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Prueba Túneles

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Para que se construyen Túneles: para vencer obstáculos físicos como montañas o
atravesar un canal, o para pasar por debajo de una rodovía o ferrovía. No caso dos
túneis utilizados para transporte, usualmente ligam duas seções de uma estrada, via
férrea ou rua, podendo tratar-se ainda de túneis subaquáticos.
Bibliografía Básica:
1. GONZÁLEZ de Vallejo., Luis I. Ingeniería Geológica. Madrid: Prentice Hall, 2012.
2. DAS, Braja, M.; KHALED, Sobhan. Fundamentos de engenharia geotécnica. São Paulo: Cengage
Learning, 2014.
3. PARISEU, Willian, G. Design analysis in rock mechanics. 2. ed. London: CRC Press, 2011.

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Tuneis: O aproveitamento do espaço subterrâneo constitui, na atualidade, uma das
alternativas mais idôneas para o desenvolvimento de vias rápidas de comunicação.
Mesmo com custos maiores que outras soluções em superfície, apresentam, cada
vez, maiores vantagens tanto do ponto de vista ambiental, quanto funcional
(encurtamento de distâncias, segurança, menor impacto ambiental, etc.).
Rochas: Agregados de minerais. (Rochas magmáticas ou ígneas, metamórficas e
sedimentares)
1. Rocha Magmática: origem no magma e arrefecimento lento. Formadas pela
solidificação do magma. O magma é uma massa incandescente que existe no
interior dos vulcões que são lançadas para fora. Quando o magma é resfriado
no interior da terra transformam-se em rochas intrusivas (como exemplo o
granito). Quando o magma é lançado para fora da terra em forma de lava
transforma-se em rocha extrusiva (basalto). As rochas magmáticas são
muito duras, formam grandes blocos e não contêm fósseis (restos de
animais e vegetais).
O granito é uma rocha magmática de alta resistência, formado por três minerais:
quartzo, mica e feldspato.
O basalto é uma rocha magmática de cor preta, formada também pelos
minerais: quartzo, mica e feldspato.
A transformação do basalto deu origem a um tipo de solo chamado terra roxa,
encontrado no estado de São Paulo e Paraná. Esse solo é excelente para a
plantação de café.
Rochas intrusivas ou plutônicas: resfriamento lento gera minerais grandes.
Rochas extrusivas ou vulcânicas: resfriamento rápido gera minerais pequenos.
Exemplos magmáticas: Basalto, Andesito, Riólito, Gabro, Diorito, Granito.
2. Rocha sedimentares: As rochas sedimentares formam-se à superfície da
terra, a partir de sedimentos. Os sedimentos são fragmentos de outras
rochas préexistentes que, entretanto, foram fragmentadas ou alteradas
quimicamente por agentes de meteorização. O termo sedimento vem do latim
“sedimentum”, que significa sedimentar ou “assentar”, tal como quando tens um
líquido num copo com partículas sólidas em suspensão que depois se depositam
no fundo.
Diagenesis: es el conjunto de procesos de formación de una roca
sedimentaria a partir de sedimentos, tales como compactación, recristalización o
cementación. La diagénesis se produce en el interior de los primeros 5 o 6 km
de la corteza terrestre a temperaturas inferiores a 150-200 °C; más allá se
considera ya metamorfismo.1
La mayoría de las veces la consolidación de los sedimentos se debe a
la infiltración de las aguas que contienen sustancias disueltas. La diagénesis
convierte así las gravas en conglomerados, las arenas en areniscas,
las arcillas en lutitas,los lodos calcáreos en calizas o dolomías,
las cenizas volcánicas en cineritas, etc.
Las reacciones y otros fenómenos
de oxidorreducción, deshidratación, recristalización, cementación, litificación, min
eralización y sustitución de un mineral preexistente por otro constituyen en su
conjunto la autogénesis y los minerales resultantes de ésta son calificados
de autogénicos. El principio u origen de las rocas sedimentarias es la diagénesis
producto de presión y temperatura bajas.
Exemplos: Argilito, Calcário conquifero, carvão, conglomerado, arenito, calcário,
areia e Halite.

3. Rochas metamórficas: As rochas metamórficas formam-se no interior da terra


a partir de outras rochas préexistentes. O termo metamorfose significa
“mudar de forma”. No caso das rochas, a mudança pode ser provocada pela
ação de fatores como a pressão ou a temperatura (chamados fatores de
metamorfismo).
Exemplos: Gneisse, Xisto, Quartzito, Marmore, Filádio.

Consideraciones Previas: Para o estudo e planejamento de túneis deve-se proceder,


além do estudo topográfico e do projeto geométrico, a um estudo detalhado da
geologia e dos aspectos geotécnicos dos maciços atravessados. Alguns dos
dados mais significativos do projeto geométrico são o perfil longitudinal do túnel,
seção transversal, escavações adjacentes, traçado, etc.

