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O que é gestão financeira pessoal?

A gestão financeira consiste em conhecer os seus gastos e a sua renda para


poder se planejar e tomar melhores decisões de como investir o seu dinheiro. Em
resumo, trata-se de ter em mente quanto você ganha e quanto gasta por mês, a fim de
saber qual é o valor real que tem disponível para fazer novos investimentos.

O controle das finanças é uma prática essencial para o sucesso das empresas,
mas não somente delas. Infelizmente, o brasileiro não tem, em sua cultura, o hábito de
fazer o gerenciamento do seu próprio dinheiro, mas isso é fundamental para evitar ficar
no vermelho, acumulando contas em excesso e gastando com o que não é necessário.

Por meio da gestão financeira pessoal, você consegue saber exatamente para
onde está indo o seu dinheiro, visualizando quais são os gastos supérfluos e
excessivos que podem atrapalhar o seu crescimento.

É muito comum que o dinheiro acabe sem percebermos para onde ele foi. Isso
acontece justamente porque gastamos um pouquinho ali, um pouquinho aqui e, no final
das contas, soma um grande valor.

Perceba que não estamos dizendo que você não deve gastar com as coisas de
que gosta e nem mesmo fazer grandes privações. No entanto, é importante que esteja
ciente de quanto pode investir nesse sentido, e isso somente é possível se você fizer
uma boa gestão das suas finanças.

Como surgiu a Gestão Financeira Pessoal

Como fazer uma boa gestão financeira pessoal?

Algumas pessoas fazem o registro das contas que precisam pagar todo mês.
Esse é um bom começo, mas não é apenas assim que se faz uma gestão financeira
pessoal eficaz. Essa é uma parte dela, porque, para que você possa usar o seu
dinheiro de forma inteligente, é importante observar outros fatores também.

A seguir, deixamos algumas dicas para você controlar suas finanças de maneira
eficaz e aproveitar a sua renda da melhor forma possível, sem deixar nenhuma conta
essencial para trás e, mesmo assim, tendo um valor para investir naquilo de que
precisa ou deseja.

Crie um controle mensal


Se você ainda não faz parte do grupo de pessoas que têm uma planilha de
gastos, então, está na hora de criar a sua. Como dissemos, esse é o começo para
fazer a sua gestão financeira pessoal, porque você deve saber quanto exatamente
ganha e para onde o seu dinheiro está indo.

Não é difícil fazer esse controle. Você só precisa relacionar todas as suas fontes
de renda, para conhecer o seu ganho líquido, e registrar os seus gastos, para conhecer
a diferença entre os dois. Não importa se você usará uma planilha, um programa ou um
caderno. O importante é fazer esses registros e esse cálculo.

Registre todas as movimentações financeiras

No entanto, as contas fixas não são os únicos gastos que temos todos os
meses, certo? Também fazemos compras no supermercado e na farmácia, almoçamos
fora, abastecemos o carro, e assim por diante. Esses custos são variáveis, mas
também precisam fazer parte do seu controle, então, devem ser registrados.

É importante que você adquira o hábito de anotar as suas movimentações


financeiras para que possa saber onde foi parar o valor restante. Procure ser
disciplinado e rigoroso anotando até mesmo aquele cafezinho na padaria, porque se
você toma esse cafezinho todos os dias, perceberá o impacto que ele causa em suas
finanças.

Reserve dinheiro para despesas anuais

Todos os anos, temos contas, como IPTU, IPVA e DPVAT, entre outras, das
quais não há como fugir. É muito comum vermos as pessoas reclamando desses
gastos, mas eles não pesariam tanto assim no bolso se houvesse uma reserva
específica.

Se você já sabe que, em janeiro, precisará pagar, por exemplo, R$ 1.000 de


IPVA, então, divida esse valor por 12, 11 ou 10 para guardar um pouco todos os meses.
Dessa forma, entrará um valor a mais em seus gastos fixos, porém, você não terá um
desfalque grande e nem precisará fazer contas no início do ano para cumprir seus
compromissos.

