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A coordenação do

trabalho pedagógico
junto aos alunos

Universidade Estadual de Ponta Grossa.


Departamento de Pedagogia.
Gestão Educacional II- Prof.ª Victoria Mottim Gaio.
Aluna: Dizolaine Ferraz, Fernanda Gonçalves,
Fernanda Lacerda, Gabriela de Oliveira, Jheniffer
Padilha, Renata Oliveira, Rosilene Abreu, Tamiris
Sinhuri e Viviane Popoatzki. 2° MA.
A coordenação do trabalho pedagógico é
o núcleo da gestão escolar. É o conjunto de
todas as práticas educativas que se
desenvolvem dentro da escola.

O coordenador pedagógico no ambiente


escolar constitui a articulação das ideias e
recursos que atendam as necessidades dos
professores e dos alunos, pois, é um
profissional que articula as atividades
pedagógicas em todo ambiente escolar para
garantir a qualidade do ensino. (trecho artigo
complementar- O papel do coordenador
pedagógico no cotidiano escolar)
A coordenação é, nesse sentido, a expressão
máxima do trabalho coletivo. Porém, a coordenação
do trabalho pedagógico é uma prática pedagógica a
qual necessita de um agente que a materialize, o
coordenador pedagógico.

Portanto, a função do coordenador pedagógico


no cotidiano da escola é ser o responsável pelos
processos administrativos e educacionais de
qualidade. Ele administra o corpo docente com o
objetivo de garantir a qualidade do ensino.

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Função do coordenador pedagógico:

- A função do coordenador pedagógico é


basicamente gerenciar as atividades da escola junto
com a direção;

- Coordenar e supervisionar todas as atividades


relacionadas ao processo de ensino-aprendizagem
junto ao corpo docente, visando sempre à
permanência do aluno no ambiente escolar.

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- É responsável pelo acolhimento dos
estudantes e do corpo docente, bem como pelo
atendimento de suas necessidades relacionadas
ao ensino-aprendizagem. Esse acolhimento
consiste em ambientar tanto alunos como
professores quanto às diretrizes da escola,
auxiliando-os, sobretudo nas dificuldades da
aprendizagem e do ensino, respectivamente.

- Também assiste a direção da escola, em


muitos casos auxiliando a gerenciar os recursos
financeiros e humanos da instituição.

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Nesse sentido, o coordenador pedagógico
é um agente articulador, formador e
transformador das instituições escolares.

Como observado, a coordenação do


trabalho pedagógico é uma atividade
desenvolvida junto ao corpo docente, o
professor, e ao corpo discente, o aluno. Com
isso, o nosso trabalho pretende explicitar acerca
da atuação da coordenação pedagógica junto
ao aluno.

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Relação da coordenação pedagógica e o aluno

É sempre necessário lembrar que o


destinatário de todo trabalho pedagógico
desenvolvido nas escolas são os alunos. Ao
destacar a prioridade da coordenação em assistir o
professor é que quanto mais bem encaminhada à
atividade docente, melhor a aprendizagem do
aluno. E conhecer os alunos é uma ação
investigativa, e o pedagogo deve ser como
pesquisador para coletar dados, sistematizá-los,
analisá-los e compartilhá-los com os professores.

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Entretanto, a coordenação do trabalho pedagógico deve
estar intimamente vinculada ao corpo discente para avaliar
constantemente se as atividades encaminhadas são
satisfatórias do ponto de vista deles, pois, o coordenador
pedagógico é responsável pela formação dos professores e pela
observação de sala de aula, tanto para acompanhar os
planejamentos como para observar os processos de ensino e
aprendizagem.
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Assim, ele pode auxiliar o docente a ajustar
as situações didáticas para os saberes de seu
grupo de alunos. E esse vínculo íntimo entre a
coordenação e os alunos é necessário para que
o pedagogo, ao assistir o professor, tenha
sempre como referência o grupo específico de
alunos a que as atividades se voltam

E é nesse sentido de conhecer os alunos


para encaminhar as atividades pedagógicas
adequadas que se faz necessário, por extensão,
o vínculo com os seus pais ou responsáveis.

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Percebemos o quão importante é o primeiro diálogo entre os
professores e alunos, desde a acolhida no começo do ano, para
entender quem são as crianças , de onde são ,o que gostam de
fazer, estabelecendo uma conexão entre escola e aluno.

No processo de desenvolvimento, isso faz toda a diferença,


trabalhar de acordo com os conhecimentos que a criança já trás,
só fortalece a vontade dela aprender e se inteirar nas atividades
propostas, com isso o envolvimento dos pais no processo é muito
importante.

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Nos primeiros anos (infantil) o contato do pedagogo
com os pais deve ser intenso. Os pais devem ser ouvidos
e depois orientados de como acompanhar a vida escolar
dos filhos.

Pensando nos trabalhos realizados, é importante o


professor fazer um diagnóstico com os alunos para saber
se gostaram das atividades.

Isso é necessário para que possamos ver como


trabalhar nos próximos planejamentos.

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Um exemplo de atividade que pode ser trabalhada
nas escolas, são os projetos, onde os próprios alunos terão
ideias em conversas, assembleias e contarão com a ajuda
do professor, que é fundamental nesse processo.

Quando são trabalhados esses projetos em grupos, a


interação fica muito mais intensa, porque eles vão trazer
experiências da sua vida cotidiana e isso inclui as
experiências com os pais, que vão poder participar dessa
dinâmica com seus filhos, dentro e fora da escola.

