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Índice

1. INTRODUÇÃO.................................................................................................0
1.1. Objectivos....................................................................................................................................1
1.1.1. Geral:...................................................................................................................................1
1.1.2. Específicos...........................................................................................................................1
1.2. Metodologia.................................................................................................................................2
1.3. Justificativa.................................................................................................................................2
1.4. Discricao do trabalho.................................................................................................................2

2. DESEMPREGO................................................................................................2
2.1. Conceptualização........................................................................................................................2
2.2. O Cálculo do Desemprego..........................................................................................................3
2.2.1. A divisão da população num ano X...................................................................................4
2.2.2. Exemplo especifico..............................................................................................................5
2.3. Curva de Phillips........................................................................................................................6
2.3.1. Nocoes introdutorias...........................................................................................................6
2.3.2. Origens da curva de Phillips..............................................................................................7
2.3.3. Inflação e desemprego - a Curva de Phillips.....................................................................8
2.3.4. Curva de Phillips a Curto Prazo........................................................................................9
2.3.5. A curva de Phillips no longo prazo....................................................................................9

3. CONCLUSÃO...................................................................................................9

4. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA..............................................................10

5. ANEXOS..........................................................................................................11
5.1. Anexo 1. Calculo de desemprego.............................................................................................12

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho da cadeira de Macroeconomia leccionada no curso de contabilidade e


Auditoria visa fazer um esttudo acerca de desemprego e os seus componentes, das quais o cálculo
de taxa de desemprego, e a curva de Phillips se fazem presente.
No entanto, o desemprego é um problema económico porque representa o desperdício de recursos
valiosos. Quando a taxa de desemprego aumenta. Neste contexto, Larran (1998, P. 45) define o
desemprego como o conjunto de pessoas acima de uma determinada idade que estão sem
trabalho, actualmente disponíveis para trabalhar e procurando trabalho durante o período de
referência. As taxas de desemprego variam de grupos, determinados por vários factores como por
exemplo a idade, o sexo, o nível académico e a experiência profissional.

1.1. Objectivos
1.1.1. Geral:
 Apresentar de forma detalhada uma abordagem em relação ao desemprego e a curva de
Phillips.
1.1.2. Específicos

1
 Descrever aspectos fundamentais na situação do desemprego;
 Explicar como determinação de subsídio de desemprego;
 Ilustrar e explicar a descrição da curva de Phillips.
1.2. Metodologia

Para a realização do presente trabalho, tendo em conta os objetivos acima preconizados foi
adaptou pelo método de pesquisa bibliográfica que consistiu em consulta de livros e artigos
científicos.

1.3. Justificativa

Segundo o O desemprego é uma condição em que pessoas se encontram quando não possuem
atividades que lhes são rentáveis. Ocorre principalmente em países subdesenvolvidos por causa
das deficiências econômicas destes que não é suficiente para abastecer a população que cresce
consideravelmente.

1.4. Discricao do trabalho

O presente trabalho encontra-se estruturado da seguinte maneira: Conceptualização acerca do


Desemprego, o calculo de desemprego, Nocões introdutorias acerca de Curva de Phillips
seguinde de exemplos praticos em cada aspecto relevante, Conclusão e Bibliografia.

2. DESEMPREGO
2.1. Conceptualização

Primeiramente, só entram nas estatísticas de emprego ou desemprego as pessoas que fazem parte
da chamada População em Idade Ativa (PIA). A PIA é formada por todos os indivíduos que estão
2
na faixa etária considerada apta a exercer algum trabalho. A ideia por trás disso é: indivíduos
muito jovens, em geral, não são capazes de exercer atividades econômicas. A depender da
pesquisa, consideram-se como parte da PIA todas as pessoas a partir de 10, 14 ou 15 anos de
idade.

Por tanto, a definição de desemprego adotada em um determinado momento corresponde à ideia


de desemprego vigente na sociedade em questão, produto da relação de forças entre os diversos
setores sociais interessados no tema. Sabe-se ainda, que o conceito de desemprego é
historicamente determinado, pois somente surge e é moldado no capitalismo, e ele não se
apresenta de forma igual em todos os países, (Bacha, C. J. C. 2004, p.434).