Defina metas e objetivos financeiros

Você já teve a sensação de trabalhar apenas para pagar contas? Isso acontece
com muita gente, mas, na verdade, não precisa ser assim, porque, se você definir
metas e objetivos financeiros, conseguirá fazer o seu dinheiro render mais.

Sabe aquele valor que você costuma gastar para almoçar no restaurante? Por
que não evitar esse hábito para, no final do ano, fazer uma viagem? Talvez você queira
comprar um celular e trocar de carro ou casa. Para que isso seja possível, basta definir
como meta e incluir em seu controle, encontrando formas de economizar com foco em
seu objetivo.

Mantenha uma reserva de emergência

Imprevistos podem acontecer com qualquer pessoa, e você já reparou que eles
geralmente surgem no pior momento? O carro quebra, um eletrodoméstico queima,
alguém da família fica doente, e, geralmente, quando não podemos gastar, o que,
muitas vezes, leva-nos a assumir novas dívidas.

Para que isso não aconteça, é importante manter uma reserva de emergência.
Esse é o valor que precisa ficar guardado em uma poupança, por exemplo, para que
seja fácil de acessar quando for necessário. Todos os meses, procure reservar uma
certa quantia para aumentar o montante economizado, e seja disciplinado para usá-lo
apenas se for necessário.

Evite gastos supérfluos

Durante um mês, se você fizer o registro das suas movimentações financeiras,


conseguirá identificar onde estão os seus gastos supérfluos. São aqueles que não
eram, de fato, necessários e demandaram um valor que poderia ter sido economizado
e mais bem investido em outra coisa.

Se você somar o valor de todos os supérfluos, poderá levar um susto vendo o


impacto deles em suas finanças. Então, procure evitar esse tipo de gasto para focar
suas metas e objetivos, investindo seu dinheiro de uma forma mais inteligente e que
trará maiores benefícios para você e sua família.

Planeje suas compras

Ao criar o seu controle mensal, você saberá qual é o valor que sobra para
investir ou comprar aquilo que você quer. É com base nesse valor que deve planejar as
suas próximas compras para que não precise fazer dívidas.

Mesmo para comprar uma televisão, um celular ou um sapato novo, é


importante que você se programe e dê preferência para os pagamentos à vista. Ainda
que precise esperar alguns meses para juntar todo o valor, se não for uma emergência,
é mais interessante fazer assim, pois você conseguirá negociar preços e evitar juros.

Se você se dedicar à sua gestão financeira pessoal, conseguirá se livrar das


suas dívidas, evitará fazer novas e desfrutará do seu dinheiro melhorando a sua
qualidade de vida e também a da sua família. Então, procure ser disciplinado e
organizado e mantenha o foco naquilo que deseja para não ver o seu salário ir embora
todo mês, sem saber exatamente para onde ele foi.

A importância de um controle financeiro pessoal

Muito mais do que dar aquele alívio no orçamento mensal, acumular dinheiro na
conta bancária, sanar dívidas e nos tornar conscientes de nossa real condição
financeira, realizar um controle financeiro pessoal traz inúmeras outras vantagens à
sua vida diária.

Acima de tudo, essa ferramenta tem o grande poder de trazer a segurança


material necessária para que você e sua família possam aproveitar momentos de lazer
e diversão e ter níveis satisfatórios de qualidade de vida por muito tempo. Além disso, a
paz de espírito de ter dinheiro suficiente em sua conta bancária para pagar todas as
contas, investir e poupar para a realização de sonhos não tem preço, não é mesmo?

Por fim, mas não menos importante, o controle financeiro pessoal é uma das
maneiras mais eficientes quando o assunto é ter uma aposentadoria tranquila e sem
preocupações. Ainda mais num período em que mudanças no sistema previdenciário
brasileiro estão sendo propostas. Quanto mais preparado você estiver,
financeiramente, para a chegada da terceira idade, mais segurança e qualidade de vida
você será capaz de assegurar quando essa etapa de sua vida finalmente chegar.