A engenharia geológica define-se como a ciência aplicada ao estudo e solução de


problemas da engenharia e do meio ambiente produzidos como consequência da
interação entre a atividade humana e o meio geológico.
O fim da engenharia geológica é assegurar que os fatores geológicos condicionantes
das obras de engenharia sejam levados em conta e interpretados adequadamente com
o fim de evitar ou mitigar as consequências dos riscos geológicos. Os estudos
geológico-geotécnicos são absolutamente necessários para poder projetar e executar
(construir) uma obra subterrânea.
Os objetivos destes estudos são:
 Definir as condições geológicas, geotécnicas e hidrogeológicas do traçado.
 Identificação de locais de maior complexidade geológica, geotécnica ou
hidrogeológica
 Critérios geomecânicos para o cálculo de suportes e métodos de escavação.
 Tratamento do terreno para a estabilização, reforço, drenagem e
impermeabilização.

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Pesquisa in loco: Esse conhecimento é necessário não só para projetar
adequadamente o túnel, mas, também, para evitar acidentes, superfaturamentos e
retraços imprevistos.
A pesquisa geológica em túneis é, em geral, mais cara que em outras obras de
engenharia civil. Os métodos de pesquisa devem estar acordes com os objetivos,
alcance e fases do projeto. Assim, é importante identificar desde as etapas iniciais
problemas geológicos que puderem ser condicionantes e inclusive excludentes, por seu
caráter de risco ou de séria dificuldade construtiva.
Sondagens: Uma das tarefas mais importantes da pesquisa in loco é a planificação
das sondagens. Não existem regras gerais, mas sim, certos critérios:
 A sondagem deve cortar o maior número de formações geológicas
representativas do traçado do túnel.
 Devem localizar-se de tal modo a aportar a maior informação onde as incertezas
geológicas sejam maiores, incluindo-se problemas hidrogeológicos
(permeabilidade, etc).
 Nas entradas, e acessos intermediários, devem ser feitas sondagens suficientes
como para estudar problemas de estabilidade: identificação de deslizamentos,
filtrações, etc.
 Exemplo: Sondagem empire ou a banka.

Outras tarefas: Considerando a Pesquisa Geofísica e em se tratando de estruturas


geológicas profundas, poderá ser usada a chamada pesquisa sísmica de reflexão.
Os ensaios hidro geológicos mais comuns são os de permeabilidade e as medições
piezométricas (poro pressões). Ensaios geotécnicos in loco dependem do tipo de
material e do grau de dificuldades encontradas na construção do túnel. Alguns dos
mais utilizados são os pressiométricos, dilatométricos (estimativa do E) e, as vezes,
hidro fraturação.
Estudio geotécnico-geológico. Fases objetivos in situ. Metodologia de investigação. (ver
la diapositivas).

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Influência das Condições Geológicas


Ao escavar um túnel, podemos encontrar três tipos de condições naturais que dão
lugar à perda de resistência do maciço y, portanto, a problemas de estabilidade:
 Orientação desfavorável de descontinuidades (falhas, fraturas, etc.)
 Orientação desfavorável das tensões em relação ao eixo do túnel
 Fluxo de água para o interior da escavação do túnel (fraturas, aquíferos)

As condições anteriores estão diretamente relacionadas com os seguintes fatores


geológicos: estrutura, descontinuidades, resistência da rocha matriz, condições hidro
geológicas e o estado tensional.
Por outro lado, a própria escavação do túnel gera ações induzidas que adicionam-se as
indicadas anteriormente, como:
 Perda de resistência do maciço em torno da escavação pela descompressão
criada: apertura de descontinuidades, fissuração, etc.
 Reorientação dos campos tensionais, levando à mudança nas tensões
 Instabilidade de taludes, etc.

A resposta do maciço rochoso, perante as ações naturais e induzidas, determina as


condições de estabilidade do túnel y, como consequência, as condições de suporte e
recobrimento a aplicar no túnel. Por outro lado, o processo construtivo também
depende da escavabilidade do solo, que por sua vez depende da resistência, dureza,
etc. das rochas.
Resistencia da Matriz Rochosa: A resistência da matriz rochosa influencia, de forma
decisiva, o método de escavação e é um fator importante na estabilidade da mesma.
Tem-se o chamado fator de competência (Fc ): relação entre a resistência à
compressão simples da matriz rochosa (σci) y a tensão induzida pela carga litostática
(σv ).
A partir do fator de competência (Fc = σci / σv ), diferenciam-se três condições de
estabilidade:
1. Fc > 10, a matriz rochosa tem uma resistência muito superior que as tensões do
maciço e assim, a escavação é considerada estável.
2. 10 > Fc > 2, a estabilidade está condicionada pelas propriedades da rocha.
Neste caso poderão ser estabelecidas três tipos de deformações: elásticas,
plásticas e ruptura frágil com risco de explosão da rocha (rock burst).
3. Fc < 2, a escavação pode ser instável (as tensões no maciço são superiores às
tensões na matriz rochosa).
A estabilidade estimada a partir de Fc (fator de competência) pode apresentar-se em
maciços muito homogêneos ou em rochas localizadas a grandes profundidades (onde
as descontinuidades apresentam-se muito fechadas).

