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 R. José Higino, 416 - Prédio 18
Tijuca - Rio de Janeiro - RJ
Correspondências:
Caixa Postal 13363
CEP: 20270-972
Junta de Missões Nacionais
Direção Executiva • Fernando Brandão
Gerência Executiva de Missões • Samuel Moutta
Gerência Executiva de Evangelismo • Fabrício Freitas Copyright © 2019 da Junta de Missões Nacionais da CBB. Todos
Gerência Executiva de Comunicação • Jeremias Nunes os direitos reservados. Permitida a reprodução desde que integral
Gerência Executiva de Administração e Suporte • Juarez Solino (56p.), incluindo capa e página de créditos, e para uso exclusivo na
Gerência Executiva de Ação Social • Renato Antunes
Escola Bíblica Discipuladora da igreja, sem finalidade lucrativa.
Gerência Executiva de Mobilização • Milton Monte ISBN 978-85-66207-45-3
Produção Editorial • Diogo Carvalho
Assistente de Produção Editorial • Letícia Burity Guimarães
1ª edição: outubro 2019
Produção Gráfica • Camila Freitas
Assistente de Produção Gráfica • Thaís Velasco
Revisão • Maria Stela Lopes Bomfim As citações bíblicas foram extraídas da versão Almeida
Capa, Projeto Gráfico e Diagramação • Oliver Arte Lucas Século 21.

Martins, Wellington
M379v Viver como discípulo / Wellington Martins. Rio de Janeiro: JMN, 2019.

56p.; 21cm.- ( Escola bíblica discipuladora).

1. Discipulado. 2. Vida cristã ---- Discipulado. 3. Pequenos grupos na Igreja.

4. Liderança cristã. I. Junta de Missões Nacionais. II. Título. III. Série.
CDD 248

Índice para catálogo sistemático:

Liderança cristã: 245

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 SUMÁRIO
Aula 1 – O Chamado Primordial de Jesus...........................................................................................................................................5

Aula 2 – Alvos do Chamado Primordial e a Disciplina do Discípulo..........................................................................................9

Aula 3 – O Relacionamento Discipulador – Discípulo e Discipulador................................................................................... 14

Aula 4 – Características do Discipulador.......................................................................................................................................... 19

Aula 5 – Elementos do Relacionamento Discipulador (parte 1).............................................................................................. 23

Aula 6 – Elementos do Relacionamento Discipulador (parte 2).............................................................................................. 26

Aula 7 – Vivendo como Multiplicador............................................................................................................................................... 29

Aula 8 – Qualidades e Desafios de um Multiplicador.................................................................................................................. 32

Aula 9 – Estratégias de um Multiplicador........................................................................................................................................ 37

Aula 10 – A Importância do PGM........................................................................................................................................................ 41

Aula 11 – O Discípulo Multiplicador e seu Testemunho Pessoal............................................................................................. 44

Aula 12 – Transpondo Barreiras........................................................................................................................................................... 47

Aula 13 – Viver com Intencionalidade............................................................................................................................................... 51

Viver COMO DISCÍPULO

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 Apresentação
Conheci o pastor Wellington Martins quando visitamos
a Igreja Batista do Bacacheri, em Curitiba, por ocasião
de nossas pesquisas para o desenvolvimento de alguns
aspectos da visão de Igreja Multiplicadora. Fui apresen-
tado a ele pelo pastor Márcio Tunala, da mesma igreja,
autor de Pequeno Grupo Multiplicador: compartilhando
o amor de Deus por meio dos relacionamentos. Segundo
Tunala, Wellington era um experiente discipulador. De-
pois de uma breve conversa, pude comprovar o quanto
ele vivia o discipulado sob uma perspectiva natural,
entranhada em sua visão de mundo, uma vivência de
longa data, mas que ainda parecia ser algo vibrante,
dinâmico, sem o qual ele não poderia mais viver. Con-
ceitos que eu ainda estava descobrindo já faziam parte
de sua reflexão, aplicação e experimentação há bastante
tempo. Desde esse primeiro encontro, Wellington tem
sido, para mim, um verdadeiro professor de discipulado.
Por esse e outros motivos – poderia citar aqui seu des-
prendimento como mentor de pastores e palestrante
dos congressos regionais Multiplique pelo Brasil–, sinto-
-me honrado de apresentar este material, de sua autoria,
que compõe o segundo volume do Módulo Básico 2
da Escola Bíblica Discipuladora: Viver como discípulo.
Cuida-se não de um estudo teológico e antropológi-
co aprofundado, como foi o primeiro volume, escrito
pelo pastor Marcos Paulo Ferreira, mas de uma série
de estudos com viés prático – embora biblicamente
embasado – sobre como o discípulo de Jesus pode fazer
outro discípulo. Aliás, quero recomendar que você não
estude este material sem antes passar pelo módulo 2.1,
Ser discípulo, que forma o alicerce para este segundo
volume.
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Gosto muito do pensamento de Dawson Trotman, ao
concluir, à luz de Mateus 4.19, que quem não está pes-
cando homens não está seguindo a Cristo. Com razão,
essa ideia, incorporada por Wellington, implica que o
viver como discípulo leva necessariamente ao viver como
discipulador. Esse é o objetivo deste material: tornar
todo cristão um discípulo que se multiplique; ou, para
corrigir a redundância, simplesmente, um discípulo.
Um fato a ser mencionado é que as seguintes lições
já têm sido experimentadas e aplicadas na referida
igreja há vários anos, com excelentes resultados, o
que assegura tratar-se de um conteúdo amadurecido
e testado pelo tempo. Fruto da vivência particular
do autor, o material já foi transmitido a centenas de
discipuladores que, uma vez treinados por intermédio
dele, já empregaram seus princípios para influenciar
e ganhar inúmeras outras vidas para o Reino de Deus.
Agora, Missões Nacionais oferece para todo o Brasil a
oportunidade de usufruir esse mesmo privilégio.
Agradeço ao autor, bem como à igreja e a sua liderança
pastoral, a generosidade de disponibilizar esse extraor-
dinário recurso para os batistas brasileiros e todos quan-
tos desejarem, por meio dele, ser instruídos. Sonhamos
com a conquista de nossa pátria para Cristo, e o recurso
que você tem em mãos é uma ferramenta estratégica
valiosa para fazer isso acontecer. Vamos fazer discípulos
e multiplicar discipuladores para a glória de Deus.
Deus abençoe e boa leitura!
Diogo Carvalho
Missionário de Missões Nacionais, editor

O Chamado Primordial
de Jesus
Orar (10 min)
O Senhor Jesus nos chamou para uma grande missão.
Todo discípulo de Jesus precisa entender de maneira
muito clara qual é essa missão e fazer dela sua principal
ocupação. Vamos orar e buscar direção do Espírito Santo
para que nos oriente e capacite a fim de cumprirmos
esse chamado.
Debater (5 min)
Quando entregamos nossa vida a Jesus, o Espírito Santo
nos capacita a desenvolver dons e habilidades. Isso nos
impulsiona a realizar muitas atividades para o reino de
Deus, e isso inclui os mais variados ministérios na igreja.
Mas, dentro desse serviço ao Reino, temos uma missão
primordial a cumprir. Mesmo que façamos muitas coisas
boas para Deus, ainda existirá uma missão que é a maior
de todas as nossas obrigações.
Em sua opinião, qual a principal missão que todo
discípulo de Jesus precisa desenvolver em sua vida
cotidiana?
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Aula 1
Refletir (25 min)
O CHAMADO PARA SER UM DISCÍPULO
Todos nós precisamos de sonhos que nos movam em
direção aos nossos objetivos. Sem sonhar, estabelecer
alvos e ter disciplina, caminhamos como quem não sabe
para onde vai. Ninguém constrói um grande negócio
sem antes sonhar, estabelecer metas e decidir agir de-
terminadamente. Se estudarmos a história de homens e
mulheres que foram relevantes e fizeram a diferença em
seu tempo, na vida secular e na vida cristã, veremos que
todos sonharam e planejaram onde queriam chegar, tra-
çaram objetivos claros e, principalmente, trabalharam
muito para alcançar esses objetivos.
Na Bíblia, podemos identificar exemplos de homens
heróis da fé que também se guiaram por esses mesmos
princípios. Acreditaram que Deus poderia usá-los para
a realização de grandes coisas.
• NOÉ
“Pela fé, Noé, temente a Deus, construiu uma arca para a
salvação da sua família, quando advertido sobre coisas
que ainda não se viam. Por meio da fé, condenou o mundo
e tornou-se herdeiro da justiça segundo a fé.” (Hb 11.7)
Noé precisou crer na missão que recebeu de Deus, pois
realmente parecia loucura construir um barco gigantes-
co. Ele precisou, inclusive, enfrentar a zombaria do povo.
Mas permaneceu firme e focado em seu propósito. Sua
postura firme e fiel influenciou positivamente seus filhos
e sua família. Essa influência pode ser considerada uma
forma de discipulado, pois nossos primeiros discípulos
são formados em nossa própria casa.
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• ABRAÃO
“E o SENHOR disse a Abrão: Sai da tua terra, do meio dos
teus parentes e da casa de teu pai, para a terra que eu te
mostrarei. E farei de ti uma grande nação, te abençoa-
rei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção.
Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei quem te
amaldiçoar; e todas as famílias da terra serão abençoadas
por meio de ti.” (Gn 12.1-3)
Abraão, ainda chamado de Abrão, também precisou
acreditar na promessa que Deus lhe fizera. Ele o chama-
ra para ser o patriarca de uma grande nação, o seu povo
escolhido. Abraão se sentiu desafiado com essa tarefa.
Então, creu na promessa de Deus e, resolutamente,
partiu em busca da realização desse chamado. Para
isso, ele precisou transmitir para seu filho Isaque todas
as orientações e promessas de Deus. Isaque foi, com
certeza, um discípulo de seu pai, porque também acre-
ditou e manteve viva a vocação de constituir uma des-
cendência que seria bênção para toda a humanidade.
• MOISÉS
“Agora, portanto, vai. Eu te enviarei ao faraó, para que tires
do Egito o meu povo, os israelitas.” (Êx 3.10)
Ao ser chamado por Deus para ser o libertador do
povo que estava sendo escravizado no Egito, Moisés
teve medo. Mas, quando entendeu que o próprio Deus
estaria com ele, não temeu mais. Confiando no Senhor,
Moisés obedeceu ao chamado que recebera e trabalhou
arduamente. Durante a caminhada no deserto, precisou
exercitar sua disciplina e perseverança na missão de
levar o povo até a terra prometida. Também teve de
preparar alguém para dar continuidade à missão que
Deus lhe havia confiado. Moisés investiu na vida de
Josué, tornando-o seu discípulo e preparando-o para
cumprir o chamado de libertação do povo.
No Novo Testamento, o nosso modelo de discipulado
foi estabelecido pelo próprio Jesus1.
ENTENDENDO O MEU CHAMADO
Quando entregamos a vida a Jesus e compreendemos
a mensagem do evangelho, o Espírito Santo, que nos
convence do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.5-9),
move-nos a levar outros a viver essa maravilhosa ex-
periência. Jesus nos ensinou o que devemos fazer e
1 Leia o livro Relacionamento Discipulador: uma teologia da vida dis-
cipular, de Diogo Carvalho.
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nos deixou uma grande ordem, registrada em Mateus
28.18 a 20, chamada de a “Grande Comissão”:
E, aproximando-se Jesus, falou-lhes: Toda autoridade me
foi concedida no céu e na terra. Portanto, ide, fazei discí-
pulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai,
do Filho e do Espírito Santo; ensinando-lhes a obedecer a
todas as coisas que vos ordenei; e eu estou convosco todos
os dias, até o final dos tempos.
A Grande Comissão é o que entendemos como o CHA-
MADO PRIMORDIAL para todo aquele que se torna um
discípulo de Jesus. Obedecer a esse chamado não é uma
opção para o discípulo, mas, sim, um dever que deve
ser cumprido de forma integral.
Precisamos entender e estabelecer alguns conceitos
quanto a esse chamado primordial:
1. Não é opcional
Por amor a Jesus e reconhecimento de seu sacrifício na
cruz, entendemos que o mínimo que podemos fazer é
obedecer à ordem de multiplicar discípulos, para, assim,
promovermos a expansão do reino de Deus.
2. Não é por nossa capacidade pessoal
Jesus, quando nos deu a ordem de fazer discípulos,
começou dizendo: “Toda autoridade me foi concedida
no céu e na terra”. Não precisamos nos preocupar com
nossa incapacidade humana. Quem nos capacita é
aquele que tem toda autoridade para fazê-lo, pois
Ele nos enche de poder do Espírito Santo. “Mas re-
cebereis poder quando o Espírito Santo descer sobre
vós; e sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém
como em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da
terra.” (Atos 1.8)
3. Deve ser nossa primeira ocupação
Desenvolver nosso chamado primordial é algo que
precisa estar em primeiro lugar em nossa vida como
discípulos de Jesus. Fazemos isso quando descobrimos
que podemos aproveitar bem as oportunidades que te-
mos durante toda a nossa vida: nossos afazeres diários,
que são inevitáveis – pois precisamos de nosso trabalho
–, nossa família, amigos, momentos de lazer, ministérios
da igreja, etc. O segredo está em como podemos apro-
veitar cada uma dessas atividades, transformando-as
em oportunidades de fazer discípulos.
4. Deve ser um testemunho de vida
Para cumprirmos com excelência esse chamado pri-
mordial, precisamos entender que nosso testemunho
de vida é, muitas vezes, mais importante do que nosso
discurso. Para praticarmos um “viver como discípulo”,
devemos ser verdadeiros discípulos o tempo todo.
Essa parece não ser uma tarefa fácil; porém, quando
dependemos de Deus e deixamos que Ele nos guie,
conseguimos viver a prática ensinada por Jesus,
sendo discípulos que praticam os ensinamentos do
Mestre.
Uma vez tendo esse entendimento do chamado e
conhecendo o nosso papel de sermos discípulos de
Jesus, precisamos colocá-lo em prática a fim de iden-
tificarmos situações nas quais nosso exemplo de vida
discipular poderá influenciar positivamente aqueles
que necessitam conhecer a verdade transformadora
do Evangelho.
Compartilhar (10 min)
Em pequenos grupos, converse e compartilhe suas
impressões a respeito das questões a seguir:
1. Em sua opinião, como podemos relacionar nossas
atividades diárias com o cumprimento da Grande
Comissão?
2. Quais são os obstáculos que nos impedem de
obedecer à ordem de Jesus?
3. Como podemos aproveitar as oportunidades do
nosso dia a dia para nos relacionar intencionalmente
com as pessoas com o objetivo de testemunhar de
Jesus?
Sintetizar (5 min)
Tente contribuir com a formulação das principais ideias
da primeira aula, que tenham surgido como fruto da
leitura do material e/ou dos diálogos nos pequenos
grupos.
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VIVER
Você precisa assumir o desafio de colocar em prática os
princípios aprendidos nesta aula.
O chamado de Jesus na Grande Comissão é mais do que
um simples convite; é uma ordem. Precisamos cumpri-la
por amor, obediência e gratidão ao sacrifício dele na
cruz. O chamado de ser e fazer discípulos deve ser nossa
primeira ocupação. Toda a nossa vida cotidiana precisa
ser vista como oportunidade de ser e fazer discípulos.
Pare um pouco e reflita: e se todas as pessoas com
quem você se relaciona e que ainda não conhecem a
Jesus fossem influenciadas por seu testemunho pessoal
e tivessem a oportunidade de entregar a vida a Ele?
Certamente você se sentiria muito feliz e realizado. Isso
é cumprir o chamado primordial de Jesus. Ore e peça
sabedoria de Deus para que você seja um discípulo
multiplicador.
• Só dou o que tenho.
• Só ensino o que conheço.
• Só capacito se pratico.
• Só frutifico se cultivo.
• Só faço discípulos se sou discipulado.
EU CREIO
Até o próximo encontro
Em algum momento da semana você poderá refletir
com cuidado acerca do conteúdo abordado na primeira
aula. Escreva com suas palavras uma confissão de fé
a respeito do seu chamado primordial. Por exemplo,
comece assim: “Creio que sou um discípulo de Jesus e
minha principal missão é...”. Dedique atenção especial
a esta atividade.
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Vida Discipular Destaques do meu Tempo A Sós (TAS) com Deus nesta
semana:
SOLICITAÇÃO DE CONTAS
a)___________________________________________
Nome do Relacionamento Discipulador (RD):
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Material:_____________________________________
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Data:________________________________________
b)___________________________________________
Local:________________________________________
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Destaques da semana:
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c)___________________________________________
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Viver
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COMO DISCÍPULO