Como fazer uma boa gestão financeira pessoal

Apesar de ser uma ferramenta bastante útil em qualquer cenário econômico, é


durante as crises que o planejamento e o controle financeiro pessoal mostram
verdadeiramente o seu poder. Pessoas que possuem uma estratégia bem estruturada
têm uma base financeira muito mais sólida e são capazes de superar os períodos de
recessão sem grandes sobressaltos. Isso porque o poder de compra se mantém e as
perdas são significativamente menores quando comparadas a quem não faz uso dessa
ferramenta.

Assim, quando o assunto é se planejar financeiramente para atravessar


momentos de recessão, algumas atitudes são essenciais e devem ser postas em
prática o quanto antes. Confira as principais abaixo:

1. Quitar dívidas

Em um país onde as taxas de juros cobradas são estratosféricas, como é o caso do


Brasil, a quitação de dívidas deve ser uma prioridade em qualquer planejamento
financeiro, especialmente em tempos de recessão econômica. Em certos casos, como
no rotativo do cartão de crédito, o percentual de juros anual cobrados pode chegar
perto dos 500%!

2. Evitar empréstimos e parcelamentos a perder de vista

Pelo mesmo motivo citado acima — as altas taxas de juros —, momentos de crise não
são os mais indicados para pedir empréstimos bancários ou parcelar a compra de bens
em inúmeras vezes. Entenda que, nesses cenários, o futuro fica extremamente incerto
e difícil de prever. Não se esqueça de que, ao fazer uma compra em 12 vezes, você
está inferindo que estará empregado daqui um ano., ou então, comprometendo parte
de seu salário. Na prática, é como se você tivesse uma redução salarial! Será bom
arriscar a sorte assim?

3. Ficar atento às pequenas despesas

Aquele cafezinho diário depois do almoço ou a assinatura daquele jornal que você mal
tem tempo de ler, apesar de, aparentemente, não pesarem em seu orçamento mensal,
com o passar do tempo, fazem sim bastante diferença na quantidade de dinheiro que
você é capaz de poupar. Pense nisso.

4. Estruturar um fundo de reserva

Justamente em função das incertezas quanto ao futuro trazidas por momentos de crise,
é essencial poder contar com um fundo de reserva. Acredite, eles podem evitar sua
derrocada financeira total caso algum imprevisto ocorra, como desemprego, doença ou
acidentes. Por isso, se você não possui dívidas a serem quitadas, estruturar um fundo
de reserva deve ser a prioridade na hora de fazer seu planejamento financeiro.

O mais indicado é que você tenha investido, no mínimo, o valor suficiente para manter
seu nível de vida por três meses (eu sugiro fortemente que planeje entre 6 e 12 meses)
em alguma aplicação que permita o resgate do dinheiro a qualquer momento. Assim,
ao surgir um imprevisto você estará seguro por tempo suficiente para buscar soluções
permanentes para a situação.

5. Fazer investimentos certeiros

Acredite, você pode ganhar dinheiro em função da crise. Em cenários de recessão e


altas taxas de juros e inflação, alguns investimentos acabam gerando rendimentos
bastante atrativos.

Por isso, se você tem algum dinheiro parado em sua conta, buscar informações sobre
esses investimentos e escolher um que esteja alinhado ao seu perfil de investidor é
uma sacada excelente! Nunca se esqueça de que, em momentos de crise, dinheiro
parado é dinheiro perdido, já que o poder de compra tende a ser achatado com o
passar do tempo.
6. Escolha uma ferramenta e descreva TODOS os seus gastos

Como já comentamos, um dos maiores vilões de uma vida financeira estável é não
saber para onde o seu dinheiro está indo. Por isso, o primeiro passo deve ser anotar
absolutamente todos os seus gastos.