Estado Tensional: As tensões atuantes numa escavação subterrânea são de dois


tipos: naturais e induzidas. As primeiras correspondem ao estado de esforços
naturais como consequência dos processos tectônicos, gravitacionais, etc. e o segundo
corresponde à redistribuição de tensões como consequência da escavação.

Para o projeto de uma escavação subterrânea é necessário conhecer a magnitude


e direção das tensões naturais; tanto para o cálculo do suporte, quanto para avaliar a
seção e o processo construtivo. Se as tensões alcançam valores muito altos, este fator
constitui um risco que pode provocar fenômenos de explosão de rocha ou deformações
com grandes custos de solução.

Os túneis (e escavações mineiras), sob efeito de tensões muito altas podem apresentar
riscos de colapso, explosões de rocha e/ou grandes deformações. Em função da
relação entre a magnitude das tensões e a resistência uniaxial σci da rocha, a resposta
do maciço aos esforços pode ser a seguinte:
 Deformação elástica com ruptura do tipo frágil, característica de rochas duras
em túneis, em geral, profundos: risco de explosão da rocha e de fraturamento.
 Deformação plástica típica de rochas brandas: risco de plastificação e outras
deformações.
No caso de ruptura frágil (com risco de explosão de rocha), podem-se produzir
acidentes, precisando, a escavação, de medidas especiais de suporte, pelo que é
importante prever esta situação. Critérios empíricos.

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Parâmetros Geomecânicos de Projeto


Mecânica das Rochas: Propriedades da rocha intacta, das descontinuidades e do
maciço rochoso. Classificações geomecânicas, deformabilidade e resistência ao
cisalhamento do maciço rochoso. Estabilidade de taludes e escavações subterrâneas
em rocha.
Resistência e Deformabilidade: Tem-se métodos diretos e métodos empíricos para o
cálculo da resistência e deformabilidade dos maciços rochosos.
1. Resistência da matriz Rochosa: Ensaios de compressão simples, ensaios de
tração e ensaios triaxiais.
2. Resistência ao Corte das Descontinuidades: Ensaios de corte direto; Critério
de Mohr-Coulomb; Método de Barton e Choubey.
3. Resistência do Maciço Rochoso: Critério de Mohr-Coulomb; Critério de Hoek
e Brown.
4. Deformabilidade do Maciço Rochoso: A deformabilidade do maciço rochoso é
um dos parâmetros mais complexos de avaliar dada a heterogeneidade e
anisotropia que caracterizam aos maciços. Alguns dos métodos para avaliar a
deformabilidade são:
 Ensaios in situ e métodos geofísicos
 Correlações entre o módulo de deformabilidade da matriz rochosa,
módulo dinâmico e RQD (Rock Quality Designation);
 Métodos empíricos a partir dos índices RMR (Rock Mass Rating), Q e GSI
(Geological Strength Index).

Critério de Hoek e Brown: utiliza os seguintes parâmetros: Resistência a compressão


uniaxial; A constante mi determinada por Hoek-Brown e a classificação GSI (Geological
Strength Index).

Magnitude e Direção das tensões Naturais: é possível estimar se no local em estudo


são previsíveis estados tensionais elevados.
a) Estimar o valor de K (K = σH / σv ) empiricamente mediante o índice SRF
(Stress Reduction Factor) ou o Método de Sheorey;
b) Determinar a direção das tensões;
c) Efetuar medições diretas in situ

Índice SRF: O índice SRF (stress relief factor) [González de Vallejo et al., 1988],
permite estimar o parâmetro K, a partir de dados geológicos e da deformabilidade do
maciço rochoso, quando o maciço encontra-se sujeito a campos tensionais tectônicos
importantes.
Achar o SRF, o K, o possível estado tensional e as possíveis tensões verticais e
horizontais naturais no local da escavação subterrânea.

Módulo de elasticidade da rocha matriz

Parâmetro H: O parâmetro H estima-se em função da carga litostática máxima à que


esteve submetida a rocha ao longo da sua história geológica.
 Em rochas sedimentares, H equivale à espessura da coluna estratigráfica
existente na atualidade por cima da cota do túnel mais a espessura da coluna
que, não estando presente na zona por razões erosivas u outros, regionalmente
lhe correspondia.
 Em rochas ígneas ou metamórficas, H equivale à máxima profundidade na que
as rochas adquiriram propriedades elásticas. O coeficiente NC aplica-se quando
o local está próximo ou se veja afetado por uma falha ativa de importância
regional, ou com sismicidade associada. Nestes casos o seu valor é 0,25

O coeficiente SC intervém em situações topográficas especiais, como taludes de vales


muito profundos e íngremes. Seu valor nestes casos é 0,30.