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Alvos do Chamado
Primordial e a
Disciplina do Discípulo
Orar (10 min)
Viver como discípulo de Jesus requer uma vida focada
no chamado primordial e no desenvolvimento de dis-
ciplinas espirituais básicas. Ore e peça ao Espírito Santo
de Deus que capacite você a cada novo dia para cumprir
o seu chamado.
Peça ao Senhor que as pessoas com quem você tem
um relacionamento intencional se tornem discípulos de
Jesus. Se você ainda não tem discipulado alguém, ore
a Deus pedindo que lhe mostre pessoas. Com fé, creia
que Ele lhe responderá.
Debater (5 min)
Um discípulo de Jesus não pode viver de maneira displi-
cente. A vida sem um propósito pode nos levar à perda
do sentido de viver. Precisamos viver de maneira relevan-
te, pois fomos chamados para uma importante missão.
Reflita sobre a pergunta a seguir e anote seus
comentários:
Quais as implicações de uma conduta negligente na
vida de um discípulo de Jesus?
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Aula 2
Refletir (25 min)
ESTABELECENDO ALVOS
“Porque não me envergonho do evangelho, pois é o poder
de Deus para a salvação de todo aquele que crê; primeiro
do judeu e também do grego.” (Rm 1.16)
Para realizarmos nossos sonhos, precisamos estabelecer
alvos. Uma vez estabelecidos, será necessário identificar
ou criar estratégias para conquistá-los. Michael Porter,
um nome importante no mundo dos negócios, disse o
seguinte: “Uma empresa sem estratégia faz qualquer
negócio”. Eu diria que um discípulo sem estratégia faz
qualquer discípulo. Cristo não nos chamou para fazer
“qualquer” discípulo. Ele nos chamou para sermos e fa-
zermos discípulos verdadeiros, maduros, que alcancem
a medida da estatura plena de Cristo (Ef 4.12,13).
No desenvolvimento de sua vida discipular, estabelecer
alvos e definir estratégias são condições fundamentais
para você cumprir com excelência o seu chamado pri-
mordial. Vejamos alguns conceitos que nos ajudarão a
entender um pouco melhor a questão:
a) Identificando o discípulo em potencial
Durante nossa vida muitas pessoas vêm e vão em
nossos círculos de contato e relacionamento; cabe a
nós, então, identificar aquelas com as quais estabe-
leceremos um vínculo de discipulado. O discipulado
é algo intencional, premeditado, estimulado e não
acontece por acaso. É verdade, também, que exis-
tem situações em que o discipulado se desenvolve
naturalmente, como em casa, com o cônjuge e os
filhos, no trabalho, ou com aquela pessoa que está
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sob nossa liderança. Contudo, Jesus buscou os seus
discípulos de forma intencional. Não foi uma situação
em que eles começaram a caminhar com Jesus e de-
pois, naturalmente, foi acontecendo um discipulado.
Portanto, você e eu temos a missão de buscar nossos
discípulos. Fazemos isso, primeiramente, identifican-
do quem são as pessoas ao nosso redor que ainda
não conhecem o amor de Deus a quem precisamos
discipular de maneira intencional, aproximando-nos
delas estrategicamente.
b) Estabelecendo estratégias na busca do discípulo
Algumas etapas são fundamentais para se obter sucesso
na busca do discípulo:
1. Identifique quem você quer discipular. Nem
sempre vamos conseguir influenciar muitas pessoas
ao mesmo tempo, embora isso possa ocorrer com
o nosso testemunho de vida. Precisamos olhar ao
nosso redor e, sob a direção de Deus em oração,
escolher uma ou duas pessoas com as quais vamos
nos relacionar com esse propósito.
2. Ore diariamente por essas pessoas. A oração vai
gerar em você um maior compromisso e amor por
elas.
3. Busque oportunidade de se aproximar das pes-
soas de maneira informal e amigável. Comece
chamando para um café ou para um momento de
bate-papo no trabalho ou, ainda, convidando para
fazerem algo juntos, por exemplo, caminhar ou sair
para um passeio.
4. Descubra o que essas pessoas gostam. Todos nós
gostamos de algumas coisas que nos chamam a
atenção. Descubra o que a pessoa escolhida gosta
de fazer, para facilitar sua aproximação e abrir um
caminho para o diálogo.
5. Compartilhe experiências pessoais para criar
um ambiente de confiança. Ao longo do tempo,
comece a compartilhar um pouco de sua vida. Isso
fará com que a pessoa se sinta mais livre para falar
de si mesma.
6. Demonstre preocupação com a qualidade de
vida da pessoa. Jesus sempre se preocupou com
as pessoas. Então, demonstre que você está mais
interessado na pessoa dela do que naquilo que
ela faz.
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7. Auxilie em situações de necessidade. Não perca a
oportunidade de ser prestativo. Ajude a pessoa em
suas necessidades ou dificuldades momentâneas.
Jesus perguntava “Que queres que lhe faça?”. Por-
tanto, pergunte isso também: “Como posso ajudar
você nessa situação?”.
c) Falando de Jesus ao discípulo
Após algum tempo, os laços de amizade já estarão
mais fortalecidos e surgirão oportunidades para que
você verbalize de maneira clara sua fé em Cristo. Além
disso, pelo fato de você já estar orando diariamente por
aquela pessoa, o Espírito Santo estará preparando o
coração dela para receber de maneira positiva a palavra
do Evangelho. A partir do momento em que a pessoa
também reconhecer a necessidade de entregar sua vida
para Jesus, e assim o fizer, o discipulado passa a ter uma
condição mais formal; então terá início o processo de
vida na vida, de caminhada e aprendizado baseado na
Palavra de Deus.
Na aula 3 abordaremos com maior profundidade
o seu papel como discipulador e como você deve
auxiliar seu discípulo a crescer e amadurecer na vida
cristã.
O Viver como Discípulo tem de dominar sua vida, e você
precisa desejar ser um discípulo multiplicador!
DISCIPLINA DO DISCÍPULO
“Lembrai-vos dos vossos líderes, que vos pregaram a pa-
lavra de Deus; observando-lhes atentamente o resultado
da vida, imitai-lhes a fé.” (Hb 13.7)
Disciplina é uma palavra fundamental para todo
discípulo. Não abordaremos a disciplina sob o viés
da correção, mas pensando no estabelecimento de
atitudes que precisam ser frequentes a ponto de se
tornarem naturais no dia a dia do discípulo. Ser disci-
plinado é estar atento e constantemente alerta para
aproveitar ao máximo as oportunidades que surgem
diariamente.
Quando somos discípulos de Cristo, as disciplinas que
nos são requeridas, além das relacionadas diretamente
à nossa conduta como pessoas em nossos relaciona-
mentos interpessoais, são as que chamamos de disci-
plinas espirituais. Dentre várias delas, consideraremos
três que são essenciais para todo discípulo que busca
ser intencional em sua missão:
a) Oração
Desenvolver uma vida de oração de forma disciplinada é
um requisito fundamental na vida de todo discípulo de
Cristo. A oração reflete o nível do nosso relacionamento
com Deus e da nossa intimidade com Ele. É por meio
da oração que desenvolvemos e fortalecemos a nossa
relação com Deus.
No relato sobre a vida de Jesus descrito nos Evangelhos,
vemos como Ele priorizava seu tempo de oração e con-
versa com o Pai. O que Jesus ensina a seus discípulos e
a nós é que a oração é a peça chave de ligação entre o
homem e Deus.
É impossível ensinar nossos discípulos a orar quando
nós mesmos não oramos. Para que sejamos exemplo
em nossos relacionamentos discipuladores precisamos
desenvolver uma vida regular de oração.
A oração não deve ser feita de forma metódica, com
uso de palavras difíceis e um vasto vocabulário. Deve
ser simples, vinda do coração do discípulo, como em
uma conversa entre amigos, pois Deus já sabe tudo o
que desejamos e necessitamos antes mesmo de lhe
falarmos. Mas Ele nos proporciona a alegria de poder
falar de forma direta, franca e aberta com Ele.
“E, adiantando-se um pouco, prostrou-se com o rosto em
terra e orou: Meu Pai, se possível, afasta de mim este cálice;
todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres.”
(Mt 26.39)
b) Leitura da Bíblia – Palavra de Deus
A Bíblia tem um papel essencial na vida do discípulo,
pois ela contém a revelação de Deus ao homem. É por
meio da Palavra de Deus que podemos desenvolver
uma vida exemplar como discípulos, já que todas as
orientações de que necessitamos para nossa prática
diária de conduta estão nela. A Bíblia nos ensina como
nos relacionarmos com as pessoas ao nosso redor e
como deve ser nosso relacionamento com Deus.
Em Mateus 12.33 a 35, lemos:
“Pelo fruto se conhece a árvore; se a árvore é boa, seu fruto
será bom; se a árvore é má, seu fruto será mau. Raça de
víboras! Como podeis falar coisas boas, sendo maus? Pois
a boca fala do que o coração está cheio. O homem bom
tira coisas boas do seu bom tesouro; o homem mau tira
coisas más do seu mau tesouro.”
Nosso interior é alimentado com aquilo vemos e ou-
vimos. Como, então, poderemos ter um coração puro
diante de Deus e fazer sua vontade se não conhecemos
sua Palavra, e não nos alimentamos dela? Investir tempo
na leitura da Bíblia é fundamental para que, no processo
de discipulado, o discípulo também aprenda a alimentar
a mente e o coração com a Palavra de Deus.
c) Comunhão com o corpo de Cristo
Deus nos criou para o louvor da sua glória. Quando nos
resgatou do pecado, Cristo nos tornou participantes
do seu corpo, a igreja. Ninguém pode ser discípulo de
Cristo se não estiver em comunhão com a igreja.
A comunhão com o Corpo de Cristo nos fortalece,
estimula e faz viver, na prática, o verdadeiro sentido
da vida discipular. A prática da comunhão promove o
crescimento pessoal e a edificação espiritual daqueles
que foram salvos por Cristo.
“Pensemos em como nos estimular uns aos outros ao
amor e às boas obras, não abandonemos a prática de nos
reunir, como é costume de alguns, mas, pelo contrário,
animemo-nos uns aos outros, quanto mais vedes que o
Dia se aproxima.” (Hb 10.24,25)
Compartilhar (10 min)
Em pequenos grupos, converse e compartilhe suas
impressões a respeito das questões a seguir:
1. Compartilhe o nome de pelo menos duas pessoas
que você conhece que ainda não são discípulos de
Jesus.
2. Que estratégias de aproximação você pode de-
senvolver com cada uma delas?
3. Qual a importância do desenvolvimento das
disciplinas espirituais básicas em sua vida? Como
elas podem influenciar sua maneira de viver como
discípulo de Jesus?
Sintetizar (5 min)
Tente contribuir com a formulação das principais ideias
desta aula, que tenham surgido como fruto da leitura
do material e/ou dos diálogos nos pequenos grupos.
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Releia com calma os parágrafos a seguir, para que
esses princípios sejam mais bem assimilados em sua
mente e coração.
Precisamos estabelecer alvos para cumprir nossa
missão como discípulos de Jesus, pois sem eles, po-
demos facilmente nos desviar do foco, que é fazer
discípulos.
É fundamental estarmos atentos às pessoas ao nosso
redor, pois elas precisam ser alcançadas pelo amor de
Deus.
Ao iniciar relacionamentos discipuladores, devemos
cuidar delas e nos preocupar com suas necessidades,
assim como Jesus fez.
Falar de Jesus é imprescindível, e nossas palavras
causam ainda mais impacto quando aliadas a um
comportamento cristão e um testemunho de vida que
mostrem o amor de Jesus às pessoas com quem nos
relacionamos.
Todo discípulo de Jesus precisa desenvolver uma vida
dedicada a obedecer e a cumprir o chamado de Jesus.
O desenvolvimento de uma rotina diária de oração e
leitura da Bíblia nos levará a crescer e amadurecer es-
piritualmente, e nos preparará para o desenvolvimento
da nossa missão.
Não podemos ser discípulos de Cristo se não estivermos
vivendo em comunhão com a igreja. Essa comunhão
nos fortalece e capacita a continuarmos firmes e ven-
cermos as dificuldades ao longo da caminhada.
VIVER
Pense nas maravilhosas bênçãos que você já recebeu de
Deus, principalmente na maior delas que é a salvação
por meio da fé em Jesus Cristo. Como não viver uma
vida de testemunho e obediência através do exercício
diário das disciplinas espirituais ensinadas na Palavra?
Busque a Deus intensa e diariamente, e experimente os
resultados de uma vida completa, plena e abundante
(Jo 10.10).
EU CREIO
Até o próximo encontro
Em algum momento da semana, você poderá refletir
com cuidado acerca dos conteúdos e verdades desta
aula. Escreva com suas palavras uma confissão de fé a
respeito dos seus alvos e da sua disciplina como discípu-
lo de Jesus. Dedique atenção especial a esta atividade.
Por exemplo, comece assim: “Creio que preciso viver...”.
Vida Discipular
SOLICITAÇÃO DE CONTAS
Nome do Relacionamento Discipulador (RD):
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Destaques da semana:
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Destaques do meu Tempo A Sós (TAS) com Deus nesta
semana:
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Viver COMO DISCÍPULO