Você pode comprar um caderno e fazer todas essas anotações a mão, caso seja
avesso a tecnologias. Entretanto, saiba que existem inúmeras ferramentas que
funcionam muito bem quando o assunto é organizar sua vida financeira. Uma simples
planilha do Excel já dá conta do recado de maneira bastante eficiente, mas também
existem aplicativos e softwares desenhados exclusivamente para esse objetivo e que
podem ser baixados em seu celular ou computador, alguns gratuitos e outros pagos.

O importante é escolher a ferramenta que mais tenha a ver com você e com seu estilo
de vida e realmente utilizar para descrever seus gastos mensais. Aponte desde as
contas maiores e fixas, como aluguel, condomínio e contas de água, luz e internet, até
as menores e variáveis, como restaurantes, lazer, alimentação e transporte.

2. Descubra qual o seu padrão de gastos

Ao realizar o passo anterior, você terá em mãos os dados necessários para descobrir
qual o seu padrão de gastos. Essa etapa é muito importante, pois permitirá que você
visualize, de fato, para onde o seu dinheiro vai todos os meses. Lembra a importância
de saber essa informação?

Para facilitar a tarefa, você pode dividir suas despesas em categorias, como moradia,
alimentação e transporte. Depois, inclua os gastos que se encaixam em cada categoria
e faça um gráfico do tipo “pizza”, que lhe mostre visualmente a porcentagem de suas
receitas gastas em cada uma.

Dica rápida: alguns aplicativos fazem esse gráfico automaticamente para você.

É aqui que você pode levar um susto, ao perceber que mais de 20% de seus ganhos
mensais estão sendo gastos em restaurantes, por exemplo.
3. Corte gastos desnecessários

Ao cumprir a etapa anterior, a tarefa de cortar gastos supérfluos e


desnecessários se tornará muito mais fácil. Estude cuidadosamente seu padrão de
gastos e analise, com sinceridade, quais deles são absolutamente necessários e quais
podem ser riscados de sua vida.

Caso você encontre muita dificuldade em diferenciar o que é desejo do que é


necessidade, uma boa estratégia pode ser dar “notas de prioridade” para cada gasto,
sendo zero equivalente a “nada prioritário” e dez para “prioridade absoluta”. A partir
disso, corte todos aqueles gastos que receberem uma nota baixa.

Aqui também um erro comum deve ser evitado. Às vezes, as pessoas cortam
um monte de gastos menores das despesas e sacrificam muito sua qualidade de vida,
ao passo que apenas melhorando os gastos das despesas maiores, poderiam ter um
efeito melhor. Uma pessoa que gasta 2 mil reais de supermercado e reduz essa
despesa em 10%, economiza 200,00. Então isso pode ser melhor do que eliminar uma
ou duas despesas de 50,00 por exemplo.

4. Defina “tetos” de gastos para cada categoria

Após cortar tudo o que não for prioridade e necessidade, chega o momento de
elaborar um orçamento que seja factível com sua realidade financeira atual. Isso
significa estipular valores máximos que podem ser gastos em cada uma das categorias
mensalmente. Obviamente, em algumas categorias, pouco poderá ser cortado, como
aluguel e condomínio, por exemplo.

Entretanto, em outras, pode-se diminuir de maneira considerável o valor gasto a


cada mês. Supondo que você descobriu que gasta R$ 600 no supermercado, que tal
diminuir o “teto” dessa categoria para R$ 500?

Apesar de parecer um grande desafio no princípio e demandar um esforço


considerável de sua parte, tenha em mente de que é possível, sim, cumprir a meta.
Cortar compras supérfluas, não ir ao mercado com fome e fazer uma lista antes de sair
de casa, não comprando nada além do que está listado, são ótimas estratégias quando
o assunto é diminuir a conta do supermercado. Eu, por exemplo, não pesquiso preços
nos supermercados. Porém faço minhas compras pela internet, então, a minha lista
mantém-se sempre racional, sem aquele impulso de comprar coisas gostosas que
estão lá nas gôndolas esperando que as peguemos!
Você também pode determinar gastos máximos para contas de água, luz e telefone,
restaurantes, bares e cinemas, por exemplo.

