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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

ESTADO DE SANTA CATARINA


UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA EDUCAÇÃO - FAED

PLANO DE ENSINO

DEPARTAMENTO: Pedagogia ANO/SEMESTRE: 2014.02


CURSO: Pedagogia FASE: 8ª.
DISCIPLINA: Conteúdos e Metodologias do Ensino TURNO: Noturno
da Linguagem II
CARGA HORÁRIA: 60 CRÉDITOS: 04
PROFESSOR(A): Roselete Fagundes de Aviz de Souza – roseaviz@yahoo.com.br

1 EMENTA

Linguística aplicada à educação. Processos de alfabetização e alternativas metodológicas.


Elementos teórico-metodológicos da alfabetização de crianças, jovens e adultos. Metodologias de
alfabetização: processo de apropriação de diferentes linguagens (matemática, ciências, artes e
movimento). Leitura, produção de texto e análise linguística.

3 OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

Aplicar conhecimentos linguísticos à prática de ensino da língua portuguesa e dos demais


componentes curriculares do ensino fundamental – séries iniciais.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Alimentar o processo de elaboração teórica e de formação pedagógica de


futuros professores para as especificidades do ensino da linguagem nos Anos
Iniciais do ensino fundamental.
 Refletir sobre a linguagem como interação e diálogo.
 Reconhecer a importância de desenvolver um trabalho de leitura e escrita
adequado às necessidades de aprendizagem dos alunos, acreditando que
todos são capazes de aprender.
 Compreender os quatro eixos da língua portuguesa: escutar, falar, ler, produzir
textos (orais e escritos) no contexto dos gêneros textuais, das sequências
didáticas e dos projetos de ensino.
 Utilizar conhecimentos disponíveis sobre os processos de aprendizagem dos
quais dependem a aprendizagem da leitura e da escrita para planejar
atividades significativas de leitura e escrita.
 Reconhecer a importância de desenvolver estratégias para a prática de
alfabetização na perspectiva do letramento.
 Criar estratégias para o ensino da língua, planejando atividades desafiadoras,
considerando o nível de conhecimento real dos alunos.
 Reconhecer que há atos inteligentes por trás das escritas dos alunos que ainda
não sabem ler e escrever convencionalmente.
 Compreender o sistema de escrita do português brasileiro, para criar
estratégias de trabalho com a ortografia e a gramática.
 Compreender que é principalmente por meio da leitura (mesmo que escutada)
que se aprende a linguagem escrita e que isso é condição para produzir textos
de qualidade.
 Utilizar instrumentos funcionais de registro do desempenho e da evolução dos
alunos, de planejamento e de documentação do trabalho pedagógico.

4 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I - Linguística Aplicada (LA) à educação


 Linguagem como interação e diálogo
 LA e o aprendizado da leitura e escrita

UNIDADE II - Processos de alfabetização e alternativas metodológicas


 Metodologias para a prática de alfabetização na perspectiva do letramento
 Sistema fonêmico-fonológico do português brasileiro (PB): os sons da língua
 Sistema ortográfico do PB
- correspondências grafema-fonema (direção da leitura)
- correspondências fonema-grafema (direção da escrita)
- ensino do SEA: instrumentalização
- ortografia e grámatica
 Estratégias para o ensino da língua oral, escrita.

UNIDADE III - Elementos teórico-metodológicos da alfabetização de crianças, jovens e adultos &


Metodologias de alfabetização: processo de apropriação de diferentes linguagens (matemática,
ciências, artes e movimento)
 Quatro eixos da língua portuguesa: leitura, produção textual, oralidade e análise linguística
 Gêneros textuais, sequências didáticas e projetos de ensino

UNIDADE IV - Leitura, produção de texto e análise linguística


 Leitura: produção de sentidos
 Objetivos e estratégias de leitura
 Conhecimentos envolvidos no processamento textual
 Escrita: pra quem, por que, o quê, em que situação e contexto?
 Operações envolvidas na produção textual: contextualização, temática, planejamento,
recursos linguísticos, revisão, reescrita.

5 METODOLOGIA

Os conteúdos serão abordados a partir de pesquisa bibliográfica, pesquisa a livros didáticos, leitura de
textos, conversas com alfabetizadores ou outros profissionais da área da linguagem, entrevistas e leitura
de vídeos. As leituras devem servir como geradoras de debates e aprofundamento de discussões na sala
de aula e as pesquisas devem subsidiar a elaboração e discussão de materiais para a prática
pedagógica.
6 – CRONOGRAMA DAS AULAS (OPCIONAL)

Agosto: 1, 8,15,22,29
Setembro: 5,12,19,26
Outubro: 3, 10,17,24,31
Novembro: 7,14,21

Seminário Final de Estágios ( confirmar data)

28/11- Término do período Letivo.


01/12 a 06/12 - Período de exames finais.
21/11- Término de Semestre letivo.

7 AVALIAÇÃO

Avaliação Diagnóstica:

Realizada a cada momento do processo educativo, com base no andamento das atividades da
turma e na inserção individual dos acadêmicos nas atividades propostas e nas discussões em
sala de aula.

Avaliação Formativa:

Realizada de modo a integrar os acadêmicos a uma perspectiva de trabalho


unificada para que os mesmos atinjam os objetivos propostos. As propostas poderão ser
oportunizada através de leituras complementares, atividades extra-classe, sínteses críticas de
textos, relatos de aula ou outras formas.

