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CENTRO TECNOLÓGICO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
PROJETO DE GRADUAÇÃO
VITÓRIA – ES
DEZEMBRO/2008
1
JUAN CARLOS C. MOURENTE
VITÓRIA – ES
DEZEMBRO/2008
2
JUAN CARLOS C. MOURENTE
COMISSÃO EXAMINADORA:
___________________________________
Prof. D. Sc. José Leandro Félix Salles
Orientador
___________________________________
Prof. D. Sc. José Denti Filho
Examinador
___________________________________
Prof. Dr. Alessandro Mattedi
Examinador
3
AGRADECIMENTOS
4
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho à minha família, minha noiva e amigos que estiveram ao
meu lado durante todo o duro percurso da graduação.
5
LISTA DE FIGURAS
6
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS.............................................................................................4
DEDICATÓRIA.......................................................................................................5
LISTA DE FIGURAS...............................................................................................6
SUMÁRIO.................................................................................................................7
RESUMO..................................................................................................................9
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................10
2 O PROCESSO....................................................................................................11
2.1 A fábrica de oxigênio....................................................................................11
2.2 O sistema do compressor CP-103.................................................................12
2.3 Telas do supervisório....................................................................................17
2.4 O PLC-5/20E ROCKWELL.........................................................................21
3 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO..........................................................23
3.1 O Programa em ladder..................................................................................23
3.1.1 Principais blocos utilizados.................................................................24
3.2 Compressor CP-103......................................................................................25
3.2.1 Modos de Operação.............................................................................25
3.2.1.1 Posição Local.........................................................................25
3.2.1.2 Posição Remota......................................................................26
3.2.1.3 Posição Manutenção..............................................................26
3.2.1.4 Condições para o acionamento do compressor.......................27
3.2.2 Bomba auxiliar de óleo BR-121..........................................................27
3.2.2.1 Modos de operação.................................................................27
3.2.2.2 Modo Manual.........................................................................27
3.2.2.3 Modo Automático...................................................................28
3.2.2.4 Condições para acionamento da bomba auxiliar de óleo BR-
121.......................................................................................................28
3.2.3 Bomba auxiliar de vácuo BR-122........................................................28
3.2.3.1 Modos de operação.................................................................28
3.2.3.2 Modo Manual.........................................................................29
7
3.2.3.3 Modo Automático...................................................................29
3.2.3.4 Condições para acionamento da bomba auxiliar de vácuo BR-
122.......................................................................................................29
3.2.4 Aquecedores AQ-109 A e AQ-109 B..................................................29
3.2.4.1 Condições para acionamento dos aquecedores AQ-109 A/B..29
3.2.5 Válvula de controle FV-2500..............................................................30
3.2.5.1 Modo Manual.........................................................................30
3.2.5.2 Modo Automático...................................................................30
3.2.6 Válvula de controle PV-2510A...........................................................30
3.2.6.1 Modo Manual.........................................................................31
3.2.6.2 Modo Automático...................................................................31
3.2.7 Válvula solenóide PY-2510.................................................................31
3.2.7.1 Condições para acionamento da válvula solenóide PY-2510..31
3.3 Testes e simulações.......................................................................................31
4 CONCLUSÃO....................................................................................................32
APÊNDICE A........................................................................................................33
APÊNDICE B.........................................................................................................34
APÊNDICE C.........................................................................................................35
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................36
8
RESUMO
9
1 INTRODUÇÃO
10
2 O PROCESSO
11
2.2 O sistema do compressor CP-103
O compressor CP-103 é responsável por retirar o ar da atmosfera e injetar
dentro da fábrica de oxigênio os gases nitrogênio ou oxigênio, de acordo com a
escolha do operador.
12
Além disso, para as bombas auxiliares entrarem em operação o nível de óleo no
sistema não deveestar baixo, para evitar risco de danificar as bombas. Ao haver o
desligamento do compressor, a bomba auxiliar de óleo funciona por mais 60 minutos e
então se desliga automaticamente. O funcionamento das bombas auxiliares são
condições necessárias para o funcionamento do compressor, pois elas são responsáveis
por garantir a lubrificação e a pressão correta para o compressor operar corretamente e
com segurança.
