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CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

ANA CLARA RODRIGUES SIQUEIRA


KELLY CRIS PINOTTI FERNANDES
NILVLA BRAGA RUMEN PERALTA
RACHEL LUIZA RAMOS
WESLEY MOREIRA OLIVEIRA

PSICOLOGIA DA SAÚDE

VITÓRIA - ES

2021
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

ANA CLARA RODRIGUES SIQUEIRA


KELLY CRIS PINOTTI FERNANDES
NILVLA BRAGA RUMEN PERALTA
RACHEL LUIZA RAMOS
WESLEY MOREIRA OLIVEIRA

PSICOLOGIA DA SAÚDE

Trabalho da disciplina de Psicologia da


saúde vinculado à Faculdade
MULTIVIX - Vitória, como parte dos
requisitos para a obtenção do título de
Bacharel em Psicologia. Orientador:
Profª. Elaine Bello Bonorino

VITÓRIA – ES

2021
TEXTO 1: FUNDAMENTOS DA PSICOLOGIA DA SAÚDE

Este trabalho foi apresentado no dia 16 de março de 2020 e teve como objetivo
falar sobre os fundamentos da psicologia da saúde, na qual o primeiro grupo
começou explicando o que é psicologia da saúde, dizendo que essa área tem
como objetivo pesquisas e aplicação de princípios para a melhoria da saúde,
tratamento e prevenção de doenças. No segundo momento o grupo nos
apresentou as principais questões relevantes e desafiadoras para os
psicólogos da área da saúde.

O grupo também nos trouxe o contexto histórico de saúde e doença, suas


lições e reflexões do passado, nos mostrando as visões da medicina pré-
histórica, medicina grega e romana, medicina não-ocidental, idade média e a
renascença, pós-renascença, descobertas do século XIX e as contribuições do
o século XX e a aurora de uma nova era.

Além dessas informações apresentadas, trouxe a perspectiva biopsicossocial


(mente e corpo) que vem a ser a ideia de serviços multidisciplinares que advém
da necessidade de se compreender o homem em sua totalidade e então
considerar todos os seus componentes envolvidos (STRAUB, 2014),
componentes esses que são analisados a partir de três contextos: o contexto
biológico, contexto psicológico e contexto social.

Em suma podemos concluir que o grupo trouxe reflexões a respeito do que


fazem os psicólogos da saúde, onde trabalham e como se tornar um
profissional dessa área, ou seja nos mostraram a importância desse campo
para a contribuição na saúde, como exercício ético e profissional para nossa
futura profissão.
TEXTO 2: PESQUISA EM PSICOLOGIA E SAÚDE

Este trabalho foi apresentado no dia 23 de março de 2020 e teve como


objetivo mostrar não só a importância da psicologia da saúde, mas também,
seus métodos científicos de pesquisa. O Grupo em seu primeiro momento
começou conceituando o que é saúde e as visões que a psicologia da saúde
adota referente a essas pesquisas.

Nos mostrando que há perigo em ter esse bombardeamento de informações


pois são pensamentos não-científicos, são apenas relações de causa e efeito e
diz que devemos nos atentar se essas informações que chegam são baseadas
experiências pessoais, de outras pessoas, crenças e atitudes, pois podem se
tratar de “crença tendenciosa” que Straub conceituo como “forma de raciocínio
errôneo em que as expectativas nos impedem de buscar explicações
alternativas para nossas observações”. (STRAUB, 2014, p. 28).

No segundo momento foi apresentado os métodos defendidos pela psicologia


da saúde que vem a ser: epidemiológico, estudos descritivos, estudos de caso,
inquérito, estudos observacionais, coeficiente de correlação e diagrama t como
as práticas em pesquisas funcionam. Além disso, o grupo também trouxe
exemplos no exercício prático e atual para melhor compreensão dos métodos
científicos aplicados na área, com objetivo de melhorar o entendimento desse
saber.

