Biomecânica Desportiva (Porto Seguro - 05 e 19 de Junho de 2021)

Biomecânica Desportiva 23/05/2021
Biomecânica Desportiva
Prof. Ddo. Marcelo Silva
Graduação: Educação Física (UEG/ESEFFEGO)
Especialista: Fisiologia Do Exercício (UGF)
Mestre/Doutorando: Ciências da Saúde (FM/UFG)
Laboratório de Avaliação do Movimento Humano – LAMOVH
Laboratório de pesquisa em treinamento de força - LABTF
@prof.marcelosilva
Introdução à cinesiologia e biomecânica

Educação Física
Laboratório de pesquisas em treinamento de força
Laboratório de avaliação do movimento humano
3
Prof. Me. Marcelo Silva

@prof.marcelosilva
Doutorando em Ciências da Saúde
O que é cinesiologia
Knesis – Movimento Ologia – Estudo

•“O estudo movimento humano”

@prof.marcelosilva
Qual a razão de estudar cinesiologia ?
• A compreensão da cinesiologia permite

uma avaliação racional e uma intervenção
eficiente para determinado problema

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Disciplinas abarcadas pela cinesiologia
ANATOMIA BIOMECÂNICA FISIOLOGIA

Ciência que Disciplina que Estudo das
estuda a estrutura aplica os estruturas e
do corpo humano princípios da funções do corpo
e suas partes mecânica clássica humano
ao estudo de
organismo vivos
6

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Ramos da (BIO)mecânica
CINEMÁTICA CINÉTICA
BIOMECÂNICA
Análise do tamanho, Análise das forças

sequenciamento e que atuam no
cronologia do movimento
movimento

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Estudo do movimento
•Deslocamento de um corpo

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Cinemática
•Descrever os movimentos do corpo

•Existem dois tipos de movimento:
•Translação e rotação
•Para a descrição do movimento é
necessário que haja a consideração do
ponto de referência
9

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Cinemática – translação
1. Movimento Linear
2. Retilínea  reto
3. Curvilínea  curva
10

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Cinemática – rotação
1. Um corpo se move de forma

circular
2. Ao redor de um ponto fixo: Povô
3. Em todos os pontos de
deslocamento haverá a mesma
direção angular
11

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Cinemática – rotação
Termos: Eixo e Plano
Osteocinemática  descrever os
movimentos ósseos nos três planos
seccionais
12
Planos e eixos anatômicos

Educação Física
13

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Referências espaciais
•As posições, planos e eixos

anatômicas de referência funcionam
como um mapa e uma bússola com
orientações especificas para
encontrar locais de interesse.
14

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Posição anatômica como referência
• É uma posição ereta, com os pés

levemente separados e os braços
pendentes aos lados do corpo,
com as palmas das mãos voltadas
para frente.
15

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Termos direcionais
• Superior: mais próximo da cabeça
• Inferior: mais distante da cabeça
• Anterior: na direção da frente
• Posterior: na direção da traseira
• Medial: na linha mediana
• Lateral: afastado da linha média
• Proximal: próximo do tronco
• Distal: se afasta do tronco
16

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Planos anatômicos
• Os 3 (três) planos cardeais
imaginários dividem a massa do
corpo em 3 dimensões.
17

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Planos anatômicos
• Sagital (látero-lateral):
Divide o corpo em metades
direita e esquerda em
partes iguais
18

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Planos anatômicos
• Frontal ou Coronal: Divide o
corpo em metades anterior e
posterior
19

@prof.marcelosilva
Planos anatômicos
• Transverso: separa o corpo

em metade superior e
inferior
20

@prof.marcelosilva
Planos anatômicos
• Obs: para um indivíduo em
posição anatômica os 3
planos se encontram em um
único ponto (centro de
massa ou centro de
gravidade)
21

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Eixos anatômicos
• Os seguimentos rodam ao redor de um eixo que passa através da articulação e

se orientam perpendicularmente aos planos
1. Anteroposterior
2. Laterolateral ou
mediolateral
3. Longitudinal
22
Osteocinemática
Educação Física
23

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Oesteocinemática – plano sagital

•A partir da posição anatômica os 3 movimentos que ocorrem nesse
plano são: flexão, extensão e hiperextensão
24

@prof.marcelosilva
25

@prof.marcelosilva
Eixo Movimento Articulação Exercício

Coluna Abs curto solo
Ombro Elevação frontal
Cotovelo
Látero- lateral
Rosca direta
Punhos
Flexão
“Rosca de punho”
Dedos Prensão
Quadril O que chamam de ABS invertido
Joelho Mesa flexora
Tornozelo “Dorsiflexão” Tibial anterior
26

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Coluna Extensão de coluna
Ombro Puxada supinada
Cotovelo
Látero- lateral
´tríceps pulley
Extensão
Punhos Rosca inversa

Dedos Abrir as mãos
Quadril Agachamento
Joelho Cadeira extensora
Tornozelo “flexão plantar” Panturrilha em pé
27

@prof.marcelosilva
Oesteocinemática – plano frontal

•A partir da posição anatômica os movimentos que ocorrem nesse
plano são: abdução e adução
28

@prof.marcelosilva

Coluna Desvio lateral – “exercício pra
cintura?
posterior
Abdução
Ântero-
Ombro Elevação lateral

Quadril Abdução de quadril em pé
Tornozelo Eversão
29

@prof.marcelosilva

Coluna Desvio lateral – “exercício pra
cintura?
posterior
Adução
Ântero-
Ombro Puxada alta