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Aula 3
O Relacionamento
Discipulador –
Discípulo e Discipulador
Orar (10 min)
Para ser e fazer discípulos, precisamos viver a prática
intencional do relacionamento discipulador. Não po-
demos ter a pretensão de fazer discípulos se essa não
for uma verdade absoluta em nossa vida. Ore agora
pedindo que o Espírito Santo o capacite a diariamen-
te viver uma vida de relacionamentos intencionais
com o objetivo principal de fazer discípulos de Cristo.
Debater (5 min)
Ao longo de nossa vida, somos influenciados de diver-
sas maneiras, e precisamos ter a consciência de que
também influenciamos as pessoas ao nosso redor. A
diferença de um discípulo de Jesus para uma pessoa
comum está justamente na intencionalidade em relação
a essa influência, que precisa ter um propósito.
Anote suas considerações sobre qual o principal resul-
tado que um relacionamento discipulador deve gerar
na vida do discípulo e do discipulador.
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Refletir (25 min)
VIDA DISCIPULAR – RELACIONAMENTO
DISCIPULADOR (RD)
Vida Discipular é o desenvolvimento de uma vida cristã
saudável e frutífera, na qual se tem o entendimento da
Grande Comissão, de cumprir o chamado primordial de
Cristo, ser e fazer discípulos, que é a principal ocupação
do cristão.
Todo o desenvolvimento da vida discipular se dá atra-
vés de relacionamento intencional, que chamamos
de Relacionamento Discipulador (RD). Esse estilo de
vida, baseado em relacionamentos intencionais, gera
um fluxo contínuo de multiplicação de discípulos que
atendem ao chamado de Jesus. A prática constante
da vida discipular nos leva, mais do que vivenciar um
simples estudo com os discípulos, a investir nossa vida
na vida do outro, em um processo de crescimento e
amadurecimento recíproco que leva o discípulo a se
tornar um discipulador.
Esse processo da vida discipular, por meio do rela-
cionamento discipulador, transforma-se em um ciclo
constante que podemos chamar de Ciclo de Vida Disci-
pular, representado por cinco verbos: Alcançar, Acolher,
Cuidar, Preparar e Multiplicar.
Vamos descrever rapidamente cada um desses verbos:
1. Alcançar: tem relação com o “ide” de Jesus que
está descrito em Mateus 28.19; traz a ideia de ir
ao encontro das pessoas intencionalmente com
o objetivo de fazer novos discípulos. Diariamen-
te, temos diversas oportunidades de alcançar as
 pessoas com as quais nos relacionamos, sejam
vizinhos, amigos, colegas de trabalho, atendentes
de comércio que frequentamos e/ou outros. A
principal característica do alcançar está na inten-
cionalidade do relacionamento com as pessoas do
nosso círculo de contatos. Quando entendemos
nossa missão de fazer discípulos, ela passa a ser
nossa prioridade e nossa vida se torna um meio
de cumpri-la. Com o relacionamento intencional,
nosso círculo de contatos passa a ser um círculo de
influência, pois vamos estabelecendo mais proximi-
dade e intimidade com as pessoas, testemunhan-
do, de forma prática e com evidências pessoais, a
transformação que Jesus fez e faz em nossa vida.
Essa influência gera oportunidades de se expor o
evangelho também com palavras. As pessoas que
aceitam Cristo precisam, então, ser acolhidas por
nós, pois em muitos casos estarão machucadas,
com traumas e problemas causados pelo pecado
e por uma vida longe de Cristo. É nesse ponto que
o segundo verbo, acolher, entra em ação.
2. Acolher: significa receber as pessoas independen-
temente de suas histórias e situação de vida. Após
a entrega de vida a Jesus, as pessoas precisam
continuar se sentindo amadas, dando sequência ao
trabalho realizado no período de alcançar. Demons-
trações de amor incondicional são fundamentais.
Preconceitos precisam ser vencidos. Histórias de
vida precisam ser ouvidas. Perdão precisa ser libe-
rado. Pecados precisam ser confessados e a nova
vida em Cristo precisa ser desenvolvida. A pessoa
acolhida precisa ser servida e receber atenção e
dedicação. Ouvir suas histórias e ajudá-las a supe-
rar barreiras e medos passados com certeza fará
uma grande diferença e fortalecerá a fé daqueles
que Deus nos comissiona a discipular. Acolhidas,
as pessoas se sentem mais confiantes e começam
a expor situações difíceis que necessitam de mais
atenção. O vínculo do acolhimento nem sempre é
suficiente para suprir as necessidades mais imedia-
tas das pessoas. Em muitos casos, será necessário
um tratamento mais específico, profundo e longo.
É daqui que começa a ação do terceiro verbo, o
cuidar.
3. Cuidar: está relacionado à garantia da saúde do
novo discípulo. O cuidado deve abranger três
dimensões: física, emocional e espiritual. Quando
ministramos o cuidado a alguém, somos canal de
apoio que proporciona um crescimento saudável a
essa pessoa. Curar feridas e restaurar a saúde física
e emocional auxiliam o desenvolvimento espiritual.
Atender as necessidades físicas imediatas propor-
ciona ao discípulo mais tranquilidade e condições
mais apropriadas ao seu desenvolvimento integral.
O cuidado gera esperança na vida do novo discípulo
e o prepara para crescer e frutificar. As dificuldades
diárias, as lutas e os desafios que outrora o afli-
giam e machucavam agora são vivenciados sob a
percepção da pessoa de Cristo e de sua presença
constante.
O processo de cuidado gera confiança entre o
discipulador e o discípulo. Todo relacionamento
saudável tem como base a confiança mútua. É
muito importante que o cuidado e o auxílio sejam
desenvolvidos em uma via de mão dupla. Quando
o cuidado é disponibilizado ao outro, o próprio
indivíduo que cuida é beneficiado, e o resultado é
mutuamente recompensador. O resultado do cuidar
é conseguido quando o novo discípulo se sente
seguro e forte para seguir em frente. A partir desse
ponto, o discipulado começa a entrar no quarto
verbo do Ciclo de Vida Discipular, o preparar.
4. Preparar: tem relação com o “ensinando-os a
obedecer” que Jesus ordenou em Mateus 28.20.
O discipulado precisa acontecer de forma prática.
O novo discípulo que é alcançado e acolhido ex-
perimenta o processo de cuidado e tem sua vida
integralmente transformada pelo poder de Cristo.
A partir de então, esse novo discípulo também é
desafiado a fazer o mesmo com as pessoas de seu
próprio círculo de contatos. Nota-se, então, que o
Ciclo de Vida Discipular começa a se fechar. Mas
não basta somente dizer “vá e faça o mesmo”. É
necessário ensinar os princípios que Jesus nos dei-
xou em sua Palavra. Inicia-se, então, o período de
preparo do novo discípulo, no qual este é condu-
zido a um processo de aquisição de conhecimento
que trará todo o fundamento que alicerça sua fé
como discípulo de Jesus. O preparo pressupõe
obediência ao mandamento de Cristo. É no pre-
paro que o novo discípulo entende com clareza
sua fé, seu chamado e sua sujeição a Cristo por
amor e reconhecimento ao sacrifício dele na cruz.
Durante o processo de preparo, o novo discípulo
é doutrinado e aprende com firmeza a defender
sua posição em Cristo. Situações e experiências
práticas são confrontadas à luz da Palavra de Deus.
Dúvidas são esclarecidas e questionamentos são
explanados de forma a construir uma sólida base
que será o suporte para que o discípulo também
possa fazer novos discípulos. A partir do preparo,
o discípulo é motivado a ser um multiplicador.
15
 Quando ele está pronto a também cumprir o “ide”
de Jesus, inicia-se o exercício ativo do quinto ver-
bo: multiplicar.
5. Multiplicar: é a ação com a qual o discípulo
reinicia o Ciclo de Vida Discipular; agora que foi
alcançado, acolhido, cuidado e preparado, esse
discípulo vai também gerar novos discípulos,
cumprindo, assim, a prática efetiva da vida dis-
cipular – ser e fazer discípulos de Jesus. Agora, já
consciente de cada etapa, começa a desenvolver
seus próprios RDs e a olhar intencionalmente para
as pessoas de seu círculo de contatos com o obje-
tivo de estabelecer um vínculo de influência sobre
elas, buscando oportunidades de evidenciar a
presença de Cristo e a nova vida que está vivendo.
O ciclo recomeça e, assim, o fator multiplicador é
ativado. É importante esclarecer que o fato de o
discípulo reiniciar o novo ciclo não significa que
ele não precise mais de um discipulador; este o
acompanhará ao longo de toda a sua vida, sendo
exemplo e apoio necessários para a manutenção
da saúde da vida em Cristo.
O PAPEL DO DISCIPULADOR
“A palavra de Cristo habite ricamente em vós, em toda a
sabedoria; ensinai e aconselhai uns aos outros com sal-
mos, hinos e cânticos espirituais, louvando a Deus com
gratidão no coração.” (Cl 3.16)
Já temos consciência de nossa missão, já estabelecemos
alvos e objetivos baseados em nosso sonho de fazer
discípulos, desenvolvemos a prática das disciplinas espi-
rituais básicas (oração, Palavra e comunhão) na vida de
um discípulo de Jesus e aprendemos sobre as etapas do
ciclo de vida discipular. Agora, precisamos reconhecer
a necessidade de ter um discipulador; aquele que ca-
minha bem próximo a nós, orientando-nos, corrigindo,
ajudando em nossa caminhada como discípulos que
cumprem seu chamado primordial.
Não importa quanto tempo de vida cristã tenhamos
– pode ser uma semana ou podem ser trinta anos –;
sempre precisaremos ser discipulados por alguém. O
discipulador tem um papel fundamental na vida do
discípulo: o de ser exemplo positivo e estar preparado
para auxiliá-lo sempre que for necessário.
O discipulador não é o líder ou dono do discípulo. Ele
deve ter a característica de servo, não sendo aquele que
faz tudo pelo seu senhor, mas o que está sempre perto,
pronto para enfrentar as dificuldades junto com seu
16
discípulo, ajudando-o a vencê-las no poder de Cristo.
Ser discipulador é aspirar a um papel de modelo para
seu discípulo, levando-o a buscar uma vida plena em
Cristo, como Paulo nos diz em Colossenses 1.28: “A ele
anunciamos, aconselhando e ensinando todo homem
com toda a sabedoria, para que apresentemos todo ho-
mem perfeito em Cristo”.
O RD precisa gerar um vínculo íntimo e sólido entre
duas pessoas – discipulador e discípulo. O discípulo
precisa estar aberto, ser maleável e entender que Deus
está usando a vida de seu discipulador em busca de
uma vida santa, justa e pura diante de Deus e dos
homens.
Existem dois cuidados que precisam ser valorizados
e que devem ser observados nos encontros da Vida
Discipular: Vida na Vida (V+V) e Vida Ministerial (V+M).
1. Vida na Vida (V+V): Cuidar da vida pessoal do
discípulo deve ser uma prioridade do discipulador.
O discípulo precisa desenvolver confiança em seu
discipulador para poder compartilhar situações
pessoais nas quais ele precisa de ajuda, tais como:
a. dificuldades nos relacionamentos familiares
(cônjuge, filhos, pais, irmãos, etc.);
b. dificuldades na vida pessoal (vícios, traumas,
saúde, problemas emocionais, tentações, etc.);
c. dificuldades na vida profissional (desonestida-
de, desmotivação, relacionamentos profissio-
nais, falta de sonhos e objetivos, etc.).
2. Vida Ministerial (V+M): Como no cuidado da vida
pessoal, o discipulador ainda precisa cuidar da
vida ministerial do discípulo. Essa etapa se inicia
quando o discípulo já está envolvido na igreja local.
Ressalte-se, entretanto, que pode haver discípulos
que ainda não estejam envolvidos na igreja; apenas
frequentam o PGM ou nem isso. O discípulo começa
seu processo de amadurecimento quando entende
seu papel no corpo de Cristo. O discipulador o ajuda
a perceber seus dons e o orienta em como pode
usá-los para servir na igreja, abençoando e sendo
abençoado por ela. Cuidar da manutenção das dis-
ciplinas espirituais na vida do discípulo também é
papel importante do discipulador, a quem compete
estimular o discípulo a desenvolver uma vida de
oração, de leitura da Palavra e de comunhão com
a igreja.
Nas aulas 5 e 6 iremos aprofundar ainda mais o vínculo
discipular desenvolvido no RD, estudando os elementos
fundamentais através do acróstico RAÍZES.
Compartilhar (10 min)
Em pequenos grupos, converse e compartilhe suas
impressões a respeito das questões a seguir:
1. Qual a importância de nos relacionarmos inten-
cionalmente com as pessoas que estão ao nosso
redor?
2. Com qual dos verbos apresentados no Ciclo de
Vida Discipular você mais se identifica e qual a im-
portância de praticarmos todos eles?
3. Por que todos nós precisamos ter um discipu-
lador?
Sintetizar (5 min)
Tente contribuir com a formulação das principais
ideias desta aula, que tenham surgido como fruto da
leitura do material e/ou dos diálogos nos pequenos
grupos.
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VIVER
Devemos viver intencionalmente como discípulos de
Jesus, colocando em prática o Ciclo de Vida Discipular:
alcançar, acolher, cuidar, preparar e multiplicar discípu-
los do nosso Mestre.
Essa não é uma missão solitária. Independentemente
do tempo de nossa conversão, precisamos de um
discipulador que nos acompanhe e nos oriente; al-
guém para quem precisamos prestar contas, para que
nossa vida de intimidade com Cristo seja próspera e
frutífera.
EU CREIO
Até o próximo encontro
Em algum momento da semana, você poderá refletir
com cuidado acerca dos conteúdos e verdades abor-
dados nesta aula. Escreva com suas palavras uma con-
fissão de fé a respeito do seu papel como discípulo e
discipulador. Dedique atenção especial a esta atividade.
Por exemplo, comece assim: “Creio que, como discípulo,
preciso... e como discipulador preciso...”.
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Vida Discipular
SOLICITAÇÃO DE CONTAS
Nome do Relacionamento Discipulador (RD):
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Destaques do meu Tempo A Sós (TAS) com Deus nesta ____________________________________________
semana:
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Viver COMO DISCÍPULO

