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PROPÓSITO
Expor os conceitos básicos de vetor e matriz, relacionando-os às suas aplicações no cotidiano.
PREPARAÇÃO
Antes de começar, tenha em mãos papel, caneta e uma calculadora científica, ou use a
calculadora de seu smartphone/computador.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
MÓDULO 2
Aplicar pontos e vetores no plano através das funções trigonométricas seno e cosseno
MÓDULO 3
MÓDULO 4
MÓDULO 1
INTRODUÇÃO
Várias grandezas de nosso cotidiano podem ser plenamente descritas pela especificação de sua
magnitude (ou intensidade). O comprimento de uma mesa, a área de uma fazenda, a capacidade
volumétrica de um recipiente com suco de laranja ou a temperatura ambiente, por exemplo, são
grandezas expressas de maneira adequada por apenas um número associado à unidade de
medida escolhida.
Assim, temos metro para o comprimento da mesa; quilômetro quadrado para a área de uma
fazenda; mililitro para a capacidade do recipiente e graus Celsius para a temperatura ambiente.
Grandezas dessa natureza, que são definidas apenas pelo valor numérico que especifica sua
magnitude, são denominadas grandezas escalares. No entanto, há inúmeras grandezas que
não ficam completamente definidas ao indicar apenas a sua magnitude.
A intensidade da velocidade de um avião, por exemplo, indica o quão rápido ele se desloca, mas
nada informa em qual direção ou sentido seu deslocamento (movimento) ocorre.
Da mesma forma, quando aplicamos uma força para empurrar uma pessoa, é essencial informar
em qual direção e sentido estamos atuando, para que a nossa ação fique claramente
definida. Tais grandezas, descritas com a especificação de sua magnitude, direção e sentido são
denominadas de grandezas vetoriais.
VETORES
Um vetor, portanto, é uma entidade abstrata que possui três elementos associados: magnitude
(ou intensidade ou, ainda, módulo), direção e sentido.
RELEMBRANDO
Se você estudou um pouco de Física no Ensino Médio, deve se lembrar de que eram usadas
setinhas para representar geometricamente as grandezas vetoriais. Vamos relembrar essa
questão para que fique claro que as setinhas, também chamadas de segmentos orientados, são,
de fato, uma utilíssima forma de representar vetores.
No vídeo a seguir, o professor apresenta mais informações sobre Vetores. Assista:
REPRESENTAÇÃO GEOMÉTRICA DE
VETORES
No sistema de eixos indicado, observe os pontos A (1, 1) e B (5, 4) e a seta (ou segmento
→ →
orientado) de origem em A e extremidade em B, representados por AB. Se deslocarmos AB
paralelamente a si mesma, estabelecendo um novo ponto de origem, como o ponto C, por
→
exemplo, a extremidade desta nova seta será o ponto D e na seta CD serão preservados os
→
mesmos comprimento, direção e sentido que em AB.
ATENÇÃO
→
Desse modo, qualquer seta obtida por translação da seta AB possui as mesmas três
características e, portanto, representará o mesmo vetor. E é claro, há infinitas destas setas que
são, então, chamadas de equivalentes.
X
B
-
X
A
=
5
-
1
=
4
X
D
-
X
C
=
10
-
6
=
4
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Y
B
-
Y
A
=
4
-
1
=
3
Y
D
-
Y
C
=
5
-
2
=
3
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Ficou surpreso por obtermos os mesmos valores? Você percebe que, neste caso, obtivemos
valores positivos que são exatamente o tamanho dos catetos horizontal e vertical dos triângulos
retângulos da figura a seguir?
Responda, agora, à importante pergunta que ainda resta, para prosseguirmos nosso estudo: Se
você escolhesse a origem do sistema de eixos O
0
,
0
como ponto origem de um segmento
orientado O
P
→
, equivalente à A
B
→
, quais seriam as coordenadas de sua extremidade, o
ponto P? E então?
EXERCÍCIO
Dados os pontos M (2, 5), N (5, 6) e P (8, 1), determine as componentes horizontais e verticais
dos vetores representados pelos segmentos orientados, M
N
→
, N
P
→
e P
M
→
.
SOLUÇÃO
Assinalando em um sistema de eixos os pontos dados, criamos a figura indicada.