Método de Sheorey: O método de Sheorey (1994) leva em conta tensões


termoelásticas e não considera tensões tectônicas.

Vazão e Pressões da Água: Estimar a vazão de infiltração se constitui em uma das


principais incertezas em túneis que atravessam maciços rochosos muito fraturados. Os
modelos matemáticos de fluxo são um método apropriado para a maioria dos casos,
mas não sempre estão disponíveis dados suficientes para a sua aplicação.
A partir de dados de permeabilidade, leituras piezométricas, etc. podem obter-se
resultados aproximados, desde que estejamos avaliando aquíferos sem anisotropias
importantes.

Orogenias

Orogenia Varisca o Hercínica: Proceso geológico que, debido a la convergencia de


las placas tectónicas (formación da Pangea), originó en la zona de colisión una gran
cordillera entre finales del Devónico (hace 380 millones de años) y mediados del
Pérmico (hace 280 millones de años).

Métodos para o Projeto de Tuneis

El diseño de túneles se fundamenta en la implementación de métodos empíricos,


observacionales, analíticos y numéricos, que conducen a la obtención de um modelo
del comportamiento esperado del terreno que converge en una solución de diseño
parcial final, modificable durante la construcción.

Métodos empíricos: Los métodos empíricos para el diseño representan la experiencia


ganada en proyectos previos anticipando las condiciones que pueden ser encontradas
en nuevos proyectos. La excavación de túneles ha generado un cúmulo de datos que
ha sido almacenado y procesado haciendo uso de las clasificaciones geomecánicas,
que surgen de la necesidad de parametrizar observaciones y datos empíricos de forma
integrada, con el fin de evaluar las medidas de sostenimiento en túneles.

Classificações Geomecânicas
As classificações geomecânicas constituemse, atualmente, um método fundamental
para a caracterização geomecânica dos maciços rochosos, visto que permitem obter
parâmetros de resistência e deformabilidade do maciço e estimar o suporte do túnel.
As classificações geomecânicas mais utilizadas em túneis são a RMR (Bieniawski,
1973) e a Q (Barton, Líen y Lunde, 1974). As duas foram desenvolvidas para estimar o
suporte de túneis. No entanto, o parâmetro RMR tem-se consolidado como índice
geomecânico para a avaliação das propriedades do maciço rochoso, usando-se,
igualmente, para avaliar o sistema de suporte de túneis.

Classificação RMR: É um sistema de classificação de maciços rochosos que permite


relacionar índices de qualidade com parâmetros geomecânicos de projeto, escavação e
suporte de túneis. Leva em consideração:
 Resistência uniaxial da matriz rochosa
 RQD (Rock Quality Designation): Grau de fraturamento do maciço
 Espaçamento das descontinuidades
 Condições das descontinuidades
 Condições hidrogeológicas
 Orientação das descontinuidades relativo à escavação.

A incidência destes (6) parâmetros no comportamento geomecânico de um maciço se


exprime por meio do índice de qualidade RMR (rock mass rating). A cada um desses
parâmetros é atribuída uma pontuação e o somatório destas pontuações é o resultado
da classificação geomecânica. A classificação RMR varia de 0 a 100.

Para aplicar a classificação RMR dividese o maciço rochoso em trechos que


apresentem características geológicas mais ou menos uniformes, segundo as
observações feitas in loco, nas que avaliam-se dados referidos as propriedades e
características da matriz rochosa e das descontinuidades.

Esta classificação distingue cinco classes. À cada classe de maciço assigna-se uma
qualidade e umas características geotécnicas. Assim; um maciço rochoso classificado
como Muito Bom (Classe I) será um maciço rochoso duro, pouco fraturado e sem
infiltrações importantes, apresentando muito poucos problemas referidos à estabilidade
e resistência.

Assim, pode-se inferir que este maciço rochoso terá uma capacidade de carga alta,
permitindo a escavação de taludes com altas pendentes e não precisaria de medidas
de estabilização e reforço em túneis.

O ensaio PLT (Point-load Test): mede o índice de resistência à carga pontual


(Is(50)=Point Load Index) de amostras de rocha. As amostras são quebradas pela
aplicação de uma carga concentrada produzida por um par de ponteiras cônicas de
formato e tamanho padrão. O ensaio PLT permite ao usuário determinar o índice de
resistência à compressão pontual (Is ou PLI). Este índice deve ser corrigido para um
diâmetro equivalente padrão (De) de 50 mm. Com isso os resultados se tornam uma
propriedade única da rocha testada (Is(50)) que é muito útil na classificação de sua
resistência.