Quadril Adução de quadril em pé
Tornozelo Inversão
Punho – desvio radial e Escápulas – elevação e

ulnar depressão
Dedos – Abdução e
adução
30
Artrocinemática
Educação Física
31

@prof.marcelosilva
Artrocinemática
•Descreve o movimento que ocorre entre •Pra que haja o movimento de
as superfícies articulares deslocamento de um osso no espaço
•A relação Côncavo-convexa apresentada
é necessário que ocorra algo dentro
pela maioria das articulações melhora sua
da articulação
congruência (Encaixe)
•↑ superfície de contato  ajuda a guiar
os movimentos
32

@prof.marcelosilva
Artrocinemática
33

@prof.marcelosilva
Artrocinemática
•Existem 3 movimentos fundamentais entre as articulações
1. Rolamento
2. Deslizamento
3. Giro
34

@prof.marcelosilva
Movimento de rolamento e deslizamento
35

@prof.marcelosilva
Movimento de rolamento e deslizamento em situação

patológica
•Um exemplo patológico clássico de rolamento sem deslizamento

compensatório.
•Cabeça do úmero sofre translação pra cima e colide com os delicados tecidos do
espaço subacromial
•Alteração relativa do eixo de rotação  modificando a eficácia dos músculos
que cruzam a articulação
36

@prof.marcelosilva
Movimento de rolamento e deslizamento
37

@prof.marcelosilva
Movimento de Giro
•Rotação de um osso é
através do giro de sua
superfície articular sobre a
face articular de outro osso
38
Introdução à biomecânica
Educação Física
39

@prof.marcelosilva
Problemas investigados pela biomecânica

Desenvolver equipamentos Estudar estratégias de
para treinamento de força reabilitação
Estudar estratégias de Desenvolver próteses para a

combate à fragilidade em vida diária e melhora do
idosos (osteoporose) desempenho esportivo
Desenvolver equipamentos
que melhorem o
desempenho
40

@prof.marcelosilva
O que é Biomecânica?
•Ciência interdisciplinar que descreve e analisa o movimento humano e de

animais, se utilizando de aplicações mecânicas, considerando as propriedades do
sistema biológico. Estuda se as forças internas e externas, e seus efeitos nas
estruturas biológicas.
•Seu objetivo e a analise física do movimento dos sistemas biológicos levando
em consideração as particularidades fisiológicas e anatômicas bem definidas
41

@prof.marcelosilva
Importância da Biomecânica
•A compreensão básica dos princípios da mecânica e suas aplicações

na análise do movimento humano é fundamental para o
desenvolvimento de estratégias eficientes para a resolução de
problemas no cenário da atividade física
42

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43
Prof. Ddo. Marcelo Silva UniAraguaia @prof.marcelosilva
Objetivos da área são:
•Otimizar o rendimento
•Reduzir a sobrecarga
44
Áreas de aplicação
• Biomecânica do esporte
• Analise da técnica do movimento
• construção de equipamentos esportivos
• Clinica e reabilitação
• Movimento laboral
• Movimento cotidiano
• Instrumentação (instrumentos e métodos)
• Biomateriais
45
Em função de suas
particularidades, as diversas
expressões do movimento humano
exigem aplicação de procedimentos
e técnicas de medida
46
Cinemetria
• Determina como o movimento foi realizado, através de:
• Deslocamento
• Velocidade
• Aceleração
47
Dinamometria
• Força de reação do solo
• Pressão
• Forças internas
48
Eletromiografia
• Músculos ativos
• Intensidade e duração da ação muscular
• Coordenação muscular
49
Antropometria
• Peso
• Centro de massa
• Centro de gravidade
• Centro de volume
• Propriedades inerciais
50
Análise qualitativa do movimento humano

Educação Física
51

@prof.marcelosilva
Análise qualitativa do movimento
•Qualitativa (subjetiva) –
• Observação sistemática e julgamento introspectivo da qualidade do
movimento humano (ex. bom, mau, regular) com o propósito de fornecer a
intervenção mais apropriada para melhorar a performance.
52

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•Ataque aos sintomas e depende da

habilidade do observador em
diagnosticar as causas dos problemas e
é restrita apenas a certas variáveis do
movimento (ex. forças, ativação
muscular, coordenação).
53

@prof.marcelosilva
•Requer tanto o conhecimento das características desejadas do movimento

humano como a capacidade de observar e analisar se um determinado
desempenho incorpora essas características
•Qualitativa – Descrição da qualidade do movimento sem o uso de números
54

@prof.marcelosilva
Conhecimento previamente necessária para

análise qualitativa
•Duas formas principais
 Cinemática ou técnica exibida
 Resultado do desempenho
•Para analisar efetivamente uma habilidade motora é muito útil que o analista
compreenda a finalidade específica da habilidade de uma perspectiva
biomecânica
55

@prof.marcelosilva
Análise da marcha
Cadência Simétrica
Rítmica
Dor Onde
Quando
Passo Uniforme
Ombro Caídos
Elevados, deprimidos, protusos, retraídos
Tronco Desvio fixo
Balanço
56

@prof.marcelosilva
Análise da marcha
Pelve Inclinação Anterior ou posterior
Variável
Em nível
Joelhos Flexão, Extensão
Estabilidade
Tornozelo Dorsiflexão
Inversão / eversão
Pés Contato com o calcanhar
Base Estável/ Variável
Larga/ estreita
57

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Trendelenburg
•Aqui fica claro a fraqueza de

