PEDAGÓGICA
4ª Aula- 07/04/2021
Mais um “PDFzinho” para nossa semana e para não perder o costume vamos
relembrar o que vimos até agora:
Você Sabia?
Status quo é um termo em latim, muito difundido pelo educador
Paulo Freire ao questionar a relação entre opressor e oprimido.
Significa o “estado atual”. Então, quando Paulo Freire utilizava
esse termo, o “estado atual” que questionava era o que
representava o sistema vigente, ou seja, o sistema capitalista.
A avaliação serve para manter o status quo, como também serve para romper
o status quo. Quando se pensa em rompimento, se está colocando a avalição a
serviço da democratização do ensino. Se a escola é universal, a avaliação
deveria estar ajudando os alunos a permanecerem nela, e não se evadindo,
abandonando ou interrompendo seu ciclo de escolaridade.
O que se percebe são práticas escolares que consideram a reprovação algo
natural, ao se observar as intenções que estão por detrás dessas práticas.
Acredite ou não, ainda há histórias
circulando de professor que faz prova para
reprovar mesmo. É escola que está no
ranking de boas e más aprendizagens e
coloca os alunos em situações
vexaminosas, como um mecanismo de
punição, que muitas vezes condicionam
uma expulsão não percebida.
O tempo escolar, nessa direção, pode ser
um inimigo da democratização do ensino.
Porque a escola, como instituição, sinaliza
um tempo escolar que não respeita as
diferentes pessoas, percursos, vidas, que
estão presentes na sociedade.
Quando você define sua posição perante o ensino, sua didática, sua
concepção de educação e, consequentemente, de avaliação, você está
colocando a sua prática pedagógica a favor ou contra a manutenção do status
quo, se posicionando em relação à lógica que está presente na concepção de
avaliação. Além de se perguntar “para que
inclusão dos alunos. Uma forma mais simplificada de analisar a avaliação à luz
dos condicionantes sociológicos.
Nessa direção, Perrenoud (2007) afirma que a avaliação transita em duas
lógicas. Uma lógica classificatória, que seleciona os alunos, distinguindo quem
aprendeu e quem não aprendeu e, assim, mantendo as condições impostas
pelo sistema. Essa lógica é bem conhecida, enfatiza, principalmente, o uso de
provas como únicos instrumentos de avaliação, que recai numa medida (a
nota) e que classifica alunos “bons” e alunos “ruins”. E uma outra lógica, a
formativa, que observa o processo e pensa em intervenções para que os
alunos aprendam. Essa lógica é um grande desafio, pois se está acostumado
com a lógica classificatória e se considera “normal”, frente às condições atuais
da sociedade. Nessa lógica, a formativa, o processo e o acompanhamento dele
são instrumentos importantes para que essas intervenções sejam possíveis.
Percebe-se no cotidiano, mesmo após os anos 2000, que a lógica de avaliação
predominante ainda é a lógica classificatória, mas tentativas têm sido
realizadas buscando romper essa lógica.
Desde os anos 1970, muitos estudos têm sido realizados sobre a avaliação.
Bloom (1993) diz que é possível se pensar em três funções da avaliação.
Uma função diagnóstica, que analisaria as condições de aprendizagem reais e
já construídas dos alunos. Uma segunda função denominada formativa, que
regula as aprendizagens. Uma terceira função que chama de somativa, que
está associada ao acúmulo de conhecimento, somar é a mesma coisa que
acumular.
Ficou mais fácil pensar nos questionamentos para o trabalho agora! Mas não
se limite apenas a esse material. Complemente seu estudo com outros
materiais, aproveite a biblioteca virtual, invista no seu acervo pessoal e dê
qualidade ao seu trabalho! É muito importante pensar “fora da caixa”, ampliar
seu conhecimento. E não esquece de dar aquela passadinha em “Vídeo
Complementar” pra saber da tarefa do fórum. Grande abraço e contem
comigo!!!!