Uma pessoa diz-se desempregada se, num período de referência, verificar simultaneamente as
seguintes condições:

i. não possuir emprego;


ii. procurar activamente emprego;
iii. estiver apta/disponível para trabalhar imediatamente.

Contudo, segundo o O desemprego é uma condição em que pessoas se encontram quando não
possuem atividades que lhes são rentáveis. Ocorre principalmente em países subdesenvolvidos
por causa das deficiências econômicas destes que não é suficiente para abastecer a população que
cresce consideravelmente.

2.2. O Cálculo do Desemprego

As variacoes de taxa de desemprego fazem as machetes de noteciarios, as estatisticas sobre o


desemprego e a populacao activa1, contamse de entre os dados economicos elaborados com mais
cuidado e coligidos com mais amplitude no pais. Os dados sao recolhidos mensalmente numa
forma conhecida por amostra aleatoria da populacao, o inquerito divide a populacao com 15 ou
mais anos em 3 grupos.

Empregados: Os que trabalhavam como assalariados, tinham negócio próprio ou que


trabalhavam sem receber salário em um negócio de família. Também inclui aqueles que

1
Inclui todos individuos que estao empregados ou desempregados.
3
trabalhavam em período integral ou meio período, e os que estavam temporariamente afastados
do trabalho em decorrência de férias, doença ou mau tempo.

Desempregados: Os que não estavam empregados, que estavam disponíveis para o trabalho e
que estiveram procurando uma colocação nas quatro semanas anteriores. Também inclui aqueles
que estavam esperando ser chamados para o trabalho do qual haviam sido dispensados
temporariamente.

Fora da força de trabalho: Os que não se encaixam em nenhuma das categorias anteriores, tais
como estudantes em tempo integral, aposentados e donas de casa (Bureau Of Labor Statistics 2
-BLS, citado por N. Gregor Mankiw 2015, p. 566).

N ° des
T . des= ∗100 %
f .W

Onde:

T.des- Taxa de desemprego

N°des- Numero de desempregados

f.W- Forca de trabalho = Número de empregados + Número de desempregados

O BLS calcula taxas de desemprego para toda a população adulta e para grupos de definição mais
limitada como negros, brancos, homens, mulheres, e assim por diante e usa a mesma pesquisa
para produzir dados sobre participação na força de trabalho. A taxa de participação na força de
trabalho mede o percentual da população adulta total dos Estados Unidos que está na força de
trabalho.

f .w
T . part . f . W = ∗100 %
P . Ad .

2.2.1. A divisão da população num ano X

O Bureau of Labor Statististics divide a população adulta em três categorias: empregados,


desempregados e fora da força de trabalho.
2
É um departamento de trabalho dos EUA, que se dedica recolha de informacao sabre a populacao activa
e inativa.
4
Empregados
(139,9 milhões)

População adulta Força de trabalho (154,2 milhões

(235,9 Desempregados (14,3 milhões)


milhões)

Esta estatística indica a parcela da população que optou por


Fora da força de trabalho
participar do mercado de (81,7 milhões) trabalho. A taxa de participação na força
de trabalho, tal como a taxa de desemprego, é calculada para toda a
população adulta e para grupos mais específicos.

2.2.2. Exemplo especifico

Para ver como esses dados são calculados. Por exemplo, nesse ano, ha 139,9 milhões de pessoas
empregadas e 14,3 milhões desempregados. A força do trabalho sera:

Força de trabalho=139,9+14,3=154,2 milhões

14,3
Taxa de desemprego= ∗100=9,3 %, contudo, a população adulta é de 235,9 milhões, a taxa
154,2
de participação na força de trabalho sera

154,2
Taxa de participação na força de trabalho= ∗100=65,4 %
235,9

5
Assim, quase dois terços da população adulta participara do mercado de trabalho, dos quais 9,3%
estavam sem trabalho.

2.3. Curva de Phillips


2.3.1. Nocoes introdutorias

A discussão sobre a relação existente entre desemprego e inflação começou a ganhar grande
destaque após a publicação do artigo de Philips, em 1958, intitulado“The
relationbetweenunemployment rate andthe rate ofchangeof Money wage rates in the United
Kingdom, 1861, 1957”.Em seu artigo, Philips analisa a relação entre as variações de salários
nominais e a taxa de desemprego no Reino Unido no período de 1861 a 1957.

