finalidade básica da instalação for a melhoria dos
níveis de tensão, deverão ser observados os critérios abaixo:
1) Deverá ser calculada a elevação percentual de tensão no ponto
de instalação do banco de capacitores, provocada pela
circulação da corrente capacitiva do banco na rede primária.
2) Com bancos fixos
Em princípio serão locados e dimensionados de tal modo a
enquadrar os níveis de tensão ao longo do alimentador, em

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condições de carga mínima, dentro das faixas estabelecidas,
procurando-se, sempre minimizar a circulação de reativos ao
longo do alimentador.
3) Com bancos automáticos
Deverão ser locados e dimensionados de tal modo a enquadrar
os níveis de tensão ao longo do alimentador, em condições de
carga máxima, dentro das faixas estabelecidas, observando-se
os capacitores fixos existentes. Procurar sempre minimizar a
circulação de reativos ao longo do alimentador.
NOTA:
Os bancos de capacitores quando instalados na rede de distribuição
causam uma elevação na tensão, não servindo, no entanto, como
regulador, eles apenas diminuem a queda de tensão na rede e/ou
corrigem o fator de potência. Caso o banco seja controlado por comando
automático, ele possibilitará também a regulação da tensão.

10.5 – Transformadores
Deverão atender as Normas – Transformadores para rede aéreas de
Distribuição ETD 57005-001 e NBR 5440 da ABNT.

10.6 – Proteção
Os equipamentos de proteção devem atender as seguintes condições:
- Mesma classe de tensão da rede;
- O nível de isolamento do equipamento deve ser compatível com a
classe de tensão da rede;
- A capacidade de interrupção dos equipamentos associada ao valor
de X/R do circuito no ponto de instalação, deve ser no mínimo igual a
máxima corrente assimétrica de defeito.

10.6.1 – Chaves Fusíveis e Elos Fusíveis


Instalar chaves fusíveis base “C” nos seguintes casos:
a) Derivação de redes que alimentam cidades e povoados :

- Ramal trifásico

Instalar chaves fusíveis na derivação do ramal e no primeiro poste


que antecede a estrutura do transformador, para ramais maiores ou
iguais a 1km usar chaves fusíveis religadoras na derivação;

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- Ramal monofásico

Instalar chaves fusíveis na derivação e na estrutura do


transformador, para ramais maiores ou iguais a 1km usar chaves
fusíveis religadoras na derivação;

- Nos casos de ramais até 250m ou em vão único, é permitida a


instalação de chave fusível apenas na derivação do ramal.

b) Ramais que derivam de ramais

- Ramal trifásico

Instalar chaves fusíveis apenas no primeiro poste que antecede a


estrutura do transformador;

- Ramal monofásico

Instalar chaves fusíveis apenas na estrutura do transformador;

- No caso de projetos com grandes extensões (acima de 1Km) e/ou


com mais de um consumidor, deverão ser instaladas chaves
fusíveis de religamento na derivação.

c) Nas estruturas de bancos de capacitores


Deverão ser instaladas chaves fusíveis, com elo dimensionado
adequadamente, conforme tabela 10.

NOTA:
Todas as derivações de ramais deverão ser, obrigatoriamente,
conectadas com grampos de linha viva.

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10.6.1.1 – Elos fusíveis
- Todos os transformadores serão protegidos com elos fusíveis
dimensionados, conforme tabela 5;
- Os elos fusíveis deverão suportar continuamente a sobrecarga
suportável pelo transformador sem prejuízo a sua vida útil;
- A escolha dos elos fusíveis deve ser feita de modo a garantir a
coordenação ou seletividade entre os diversos dispositivos
instalados nos trechos da rede, garantindo
também segurança e proteção a condutores e equipamentos;
- Os elos fusíveis das derivações deverão ser definidos pela REDE-
Celtins.

10.6.2 – Religadores Automáticos

Serão instaladas de acordo com os seguintes critérios:


a) Localização
- Saídas de alimentadores das subestações, quando justificar
técnica e economicamente sua utilização;
- Em pontos de circuitos longos onde o curto-circuito mínimo não é
suficiente para sensibilizar o dispositivo de retaguarda;
- Antes de cargas cuja continuidade de serviço seja de grande
importância;
- Em caso de bifurcação da rede tronco pode-se instalar
religadores automáticos no tronco ou em ambos ramais
dependendo da situação da rede.

b) Dimensionamento e ajuste

A capacidade de interrupção deve ser superior ao máximo curto-


circuito no ponto de instalação.
• Bobina Série
A corrente nominal da bobina deve ser maior ou igual a máxima
corrente de carga no ponto de instalação, incluindo manobras e
crescimento de carga, observando-se os requisitos de
coordenação da proteção. A seqüência de operação deverá ser
de tal modo a permitir coordenação com os dispositivos de
proteção instaladas a montante e a jusante;
• Disparo de Terra
Deverá ser ajustado para a corrente de curto-circuito fase terra
mínima observando-se o máximo desequilíbrio permitido pelo

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sistema. Em ramais monofásicos deve ser feito um estudo a
parte para dimensionar o disparo de terra;

• Ajuste
São estabelecidos para cada caso analisando-se todos os
aspectos de coordenação, bem como os critérios de segurança e
proteção de equipamentos e condutores.

10.7 – Seccionamento
a) Localização
Quando justificável deverão ser instalados de acordo com os
seguintes
critérios:
- Em série e na retaguarda de dispositivos de religamento
automático;
- Após cargas cuja continuidade de serviço seja considerada
importante, mas aceite interrupções de pequena duração;
- Em bifurcação de um tronco poderá ser instalado no mesmo ou
em ambos os ramais, dependendo da situação da rede;
- Nos casos em que é impossível ou impraticável a coordenação
com o dispositivo de proteção de retaguarda.
- Em ramais que o comprimento for igual ou superiores a 10 km
com instalação de chaves facas de 6 em 6 km, em locais de fácil
acesso.

b) Dimensionamento e ajuste
• Bobina Série
Deverá ser dimensionada de acordo com a corrente máxima no
ponto de instalação, incluindo manobras e crescimento de carga;

• Disparo de Terra
Deverá ser sensibilizado pela corrente de curto-circuito fase-terra
mínima no trecho protegido e ser compatível com a proteção de
retaguarda;
• Tempo de Memória
Deverá permitir coordenação com o tempo de religamento do
equipamento de retaguarda;

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• Ajuste
O número de contagem do seccionalizador será o número de
operações do equipamento de retaguarda menos 1, se ligados
em série.

10.7.1 – Proteção Contra Sobretensão


A proteção contra sobretensão será feita por pára-raios adequadamente
dimensionados e localizados de modo a se obter a máxima proteção possível e
de características compatíveis com a rede.

10.7.1.1 – Localização do pára-raios


- Deverão ser instalados pára-raios em todas as estruturas que
contenham transformadores, seccionalizadores, religadores e chaves
a óleo;
- Para religadores, seccionalizadores, reguladores de tensão e chaves
a óleo,
deverão ser instalados dois jogos de pára-raios, sendo um do lado da
fonte e um do lado da carga;
- Deverão ser instalados pára-raios em todo fim de rede;
- Se após um fim de rede trifásico ou bifásico seguir uma fase, deve-se
prever pára-raios em todas as fases dos fins de Redes trifásicas ou
bifásicas;
- Quando a rede não possuir equipamentos para os quais a proteção é
obrigatória, instalar um conjunto de pára-raios em pontos
considerados estratégicos.

10.7.1.2 – Critérios para seleção de pára-raios


- Os pára-raios deverão ser do tipo válvula polimérico , equipados com
dispositivos para desligamento automático e de óxido de zinco;
- A tensão nominal dos pára-raios deve ser 12Kv e 30Kv
respectivamente para redes de 13,8Kv e 34,5Kv;
- A corrente nominal de descarga deverá ser de 10Ka;
- O nível de proteção para impulso dos pára-raios deve coordenar com
o nível básico de isolamento (N.B.I.) dos equipamentos por eles
protegidos, observando a faixa de segurança de 20% para o limite de
coordenação.

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10.8 – Aterramento
10.8.1 – Considerações Gerais
• Deverão ser aterrados todos os pára-raios e as carcaças de todos os
equipamentos;
• Os aterramentos de pára-raios e carcaças de
transformadores devem ser Independentes do aterramento do
neutro da rede secundária;
• Os condutores de aterramento devem ser contínuos e não devem ter
em série nenhuma parte metálica de equipamentos elétricos ou
ferragens;
• A interligação dos equipamentos elétricos à malha de terra deverá ser
feita através de um único condutor de aterramento;
• A distância mínima da haste de aterramento mais próxima do poste
deverá ser de 1m. A parte superior da haste deve estar no mínimo a
600mm abaixo da superfície do solo;
• A distância mínima entre hastes de aterramento é o seu comprimento
(2400mm);
• O condutor de aterramento deverá ser de cobre de bitola mínima de
25mm², bem fixado ao poste através de eletroduto até uma altura
mínima de 3m e, se possível, instalado internamente ao poste;
• O valor máximo recomendado para o aterramento é de 10 ohms;
• A configuração do aterramento será de livre escolha, desde que
atenda a máxima resistência de aterramento permitida;
• Deverão ser utilizados hastes de aterramento de cobre ou aço cobre
de comprimento de a 2400mm, conforme Norma – Materiais
Padronizados de Distribuição;
• Recomendamos que o aterramento fique a uma distância mínima de
30m de edificação que abriguem pessoas ou animais.

10.8.2 – Aterramento de Cercas


a) Cercas transversais à rede de distribuição
• Devem ser seccionadas no mínimo a 20m de cada lado
do eixo da rede de distribuição;
• O seccionamento da cerca deve ser feito com seccionador pré-
formado conforme Norma – Materiais Padronizados de

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Distribuição ou com mourões de madeira, no caso de cerca de
arame liso;
• Na parte da cerca dentro da faixa estabelecida, devem ser
executados aterramentos com apenas 1 haste em ambas as
extremidades.

Cercas transversais à rede devem ser seccionadas e


aterradas conforme a figura abaixo:

NOTAS:
1 – Interromper os fios de arame através de seccionador pré-formado para cercas;
2 – Aterrar com haste de 2400mm.

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a) Cercas paralelas à rede de distribuição
• O aterramento e seccionamento devem ser feitos a cada 250m ao
longo de todo o trecho enquanto houver paralelismo situado até
30m do eixo da rede de distribuição.

b) Cercas próximas ao aterramento de equipamentos


• Cercas paralelas à configuração do aterramento

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Seccionar o trecho de comprimento correspondente ao dobro da
dimensão do aterramento (simetricamente à sua configuração),
conforme figura a seguir. Não havendo possibilidade de contato
acidental dos condutores com o trecho de cerca resultante deste
seccionamento, este deverá ser mantido isolado da terra. Caso
contrário, este trecho da cerca deverá ser provido de um
aterramento composto de uma haste em seu ponto central.