Tipos de rugosidade em descontinuidades

PDF 8. Classificação RMR. Índice RQD: Relacionado com os estados de alteração e


fraturamento, Deere (1967) desenvolveu um sistema de classificação baseado em um
índice que designou por RQD (“Rock Quality Designation”), indicativo da qualidade de
maciços rochosos, definido a partir dos testemunhos de sondagens realizadas com
recuperação contínua de amostra.
Este índice, que tem vindo a ser muito utilizado internacionalmente, é definido como a
porcentagem determinada pelo quociente entre o somatório de fragmentos da amostra
com comprimento superior a 10cm e o comprimento total furado em cada manobra.

Em função dos valores do RQD, são apresentadas a seguir as designações propostas


por Deere para classificar a qualidade dos maciços Rochosos.

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Classificação Q (Rock Mass Quality): Constitui um sistema de classificação de


maciços rochosos que permite estimar parâmetros geotécnicos do maciço e projetar
suporte para túneis e escavações subterrâneas. O índice Q obtido a partir dos
parâmetros varia entre 0,001 e 1.000.
Em geral, as classificações geomecânicas determinam a carga do maciço a ser
suportado pelo revestimento do túnel.

Classificação SRC: baseia-se na RMR e diferencia-se desta ao considerar o estado


tensional do maciço rochoso, as condições construtivas do túnel e a utilização de
dados de afloramentos. Os parâmetros são:
 Resistência da matriz rochosa.
 Espaçamento de descontinuidades ou RQD
 Condições das descontinuidades
 Infiltrações.
 Estado tensional definido pelos seguintes fatores: Fator de competência (Fc);
falhas tectônicas importantes; fator de relaxação tensional; atividade sísmica.
Setoriza-se o traçado do túnel em trechos litológicos e estruturais homogêneos e
calcula-se, em cada trecho, o índice SRC; Estes valores são corregidos pela eventual
presença de afloramentos; O resultado é expresso em cinco classes de rocha, com
pontuações equivalentes entre 1 e 100.
As pontuações obtidas classificam geomecanicamente o maciço rochoso em condições
prévias à escavação. Obtém-se, assim, o chamado índice SRC básico; Para levar em
conta os efeitos construtivos, ajusta-se o SRC básico segundo correções da tabela
correspondente. Este novo resultado é o índice SRC corrigido e reflete a influência do
processo construtivo.
A correção do índice SRC básico permite ajustar o suporte do túnel às condições que
se apresentam no processo construtivo, considerando às influências do maciço
rochoso uma vez afetado pela escavação. Uma diferença importante entre o SRC
básico e o corrigido, indica que as condições do maciço foram afetadas pelo método
construtivo.

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Critérios para a Aplicação das Classificações Geomecânicas

O uso generalizado das classificações RMR e Q a partir de 1970 é uma prova evidente
da sua utilidade, aportando um novo conceito à análise e caracterização dos maciços
rochosos.
No entanto, tem-se encontrado, em vários túneis, diferenças apreciáveis entre os
suportes recomendados por estas classificações e os executados em obra.
Isto tem acontecido, particularmente, em maciços rochosos de baixa e muito baixa
qualidade, pelo que a aplicação das classificações geomecânicas não deve constituir-
se em uma ação rotineira, senão, requer critério importante em engenharia geológico-
geotécnica para a sua utilização.
Da análise comparativa entre os suportes executados em obra e as recomendadas
pelas classificações geomecânicas podem ser deduzidas as seguintes apreciações:
 Em maciços rochosos de qualidade boa e média (RMR I, II e III) podem usar-se
as classificações RMR e Q, indistintamente.
 Em maciços rochosos de qualidade má ou média (RMR V, IV, III), com matriz
branda e tensões importantes, a classificação SRC ajusta-se sensivelmente
melhor que a RMR ao comportamento observado em obra, recomendando-se,
neste caso, o uso da classificação SRC. Não tem-se estudos comparativos com
o índice Q.
 A aplicação de um sistema de classificação determinado, deve considerar tanto
o tipo de maciço rochoso quanto os parâmetros que intervém nessa
classificação, visto que as diferentes classificações não são equivalentes.
Consequentemente, as correlações entre RMR, Q e SRC não são apropriadas,
notadamente em rochas de qualidade má e muito má.