18

Características do
Discipulador
Orar (10 min)
Todos nós precisamos ter alguém a quem prestamos
contas, que nos acompanha e auxilia em nossa caminha-
da de fé. Ore agora e agradeça a Deus por seu(sua) disci-
pulador(a). Se você ainda não tem um(a) discipulador(a),
ore pedindo para que o Espírito Santo indique aquela
pessoa que o acompanhará em sua caminhada de fé.
Debater (5 min)
Pessoas passam por nossa vida e acabam deixando mar-
cas importantes. O discipulador é uma dessas pessoas.
Precisamos estar muito atentos ao direcionamento do
Espírito Santo sobre quem nos acompanhará e disci-
pulará.
Anote suas considerações sobre quais as características
que você espera que seu discipulador tenha.
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Refletir (25 min)
POR QUE TER UM DISCIPULADOR?
“Então Barnabé, tomando-o consigo, levou-o aos após-
tolos e lhes contou como no caminho ele vira o Senhor e
Aula 4
que este lhe falara, e como em Damasco pregara corajosa-
mente em nome de Jesus. Assim, ele passou a andar com
eles livremente em Jerusalém.” (At 9.27,28)
Quando o próprio Jesus aparece a Saulo, ele se converte
e tem seu nome mudado para Paulo. A transformação
em sua vida foi tremenda; tanto que, pouco tempo
depois, já anunciava corajosamente o evangelho de
Cristo. Mesmo assim, ele precisou ser discipulado du-
rante muito tempo.
Barnabé teve um papel fundamental na formação
discipular de Paulo. Ainda que seu crescimento e ama-
durecimento espiritual fossem evidentes, o apóstolo
precisava de alguém que pudesse lhe servir de exemplo.
Em alguns momentos, como vimos no texto de Atos,
Barnabé precisou intervir em defesa de Paulo perante
outros, incluindo os próprios apóstolos. A influência que
Barnabé teve na vida de Paulo é notória, e foi fundamen-
tal para o desenvolvimento de seu fantástico ministério.
Todos nós precisamos de alguém como referência de
discípulo de Cristo em nossa vida. Como já comentado,
não importa quantos anos de vida cristã você tenha.
Para que você seja um discípulo multiplicador e tenha
uma vida frutífera, plena de crescimento e amadure-
cimento, é essencial que possua um discipulador. A
partir do momento em que você se torna um discípulo
responsável, surgem oportunidades de ser discipulador
de outras pessoas, e isso se torna um privilégio.
A caminhada e o compartilhar de vida na vida é funda-
mental para a formação do discípulo multiplicador.
19
QUEM PODE SER MEU DISCIPULADOR?
“Dou graças a Deus, a quem sirvo com consciência limpa,
assim como serviram os meus antepassados, ao mencio-
nar-te sempre em minhas súplicas noite e dia. Recordo-me
das tuas lágrimas e desejo muito te ver, para encher-me
de alegria.” (2Tm 1.3,4)
Um grande exemplo de discipulado que temos
na Bíblia é o de Paulo a Timóteo. Para sermos bons
discipuladores é importante que, nesse processo de
discipulado, consideremos as características de Paulo.
Ao mesmo tempo, na busca de quem possa ser nosso
discipulador, precisamos levar em conta essas carac-
terísticas:
a) Relacionamento paterno/materno
Em nossa igreja, já temos vivenciado a experiência de
termos/sermos pais, mães e filhos na fé. Os pequenos
grupos nos estimulam a viver essa mesma experiência,
desenvolvendo-a no relacionamento discipulador.
Vemos que Paulo muitas vezes se referiu a Timóteo
como sendo seu filho na fé:
• “a Timóteo, meu verdadeiro filho na fé” (1Tm 1.2)
• “Dirijo essa orientação a ti, meu filho Timóteo [...]”
(1Tm 1.18)
• “a Timóteo, filho amado” (2Tm 1.2)
• “Tu, porém, meu filho, fortifica-te na graça que há em
Cristo Jesus.” (2Tm 2.1)
O desenvolvimento da paternidade/maternidade es-
piritual é fundamental na vida discipular, pois envolve
um maior compromisso e responsabilidade. Qual o pai
ou a mãe que não se importa com seus filhos nem os
prepara para enfrentar as situações adversas da vida?
Assim também, como pais e mães espirituais, temos a
responsabilidade de preparar nossos filhos/discípulos
para cumprirem seu chamado primordial.
b) Amor
É muito precioso ver o amor expresso por Paulo para
com Timóteo: “filho amado” (2Tm 1.2). Com certeza esse
sentimento foi fundamental na formação discipular de
Timóteo.
Não é por acaso que o próprio Deus se refere diver-
sas vezes a Jesus como “meu Filho amado” (Mt 3.17).
Jesus, com certeza, sentiu-se muito mais seguro no
20
desenvolvimento de seu ministério sabendo e ouvindo
do próprio Deus que Ele era amado.
Não podemos esperar que uma relação de discipulado
se efetive se não houver expressões de amor entre o
discipulador e o discípulo. Temos que expressar amor
para com aqueles que Deus nos der para discipular. O
discípulo certamente desenvolverá uma vida discipular
muito mais forte e frutífera se o amor for o agente do
discipulado.
Lembre-se que há discípulos (filhos) que geramos e
outros que adotamos, mas em ambos os casos o amor
deve ser incondicional.
c) Intercessão
Paulo orava constantemente por Timóteo. Isso, com
certeza, sustentava o ministério de seu discípulo
Timóteo.
A oração é uma disciplina espiritual essencial na vida
do discipulador. Ela revela o compromisso que ele tem,
em primeiro lugar, em seu relacionamento com Deus
e Jesus Cristo, e em segundo lugar, com seu discípulo.
Um discipulador que não ora por seus discípulos mostra
indiferença em relação à vida deles.
d) Ensino pelo exemplo e pela Palavra
A transmissão de ensino é fundamental no processo
de discipulado. O discipulador precisa ser alguém que
viva, na prática, o que ensine ao seu discípulo. Sem a
prática, todo o esforço é em vão, e não é possível moldar
o caráter de Cristo na vida do discípulo.
Paulo desenvolveu um discipulado prático com Timóteo,
pois mostrou com sua própria maneira de agir como
deveria ser a vida de seu discípulo.
“Tu, porém, tens observado a minha doutrina, proce-
dimento, intenção, fé, paciência, amor, perseverança,
minhas perseguições e aflições [...]” (2Tm 3.10,11)
Todas as características que buscamos em nosso
discipulador devem ser também as que precisamos
desenvolver em nós, como discipuladores.
Não espere que seu filho aprenda aquilo que você não
vive de forma prática. Não espere que seu discípulo seja
aquilo que você não é!
Compartilhar (10 min)
Em pequenos grupos, converse e compartilhe suas
impressões a respeito das questões a seguir:
1. Como minha vida deve ser impactada por meu
discipulador, sendo eu um discípulo de Jesus?
2. Somos discipulados para também discipular. Que
características de discipulador tenho desenvolvido
em minha vida?
3. Qual a importância do princípio da oração na vida
do discipulador?
Sintetizar (5 min)
Tente contribuir com a formulação das principais
ideias desta aula, que tenham surgido como fruto da
leitura do material e/ou dos diálogos nos pequenos
grupos.
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VIVER
Nem sempre é tão fácil viver na prática as caracte-
rísticas de um discipulador. É necessário disciplina,
persistência e muita dependência do Espírito Santo.
Liste, abaixo, algumas dificuldades que você enfrenta
no desenvolvimento dessas características e, depois,
ore pedindo ao Senhor que o auxilie para vencer cada
uma delas.
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EU CREIO
Até o próximo encontro
Em algum momento da semana, você poderá refletir
com cuidado acerca dos conteúdos e verdades abor-
dados nesta aula. Escreva com suas palavras uma
confissão de fé a respeito de suas características como
discipulador. Dedique atenção especial a esta atividade.
Por exemplo, comece assim: “Creio que necessito, na
dependência do Espírito Santo, desenvolver...”.
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Vida Discipular
SOLICITAÇÃO DE CONTAS
Nome do Relacionamento Discipulador (RD):
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Material:_____________________________________
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Local:________________________________________
Destaques da semana:
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Destaques do meu Tempo A Sós (TAS) com Deus nesta ____________________________________________
semana:
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a)___________________________________________
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c)___________________________________________
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Viver COMO DISCÍPULO