• Cerca transversal à configuração do aterramento


Seccionar o trecho de comprimento correspondente ao quádruplo
da maior dimensão do aterramento simetricamente à sua
configuração, conforme figura a seguir. Não havendo
possibilidade de contato acidental dos condutores com o trecho
da cerca resultante deste seccionamento, este deverá ser
mantido isolado da terra, caso contrário este trecho da cerca
seccionado deverá ser aterrado:
- Nas duas extremidades, se o aterramento do primário cruzá-lo;
ou
- Apenas em seu ponto central, caso não haja esse cruzamento.

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11 – DIMENSIONAMENTO MECÂNICO
Este dimensionamento tem por objetivo determinar o esforço mecânico
resultante sobre uma determinada estrutura para que se possa verificar sua
condição de estabilidade.
Definido o traçado, deverão ser locadas nos desenhos as estruturas
necessárias ao suporte da rede.
Na planta baixa além dos dados topográficos deverão ser indicadas as
estruturas conforme Exemplo 3 do Anexo 06.
Para dimensionar as estruturas devem-se considerar os seguintes
aspectos:
- Tração de projeto dos condutores calculada para condição de vento
máximo e temperatura mínima;
- Ação do vento sobre os condutores e estruturas;
- Peso da estrutura e condutores;
- Resistência mecânica do solo, poste, cruzeta, ferragens, armações e
isoladores;
- Espaçamento e tensão elétrica entre condutores;
- Ângulo de deflexão da rede;
- Espaçamento entre estruturas.

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11.1 – Estais
• Deve-se usar estais de acordo com o definido nos ábacos, em áreas
classificadas como de pecuária;
• Em áreas classificadas como agricultura só será permitido o uso de
estais nas condições especificadas nos ábacos;
• Os estais nas estruturas de ancoragem e fim de rede devem ser
instalados, respectivamente, sempre na direção da bissetriz do
ângulo de deflexão da linha ou na direção da rede;
• O cabo de aço a ser utilizado nos estais é o de bitola 7,94mm ou
conforme indicado nos ábacos.
• As cordoalhas dos estais aplicados em locais de pastejo de animais,
deverá ser recoberta com arame farpado até uma altura de 2 m do
solo, para evitar que os animais não encostem.

11.2 – Postes
Os postes a serem utilizados devem estar em conformidade com a
Norma – Poste de Concreto de Seção Circular, Duplo T.

11.3 – Engastamento
Na elaboração do projeto deve-se levar em conta o momento resistente
oferecido pelo solo ao tombamento de estrutura, que depende
basicamente dos seguintes aspectos:
- Profundidade de engastamento;
- Dimensões da base do poste;
- Características do terreno.

A profundidade de instalação ou engastamento, para qualquer tipo de


poste, será igual a:

e = L + 0,6m
10
onde:
e = engastamento, em metros
L = comprimento do poste, em metros

Sendo as dimensões da base dos postes padronizados, conforme


Norma – Postes de Concreto de Seção Circular e Duplo T, conclui-se que o fator
determinante do tipo de engastamento é a característica do solo.
Na Tabela 9 encontra-se a definição de fundações para alguns tipos de
solos. A fundação poderá ser diferente da encontrada na tabela, desde que os

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cálculos sejam apresentados juntamente com o projeto, devendo ser
considerado neste cálculo uma sobrecarga de 40% da resistência nominal do
poste, pois a mesma foi considerada na confecção dos ábacos.
Em regiões pantanosas, a fundação deverá ser feita conforme item 4.3
da Norma – Montagem de Redes de Distribuição Aérea Rural Trifásica – 13,8kV
e 34,5kV.

11.4 – Estabilidade das Estruturas


Na elaboração do projeto deve-se levar em conta as características que
definem a estabilidade das estruturas tais como:
• Resistência mecânica do poste aos esforços de compressão que,
atuando na direção de seu comprimento provocará um esforço de
compressão ou flambagem;
• Resistência mecânica do solo aos esforços de compressão;
• Resistência mecânica da cruzeta à flexão, sendo considerados os
esforços
verticais e horizontais que poderão atuar sobre a mesma;
• A carga nominal da cruzeta será igual a 50% de sua carga de ruptura;
• Resistência mecânica do estai;
• Resistência mecânica dos pinos.

11.5 – Gabaritos
As catenárias dos gabaritos utilizados para projeto de redes médias de
distribuição rural foram plotadas a partir das tabelas de trações e flechas do
Anexo 03.
Foram utilizadas os seguintes vãos básicos para a construção dos
respectivos gabaritos:
a) Vãos contínuos: usados para vãos contínuos ou ancorados até
220m(Figura 5).
• Curva do condutor (catenária) na condição de flecha máxima
(50ºC, sem vento) com vão básico de 140m;
• Curva do condutor (catenária) na condição de flecha mínima
(+5ºC, sem vento) com vão básico de 240m.

b) Vãos ancorados: usados para vãos ancorados entre 220m e 550m


(Figura 6).
• Curva do condutor (catenária) na condição de flecha máxima
(50ºC, sem vento) com vão básico de 350m.

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c) Detalhe de travessia: usado para vãos até 150m (Figura 7).
• Curva do condutor (catenária) na condição de flecha máxima (50º
C, sem vento) com vão básico de 90m.

11.5.1 – Linha do Pé do Poste e Linha de Solo


São Redes paralelas à linha (catenária) do condutor na condição de
flecha máxima sem vento, indicando respectivamente o pé das estruturas e a
distância do cabo condutor ao solo. A linha do pé do poste representa a altura
livre do poste de 10m. A linha do solo representa a altura mínima exigida de 6m
para a maioria dos vãos.

11.5.2 – Utilização
Os gabaritos devem ser utilizados para cabo de alumínio CAA e regiões
com incidência de vento até 100Km/h.
A correta utilização do gabarito será fundamental para não
comprometer a segurança da RDR. Um exemplo de utilização dos gabaritos
encontra-se no Anexo 06.

11.5.3 – Escalas
Os gabaritos para vãos contínuos e ancorados são confeccionados na
escala
1:500 na vertical e 1:5000 na horizontal. Para detalhe de travessia 1:100 na
vertical e 1:500 na horizontal.

11.6 – Considerações Sobre a Montagem


O desenho do perfil do cabo deve representar tão fielmente quanto
possível a sua posição na condição de flecha máxima. Para que o projeto
represente a construção, a montagem dos cabos deve ser realizado nas
condições de projeto, ou seja, a montagem deve ser feita com a tração correta
em função dos vãos e temperatura ambiente, de acordo com a Tabela 2 do
Anexo 03.

11.6.1 – Vão Regulador


Para obtenção dos valores de tração, através da tabela de trações de
montagem, deve-se antes, calcular o valor do vão regulador de cada secção de
tensionamento, através da equação.

a reg = √ a1³ + a2³ + a3³ + ..... + an³

a1 + a2 + a3 + ..... + an

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onde:
a reg = vão regulador, em metros
a1, a2, a3,....na = comprimentos individuais dos vãos que compõem a secção
de tensionamento, em metros

O valor máximo para uma secção de tensionamento de uma rede de


distribuição rural trifásica deve ser:
• Cabos de alumínio CAA 2 AWG: 1500m;
• Cabos de alumínio CAA 1/0 AWG : 1200m;
• Cabos de alumínio CAA 4/0 AWG: 800m;

O valor do vão regular de cada secção de tensionamento deve ser o


mais próximo possível do vão básico do gabarito e deve ser indicado no projeto
executivo da RDR.

11.6.2 – Locação de Estruturas


Com exceção das estruturas prefixadas a locação das demais
estruturas no perfil, deverá ser feita por tentativas, utilizando para isto o gabarito
adequado.
Critérios para locação:
• Nos casos em que a rede de distribuição rural passar dentro de
perímetro urbano, os vãos não deverão ultrapassar a 80 metros,
possibilitando, no futuro, intercalação de postes para instalação de
rede secundária;
• Nas travessias sobre rodovias, as estruturas do vão da travessia,
deverão ser locadas fora da faixa de domínio do DNIT e Dertins;
• Os postes deverão guardar das cristas dos cortes ou dos pés das
saias de aterros a distância mínima de 5,0 metros;
• A distância do poste a borda exterior do acostamento, medida sobre
a superfície do terreno, deverá ser maior do que a altura livre do
poste;
• Nas travessias sobre Linha de Telecomunicação, sobre ou sob Rede
de Distribuição ou sob Linha de Transmissão, as estruturas do
vão de travessia, deverão ser locadas, preferencialmente, fora da
faixa de domínio;
• Dentro do perímetro urbano, em locais onde poderão existir, no
futuro, cruzamento de RDU, será projetar postes de 11m para 13.8
KV e 12m para 34,5 KV;

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• Nas imediações de subestações, normalmente congestionadas, será
conveniente projetar postes de 12m prevendo a instalação de
segundo circuito.

11.6.3 – Escolha das Estruturas


As estruturas a serem utilizadas estão contidas na Norma – Montagem
de Redes de Distribuição Aérea Rural Trifásica e Monofásica- 13,8kV e 34,5kV.
Na escolha das estruturas poderão ser utilizados ábacos que
determinam para as situações de tangência e ângulo, a limitação máxima de
cada estrutura (considerando 40% de sobrecarga na resistência nominal do
poste), de acordo com a bitola e o ângulo de deflexão dos condutores,
constantes no Anexo 04.
Sendo inevitável o emprego de vãos ou ângulos superiores aos
previstos nos ábacos, deverá ser utilizada estrutura especial cujo desenho e
memória de cálculo deve fazer parte do projeto.
As estruturas do vão de travessia de rodovia, ferrovia, rios, Redes de
energia elétrica e de telecomunicações deverão ser de ancoragem.

11.6.4 – Posicionamento dos Postes DT


a) Tangentes
• Suspensão: o poste deverá ser implantado com a secção de
maior esforço perpendicular à direção da rede;
• Ancoragem: indicado no ábaco.

b) Ângulos
O poste deverá ser implantado sempre com a secção de maior
esforço direcionado para a bissetriz do ângulo de deflexão da rede.

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c) Fim de rede
O poste deverá ser implantado com a secção de maior esforço na
mesma direção da rede.

10.3.1 – Distâncias Verticais Mínimas dos Condutores ao Solo na Condição de


Flecha
Máxima a 50ºC
• Locais acessíveis apenas a pedestres: 6,0 metros;
• Travessia de rodovias (DERTINS): 7,0 metros para vãos até 100
metros, e 8,0 metros para vão acima de 100 metros.
• Travessia de rodovias(DNIT): 7,0 metros para vãos até 100 metros,
sendo esta distância acrescida de 10cm para cada 10m de acréscimo
de vão.
• Travessia de ferrovia: 9,0 metros para ferrovia não eletrificada ou
não eletrificáveis e 12 metros para ferrovia eletrificada ou eletrificável
.

11.6.6 – Distâncias verticais mínimas dos condutores a superfície da água na


condição de flecha máxima a 50º C
• Águas navegáveis:

d = H + 2m

onde:
d = distância mínima acima do nível máximo da água atingida pela maior
enchente
H = altura do maior mastro de embarcação, informada pela autoridade
responsável da Capitania dos Portos
• Águas não navegáveis: distância mínima de 6m acima do nível
máximo da água atingida pela maior enchente.