Isso estimula os pais a estarem presentes nos


momentos escolares dos filhos, porque sabemos que não
são todos que participam da vida escolar com muita
frequência
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A humanização dos alunos deve ser um dos
principais quesitos durante seu desenvolvimento,
assim garantindo a acessibilidade dos alunos à
cultura humana, por meio do tateio com os
objetos, das brincadeiras, da exploração do
espaço e da natureza, onde a criança está
envolvida em uma experiência em que o processo
de construção de conhecimento está integrado às
práticas vividas, se formando como sujeito cultural
dessa maneira ampliando a formação de novas
qualidades psíquicas.

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As atribuições da coordenação do trabalho
pedagógico, junto aos alunos, são:

Apoiar diretamente os alunos com


dificuldades transitórias nas
aprendizagens instrumentais: de leitura,
escrita e cálculo, para além do tempo
letivo, para integrar-se ao nível da turma;
se deixado de lado, o aluno se sentirá
incapaz diminuindo a sua autoestima e
aumentando as emoções negativas
geradas pelas dificuldades.
com “
Organizar formas de atendimento a alunos
necessidades educativas especiais,
identificando junto com outros professores, as áreas
de desenvolvimento e de aprendizagem que, em cada
aluno, manifestem maior fragilidade, bem como a
natureza e as modalidades de apoio suscetíveis de
alterar ou diminuir as dificuldades inicialmente
detectadas. Assim priorizando o aprendizado do
aluno, alterando seus métodos de ensino, até
encontrar um meio que seja o ideal para o aluno.

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Criar as condições necessárias para integrar os
alunos na vida da escola mediante atividades para a
socialização dos alunos, formas associativas e de
participação em decisões, etc.
Os alunos de maneira livre, autônoma e sendo
sujeito do processo de conhecer, podem auxiliar na
organização do planejamento, com a perspectiva de
promover o desenvolvimento da sua inteligência e
personalidade, sendo feito de modo organizado e
intencional. Devemos privilegiar o tratamento coletivo
junto aos alunos, não desconsiderando o
atendimento atencioso, respeitoso e individualizado
deles nas escolas.

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Durante a sua formação o aluno passa pelo
desenvolvimento do corpo, mente e emoções e
precisam de espaço, tempo e atividades,
contemplando dessa forma a educação dos
sentidos com o objetivo que aprendam das mais
variadas formas possíveis, como a música,
canções, danças, brincadeiras, desenhos,
pinturas, análise da natureza, jogos, pesquisa,
construção, partilha, diferentes linguagens, muito
acesso à cultura e com uma experimentação livre.

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Também é de suma importância os professores
apresentem a expressão pela arte, a necessidade da
reflexão filosófica e utilizem um posicionamento ético.
É preciso que o aluno tenha oportunidades de
experiências diversificadas onde a sujeito aprenda
participando, experimentando sentimentos, tomando
atitudes diante dos fatos e selecionando procedimentos
para atingir determinados objetivos.

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Quando abordamos essas questões de
trabalho pedagógico junto aos alunos, é muito
complexo, envolve todos que estão no ambiente
escolar ou familiar.

Este processo envolve tempo, organização,


para fazer o encaminhamento metodológico,
onde serão discutidos quais trabalhos
pedagógicos que vão ser necessários e
fundamentas para atender as demandas e as
necessidades dos discentes.

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Os professores estão dispostos ao diálogo para
chegar a uma conclusão e refletir sobre as ações, as
metas de aprendizagem. Desta forma, revisarão a
atuação dos alunos na sala de aula e suas dificuldade.

Quando falamos sobre o aluno, vem surgindo várias


questões, influências e fatores externos ou internos que
interferem no ensino

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Demandas das escolas públicas

Um dos grandes desafios para os


pedagogos é a busca de soluções para
questões relacionadas às dimensões sociais,
culturais, econômicas e ambientais presentes
na escolas

De acordo com as condições e a


realidade local da escola, ele pode atuar
diretamente junto aos alunos ou não.

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E por fim, não é possível formar
professores reflexivos sem inserir essa
intenção no plano de formação.

Como se processa a coordenação do


trabalho pedagógico no contexto escolar?

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FERNADES MOIA, E. Atuação do coordenador pedagógico no cotidiano escolar. Paranav

Referências
FERNANDES M, E. Atuação do coordenador pedagógico no cotidiano
escolar. Paranavaí, 2016. Disponível em : https://acervodigital.ufpr.br/.
Acesso em: 27 de ago. de 2021.

MAGALHÃES, Cassiane, et al. Planejando a ação docente para o máximo


desenvolvimento da infância. In: COSTA, S. A. da; MELO, S.A. (org.). Teoria
Histórico-cultural na Educação Infantil: conversando com professoras
e professores. Curitiba: CRV, 2017

OLIVEIRA, J, S, da; GUIMARÃES, Márcia Campos Moraes. O papel do


coordenador pedagógico no cotidiano escolar. Revista Científica do
Centro de Ensino Superior Almeida Rodrigues, ed. 1, p. 95-103. Jan, 2013.

PINTO, A, U, de. Pedagogia e Pedagogos Escolares. 2006. Tese (Doutorado


em Educação) Didática, Teorias de Ensino e Práticas Escolas, Universidade de
São Paulo, São Paulo, 2006.

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