5. Planeje como quitar suas dívidas

Praticamente todo brasileiro possui uma dívida a ser quitada. Seja o cartão de crédito,
o cheque especial, uma compra parcelada ou um empréstimo. E nesse ponto, não há
como fugir: quitar todas elas deve ser a sua maior prioridade.

Se você cumprir as etapas anteriores, passará a ter uma sobra de dinheiro mensal, que
deve ser direcionada para que você se livre de suas dívidas o mais rápido possível. Se
elas são muitas, o mais indicado é começar quitando as que cobram os juros mais
altos, como os cartões de crédito e o cheque especial.

Nessas horas, tentar uma negociação com os credores pode render bons frutos. Ao se
mostrar disposto a pagar o que deve, você pode conseguir parcelamentos a juros mais
baixos e até mesmo bons descontos.

No entanto, se você é uma exceção à regra e não possui nenhuma dívida a ser
saldada, pode passar direto para a próxima etapa.

6. Estipule metas de economia realistas e crescentes

Gastar dinheiro é infinitamente mais fácil do que poupar. Isso não é segredo para
ninguém, especialmente em épocas de crise. Por isso, para que você não fique tentado
a gastar toda a sua sobra mensal de maneira impulsiva, estipular metas de economia
pode se revelar uma excelente estratégia.

Entretanto, neste ponto, cabe uma ressalva: é essencial que as metas sejam realistas.
De nada adianta você estipular um valor enorme a ser economizado mensalmente se
não será capaz de cumprir o que você mesmo propôs. Isso só gerará frustração e
sensação de que você é incapaz de gerir sua vida financeira.
No início, estipule metas pequenas, e vá aumentando o valor a ser poupado pouco a
pouco. A cada vez que você conseguir alcançar o objetivo estipulado, mais vontade e
prazer em continuar nesse caminho você gerará.

7. Invista corretamente o valor poupado

Como já mencionamos, dinheiro parado em conta corrente perde muito valor,


sobretudo em tempos de crise e alta inflação. Por isso, é essencial dar um destino
adequado ao dinheiro poupado, escolhendo um investimento que lhe traga retornos
reais e fazendo com que seu dinheiro gere mais dinheiro, sem que você tenha que
fazer absolutamente nada.

O investimento ideal depende do valor que você tem para investir, do tempo que
pretende deixar o dinheiro investido e do seu perfil de investidor (mais ou menos
conservador). Entre as opções estão o CDB (Crédito de Depósito Bancário), Tesouro
Direto, LCI (Letras de Crédito Imobiliário), LCA (Letras de Crédito do Agronegócio),
Ações, Fundos de Investimentos, entre outros.

Caso você não tenha nem ideia de onde investir seu dinheiro, uma boa dica é buscar
auxílio especializado. Existem diversas empresas de consultoria e profissionais
autônomos capacitados que podem ajudar você. Principalmente indicando o tipo de
investimento mais adequado para você, segundo suas características. Mas mesmo
com relação aos profissionais, é importante que você não crie dependência deles e
aprenda tudo por conta própria também, estudando sobre o assunto e se colocando
como o principal responsável pela sua trajetória financeira. O importante aqui é não
deixar de investir. Acredite, você só tem a ganhar!

Fazer um controle financeiro pessoal em tempos de crise é extremamente importante e


necessário na vida de qualquer pessoa minimamente preocupada com sua estabilidade
e segurança financeira futura. Embora não seja uma tarefa fácil, exigindo muita
disciplina e autocontrole para resistir às tentações, você não vai se arrepender de
tomar essa atitude.

Erros e escorregadas acontecerão, isso é absolutamente normal. O importante é


persistir! Com o tempo, tudo vai ficando mais fácil e fluente. E com a vida financeira
estabilizada, é só correr para o abraço!