TEXTO 3: CONCEITO DE PROMOÇÃO À SAÚDE

O termo promoção à saúde nos traz de primeira, pensamentos a partir de uma


ação pública voltada especificamente a doenças, com o intuito de melhorá-la
ou não a alcançar (a doença). O presente texto, trata-se de conferências para o
desenvolvimento da promoção à saúde, constatando que a promoção à saúde
pode tratar de diversas maneiras, sendo apenas com o mesmo objetivo: o de
achar uma solução.

Inicialmente, a promoção à saúde surgiu de forma mais vigorosa há anos atrás,


principalmente em países com maior desenvolvimento, seu significado de
primeira era reconhecido como “nível de atenção” da medicina preventiva, e ao
longo dos tempos, isso foi mudando, seu significando começou a ser
reinventado, tendo em vista que o objetivo era o cuidado com a saúde. Pôde-
se observar também, em um mundo totalmente cultural, a promoção à saúde
está presente em todos os âmbitos de natureza global.

De fato, observamos que, os conceitos da promoção à saúde são essenciais


para o desenvolvimento humano, fora que um dos principais fatores
mencionados no texto é sobre a ação de criação favorável ao desenvolvimento
sustentável do ser humano, ao colocar os ser humano nessa posição, tem um
aumento significativo da vida saudável em defesa ao meio ambiente, o que
poderíamos definir como questões culturais da vida coletiva.

A promoção à saúde, visa dar ao indivíduo uma autonomia, fazendo com que o
indivíduo seja capaz de escolher atitudes que irão favorecer sua saúde
(relacionado com o modo de viver, educação, cultura, relacionadas a saúde),
as ações dos indivíduos em relação a promoção da saúde visam evitar o
surgimento de uma doença específica, buscando assim reduzir a incidência e
prevalência de doenças na população.

TEXTO 4: DIFERENÇA ENTRE PREVENÇÃO E PROMOÇÃO À


SAÚDE

O presente texto nos mostra claramente as diferenças entre “promoção” e


“prevenir” a saúde, digamos que o significado de prevenir seja evitar que
aconteça, uma preparação; por outro lado, a prevenção à saúde foi a
necessidade de controlar os custos crescentes da assistência médica, para
prevenir certas doenças, foi necessário promover saúde em um sentido amplo.

O contexto desse desenvolvimento, para começarem a elaborar a prática deu-


se a partir da sociedade capitalista neoliberais, que por sua vez tem sido
empregado em economia política e economia do desenvolvimento. Além disso,
temos duas correntes: a perspectiva conservadora trabalha para fortalecer a
ideia de autonomia dos grupos sociais, e a progressista trabalha na elaboração
de políticas públicas, voltada para a melhoria da qualidade de vida das
populações.

A compreensão e o que difere a prevenção e promoção é a consciência que de


não há uma limitação técnica para os diferir, buscar a saúde não seria só uma
dimensão social e sim um comprometimento do sujeito a sua própria
singularidade, a promoção da saúde é saber que existem transformações de
comportamentos, são orientadas a partir daquilo que se conhecem ou que
ainda irão ou não conhecer. O objetivo em si da prevenção da saúde seria
interferir a causalidade, avaliando as doenças e observando as possibilidades
prevenir, essas prevenções são feitas a partir de estudos e observações.

TEXTO 5 A SAÚDE COMO ABERTURA DE RISCO

O grupo nos traz “A saúde como abertura de risco” abordando o que é


bioestatística e a aplicação de tecnologia e informática na ação sanitária
permitindo mapear os riscos mais frequentes nas diferentes populações e criar
estatísticas de prevenção e de promoção da saúde a partir de campanhas
sanitárias. Saudável é a busca de um código genético livre de anomalias, pois
inúmeras são as variações no código genético, não podendo ser considerado
de valor negativo ou uma patologia.
O problema relatado pelo grupo em relação aos parâmetros bioestatísticos é
que não possuem abertura para o sofrimento individual ficando impossível
associar normalidade e saúde ou anomalia a patologia.