Avaliação de Suportes em Túneis


O cálculo de suportes de um túnel pode ser efetuado por alguns dos seguintes
métodos: a) Métodos Analíticos, b) Métodos Numéricos, c) Métodos Observacionais, d)
Métodos Empíricos.
Os métodos analíticos partem da hipótese da elasticidade e supõem que o
comportamento do túnel é elástico até que se alcança uma certa pressão interna
crítica, para a qual produz-se a plastificação.
Os métodos numéricos se definem através da discretização do túnel utilizando: O
método dos elementos finitos (FEM); método dos elementos discretos; método das
diferenças finitas; método dos elementos de contorno (BEM), etc.
Permitem uma modelagem detalhada dos processos de deformação que afetam o
túnel, como consequência da escavação, e a análise da influência dos diferentes
fatores e parâmetros que intervém no processo construtivo.
Pode-se, assim, estabelecer critérios de projeto adequados para a escavação ou toma
de decisões perante alguns problemas de instabilidade ou outros.
Os métodos observacionais baseiam-se nas medições de tensões e deformações que
se produzem durante a escavação do túnel e calculam o suporte com o apoio de
métodos analíticos ou numéricos. O método observacional mais representativo é o
Novo Método Austríaco (NATM).
O conceito principal do método observacional (MO) (Terzaghi e Peck, 1948; Peck,
1969) passa pela utilização de dados da monitoração para realizar adaptações ao
projeto (processo de escavação e sistema de suporte) durante a fase de construção,
permitindo assim uma otimização do custo final da obra e uma gestão racional da
segurança.

Avaliação de Suportes por Métodos Empíricos

Os métodos empíricos proporcionam uma aproximação para a definição dos suportes


do túnel e não consideram um método de cálculo. No entanto, podem ser muito úteis
em casos de maciços muito fraturados e como meio de estabelecer as propriedades
geomecânicas do maciço e o suporte de túnel requerido.
Também, são úteis para estimar custos dos suportes do túnel nas etapas de
anteprojeto. Os métodos empíricos para o cálculo de suportes de túneis baseiam-se
nas classificações RMR e Q. A sua aplicação requer levar em conta os seguintes
aspectos:
 É necessário analisar a idoneidade da classificação geomecânica eleita em
função de dados geológicos, do comportamento tensão-deformação do maciço e
do processo construtivo a utilizar.
 Os suportes recomendados representam as condições médias dos trechos
considerados, e não levam em conta possíveis situações não previstas como:
pontos singulares, rochas especiais (evaporativas, expansivas, etc).

As que podemos definir como classificações modernas (Sistema RMR de Bieniawski e


Q de Barton) pretendem um maior grau de objetividade. Trata-se, nos dois casos, de
combinar atributos do maciço rochoso (do tipo geológico, tensional e geomecânico) em
um único número relacionado com a qualidade global da rocha.
Pela sua vez este número permite, através da experiência recolhida na sua utilização
em casos reais, a definição de um sistema de suporte do túnel e, também, estimar
outros parâmetros ou dados de interesse: resistência do maciço rochoso, tempo de
estabilidade de uma escavação sem necessidade do sistema de suporte, etc.

Sistema de Suporte a Partir do Índice RMR

A classificação RMR (Bieniawski, 1979 e 1989) indica, explicitamente, o sistema de


suporte a empregar na execução de túneis. No caso de utilizar o índice SRC, utiliza-se
este valor ao invés do índice RMR. A partir do RMR pode ser estimado o comprimento
de passe (comprimento de avanço de escavação do túnel sem necessidade de
sistemas de suporte).
A partir do RMR pode ser estimado o comprimento de passe (comprimento de avanço
de escavação do túnel sem sistema de suporte). Por exemplo, para um RMR = 60
obtém-se um comprimento de passe de 2m para um tempo de estabilidade sem
sistema de suporte de 41,7 dias.

Hormigón proyectado: El hormigón proyectado o gunita tiene dos efectos principales


sobre la roca. El primero es de sellado de la superficie, cerrando las juntas que se han
producido durante la excavación. Así, se evita la decompresión y la alteración de la
roca. Por otro lado, el hormigón proyectado forma un anillo que, al adquirir resistencia,
trabaja como lámina y resiste las cargas producidas por la deformación de la roca.
También es capaz de resistir la carga puntual ejercida por pequeñas cuñas que se
apoyan sobre la lámina.

Bulones: Los bulones son el segundo de los sistemas de sostenimiento de la roca.


Tienen dos efectos sobre la roca, al igual que el hormigón proyectado. El bulonado
permite que se cosan las juntas de la roca por medio de las armaduras de acero,
impidiendo el deslizamiento de unas rocas sobre otras a favor de las fracturas. Por otra
parte, tiene un efecto de confinamiento de la roca, armando la roca. Así, es capaz de
absorber las tracciones que aparecen en el terreno y se impide la generación de zonas
decomprimidas.

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Escavação de Túneis

Critérios de Escavação: A escavação de um túnel em rocha depende da facilidade ou


dificuldade do “arranque” (começo, arrancador) que apresenta o maciço rochoso,
perante os diferentes métodos de escavação. As propriedades que definem a
escavabilidade de um maciço rochoso são as seguintes:
 Resistência da matriz rochosa
 Dureza e abrasividade
 Fraturação
 Índices de qualidade geomecânica

Dureza: Oposición de una capa superficial a la penetración de otro cuerpo más duro.
La dureza de una roca depende de la composición de los granos minerales
constituyentes; de la porosidad de la roca; del grado de humedad; etcétera.