AVALIAÇÃO SOMATIVA

ATIVIDADE CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Peso


Avaliação individual:
Escrita de diários das aulas que ultrapassem o
Escrita de Portfólio Acadêmico a partir dos nível do simples relato. Escrita com reflexão e 04
trabalhos em sala de aula. Os Portfólios argumentação a partir dos estudos durante o
semestre. Capacidade de registro escrito para
Acadêmicos são instrumentos de coleta dos
documentar o trabalho pedagógico e para refletir
dados da realidade em sala de aula. Constituem- sobre a prática profissional e sobre o processo
se como instrumento de avaliação à medida que de formação.
manifesta o desempenho do/a aluno/a.

Entrega em 14 de novembro de 2014.


Capacidade de aplicar conteúdos estudados 3
Planejamentos para o ensino da linguagem (em à prática pedagógica.
dupla)

Projeto de docência na área da linguagem Coerência com as concepções estudadas


(em dupla) sobre linguagem o ensino da língua 3
portuguesa. Coerência teórico-metodológica
com relação ao ensino de língua: gêneros
textuais, letramento, dentre outros.

OBSERVAÇÕES:
 Quaisquer modificações ou adequações no plano de ensino que sejam necessárias ao longo
do processo serão realizadas.
 Não serão aceitos trabalhos fora do prazo.

8 BIBLIOGRAFIA

1. BÁSICA

ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras; coesão e coerência. São Paulo, Parábola, 2005.
BAGNO, M. (Org). Linguística da norma. Loyola, 2004.
BAGNO, M. Gramática pedagógica do português brasileiro. São Paulo: Parábola Editorial, 2011.
BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
BRITTO, Luiz Percival Leme. Inquietudes e desacordos: a leitura além do óbvio. São Paulo: Mercado
de Letras, 2012.
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Linguística.11ª Ed. São Paulo: Scipione, 2009.
___________________. Alfabetizando sem o bá-bé-bi-bó-bu. São Paulo, Scipione, 1999.
ELIAS, V. M. Ensino de Língua Portuguesa: oralidade, escrita, leitura. São Paulo: Contexto, 2011.
FOUCAMBERT, Jean. A leitura em questão. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
GERALDI, J. W (Org.) O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 2002.
GNERRE, M. Linguagem, escrita e poder. São Paulo: Martins Fontes, 1985.
GONTIJO, C. M. M. O processo de alfabetização: novas contribuições. São Paulo: Martins Fontes
Editora, 2002.
KATO, M. O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins Fontes, 1985.
KLEIMANN, Ângela B. Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola. In KLEIMAN,
Ângela B. Os significados do letramento: uma perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas:
Mercado de letras, 1995.
__________________. Oficina de Leitura. Teoria e prática. Campinas: Pontes, 1993.
MORAIS, Arthur Gomes de (Org.) . O Aprendizado da ortografia. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
POSSENTI, Sírio. Aprender a escrever (re)escrevendo. Campinas: CEFIEL/UNICAMP, 2005.
SHORES, E. ; GRACE, C. Manual de Portfólio: um guia passo a passo para o professor. Porto Alegre:
Artmed, 2001.
SOLÉ. Isabel. Estratégias de Leitura. Porto Alegre: Artmed, 1999.
2. COMPLEMENTAR

BAGNO, M. Gramática, prá que te quero? Os conhecimentos linguísticos nos livros didáticos de
português. Curitiba: Aymará, 2010.
CAGLIARI, L. C. Alfabetização e Linguística. 10ª edição. São Paulo: Scipione, 2007.
CAGLIARI, L. C. Alfabetizando sem o BÁ-BÉ-BI-BÓ-BU. São Paulo: Scipione, 1998.
EMMEL, I. RIZZATTI; MENDES; GODOY; DELLAGNELO Conteúdos e Metodologias do Ensino de
Linguagem II – Caderno Pedagógico da da educação a Distância - UDESC/FAED/CEAD, 2003.
FLORIANÓPOLIS, Prefeitura Municipal de. Proposta Curricular: rede municipal de ensino de
Florianópolis. Florianópolis: 2008.
FOUCAMBERT, Jean. A criança, o professor e a leitura. Porto Alegre, Artes Médicas, 1997.
KATO, M. No mundo da escrita: uma perspectiva psicolingüística. São Paulo: Ática, 1986.
KLEIMAN, A. (org.). Os significados do Letramento. Campinas: Mercado de Letras,1995.
KLEIMAN, A. Oficina de Leitura – teoria e prática. Campinas/SP: Pontes, 2002.
KOCH, I. V. A Coesão Textual. São Paulo, Ed. Contexto, 1989.
ROJO, R. (Org.). A prática de linguagem em sala de aula: praticando os PCNs. São Paulo: EDUC:
Mercado de Letras, 2000.
SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: CEALE & Autêntica, 1998.
SOARES, M. Natureza interdisciplinar da leitura e suas implicações na metodologia de ensino
(comunicação proferida na mesa-redonda na mesa-redonda com esse título). In: Leituras no Brasil.
Campinas: Mercado de Letras, 1995.
TFOUNI, L. Letramento e alfabetização. São Paulo: Cortez, 1995.

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