Philips (1958) trata a mão de obra como um bem. Assim, existe um mercado para esse bem, com
demanda e oferta, chamado, neste caso, de mercado de trabalho. Quando a demanda aumenta, o
preço desse bem, no caso, o salário, sofre uma pressão para cima. De forma análoga, quando
diminui, os preços são pressionados para baixo.

Quando a taxa de desemprego é baixa, o excedente de mão de obra é limitado. Se a demanda por
mão de obra for alta, para que as empresas consigam absorver os trabalhadores de outras firmas
ou os que estão sem emprego, é necessário que os salários aumentem. Por outro lado, se a
demanda por trabalho for baixa e a taxa de desemprego for alta, ou seja, existir um excesso de
mão de obra no mercado, espera-se que os salários sejam mais baixos. É importante frisar que os
salários aqui ditos são os salários nominais.

Com essa caracterização do mercado de trabalho, algumas hipóteses implícitas a esse mercado
devem ser assumidas. Admite-se que a força de trabalho é homogênea, ou seja, não há
especialização entre os trabalhadores e a produtividade de todos os trabalhadores é a mesma.
Além disso, existe a mobilidade perfeita da força de trabalho, onde não há custo para as firmas ou
para o trabalhador nos casos de transferência da mão de obra de um local para outro. Por fim, os
trabalhadores maximizam suas funções de utilidade, ofertando mais mão-de-obra apenas se
houver salários maiores.

O autor conclui seu artigo mostrando que a análise empírica dá suporte à hipótese inicial, de que
as mudanças nos níveis dos salários nominais podem ser relacionadas com a taxa de desemprego.

6
Philips conclui, ainda, que essa relação é inversa e não-linear. A curva apresenta um formato
hiperbólico, ou seja, quando a taxa de desemprego é alta os salários tendem a permanecer
estáveis. Porém, quando a taxa de desemprego é baixa, as variações nos salários nominais
decorrentes de variações da taxa de desemprego são elevadas.

Segundo esta teoria, desenvolvida pelo economista holandês William Phillips, uma menor taxa
de desemprego leva a um aumento da inflação, e uma maior taxa de desemprego a uma menor
inflação. Contudo, esta relação não é válida no longo prazo, uma vez que a taxa de desemprego é
basicamente independente da taxa de inflação conforme outras variáveis vão se alterando (Paul
A.Samuelson e William D. Nordhaus 2012, p.456).

2.3.2. Origens da curva de Phillips

Em 1958, o economista A.W.Phillips publicou um artigo no jornal britânico económica que o


tornaria famoso. O artigo era intitulado ʺ A relação entre o desemprego e a taxa de variação dos
salários no Reino Unido, 1861-1975ʺ. Nele, Phillips mostrava a existência de uma correlação
negativa entre a taxa de desemprego e a taxa de inflação. Ou seja, Phillips mostrou que anos com
baixo desemprego tendem a apresentar inflação elevada e anos com desemprego elevado tendem
a apresentar baixa inflação.

Taxa de inflação

6% B

2% A

Curva de Phillips

4% 7% Taxa de desemprego

7
A Curva de Phillips ilustra a relação negativa entre a taxa de inflação e a taxa de desemprego. No
ponto A , a inflação é baixa, e o desemprego, alto. No ponto B, a inflação é alta, e o desemprego,
baixo.

2.3.3. Inflação e desemprego - a Curva de Phillips

Em macroeconomia, a curva de Phillips, representa uma relação entre inflação e desemprego, que


permite analisar a relação entre ambos, no curto prazo. Existe uma relação inversa entre a taxa de
inflação e a taxa de desemprego, ou seja, quanto maior for a taxa de desemprego menor a taxa de
inflação e vice-versa. A esta relação dá-se o nome de curva de Phillips. Esta ligação entre
inflação e desemprego decorre do fato de que, quanto maior a taxa de desemprego, menos renda é
gerada na economia, seja porque menos empregos são criados, seja porque os empregos criados
pagam menores salários.

A Curva de Phillips simplesmente mostra as combinações de inflação e desemprego que ocorrem


no curto prazo à medida que a curva de demanda agregada move a economia ao longo da curva
de oferta agregada de curto prazo. (Mankiw, 2015, p. 763).