Necessidade de criar um vínculo saúde-sociedade com a criação de novas


políticas públicas para suprir as iniquidades levando em consideração
características que são impostas que fogem do poder de escolha, como por
exemplo, alimentação deficiente, analfabetismo, escolaridade precária,
condições sanitárias, dentre outros.

Dificuldades inerentes a uma associação entre os conceitos de normalidade,


saúde e frequência, porém o conceito de normal é duplo tendo de um lado
como media estatística e de outro como conceito valorativo que é considerado
como o desejável em um determinado momento em uma determinada
sociedade. O conceito valorativo vincula o normal com valores sociais e vitais.

O conceito de saúde como abertura ao risco nos faz pensar em conceito de


prevenção e promoção a saúde em virtude ao que se pretende alcançar.

Os usos dos riscos, Robert Castel, em “As metamorfoses da questão social”


falam da erosão dos sistemas de proteção social na sociedade salarial. Em
meados do século XX, na França, a referência era o trabalho assalariado.

Há descolamento das intervenções curativas terapêuticas para um


“gerenciamento administrativo das populações de risco” somado a estratégias
de promoção da saúde que leva a nos cuidarmos. O risco se mede pela
correlação de critérios médicos e sociais. Mapear riscos está ligado a
prevenção, e prevenir é vigiar, se antecipar a acontecimentos indesejáveis. A
prevenção é estar atento a prováveis riscos de saúde a serem reduzidos, e de
comportamentos saudáveis a serem promovidos.

Os números mostram que os maiores riscos são sofridos pelas populações


marginais, estrangeiros, desocupados, homossexuais, e isto permitiu que a
saúde pública construísse uma série de intervenções dirigidas, para as
chamadas populações de risco.
O grupo finalizou a apresentação falando sobre a obra do sociólogo francês,
Robert Castel, relatando que o interesse da pesquisa era compreender a
fragilidade do vínculo social no quadro de uma problemática de integração, de
vulnerabilidade das massas.

TEXTO 6: O PAPEL DA PSICOLOGIA DA SAÚDE NOS


CENÁRIOS DE ATENDIMENTO À SAÚDE

Este trabalho explora o papel da psicologia da saúde nas relações entre


pacientes e o sistema de saúde e a visão pessoal da saúde e da doença,
chamada de representação da doença, também afeta a saúde pelo menos de
duas maneiras: influenciando o comportamento preventivo do indivíduo e
afetando a maneira como ele reage ao surgimento de sintomas.

Geralmente, o estilo explanatório influencia na maneira em que as pessoas irão


relatar e observar seus sintomas de saúde, aqueles que têm um bom estado de
humor apresenta maior saúde autorrelatada e se consideram menos
vulneráveis a doenças futuras do que pessoas com mau humor, mas se temos
uma história familiar ou pessoal de determinada condição médica, tendemos a
nos preocupar menos com sintomas conhecidos do que pessoas sem história
da condição, pelo menos para perturbações de menor importância.

Além disso, pessoas com renda familiar mais baixa apresentam maior
probabilidade de usar clínicas externas e salas de emergências de hospitais
para o atendimento médico, talvez pela menor possibilidade de ter seguro de
saúde e médicos regulares do que as que são financeiramente privilegiadas,
pois as condições sociais, gênero e renda influencia muito a maneira que os
indivíduos irão levar em consideração a importância dos cuidados da saúde.

Para as orientações e instruções ao indivíduo sobre seus sintomas e


tratamentos, a qualidade do relacionamento paciente-profissional desempenha
importante papel em promover a adesão do paciente. A comunicação eficaz
garante que o profissional da saúde entenda os sintomas e as preocupações
dos pacientes e que o paciente receba e siga as informações e instruções do
tratamento de forma precisa.