Como deve ser dividido o salário

A regra dos 50-15-35 é muito simples. Basta dividir suas despesas em três grandes
categorias e separar para cada uma delas uma parcela da sua renda: 50% para gastos
essenciais, 15% para prioridades financeiras e 35% para despesas relacionadas ao
estilo de vida. A divisão e o estabelecimento de metas facilitam na hora de controlar os
gastos e ajudam a identificar que categorias são as grandes vilãs do seu orçamento
pessoal.

Como aplicar a regra dos 50-15-35

Organize as contas

Para começar a aplicar a regra dos 50-15-35, o primeiro passo é organizar suas
contas, separando-as nas três grandes categorias previstas na regra. Ao listar todas as
suas receitas líquidas e as despesas, você pode analisar quanto está gastando em
cada área e fazer as devidas adequações para ficar dentro do limite estabelecido.

Realize os ajustes

Depois de listar todas as despesas, é possível que tenha que fazer algumas
adequações para ficar dentro do que a regra estabelece. Caso supere sua meta de
gastos em alguma categoria, corte o que for possível. É sempre mais fácil começar
cortando despesas relacionadas ao estilo de vida, como lazer, cuidados pessoais e
compras de itens mais caros. Considere ainda a possibilidade de reduzir alguns gastos
essenciais, como contas de luz e telefone, mudando os hábitos em casa.

Faça acompanhamento das suas finanças

Depois de planejar o orçamento pessoal, é importante fazer um


acompanhamento constante para saber se está conseguindo ficar dentro da meta
estabelecida — e ajustar a rota, se for preciso.

Como organizar o oraçamento do mês?

· Saiba exatamente quanto você ganha por mês.

Descubra quanto você realmente recebe de receitas por mês. Não considere
aqui o salário bruto e sim o quanto realmente entra na sua conta corrente após
descontos como vale-transporte, Imposto de Renda, INSS etc. Considere também
rendas extras.

· Liste todos os gastos.


Para organizar as finanças pessoais é preciso listar todos os gastos que você
tem por mês. Não deixe nenhum de fora: do café após o almoço até as despesas
maiores, como aluguel e mensalidade da faculdade. Some todos eles e veja quais são
seus gastos totais em um mês.

· Analise se sobra ou falta dinheiro no final do mês.

Depois de ver o quanto você ganha e o quanto gasta, é hora de analisar se sobra ou se
falta dinheiro no final do mês. A grande maioria das pessoas se enquadra na segunda
categoria exatamente por não saber como organizar as finanças pessoais.

· Descubra o que é possível cortar ou priorizar.

Se você gasta mais do que ganha, é preciso analisar onde é possível cortar
gastos e, também, as despesas que precisa priorizar para equilibrar sua vida
financeira. Lazer, por exemplo, é uma área em que é possível diminuir os gastos ao dar
preferência para atividades gratuitas. Despesas essenciais, como alimentação, saúde e
moradia, por outro lado, devem ser priorizadas no orçamento.

· Livre-se das dívidas.

Não empurre as dívidas com a barriga. Coloque tudo o que está devendo no
papel e defina um prazo para quitação dos valores. Evite a qualquer custo dívidas
caras, como cheque especial e rotativo do cartão de crédito. Organizar as finanças
pessoais é essencial para não criar outros endividamentos.

· Planeje suas finanças.

Fazer um planejamento mensal é importante para não ter que lidar com
problemas financeiros no futuro. Divida sua renda mensal entre todas as categorias do
orçamento, começando pelos gastos essenciais e fixos, como aluguel, condomínio,
mensalidade da faculdade, plano de saúde etc. É importante se ater ao que planejou
gastar em cada categoria.

· Controle os gastos no cartão de crédito.

O cartão de crédito pode ser um dos grandes inimigos da vida financeira


saudável. Use-o com sabedoria dando preferência a realizar apenas compras à vista,
checando o saldo a cada 10 dias e pagando sempre a fatura integral.