Abrasividad: Es la capacidad de las rocas para desgastar la superficie de contacto de


otro cuerpo más duro durante el proceso de rozamiento. Uno de los factores que
elevan la capacidad abrasiva de las rocas es la dureza de los granos constituyentes de
las rocas. Por ejemplo, las rocas que contienen granos de cuarzo son sumamente
abrasivas.

Escavabilidade em função da resistencia: A resistência uniaxial ajuda a definir o tipo


de escavação (seja por explosivos ou por meios mecânicos). De forma empírica pode
estimar-se a “rozabilidade” (ou facilidade de escavar um túnel com máquinas
“fresadoras”, “roadheader brocas”) em função da resistência à compressão simples da
matriz rochosa σci e a resistência à tração σt.
Rochas facilmente “rozables”: σt / σci < 0,1; Rochas dificilmente “rozables”: σt / σci >
0,1; Igualmente, outros índices ajudam a definir o tipo de escavação (por explosivos ou
meios mecânicos) em função da abrasividade, dureza da rocha intacta, etc.

Métodos de Escavação de Túneis em Rocha

A escolha da metodologia a ser adotada para a escavação de um túnel em rocha está


relacionada a fatores condicionantes, tais como a geomorfologia local, as
características geológicas e geotécnicas (geomecânicas) do maciço, as dimensões do
túnel, os prazos para sua execução, os custos envolvidos e finalmente os limites de
perturbações ao meio ambiente, entre outros.

Porém, apesar de hoje contarmos com equipamentos modernos, como o Tunnel Boring
Machine (TBM), ainda encontramos o largo emprego da tradicional metodologia Drill
and Blast (D&B “perfuração e detonação”), sobretudo nos maciços rochosos das
classes I, II, III e IV (Classificação Q, BARTON et al, 1974) na qual são utilizadas as
técnicas de perfuração em rocha e detonação de explosivos nas frentes de escavação
de túneis.

Os métodos mais utilizados para a escavação de túneis em rocha são:


 Perfuração e detonação por explosivos
 Escavação mecanizada.
Perfuração e detonação por explosivos: O “arranque” efetua-se com explosivos e
utiliza-se em rochas de alta resistência (com velocidades sísmicas da ordem de Vp >
2000 – 2500 m/s), ou quando as rochas são muito abrasivas.
Consiste em efetuar perfurações na frente da escavação, carregá-los com explosivos e
fazêlos detonar. A perfuração faz-se por meio de máquinas perfuratrizes.
Para túneis escavados em rochas, a não ser nos casos daqueles extremamente curtos
(cerca de 200m de comprimento), são normalmente estabelecidas, para a construção,
duas ou mais frentes de escavação.
Genericamente, as seguintes operações são necessárias: a) perfuração da frente de
escavação; b) carregamento dos furos com explosivos; c) detonação dos explosivos; d)
ventilação e remoção dos detritos e da poeira; e) remoção da água de infiltração, se
necessário; f) colocação do escoramento para o teto e paredes laterais, se necessário;
g) colocação do revestimento, se necessário.

Deve-se evitar o excessivo deterioro da rocha circundante à escavação (detonações


inadequadas provocam sobre-escavações e quedas de bloques com problemas de
estabilidade adicionados). Assim, devem-se controlar as detonações minimizando o
dano estrutural ao maciço rochoso.

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Escavações Mecanizadas: Em geral, executa-se por meio de “máquinas Fresadoras”


(“máquinas de perfuração”) ou mesmo máquinas tuneladoras.
Las fresadoras são máquinas de ataque puntual dotadas de un brazo que puede
recorrer el frente de excavación, y en cuyo extremo se aloja un cabezal rotatorio
provisto de las herramientas de corte.
As “fresadoras” (“perfuradoras”) permitem a escavação de rochas de resistência média,
e inclusive alta, dependendo da sua potência, obtendo-se os melhores resultados
quando a rocha apresenta entre 20 e 60 MPa de resistência à compressão simples.

Tuneladoras TBM (tunnel boring machine): Popularmente conhecidas com “tatuzão”


no Brasil (“topos” na fala hispana), escavam uma seção completa de forma circular, por
meio de uma “cabeça” giratória com “pás” de corte.

As tuneladoras escavam, em geral, um amplo universo de rochas, desde as brandas


até as de alta resistência (com rendimentos piores nestes últimos tipos de rocha). A
principal vantagem é o grande rendimento que podem alcançar, visto que o processo é
contínuo relativo a escavação, limpeza, execução do suporte e recobrimento do túnel.