Sinal de
glúteo médio do membro

apoiado no solo.
•Afinal quando ocorre esse
desnível pélvico
58
Métodos de medição e medidas quantitativas

do movimento
Educação Física
59
Análise quantitativa – objetiva

Cinemáticos Cinéticos
 Tempo  Força
 Distância  Momento
 Posição  Trabalho
 Velocidade  Potência
 Aceleração  Pressão
 Ângulo  Impulso
Prof. Me. Marcelo Silva @prof.marcelosilva
60
Análise quantitativa do movimento
•Baseada em alguma medida de performance tal como x, v, a, φ, ω, α, F,

M, T, P, etc...
61
62
Definições de movimento
A maior parte do movimento humanos é considerado como
movimentos gerais.
MOVIMENTOS
GERAIS
Combinação complexa de movimento
lineares e angulares
@prof.marcelosilva
63
Definições de movimento
MOVIMENTO MOVIMENTO
LINEAR ANGULAR
MOVIMENTOS
O corpo se move O corpo gira em

GERAIS
como unidade torno de um

(ret e curvilíneo) eixo
@prof.marcelosilva
64

@prof.marcelosilva
Classificação dos movimentos do corpo
•Ativos  causados por músculos estimulados (levar copo d’água à boca, ação
muscular concêntrica – ato de vencer uma determinada resistência)
65

@prof.marcelosilva
•Movimentos ativos
•Torque > resistência
•Ação muscular concêntrica
•Quando se refere ao corpo
humano
•Força interna > Força Externa
66

@prof.marcelosilva
•Passivos causados por outras fontes que não pela ação de músculos ativos
(levar um empurrão, ação muscular excêntrica – quando ocorre a perda do
torque para resistência)
67

@prof.marcelosilva
•Movimentos Passivos
•Torque < resistência
•Ação muscular Excêntrica
•Quando se refere ao corpo humano
•Força interna < Força Externa
68
Conceitos cinéticos para análise do

movimento humano
Educação Física
69
Estudo da cinética na atividade física

•Tem por objetivo desenvolver ferramentas
para melhor avaliar as forças envolvidas no
movimento
70
Inércia
Conceitos básicos
Peso Massa
Efeito
das
relacionados
Pressão
Forças Densidade
Volume
71
Inércia
•Resistência à ação ou à •Sem unidade de
mudança mensuração.
•Resistência à aceleração •A quantidade de
•Tendência de um corpo
inércia é proporcional á
manter seu estado atual
sua massa
de movimento
72
Inércia
•Quanto maior a massa de um objeto maior será sua tendência de
manutenção da inércia
Inércia
Massa (kg)
73
Massa
-Quantidade de matéria que
compõe um objeto (kg)
74
Força
- Pode ser considerada a ação de puxar ou empurrar aplicada a um corpo

(N).
F = m*a
Grandeza Vetorial
- Sentido
- Direção
- Magnitude
- Ponto de
aplicação
75
Elementos da força
•Ponto de aplicação: é a parte do corpo onde a

força atua diretamente.
•Sentido: é a orientação que tem a força na
direção (esquerda, direita, cima, baixo);
•Direção: é a linha de atuação da força
(horizontal, vertical, diagonal.);
•Intensidade: é o valor da força aplicada.
76
Força aplicada
pelo jogador
Resistência
•Ação isolada de uma força
do ar •Efeito global de muitas
Peso
forças agindo sobre um
corpo livre constitui-se em
Força aplicada Força de
pela raquete contato função da força efetiva
com a bola
•= Soma de vetores todas as
forças presentes
Resistência Peso
do ar
77

@prof.marcelosilva
Definição das forças
•Ação exercida por um objeto sobre outro

•Forças encontradas na avaliação do movimento humano.
78

@prof.marcelosilva
Forças externas
Provêm de fontes fora do corpo

[A gravidade é uma força que,
em condições normais,
constantemente afeta todos os
objetos e, por esta razão, deve
ser a primeira força externa a ser
considerada no corpo humano]
79

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Forças internas
Provenientes de fontes internas do

corpo humano como músculos,
ligamentos e ossos.
80
Sistemas de força
• Forças de mesma direção e mesmos sentidos:
• A intensidade da resultante é igual à soma das intensidades das forças

componentes.
• A direção e o sentido permanecem os mesmos.
81
Sistemas de força
• Forças de mesma direção e sentidos opostos:
• A intensidade da resultante é igual à diferença entre as intensidades

das forças componentes.
• A direção é a mesma e o sentido é o da maior força componente.
82
Centro de Gravidade
•É o ponto ao qual o peso corporal está
igualmente equilibrado,
independentemente da maneira que o
mesmo está posicionado
•Em análise de movimento o
deslocamento do centro de gravidade
funciona como índice de movimento.
83
Peso
•Quantidade de força gravitacional exercida sobre um corpo
•Se uma balança aqui na Terra mostra que um indivíduo possui uma
massa de 68 kg, qual é o peso desse indivívuo?
P = m*ag ag = - 9,81 m/s²
84
Leis de Newton
1ª) LEI DA INÉRCIA: Um corpo em repouso tende a permanecer em
repouso, e um corpo em movimento tende a permanecer em movimento
85
Leis de Newton
2ª) LEI DA ACELERAÇÃO: a aceleração
de um corpo é diretamente proporcional à
força que o produz
- Se a força resultante for diferente de zero
haverá alteração no estado de movimento
86
Leis de Newton
3ª) AÇÃO E REAÇÃO: para toda ação há uma reação igual e oposta de
mesma intensidade, mesma direção e sentido oposto
87

