INTRODUÇÃO
Em Gn. 1:26 diz que ele criou o homem e mulher a sua imagem e semelhança.
Quando lá diz “façamos” está no plural – é a trindade dizendo façamos. Deus nos fez a
sua imagem e semelhança. Essa semelhança inclui “que somos seres relacionais”.
Na família Deus quer se espelhar através do relacionamento. Uma das diferenças entre o
ser humano e o restante da criação é o fato de que o ser humano tem a faculdade de se
relacionar com outro de sua espécie.
As famílias que estão no pacto da graça são aquelas cujos membros, pelo menos um,
tem um relacionamento real com Cristo Jesus, ou seja, foi alvo do amor eletivo do Pai e
já professou á Jesus Cristo como único e suficiente salvador. Quer seja o homem, quer
seja a mulher, ou filho.
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Há também os deveres, as obrigações e os compromissos que a família do pacto
tem:
Viver uma vida íntegra diante de Deus e dos homens.
Honrar e glorificar a Deus em tudo.
Servir ao próximo; amando-o como a si mesmo.
E, Proclamar as boas novas da salvação em Cristo.
Para falar de família precisamos falar de casamento - Hoje em dia as pessoas têm visto o
casamento como um mero contrato, se não der certo a gente revoga, desfaz, larga. Em
vários países já foi legalizado o casamento de homossexuais. Sem contar a aceitação do
casamento de fato e ainda não de direito; como no Brasil.
O divórcio tem aumentado tremendamente; as pessoas não levam em conta o
compromisso feito diante de Deus. Por qualquer coisa, por qualquer desentendimento
estão pensando em separação.
Muitos filhos estão sendo criados por um dos cônjuges, ou quando muito, por um
padrasto ou uma madrasta. Há uma banalização do casamento. Já não é aquele
compromisso de uma aliança de sacrifício e amor. As pessoas se casam para a auto-
satifação e quando isso não acontece, já não vê sentido em manter o casamento, não
importando as conseqüências.
O casamento simboliza, reflete, espelha e representa a união que há entre Deus e o seu
povo, por meio de um amor de submissão, aceitação, fidelidade e companheirismo.
Assim como a aliança entre o Deus e o homem é eterna e não pode ter ruptura, assim
também a aliança entre o homem e a mulher deve ser para sempre, até que a morte os
separe. Mas, para que isso aconteça, se faz necessário observar com diligência
QUAL É PAPEL DE CADA UM DENTRO DA FAMILIA DO PACTO?
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Igreja o homem deve ser o cabeça na relação familiar. Por isso, ele deve assumir
algumas atitudes:
AMAR – com o amor sacrificial.
DIRIGIR O SEU LAR – com sabedoria, saber o que quer e para onde vai.
PROVER – suprir as necessidades da família.
Ele tinha força para encher o seu mundo de uma maneira que satisfazia a Deus, a sua
mulher e a si mesmo. Todavia, depois da queda o homem tem recuado com medo de
não ter suficiência para cumprir a sua missão. Todavia, tudo isso pode ser mudado,
basta que ele seja regenerado e restaurado; fazendo parte da família do pacto da graça.
Vivendo não por si mesmo, mas sim, vivendo amparado, seguro, dirigido pelo Deus
Trino.
Aí, sim, Ele pode desfrutar de um relacionamento restaurado com Deus, com a sua
mulher, com os filhos e com os demais. Desta maneira, ele se torna:
Ele se torna líder de fato e de verdade, não um ditador.
Ele se torna instrumento de bênção no seu lar. Abençoando sua esposa e os
seus filhos.
Ele se abre para um relacionamento profundo compartilhando o que está
dentro do seu coração.
Não sentirá medo de se dar a conhecer aos membros de sua família, pois é
consciente de suas fraquezas e das suas deficiências, assumindo com
humildade a sua identidade e pedido ajuda à sua ajudadora para lhe
auxiliar em seus pontos fracos.
Em Gênesis 2:18,20 Deus deu à mulher a tarefa de ser a auxiliadora. Essa palavra,
longe de implicar numa atitude de inferioridade, trás consigo o sentido de “aquela
que assiste, socorre e auxilia”. Este termo é em pregado 21 vezes para se referir a
Deus como aquele que socorre seus filhos. Consciente disso, a Mulher deve ajudar
o homem a cumprir o seu papel sendo uma verdadeira companheira e
cooperadora. Assim, a mulher é chamada a auxiliar para ajudar a refletir a pessoa
de Deus. Eva preencheu uma função na vida de Adão que somente ela pode cumprir:
Produzir prazer e uma profunda segurança para ambos. Ser alguém que fique ao
lado do homem servindo de suporte nos momentos de difíceis e, correspondendo à
iniciativa e liderança do seu marido.
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Devemos lembrar que no contexto do Éden, ambos, homem e mulher, sentiam-se bem
em oferecer um ao outro carinho, conforto e satisfação. O texto diz que ambos
gozavam de uma nudez absoluta, sem pretensão, sem fingimento, manipulação ou
temor.
A mulher é alguém que espelha outro aspecto da Imagem de Deus. A mulher é
portadora da imagem do homem. Assim sendo, ela deveria exercer o seu papel de
auxiliadora, pois, Eva não foi criada para subjugar e governar no lugar de Adão,
mas sim para ajudá-lo, como vice regentes da criação, a guardar, cultivar e
preservar toda obra da criação.
Eles sentiam-se bem em se oferecer um ao outro totalmente e sem constrangimento. A
masculinidade e a feminilidade complementam um ao outro assim como o Pai e o Filho
se complementam.
Todavia, a queda veio e não atingiu apenas Adão, Eva também foi atingida. Como
castigo Deus disse que “Multiplicaria os sofrimentos de tua gravidez; com dor terás
filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominar Gên. 3:16)”.
- Isso significa que será doloroso para ela manter um relacionamento vulnerável e
aberto para com o seu marido. Ela terá um medo profundo de ser usada, rejeitada
e de ser deixada insegura.
Daí a mulher procurar se proteger pelo uso das exigências e das manipulações
para controlar o marido, obrigando-o a oferecer a segurança que ela tanto precisa.
Tem agora um profundo medo de que a expressão mais completa da sua
feminilidade a exponha ao abuso e à rejeição. Existe um vazio desesperador no
fundo do seu ser. A correspondente receptividade se tornou em uma ameaça à sua
segurança e precisa ser superada, pois o seu marido pode penetrar a sua vida e
destruí-la.
Obedecer, conforme Ef. 6:1 “Filhos, em tudo obedecei vossos pais no Senhor, pois
isso é grato”. Ser modelado pelos pais Dt.6:7 “Tu as inculcarás a teus filhos”. Pais, dê
a seus filhos formas corretas de obediência, isto é, obedecer de coração, alma e mente.
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disciplina inclui correção. Saber corrigir, saber disciplinar, saber ser firme sem ser
carrasco, corrigir com amor e com serenidade, mas com firmeza.
Ter regras claras que valem em todas as horas em todos os lugares. Normas que se
aplicam sempre nas mesmas condições. Todavia, o nosso exemplo fala mais alto do que
tudo.
CONCLUSÃO:
Amados e queridos, O casamento existe não apenas para o nosso bem estar, mas serve
também para refletir o caráter de Deus e mostrar a Obra Redentora e Restauradora que
Ele realizou através da cruz de Cristo.