11.6.7 – Distância Verticais Mínimas Entre os Condutores nos


Cruzamentos na Condição de Flecha Máxima a 50ºC
No caso de travessia de uma rede sobre ou sob outra, as distâncias
verticais mínimas nas condições mais desfavoráveis de aproximação dos
condutores, são calculadas pela fórmula (NBR 5422/85):

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se DU > 87kV
D = a + 0,01( DU – 50 ), D = 2,00+0,01(138 – 50) D = 2,00 + 0,01(29,67) D = 2,00 +0,29 D=2,
√3 1,73
se DU > 87KV, D = a ex. DU = 69 KV , D = 2,00

onde:
D = distância mínima entre os condutores em metros
a = 2,00 metros, para Redes de energia elétrica
a = 2,80 metros, para Redes de telecomunicações
DU = tensão mais elevada entre as duas Redes da travessia ( KV)

NOTA:
1) A rede de maior tensão deve ficar acima da rede de menor tensão,
satisfazendo as distâncias mínimas de segurança e, caso a rede ou
rede a ser transposta tenha cabo muito leve (telefônico, telegráfico,
etc.) deve ser considerado a possibilidade de inversão de flecha
ocasionada pelo vento;
2) Para altitudes superiores a 1000m em relação ao nível do mar, o valor
da segunda parcela de “D” deverá ser acrescida de 3% para 300m de
altitude acima de 1000m.

11.6.8 – Faixas de Segurança


a) Largura da faixa
A largura da faixa de segurança deverá ser de 10 metros para cada
lado do eixo da rede;
b) Distância mínima entre eixos de duas Redes paralelas
A distância horizontal mínima entre os eixos de dois suportes será
calculada pela fórmula:

d = b1 + b2 + f + DU
150
onde:
d = distância horizontal mínima, em metros
b1 e b2 = distâncias horizontais do eixo do suporte ao ponto de fixação do
condutor mais afastado desse eixo para a primeira e segunda RDR
respectivamente, em metros.
f = flecha na temperatura máxima de projeto, em metros.
DU = corresponde ao valor da tensão mais elevada das duas Redes, com um
mínimo de 69kV.

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11.6.9 – Sinalização de advertência
a) Vales profundos
Nas travessias sobre vales profundos, com viabilidade de tráfego de
aeronaves, nos trechos em que os cabos superiores se situarem
acima de 145 metros do solo, estes deverão ser sinalizados com um
mínimo de 3 esferas, espaçadas de 40 metros no máximo,
mantendo uma distância mínima de 5 metros para as estruturas de
apoio, conforme Figura 4 do Anexo 02;

b) Vias navegáveis
Nas travessias sobre vias navegáveis, os cabos inferiores deverão
ser sinalizados com um mínimo de 3 esferas e espaçadas de 40
metros no máximo, mantendo uma distância mínima de 5 metros
para as estruturas de apoio;

c) Regiões agrícolas
Os trechos de RDR localizados em regiões agrícolas que utilizam a
aviação na aplicação de defensivos deverão receber a sinalização
de advertência. As esferas devem ser espaçadas de 40 metros no
máximo, mantendo uma distância mínima de 5 metros para as
estruturas de apoio.

NOTA:
As esferas devem ser de fibra de vidro, com diâmetro de 500 milímetros,
na cor laranja FAB.

11.7 – Derivações
11.7.1 – Derivações de Ramais de Redes Rurais Existentes
a) Independente do nível de tensão do ramal a ser implantado deverão
ser fornecidos pelo interessado à REDE-Celtins, os seguintes
dados:

- Nome da RDR (origem e destino);


- Tipo de estrutura de onde partirá a derivação;
- Tipo de carga nominal e comprimento do poste da estrutura da
qual partirá a derivação;
- Tipo e seção do condutor;
- Tensão de operação da RD;
- Nome da subestação na qual se origina a RDR;
- Distância da estrutura de derivação do ramal à subestação;
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- Distância da estrutura de derivação aos consumidores adjacentes
com respectiva numeração das chaves fusíveis.
- Numero da estrutura de onde partira o novo ramal;

b) Não será permitido derivação de ramal em estruturas com mais de


um poste (HT e HTE), e estrutura do tipo LE, P1 , PT1e PTA1, com
chaves, religadores, capacitores e transformadores. Os casos
especiais deverão ser previamente submetidos a apreciação da
REDE-Celtins;

c) Não será permitido mais de uma derivação por estrutura;

d) Todo ramal deverá sair de uma estrutura da rede existente;

e) Quando a derivação tiver origem em estrutura do tipo U1, U2, N1 ou


N2 observar os seguintes limites para implantação da primeira
estrutura do ramal:
- Vão até 175 metros para estrutura simples (U1, U2, N1 e N2);
- Vão até 250 metros para estrutura de ancoragem.

Nestes casos a estrutura de derivação deverá ser obrigatoriamente


estaiada com:
- 1 estai no sentido oposto ao caminhamento do ramal, para vãos
até 175m;
- 3 estais, sendo 2 estais no sentido longitudinal da rede existente
ou projetada e 1 estai no sentido oposto ao caminhamento do
ramal, para vãos até 250 metros, observando-se a estabilidade
mecânica da estrutura de derivação.
f) Quando a derivação tiver origem em estrutura de ancoragem é
necessário a implantação de uma estrutura tipo U2-3, U4, N4 e N2-3
a 30m no máximo, da estrutura de derivação, onde deverão ser
instaladas as chaves fusíveis de proteção do ramal, quando for o
caso. Pode-se dispensar esta exigência ( f ), a critério da REDE-
Celtins, quando o ramal for de apenas um vão .
g) Quando a derivação tiver origem em estruturas trifásicas que os
isoladores pilares forem instalados diretamente no postes (
estruturas P-1, PT-1 e PTA-1) estas estruturas deverá ser
convertida por uma estrutura N1.

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11.7.2 – Derivações de Ramais de Redes Alimentadoras de Cidades
a) O primeiro vão deverá ter no máximo 30m (vão frouxo);

b) A estrutura do primeiro vão deverá ser U4, N4


NOTA:
Nenhuma derivação poderá ter ângulo menor do que 60º e maior que
120º.

11.7.3 - Posto de Transformação


a) Quando o posto de transformação for instalado em estrutura singela,
localizado até 40 m da estrutura de derivação, deve-se utilizar estai
de subsolo, para vãos superiores utilizar estai a Âncora;

b) O vão que antecede a estrutura do transformador trifásicos não


poderá ser superior 220m;

c) Os postes deverão ser de concreto armado e estar de acordo com


a norma ETD-01;

d) Os transformadores com potência até 150kVA poderão ser


instalados em estrutura singela (um poste), sendo que para 225 e
300kVA exige-se a instalação em estrutura tipo plataforma (dois
postes). Acima de 300kVA os transformadores deverão ser
instalados em base de concreto;

e) A resistência mínima dos postes para instalação de transformadores


deverá ser de 300 daN;

f) A potência dos transformadores monofásicos para classes 15kV e


36,2kV fica limitada em 25kVA.

g) Os transformadores também deverão obedecer as especificações


técnicas da REDE-Celtins;

h) É imprescindível que os transformadores rurais fiquem localizados


distantes no mínimo 30m das edificações que abriguem pessoas ou
animais. Distâncias menores que as citadas, aumentam os riscos a
exposições a tensões perigosas de toque ou de passo, durante a
ocorrência de surtos atmosféricos e curto-circuito;

12 – APRESENTAÇÃO DO PROJETO
O projeto deverá ser composto de:

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CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011
12.1 – Memorial Descritivo
Deverá conter informações referentes a:
- Objetivo e necessidade da obra;
- Características técnica, cálculo de demanda e queda de tensão;
- Número de consumidores e áreas beneficiadas;
- Relação de consumidores;
- Listagem e especificação dos materiais e equipamentos.

12.2 – Planta de Situação


Deverá ser elaborada na escala de 1:25000 a partir das plantas do
IBGE. Tem por objetivo mostrar o posicionamento da rede projetada em relação
a rede existente e aos acidentes geográficos.

12.3 – Desenhos Planialtimétrico


Deverá ser apresentado na escala vertical 1:500 e horizontal 1:5000,
juntamente com a caderneta de campo utilizada no levantamento topográfico
devidamente assinado pelo topógrafo responsável com número de Registro no
CREA.
Apresentar, também, as coordenadas geográficas (UTM) dos pontos
notáveis.
O modelo da folha planialtimétrica encontra-se no Quadro 3, podendo
utilizar os formatos A1, A2 e A3.
Na folha do desenho planialtimétrico de projetos particulares deverá
conter nome do proprietário, nome da propriedade, engenheiro
responsável, topógrafo, escalas vertical e horizontal, data e nº da folha do
projeto.

OBS.:
Para extensão de rede até 250m a ser construída em terreno que não
apresente declividade; que não cruze rodovias e/ou rios navegáveis; que
não cruze com redes de energia elétrica será dispensada a apresentação
do levantamento altimétrico e caderneta de campo.

12.4 – Desenhos de Detalhes de Travessia


Deverão ser desenhados à parte, travessias sobre rodovias,
ferrovias, vias navegáveis, Redes de telecomunicações, sobre ou sob Redes
elétricas, todos na escala vertical 1:100 e horizontal 1:500, devidamente
cotados, e onde constem:
- Tensão nominal;
- Seção do cabo condutor;
- Carga de ruptura do cabo;

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AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011
- Material empregado;
- Tensão mecânica no lance da travessia;
- Flecha nas situações mais desfavoráveis;
- Cotas dos detalhes de travessias, conforme Figuras 1, 2 e 3 do
Anexo 02.

A apresentação do Detalhe de Travessia deverá estar conforme segue:


a) Caso o ramal cruze rios o projeto deverá conter DETALHE DE
TRAVESSIA devidamente aprovado pela Capitania dos Portos.
OBS.:
1) Para a aprovação o órgão exige a apresentação do projeto em 03(três)
vias;
2) É de responsabilidade do projetista a apresentação à Capitania dos
Portos para análise e aprovação do Detalhe de Travessia;
3) A distância mínima dos condutores ao nível máximo atingido pela
água, na condição de flecha máxima (50ºC) deverá obedecer as cotas
mínimas estabelecida pela Capitania dos Portos;
4) Os postes deverão ficar fora dos limites das cotas do nível máximo da
água das hidrovias.

b) Caso o ramal cruze rodovia e/ou utilize faixa de domínio de rodovias


e de terrenos de domínio público o projeto deverá conter DETALHE
DE TRAVESSIA e/ou DETALHE DE UTILIZAÇÃO DE FAIXA DE
DOMÍNIO com obediência das distâncias mínimas necessárias;

c) Caso o ramal cruze Redes de transmissão de energia elétrica de


responsabilidade da ELETRONORTE OU FURNAS, o projeto
deverá conter DETALHE DE TRAVESSIA com obediência as
distâncias mínimas necessárias, conforme Anexo 02, Figura 3,
sendo de responsabilidade do projetista a apresentação do projeto a
ELETRONORTE / FURNAS para análise e aprovação.