@prof.marcelosilva
Sissy squat
•Toda ação tem uma

reação oposta de mesma
magnitude, mesma
direção e sentidos
opostos
88
89

@prof.marcelosilva
90
Pressão
•É uma força (F) distribuída
sobre uma determinada área (A)
P = F/A (N/cm²)
A A
91
92
Pressão
•É melhor ser pisado por uma mulher de sapato
de salto fino ou um de sola lisa e salto baixo? Se
a mulher pesa 556 N a área superficial do salto é
de 4cm2 e a área superficial do solado do sapato
se sola lisa é de 175 cm2 ,
A) Qual das duas situações será pior para o
homem?
Qual a pressão exercida por cada sapato?
93
Volume
- A quantidade de espaço que um corpo ocupa. Considerando que o
espaço tem 3 dimensões (largura, altura e comprimento)
1 litro = 1000 cm³
94
Densidade
- A quantidade de massa por unidade de volume
Densidade= massa/volume
95
Densidade
- A quantidade de massa por
unidade de volume
Densidade= massa/volume
A)Qual dos dois possui
maior densidade?
B) Justifique sua resposta
96
1000 cm3 500 cm3
97
Unidades de medida
Quantidade Símbolo Unidade Métrica
Massa M Kg
Força F N
Pressão P Pa
Volume V m3/L
Densidade ῤ Kg/m3
98
Efeito da carga
Educação Física
99
Contextualizando
•O efeito de uma determinada força depende de sua direção e duração,

bem como de sua magnitude
COMPRESÃO TENSÃO CISALHAMENTO
100
Compressão
Força de esmagamento
101
102
103
Estudo dirigido
Estresse = F/A
•Quanto estresse compressivo está sendo exercido
sobre o disco vertebral em L2 de uma mulher de F = (625N) x (0,45)
A = 20 cm2
625N, sabendo-se que aproximadamente 45% do
peso corporal são sustentados pelo disco.
F = (625N) x (0,45) + 222N
•Quando ela está de pé em uma posição anatômica? A = 20 cm2
•Quando ela fica de pé ereta segurando uma mala de

222N?
104
Tensão
Força de tração
105
Cisalhamento
Forças transversais e promovem deslizamento
106
107
108
- Representa a distribuição de força resultante dentro de um corpo

quando uma força externa atua
109
Carga e efeito do treinamento
110
Carga repetida versus carga aguda
• Carregamento agudo – aplicação de uma única força de magnitude

suficiente para causar lesão a um tecido
• Carregamento repetitivo – aplicação repetida de uma carga subaguda

que em geral tem magnitude relativamente baixa
111
Forças internas versus forças externas
• Internas – produzidas a partir das estruturas localizadas dentro do

corpo (passiva x ativas)
• Externas – produzidas pelas forças que atuam fora do corpo
112
Composição vetorial
113
Composição vetorial
114
Sistemas de Bioalavancas
Educação Física
115
Alavancas
116
Torque (T) ou momento de força
- Força capaz de criar um movimento rotatório (equivalente angular da
força linear)
T = F*d∟
117
Constituída por três partes básicas
Ponto de apoio
Potência
Resistência
118
Ponto de apoio
• Ponto de apoio ou eixo ao redor do

qual uma alavanca pode ser rodada.
No corpo humano é representado
pela articulação. É o ponto onde se
apóia a alavanca para realizar um
trabalho.
119
Potência
•É a força que aplicamos à

alavanca, para mover ou equilibrar
os sistemas. No corpo humano é
representada quase sempre pela
ação dos músculos. Pode ser
chamada também de força motriz.
120
Resistência
•Peso de uma carga, quase sempre

representado pelo peso do segmento ou
carga externa. È a força que deve ser
vencida. O próprio segmento corporal
representa uma resistência natural à
alavanca.
121
Alavancas
•Mecanismo simples que consiste em um barra
suspensa sobre um ponto de articulação
EIXO
BARRA
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122
Alavancas
•É capaz de converter força e torque
d∟ T = F*d∟
FORÇA
EIXO
BARRA
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123
Alavancas
F*d∟= F*d∟
d∟
FORÇA
d∟
FORÇA
EIXO
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124
Alavancas Músculoesqueléticas
F*d∟= F*d∟
Força interna
Finterna*d∟= Fexterna*d∟
@prof.marcelosilva
125
Alavancas Músculoesqueléticas
Vantagem mecânica
Força interna
Finterna*d∟/ Fexterna*d∟
@prof.marcelosilva
126
Tipos de alavancas
Inter-fixa (1ª classe) – o eixo se mantem

entre as forças
Inter-resistente (2ª classe) – a força
externa atua entre a força interna e o eixo
Inter-potente (3ª classe) – a força interna
atua entre o eixo e a resistência
127
128
• 1ª classe – Interfixa
• 2ª classe – Inter-resistente
• 3ª classe – interpotente
129
1ª Classe – Interfixa
• Alavanca de Equilíbrio
• Força para vencer ( R ) depende do comprimento do BR e BP
• Usada em movimento de balanceio
130
131
132
2ª Classe – inter-resistente
•Alavanca de força
•Usada pra força
•BP > BR produzindo uma potência
elevada e um decréscimo no meio da
caminho percorrido
133
134
135
3ª Classe – Interpotente
Alavanca de velocidade
Permite que aos músculos inserirem-se
próximos às articulações e produzirem
movimentos rápidos e amplos porém
perdendo força
BR > BP
136
137
138
Alavancas do dia-a-dia
Educação Física
139
140
Alavandas do Dia-a-dia
@prof.marcelosilva
141
Alavancas
Equipamento criado para igualar a

resistência oferecida pela vantagem
mecânica do músculo
Isocinético: velocidade angular
constante
Variação mecânica
@prof.marcelosilva
142
Estabilidade
Resistência à perturbação do equilíbrio
> A estabilidade deve

