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Atualmente a China é um dos países que mais se desenvolve no mundo, a cada ano
que passa cresce tanto no contexto econômico como no industrial e financeiro, se
tornando candidato a ser uma nova potência mundial. Para que isso aconteça, o
governo investe enormemente na educação e direciona principalmente para o
desenvolvimento de novas tecnologias e aprimoramento da indústria.
No trabalho que segue, estaremos explorando a relação entre as tecnologias e a
empregabilidade no país, comparando com o Brasil e citando os benefícios que ela
trás.
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1. EDUCAÇÃO
A China foi um dos primeiros países a considerar o ensino como função do estado, e
por esse motivo, é um dos países que mais teve escolas em seus limites, porém essa
grande quantidade de nada adiantava, a China precisava de qualidade.
Com o passar dos anos a educação chinesa vem se aprimorando, tanto no sentido de
qualidade de ensino quanto à frequência de participação da população. Mesmo que
algumas famílias não tenham acesso devido à parte financeira, a taxa de analfabetismo
teve uma queda significante, mudando consideravelmente as futuras lideranças da
China.
Juntamente com o desenvolvimento vieram os novos campos de atuação, ampliando
as escolhas dos estudantes para uma profissão na área que eles gostam e desejam
atuar. A inclusão da tecnologia teve um grande papel nisso, apesar de toda a censura
praticada no país, os alunos tem contato com o mundo inteiro, facilitando a
aprendizagem e apresentando um horizonte novo de oportunidades e conhecimento.
Através da pesquisa do Pisa1 2009 que analisa o desempenho de alunos de 15 anos de
vários países em leitura, matemática e ciências, podendo mostrar assim como anda a
qualidade de aprendizagem de cada um. A província chinesa de Xangai fez sua
primeira participação no ano de 2009, e seu primeiro resultado foi extraordinário. Os
estudantes chineses ficaram em primeiro lugar em leitura, matemática e ciências,
superando todos os países. Segundo o professor titular Naercio Menezes Filho:
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PISA: Programme for International Student Assessment
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mais baixo de desempenho em matemática, em comparação com apenas
4,8% dos alunos de Xangai e 8,1% dos coreanos.
Podemos notar então, a grande desigualdade de nível educacional entre os dois países,
não é a toa que a China está se tornando uma das maiores potências do mundo,
enquanto o Brasil fica estagnado ou evoluindo vagarosamente. Demoraremos mais de
40 anos até atingir essa média da China, mas até lá, quem sabe onde eles estarão?
“Enquanto os chineses tratavam de fazer sua educação competitiva, os brasileiros
discutiam a taxa de câmbio” (Naercio Menezes Filho).
Apesar do número de matriculados, temos uma realidade triste nas escolas. O governo
não incentiva, não patrocina e não valoriza muito a educação do país, não se vê um
interesse em desenvolver essa área, a visão dos nossos governantes não é ampla. Sem
contar que o interesse dos alunos em educação vem diminuindo cada vez mais, a
maioria vai com desleixo para a escola, não se esforça e não tem vontade de aprender,
é mais uma questão que temos que mudar. É necessário que pensemos em longo prazo,
pois o futuro do nosso país está diretamente ligado às crianças que frequentam a escola
hoje, e só elas poderão garantir o crescimento e o desenvolvimento do Brasil.
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Eis um grande fator de comparação com o desenvolvimento tecnológico entre Brasil e
China. Enquanto a China se preocupa em investir na educação para maior
aprimoramento tecnológico, o Brasil se vê atrasado tanto no nível educacional quanto
no outro. Enquanto um está virando uma nova potência, o outro luta para chegar ao
topo dos países subdesenvolvidos.
2. DESENVOLVIMENTO DA TECNOLOGIA
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Japão. Em contrapartida, o Brasil ocupava a 27ª posição em um ranking de
42 países, conforme estudo da Federação das Indústrias do Estado de São
Paulo (Fiesp). O levantamento comparativo entre China e Brasil feito pela
entidade aponta que as exportações de alta tecnologia respondiam por
apenas 5,4% das vendas do Brasil em 2008. No mesmo ano, chegavam a
22,5% das vendas externas da China. Os especialistas atribuem o bom
desempenho da China na alta tecnologia a transferências de multinacionais
para o País em busca de custos mais baratos e aos investimentos em
pesquisa e tecnologia (P&D). Os gastos da China com P&D saíram de 0,9%
do PIB em 2000 para 1,42% em 2008. No Brasil, estavam em 1,11% em
2008. Mas a maior disparidade está no número de engenheiros. Na China,
são 4,6 engenheiros para cada 10 mil habitantes, o que significa que 40%
dos 600 mil formandos do país por ano optam pela engenharia. No Brasil,
apenas 8% dos 30 mil formandos se dedicam a essa área, o que significa 1,6
engenheiros para cada 10 mil habitantes.
Mas não é apenas isso que garante que o país se desenvolva, outros fatores interferem
no número de exportações, como a credibilidade do país, as taxas cambiais e a baixa
carga tributária. Neste sentido Roriz afirma:
3. EMPREGABILIDADE
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Alguns governos locais promoveram políticas favoráveis e empreenderam
programas específicos para os desempregados e trabalhadores despedidos.
Esses esforços já tiveram resultados, disse o funcionário. No primeiro
semestre deste ano, a mão de obra urbana aumentou em 6,08 milhões e 2,36
milhões de trabalhadores despedidos e desempregados registrados
encontraram o emprego.
Sabemos que com o passar do tempo e com o avanço da tecnologia o trabalho braçal
aos poucos vai sendo substituído. Com máquinas que podem fazer o mesmo trabalho
com maior rapidez e precisão tomarão conta, o baixo custo de produção e manutenção
são pontos positivos da possível troca. Mas o quão longe estamos desta possibilidade?
A resposta é que estamos perto, e evoluindo, como mostra-nos o site do MSN
Tecnologia, onde noticia que Robôs substituíram garçons em um restaurante Chinês:
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substituídos, pode demorar séculos ou anos, e devemos estar preparados para todas as
ocasiões.
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Conclusão
Através deste trabalho podemos concluir alguns passos a serem tomados para um país
se desenvolver. A China tem mostrado seu potencial e feito sua parte em relação à
educação, tecnologia e empregabilidade. Porém o objetivo do mesmo é mostrar como
esse país tem se tornado um ícone em tecnologia, e como a mesma o beneficia.
Até que ponto o desenvolvimento tecnológico faz bem a um país e até que ponto passa
a ser um problema. Até hoje não temos um problema muito grande relacionado com a
perca de empregos para as máquinas, existe, é claro, mas não é alarmante. A
tecnologia está presente para facilitar a nossa vida, e não para substituir pessoas e
tomar empregos. Com o aperfeiçoamento desse ramo, conseguimos profissionais mais
capacitados nessa área de atuação, o que nunca será um atraso.
Os alunos que desenvolveram este trabalho estão de acordo que as máquinas nunca
dominarão todo o mercado de trabalho, pois querendo ou não, as mesmas têm
necessidades, como concerto e manuseio. Desemprego não terá, apenas serão
exigências de novas qualificações e adequações ao novo modo de trabalho, pois ao
mesmo tempo em que a tecnologia se desenvolve, o ser humano desenvolve junto.
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