12.5 – Quadro de Locação de Estrutura


Deverão ser preenchidos da seguinte forma (modelo no Anexo 01):
- Nome da RDR projetada;
- Município ao qual pertence a RDR;
- Tensão primária da RDR;
- Número da folha do projeto correspondente a folha da tabela;

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AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011
- Identificação das estruturas, citando, respectivamente, número da
estrutura (ordem crescente), o tipo da montagem (conforme Norma –
Montagem de Redes de Distribuição Aérea Rural Trifásica – 13,8kV e
34,5kV), o tipo, resistência e altura do poste;
- Posicionamento e quantidade de estais, caso haja;
- Ângulo de deflexão da rede;
- Número da estaca (levantamento topográfico) mais próxima à
estrutura e a respectiva distância entre a estaca e a estrutura (a
distância será positiva se a estrutura estiver após a estaca
referenciada, considerando o sentido crescente da numeração e
negativa, em caso contrário).

12.6 – Quadro de Regulação


Deverá ser preenchido da seguinte forma (modelo no Anexo 01):
- Nome da RDR projetada;
- Município ao qual pertence a RDR;
- Tensão primária da RDR;
- Para cada trecho ancorado, o respectivo valor do vão regulador.

12.7 – Relação de Materiais


Descrição dos materiais com quantidade a serem empregados.
NOTA:
Deve apresentar também o que determina o item 4.2.1 – subitens a, c, d,
g, h, i, n, o, p, q da OTD 02 – Procedimentos para Ligação de Ramais
Particulares de Alta Tensão.

12.8 – Licenciamento Ambiental


Devera ser apresentada licença ambiental emitidas pelo órgão
competente:
- Licença previa;
- Licença de instalação;
- Autorização para exploração florestal;

Obs.: O licenciamento ambiental poderá ser dispensado pela REDE –


Celtins, com a apresentação de parecer técnico do órgão competente
informando que a obra (Rede de Distribuição Rural) para atender ao
consumidor não necessita deste.

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CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
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A N E X O - 01
QUADROS
QUADRO 1
LOCAÇÃO DE ESTRUTURAS

RDR __________________________________________________________
MUNICÍPIO_____________________________________________________
TENSÃO_______________________________________________________

E
S DISTÂNCI
T T I PO ESTAI Â LOCAÇÃO A ENTRE
N ESTAI
R
U G

Chave Fusível
Seccionadora
T U

Aterramento
U L
ESTRUTUR

ESTRUTUR

POSTERIO

Pára-raios
ESTRUTUR
TRANSV.

ESTACA E
PRÓXIMA
POSTE

R O
LONG

AEA

R (m)
ESTACA

ENTRE

Chave
A

A A (m)
DIST.
MAIS

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QUADRO 2
VÃOS REGULADORES

RDR__________________________________________________________
MUNICÍPIO_________________________________TENSÃO__________kV

ENTRE ENTRE
VÃO VÃO
ESTRUTURAS ESTRUTURAS
REGULADOR REGULADOR
DE DE
(m) (m)
ANCORAGEM ANCORAGEM

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CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
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QUADRO 3
FOLHA PLANIALTIMÉTRICA FORMATO: A1, A2 OU A3
B
I D E F G
I
H

LEGENDA

J
PLANI METRI A
ALRIMETRI A
C
A

(NOTAS)
H

DIMENSÕES (mm)
FORMATO
A B C D E F G H I J
A1 841 594 806 324 150
50
A2 594 420 559 200 50 100 25 10 175
A3 420 297 385 137 50 40

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CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
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QUADRO 4
CÁLCULO DE QUEDA DE TENSÃO

SERVIÇO
_________________________________________________________________________________________________

NÚMERO ____________________________PRIM.___________________SEC.____________________F.
P.__________________
(Transformador ou Alimentador)

PREFERÊNCIA: DESENHO Nº ____________________ FOLHA___________

TRECHO CARGA QUEDA DE TENSÃO


DISTRIBUÍDA ACUMULADA NO
CONDUTOR
DESIGNAÇÃO COMPRIMENTO NO TRECHO FIM DO TRECHO TOTAL UNITÁRIA NO TRECHO TOTAL
A B C D (C/2+D) B=E F G ExG=H I
PRIMÁRIA Km MVA MVA MVA x Km
Nº AWG % % %
SECUNDÁRIA 100M kVA kVA Kva x 100m

DEMANDA NOTURNA: DEMANDA DIURNA:

PREPARADO POR __________________________________________VISTO_______________________EM____________


FOLHA DE

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A N E X O - 02
FIGURAS

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CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011
FIGURA 1
TRAVESSIA AÉREA DE RDR SOBRE RODOVIAS

DIST. TOTAL A(m)


G
C

H
A

COTAS
I

NOTAS:
1) Máximo 1,50m para DNIT e DERTINS, quando o poste ocupar a posição “A”;
2) Mínimo 5,00m para DNIT;
3) Maior do que altura livre do poste “h”;
4) As estruturas serão de ancoragem;
5) ESCALAS – H = 1:500
V = 1:100

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CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
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FIGURA 2
TRAVESSIA AÉREA DE RDR SOBRE FERROVIAS

ALTA TENSÃO
a Máximo 100 m
b Mínimo 5 m
c Mínimo 9 m ( sobre linha eletrificada ou eletrificável 12 m)
d Mínimo 2,5 m
e Flecha máxima a 50º C

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CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
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FIGURA 3
TRAVESSIA DE RDR SOB RIOS

vão (m)
COTAS DO TERRENO
NO NÍVEL D’ÁGUA E
C
A

NÍVEL DA MÁXIMA
ENCHENTE

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CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
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FIGURA 4
TRAVESSIA AÉREA DE RDR SOB LT’s

a (m)
VÃO
b (m) c (m)
VÃOS PARCIAIS

C O T A S DO
TERRENO

TENSÃO DA LT (kV) 69 138 230


A – Distância mínima entre
os condutores da LT e RDR 2,0 2,30 2,80
na condição de Flecha
Máxima.
NOTAS:
A – Distância mínima entre os condutores na condição de Flecha Máxima.
B – Distância mínima dos condutores ao solo na condição de Flecha Máxima.
C – Distância mínima horizontal da Estrutura da LT do eixo da RDR. Esta distância
mínima deve ser igual a Estrutura de Distribuição mais 2m.

L – Largura da faixa de servidão da LT


D, E e F – Cotas da RDR
α ⊇ 45º
ESCALAS: H – 1:500
V – 1:100

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CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011
FIGURA 5
SINALIZAÇÃO DE ADVERTÊNCIA

ESFERA DE SINALIZAÇÃO

CABO SUPERIOR A
TEMPERATURA MINIMA
DE PROJETO

TRECHO
A SER
SINALI-
ZADO

BREJO CÓRREGO

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CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011
FIGURA 6
REDES MÉDIAS - VÃOS CONTÍNUOS
CABOS DE ALUMÍNIO COM ALMA DE AÇO – (CAA)

FIGURA 6
REDES MÉDIAS - VÃOS ANCORADOS
CABOS DE ALUMÍNIO COM ALMA DE AÇO – (CAA)

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CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011
FIGURA 7

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CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011

FIGURA 8

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CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011

A N E X O - 03
TABELAS

EMISSÃO: novembro/99 REVISÃO: NOV./09 FOLHA : 53 / 91


EMISSÃO: novembro/99

NTD-011
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
I
FORMAÇÃO CABO COMPLETO

CABOS DE ALUMÍNIO – CAA


B
I
T REFERENCIA ALUMÍNIO AÇO

RESISTÊNCIA 25ºC 60Hz MÁXIMA


T

CARGA DE RUPTURA MÍNIMA


O
E L FIOS TOTAL FIOS TOTAL C

DIÂMETRO “D” ± 2%
C A

SEÇÃO NOMINAL

MASSA NOMINAL
O
REVISÃO: NOV./09

M Ó

TABELA 1
Q Q R
D - C D D D
U U

(Kg/Km)

(Ω/Km)
R

(m m²)
(m m)

(daN)
I O I I I
A S A S E
C A M S Â Â Â
N E N E N
O W E E M M M
T Ç T Ç T
G R Ç E E E
I Ã I Ã E
C Ã T T T
D O D O (A)
I O R R R
A A (mm²)
A O O O
D (mm²) D
L (mm) (mm) (mm)
E E
1
2 SPARROW 033 6 2,672 33,64 1 2,672 2,67 5,607 8,02 39,25 135,92 1189 0,870 155

2
1/0 RAVEN 053 6 3,371 53,55 1 3,371 3,37 8,924 10,11 62,47 216,34 1823 0,547 207

3
4/0 PENGUIM 107 6 4,770 107,21 1 4,770 4,77 17,869 14,31 125,06 433,16 3529 0,273 320
FOLHA : 54 / 91

NTD-07
EMISSÃO: novembro/99

TABELA DE TRAÇÕES DE MONTAGEM PARA REDES RURAIS – RDR (daN)

TRAÇÕES DE MONTAGEM PARA CABOS DE ALUMÍNIO CAA


CABO 2 AWG - CAA

TEMP.
Vãos (m)
ºC 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300

NTD-011
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
5 355 353 350 347 342 337 331 325 320 314 309 304 300 296 292
10 331 329 327 323 320 316 312 307 303 299 295 291 288 285 283

2AWG, 1/0AWG e 4/0AWG


15 306 305 303 301 298 295 293 290 287 284 282 279 277 275 274
20 281 281 280 279 278 276 274 273 271 270 269 268 267 266 265
25 257 257 257 257 257 257 257 257 257 257 257 257 257 257 257
REVISÃO: NOV./09

TABELA 2
30 233 234 235 236 238 239 241 242 244 245 246 247 248 249 249
35 209 210 213 216 219 223 226 229 231 234 236 238 240 241 242
40 184 188 192 197 202 207 212 216 220 223 226 229 232 234 236
45 161 166 172 180 187 193 199 205 209 214 218 221 224 227 230
50 137 145 154 163 172 180 188 194 200 205 210 214 217 221 224

TEMP.
Vãos (m)
ºC 320 340 360 380 400 420 440 460 480 500 520 540 560 580 600

5 289 286 284 281 275 268 262 257 252 248 245 242 240 238 235
10 280 278 276 275 269 263 257 253 249 245 242 240 237 235 234
15 272 271 270 269 263 258 253 249 245 242 240 237 235 233 232
20 265 264 263 263 258 253 249 245 242 239 237 235 233 231 230
25 257 257 257 257 253 249 245 242 239 236 234 232 231 229 228
FOLHA : 55 / 91

30 250 251 251 252 248 245 241 238 236 234 232 230 228 227 226

NTD-07
35 244 245 246 247 244 240 238 235 233 231 229 228 226 225 224
40 237 239 240 242 239 237 234 232 230 228 227 226 224 223 223
45 232 234 235 237 235 233 231 229 227 226 225 223 222 222 221
50 226 229 231 233 231 229 227 226 225 223 222 221 220 220 219
2
TABELA DE TRAÇÕES DE MONTAGEM PARA REDES RURAIS – RDR (daN)
EMISSÃO: novembro/99

CABO 1/0 AWG - CAA

TEMP.
Vãos (m)
ºC 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300

5 564 562 557 551 544 536 527 518 509 500 492 484 477 471 465
10 525 523 519 515 509 502 495 488 482 475 469 463 458 454 450