> Tamanho da base
estar de acordo com a
de apoio
demanda da tarefa
> A quantidade de
massa é diretamente > Altura do Centro de
proporcional à Gravidade
estabilização
@prof.marcelosilva
143
Sistema esquelético
Educação Física
144
145
Osso
• Tecido extremamente dinâmico,
modelado e remodelado
continuamente pelas forças que
atuam nele
@prof.marcelosilva
146
Osso – Composição
 Carbonato de cálcio; fosfato de cálcio, colágeno e água.
 Esses minerais são os principais determinantes da resistência à
compressão.
O colágeno é uma proteína que fornece flexibilidade e resistência à
tração.
 A água representa 25 a 30% do peso ósseo e contribui para a força
óssea.
@prof.marcelosilva
147
Osso – Organização Estrutural

 A porcentagem de mineralização óssea varia não apenas com a idade, mas
também com o tipo do osso.
Quanto mais poroso, menor a quantidade de tecido mineralizado.
 Se apenas 5 a 30% do volume do osso é ocupado por tecido não mineralizado, é

chamado de osso cortical.
 De 30 a mais de 90% ocupado por tecido não mineralizado, é chamado de
esponjoso ou osso trabecular.
@prof.marcelosilva
148
Osso – Organização Estrutural

@prof.marcelosilva
149
Osso
• Tanto o osso cortical quanto o osso trabecular exibem
diferentes graus de força e rigidez em resposta às forças
aplicadas.
COMPRESSÃO TENSÃO CISALHAMENTO
@prof.marcelosilva
150
Tipos de ossos
•A estrutura e formato dos 206 ossos do corpo humano adultos.
ESQUELETO AXIAL
Inclui ossos que ESQUELETO
formam o eixo do APENDICULAR
corpo (crânio,
vértebras, esterno e Os outros
costelas)
@prof.marcelosilva
151
Tipos de ossos
OSSOS CURTOS
Limitados movimentos
de deslizamento e
absorvem impacto
@prof.marcelosilva
152
Tipos de ossos
OSSOS PLANOS
Protegem órgão e
tecidos moles
adjacentes e grande
área para fixação
@prof.marcelosilva
153
Tipos de ossos
OSSOS IRREGULARES
Formatos diferentes
afim de desempenhar
funções especiais
@prof.marcelosilva
154
Tipos de ossos
OSSOS LONGOS
São adaptados em peso

e tamanho para funções
biomecânicas específicas
@prof.marcelosilva
155
Crescimento e desenvolvimento
•Começa no início da vida fetal e modifica sua estrutura e composição
ao longo da vida.
@prof.marcelosilva
156
Crescimento e desenvolvimento ósseos
O crescimento
longitudinal
ocorre nas
epífises
DIÂMETRO
A camada interna
do periósteo
produz camadas
concêntricas de
CRESCIMENTO LONGITUDINAL tecido novo
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157
Crescimento e desenvolvimento ósseos

• OSTEOBLASTOS – síntese óssea
• OSTEOCLASTO – reabsorção óssea
Desenvolvimento ósseo adulto: pico de densidade

mineral óssea aos 25 e 28 para mulher e 30 a 35 para
homens
@prof.marcelosilva
158
Resposta óssea ao estresse

•O osso responde dinamicamente à presença ou à ausência de
diferentes forças com mudanças em tamanho, formato e densidade.
Modelagem óssea: formação de um osso novo
Remodelagem: reabsorção do osso mais antigo seguida

pela formação de um osso novo
@prof.marcelosilva
159
Resposta óssea ao estresse
Estímulo para
SÍNTESE
a formação de
HIPERTROFIA
REABSORÇÃO
um novo osso
ÓSSEA
@prof.marcelosilva
160
Atrofia óssea
• - Osteoporose;
• - Tríade da mulher atleta;
• - Viagem espacial;
• - Fechamento precoce das epífises.
@prof.marcelosilva
161
Estudo Dirigido
• - Quais os principais componentes que formam o osso?
• - A que tipo de carga o osso tem uma maior capacidade de resistência?
• - Quais células são responsáveis pela formação de um novo osso?
• Como podem ser classificados os ossos conforme (tamanho/formato)?
• - Descreva uma situação em que o sistema esquelético sofre processo
degenerativo.
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162
Sistema Articular
Educação Física
163
Articulações
• - Contribuem para direcionar os segmentos corporais;
• - A estrutura anatômica de uma determinada articulação, varia

pouco de uma pessoa para outra;
• - Diferenças na frouxidão ou rigidez relativas dos tecidos moles

circundantes resultam em diferenças na amplitude de movimento.
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164
2 3
1
165
Classificação das articulações

• 1. Sinartroses (imóveis): articulações fibrosas que podem absorver
impacto mas permitem pouco ou nenhum movimento.
A) Sutura: lâminas ósseas irregulares

se encaixam intimamente e estão
conectadas por fibras contínuas ao
periósteo. Ex: crânio
@prof.marcelosilva
166

• 1. Sinartroses (imóveis): articulações fibrosas que podem absorver
impacto mas permitem pouco ou nenhum movimento.
B) Sindesmose: um tecido fibroso e denso

mantem os ossos juntos, permitindo um
movimento extremamente limitado. Ex:
corocoacromial, redioulnar e tibiofibular
média.
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167