22

Elementos do
Relacionamento
Discipulador (parte 1)
Orar (10 min)
Assim como a Vida Discipular é regida por um ciclo de
ações (alcançar, acolher, cuidar, preparar e multiplicar),
o Relacionamento Discipulador também é desenvolvido
intencionalmente com a prática de ações relacionadas
em forma do acróstico RAÍZES. Ore, agora, e busque a
direção do Senhor para o conduzir a uma vida relacional
que influencie intencionalmente a vida das pessoas a
fim de transformá-las em discípulos de Jesus.
Debater (5 min)
Em cada movimento que fazemos em nosso dia a dia,
temos a oportunidade de nos relacionar com pessoas.
Muitas delas encontramos com frequência, como, por
exemplo, a pessoa que nos atende na panificadora ou
o frentista do posto de gasolina, sem contar os nossos
vizinhos, que vivem diariamente na casa ou apartamen-
to ao lado.
Anote o nome de pelo menos três pessoas com quem
você se relaciona com frequência, mas em cuja vida
ainda não investiu de forma intencional.
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Aula 5
Refletir (25 min)
“Porque Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho
unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça,
mas tenha a vida eterna.” (João 3.16)
Assim como já aprendemos sobre o Ciclo de Vida Disci-
pular, para desenvolvermos relacionamentos intencio-
nais a partir dos RDs é necessário que conheçamos e
pratiquemos alguns elementos que estão diretamente
ligados à prática diária da vida discipular. Essa prática
é fundamental para que sejamos realmente levados a
cuidar bem da maior obra-prima da criação de Deus: o
ser humano. Foi por tanto amar as pessoas que Deus
enviou seu Filho unigênito para morrer por elas, pa-
gando o preço de seus pecados, e para restabelecer o
relacionamento de amor que o Pai deseja ter com os
seus amados.
Esses elementos do RD são apresentados por meio do
acróstico RAÍZES, composto por verbos que indicam
ações práticas e intencionais. Trata-se de ações que se
interligam e se completam no cumprimento do cha-
mado primordial.
R – Relacionar-se
A – Acolher
I – Interceder
Z – Zelar pela pessoa
E – Ensinar o Evangelho
S – Solicitar Contas
23
ELEMENTOS DO RELACIONAMENTO
DISCIPULADOR (PARTE 1)
• Relacionar-se
Relacionar-se está diretamente ligado a investir inten-
cionalmente na vida das pessoas, tendo-as como prio-
ridade máxima em nossa vida. Para desenvolver esse
elemento do RD, talvez seja necessário rever algumas
atividades em nossa rotina de vida.
- Ajustando nossa agenda. Como já vimos, nossa
agenda possivelmente terá de ser revista e ajustada.
Talvez você tenha de deixar alguma atividade, incluindo
as eclesiásticas (desenvolvidas na igreja), para que haja
espaços destinados ao desenvolvimento de relaciona-
mentos intencionais. A exemplo de Jesus, nosso foco
principal devem ser as pessoas. Jesus, em todo o seu
ministério terreno, viveu e ensinou isso de uma maneira
muito clara e prática.
• Acolher
Acolher é estar disposto a assumir uma responsabili-
dade com as pessoas com quem nos relacionamos. No
desenvolvimento dos relacionamentos intencionais, as
pessoas verão nosso testemunho de vida e a presença
de Jesus. Depois, serão desafiadas a entregar sua vida
a Jesus, e é nesse ponto que o acolhimento se torna
fundamental.
Acolher cada um de maneira individual e personalizada
passa pelo processo de integração da pessoa ao PGM
e posteriormente à Igreja de Cristo. Acolher significar
cuidar bem de cada um e garantir que suas necessida-
des sejam atendidas.
• Interceder
Interceder está ligado à prática da disciplina espiritual
da oração. Interceder é orar diariamente pelas pessoas
com quem desenvolvemos RDs, colocando-as diante de
Deus, apresentando suas necessidades e agradecendo
pelas conquistas e vitórias alcançadas.
No desenvolvimento do RD, a intercessão deve aconte-
cer não só pelo discípulo, mas com o discípulo. Assim, o
ensinaremos a orar e a como se tornar um intercessor
que também levará outros a Cristo, dentro do processo
natural de multiplicação de discípulos.
24
Compartilhar (10 min)
Em pequenos grupos, converse e compartilhe suas
impressões a respeito das questões a seguir:
1. Como posso transformar relacionamentos ocasio-
nais em relacionamentos intencionais?
2. Como discípulo de Jesus, de que forma minha
agenda precisa ser ajustada para que pessoas sejam
minha prioridade?
3. O que é mais fácil: ser intencional com meus fami-
liares ou com outras pessoas? Por quê?
Sintetizar (5 min)
Tente contribuir com a formulação das principais ideias
desta aula, que tenham surgido como fruto da leitura
do material e/ou dos diálogos nos pequenos grupos.
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VIVER
Relacionar-se, acolher e interceder são práticas fundamen-
tais quando nossa prioridade são as pessoas. Liste, abaixo,
quais são as ações que você tomará para viver esses três
verbos, a fim de que sejam realidade em sua vida.
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EU CREIO
Até o próximo encontro
Em algum momento da semana, você poderá refletir
com cuidado acerca dos conteúdos e verdades aborda-
dos nesta aula. Escreva com suas palavras uma confissão
de fé a respeito de seu compromisso como um discípulo
multiplicador. Dedique atenção especial a esta ativida-
de. Por exemplo, comece assim: “Creio que Jesus me
chamou para ser um discípulo multiplicador. Por isso,
assumo o compromisso de ...”.
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Vida Discipular
SOLICITAÇÃO DE CONTAS
Nome do Relacionamento Discipulador (RD):
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Material:_____________________________________
Data:________________________________________
Local:________________________________________
Destaques da semana:
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Destaques do meu Tempo A Sós (TAS) com Deus nesta
semana:
a)___________________________________________
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b)___________________________________________
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c)___________________________________________
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Aula 6
Elementos do
Relacionamento
Discipulador (parte 2)
Orar (10 min)
Assim como a Vida Discipular é regida por um ciclo
de ações, o Relacionamento Discipulador também é
desenvolvido intencionalmente com a prática de ações
expressas em um acróstico chamado RAÍZES. Ore agora
e busque a direção do Senhor para conduzir você a uma
vida relacional que intencionalmente exerce influência
sobre a vida das pessoas, para transformá-las em discí-
pulos de Jesus.
Debater (5 min)
Temos sido desafiados a colocar as pessoas como prio-
ridade máxima em nossa vida. Fomos encorajados a
listar o nome de pelo menos três pessoas com quem nos
relacionamos, mas ainda não temos sido intencionais
em sua vida. Essa ação precisa começar em nosso círculo
de relacionamento mais íntimo, que é a nossa própria
família.
Reflita sobre as seguintes questões: tenho sido inten-
cional no relacionamento com minha família? Tenho
sido um verdadeiro discípulo de Jesus dentro da minha
própria casa?
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Refletir (25 min)
ELEMENTOS DO RELACIONAMENTO
DISCIPULADOR (PARTE 2)
• Zelar pela pessoa
O zelo pelo outro está diretamente relacionado com
a obediência ao mandamento de Jesus: amar uns aos
outros como Ele nos amou (Jo 13.34).
Amar o próximo é estar disposto a cuidar e a garantir a
integridade da pessoa com quem nos relacionamos. O
zelo requer um amor sacrificial, o que significa dizer que
muitas vezes precisaremos abrir mão de alguns afazeres
pessoais em função do cuidado do outro. Zelar é investir
vida na vida.
Quando zelamos pelo outro, mostramos-lhe o amor de
Cristo por meio de nós mesmos. Jesus tinha um grande
zelo pelas pessoas; ainda que já conhecesse e visse a
necessidade delas, Ele perguntava: “Que queres que te
faça?”. Essa pergunta demonstra respeito e desejo de
estabelecer um contato mais próximo. Zelar, portanto,
é também estar disposto a perguntar aos que estão a
nossa volta: “Como posso ajudar?”.
• Ensinar o Evangelho
Ensinar o Evangelho é garantir que o discípulo esteja
sendo corretamente alimentado, na medida certa e com
o alimento adequado à sua fase de vida espiritual.
Ensinar requer tempo e disposição do discipulador, pois
não há como ensinar o Evangelho sem que se esteja
junto, sem que se explique o que se lê, sem que se
pratique o que é ensinado e aprendido. O ensino do
Evangelho leva o discípulo a uma experiência real de
transformação de vida à luz da própria Palavra de Deus.
Muitas vezes, o discípulo será confrontado com algumas
atitudes, e o discipulador o auxiliará na compreensão
de todas essas novas práticas.
Ensinar o Evangelho garante também que o discípulo
compreenda seu papel como um multiplicador de dis-
cípulos na medida em que cresce e amadurece.
• Solicitar Contas
A solicitação de contas é um dos elementos mais impor-
tantes do RD, pois através dela a saúde e o crescimento
do discípulo poderão ser acompanhados.
Quando uma criança está crescendo, ela vai periodica-
mente ao pediatra para que esse profissional acompa-
nhe seu desenvolvimento físico e verifique se ela está
dentro dos padrões normais de crescimento. Para que
consiga fazer um bom diagnóstico, normalmente ele
questiona os pais em várias áreas.
No RD, o discipulador também precisa se preocupar
com o desenvolvimento de seu discípulo. Por meio de
algumas perguntas ele pode “diagnosticar” seu desen-
volvimento. Essa ação não deve ser feita como uma obri-
gação, ou até mesmo como uma intromissão na vida do
discípulo. Deve ser realizada ao longo da caminhada,
após já ter sido criada intimidade suficiente para que
se tenha liberdade de compartilhar vida na vida. Sem
que haja confiança e confidencialidade, nunca aconte-
cerá um RD verdadeiro e profundo, e a superficialidade
será extremamente prejudicial ao desenvolvimento do
discípulo.
Desse modo, o discipulador tem uma grande responsa-
bilidade na condução da solicitação de contas; quando
feita com amor, ela acontecerá de forma natural e com
muita tranquilidade.
Compartilhar (10 min)
Em pequenos grupos, converse e compartilhe suas
impressões a respeito das questões a seguir:
1. Qual é a característica mais importante que pre-
ciso desenvolver em meus RDs, de forma que sigam
o exemplo de Jesus?
2. De que forma posso investir mais tempo em ora-
ção apresentando meus alvos ao Senhor?
3. Qual a melhor maneira de criar intimidade com
alguém, sem parecer que estou sendo invasivo?
Sintetizar (5 min)
Tente contribuir com a formulação das principais ideias
desta aula, que tenham surgido como fruto da leitura
do material e/ou dos diálogos nos pequenos grupos.
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VIVER
Zelar, ensinar a Palavra e solicitar contas são a continua-
ção das práticas fundamentais para que você continue
investindo na vida de pessoas. Liste, abaixo, quais são
as ações que você tomará para viver esses três verbos
de modo de forma prática.
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EU CREIO
Até o próximo encontro
Em algum momento da semana, você poderá refletir
com cuidado acerca dos conteúdos e verdades aborda-
dos nesta aula. Escreva com suas palavras uma confissão
de fé a respeito de seu compromisso como um discípulo
multiplicador. Dedique atenção especial a esta ativida-
de. Por exemplo, comece assim: “Creio que Jesus me
chamou para ser um discípulo multiplicador. Por isso,
assumo o compromisso de...”.
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Vida Discipular
SOLICITAÇÃO DE CONTAS
Nome do Relacionamento Discipulador (RD):
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Material:_____________________________________
Data:________________________________________
Local:________________________________________
Destaques da semana:
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Destaques do meu Tempo A Sós (TAS) com Deus nesta
semana:
a)___________________________________________
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b)___________________________________________
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Vivendo como
Multiplicador
Orar (10 min)
Não basta vivermos como bons discípulos de Jesus. Ele
nos chamou não só para viver, mas, principalmente,
para fazer discípulos. E essa deve ser uma prática de
ensino que gera um ciclo de multiplicação sem fim,
até que Ele volte: discípulos que fazem discípulos, que
fazem discípulos, que fazem discípulos...
Ore agora e coloque sua vida diante do Senhor dizendo
que deseja ser mais do que um discípulo; que deseja ser
um discípulo multiplicador, que ensine outros a tam-
bém fazerem novos discípulos e, dessa forma, alcançar
o mundo todo!
Debater (5 min)
Se temos a possibilidade de viver o Evangelho de Cristo
em nossos dias, experimentando a maravilhosa graça
da salvação em Jesus, é porque, ao longo da história
da igreja, homens e mulheres se dispuseram a com-
partilhar o amor de Deus. Essas pessoas entenderam o
chamado de fazer discípulos.
Qual será o impacto para as futuras gerações, se negli-
genciarmos o chamado de Jesus na grande comissão?
Reflita sobre isso e anote suas considerações.
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Aula 7
Refletir (25 min)
DE DISCÍPULO A DISCÍPULO MULTIPLICADOR
Estamos crescendo e aprendendo como discípulos de
Cristo. Já entendemos nosso chamado primordial e já re-
fletimos sobre como deve ser nossa vida como verdadeiros
discípulos. Seguir os passos do Mestre faz parte de nossa
vida. Já estabelecemos como prioridade que, em tudo
quanto fizermos, independentemente dos nossos objetivos
pessoais, devemos estar atentos e observar as pessoas ao
nosso redor e compartilhar a mesma graça e salvação que
nos alcançou através do sacrifício de Cristo na cruz.
Não existe, em nenhum lugar do planeta, alguém que
não necessite ser confrontado com o Evangelho de
Cristo. Quando escreve aos Romanos, Paulo nos ajuda a
entender melhor essa questão, ao citar textos do Antigo
Testamento (Salmos e Eclesiastes): “Não há justo, nem
um sequer. Não há quem entenda; não há quem busque
a Deus. Todos se desviaram; juntos se tornaram inúteis.
Não há quem faça o bem, nem um sequer” (Rm 3.10-12).
Nosso papel como discípulos de Cristo é fundamen-
tal, não há nenhuma dúvida. Para FAZER DISCÍPULOS,
da forma como Jesus nos ordenou que fizéssemos,
precisamos, primeiramente, tornar-nos DISCÍPULOS
MULTIPLICADORES.
Na vida discipular, enquanto apenas fizermos discípu-
los, seremos tão somente discipuladores. Entretanto,
Cristo formou seus discípulos e os levou a compreender
a importância de também gerarem outros discípulos;
dessa forma, iniciou-se o processo multiplicador que
chegou até nós, hoje. Se fizermos corretamente nos-
sa parte, cumprindo o chamado de Jesus, esse efeito
29
multiplicador continuará alcançando as pessoas e ge-
rando novos discípulos por todo o mundo até a volta
de Cristo.
O discípulo multiplicador é aquele que, por amor e grati-
dão a Cristo, submete-se a Ele como Senhor e Salvador de
sua vida, entende e obedece ao chamado primordial de
fazer discípulos por onde quer que andar e ensina e auxilia
seu discípulo a também fazer novos discípulos.
POR QUE SER UM MULTIPLICADOR?
“Tu, porém, meu filho, fortifica-te na graça que há em
Cristo Jesus. O que ouviste de mim, diante de muitas tes-
temunhas, transmite a homens fiéis e aptos para também
ensinarem a outros.” (2Tm 2.1,2)
O conhecimento é um bem que compartilhamos e que
não diminui. Ao contrário, quanto mais conhecimento
compartilhamos, mais conhecimento adquirimos. Na
vida discipular também é assim. Tudo o que aprendemos
necessita ser ensinado a outros para que cresçam na fé,
no conhecimento da Palavra e atinjam um maior nível
de maturidade espiritual. Paulo ensina isso a Timóteo – e
a nós, também -, nos versos que lemos acima.
Quando nos tornamos discípulos multiplicadores, estamos
obedecendo a um mandamento explícito de Cristo. E é o
que Ele espera de nós: essa obediência por amor e reco-
nhecimento ao seu sacrifício em nosso lugar. Não ser um
multiplicador é o mesmo que desobedecer, ser rebelde,
ignorar a Grande Comissão, o chamado primordial de Jesus.
O processo de discipulado, desenvolvido através dos
RDs, é fundamental para que o evangelho de Cristo seja
anunciado. A partir dele, gera-se a oportunidade para
que o Espírito Santo ministre graça no coração daqueles
que permitirem. Ser multiplicador é ajudar os discípulos
a entender melhor esse processo, levando-os a também
discipular outras pessoas e, desse modo, garantir a ex-
pansão do reino de Deus.
Um grande resultado que colhemos como discípulos
multiplicadores é o crescimento espiritual nosso e de
nossos discípulos, pois, quanto mais nos expomos à
Palavra de Deus, mais somos influenciados por ela.
Como consequência, todas as esferas de nossa vida
são impactadas positivamente, o que nos fortalece,
encoraja e capacita para sermos sal e luz do mundo.
Para ser um discípulo multiplicador é necessário ter dis-
ciplina e prática real da vida cristã, ser exemplo em tudo,
30
alinhar palavras e ações com a fé em Jesus e permitir que
o Espírito Santo seja o condutor da vida.
Compartilhar (10 min)
Em pequenos grupos, converse e compartilhe suas
impressões a respeito das questões a seguir:
1. Qual a diferença entre um discipulador e um dis-
cípulo multiplicador?
2. Quais os resultados gerados na vida de quem vive
como um discípulo multiplicador?
3. O que preciso fazer para me transformar em um
discípulo multiplicador?
Sintetizar (5 min)
Tente contribuir com a formulação das principais ideias
desta aula, que tenham surgido como fruto da leitura
do material e/ou dos diálogos nos pequenos grupos.
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VIVER
Viver como um discípulo multiplicador é viver em
obediência à Grande Comissão e contribuir ativa e
intencionalmente para a expansão do Reino. Como con-
sequência, nossa futura geração terá a oportunidade de
ser transformada pelo evangelho de Cristo.
EU CREIO
Até o próximo encontro
Em algum momento da semana, você poderá refletir
com cuidado sobre as verdades abordadas nesta aula.
Escreva com suas palavras uma confissão de fé a respeito
de seu compromisso como um discípulo multiplicador.
Dedique atenção especial a esta atividade. Por exemplo,
comece assim: “Creio que sou um discípulo multiplica-
dor e minha principal missão é...”.
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Vida Discipular
SOLICITAÇÃO DE CONTAS
Nome do Relacionamento Discipulador (RD):
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Material:_____________________________________
Data:________________________________________
Local:________________________________________
Destaques da semana:
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Destaques do meu Tempo A Sós (TAS) com Deus nesta
semana:
a)___________________________________________
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b)___________________________________________
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c)___________________________________________
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Aula 8
Qualidades e Desafios
de um Multiplicador
Orar (10 min)
Viver como um multiplicador é optar por um estilo de
vida que reflete a presença de Cristo em nós. Na verda-
de, todo discípulo de Jesus deve viver como Ele viveu
e seguir fielmente seus passos.
Ore agora e peça que o Espírito Santo revele o que você
precisa ajustar em sua conduta de vida para ser um fiel
seguidor de Cristo, que Ele o capacite e lhe dê ousadia,
coragem e a determinação para isso.
Debater (5 min)
Viver moldado ao caráter de Cristo e incentivar outros
a também viverem assim é um grande desafio. Precisa-
mos da dependência total de Deus para alcançar esse
objetivo em nossa caminhada de fé.
Anote suas considerações sobre como deve ser nossa
vida e rotina diária para que o caráter de Cristo seja
refletido em nós.
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Refletir (25 min)
QUALIDADES DO DISCÍPULO MULTIPLICADOR
“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência,
benignidade, bondade, fidelidade, amabilidade e domínio
próprio. Contra essas coisas não existe lei.” (Gl 5.22,23)
Desenvolver a prática da Vida Discipular e dos RDs é
fundamental para todo discípulo multiplicador. Não
podemos fazer nada por nossa própria capacidade,
pois somos muito vulneráveis e temos um coração
enganoso. Só Deus conhece nosso coração, e envia o
Espírito Santo para nos guiar.
“O coração é enganoso e incurável, mais que
todas as coisas; quem pode conhecê-lo? Eu, o
SENHOR, examino a mente e provo o coração, para
retribuir a cada um segundo os seus caminhos e
segundo o fruto das suas ações.” (Jr 17.9,10)
Vamos destacar algumas qualidades fundamentais
que precisam ser desenvolvidas por todo discípulo
multiplicador:
• Ser transparente
Nada melhor do que nos relacionarmos com transpa-
rência. Essa é a marca de alguém que vence o orgulho
e a necessidade de ser aceito. Discípulos transparentes
são discípulos livres que refletem segurança nos rela-
cionamentos. O discípulo jamais deve se portar como
alguém superior e imune a dificuldades ou problemas.
Lembre-se de que no processo de RD a via é de mão
dupla: um discipulador também pode aprender com
seus discípulos. Para isso, ele precisa ser totalmente
transparente.
• Ter o coração ensinável e tratável
Pessoas arrogantes geralmente são resistentes às
mudanças e à aprendizagem de algo novo. Mas nós,
discípulos de Jesus, devemos ter consciência de que
somos ensináveis. Portanto, nosso coração precisa es-
tar sempre disposto a aprender. É difícil conviver com
alguém resistente e cheio de razão. Pessoas intratáveis
sempre se sentem superiores e justificam suas atitu-
des. Infelizmente, nunca terão o caráter transformado,
porque não são pessoas humildes e sensíveis. Somente
aqueles que têm o coração amolecido por Deus se dei-
xam tratar. Esses se tornam grandes líderes na casa de
Deus.
• Ser submisso
Uma das estratégias de satanás é tornar o discípulo de
Jesus rebelde e insubmisso. Submissão não é prisão; é
liberdade. Submissão é um dos segredos para uma vida
longa, próspera e cheia de frutos. Pessoas submissas às
autoridades – e de modo irrestrito à autoridade divina
– são pessoas prevalecentes que chegam mais longe e
conquistam seus objetivos.
• Ser humilde e manso
Humildade é uma qualidade marcante dos Discípulos
que têm uma vida submissa ao Senhor Jesus. Para estes,
não há lugar onde o orgulho ou a soberba entrem. Só
há lugar para um coração despojado, entregue, contrito
diante do altar de Deus. Pessoas com um coração hu-
milde expressam a vida de Jesus. Ele disse que devemos
aprender dele, que é manso e humilde de coração, e
só assim encontraremos descanso para nossa alma. A
humildade e a mansidão nos fazem ser semelhantes a
Jesus e trazem descanso a nossa alma.
• Ser cheio do espírito santo
Alguém cheio do Espírito Santo não pode ser cheio de
si, cheio de ideias e conceitos próprios. Na Bíblia, há
inúmeros exemplos de homens que foram dominados
pelo Espírito Santo e, por isso, foram poderosamente
usados. O Espírito Santo é fonte de alegria e vida. Os
discípulos devem ser reconhecidos como aqueles que
são cheios de alegria e muita vida em Deus. Esse é o
combustível para o cumprimento de nosso chamado
primordial. Chega a ser empolgante observar alguns
discípulos no cumprimento de sua missão. Há uma
diferença entre um discípulo frio, um discípulo morno
e outro fervoroso. O frio transparece desânimo; o morno
pouco influencia – quando influencia –; já o fervoroso
faz toda a diferença, contagiando os que estão ao seu
redor.
• Ser determinado e disposto
A determinação é um fator predominante na vida da-
queles que querem vencer. Essa ação parte da nossa
vontade. Para isso, precisamos estar decididos a fazer
a obra daquele para quem vivemos: Jesus Cristo. Não
há nada mais complicado do que lidar com pessoas
indispostas. Elas geralmente não produzem nada;
com sua indisposição têm a capacidade de influenciar
negativamente aqueles que se mostram dispostos.
Disposição é uma qualidade importante para os dis-
cípulos que querem ser transformados em discípulos
multiplicadores.
DESAFIOS DO DISCÍPULO MULTIPLICADOR
“Então Jesus disse aos discípulos: Se alguém
quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome
a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser preservar
sua vida, irá perdê-la; mas quem perder a vida por
minha causa, este a preservará.” (Mt 16.24,25)
Conheci uma empresa que tinha como lema a seguinte
frase: “A atitude muda todas as coisas”. Essa é uma afir-
mação verdadeira, pois Deus age por nosso intermédio
dependendo de nossas atitudes, decisões e posturas.
O discípulo de Jesus precisa ser referência de vida para
outras pessoas, principalmente em sua busca de ser um
discípulo multiplicador.
Alguns desafios são lançados ao discípulo nesse proces-
so de crescimento e transformação em multiplicador.
Vejamos:
• Caráter
A personalidade é intrínseca a cada pessoa, e suas ações
e reações estão diretamente ligadas a ela. O caráter
é uma virtude humana que se constrói ao longo da
existência, mas sofre algumas influências, desde nossa
infância. Muitas vezes nosso caráter é moldado pelas
lutas, provações e tribulações que enfrentamos. Deus
usa todas essas situações para nos ensinar e fortalecer
o caráter de Cristo em nós.
“E não somente isso, mas também nos gloriamos
nas tribulações; sabendo que a tribulação produz
33
perseverança, e a perseverança, a aprovação, e a
aprovação, a esperança; e a esperança não causa
decepção, visto que o amor de Deus foi derramado em
nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado.”
(Rm 5.3-5)
O poder de Jesus tanto ajusta a personalidade e equili-
bra alguns exageros, quanto molda o caráter da pessoa
segundo o caráter de Cristo. O discípulo precisa a cada
dia ser mais parecido com seu Mestre e ter seu caráter
moldado e ajustado. Mas isso só é possível quando há
um relacionamento constante com Ele. Sem comunhão
e intimidade com Cristo não há como o Espírito Santo
de Deus trabalhar em nós e nos mostrar o que precisa
transformado.
• Coragem
A coragem é uma qualidade importante a ser desen-
volvida na vida do discípulo. Muitas vezes é preciso ter
coragem para enfrentar a oposição daqueles que não
creem em Jesus, quando nos ridicularizam e zombam
de nossa fé. O diabo usa situações e pessoas para tentar
desviar nosso foco; então, precisamos nos submeter ao
Senhor e, com coragem, resistir às investidas de satanás.
Revestidos do poder do Santo Espírito podemos avan-
çar e cumprir nosso chamado.
A coragem do discípulo precisa ser precedida por sua
humildade em reconhecer que não é por meio de suas
próprias forças, mas pela graça de Deus, que poderá
vencer. Muitas vezes queremos resolver as coisas do
nosso modo, mas essa é uma grande armadilha de
satanás para nos fazer pensar que somos fortes o sufi-
ciente. Mas nunca o seremos, se estivermos sozinhos.
O segredo da vitória está na dependência constante
de Deus.
“Deus se opõe aos arrogantes, porém dá graça aos
humildes. Assim, sujeitai-vos a Deus, mas resisti
ao Diabo, e ele fugirá de vós. Achegai-vos a Deus,
e ele se achegará a vós.” (Tg 4.6-8)
• Compromisso
Manter uma vida de compromisso é fundamental para
todo discípulo de Jesus. Muitas vezes nos esquecemos
de nossa postura de discípulos ao sermos engolidos
pelas atividades e compromissos diários. Essa também
é outra grande armadilha de satanás, pois, quanto mais
ocupados nós estivermos, menos tempo teremos para
ser e fazer discípulos de Cristo.
34
Disciplina é fundamental na manutenção de nosso com-
promisso como discípulos de Jesus. Essa busca, através
da leitura da Bíblia e da oração, é o combustível que nos
move; é o alimento que nos sustenta.
• Confissão
Quando aceitamos Jesus, reconhecendo-o expli-
citamente como Senhor e Salvador de nossa vida,
confessamos, com a nossa boca, a fé em Cristo. Em
Romanos, 10.9 lemos: “Se com a tua boca confessares
Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus
o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo”. Essa é
a primeira confissão que, como discípulos, devemos
fazer.
Mas também precisamos diariamente confessar nossos
pecados a Deus, reconhecendo nossa fragilidade e a
necessidade que temos dele. O diabo é acusador e pai
da mentira. A todo instante ele vai nos trazer à memó-
ria pecados antigos. Mas a Bíblia é clara, em 1João 1.9:
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo
para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda
injustiça”. Confessar os pecados nos faz ser livres para
viver a plenitude de vida como discípulos de Cristo.
A Palavra de Deus nos incentiva à mutualidade, o que
implica não estarmos sozinhos. Isso é fundamental
na vida discipular e no discipulado. Quando compar-
tilhamos com outros nossas cargas, elas ficam bem
mais leves e mais fáceis de serem carregadas; um pode
ajudar o outro em momentos de lutas e necessidades.
Na Bíblia há uma admoestação em relação à confis-
são mútua dos pecados, que deve ser acompanhada
da oração – também mútua – em busca do perdão.
Desse modo, a oração é uma ferramenta essencial de
confissão; é através dela que nos comunicamos dire-
tamente com nosso Pai, que está sempre disposto a
nos perdoar.
“Portanto, confessai vossos pecados uns aos
outros e orai uns pelos outros para serdes curados.
A súplica de um justo é muito eficaz.” (Tg 5.16)
Desafios do Discípulo Multiplicador
– Desenvolver o caráter de Cristo
– Submeter-se a Deus e ter coragem para resistir ao diabo
– Ter compromisso real e constante com Cristo e com seu
chamado primordial
– Confessar constantemente seus pecados para viver a
liberdade em Cristo
Compartilhar (10 min)
Em pequenos grupos, converse e compartilhe suas
impressões a respeito das questões a seguir:
1. Das qualidades apresentadas ao discípulo multi-
plicador, quais as que você tem mais facilidade em
desenvolver?
2. Dos desafios apresentados ao discípulo multipli-
cador, qual você tem mais dificuldade de superar?
3. Qual a importância de estarmos sob a direção do
Espírito Santo de Deus para desenvolvermos uma
vida multiplicadora?
Sintetizar (5 min)
Tente contribuir com a formulação das principais ideias
desta aula, que tenham surgido como fruto da leitura
do material e/ou dos diálogos nos pequenos grupos.
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VIVER
Para desenvolver as qualidades de um discípulo mul-
tiplicador, é fundamental estarmos em comunhão
constante com Deus, em uma vida diária de rendição
e confissão. Precisamos estar atentos às disciplinas
espirituais de oração e da leitura diária da Palavra de
Deus. Isso nos fortalecerá e capacitará a vencermos os
desafios que enfrentarmos.
EU CREIO
Até o próximo encontro
Em algum momento da semana, você poderá refletir
com cuidado acerca dos conteúdos tratados nesta
aula. Escreva com suas palavras uma confissão de fé
a respeito de seu compromisso como um discípulo
multiplicador. Dedique atenção especial a esta ativi-
dade. Por exemplo, comece assim: “Creio que o Senhor
me fortalece a viver como um multiplicador. Por isso,
assumo o compromisso de...”.
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Vida Discipular
SOLICITAÇÃO DE CONTAS
Nome do Relacionamento Discipulador (RD):
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Destaques da semana:
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Destaques do meu Tempo A Sós (TAS) com Deus nesta
semana:
a)___________________________________________
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Viver COMO DISCÍPULO