NTD-011
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
15 487 485 482 479 474 470 465 460 456 452 448 444 441 438 435
20 448 447 445 443 441 439 436 434 432 430 428 426 424 423 422
25 409 409 409 409 409 409 409 409 409 409 409 409 409 409 409
30 370 372 374 376 378 381 383 386 388 390 392 393 395 396 397
35 332 335 339 344 349 354 359 364 368 372 375 379 381 384 386
40 294 299 306 314 322 330 337 344 350 355 360 365 369 372 375
REVISÃO: NOV./09

45 256 264 274 286 297 307 317 326 333 340 346 352 357 361 365
50 219 231 245 260 274 287 298 309 318 326 334 340 346 351 356

TEMP.
Vãos (m)
ºC 320 340 360 380 400 420 440 460 480 500 520 540 560 580 600
5 460 455 451 448 437 426 416 408 401 395 390 385 381 378 375
10 446 443 440 437 428 418 409 402 396 390 386 381 378 374 371
15 433 431 429 427 419 410 403 396 390 385 381 377 374 371 368
20 421 420 419 418 411 403 396 390 385 381 377 373 370 368 365
25 409 409 409 409 403 396 390 385 380 376 373 370 367 365 362
30 398 399 400 400 395 389 384 379 375 372 369 366 364 361 359
35 388 389 391 392 388 383 378 374 371 368 365 362 360 358 357
40 378 380 383 385 381 376 373 369 366 363 361 359 357 355 354
FOLHA : 56 / 91

45 369 372 375 377 374 371 367 364 362 359 357 356 354 353 351

NTD-07
50 360 364 367 370 367 365 362 360 357 355 354 352 351 350 349
EMISSÃO: novembro/99

TABELA DE TRAÇÕES DE MONTAGEM PARA REDES RURAIS – RDR (daN)

CABO 4/0 AWG - CAA

TEMP.
Vãos (m)
ºC 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300

NTD-011
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
5 1132 1127 1118 1106 1091 1075 1057 1039 1021 1003 986 971 957 944 933
10 1054 1049 1042 1032 1021 1008 994 980 966 953 941 930 919 910 902
15 976 973 967 960 952 943 933 924 915 906 898 891 884 878 873
20 898 896 893 889 885 880 875 871 866 862 858 854 851 848 846
25 821 821 821 821 821 821 821 821 821 821 821 821 821 821 821
REVISÃO: NOV./09

30 743 746 749 754 759 764 769 774 778 782 786 789 792 794 797
35 666 672 680 690 701 711 721 730 739 746 753 759 765 770 774
40 589 599 613 630 646 662 677 690 702 713 723 732 740 747 753
45 413 529 551 473 596 617 636 653 669 683 695 706 716 752 733
50 439 463 492 522 550 576 599 620 638 655 669 683 694 705 714

TEMP.
Vãos (m)
ºC 320 340 360 380 400 420 440 460 480 500 520 540 560 580 600
5 922 913 905 898 876 854 835 819 805 793 783 773 765 758 751
10 895 888 882 877 858 838 821 807 794 783 774 765 758 751 745
15 868 864 861 857 841 823 808 795 783 773 765 757 750 744 739
20 844 842 840 838 824 808 795 783 773 764 756 749 743 738 733
25 821 821 821 821 808 794 782 772 763 755 748 742 736 731 727
30 799 800 802 803 793 781 770 761 753 746 740 734 730 725 721
FOLHA : 57 / 91

NTD-07
35 778 781 784 787 778 768 759 750 744 737 732 727 723 719 716
40 758 763 768 772 764 755 747 740 734 729 724 720 716 713 710
45 740 746 752 757 751 743 737 731 726 721 717 713 710 707 705
50 722 730 737 743 738 732 726 721 717 713 710 707 704 702 699
EMISSÃO: novembro/99

TABELA DE FLECHAS PARA CONDUTORES CAA EM REDES RURAIS – RDR (m)

TEMP.
Vãos (m)
ºC 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300

5 0,02 0,08 0,17 0,31 0,5 0,7 1 1,3 1,7 2,4 3,3 4,3 5,5 6,8 8

NTD-011
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
10 0,02 0,08 0,18 0,34 0,53 0,8 1,07 1,4 1,8 2,5 3,4 4,5 5,6 6,9 8,3
15 0,02 0,09 0,2 0,36 0,57 0,83 1,14 1,5 1,9 2,7 3,6 4,6 5,8 7,1 8,5
20 0,02 0,1 0,2 0,39 0,6 0,9 1,2 1,6 2 2,8 3,7 4,8 6 7,2 8,6
25 0,03 0,1 0,24 0,42 0,66 0,95 1,3 1,7 2,1 2,9 3,9 4,9 6,1 7,4 8,8
30 0,03 0,1 0,26 0,46 0,71 1 1,4 1,8 2,25 3,1 4 5,1 6,2 7,5 8,9
35 0,03 0,13 0,29 0,5 0,77 1,1 1,47 1,9 2,38 3,2 4,16 5,24 6,42 7,7 9,1
REVISÃO: NOV./09

40 0,04 0,14 0,32 0,55 0,84 1,18 1,6 2 2,5 3,34 4,3 5,4 6,6 7,9 9,25
45 0,04 0,2 0,35 0,6 0,91 1,26 1,67 2,1 2,6 3,48 4,45 5,5 6,7 8 9,4
50 0,05 0,18 0,4 0,66 0,98 1,35 1,77 2,36 2,75 3,61 4,6 5,68 6,86 8,16 9,55

TEMP.
Vãos (m)
ºC 320 340 360 380 400 420 440 460 480 500 520 540 560 580 600
5 9,6 11,2 13 14,7 16,6 18,6 20,7 22,9 25,2 27,5 30 32,6 35,2 38 40,9
10 9,8 11,4 13,1 14,9 16,8 18,7 20,8 23 25,3 277 30,1 32,7 35,4 38,2 41
15 10 11,6 13,2 15 16,9 18,9 21 23,2 25,5 27,8 30,3 32,9 35,5 38,3 41,2
20 10,1 11,7 13,4 15,2 17,1 19 21,1 23,3 25,6 28 30,4 33 35,7 38,5 41,3
25 10,3 11,9 13,4 15,3 17,2 19,2 21,3 23,5 25,7 28,1 30,6 33,1 35,9 38,6 41,5
30 10,4 12 13,7 15,5 17,4 19,3 21,4 23,6 25,6 28,3 30,7 33,3 36 38,8 41,6
35 10,6 12,2 13,7 15,6 17,5 19,5 21,6 23,8 26 28,4 31 33,5 36,1 40 41,8
FOLHA : 58 / 91

40 10,7 12,3 14 15,8 17,7 19,7 21,7 23,9 26,2 28,6 31 33,6 36,3 39 42

NTD-07
45 10,9 12,5 14,1 16 17,8 19,8 21,9 24 26,3 28,7 31,2 33,8 36,4 39,2 42,1
50 11 12,6 14,3 16,1 17,9 19,9 22 24,2 26,5 28,9 31,3 33,9 36,6 39,3 42,2
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011
TABELA 3
TABELA PARA CONSTRUÇÃO DE GABARITO PARA REDES MÉDIAS

Vb = 350m VALORES EM METROS P/ VÃOS ANCORADOS CURVA A 50ºC – SEM VENTO – MÓDULO FINAL

VÃOS 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300
FLECHAS 0,05 0,18 0,41 0,723 1,13 1,62 2,21 2,59 3,66 4,51 5,46 6,50 7,63 8,85 10,16

VÃOS 320 340 360 380 400 420 440 460 480 500 520 540 560 580 600
FLECHAS 11,57 13,06 14,64 16,31 18,07 19,93 21,87 23,90 26,03 28,24 30,55 32,94 35,43 38,00 40,67

VÃOS 620 640 660 680 700 720 740 760 780 800
FLECHAS 43,43 46,27 49,21 52,24 55,36 58,56 61,86 65,25 68,73 72,30

Vb = 240m VALORES EM METROS P/ VÃOS CONTÍNUOS CURVA A 5ºC – SEM VENTO – MÓDULO FINAL

VÃOS 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300
FLECHAS 0,031 0,124 0,287 0,50 0,78 1,12 1,52 1,99 2,51 3,11 3,76 4,47 5,25 6,09 6,99

VÃOS 320 340 360 380 400 420 440 460 480 500 520 540 560 580 600
FLECHAS 7,96 8,98 10,07 11,22 12,44 13,71 15,05 16,45 17,91 19,44 21,02 22,67 24,38 26,15 27,99

VÃOS 620 640 660 680 700 720 740 760 780 800
FLECHAS 29,89 31,85 33,87 35,95 38,10 40,31 42,58 44,91 47,30 49,76

Vb = 140m VALORES EM METROS P/ VÃOS CONTÍNUOS CURVA A 50ºC – SEM VENTO – MÓDULO FINAL

VÃOS 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300
FLECHAS 0,04 0,15 0,35 0,6335 0,98 1,42 1,94 2,53 3,20 3,95 4,79 5,70 6,69 7,76 8,90

VÃOS 320 340 360 380 400 420 440 460 480 500 520 540 560 580 600
FLECHAS 10,13 11,44 12,82 14,29 15,83 17,46 19,16 20,94 22,80 24,74 26,76 28,86 31,04 33,29 35,63

VÃOS 620 640 660 680 700 720 740 760 780 800
FLECHAS 38,04 40,54 43,11 45,76 48,50 51,31 54,20 57,17 60,21 63,34

Vb = 90m VALORES EM METROS PARA DETALHE DE TRAVESSIA CURVA A 50ºC

VÃOS 20 40 60 80 100 120 140


FLECHAS 0,0474 0,1896 0,4267 0,7585 1,185 1,707 2,323

VÃOS 160 180 200 220 240 260 280


FLECHAS 3,034 3,840 4,741 5,736 6,827 8,012 9,292

EMISSÃO: novembro/99 REVISÃO: NOV./09 FOLHA : 59 / 91


CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011

TABELA 4
ELOS FUSÍVEIS PARA PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS

TENSÕES POTÊNCIAS (kVA)


NOMINAIS
(kV)
15 30 45 75 112,5 150 225
13,8 1H 2H 3H 5H 6K 6K 10K
34,5 0,5H 0,5H 1H 2H 3H 5H 6K

TABELA 5
COEFICIENTE UNITÁRIO DE QUEDA DE TENSÃO TRIFÁSICO

VALORES EM % PARA CABO DE ALUMÍNIO - C A A

TENSÃO CONDUTORES SISTEMA 3 ∅ e e = 1,13m

(kV) AWG / MCM


F P = 1,00 F P = 0,92

3#4 0,8005 0,8362

13,8 3#2 0,5514 0,6151

3 # 1/0 0,3655 0,4429

3 # 4/0 0,1932 0,2748

3#4 0,1281 0,1338

3#2 0,0882 0,0984


34,5 3 # 1/0 0,0585 0,0709

3 # 4/0 0,0309 0,0440

EMISSÃO: novembro/99 REVISÃO: NOV./09 FOLHA : 60 / 91


CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011

VALORES EM % PARA CABO DE ALUMÍNIO - C A A

TENSÃO CONDUTORES SISTEMA MON.1 ∅ e e = 0,80m

(kV) AWG / MCM


F P = 1,00 F P = 0,92

1 # 4 (4) 2,5144 2,6110


7.9 1 # 2 (4) 1,6535 1,8211

1 # 4 (4) 0,4017 0,4171


19.9 1 # 2 (4) 0,2642 0,2909

VALORES EM % PARA CABO DE ALUMÍNIO - C A A

TENSÃO CONDUTORES SISTEMA M.R.T. e e = 14,882m

(kV) AWG / MCM


F P = 1,00 F P = 0,92

1#4 2,5144 2,7470


7.9 1#2 1,6535 1,9570

1#4 0,4017 0,4389


19.9 1#2 0,2642 0,3127

OBS.:
Os valores de resistência (R1) e reatância (X1) foram
retiradas da tabela 1.4 da pág. 54 do livro de sistemas
aéreos de distribuição (ELETROBRÁS).