• 2. Anfiartroses (levemente móveis): atenuam as forças aplicadas e
permitem mais movimento nos ossos adjacentes do que as
articulações sinartróideas.
A) Sincondrose: ossos são unidos

por uma fina camada de cartilagem
hialina. Ex: articulações estercostais.
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168

• 2. Anfiartroses (levemente móveis): atenuam as forças aplicadas e
permitem mais movimento nos ossos adjacentes do que as
articulações sinartróideas.
B) Sínfise: ossos são unidos por uma

fina camada de cartilagem hialina.
Ex: articulações vertebrais e sínfise
púbica.
@prof.marcelosilva
169

• 3. Diartrose ou sinovial
(móvel): as superfícies dos
ossos são cobertas por uma
cartilagem articular, uma
cápsula articular com
membrana que secreta líquido
sinovial.
@prof.marcelosilva
170
171

• 3. Diartrose ou sinovial (móvel): as superfícies dos ossos são
cobertas por uma cartilagem articular, uma cápsula articular com
membrana que secreta líquido sinovial.
A) Deslizante (plana; artrodial): a

superfície dos ossos são chatas e
só permite deslizamento não axial.
Ex: intermetatarsais, intertarsais e
intercarpais.
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172

B) Dobradiça (gínglimo): uma superfície

é convexa e a outra é côncava
ligamentos colaterais restringem o
movimento, tornando-o planar. Ex:
umerounar e interfalângica.
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173

C) Pivô (trocóidea): a rotação é

permitida ao redor de um eixo. Ex:
atlantoaxial e redioulnar.
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174

D) Condiloide (ovoide, elipsóidea): uma

superfície tem formato convexo oval e
a outra tem formato reciprocamente
côncavo. Ex: metacarpofalângica e
readiocarpal.
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175

E) Selar: ambas superfícies têm

formato de sela de montaria, com mais
amplitude que a condilar. Ex:
carpometacarpal do polegar.
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176

F) Globosa (esferóidea): as superfícies

são reciprocamente convexas e
côncavas. É permitida a rotação nos 3
planos. Ex: quadril e ombro.
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177
SINARTROSES ANFIARTROSES DIARTROSES
- PLANAR
- DOBRADIÇA (GÍNGLIMO)
-SUTURA - PIVÔ (TROCÓIDEA)

-SINCONDROSE
- CONDILÓIDE (OVOIDE,
- SINDESMOSE - SÍNFISE ELIPSOIDEA)
- SELAR
- GLOBOSA (ESFERÓIDEA)
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178
Articulações Móveis
BOLSAS: pequenas cápsulas próximas às membranas sinoviais que
amortecem as estruturas que elas separam
BAINHAS TENDÍNEAS: estruturas sinoviais de membrana dupla que
revestem os tendões posicionados em contato com o osso.
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179
• CARTILAGEM ARTICULAR
• - Tecido conectivo denso e branco
• 1) Distribui as cargas aplicadas sobre a
articulação;
• 2) Permite o movimento dos ossos nas
articulações com atrito e desgaste
mínimo.
@prof.marcelosilva
180
•CARTILAGEM ARTICULAR
Consiste em células especializadas (condrócitos) imersas em matriz
de fibras colágenas.
 Os condrócitos mantêm e restauram a cartilagem do desgaste,
embora esta capacidade diminua com o envelhecimento, doenças e
lesões.
@prof.marcelosilva
181
• FIBROCARTILAGEM ARTICULAR
• Ex: discos intervertebrais e meniscos
1. Distribuição de cargas;
2. Melhora do encaixe das superfícies articulares;
3. Limitação do deslocamento ou deslizamento de um osso;
4. Proteção da periferia da articulação;
5. Lubrificação;
6. Absorção de impacto.
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182
• TECIDO CONECTIVO ARTICULAR
• Tendões: fixam o músculo ao osso;
• Ligamentos: conecta um osso a outro osso.
Assim como o osso, os tendões e ligamentos respondem a

estresses mecânicos habituais com hipertrofia e atrofia
@prof.marcelosilva
183
Estabilidade Articular
•Capacidade de uma articulação resistir a um deslocamento.
Diferentes fatores influenciam a estabilidade articular
- Formato das superfícies articulares dos ossos;

- Disposição dos ligamentos e dos músculos;
- Outros tecidos conectivos.
@prof.marcelosilva
184
•Formato das superfícies articulares dos ossos
Posição de travamento: estabilidade da articulação é

máxima;
Posição destravada: diferente da posição de travamento.
@prof.marcelosilva
185
• Disposição dos ligamentos e dos músculos
Ligamentos e músculos
fortes frequentemente
aumentam a estabilidade
articular. Ex: Ombro e joelho.
@prof.marcelosilva
186
•Outros tecidos conectivos
A fáscia contribui para aumentar a

estabilidade articular. Ex: Trato
iliotibial.
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187
Flexibilidade articular
•Termo utilizado para descrever amplitude de movimento (ADM)
permitida em cada um dos planos de movimento da articulação.
Estática: refere-se à ADM presente quando um segmento é

movimentado passivamente;
Dinâmica: ADM alcançada movimentando-se ativamente.
@prof.marcelosilva
188
•Fatores que influenciam
- Limitação mecânica;
- Frouxidão ou extensibilidade relativa dos tecidos

colagenosos e dos músculos que cruzam as articulações.
- Efeito da temperatura
@prof.marcelosilva
189
•Flexibilidade vs Lesão
- Baixos níveis de flexibilidade estão associados

a uma maior chance de lesão;
- O alongamento prévio a uma sessão de

exercício parece reduzir a chance de
distensões;
- O excesso pode ser ruim.