Os aquecedores são responsáveis por aquecer o óleo de lubrificação do motor do
compressor, garantindo a viscosidade ideal do óleo.
Todo o funcionamento é monitorado em tempo real por diversos sensores, e
havendo elevação de temperatura, queda na pressão ou nível de óleo e vibração
excessiva, vários alarmes são acionados e mostrados ao operador via supervisório ou,
dependendo do caso, o sistema todo para (situação de trip) e aguarda a solução da
falha para voltar à operação normal.
Caso haja a necessidade do sistema funcionar de maneira manual, isto poderá ser
feito, entretanto, todas as condições de acionamento descritas continuam valendo.
Mais detalhes da operação do sistema serão explicadas na seção 3.2
Os PIDs e os atuadores manuais formam 2 conjuntos de 2 PIDs e um atuador
manual cada. Das 3 válvulas existentes, 2 delas são controladas cada uma por um
destes conjuntos. A outra válvula (válvula solenóide) é comandada diretamente pelo
operador via supervisório (energizada ou desenergizada). Os parâmetros dos
controladores tais como Kp, Ki e Kd já eram conhecidos e não fez parte do escopo
deste projeto a sintonia destes controladores, apenas a implementação dos mesmos no
PLC e integração a lógica de operação.
As válvulas estão localizadas na entrada do compressor, uma no início e a outra
no fim da tubulação, imediatamente antes da entrada do compressor – como mostra a
Figura 2 – e regulam a vazão de Ar ou Nitrogênio que passa pelo compressor em
direção à fábrica de oxigênio.
O programa desenvolvido em ladder controla todo esse sistema, que envolve
permissões por equipamento, defeitos, alarmes e intertravamentos. São 47 sinais de
13
entradas analógicas (temperatura, vibração, pressão e deslocamento) – Apêndice C, 29
sinais de entrada digitais (indicadores, chaves, botões, disjuntores, relés), 2 saídas
analógicas e 2 saídas digitais.
Conta-se ainda com uma extensa rotina de segurança, uma vez que se trata de um
compressor muito grande.
Os diagramas de blocos das válvulas controladas pelos PIDs são mostradas
abaixo:
14
válvula FV-2500 abra ou feche de acordo com a necessidade do sistema que se traduz
nos set points dos controladores.
Figura 4: Diagrama de blocos do controle da vazão de ar do compressor CP-103 através da válvula PV-2510A
15
processo dos PIDs são potência e pressão. A saída que o conjunto “2 PIDs + Atuador
Manual” libera é sempre a menor saída, fazendo com que as válvulas abram o mínimo
possível por motivos de segurança.
16
2.3 Telas do supervisório
17
Figura 6: Tela de configuração e visualização de gráfico (entrada - pressão x saída) do PID da válvula
FV-2500
Figura 7: Tela de configuração e visualização de gráfico (entrada - potência x saída) do PID da válvula
FV-2500
18
Figura 8: Tela de configuração e visualização de gráfico (entrada - potência x saída) do PID da válvula
PV-2510A
Figura 9: Tela de configuração e visualização de gráfico (entrada - potência x saída) do PID da válvula
PV-2510A
19
Figura 10: Tela de configuração do atuador manual HIC2500 da válvula FV-2500
20
Nas Figuras 6 a 9, observa-se entre outros parâmetros:
Kp (Ganho % / %)
Ki (Derivativo min/rep)
Kd (Derivativo, min)
Banda morta
Seleção PI ou PID
Faixa de operação em Unidade de Engenharia (PV limite sup., UE e PV limite
inf.., UE)
Setpoint (SP tracking PV).
Com exceção do Kp, Ki e Kd, todos os outros parâmetros podem ser alterados
diretamente na tela, pelo operador.
Ainda nas mesmas telas, observa-se o gráfico (no tempo) da variável de processo
PV, em azul, do SetPoint SP, em verde, e da saída do controlador OT em amarelo.
21
Um sistema de controle CLP-5 / 1771, no mínimo, consiste em um módulo
controlador programável e módulos de E/S em um único rack 1771 com uma fonte de
alimentação. Escolhe-se o controlador com as portas de comunicação que precisar, já
embutidas na placa-mãe.
