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- Gabriel destaca a metáfora da mulher no conto: “Rita, como uma serpente, foi-
se acercando dele, envolveu-o todo, fez-lhe estalar os ossos num espasmo, e
pingou-lhe o veneno na boca”. Pertinente para se pensar a imagem feminina
como uma “causadora” de situações;
- Gabriel levanta a questão: Seria Cândido realmente livre? Além disso, Gabriel
destaca os opostos sempre presentes na obra: vida e morte; liberdade e
escravidão;
- O conto tece uma crítica sobre os primeiros anos após a “lei áurea”, embora o
pano de fundo seja a escravidão, pois nos coloca o desafio de pensar um Outro
que não é o nosso semelhante. E isso se dá com a Arminda que é um outro de
Cândido Neves, mas socialmente não é semelhante a ele por uma escrava e,
portanto, ser entendida como objeto/coisa (“coisificação”) inferior, inclusive, à
pobreza.