@prof.marcelosilva
190
Técnicas para aumentar a Flexibilidade articular

•Respostas neuromusculares ao alongamento
- Orgãos tendinosos de Golgi

(OTG): localizados nas junções
musculotendinosas ou
tendões, são estimulados pela
tensão na unidade
musculotendinosa.
@prof.marcelosilva
191
- Fusos musculares: receptores sensoriais entremeados

ao longo das fibras do músculo.
*Reflexo de estiramento e inibição recíproca.
@prof.marcelosilva
192

Características Órgão tendinoso de Golgi Fusos musculares
Localização Dentro dos tendões, próximo às junções Entremeados nas fibras

musculotendinosas musculares paralelamente
Estímulo Aumento da tensão muscular Aumento do comprimento
muscular
Resposta 1. Inibe contração do músculo tensionado 1. Contrai o musculo estirado
2. Contrai o músculo antagonista 2. Inibe a contração do
antagonista
Efeito Promove relaxamento do musculo contraído Inibe estiramento do músculo

estirado
193

•Tipos de Alongamento
Ativo: produzido pela contração dos músculos

antagonistas;
Passivo: envolve o uso de força gravitacional, força aplicada

por outro seguimento ou força aplicada por outra pessoa.
@prof.marcelosilva
194

Balístico: faz uso de momentum dos seguimentos corporais

para estender repetidamente a posição articular;
Estático: quando a posição articular desejada é alcançada e

mantida estaticamente.
*Influência na força muscular

@prof.marcelosilva
195

Facilitação neuroproprioceptiva (FNP): envolve padrão de

alternância de contração e relaxamento, com o objetivo de
tirar proveito do OTG.
@prof.marcelosilva
196
Lesões e patologias articulares

• - Entorses
• - Luxação
• - Bursite
• - Artrite (reumatoide e osteoartrite)
@prof.marcelosilva
197
Sistema Muscular
Educação Física
198
Formado pelo conjunto de músculos do nosso corpo.

Sistema Muscular Cerca de 600 músculos no corpo humano
40 a 50% do peso total de uma pessoa
199
Funções
Movimento do corpo
Movimento de substâncias
Estabilização, postura
Regulação do volume dos órgãos
Produção de calor
@prof.marcelosilva
200
Características
Essas propriedades são comuns a todos os músculos,
incluindo os músculos cardíacos, lisos e esquelético
Excitabilidade
Contractilidade
Extensibilidade
Elasticidade
@prof.marcelosilva
201
Excitabilidade – capacidade Extensibilidade – é a

do tecido muscular receber e capacidade do tecido muscular
responder á estímulos se estender
Contractilidade – capacidade Elasticidade – É a capacidade

de encurtar-se e espessar-se do tecido muscular retomar à
(contrair-se) sua forma original após a
contração ou extensão
202
Músculo
 Composto por água (75%), proteína (20%) e sais e outras
substâncias (5%).
Pi
ATP
Ca+ ADP
@prof.marcelosilva
203
Propriedades músculo esqueléticas

 Componente elástico em paralelo: membranas musculares;
 Componente elástico em série: capacidade de retornar ao tamanho

inicial após o estiramento.
COMP ELAST EM
PARALELO
COMP ELAST EM
SÉRIE
COMP CONTRÁTIL
204
Propriedades músculo
esqueléticas
 Irritabilidade: capacidade de
responder a um estímulo;
 Capacidade de produzir tensão:

característica única do tecido
muscular.
205
Estrutura Musculoesquelética
• Quando a tensão é produzida em um músculo, considerações

biomecânicas como a magnitude da força gerada, velocidade de
contração e o tempo que a força pode ser mantida são afetadas pelas
características anatômicas e fisiológicas do músculo.
206
207
208
209
210
211
212
213
214
215
216
217
Contração Muscular
@prof.marcelosilva
218
Arquitetura das fibras
 Fibras fusiformes: correm em paralelo

ao eixo longitudinal do músculo;
 Fibras peniformes: ou em forma de
legue, formam um ângulo de penação
que varia em até 30°.
@prof.marcelosilva
219
•Quando se encurtam giram em

torno de suas inserções tendíneas
•Acondicionamento de mais fibras
em um espaço relativamente
menor
220
Classificação dos músculos
Origem
Inserção
Forma
Função
Ação
@prof.marcelosilva
221
Quanto á forma
@prof.marcelosilva
222
Quanto á função
Agonista  quando um músculo é o agente principal do
movimento
Antagonista quando um músculo se opõe ao trabalho do agonista
Sinergista  acompanha o movimento principal.
Fixadores  auxiliam o movimento principal com a fixação de um
grupo muscular.
@prof.marcelosilva
223
Quanto á ação
Classificação quanto aos movimentos
Extensores
Flexores
Adutores
Abdutores
Rotadores internos
Rotadores externos.
@prof.marcelosilva
224
Ações Musculares
• Isométrica: o músculo produz tensão sem alteração visível no seu
comprimento;
• Concêntrica: o músculo produz tensão em regime de encurtamento;
• Excêntrica: o músculo produz tensão em regime de alongamento.
@prof.marcelosilva
225

@prof.marcelosilva
Tipos de ação muscular
Força dinâmica isotônica  produção de movimento

articular.
Ação Muscular concêntrica
Ação Muscular Excêntrica
Isométrica  não há produção de movimento articular
226

@prof.marcelosilva
Torque > Resistência Torque < Resistência Torque = Resistência
227

