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Para que se construyen Túneles: para vencer obstáculos físicos como montañas o
atravesar un canal, o para pasar por debajo de una rodovía o ferrovía. No caso dos
túneis utilizados para transporte, usualmente ligam duas seções de uma estrada, via
férrea ou rua, podendo tratar-se ainda de túneis subaquáticos.
Bibliografía Básica:
1. GONZÁLEZ de Vallejo., Luis I. Ingeniería Geológica. Madrid: Prentice Hall, 2012.
2. DAS, Braja, M.; KHALED, Sobhan. Fundamentos de engenharia geotécnica. São Paulo: Cengage
Learning, 2014.
3. PARISEU, Willian, G. Design analysis in rock mechanics. 2. ed. London: CRC Press, 2011.
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Tuneis: O aproveitamento do espaço subterrâneo constitui, na atualidade, uma das
alternativas mais idôneas para o desenvolvimento de vias rápidas de comunicação.
Mesmo com custos maiores que outras soluções em superfície, apresentam, cada
vez, maiores vantagens tanto do ponto de vista ambiental, quanto funcional
(encurtamento de distâncias, segurança, menor impacto ambiental, etc.).
Rochas: Agregados de minerais. (Rochas magmáticas ou ígneas, metamórficas e
sedimentares)
1. Rocha Magmática: origem no magma e arrefecimento lento. Formadas pela
solidificação do magma. O magma é uma massa incandescente que existe no
interior dos vulcões que são lançadas para fora. Quando o magma é resfriado
no interior da terra transformam-se em rochas intrusivas (como exemplo o
granito). Quando o magma é lançado para fora da terra em forma de lava
transforma-se em rocha extrusiva (basalto). As rochas magmáticas são
muito duras, formam grandes blocos e não contêm fósseis (restos de
animais e vegetais).
O granito é uma rocha magmática de alta resistência, formado por três minerais:
quartzo, mica e feldspato.
O basalto é uma rocha magmática de cor preta, formada também pelos
minerais: quartzo, mica e feldspato.
A transformação do basalto deu origem a um tipo de solo chamado terra roxa,
encontrado no estado de São Paulo e Paraná. Esse solo é excelente para a
plantação de café.
Rochas intrusivas ou plutônicas: resfriamento lento gera minerais grandes.
Rochas extrusivas ou vulcânicas: resfriamento rápido gera minerais pequenos.
Exemplos magmáticas: Basalto, Andesito, Riólito, Gabro, Diorito, Granito.
2. Rocha sedimentares: As rochas sedimentares formam-se à superfície da
terra, a partir de sedimentos. Os sedimentos são fragmentos de outras
rochas préexistentes que, entretanto, foram fragmentadas ou alteradas
quimicamente por agentes de meteorização. O termo sedimento vem do latim
“sedimentum”, que significa sedimentar ou “assentar”, tal como quando tens um
líquido num copo com partículas sólidas em suspensão que depois se depositam
no fundo.
Diagenesis: es el conjunto de procesos de formación de una roca
sedimentaria a partir de sedimentos, tales como compactación, recristalización o
cementación. La diagénesis se produce en el interior de los primeros 5 o 6 km
de la corteza terrestre a temperaturas inferiores a 150-200 °C; más allá se
considera ya metamorfismo.1
La mayoría de las veces la consolidación de los sedimentos se debe a
la infiltración de las aguas que contienen sustancias disueltas. La diagénesis
convierte así las gravas en conglomerados, las arenas en areniscas,
las arcillas en lutitas,los lodos calcáreos en calizas o dolomías,
las cenizas volcánicas en cineritas, etc.
Las reacciones y otros fenómenos
de oxidorreducción, deshidratación, recristalización, cementación, litificación, min
eralización y sustitución de un mineral preexistente por otro constituyen en su
conjunto la autogénesis y los minerales resultantes de ésta son calificados
de autogénicos. El principio u origen de las rocas sedimentarias es la diagénesis
producto de presión y temperatura bajas.
Exemplos: Argilito, Calcário conquifero, carvão, conglomerado, arenito, calcário,
areia e Halite.
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Pesquisa in loco: Esse conhecimento é necessário não só para projetar
adequadamente o túnel, mas, também, para evitar acidentes, superfaturamentos e
retraços imprevistos.
A pesquisa geológica em túneis é, em geral, mais cara que em outras obras de
engenharia civil. Os métodos de pesquisa devem estar acordes com os objetivos,
alcance e fases do projeto. Assim, é importante identificar desde as etapas iniciais
problemas geológicos que puderem ser condicionantes e inclusive excludentes, por seu
caráter de risco ou de séria dificuldade construtiva.
Sondagens: Uma das tarefas mais importantes da pesquisa in loco é a planificação
das sondagens. Não existem regras gerais, mas sim, certos critérios:
A sondagem deve cortar o maior número de formações geológicas
representativas do traçado do túnel.
Devem localizar-se de tal modo a aportar a maior informação onde as incertezas
geológicas sejam maiores, incluindo-se problemas hidrogeológicos
(permeabilidade, etc).
Nas entradas, e acessos intermediários, devem ser feitas sondagens suficientes
como para estudar problemas de estabilidade: identificação de deslizamentos,
filtrações, etc.
Exemplo: Sondagem empire ou a banka.
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Os túneis (e escavações mineiras), sob efeito de tensões muito altas podem apresentar
riscos de colapso, explosões de rocha e/ou grandes deformações. Em função da
relação entre a magnitude das tensões e a resistência uniaxial σci da rocha, a resposta
do maciço aos esforços pode ser a seguinte:
Deformação elástica com ruptura do tipo frágil, característica de rochas duras
em túneis, em geral, profundos: risco de explosão da rocha e de fraturamento.