As limitações surgem em maciços rochosos heterogêneos, com falhas, zonas com


infiltrações importantes de água, gases, solos plásticos e/ou com altas tensões. Em
geral, precisa-se de um conhecimento muito completo das condições geológicas do
maciço a perfurar.

A eleição do método (não-mecanizado ou mecanizado) baseia-se em critérios de


rentabilidade econômica, uma vez descartados os possíveis problemas ou critérios de
exclusão: seção, comprimento, problemas geológicos, abrasividade e dureza das
rochas, etc.
Metodo Executivo

Novo Método Austríaco (NATM): O Novo Método Austríaco (NATM) constitui um


procedimento especial de construção de túneis, desenvolvido na Austria por Rabcewicz
e outros por volta de 1940 em base a observações sobre o comportamento tensional
geral dos maciços rochosos e das relações entre as deformações radiais no túnel e o
sistema de suporte
O Novo Método Austríaco (NATM) aplica-se a todo tipo de terreno, incluindo-se os
brandos e os solos com pouco recobrimento.

Os princípios básicos são os seguintes: •Aplicação imediata do recobrimento


provisional semirígido de concreto projetado, chumbadores e, excepcionalmente,
cambotas (arcos metálicos). Auscultação e medições in situ de deformações
(instrumentação). •Eventual reforço do sistema de suporte. Construção de revestimento
definitivo em função de dados obtidos da auscultação.
O princípio do NATM é procurar que o terreno que rodeia a escavação atue como um
anel portante, chegando a constituir um elemento fundamental do sistema de suporte
ativo.
a) Evitar a meteorização e a descompressão do maciço rochoso, visto que estes
processos reduzem consideravelmente a resistência ao corte. Para isto, aplica-
se imediatamente concreto projetado à superfície escavada, em toda a seção do
túnel.
b) As rochas diaclasadas são muito sensíveis aos esforços uniaxiais, portanto,
como complemento ao shotcrete, podem ser instalados chumbadores
c) Toda mudança no estado tensional do maciço, cria perturbações e ruptura na
rocha circundante à escavação. Por isso, deve escavar-se, sendo possível, a
seção completa, ou no máximo em três zonas
d) Visto que o “anel” de rocha que circunda a escavação deve ser o mais resistente
possível, deve-se evitar excessiva concentração de tensões. Em conseqüência,
devem ser preferidas seções arredondadas para o túnel.
e) A construção de um túnel, estaticamente, não deve ser considerada como uma
estrutura tipo arco, senão como um tubo. Um tubo tem muita maior capacidade
resistente, mas atua como tal somente se estiver fechada em toda a seção.
Assim, sempre que se trate de escavar terreno de má qualidade, deve-se fechar
a soleira por meio de uma contrabóbada.
f) É importantíssimo que se leve um controle preciso das deformações e das
tensões no sistema de suporte ao longo do tempo durante a escavação
(auscultação), assim como assistência técnica especializada.

Tuneis em Solo

Principal diferença em relação aos túneis em rocha: nos túneis em solo o revestimento
geralmente é uma estrutura de concreto. Nos túneis em rocha, o maciço rochoso ou é
autoportante, ou o revestimento, através de chumbadores e tirantes, cria um “arco
portante” na rocha.
A escavação é executada geralmente com escavadeiras, sejam estas manuais ou as
“fresadoras” (solo muito duro). • Revestimento geralmente é uma estrutura de concreto,
geralmente armado (em “casca”). Geralmente se utiliza uma estrutura metálica –
cambota - (perfil metálico ou treliça metálica), com espessura ligeiramente inferior ao
do revestimento, e geometria definida, instalada em espaços regulares (60 a 100 cm).
A escavação é realizada em avanços curtos – ciclos – que geralmente consistem das
seguintes etapas: • Escavação • Instalação da cambota • Aplicação do concreto
projetado, intercalando montagem de tela metálica ou não.

Caso a “frente de escavação” não seja estável, realiza-se tratamento do solo, para que
este não se instabilize durante sua exposição, antes da aplicação do revestimento.
Uso de concreto projetado de cura rápida => bom contato entre solo e revestimento,
sem formação de vazios e ganho rápido de resistência, permitindo interação
soloestrutura.

Alguns aspectos geotécnicos: Em solos argilosos, geralmente a coesão permite a


escavação, desde que o revestimento seja instalado rapidamente => conceito do
“stand-up time”. Em solos arenosos (se não tiverem fração argilosa importante),
geralmente são necessárias medidas estabilizantes adicionais => tratamentos de frente
e de teto (Jet Grouting, etc). Sob o lençol freático, situação de estabilidade piora e
geralmente é necessário rebaixamento do lençol freático.

Dimensões estáveis da escavação dependem do tipo de solo: • solos menos


resistentes => necessidade de escavações de menores dimensões => parcializações. •
Solos mais resistentes => possibilidade de escavações maiores.

Metodo excavación Pipe Jacking, Cut and Cover

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