@prof.marcelosilva
Isocinética  Manifestação específica em que a tensão desenvolvida é

determinada pela velocidade angular do movimento, constante em toda a
amplitude do movimento.
Força Explosiva  Potência (Fórmulas)
228
229

@prof.marcelosilva

3 Ação muscular excêntrica – Cadência
0 Intervalo entre
excêntrica e concêntrica
3 Ação muscular
Concêntrica
0 Intervalo entre
concêntrica e excêntrica
230

@prof.marcelosilva
Ações musculares
Em relação a número de unidade motoras recrutadas (Gibala et al, 1995;
Enoka, 1996; Ryschon et al, 1997)
ISOMÉTRICAS > CONCÊNTRICA > EXCÊNTRICA
231

@prof.marcelosilva
Ações musculares – Atividade neuromotora
 Para uma mesma carga: isométrica > concêntrica > excêntrica;
 Nas ações excêntricas é mais difícil atingir os níveis máximos de

força;
 Isométricas e excêntricas > concêntrica em termos de força

voluntária.
232

@prof.marcelosilva
Durante uma CVM ~ de 50% da máxima capacidade de torque 

mecanismos de defesa (tendões, ligamentos e ossos) (Webber e Kriellaars,
1997)
A força voluntária excêntrica > concêntrica ~ de 50% mesmo recrutando ↓

quantidade de UM
233

@prof.marcelosilva
Nas ações excêntricas:
 Parece haver uma sincronização maior de Ums;
 Maior atividade do fuso muscular;
 Ação dos antagonistas.
234

@prof.marcelosilva
Ações musculares – Microlesões
 Excêntrica > Concêntrica e isométrica;

 Maior tensão por fibra e alongamento
irregular do sarcômero.
235
8 x 8 Reps Rosca unilateral (80% de 1RM)

2020  3’ Pausa
Biópsia muscular
21 horas e 5 dias após a sessão de treino
Aparentemente o período para reparo das lesões
promovidas pelo TF ocorrem após 5 dias de repouso
@prof.marcelosilva
236
Proporção das fibras musculares Áreas lesionadas com severidade e

lesionadas moderadamente
237
Quando comparado aos iniciantes
238

@prof.marcelosilva
Ações musculares – Gasto energético e alterações

metabólicas
 Ações excêntricas: desligamento da cabeça da miosina por ação mecânica;
 Consumo de ATP: Concêntrica > Excêntrica > Isométrica;
 Fadigabilidade: Concêntrica > Isométrica > Excêntrica;
239

@prof.marcelosilva
Ações musculares – Gasto energético e alterações

metabólicas
Ao realizar ação excêntrica há 2,3 mais eficiência que
em ações concêntricas
Ações concêntricas consomem 2,3x mais ATP que

excêntricas
Ao se realizar ações excêntricas leva-se quase o dobro

de tempo para fadiga  economia de movimento
240
241
Unidade Motora
- Impulso nervoso
• É composta de um neurônio alfa
- Potencial
e todas de ação
as fibras musculares que
este inerva.
- Depolarização de membrana
• Quanto menor for o número de
- Estrada
fibras do cálcio
musculares de uma UM,
menor será a força
- Deslizamento por este
dos filamentos
produzido..
- Retorno do cálcio
242
Inervação do músculo
•O número de fibras musculares por neurônio motor geralmente se relaciona à
função motora específica desse músculo.
•Por exemplo, o trabalho delicado e preciso dos músculos do globo ocular requer
que um neurônio controle menos de
•10 fibras musculares. Para os movimentos menos complexos dos grandes grupos
musculares, um motoneurônio pode inervar
•até 2.000 ou 3.000 fibras.
@prof.marcelosilva
243
Miotipologia das unidades motoras

Educação Física
244
Miotipologia de Unidades motoras
Fibras de contração rápida (CR)

– Alcançam o pico de tensão de
modo relativamente rápido
Fibras de contração lenta (CL)

– Alcançam o pico de tensão de
modo relativamente lento
@prof.marcelosilva
245

@prof.marcelosilva
Fibras de contração lenta Tipo I

Altamente aeróbia (oxidativas) e resistente à fadiga
Baixa capacidade anaeróbia (glicolítica) e força por unidade
motora
Baixa velocidade de contração (110 m/s) e concentração de
miosina ATPase
10–180 fibras por neurônio motor
Baixo desenvolvimento do Retículo Sarcoplasmático Frequência
de impulso 5-25Hz
246

@prof.marcelosilva
Fibras de contração Rápida IIa

Capacidade aeróbia (oxidativa) e resistência à fadiga moderadas
Altamente anaeróbia (glicolítica) e grande força por unidade motora
Velocidade de contração elevada e grande concentração de miosina
ATPase.
300–800 fibras por neurônio motor Grande desenvolvimento do
Retículo Sarcoplasmático
247

@prof.marcelosilva
Fibras de contração Rápida IIb

Baixa capacidade aeróbia (oxidativa) e resistência à fadiga
Altamente anaeróbia (glicolítica) e grande força por unidade
motora
Velocidade de contração elevada e grande concentração de
miosina ATPase.
300–800 fibras ou mais por neurônio motor
Grande desenvolvimento do Retículo Sarcoplasmático
Frequência de impulso 60-100Hz
248
@prof.marcelosilva
249

Biomecânica Desportiva (Porto Seguro - 05 e 19 de Junho de 2021)

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Biomecânica Desportiva (Porto Seguro - 05 e 19 de Junho de 2021)

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Biomecânica Desportiva 23/05/2021

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