∆v % = (R1 COS ϕ + X1 SENϕ) x 100


kV2

EMISSÃO: novembro/99 REVISÃO: NOV./09 FOLHA : 61 / 91


CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011
TABELA 6
FATORES DE CARGA E DEMANDA
TÍPICOS DE CONSUMIDORES LIGADOS EM A.T.
POTÊNCIA F.D. F.C.
ATIVIDADE
INSTALADA TÍPICO TÍPICO
EXTRAÇÃO DE MINERAIS
001 – Pedreira. 0,64 0,16
002 – Extração de minerais metálicos e não metálicos (extração de
minerais-extraçãode areia – mineração - extração e até 200 kW 0,43 0,17
beneficiamento de minerais - mineração de argila - acima de 200 kW
0,57 0,33
PRODUTOS DE MINERAIS NÃO METÁLICOS
003 – Britamento de Pedra (brutamento de granito - de pedras Até 500 kW 0,55 0,15
pedreira e britador associados). Acima de 500 kW 0,56 0,28
004 – Aparelhamento de pedras-mármore granito - serraria de Até 500 kW 0,51 0,39
granito. Acima de 500 kW 0,62 0,74
005 – Fabricação de cal.
006 – Cerâmica (sem especificação). Até 150 kW 0,79 0,22
Acima de 150 kW 0,62 0,38
007 – Cerâmica de tijolos, telhas e telhões. Até 75 kW 0,82 0,24
Acima de 75 kW 0,68 0,22
008 – Cerâmica de manilhas, associada ou não a telhas, lajotas, Até 140 kW 0,57 0,21
tubos e conexões. Acima de 140 kW 0,69 0,29
009 – Cerâmica de lajotas associada ou não a tijolos, telhas, tubos e 0,51 0,24
guias.
010 – Cerâmica de refratários. 0,48 0,27
011 – Pisos cerâmicos, vitrificados, esmaltados, ladrilhos e pastilhas. Até 250 kW 0,62 0,39
Acima de 250 kW 0,56 0,64
012 – Louças e porcelanas. 0,62 0,48
013 – Cerâmica de material vazado associado ou não a outras 0,65 0,24
cerâmicas.
014 – Artefatos de cimento (de cimento amianto – chapa de cimento 0,28 0,36
- telhas – caixas d’água).
015 – Fabricação e Elaboração de vidro (de fibras de vidro - fábrica 0,67 0,61
de garrafas - vidraria).
016 – Moagem de pó calcário (mineração e moagem de calcário - pó Até 100 kW 0,75 0,15
calcário). Acima de 100 kW 0,65 0,30
METALÚRGICA
017 – Metalurgia (metalúrgica - redução e refino cobre fundição - Até 300 kW 0,28 0,22
recuperação de metais). Acima de 300 kW 0,37 0,43
018 – Laminação de metais. 0,42 0,22
019 – Metalurgia - diversos (fábrica de arames – esquadrias Até 150 kW 0,28 0,16
metálicas Acima de 150 kW 0,25 0,31
- artefatos de metais - armações e estruturas metálicas -
serralheria - cutelaria).
MECÂNICA
020 – Fabricação de máquinas operatrizes (indústria de máquinas Até 500 kW 0,25 0,23
pesadas – fundição de máquinas – indústria mecânica - Acima de 500kW 0,25 0,37
indústria de máquinas de ferramentas).
021 – Indústria de ferramentas agrícolas e industriais mecânicas 0,48 0,19
diversas (prego, corrente, panela, caldeirões, enxadões,
peneiras adubadeiras).
MATERIAL ELÉTRICO E DE COMUNICAÇÕES
022 – Fabricação de material elétrico e de comunicações - diversos 0,44 0,29
(indústria de eletrofones - geradores – equipamento elevador
de carga - controles elétricos - chaves elétricas - válvulas
instalações termoelétrica industrial).
MATERIAL DE TRANSPORTE
023 – Estaleiro (oficina naval - oficina mecânica para reparação de 0,26 0,32
barcos - instalações navais).
024 – Indústria de rodas. 0,35 0,25
025 – Indústria de escapamentos - silencioso de auto. 0,48 0,28
026 – Indústria de freios para veículos - auto peças - lanternas. 0,23 0,34
027 – Indústria de carrocerias. 0,47 0,20
028 – indústria de carrinhos de bebê. 0,41 0,23
029 – Indústria de mancais e buchas. 0,44 0,25
MADEIRA
030 – Serraria – carpintaria. 0,41 0,18

EMISSÃO: novembro/99 REVISÃO: NOV./09 FOLHA : 62 / 91


CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011
POTÊNCIA F.D. F.C.
ATIVIDADE INSTALADA TÍPICO TÍPICO
031 – Fábrica de material de embalagem (fábrica de caixas de 0,35 0,24
madeira - de embalagens de madeira – palha de madeira para
embalagem).
032 – Fabricação de artigos de madeira e laminação de madeira Até 100 kW 0,59 0,19
(cabides - cruzetas de madeira - artefatos de madeira - portas - Acima de 100 kW 0,25 0,23
janelas - tacos dormentes - tanoaria).
MOBILIÁRIO
033 – Fábrica de móveis (móveis de fórmica estilo colonial - móveis Até 120 kW 0,40 0,19
para escritório). Acima de 120 kW 0,30 0,26
034 – Fábrica de móveis e cofre de aço. 0,24 0,28
035 – Fábrica de móveis estofados. 062 0,23
CELULOSE, PAPEL E PAPELÃO
036 – Fábrica de papel e papelão (indústria de celulose - papel Até 100 kW 0,31 0,31
cartolina – papelão - papel higiênico – papel miolo - papel Acima de 100 kW 0,54 0,56
ondulado - saco de papel) Até 1000 kW
Acima de 1000 kW 0,62
BORRACHA – QUÍMICA – PRODUTOS FARMACÊUTICOS
E VETERINÁRIOS
037 – Indústria de asfalto - usina de asfalto. Até 300 kW 0,66 0,13
Acima de 300 kW 0,37 0,20
038 – Diversos (indústria de adubos - produtos farmacêuticos, 0,40 0,37
químicos, veterinários, pirotécnicos – inseticida - pó e talco para
inseticida - pneus e ressolagem – artefatos de borracha, tinta e
madeira - cerra para assoalho tinturaria têxtil - extração de
tanino óleo lubrificante - derivado de petróleo - indústria de
sintético - resinas artificiais.
COUROS E PELES
039 – Indústria de peles - curtume – indústria de couro. Até 100 kW 0,43 0,27
Acima de 100 kW 0,29 0,21
Até 300 kW
Acima de 300 kW 0,45 0,43
PRODUTOS DE MATÉRIA PLASTICA
040 – Indústria de plástico (beneficiamento de plástico – plástico e Até 150 kW 0,54 0,23
espuma Acima de 150 kW 0,40 0,55
041 – Recuperação de plástico. 0,61 0,38
TÊXTIL
042 – Beneficiamento do algodão – industrialização do algodão. 0,25 0,31
043 – Fiação (sem especificação). 0,57 0,58
044 – Torção e retorção de fios – indústria de Redes para coser. 0,48 0,68
045 – Indústria têxtil – tecelagem – fábrica de tecidos. 0,58 0,40
046 – Fiação e tecelagem associados. 0,47 0,45
047 – Fábrica de meias – rendas – malharias – chenilhas e pelúcia. 0,46 0,45
048 – Tecelagem de saco. 0,60 0,29
VESTÚARIO, CALÇADO E ARTEFATOS DE TECIDOS
049 – Indústria de calçados – calçados plásticos. Até 150 kW 0,33 0,27
Acima de 150 kW 0,59 0,26
PRODUTOS ALIMENTARES
050 – Fábrica de chá – beneficiamento de chá. 0,43 0,38
051 – Beneficiamento de café e arroz, associado ou não ao Até 100 kW 0,60 0,17
amendoim. Acima de 100 kW 0,26 0,18
052 – Beneficiamento de café, associado ao algodão, à ração, ao Até 90 kW 0,50 0,09
cereal – beneficiamento, torragem e moagem do café. Acima de 90 kW 0,45 0,15
053 – Beneficiadora do amendoim, associado ou não ao do café. 0,26 0,18
054 – Beneficiamento de café. 0,45 0,13
055 – Beneficiamento de arroz – máquina de arroz. 0,64 0,23
056 – Climatização de banana – industrialização da banana. 0,39 0,43
057 – Industrialização de laranja (barração da laranja – beneficiamento 0,59 0,25
da laranja – comércio e embalagem da laranja).
058 – Indústria de gelo. Até 100 kW 0,64 0,53
Acima de 100 kW 0,62 0,71
059 – Indústria de óleo vegetal – extração de óleo vegetal. 0,37 0,47
060 – Fecularia (sem especificação) - fábrica de farinha. 0,33 0,16
061 – Fecularia de milho. 0,54 0,22
062 – Produtos derivados da mandioca fecularia – ração de 0,36 0,25
mandioca – indústria de farinha e raspa de mandioca).