22
Figura 14: Esquemático dos módulos de E\S e interfaces disponíveis para o CLP-5
3 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
23
programação disponíveis no PLC-5/20E foram explorados ao máximo para diminuir o
a quantidade de linhas do programa e o tempo de scan do programa, ou seja, o tempo
que o programa demora para ser lido, interpretado e executado pelo controlador,
embora esta não tenha sido uma forte preocupação na realização deste projeto, uma
vez que o processo não era crítico no que diz respeito ao tempo das tomadas de
decisão e atuação na mudança das varíaveis do processo (PV).
BTW e BTR: blocos de escrita (write) e leitura (read) das entradas analógicas
dos cartões. Eles possibilitam definir algumas configurações dos cartões, tais como
bits de erro, tempos de leitura etc.
TON e TOF: são temporizadores que podem ter saída 1 durante a contagem do
tempo ou apenas ao final da contagem.
24
Figura 15: Programa em Ladder - Software RS Logix 7.0
25
do compressor estarão desabilitados pois somente em modo remoto é possível acioná-
los pelo supervisório, ou seja, quando a chave seletora for posicionada para remoto.
Somente será visualizado o estado de funcionamento do equipamento.
A alteração do modo de operação somente ocorrerá com a mudança da posição da
chave seletora na área.
26
3.2.1.4 Condições para o acionamento do compressor
Estando a chave seletora local SW-103 na posição local ou na posição remota,
existem as seguintes premissas para o acionamento do Compressor CP-103:
- Um reset do primeiro evento ocorrido deverá ser dado;
- Um tempo entre partidas deverá ser respeitado;
- A bomba auxiliar de óleo BR-121 deverá estar funcionando;
- A bomba auxiliar de vácuo BR-122 deverá estar funcionando;
- A válvula de controle PV-2510A deverá estar fechada;
- A válvula de controle FV-2500 deverá estar aberta;
- O nível do sistema de óleo não deverá estar baixo;
- A temperatura dos mancais do sistema de óleo não deverá estar baixa;
- A pressão do óleo não deverá estar baixa;
- A mola da gaveta elétrica deverá estar carregada (69 cm);
- O motor não deverá estar impedido (inclusive para o modo de operação
manutenção).
27
Ao ser selecionado o modo manual, será mostrado no supervisório sua
indicação em modo de operação manual. Os comandos de atuação do compressor
estarão habilitados. A alteração do modo de operação somente ocorrerá com a escolha
do modo de operação automático no supervisório.
28
3.2.3.2 Modo Manual
Neste modo de operação o acionamento da bomba será feito mediante atuação
direta do operador no supervisório ou na área, dependendo para isso se a chave
seletora SW-103 se encontra na posição remota ou local respectivamente. Este modo
de operação é acionado pelo supervisório.
Ao ser selecionado o modo manual, será mostrado no supervisório sua
indicação em modo de operação manual. Os comandos de atuação do compressor
estarão habilitados. A alteração do modo de operação somente ocorrerá com a escolha
do modo de operação automático no supervisório.
29
3.2.5 Válvula de controle FV-2500
A válvula de ventilação do compressor CP-103 é controlada por dois PIDs e
um atuador manual HIC. O sinal que segue para a válvula passa por um seletor de
menor sinal que seleciona o menor valor entre a saída dos dois PIDs e a saída do HIC.
Os dois controladores PIDs que atuam na válvula FV-2500 são:
- PID JIC-2500
- PID PIC-2500
O HIC é um atuador manual em que o operador entra diretamente com o valor
desejado para o controle da válvula.
Para os PIDs é possível escolher entre dois modos de operação no
supervisório:
- Modo Manual
- Modo Automático
30
O HIC é um atuador manual em que o operador entra diretamente com o valor
desejado para o controle da válvula.
31
4 CONCLUSÃO
32
APÊNDICE A
33
APÊNDICE B
34
APÊNDICE C
35
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
36
[13] TSA TECNOLOGIA DE SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO - Backup do
programa do compressor CP-105 da área da FOX3 desenvolvido pela TSA
Automação, em funcionamento atualmente na Arcelor Mittal Tubarão.
[14] ARCELOR MITTAL TUBARÃO - Manual de operação da FOX-3.
[15] ARCELOR MITTAL TUBARÃO - Diagramas de interligação do PLC1 da
FOX3.
37