Deformação plástica típica de rochas brandas: risco de plastificação e outras
deformações.
No caso de ruptura frágil (com risco de explosão de rocha), podem-se produzir
acidentes, precisando, a escavação, de medidas especiais de suporte, pelo que é
importante prever esta situação. Critérios empíricos.
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Índice SRF: O índice SRF (stress relief factor) [González de Vallejo et al., 1988],
permite estimar o parâmetro K, a partir de dados geológicos e da deformabilidade do
maciço rochoso, quando o maciço encontra-se sujeito a campos tensionais tectônicos
importantes.
Achar o SRF, o K, o possível estado tensional e as possíveis tensões verticais e
horizontais naturais no local da escavação subterrânea.
Orogenias
Classificações Geomecânicas
As classificações geomecânicas constituemse, atualmente, um método fundamental
para a caracterização geomecânica dos maciços rochosos, visto que permitem obter
parâmetros de resistência e deformabilidade do maciço e estimar o suporte do túnel.
As classificações geomecânicas mais utilizadas em túneis são a RMR (Bieniawski,
1973) e a Q (Barton, Líen y Lunde, 1974). As duas foram desenvolvidas para estimar o
suporte de túneis. No entanto, o parâmetro RMR tem-se consolidado como índice
geomecânico para a avaliação das propriedades do maciço rochoso, usando-se,
igualmente, para avaliar o sistema de suporte de túneis.
Esta classificação distingue cinco classes. À cada classe de maciço assigna-se uma
qualidade e umas características geotécnicas. Assim; um maciço rochoso classificado
como Muito Bom (Classe I) será um maciço rochoso duro, pouco fraturado e sem
infiltrações importantes, apresentando muito poucos problemas referidos à estabilidade
e resistência.
Assim, pode-se inferir que este maciço rochoso terá uma capacidade de carga alta,
permitindo a escavação de taludes com altas pendentes e não precisaria de medidas
de estabilização e reforço em túneis.
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O uso generalizado das classificações RMR e Q a partir de 1970 é uma prova evidente
da sua utilidade, aportando um novo conceito à análise e caracterização dos maciços
rochosos.
No entanto, tem-se encontrado, em vários túneis, diferenças apreciáveis entre os
suportes recomendados por estas classificações e os executados em obra.
Isto tem acontecido, particularmente, em maciços rochosos de baixa e muito baixa
qualidade, pelo que a aplicação das classificações geomecânicas não deve constituir-
se em uma ação rotineira, senão, requer critério importante em engenharia geológico-
geotécnica para a sua utilização.
Da análise comparativa entre os suportes executados em obra e as recomendadas
pelas classificações geomecânicas podem ser deduzidas as seguintes apreciações:
Em maciços rochosos de qualidade boa e média (RMR I, II e III) podem usar-se
as classificações RMR e Q, indistintamente.
Em maciços rochosos de qualidade má ou média (RMR V, IV, III), com matriz
branda e tensões importantes, a classificação SRC ajusta-se sensivelmente
melhor que a RMR ao comportamento observado em obra, recomendando-se,
neste caso, o uso da classificação SRC. Não tem-se estudos comparativos com
o índice Q.
A aplicação de um sistema de classificação determinado, deve considerar tanto
o tipo de maciço rochoso quanto os parâmetros que intervém nessa
classificação, visto que as diferentes classificações não são equivalentes.
Consequentemente, as correlações entre RMR, Q e SRC não são apropriadas,
notadamente em rochas de qualidade má e muito má.
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Escavação de Túneis
Dureza: Oposición de una capa superficial a la penetración de otro cuerpo más duro.
La dureza de una roca depende de la composición de los granos minerales
constituyentes; de la porosidad de la roca; del grado de humedad; etcétera.
Porém, apesar de hoje contarmos com equipamentos modernos, como o Tunnel Boring
Machine (TBM), ainda encontramos o largo emprego da tradicional metodologia Drill
and Blast (D&B “perfuração e detonação”), sobretudo nos maciços rochosos das
classes I, II, III e IV (Classificação Q, BARTON et al, 1974) na qual são utilizadas as
técnicas de perfuração em rocha e detonação de explosivos nas frentes de escavação
de túneis.
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Tuneis em Solo
Principal diferença em relação aos túneis em rocha: nos túneis em solo o revestimento
geralmente é uma estrutura de concreto. Nos túneis em rocha, o maciço rochoso ou é
autoportante, ou o revestimento, através de chumbadores e tirantes, cria um “arco
portante” na rocha.
A escavação é executada geralmente com escavadeiras, sejam estas manuais ou as
“fresadoras” (solo muito duro). • Revestimento geralmente é uma estrutura de concreto,
geralmente armado (em “casca”). Geralmente se utiliza uma estrutura metálica –
cambota - (perfil metálico ou treliça metálica), com espessura ligeiramente inferior ao
do revestimento, e geometria definida, instalada em espaços regulares (60 a 100 cm).
A escavação é realizada em avanços curtos – ciclos – que geralmente consistem das
seguintes etapas: • Escavação • Instalação da cambota • Aplicação do concreto
projetado, intercalando montagem de tela metálica ou não.
Caso a “frente de escavação” não seja estável, realiza-se tratamento do solo, para que
este não se instabilize durante sua exposição, antes da aplicação do revestimento.
Uso de concreto projetado de cura rápida => bom contato entre solo e revestimento,
sem formação de vazios e ganho rápido de resistência, permitindo interação
soloestrutura.