Por Elementos:
Fogo – Casas I, V e IX – Representam a ação e o
direcionamento de vida de quem se consulta no novo ciclo
que se inicia. Mostra sua vitalidade e disposição para
buscar a mudança, o esclarecimento ou a evolução.
Por Complementação:
Casas I e VII – O indivíduo e sua relação com os
outros, como fica? A ênfase do ano estará mais em si
mesmo ou mais na relação ou consideração sobre o outro?
Tiragem astrológica
Compilado por
Constantino K. Riemma
O esquema dos doze Setores ou Casas Terrestres da astrologia é excelente quando se quer
obter, com as lâminas do Tarô, uma visão global de um assunto. Essa tiragem, também
conhecida por Mandala Astrológica, permite investigar todos os ângulos de uma questão,
pessoa ou momento particular.
As 12 casas num mapa astral individual indicam os 12
principais assuntos ou "departamentos" na vida da pessoa. É
um sistema que dá conta de qualquer questão que for
colocada.
São retiradas 12 cartas do maço e dispostas em roda, como no
diagrama ao lado. Pode-se também colocar mais uma carta no
centro, como síntese ou conselho. Cada arcano irá elucidar os
assuntos específicos que a tradição astrológica atribui às casas.
Na prática, são inúmeras as variações adotadas pelos
tarólogos. Alguns fazem uma segunda rodada de cartas, com
arcanos menores, caso a primeira tenha sido montada
Representação das casas exclusivamente com os arcanos maiores.
astrológicas no horóscopo Outros preferem três cartas para cada casa, enquanto que o
www.hocuspocus.com.br famoso Etteilla propunha, já em 1785, virar todas as 78 cartas
na roda.
Agrupamentos
As casas podem ser correlacionadas entre si, ampliando a avaliação dos diferentes aspectos
da vida do consulente. Do mesmo modo que os signos, podem ser agrupadas quanto
aos elementos:
Fogo (vigor, entusiasmo, iniciativa; otimismo, gosto pelas novidades; intuição): 1, 5, 9;
Terra (forma, provisão; tenacidade, capacidade para sustentação; sensação): 2, 6, 10;
Ar (trocas e invenções; comunicação, leveza, consideração; pensamento): 3,7,11;
Água (emoções e proteção; sentimento): 4, 8, 12.
As casas podem ser ainda consideradas quanto às qualidades ou forças:
angulares, cardinais (ação, empreendimento; força positiva): 1, 4, 7, 10;
fixas (conservação e sustentação; força receptiva): 2, 5, 8, 11;
mutáveis (renovação e aprendizagem; força neutralizadora): 3, 6, 9, 12.
Thoth Crowley Harris
Percebam que aqui, à Casa 4 se atribui a mãe e à 10 o pai. Isso não é consenso entre
os Astrólogos, e, caso você opte por seguir a Astrologia Medieval que aponta para as
características contrárias (pai na 04, mãe na 10), todas as atribuições parentais
serão trocadas pelas casas imediatamente opostas. Mas isso é outra história e não
afeta diretamente a interpretação das Casas. Eu sempre usei as atribuições mãe na
Casa 04/pai na Casa 10 com sucesso.
Conforme disse anteriormente, eu utilizo uma carta central, norteadora das
relações entre as Casas. Essa carta, para mim, é sempre um Arcano Maior (existem
cartomantes que utilizam Arcanos Menores, como os responsáveis pela Tarô
Semestral do Personare), revela a raiz das lições que o consulente viverá no
período do jogo.
Um vídeo para entender as Casas na Astrologia:
TEMPORALIZANDO AS PREVISÕES
A Estrela
Vandenborre Bacchus
ANALISANDO AS OPOSIÇÕES
Sol
Old Path
ANALISANDO AS TRIPLICIDADES
Em função dos elementos de cada signo regente de cada Casa, agrupamos as casas
1, 5 e 9 (correspondentes a Áries, Leão e Sagitário, respectivamente); 2, 6 e 10
(Touro, Virgem e Capricórnio); 3, 7 e 11 (Gêmeos, Libra e Aquário); e 4, 8 e 12
(Câncer, Escorpião e Peixes), formando os triângulos correspondentes ao Fogo, à
Terra, ao Ar e à Água, respectivamente.
ANALISANDO AS QUADRUPLICIDADES
É isso. Ou não; creio que aqui só abrimos o assunto, sendo que muito mais há para
ser dito a respeito. Como disse, essa postagem é um dos possíveis olhares, oriundo
de minha própria experiência. Mas, de qualquer forma, já é pano para manga para
futuras conversas.
Com o conhecimento conjunto de Astrologia e Tarot, a Mandala torna-se múltipla
em interpretações. O contrário não é verdadeiro; para entender o sistema, não
basta entender de Astrologia ou de Tarot - é necessário um conhecimento básico, ao
menos, das duas disciplinas, para que o traquejo com a Mandala seja adequado.