36

Estratégias de
um Multiplicador
Orar (10 min)
Já que fomos alcançados por Jesus, devemos nos ale-
grar e ter um sentimento de gratidão por seu grande
amor demonstrado na cruz. Cumprir a ordem de ser e
fazer discípulos deve ser encarado como um grande pri-
vilégio e algo que nos motive a uma vida diária intensa
e intencional como discípulos multiplicadores.
Ore, agora, agradecendo o tão grande amor de Deus
revelado em Jesus. Agradeça também por sua salvação
e pela esperança real de vida eterna ao lado do Pai. Ore
para que essa gratidão o impulsione a viver como um
agente multiplicador do evangelho, e que esse mesmo
amor e salvação alcance aqueles que estão perto de
você.
Debater (5 min)
Precisamos viver, na prática, a intencionalidade de
multiplicar o amor de Deus. Em tudo o que fazemos,
precisamos compreender que o objetivo maior é mos-
trar ao mundo a quem servimos, evidenciando que só
Jesus é o caminho, a verdade e a vida.
Anote suas considerações sobre o último mandamento
de Jesus: a Grande Comissão. Como podemos fazer para
que todas as nossas atitudes sejam meios de comunicar
o evangelho de Cristo?
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
Aula 9
____________________________________________
____________________________________________
Refletir (25 min)
ESTRATÉGIAS DO DISCÍPULO MULTIPLICADOR
Após entendermos um pouco mais sobre o que é ser
discípulo multiplicador do ponto de vista prático, e
como deve ser sua vida, qualidades e desafios, vamos
agora aprender um pouco mais sobre estratégias que o
discípulo multiplicador precisa desenvolver para que o
chamado primordial seja atendido de tal maneira que
alcance seus objetivos.
Vamos entender um pouco melhor como a vida do
discípulo multiplicador deve influenciar a vida de seus
discípulos por meio de seu compromisso pessoal com
Cristo e com o Corpo de Cristo, a igreja. Será que para
ser um discípulo multiplicador é necessário ser casado?
É preciso ter boa formação acadêmica? É preciso ser
jovem? É preciso ter algum dom específico? Bem, não
podemos negar que todas essas coisas podem, sim, ser
consideradas e analisadas, mas o fundamental para a
vida do discípulo multiplicador é que ele tenha uma
vida cristã exemplar e a compreensão de que ser um
multiplicador é um privilégio e não um sacrifício.
O discípulo multiplicador é aquele que é usado por
Deus para levar seus discípulos a crescerem na vida
pessoal e espiritual, auxiliando-os a também atingirem
seus objetivos e a desenvolverem o chamado primordial
de todo discípulo de Cristo: FAZER DISCÍPULOS.
37
A principal estratégia do discípulo multiplicador é ser
um cristão exemplar comprometido com o seu chamado
primordial e consciente do privilégio de ser usado por Deus
para transformar outros discípulos em multiplicadores.
ESTRATÉGIAS PESSOAIS DO
DISCÍPULO MULTIPLICADOR
“Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo.”
(1Co 11.1)
O que faz um discípulo ser multiplicador é a capacidade
de transformar o seu discípulo em alguém que também
faça discípulos e que, por sua vez, também transforme
seus discípulos em alguém que faça discípulos... e,
assim, formar uma cadeia constante de discipulado.
Para que isso aconteça na prática, não podemos confiar
em nossas próprias forças e capacidades, pois todos nós
somos fracos, frágeis, e temos um coração enganoso.
Somente sob a dependência total de Deus é que pode-
mos desenvolver um processo multiplicador saudável
e relevante.
Vamos abordar algumas estratégias pessoais funda-
mentais para o discípulo multiplicador:
a) Investir tempo com Deus
Assim como na vida pessoal precisamos investir tempo
em quantidade e com qualidade com nossa família e
amigos, na vida espiritual não é diferente. Investir tem-
po em comunhão diária com Deus, em quantidade e
com qualidade, é fundamental para que o discípulo
se torne um multiplicador que viva de acordo com os
mandamentos de Cristo, amando a Deus acima de todas
as coisas e ao próximo como a si mesmo.
“Jesus lhe respondeu: Amarás o Senhor teu
Deus de todo o coração, de toda a alma e
de todo o entendimento. Este é o maior e o
primeiro mandamento. E o segundo, semelhante
a este, é: Amarás o teu próximo como a ti
mesmo. Toda a Lei e os Profetas dependem
desses dois mandamentos.” (Mt 22.37-40)
b) Orar diariamente por seus discípulos
Orar pelos discípulos precisa ser um hábito na vida do
discípulo multiplicador. Precisamos orar para que Espí-
rito Santo de Deus aja no coração deles, convencendo
do pecado, da justiça e do juízo.
38
“Portanto, confessai vossos pecados uns aos
outros e orai uns pelos outros para serdes curados.
A súplica de um justo é muito eficaz.” (Tg 5.16)
c) Investir tempo com seus discípulos
Não existe processo de discipulado sem relacionamento
pessoal do discípulo multiplicador (discipulador) com
seu discípulo. Já vimos, na aula 3, que o vínculo de
relacionamento precisa abranger duas grandes áreas:
• V+V – Vida na Vida
• V+M – Vida Ministerial
Precisamos rever nossa agenda de atividades para
ajustar as prioridades de relacionamentos, para os
quais devemos estabelecer uma hierarquia, que, como
sugestão, poderia ter a seguinte ordem:
1. Relacionamento com Deus
2. Relacionamento com minha família
3. Relacionamento com meus discípulos
4. Relacionamento com minha igreja e ministérios
Com essa ordem, garantimos nosso sucesso na vida
discipular por meio do desenvolvimento de RDs saudá-
veis e, assim, cumprimos nosso chamado primordial. É
bom deixar claro que colocar o RD à frente da igreja não
significa abrir mão da comunhão do corpo de Cristo por
qualquer motivo. Significa apenas saber que, enquanto
nossa missão individual principal, fazer discípulos re-
quer, muitas vezes, atendermos a chamados urgentes
para cuidar daquele a quem discipulamos, como o
pastor na parábola da ovelha perdida, que deixou as
99 em busca da que se perdera (Lc 15.1-7). Nenhum
ministério na igreja, por mais importante que seja, subs-
titui a responsabilidade que o discípulo multiplicador
tem com seus discípulos. Antes de sermos membros da
igreja, somos discípulos de Jesus.
Investir tempo com Deus, orar pelos discípulos e estabe-
lecer a hierarquia de prioridades nos relacionamentos
(Deus, família, discípulos e igreja/ministérios) garante o
sucesso na vida discipular e no cumprimento do chamado
primordial.
Compartilhar (10 min)
Em pequenos grupos, converse e compartilhe suas
impressões a respeito das questões a seguir:
1. Quanto tempo do seu dia você julga ser necessário
para investir no seu relacionamento pessoal com Deus?
2. Conversem sobre a seguinte frase: mais do que
orar por seus discípulos é necessário orar com seus
discípulos.
3. Qual a importância do equilíbrio entre o desen-
volvimento de Vida na Vida e Vida Ministerial com
seus discípulos?
Sintetizar (5 min)
Tente contribuir com a formulação das principais ideias
desta aula, que tenham surgido como fruto da leitura
do material e/ou dos diálogos nos pequenos grupos.
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____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
VIVER
Desenvolver estratégias na vida discipular é funda-
mental para que tenhamos uma vida equilibrada e
centrada no desenvolvimento do nosso chamado
primordial. Liste, em uma ordem de prioridade, as
estratégias que você pretende adotar como discípulo
multiplicador:
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
EU CREIO
Até o próximo encontro
Em algum momento da semana, você poderá refletir
com cuidado acerca do conteúdo abordado nesta
aula. Escreva com suas palavras uma confissão de
fé a respeito de suas estratégias como um discípu-
lo multiplicador. Dedique atenção especial a esta
atividade. Por exemplo, comece assim: “Creio que
necessito mais da presença do Espírito Santo em
minha vida para...”.
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
Vida Discipular
SOLICITAÇÃO DE CONTAS
Nome do Relacionamento Discipulador (RD):
____________________________________________
____________________________________________
Material:_____________________________________
Data:________________________________________
Local:________________________________________
Destaques da semana:
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
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39
Destaques do meu Tempo A Sós (TAS) com Deus nesta ____________________________________________
semana:
____________________________________________
a)___________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
c)___________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________ ____________________________________________