EMISSÃO: novembro/99 REVISÃO: NOV./09 FOLHA : 63 / 91


CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011
POTÊNCIA F.D. F.C.
ATIVIDADE INSTALADA TÍPICO TÍPICO
063 – Industrialização do pescado. 0,46 0,40
064 – Frigorífico. 0,41 0,42
065 – Resfriamento do leite - posto de recebimento do leite. Até 60 kW 0,71 0,30
Acima de 60 kW 0,63 0,37
Até 100 kW
Acima de 100 kW 0,44 0,38
066 – Pasteurização do leite e/ou da manteiga. 0,57 0,29
067 – Industrialização do leite (sem especificar a operação) - Até 50 kW 0,78 0,33
laticínios - usinas de leite - cooperativa do leite. Acima de 50 kW 0,63 0,39
Até 150 kW
Acima de 150 kW 0,56 0,48
068 – Derivados do leite (fábrica de leite em pó – queijo - manteiga). 0,33 0,38
069 – Fabricação e refinação do açúcar, associado ou não à 0,28 0,39
fabricação do álcool, melaço ou moagem do café.
070 – Fabricação de massas alimentícias – pastifício. 0,50 0,35
071 – Produtos alimentares diversos (fábrica de rações - farinha 0,50 0,26
de ossos – moagem de ração - farelo – geléia - conservas de
vegetais – vegetais industriais).
BEBIDAS
072 – Indústria de bebidas (cervejas – refrigerantes). Até 80 kW 0,72 0,16
Acima de 80 kW
073 – Indústria de aguardente (destilaria – alambique - engenho - Até 140 kW 0,38 0,27
aguardente). Acima de 140 kW 0,28 0,42
074 – Engarrafamento de água de aguardente. 0,55 0,34
075 – Extração de suco cítrico e derivados (indústria de sucos - 0,73 0,58
indústria de sucos de laranja).
INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÕES DIVERSAS
076 – Diversos (fábrica de enfeites metálicos – instrumentos musicais - 0,36 0,24
jóias - indústria gráfica - - escovas - caderno).
INDÚSTRIA DE CONSTRUÇÃO
077 – Pavimentação, terraplanagem e construção de estradas 0,38 0,31
(construção e/ou pavimentação e/ou conservação de estrada).
AGRICULTURA E CRIAÇÃO DE ANIMAIS
078 – Agricultura (estação experimental de agricultura - pesquisa de Até 80 kW 0,25 0,30
agricultura). Acima de 80 kW 0,38 0,37
Até 150 kW
Acima de 150 kW 0,18 0,36
079 – Agropecuária. Até 150 kW 0,30 0,31
Acima de 150 kW 0,19 0,34
080 – Criação de equino. 0,36 0,40
081 – Granja (sem especificação). Até 70 kW 0,74 0,40
Acima de 70 kW 0,45 0,47
082 – Avicultura (granja avícula - agricultura e avicultura - agropecuária 0,33 0,43
e avicultura).
083 – Incubação de ovos. 0,32 0,47
084 – Floricultura e fruticultura (granja e cultivo de flores - irrigação de 0,45 0,30
flores).
085 – Atividades agrícolas diversas (atividade rural sem especificação 0,27 0,36
- cultivo de cogumelo - reflorestamento – cooperativa agrícola -
horto florestal – produção de muda – psicultura - prestação de
serviços agrícolas).
SERVIÇO DE TRANSPORTE
086 – Ferrovia.
SERVIÇOS DE ALOJAMENTO E ALIMENTAÇÃO
087 – Hotel e motel. Até 80 kW 0,56 0,30
Acima de 80 kW
Até 200 kW 0,19 0,27
Acima de 200 kW 0,26 0,51
088 – Hotel e restaurante - refeitório e alojamento. 0,31 0,34
089 – Restaurante (cantina - bar e restaurante – escritório e refeitório. 0,77 0,50
SERVIÇOS DE REPARAÇÃO , MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO
090 – Oficina mecânica (oficina de locomotiva – manutenção de 0,35 0,31
locomotiva – retífica de máquina de terraplanagem - garagem e
oficina recondicionamento de máquina – escritório e oficina).

EMISSÃO: novembro/99 REVISÃO: NOV./09 FOLHA : 64 / 91


CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011

POTÊNCIA F.D. F.C.


ATIVIDADE INSTALADA TÍPICO TÍPICO
SERVIÇOS PESSOAIS
091 – Hospital (assistência hospitalar - santa casa - hospital com Até 80 kW 0,37 0,28
pronto-socorro). Acima de 80 kW 0,31 0,38
Até 200 kW
Acima de 200 kW 0,18 0,46
092 – Hospital psiquiátrico. 0,43 0,49
093 – Ambulatório – centro de saúde. 0,22 0,23
094 – Maternidade – hospital e maternidade. 0,24 0,37
095 – Sanatório. Até 100 kW 0,40 0,22
Acima de 100 kW 0,27 0,39
096 – Estabelecimento de ensino de 1º e 2º graus tradicional 0,36 0,17
(estabelecimento de ensino - técnico educacional - educandário
- ginásio pluricurricular - escola normal – colégio educacional -
instituto de educação).
097 – Estabelecimento de ensino superior – faculdade. 0,35 0,33
SERVIÇOS COMERCIAIS
098 – Armazéns gerais (silo e armazenagem – depósito de mercadoria Até 40 kW 0,44 0,34
- depósito de gêneros alimentícios – armazenagem de café e Acima de 40 kW 0,24 0,33
cereais - depósito e distribuição de petróleo e derivados).
ESCRITÓRIOS
099 – Escritórios - sedes de regionais de empresa. 0,44 0,45
ENTIDADES FINANCEIRAS
100 – Estabelecimento de crédito (banco – estabelecimento bancário - Até 80 kW 0,59 0,32
casa bancária – centro de computação de dados de bancos). Acima de 80 kW 0,61 0,25
COMÉRCIO VAREJISTA
101 – Comércio varejista de veículos (agência de veículos - agência de Até 60 kW 0,52 0,23
tratores – concessionária de veículos associada ou não a posto Acima de 60 kW 0,23 0,24
de gasolina e oficina - comércio de máquinas e implementos
agrícolas).
102 – Posto de gasolina associado ou não a lubrificação. Até 40 kW 0,67 0,43
Acima de 40 kW 0,41 0,53
103 – Posto e restaurante. Até 90 kW 0,58 0,49
Acima de 90 kW 0,46 0,53
FUNDAÇÕES, ENTIDADES E ASSOCIAÇÕES DE FINS NÃO
LUCRATIVOS
104 – Entidades beneficentes, religiosas e assistenciais (Instituto Até 130 kW 0,16 0,20
bíblico - assistência social - promoção social - mosteiro - Acima de 130 kW 0,26 0,43
instituto beneficente - previdência social – asilo de velhos).
105 – Organizações para a prática de esportes (praça de esporte - Até 150 kW 0,52 0,23
clube de esporte - clube de campo – clube náutico - campo de Acima de 150 kW 0,31 0,29
futebol - clube esportivo e recreativo – ginásio de esporte -
sociedade esportiva).
106 – Colônia de férias - balneários. Até 70 kW 0,47 0,34
Acima de 70 kW 0,23 0,25
107 – Clube social (clube - clube recreativo – centro recreativo). Até 80 kW 0,62 0,24
Acima de 80 kW 0,41 0,27
SERVIÇO DE COMUNICAÇÃO
108 – Telecomunicações. Até 75 kW 0,58 0,50
Acima de 75 kW 0,13 0,35
INDUSTRIA DE UTILIDADE PÚBLICA
109 – Tratamento e distribuição de água (abastecimento de água - Até 150 kW 0,67 0,53
bomba - poço - tratamento - captação - serviço de água e Acima de 150 kW 0,53 0,58
esgoto).
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E AUTÁRQUICA
110 – Quartel. 0,29 0,39

EMISSÃO: novembro/99 REVISÃO: NOV./09 FOLHA : 65 / 91


CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011
TABELA 7
TAXA DE CRESCIMENTO DE CARGA

POTENCIAL DE CRESCIMENTO TAXA DE CRESCIMENTO DA


PERCENTUAL AO ANO CARGA EM 10 ANOS
1 1,105
2 1,219
3 1,344
4 1,480
5 1,629
6 1,791
7 1,967
8 2,159
9 2,367
10 2,594
11 2,839
12 3,106
13 3,395
14 3,707
15 4,046

EMISSÃO: novembro/99 REVISÃO: NOV./09 FOLHA : 66 / 91


CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011
TABELA 8
FUNDAÇÕES

TIPO DE FUNDAÇÃO
TIPO
DE CARACTERÍSTICAS DO SOLO
POSTE
AREIA POUCO COMPACTA ARGILA AREIA MEDIANAMENTE
MOLE MÉDIA (3<SPT<10) COMPACTA
ARGILA RIJA (10<SPT<20)

10/150 Reaterro compactado com solo Reaterro compactado com solo


natural natural
11/200
Diâmetro de Vala = 0,80m Diâmetro da Vala = 0,70m
10/200 Base concretada Base concretada
11/300 Traço: 1:3:5 Traço: 1:3:5
12/300 Diâmetro da Vala = 0,80m Diâmetro da Vala = 0,80m
10/600 Base concretada Base concretada
11/600 Traço: 1:3:5 Traço: 1:3:5
12/600 Diâmetro da Vala = 1,50m Diâmetro da Vala = 1,20m
10/1000 Base concretada Base concretada
11/1000 Traço: 1:3:5 Traço: 1:3:5
12/1000 Diâmetro da Vala = 1,50m Diâmetro da Vala = 1,20m

OBS.:
SPT = STANDART PENETRATION TEST, obtido através de sondagem à
percussão.
Para os postes 10/150 e 11/200 nos solos areia fofa, argila mole e
chapadão haverá necessidade de fazer fundação utilizando solo cimento
traço 1:15 e diâmetro da vala 0,70m.

EMISSÃO: novembro/99 REVISÃO: NOV./09 FOLHA : 67 / 91


CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011

A N E X O - 04
ABACOS

EMISSÃO: novembro/99 REVISÃO: NOV./09 FOLHA : 68 / 91


CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011

U4

U4
IMPORTANTE

U1
UT 1

U2 U4 U3-U3 U3
U1
UT 1

ÁREAS DE AGRICULTURA
1 # 2 CAA

EMISSÃO: novembro/99 REVISÃO: NOV./09 FOLHA : 69 / 91


CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011

IMPORTANTE

U4
U4

U1
UT 1

U2 U4 U3 - U3 U3
U1
UT1

ÁREAS DE PECUÁRIA
1 # 2 CAA

EMISSÃO: novembro/99 REVISÃO: NOV./09 FOLHA : 70 / 91


CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011

HTE

HTE
IMPORTANTE

LE
LE

PT 1
P1
N4

N1 N4 N3-N3 N3
PT 1
P1

ÁREAS DE AGRICULTURA
3 # 2 CAA

EMISSÃO: novembro/99 REVISÃO: NOV./09 FOLHA : 71 / 91


CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011

HTE

HTE
IMPORTANTE

LE
LE

PT 1
N4 P1

N1 N4 N3-N3 N3
PT 1
P1

ÁREAS DE PECUÁRIA
3 # 2 CAA

EMISSÃO: novembro/99 REVISÃO: NOV./09 FOLHA : 72 / 91


CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011

HTE

HTE
IMPORTANTE

LE
LE

PT 1
N4
P1

N1
N3-N3 N3

PT 1
N4
P1

ÁREAS DE AGRICULTURA
3 # 1/0 CAA

EMISSÃO: novembro/99 REVISÃO: NOV./09 FOLHA : 73 / 91


CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011

HTE

HTE
IMPORTANTE

LE

LE

PT 1
N4
P1

N1 N3-N3 N3

PT 1
N4
P1

ÁREAS DE PECUÁRIA
3 # 1/0 CAA

EMISSÃO: novembro/99 REVISÃO: NOV./09 FOLHA : 74 / 91


CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011

HTE

HTE
IMPORTANTE

LE
LE

PT 1
N4 P1

N1 N3-N3 N3
N4
PT 1
P1

ÁREAS DE AGRICULTURA
3 # 4/0 CAA

EMISSÃO: novembro/99 REVISÃO: NOV./09 FOLHA : 75 / 91


CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011

HTE

HTE
IMPORTANTE

LE

LE

PT 1
N4
P1

N1 N3-N3 N3
N4
PT 1
P1

ÁREAS DE PECUÁRIA
3 # 4/0 CAA

EMISSÃO: novembro/99 REVISÃO: NOV./09 FOLHA : 76 / 91


CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011

A N E X O - 05
SIMBOLOGIA UTILIZADA EM RDR

EMISSÃO: novembro/99 REVISÃO: NOV./09 FOLHA : 77 / 91


CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011

EMISSÃO: novembro/99 REVISÃO: NOV./09 FOLHA : 78 / 91


CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011

EMISSÃO: novembro/99 REVISÃO: NOV./09 FOLHA : 79 / 91


CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011

EMISSÃO: novembro/99 REVISÃO: NOV./09 FOLHA : 80 / 91


CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011

EMISSÃO: novembro/99 REVISÃO: NOV./09 FOLHA : 81 / 91


CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011

EMISSÃO: novembro/99 REVISÃO: NOV./09 FOLHA : 82 / 91


CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011

EMISSÃO: novembro/99 REVISÃO: NOV./09 FOLHA : 83 / 91


CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011

ANEXO - 06

EMISSÃO: novembro/99 REVISÃO: NOV./09 FOLHA : 84 / 91


CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011
EXEMPLO 1: UTILIZAÇÃO DOS GABARITOS