· Prepare-se para os gastos extras.

Criar uma reserva financeira é essencial para não ser pego de surpresa com
gastos que não foram esperados. Separe uma quantia da sua renda mensal para um
fundo de emergência. Para isso, você pode usar a regra dos 50-15-35.
Ferramentas de gestão financeira pessoal

GuiaBolso

A planilha de gastos domésticos do GuiaBolso se preenche sozinha, dispensando a


necessidade de o usuário inserir os gastos domésticos. Essa facilidade se dá devido à
possibilidade de integração da ferramenta com o Internet Banking do usuário, que está
disponível para os bancos mais utilizados no Brasil. Dessa forma, quando você gastar
algo no crédito ou no débito, por exemplo, esses dados já serão inseridos em sua
planilha e bastará você acessá-la para ter uma visão de como anda o seu mês
financeiramente. Tudo isso de forma gratuita no site — inclusive em formato de
aplicativo para smartphone!

Dinheirama

O aplicativo online para celular Dinheirama é outra ferramenta que se atualiza


automaticamente com seus dados bancários. A diferença é que ela não faz isso através
do Internet Banking, mas sim pela análise do seu extrato. Tudo o que você precisa
fazer quando quiser atualizá-la carregar um upload do extrato e o aplicativo importará
as informações para os locais certos da planilha, que você poderá converter em
relatórios e gráficos para analisar o seu desempenho financeiro no mês . Disponível
para iOs e Android.

Finance

O Finance é mais uma ótima ferramenta para smartphones, iOs ou Android, que
promete simplificar a vida do usuário. Com ele você pode ir fazendo a atualização em
tempo real de uma forma muito prática, pelo celular mesmo. Ele lê os códigos de
barras das contas, registrando-as automaticamente, além de poder vincular recibos,
notas fiscais e alertas de vencimento a elas. É uma forma de garantir que nenhum
centavo será esquecido, já que você pode incluir as despesas no momento em que
elas acontecem, sem a necessidade de ficar digitando os valores um por um

Orçamento Inteligente

Esse aplicativo para iOS tem uma proposta de sincronização um pouco diferente: ao
invés de se sincronizar com os bancos, ele se sincroniza com as planinhas de outras
pessoas, para poder fazer um orçamento em conjunto. Ele é mais indicado para
famílias ou casais que dividem as despesas e salários, pois permite que as transações
sejam compartilhadas em tempo real. É uma forma de controlar as despesas da casa
sem ter que sentar na mesa com os outros moradores ou ficar reunindo contas e
recibos para serem compilados. Uma planilha automática, seja ela um aplicativo para
celular, um programa para computadores ou uma ferramenta online, é um grande
diferencial na hora de organizar as contas, pois economiza tempo e simplifica o
processo estressante de manter o controle sobre o orçamento. Pronto para deixar sua
vida financeira mais leve e simples de viver? Experimente uma dessas ferramentas e
conte pra gente o que você achou! Comente!

curosidades

7 erros que você comete sem perceber

1. Você compromete o salário antes de receber

2. Você não dá preferência para a compra à vista

3. Você gasta mais do que ganha na sua gestão financeira pessoal

4. Você consome mais do que o necessário

5. Você não registra suas movimentações

6. Você não estabelece prioridades na sua gestão financeira pessoal

7. Você não planeja para o futuro

2 desenho em quadrinho tio patinhas foi crias sem intersao nehuma de gestao
finaceiras mais foi estudado e hoje ajuda a desnvolver na finacias finaceira
pessoal

Conclusão

Refências Bibliográficas

https://blog.humberseguros.com.br/post/gestao-financeira-pessoal/

https://andrebona.com.br/entenda-importancia-do-controle-financeiro-pessoal-em-
tempos-de-crise/

https://financaspessoais.organizze.com.br/mude-seu-orcamento-pessoal-com-a-regra-
do-50-15-30

https://blog.guiabolso.com.br/como-organizar-as-financas-pessoais/

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