Segundo Blanchard (2015), em 2002, dado o choque do petróleo, a maioria dos países apresenta
altas taxas de inflação e desemprego contradizendo os pressupostos da Curva de Phillips.
Empresas e trabalhadores passaram a incorporar em suas expectativas o comportamento da
inflação, a esperança de que os preços do período fossem os mesmo do período anterior não
poderia mais ser afirmado, alterando assim as pressuposições da relação desemprego e inflação.
Para ajudar a explicar a relação entre inflação e desemprego no curto e no longo prazo, Friedman
e Phelps introduziram uma nova variável na análise: A inflação esperada. A inflação esperada
mede a expectativa relativa à variação do nível geral de preços. (Mankiw, 2015).

2.3.4. Curva de Phillips a Curto Prazo

Segundo Paul A. Samuelson e William D.Nordhaus (2012), os macroeconomistas fazem a


distinção entre a curva de Phillips a curto prazo e curva de Phillips de longo prazo. A curva de
Phillips de curto prazo mostra a relação inversa entre inflação e desemprego. A escala da

8
variação dos salários no eixo vertical da direita, e maior do que a escala da inflação no lado
esquerdo em 1%, que é a taxa admitida de crescimento da produtividade média do trabalho.

A curva de Phillips de curto prazo típica é apresentada na aula. No eixo horizontal do gráfico está
a taxa de desemprego, na escala vertical da esquerda está a taxa de inflação anual da inflação de
preços. A escala vertical da direita mostra a taxa de inflação dos salários nominais. Quando nos
deslocamos para a esquerda na curva de Phillips, resumindo o desemprego, a taxa do crescimento
dos preços e dos salários indicada pela curva torna ˗ se maior. (Mc Graw Hill, 2012, p. 620).

2.3.5. A curva de Phillips no longo prazo

Em 1968, o economista Milton Fredman publicou, na América Economic Review.Ele,


argumentava que uma coisa que a política monetária não podia fazer, a não ser por um período
curto, era diminuir o desemprego por meio do aumento da inflação. Entretanto, quase no mesmo
período, economista Edmund Phelps, também publicou um artigo negando a existência, no longo
prazo, de um tradeoff entre a inflação e desemprego. (Mankiw, 2015, p.753).

3. CONCLUSÃO

Nesse trabalho foi destacado, através do Modelo da Curva de Philips, a relevância que a variável
do desemprego pode ter quando existe o objetivo de redução da inflação, visto que existe um
trade-off entre as duas variáveis. O trade-off, mostra-se existir apenas no curto prazo, pode acabar
se tornando inviável caso o patamar inflacionário esteja muito elevado

Conclui-se ainda que a o estudo sobre o desemprego pode ser relevante para a economia de um
país, em que a manutenção pelo poder de compra dos agentes pode levar a inflação a níveis
elevados, tornando os custos da sua redução a níveis de desemprego inviáveis. Por conta disso,
planos de estabilização desemprego precisam ser bem realizados. Planos que, por sua vez,

9
precisam ser bem elaborados e levar em conta suas possíveis consequências, caso contrário, eles
podem acabar não funcionando e até piorando o cenário inflacionário do país.

4. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Bacha, C. J. C.; (2004) Macroeconomia Aplicada a Análise da Economia Brasileira. São


Paulo: Edusp,

Larran Sachs (1998), Macroeconomia- uma breve abordagem acerca de desemprego, 2ed
editoras São Paulo.

N. Gregory Mankiw, (2015), Introdução á Economia, 6ª Edição Sao Paulo, , ISBN 13: 978-0-
53-8-45342-4.

10
Paul A.Samuelson e William D. Nordhaus (2012); Economia 19 Edição. Portugal-Lisboa,
editora Eurobooks, ISBN: 978-989-97172-3-7.

5. ANEXOS

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ANEXOS

5.1. Anexo 1. Calculo de desemprego.

 Suponha que em 2018 foi feito um inquerito das quis foram recolhidos os seguintes
dados, 345,9 milhões de pessoas empregadas, 897,23 milhões desempregados, e a
população adulta é de 235,9 milhões. E contratam você para se fazer um estudo sobre a
variação sobre a Força de trabalho, Taxa de desemprego e a Taxa de desemprego. Qual é
a população adulta participará do mercado de trabalho? Qual é a relacao do desemprego e
a variacao da forca de trabalho?

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