1 – Determinação de uma série de estruturas N1 e N2 em postes de 10


metros. O condutor afastado 6 metros do solo.
a) Utilizando-se o gabarito para vãos contínuos na última estrutura
projetada fazer coincidir a linha do condutor a 50º C no ponto de apoio
do condutor “A” e a linha do pé do poste no ponto “B”.

b) Deslizando o gabarito sempre na vertical, mantendo os pontos “A” e “B”


nas respectivas curvas, tangenciar a linha do solo com o perfil do terreno
em “C”. A interseção da linha do pé do poste com o perfil do terreno,
ponto “D”, mostra a localização da estrutura seguinte N1 de 10 metros.

2 – Determinação de outros tipos de estruturas e outras alturas de postes


a) Serão usadas as escalas de estruturas, a direita do gabarito, a linha do
condutor e a linha do solo.

b) O gabarito na vertical, fazer coincidir a linha do condutor em “A” e a linha


do solo em “C”. Traçar a linha do condutor a 50ºC. Com a escala das
estruturas, determinar qual a estrutura e altura do poste convém em “D –
E”.

EMISSÃO: novembro/99 REVISÃO: NOV./09 FOLHA : 85 / 91


CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011
3 – Verificação de Arrancamento
a) Para se verificar o esforço de arrancamento, coloque a curva de 5ºC, com
o gabarito sempre na vertical, nos pontos de apoio dos condutores de
duas estruturas de vãos subsequentes “A” e ”B”.

b) Caso a curva de arrancamento passar acima do ponto de apoio do


condutor “C”, existirá esforço de arrancamento nesta estrutura. Neste
caso, adotar uma das alternativas:
- no sentido longitudinal da rede, deslocar a estrutura a ré ou avante;
- aumentar a altura do poste;
- utilizar uma estrutura de ancoragem.

c) Se a curva de arrancamento passar abaixo ou tangenciar o ponto de


apoio dos condutores “C”, não existirá esforço de arrancamento nesta
estrutura.

EMISSÃO: novembro/99 REVISÃO: NOV./09 FOLHA : 86 / 91


CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011
EXEMPLO 2: CÁLCULO DE QUEDA DE TENSÃO

EMISSÃO: novembro/99 REVISÃO: NOV./09 FOLHA : 87 / 91


CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011
EXEMPLO 3: DESENHO PLANIALTIMÉTRICO

EMISSÃO: novembro/99 REVISÃO: NOV./09 FOLHA : 88 / 91


CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011 INDICE
PÁGINA

Objetivo.................................................................................................................. 04
Campo de Aplicação.............................................................................................. 04
Normas e/ou Documentos Complementares......................................................... 04
Normas da ABNT................................................................................................... 04
Normas da REDE-Celtins...................................................................................... 04
Outros.................................................................................................................... 04
Terminologia e Definições..................................................................................... 05
Sistema de Distribuição......................................................................................... 05
Subestação de Distribuição................................................................................... 05
Rede de Distribuição Aérea Rural – RDR.............................................................. 05
Rede Primária........................................................................................................ 05
Derivação de Distribuição...................................................................................... 05
Alimentador de Distribuição................................................................................... 05
Tronco do Alimentador........................................................................................... 05
Ramal Rural........................................................................................................... 05
Rede Secundária................................................................................................... 06
Sistema Radial....................................................................................................... 06
Carga Instalada...................................................................................................... 06
Demanda............................................................................................................... 06
Demanda Máxima.................................................................................................. 06
Demanda Média..................................................................................................... 06
Fator de Carga....................................................................................................... 06
Fator de Demanda................................................................................................. 07
Fator de Potência................................................................................................... 07
Flecha.................................................................................................................... 07
Rede Aérea............................................................................................................ 07
Transposição......................................................................................................... 07
Estrutura de Apoio................................................................................................. 07
Estrutura Ancorada................................................................................................ 07
Estai....................................................................................................................... 07
Vão......................................................................................................................... 07
Vão Básico do Gabarito......................................................................................... 07
Vão Ancorado........................................................................................................ 08
Vãos Contínuos..................................................................................................... 08
Vão Regular........................................................................................................... 08
Simbologia............................................................................................................. 08
Tipos de Obras...................................................................................................... 08
Projetos de Rede Nova.......................................................................................... 08
Projetos de Melhorias de Rede.............................................................................. 08
Projetos de Ampliação de Rede............................................................................ 08
Obtenção dos Dados Preliminares........................................................................ 08
As Características do Projeto................................................................................ 09
O Planejamento Básico......................................................................................... 09
Os Projetos Existentes........................................................................................... 09
Levantamento de Carga e Determinação da Demanda........................................ 09
Levantamento de Carga........................................................................................ 09
Projeto de Ampliação ou Rede Nova..................................................................... 10
Projeto de Complementação de Fases.................................................................. 10
Determinação de Demanda................................................................................... 10
Projeto de Melhoria de Rede................................................................................. 10

EMISSÃO: novembro/99 REVISÃO: NOV./09 FOLHA : 89 / 91


CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011

Processo por Medição........................................................................................... 10


Processo Estimativo.............................................................................................. 11
Exploração do Traçado e Levantamento Topográfico........................................... 12
Exploração do Traçado.......................................................................................... 12
Levantamento Topográfico.................................................................................... 12
Caderneta de Campo............................................................................................ 12
Configuração Básica.............................................................................................. 13
Dimensionamento Elétrico..................................................................................... 13
Níveis de Tensão................................................................................................... 13
Perfil de Tensão.................................................................................................... 13
Corrente Mínima de Curto-Circuito........................................................................ 14
Condutores............................................................................................................ 14
Transformadores.................................................................................................... 17
Proteção................................................................................................................. 17
Seccionamento...................................................................................................... 20
Aterramento........................................................................................................... 21
Dimensionamento Mecânico.................................................................................. 26
Estais..................................................................................................................... 26
Postes.................................................................................................................... 26
Engastamento........................................................................................................ 27
Estabilidade das Estruturas................................................................................... 27
Gabaritos............................................................................................................... 28
Considerações sobre a Montagem........................................................................ 29
Derivação............................................................................................................... 34
Apresentação do Projeto....................................................................................... 36
Memorial Descritivo............................................................................................... 36
Planta de Situação................................................................................................. 36
Desenhos Planialtimétrico..................................................................................... 36
Desenhos de Detalhes de Travessia..................................................................... 37
Quadro de Locação de Estrutura........................................................................... 38
Quadro de Regulação............................................................................................ 38
Relação de Materiais............................................................................................. 39
Licenciamento Ambiental....................................................................................... 39

ANEXO 01 - Quadros
Quadro 1 – Locação de Estruturas........................................................................ 40
Quadro 2 – Vãos Reguladores.............................................................................. 41
Quadro 3 – Folha Planialtimétrica Formato: A1, A2 ou A3.................................... 42
Quadro 4 – Cálculo de Queda de Tensão............................................................. 43

ANEXO 02 - Figuras
Figura 1 – Travessia Aérea de RDR Sobre Rodovias........................................... 45
Figura 2 – Travessia Aérea de RDR Sobre Ferrovia............................................ 46
Figura 3 – Travessia de RDR Sob Rios................................................................. 47
Figura 4 – Travessia de RDR Sob LT’s................................................................. 48
Figura 5 – Sinalização de Advertência.................................................................. 49
Figura 6 – Redes Médias - Vãos Contínuos.......................................................... 50
Figura 7 – Redes Médias - Vãos Ancorados......................................................... 51
Figura 8 – Detalhe de Travessia para Redes Médias............................................ 52

ANEXO 03 - Tabelas

EMISSÃO: novembro/99 REVISÃO: NOV./09 FOLHA : 90 / 91


CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETOS DE REDES
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO RURAL NTD-07
NTD-011
Tabela 1 – Cabos de Alumínio – CAA................................................................... 54
Tabela 2 – Trações de Montagem para Cabos de Alumínio - CAA ...................... 55
Tabela 3 – Tabela para Construção de Gabarito para Redes Médias.................. 59
Tabela 4 – Elos Fusíveis para Proteção de Transformadores Trifásicos.............. 60
Tabela 5 – Coeficiente Unitário de Queda de Tensão Trifásico............................ 60
Tabela 6 – Fatores de Carga e Dem. Típicos de Consumidores Ligados em
AT.......................................................................................................................... 63
Tabela 7 – Taxa de Crescimento de Carga........................................................... 67
Tabela 8 – Fundações........................................................................................... 68

ANEXO 04 - Ábacos
Ábaco para Aplicação de Estruturas Monofásica - Redes Médias – Agricultura –
1# 2CAA................................................................................................................ 69
Ábaco para Aplicação de Estruturas Monofásico - Redes Médias – Pecuária –
1# 2CAA................................................................................................................ 70
Ábaco para Aplicação de Estruturas Trifásicas - Redes Médias – Agricultura –
3# 2CAA.......................................................................................................... 71
Ábaco para Aplicação de Estruturas Trifásicas - Redes Médias – Pecuária – 3#
2CAA...................................................................................................................... 72
Ábaco para Aplicação de Estruturas Trifásicas - Redes Médias – Agricultura –
3# 1/0CAA.............................................................................................................. 73
Ábaco para Aplicação de Estruturas Trifásicas - Redes Médias – Pecuária – 3#
1/0CAA................................................................................................................... 74
Ábaco para Aplicação de Estruturas Trifásicas - Redes Médias – Agricultura –
3# 4/0CAA.............................................................................................................. 75
Ábaco para Aplicação de Estruturas Trifásicas - Redes Médias – Pecuária – 3#
4/0CAA................................................................................................................... 76

ANEXO 05 – Simbologia Utilizada em RDR


Simbologia e Detalhe Construtivo.......................................................................... 78
Símbolos e Convenções para Topografia.............................................................. 82

ANEXO 06
Exemplo 1 – Utilização dos Gabaritos................................................................... 85
Exemplo 2 – Cálculo de Queda de Tensão........................................................... 87
Exemplo 3 – Desenho Planialtimétrico.................................................................. 88

EMISSÃO: novembro/99 REVISÃO: NOV./09 FOLHA : 91 / 91

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