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Outrossim, o presente artigo tem por objetivo a busca pela realização do entendimento
das definições quanto ao tema proposto, bem como o aprofundamento no exercício do
mesmo. A pesquisa examina o que é teoria e sua importância sob o estudo da enfermagem
em sua totalidade, para desta forma compreender o modelo proposto pela enfermeira
analisada. Procura, também, identificar a vida e vivências da enfermeira estudada para assim
compreender a forma com que se originou a teoria proposta e qual a importância do modelo
para a ciência da enfermagem.
Além disso, a teoria busca ainda realizar o estudo sobre doença e a forma com que cada
organismo se adapta ao ambiente com essa, seja o próprio enfermo ou as pessoas que estão
junto a ele, para assim, compreender os sinais apresentados e, dessa forma, contribuir na
realização dos processos hospitalares com maior facilidade. Por fim, o estudo presente
analisa Callista Roy, realiza o exercício da compreensão do fundamento teórico adaptável da
enfermeira, e o modelo em sua totalidade na prática, para assim identificar sua importância
para a enfermagem e a adquirir um conhecimento quando ao estudo realizado.
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2. DESENVOLVIMENTO
A Teórica Enfermeira
Callista Roy, nascida em 14 de outubro de 1939, foi uma das mais geniais teóricas
que somaram a história da ciência da enfermagem a partir do modelo teórico desenvolvido.
Natural de Los Angeles, Califórnia (Eua), foi filha de enfermeira que, desde cedo, ensinou
Roy sobre a arte do cuidado executado pela profissão, fundamental aspecto que influenciou a
enfermeira posteriormente. Aos 14 anos, foi promovida como auxiliar de enfermagem no
Hospital em que trabalhava, deixando na mesma época o cargo para, na Congregação das
Irmãs de San José de Carondelet, tornar-se freira. (Autor indefinido, s.d.)
1. Foi nomeada pela Universidade de California, onde cursou seu mestrado, Doutora em
Sociologia;
2. Ainda na Universidade de Califórnia, fez parte do Pós-Doutorado e Doutorado em
Enfermagem Clínica;
3. Tornou-se presidente do Departamento de Enfermagem na Mount Saint Mary’s College e
Diretora e consultora de Enfermagem em Tucson Arizona no Hospital Saint Mary’s;
4. Ocupou o cargo de professora na Escola de Enfermagem da Universidade de Portland;
5. Tornou-se integrante na American Academy of Nursing, Sigma Theta Tau e na North
American Nurses Diagnoses Association (NANDA).
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O Modelo de Adaptação de Roy
Durante muitos anos, a Enfermagem, ciência que antes tinha por base o caráter
empírico, é advinda de outras profissões, como a medicina, fisioterapia, sociologia e
psicologia. A ABEn (Associação Brasileira de Enfermagem), companhia da enfermagem, foi
por um longo período a ímpar corporação que buscou os direitos da profissão em defesa ao
desenvolvimento da mesma. Entre uma das principais ferramentas que auxiliou de forma
significativa a ampliação do conhecimento científico foram as teorias. (OLIVEIRA;
CURADO, 2019)
Segundo John Silva e Vivian Barbosa em “Utilização de teorias de enfermagem na
sistematização na prática clínica do enfermo: revisão integrativa”:
As teorias de enfermagem consistem num referencial de trabalho que favorece o
desenvolvimento do conhecimento científico. Em virtude disso, as teorias de
Enfermagem têm sido descritas na literatura como possibilidade de oferecer
respaldo científico à prática assistencial, além de proporcionar segurança e
qualidade para as ações de enfermagem, uma vez que possibilitam intervenções
planejadas passíveis de avaliação para alcance de melhores resultados,
possibilitando a visibilidade do trabalho em Enfermagem. (2018, pag. 261)
Outrossim, em 1963 foi desenvolvido uma das teorias que somou significativamente
a história da enfermagem, com origem em Los Angeles, nasce o Modelo de Adaptação de
Roy. De acordo com Coelho e Mendes (2011), Callista Roy acredita que o individuo pode
ser influenciado por estímulos biológicos, sociais ou psicológicos. Considerando que sua
teoria tem como foco, o homem em adaptação, ela conceitua que o ambiente pode afetar e
influenciar a conduta da pessoa. Sua teoria é baseada em quatro conceitos: pessoa, ambiente,
saúde e enfermagem.
Para Roy, o ambiente é um mundo tanto interior, quanto exterior, e está em constante
mudança. Sendo descritos três tipos de estímulos que interagem com as pessoas: focal,
contextual e residual. Estímulos focais são estímulos internos ou externos que causam mais
impactos e confrontam imediatamente a pessoa, determinando mudanças. Estímulos
contextuais são todos os outros estímulos que se derivam do meio interno ou externo à
pessoa, contribuindo para o efeito do estímulo focal, ou seja, tem influência positiva ou
negativa sobre a situação. E por fim, estímulos residuais são fatores ambientais internos ou
externos, cujos efeitos não são claramente identificados (COELHO E MENDES, 2011).
Segundo Sónia Margarida Santos Coelho e Isabel Margarida Dias Monteiro Mendes
(2011), em “Da pesquisa à prática de enfermagem aplicando o modelo de adaptação de Roy”:
Por fim, o Modelo de Roy se relaciona com o paciente, assim como com o
acompanhante do enfermo e o ambiente em geral, na qual é de suma importância os
profissionais na área da saúde, em especial a Enfermagem, promover um ambiente
adequando, realizar atividades que desenvolvam o bem-estar do paciente e do acompanhante e
aguçar a resposta de sentimentos, para enfim, desenvolver o exercício da capacitação
ambiental a fim de realizar a adaptação dos mesmos. (LANCINI et al, 2005)
3. CONCLUSÃO
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Conclui-se que, Callista Roy foi uma genial mulher que, teórica, socióloga e enfermeira,
desenvolveu o Modelo de Adaptação analisado, estudado e trabalhado pelo grupo. Roy
contribuiu significativamente na evolução da enfermagem e sua teoria visa à realização do
estudo sobre a doença e a maneira com que o organismo se adapta, apresentando
complexidade através de suas etapas fundamentais entre paciente, acompanhante e ambiente,
aspectos que a diferencia de demais modelos.
No decorrer do presente trabalho ficou visível que a ciência é voltada aos cuidados
humanos e que na busca por mais conhecimento científico, foram adotadas as teorias,
desenvolvidas por mulheres enfermeiras. Perante a complexidade vivenciada na elaboração do
trabalho, conclui-se que foi uma ótima maneira de desenvolver conhecimentos sobre as
teorias, em especial, ao modelo desenvolvido pela enfermeira abordada pelo grupo, Sister
Callista Roy, e que, durante o desenvolvimento, o trabalho apresentou um nível médio de
dificuldade de realização.
REFERÊNCIAS
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AGNES, C.; HAAS, H.; HELFER, I. Normas para apresentação de trabalhos acadêmicos. 3. ed. Santa Cruz do
Sul: EDUNISC, 2019. Disponível em: <https://www.unisc.br/images/upload/com_editora_livro/Ebook-Normas-
3a-ed.pdf>. Acesso em: 16 abr. 2021.