b)___________________________________________ ____________________________________________

____________________________________________ ____________________________________________

Viver COMO DISCÍPULO

40

A Importância do PGM
Orar (10 min)
Viver como corpo de Cristo é fundamental para que
o discípulo multiplicador experimente o cuidado e
tenha a oportunidade de oferecer um ambiente mais
apropriado para receber seus discípulos. No PGM, eles
se sentem mais à vontade e podem começar a experi-
mentar o amor compartilhado entre os irmãos.
Este é um momento especial de orar agradecendo a
Deus por seu PGM, pelas pessoas que o compõem e pela
unidade e compromisso que todos devem ter, a fim de
que vivam a prática intencional dos relacionamentos
discipuladores.
Debater (5 min)
Ser e viver como igreja é fundamental para todo dis-
cípulo de Jesus. No PGM experimentamos a prática
relacional dos RDs e temos um ambiente apropriado
para crescer e fazer expandir o reino de Deus.
Anote suas considerações sobre a importância do PGM
em sua vida e no desenvolvimento de seu chamado
primordial.
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____________________________________________
____________________________________________
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Aula 10
Refletir (25 min)
PGM – ESTRATÉGIA FUNDAMENTAL
“E perseverando de comum acordo todos os
dias no templo, e partindo o pão em casa,
comiam com alegria e simplicidade de coração,
louvando a Deus e contando com o favor de
todo o povo. E o Senhor lhes acrescentava a cada
dia os que iam sendo salvos.” (Atos 2.46,47)
Uma das tarefas do discípulo multiplicador, em seu re-
lacionamento com seus discípulos, é a Vida Ministerial
(V+M), com o objetivo de solicitar contas do envolvi-
mento do discípulo no corpo de Cristo como forma de
garantir a prática da disciplina espiritual da comunhão.
Quando iniciamos o processo de relacionamento discipu-
lador, o primeiro passo para desenvolver a Vida na Vida
(V+V) acontece naturalmente, porque a preocupação está
focada na vida pessoal do discípulo. Muitas vezes e pelos
mais variados motivos, o discípulo pode apresentar certa
resistência em aceitar um convite para ir à igreja, pois, em
sua mente, processa a ideia de “mudar de religião”. O PGM
é uma maravilhosa estratégia para vencer essa resistência
e contribuir para o desenvolvimento integral do discípulo.
O discípulo multiplicador precisa estar envolvido em um
PGM a fim de desenvolver seu chamado primordial, pois
é através dele que irá experimentar, na prática, a comu-
nhão no corpo de Cristo, o cuidado e o pastoreio mútuo.
O PGM promove, ainda, uma grande oportunidade de
realizar atos de bondade que acolhem os discípulos
com amor, fazendo-os experimentar a plenitude da vida
cristã. Não tem como sermos discípulos de Jesus se não
41
estivermos envolvidos com nossa igreja, o corpo de Cristo,
o que inclui a mutualidade cristã no ambiente do PGM.
Cuidar da vida ministerial do discípulo é tarefa do discípulo
multiplicador. O PGM é uma maravilhosa estratégia para
o desenvolvimento integral do discípulo.
O PAPEL DO DISCÍPULO MULTIPLICADOR NO PGM
“Irmãos, rogo-vos em nome de nosso Senhor Jesus Cristo
que entreis em acordo quando discutirdes, e não haja di-
visões entre vós; pelo contrário, sejais unidos no mesmo
pensamento e no mesmo parecer.” (1Co 1.10)
O discípulo multiplicador tem uma grande responsabi-
lidade em relação ao seu PGM. Já mencionamos várias
vezes a importância do testemunho pessoal do discí-
pulo, enfatizando que suas ações e palavras precisam
refletir o caráter de Cristo. Vamos agora mostrar que
o discípulo multiplicador tem, ainda, o compromisso
de estimular seu PGM a também seguir seu exemplo,
servindo e abençoando uns aos outros.
Vamos verificar algumas características que o discípulo
multiplicador precisa desenvolver para abençoar seu PGM:
a) Manter a visão de Vida Discipular e Relacionamen-
to Discipulador
O discípulo multiplicador precisa realmente absorver
e desenvolver a prática diária da Vida Discipular e do
Relacionamento Discipulador, e não somente concordar
com ela e aceitá-la. O envolvimento precisa ser direto
e completo; é necessário estar intelectual, emocional
e intencionalmente envolvido na prática dessa visão.
b) Ser empático
Desenvolver relacionamentos é um princípio de vida
fundamental para o discípulo multiplicador. O discípulo
multiplicador precisa expressar empatia pelas pessoas, o
que facilita o acesso delas até ele. Na vida discipular, o pas-
toreio acontece de forma natural, por meio de um tempo
de aconselhamento, oração, exortação em determinados
momentos e suprimento de outras necessidades, se for
preciso. Quando o discípulo desenvolve essa empatia,
passa a ser uma referência para os que estão ao seu redor
e estimula todos de seu PGM a serem assim também.
c) Saber ouvir
A habilidade de ouvir é outra importante característica
na vida do discípulo multiplicador. Muitas vezes será
42
necessário criar oportunidades para que o outro fale.
Saber ouvir ensina ao outro que se deve pensar antes
de falar, e não simplesmente dar respostas prontas.
Algumas dicas importantes para aprender a ouvir:
• Não ignore quem estiver falando e nem o estiver
sendo dito.
• Não finja estar ouvindo, enquanto leva o pensamen-
to para outro lugar ou situação; mantenha-se atento;
• Busque entender os sentimentos e as motivações
do outro ao falar.
“Meus amados irmãos, tende certeza disto: todo
homem deve estar pronto a ouvir, ser tardio para
falar e tardio para se irar. Porque a ira do homem
não produz a justiça de Deus.” (Tiago 1.19,20)
O Papel do Discípulo Multiplicador no PGM
- Manter sempre viva a visão de Vida Discipular
- Desenvolver uma empatia contagiante que estimule
outros discípulos a seguirem em frente
- Cuidar de seus discípulos e os pastorear
- Ouvir com mais atenção para compreender o que o
Espírito Santo de Deus quer orientar você a dizer
Compartilhar (10 min)
Em pequenos grupos, converse e compartilhe suas
impressões a respeito das questões a seguir:
1. Quais as vantagens de vivermos como igreja a
partir dos PGMs?
2. Qual deve ser a influência do discípulo multipli-
cador no PGM?
3. O PGM deve existir com que propósito?
Sintetizar (5 min)
Tente contribuir com a formulação das principais ideias
desta aula, que tenham surgido como fruto da leitura
do material e/ou dos diálogos nos pequenos grupos.
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VIVER Material:_____________________________________
Data:________________________________________
A prática intencional dos princípios aprendidos
Local:________________________________________
Até o próximo encontro
Destaques da semana:
O PGM promove a vida de mutualidade ensinada pela
Palavra de Deus no Novo Testamento. Viver desta ma- ____________________________________________
neira é seguir o exemplo da Igreja Primitiva, que atraía
____________________________________________
a simpatia de todo o povo (At 2.47). Dessa forma, pode-
remos experimentar o acréscimo de vidas que o Senhor ____________________________________________
mesmo fará em nosso meio. Em que aspectos da vida
discipular os membros do seu PGM podem demonstrar ____________________________________________
mais essa mutualidade? Registre suas ideias aqui.
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Destaques do meu Tempo A Sós (TAS) com Deus nesta
semana:
EU CREIO
a)___________________________________________
Até o próximo encontro
____________________________________________
Em algum momento da semana, você poderá refletir um
pouco mais nas verdades abordadas nesta aula. Escreva ____________________________________________
com suas palavras uma confissão de fé a respeito de seu ____________________________________________
compromisso com a igreja e com o seu PGM. Dedique aten-
ção especial a esta atividade. Por exemplo, comece assim: ____________________________________________
“Creio que sou Igreja de Cristo e vivo o compromisso de ...”.
b)___________________________________________
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c)___________________________________________
Vida Discipular ____________________________________________
SOLICITAÇÃO DE CONTAS ____________________________________________
Nome do Relacionamento Discipulador (RD): ____________________________________________
____________________________________________ ____________________________________________
____________________________________________ ____________________________________________

43
Aula 11
O Discípulo
Multiplicador e seu
Testemunho Pessoal
Orar (10 min)
Nossa maneira de viver precisa evidenciar a presença
de Cristo em nós. Devemos ter a intencionalidade de
compartilhar nossa experiência de conversão. Para isso,
precisamos estar treinados e preparados para aproveitar
ao máximo todas as oportunidades.
Ore e busque a direção de Deus para que você possa
viver com a atenção e percepção necessárias para com-
partilhar seu testemunho pessoal sempre que houver
oportunidade.
Debater (5 min)
Ser um multiplicador é saber aproveitar cada oportu-
nidade para compartilhar seu testemunho pessoal de
conversão. Anote suas considerações sobre as razões
por que devemos compartilhar nosso testemunho
pessoal de conversão.
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44
Refletir (25 min)
EVANGELISMO COM ESTILO DE VIDA
Todo discípulo precisa ter uma vida que mostre a presen-
ça de Cristo às pessoas ao redor. Para isso, o testemunho
pessoal é indispensável. Testemunha é aquela pessoa
que dá evidência de algo. Todo discípulo de Cristo deve
evidenciar uma vida transformada pelo Espírito Santo,
que habita em seu coração e controla tudo.
Na caminhada de vida discipular, o foco principal está
no estabelecimento intencional de RDs. Para isso, não
podemos negligenciar oportunidades diárias que sur-
gem. Elas devem ser aproveitadas para compartilhar o
nosso testemunho de conversão, o qual pode repre-
sentar o lançamento da semente que ficará plantada
no coração da pessoa; o Espírito Santo a fará germinar
no tempo apropriado.
O TESTEMUNHO DE PAULO (AT 22.1-15; 26.9-20)
O discípulo deve verbalizar seu testemunho e dizer às
pessoas quem é Cristo, o que Ele tem feito e o quanto
Ele significa para a sua vida.
Pode ser surpresa para você descobrir que a maioria
dos que não são cristãos nunca ouviu alguém compar-
tilhar informação semelhante à que Paulo compartilhou
quando verbalizou seu testemunho. É bem verdade que
cada experiência de conversão é diferente, e que o seu
testemunho de como chegou a conhecer a Cristo é pes-
soal. É uma evidência que só você pode dar. Ninguém
jamais chegará a duplicá-la.
Contudo, embora única, sua experiência de conversão
provavelmente pode ser esboçada quase da mesma
maneira como Paulo esboçou a dele. Você pode com-
partilhar o mesmo tipo de informações que Paulo
compartilhou, embora a evidência, em si, seja bastante
diferente. Escreva sobre a sua conversão a Cristo usando
os três tópicos abaixo. Mas, antes, confira estas dicas
importantes:
• Tenha cuidado com o “evangeliquês”, ou seja, as ex-
pressões que os não crentes não estão acostumados
a utilizar. Alguns exemplos: “Eu estava passando por
um vale de ossos secos...”; “Recebi o óleo da unção
de Deus...” e outras mais. Devemos usar uma lin-
guagem simples que todos entendam com clareza.
• Lembre-se de que a ideia é produzir um testemunho
que consiga ser rapidamente compartilhado, em no
máximo três minutos, para que você amplie suas
oportunidades de compartilhar e gere um tempo
de interação com quem estiver ouvindo.
1. Como eram minha vida e minhas atitudes antes de
seguir a Cristo:
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2. Como conheci a Jesus e me tornei um cristão:
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3. Como é a minha vida depois de conhecer a Jesus:
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____________________________________________
Testemunhar não é pregar; é dar evidência. Se você for
capaz de desenvolver o testemunho de sua experiência
de conversão em apenas três minutos, encontrará muitas
oportunidades para usá-lo. Compartilhe-o com alguém
agora mesmo!
Compartilhar (10 min)
Em pequenos grupos, converse e compartilhe suas
impressões a respeito das questões a seguir: (essa ati-
vidade deve ser feita em duplas para facilitar)
1. Compartilhe com alguém do grupo o que você
escreveu na construção de seu testemunho pessoal,
e peça que a pessoa aponte os ajustes necessários.
2. Ouça o outro e o ajude também na construção de
seu testemunho pessoal.
Sintetizar (5 min)
Tente contribuir com a formulação das principais ideias
desta aula, que tenham surgido como fruto da leitura
do material e/ou dos diálogos nos pequenos grupos.
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VIVER
Aprender a escrever nosso testemunho pessoal de
maneira estruturada nos ajuda a aproveitar as oportu-
nidades e a melhor organizar as ideias em relação ao
que será compartilhado. Treine mais um pouco. Depois,
escolha alguém com quem compartilhar o testemunho
ainda esta semana. Você pode fazer um esboço, listando
itens e aspectos importantes, organizando-os na ordem
ideal. Escreva-o no espaço a seguir.
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45
____________________________________________
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____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
EU CREIO
Até o próximo encontro
Em algum momento da semana, você poderá refletir
com cuidado acerca das verdades tratadas nesta aula.
Escreva com suas palavras uma confissão de fé a res-
peito de seu testemunho pessoal e de como utilizá-lo
intencionalmente. Por exemplo, comece assim: “Creio
que fui alcançado pela salvação em Jesus Cristo e minha
vida agora ...”.
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Vida Discipular
SOLICITAÇÃO DE CONTAS
Nome do Relacionamento Discipulador (RD):
____________________________________________
____________________________________________
Material:_____________________________________
Data:________________________________________
Local:________________________________________
46
Destaques da semana:
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
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____________________________________________
____________________________________________
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Destaques do meu Tempo A Sós (TAS) com Deus nesta
semana:
a)___________________________________________
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____________________________________________
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b)___________________________________________
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____________________________________________
____________________________________________
c)___________________________________________
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____________________________________________