Os pacientes muitas vezes saem da consulta insatisfeitos devido à falta de


informações, à pouca compreensão das orientações médicas e à percepção de
que são incapazes de seguir o tratamento ou as recomendações.

Além disso, um número surpreendente de pacientes dá informações erradas ou


menciona o sintoma de maior preocupação de forma quase casual, temendo
que os médicos não sejam totalmente honestos ao dizer a verdade sobre
condições graves ou que seus temores possam se confirmar.

Os profissionais da saúde cada vez mais entendem que os pacientes seguem


instruções e respondem bem ao tratamento quando seu conhecimento é
reconhecido e incorporado ao regime terapêutico.

Para praticar uma medicina adequada, os médicos devem tratar os fatores de


risco além dos sintomas físicos, o que exige a cooperação dos pacientes e uma
boa comunicação entre eles e o profissional.

7 CONTRIBUIÇÃO DA PSICOLOGIA PARA O AVANÇO DO SUS

Factualmente a psicologia por se tratar de uma ciência basicamente recente


consolidou, durante um bom tempo, sua atuação dentro dos consultórios
particulares, empresas e escolas, tornando-a acessível somente as partes mais
favorecidas e elitizadas de difícil ingresso aos demais indivíduos da sociedade.
Contudo com o seu respectivo crescimento e amplitude de atuação a psicologia
vem propondo um paradigma sobre a atuação do profissional de psicologia,
visando o compromisso e a responsabilidade com a verdadeira situação social
brasileira.
É nesse cenário de propostas e discussão que a área se insere as políticas
públicas, possibilitando as atividades psicológicas mais democráticas e
disponíveis. Vale ressaltar que essa inserção permitiu a categoria ter mais
oportunidades de trabalho, ajudando estabelecer o envolvimento da psicologia
na sociedade brasileira, bem como definindo seu papel.

Nessa perspectiva de mudança, a atuação do psicólogo em saúde visa atender


a urgência de compreender o indivíduo dentro do seu contexto e realidade,
possibilitando que tais políticas efetivamente garantam os direitos humanos e
pondo em prática os princípios do SUS: promoção de saúde e prevenção de
doença, pois com o seu olhar é capaz de compreender aspectos subjetivos que
são construídos no processo social (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA,
2011).

As considerações adotadas pela categoria, visa desenvolver uma


sistematização crítica do desenvolvimento das ideias sobre as práticas de
saúde e sobre o modelo biomédico hegemônico adotado no brasil. Embora
essa abordagem seja útil para o sistema médico, não leva em conta o valor da
experiência subjetiva do paciente como forma de reconhecer sua identidade e
seu poder pessoal. Essa visão limita tanto o entendimento que diz respeito à
saúde e doenças como membros do mesmo processo, como a sensibilidade
para perceber os recursos positivos do paciente que poderiam ajudá-lo no
processo de recuperação de saúde.

Considerado um dos maiores sistemas de saúde pública existentes, o SUS é


descrito pelo Ministério da Saúde como "um único sistema no mundo que
fornece acesso total, universal e igual à população brasileira”. Vale lembra que
o SUS nasceu como uma reforma sanitária, colaborado por outros movimentos
sociais engajados na luta a favor da garantia dos direitos humanos.
Pretendendo seu crescimento e fortalecimento, o Conselho Federal de
Psicologia/CFP, defende o combate à desigualdade social, um modelo de
gestão e controle social, a regulamentação da emenda constitucional nº29,
tendo em vista que o custeio das empresas da saúde pública sobrecarrega os
municípios. Define os percentuais mínimos de aplicação em ações e serviços
públicos de saúde.

8 REFERÊNCIAS:

STRAUB, Richard O. Psicologia da saúde: uma abordagem


biopsicossocial. Artmed Editora, 2014.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Saúde mental depende de bem-


estar físico e social, 2016. Disponível em: < https://nacoesunidas.org/saude-
mentaldepende-de-bem-estar-fisico-e-social-dizoms-em-dia-mundial/ >

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