Transpondo Barreiras
Orar (10 min)
Ao longo de toda a vida, enfrentamos situações que
aparecem como barreiras para tentar impedir nossa
caminhada. Na vida cristã, também existem momentos
difíceis. Para vencê-los, precisamos da força da fé, da
oração e do conhecimento da Palavra.
Tenha um tempo especial de oração agora, e peça a
Deus que renove suas forças, seu ânimo e o capacite
a buscá-lo mais e mais, a fim de viver intensamente a
comunhão com Ele através de sua Palavra.
Debater (5 min)
Enfrentar barreiras nem sempre é algo fácil. Precisamos
entender contra o que e contra quem estamos lutando
e nos apropriarmos da vitória que já foi conquistada
por Jesus na cruz.
Anote suas considerações sobre a principal dificuldade
que você enfrenta para compartilhar de Jesus com as
pessoas.
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____________________________________________
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____________________________________________
Aula 12
Refletir (25 min)
VENCENDO OS TEMORES
Muitos temores podem ser enfrentados no desenvol-
vimento da vida do discípulo e no processo de fazer
discípulos. Quando o assunto é fazer discípulos por
meio de nosso testemunho pessoal, a Bíblia enumera
algumas verdades que nos ajudam a vencer os temores:
• O amor de Cristo (Jo 3.16; 2Co 5.14; 2Pe 3.9)
• Os propósitos de Deus para nossa vida (1Pe 3.14-18)
• A confiança total na eficácia do evangelho (At 3.4-6;
Rm 1.16)
• A alegria da obediência (Mt 25.23; 1Pe 1.8,9, 4.13;
Jo 13; 17)
• A diferença entre o desprezo a nós e o desprezo à
nossa mensagem (Jo 15.18-20, 16.2)
• A perseverança no propósito de fazer Cristo conhe-
cido em meio aos tempos difíceis que enfrentamos
no mundo moderno (2Tm 3.1-4, 4.3-5)
O pecado tira de nós a coragem de testemunhar. Por-
tanto, mantenha a vida limpa, com os pecados confes-
sados. As pessoas com as quais falaremos necessitam
do evangelho. Nem sempre o doente deseja receber
o tratamento, mas faremos nossa parte. Enfrente seu
próprio temor interior e siga testemunhando. O inimigo
fará de tudo para desencorajar você, principalmente
através do medo, uma de suas armas mais eficazes. Mas
pense: uma vida preciosa ainda está em jogo!
Existe, sem dúvida, um prazer incrível quando levamos
alguém a entregar sua vida a Jesus, e isso precisa nos
47
motivar. Analise seus temores e averigue exatamente
o que o assusta, quando pensa na possibilidade de
compartilhar sua fé.
Vamos enumerar aqui algumas possibilidades. Assinale
os temores que o cercam:
( ) Ser desprezado
( ) Não conseguir responder perguntas
( ) Dizer algo errado
( ) Ser atacado fisicamente
( ) Vivenciar uma experiência negativa
( ) Não ser digno de compartilhar uma mensagem
( ) Ser ridicularizado
( ) Mostrar que está com medo
( ) Ser hipócrita com a outra pessoa
( ) Não saber como a pessoa vai reagir
( ) Sentir-se fracassado
( ) __________________________________________
Agora, use o espaço a seguir e responda a seguinte per-
gunta: Como posso vencer meus temores? (Use textos
bíblicos como referência para sua resposta.)
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
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____________________________________________
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____________________________________________
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48
Compartilhar (10 min)
Em pequenos grupos, converse e compartilhe suas
impressões a respeito das questões que são colocadas
em seguida.
RESISTÊNCIAS E DESCULPAS FREQUENTEMENTE
USADAS PELAS PESSOAS
Podemos enfrentar alguma resistência por parte das
pessoas com as quais compartilharemos o Evangelho.
Para conseguir que se tornem discípulas de Jesus, pre-
cisamos estar preparados para responder as dúvidas
delas. Vamos ver alguns argumentos e encontrar, na Pa-
lavra, as respostas. Nesta atividade, algumas respostas já
estarão prontas, outras você mesmo deverá encontrar
na Palavra.
1. Não tenho pecados:
a) Diante de Deus somos todos pecadores (Rm 3.23).
b)___________________________________________
c)___________________________________________
2. Sou tão pecador que Deus não pode me perdoar:
a) Cristo veio salvar os pecadores, e não os justos (Lc
19.10; 1Tm 1.15; Rm 5.8).
b) Deus oferece o perdão gratuitamente (Is 1.18; 55.6,7).
c)___________________________________________
3. Tenho medo de não conseguir permanecer firme:
a) A salvação é pela fé, e não pelo permanecer firme
(Ef 2.8,9).
b) Receber a Cristo é tê-lo como advogado para nos
defender (1Jo 2.1).
c) Cristo prometeu nos ajudar a cumprir a vontade de
Deus. Ele disse que o seu jugo não é pesado para os que
vêm a Ele (Mt 11.28-30; Jo 14.12).
4. Meus pais me deixaram uma religião e eu não
quero abandoná-la:
a) Não quero que você mude de religião, pois as reli-
giões não salvam. Cristo é o único que salva (Jo 14.6).
b) O apóstolo Paulo deixou a religião de seus pais para
receber a Cristo (Fl 3.4-9).
c) Cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus (2Co
5.10; Rm 14.12).
d)___________________________________________
5. Tenho que abandonar muitas coisas:
a)___________________________________________
b)___________________________________________
6. Eu penso que tenho que “pagar” de alguma ma-
neira; da forma como você está dizendo, parece fácil
demais alcançar a vida eterna:
a) Nunca se paga duas vezes pela mesma coisa. Cristo
já pagou tudo com sua morte (1Co 6.20; 1Pe 1.18,19).
b) Estamos mortos espiritualmente sem Cristo. Por
isso, Deus não exige nada para a nossa salvação.
Agora, vivos com Cristo, temos muito para fazer (Ef
2.9,10).
7. Todas as religiões levam a Deus. Todas as religiões
são boas:
a)___________________________________________
b)___________________________________________
c)___________________________________________
8. Há muitos hipócritas na igreja:
a) É verdade. Você pode encontrá-los em qualquer lugar.
E não esqueça que, se você for para o inferno, passará
a eternidade com eles.
b) Deus é o juiz que julgará os hipócritas (Rm 14.12; Ap
21.11-15).
c) Deus procura pessoas que vivam uma vida cristã
sincera. Você pode ser um deles (Jo 21.21,22).
9. Não creio que Deus me ame:
a)___________________________________________
b)___________________________________________
c)___________________________________________
10. Deus sabe que sou sincero e vai me aceitar no
céu por isso:
a)___________________________________________
b)___________________________________________
c)___________________________________________
11. Como Deus pode ser amor e existir sofrimento
de crianças e pessoas boas?
a)___________________________________________
b)___________________________________________
c)___________________________________________
Sintetizar (5 min)
Tente contribuir com a formulação das principais ideias
desta aula, que terão surgido como fruto da leitura
do material e/ou dos diálogos nos pequenos grupos.
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VIVER
Transpor barreiras no poder do Espírito Santo faz parte de
nosso desafio diário de vida. Como discípulos de Jesus,
precisamos entender que estamos em constante guerra
contra o pecado que habita em nós. Mas, como o apósto-
lo Paulo nos ensina, “em todas essas coisas somos mais que
vencedores, por meio daquele que nos amou.” (Rm 8.37).
EU CREIO
Até o próximo encontro
Em algum momento da semana, você poderá refletir
com cuidado acerca dos conteúdos desta aula. Escreva
49
com suas palavras uma confissão de fé a respeito de seu
testemunho pessoal e de como vencer seus temores e
barreiras. Dedique atenção especial a esta atividade.
Por exemplo, comece assim: “Creio que, em Cristo, sou
mais que vencedor. Por isso, ...”.
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Vida Discipular
SOLICITAÇÃO DE CONTAS
Nome do Relacionamento Discipulador (RD):
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Material:_____________________________________
Data:________________________________________
Local:________________________________________
Destaques da semana:
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50
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Destaques do meu Tempo A Sós (TAS) com Deus nesta
semana:
a)___________________________________________
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b)___________________________________________
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c)___________________________________________
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Viver com
Intencionalidade
Orar (10 min)
Viver como discípulo de Jesus é um grande privilégio.
Cumprir a Grande Comissão de Jesus se torna especial-
mente empolgante quando pensamos que fomos esco-
lhidos para ser agentes de transformação que podem
mudar o destino das pessoas por meio da mensagem
do Evangelho. Medite nisto: Deus nos escolheu para
uma vida que vale a pena ser vivida. Mas, para que isso
aconteça, precisamos ter intencionalidade em tudo o
que fizermos.
Ore agora e declare ao Senhor o seu compromisso
de ser um verdadeiro discípulo multiplicador, que se
compromete em viver intensa e intencionalmente o
chamado primordial de ser e fazer discípulos de Jesus.
Debater (5 min)
Precisamos ajustar, com urgência, nossa maneira de
viver. Pessoas estão morrendo sem ter a oportunidade
de conhecer a esperança da salvação em Jesus. Eu e
você somos responsáveis por propagar ao mundo as
Boas Novas do Evangelho.
Anote suas considerações sobre como sua vida será
usada intencionalmente para promover mudanças na
vida das pessoas ao seu redor.
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Aula 13
Refletir (25 min)
INTENCIONALIDADE: UM NOVO ESTILO DE VIDA
Ao longo de nossa história como Igreja de Cristo,
fomos perdendo alguns princípios básicos da vida,
principalmente no que se refere ao desenvolvimento
de relacionamentos. Deixamos de nos relacionar com
os perdidos e nos fechamos em um círculo em busca de
“proteção e segurança”. Mas, ao olharmos o movimento
de Jesus, quando passava por todas as cidades e aldeias
anunciando o Evangelho do Reino, percebemos que
em seu olhar havia compaixão pelas pessoas, que pare-
ciam aflitas e desamparadas como ovelhas sem pastor
(Mt 9.35,36). Frequentemente, Jesus perguntava: “Que
queres que te faça?”. Tal atitude deixa claro que Ele era
extremamente intencional em se relacionar com as
pessoas e atender suas necessidades.
Com seus discípulos não foi diferente. Intencional-
mente, Jesus os chamou e escolheu. Investiu tempo
em quantidade e qualidade na vida de cada um deles.
Ele aproveitou todas as oportunidades para os ensinar
sobre a vida e sobre o Reino. Esse modelo de discipula-
do de Jesus garantiu que, hoje, eu e você pudéssemos
ter acesso ao amor maravilhoso do Pai, conhecer e
reconhecer o sacrifício feito por Ele na cruz.
Como Igreja de Cristo, hoje, precisamos retomar o foco
sobre as pessoas, a fim de desenvolvermos relaciona-
mentos discipuladores saudáveis e, assim, obedecermos
ao chamado de Cristo, na Grande Comissão, de formar
discípulos capazes de produzir novos discípulos, num
processo contínuo de multiplicação (Mt 28.18-20; Mc
16.15,16; At 1.8).
51
O discipulado de Jesus precisa ser praticado intencio-
nalmente como um real estilo de vida. É importante
entender que a pessoa é um ser único. Sua vida deve
ser valorizada e todos os aspectos relacionais precisam
ser desenvolvidos de forma que expressem a vida do
próprio Jesus, assim como o apóstolo Paulo nos ensina
quando escreve aos coríntios: “Sede meus imitadores,
como também eu sou de Cristo.” (1Co 11.1). O discípulo
deve influenciar a vida daqueles que o cercam, de modo
que Cristo seja visto por meio de suas ações, atitudes
e palavras.
Ao concluirmos a disciplina do Viver como Discípulo,
nosso desejo é que você seja desafiado a mudar radi-
calmente suas prioridades e a definir claramente seu
propósito de vida, para, então, cumprir intencionalmen-
te o chamado primordial de Jesus, fazendo dele sua
primeira ocupação. Nossa oração é que você entenda
que suas atividades diárias (trabalho, estudo, família e
amigos) devem ser encaradas como oportunidades de
fazer discípulos do Mestre.
Compartilhar (10 min)
Em pequenos grupos, faça uma avaliação do que foi
estudar o Viver como Discípulo, respondendo às seguin-
tes questões:
1. Conceitue o que é ser um discípulo de Jesus e o que
ele deve fazer.
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2. Explique o que você entendeu por Chamado Primor-
dial e quais os conceitos aplicados a ele.
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3. Cite e explique as três disciplinas espirituais básicas
na vida de todo discípulo de Jesus.
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4. Explique por que é importante ter um discipulador e
por que devemos discipular alguém.
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5. Descreva o que é ser um discípulo multiplicador e cite
quatro qualidades que devem ser desenvolvidas por ele.
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6. Descreva o que você aprendeu durante esse módulo
e diga como você pode aplicar os conteúdos aprendidos
em sua vida de maneira prática.
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Sintetizar (5 min)
Tente contribuir com a formulação das principais ideias
desta aula, que tenham surgido como fruto da leitura
do material e/ou dos diálogos nos pequenos grupos.
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VIVER
O que mudará em sua vida daqui em diante? Como sua
maneira de viver, sendo discípulo de Jesus, influenciará
a vida das pessoas ao seu redor?
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EU CREIO
Até o próximo encontro
Em algum momento da semana, você poderá refletir
sobre as verdades abordadas nesta aula. Escreva com
suas palavras uma confissão de fé a respeito de sua vida
como discípulo de Jesus. Dedique atenção especial a
esta atividade. Por exemplo, comece assim: “Creio que
sou um verdadeiro discípulo de Jesus e minha vida, de
agora em diante, será...”.
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Vida Discipular
SOLICITAÇÃO DE CONTAS
Nome do Relacionamento Discipulador (RD):
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Material:_____________________________________
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Destaques da semana:
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Destaques do meu Tempo A Sós (TAS) com Deus nesta
semana:
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