Segmento orientado M
N
→
:
Perceba que +
3
e +
1
correspondem, exatamente, às componentes ∆
x
e ∆
y
do segmento
orientado M
N
→
. Veja:
∆
X
=
X
N
-
X
M
=
5
-
2
=
+
3
∆
Y
=
Y
N
-
Y
M
=
6
-
5
=
+
1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Segmento orientado N
P
→
:
∆
X
=
X
P
-
X
N
=
8
-
5
=
+
3
∆
Y
=
Y
P
-
Y
N
=
1
-
6
=
-
5
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Segmento orientado P
M
→
:
∆
X
=
X
M
-
X
P
=
2
-
8
=
-
6
∆
Y
=
Y
M
-
Y
P
=
5
-
1
=
+
4
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Perceba os triângulos retângulos em azul, cuja hipotenusa é o segmento que une origem e
extremidade dos segmentos orientados, e cujos catetos são construídos partindo-se da origem e
visando atingir a extremidade: caminhando, primeiro, horizontalmente e, a seguir, verticalmente.
REPRESENTAÇÃO DE UM VETOR
Vimos que qualquer segmento orientado (seta) que represente um vetor, independentemente de
seu ponto de origem, possuirá os mesmos valores ∆
x
e ∆
y
, o que nos permitiu definir tais
valores como componentes do vetor (para o qual não existe o conceito de ponto de origem).
Como consequência, se desejamos explicitar um vetor (não importa o segmento orientado que o
represente), podemos simplesmente indicar suas componentes. De fato, chamando de u
→
um
vetor qualquer, e ux e uy suas componentes, utilizaremos a notação u
→
= (ux, uy) para
representá-lo.
EXERCÍCIO
Represente o vetor u
→
=
3
,
-
4
graficamente e calcule sua magnitude, ou seja, o comprimento
de qualquer segmento orientado que o represente.
SOLUÇÃO
A figura mostra a representação do vetor u
→
=
3
,
-
4
pelo segmento orientado O
P
→
, onde O
é a origem do sistema de eixos. E é claro, a magnitude do vetor pode ser calculada pela
aplicação do famoso Teorema de Pitágoras no triângulo retângulo destacado. Este teorema,
recordamos, afirma que o quadrado (da medida) da hipotenusa é igual à soma dos quadrados
(das medidas) dos catetos.
U
→
2
=
∆
X
2
+
∆
Y
2
U
→
2
=
+
3
2
+
-
4
2
U
→
2
=
9
+
16
=
2
.
;
5
U
→
=
25
=
5
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
MÓDULO DE UM VETOR
O exemplo anterior sugere que o valor do módulo ou norma de um vetor (ou sua magnitude)
pode ser facilmente calculado pelo Teorema de Pitágoras. Veja: se u
→
=
u
x
,
u
y
, seu módulo,
representado por u
→
, é a medida da hipotenusa do triângulo indicado.
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Logo,
U
→
=
U
X
2
+
U
Y
2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
EXEMPLO
Assim, uma partícula que, em dado instante se encontra em um ponto P, movimenta-se com
velocidade dada pelo vetor v
→
=
3
,
5
. Posicionando a origem do sistema cartesiano no ponto
P, podemos representar o movimento (instantâneo) dessa partícula, no instante considerado,
como indicado na figura.
V
→
=
3
2
+
5
2
=
9
+
25
=
34
≅
5
,
8
M/S
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
ADIÇÃO DE VETORES
As operações usuais envolvendo vetores podem ser compreendidas, facilmente, a partir dos
conceitos que foram estudados no Ensino Médio relativos a forças.
Veja:
Se duas forças u
→
e v
→
puxam um pequeno objeto, como sugere a figura, qual a força
única, w
→
, que propiciaria o mesmo efeito que as duas forças u
→
e v
→
atuando
simultaneamente sobre ele? Quais seriam sua intensidade (magnitude), direção e
sentido?
A resposta a esta questão é a famosa Regra do Paralelogramo. Tal regra afirma que a força w
→
é representada pela diagonal do paralelogramo indicado, onde seus lados coincidem com as
representações dos vetores u
→
e v
→
.
Formando o paralelogramo sugerido, os triângulos coloridos são iguais. Você percebe que,
como consequência, as componentes de w
→
são a soma das componentes de u
→
e v
→
?
Ou seja,
W
→
=
U
X
+
V
X
,
U
Y
+
V
Y
=
1
+
4
,
3
+
1
=
5
,
4
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Uma situação mais simples do que a soma dos vetores descrita no item anterior, é o significado
que desejamos atribuir a um múltiplo de um vetor, como seu dobro ou triplo.
W
→
=
2
.
U
→
=
2
.
3
·
2
=
2
·
3
,
2
·
2
=
6
,
4
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Os itens anteriores nos sugerem definir, de forma geral, a operação de soma entre vetores e a
operação de produto de um número (também chamado de escalar) por um vetor. Vejamos...
ADIÇÃO
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Dado um vetor u
→
=
x
,
y
e um escalar real a. Definimos o vetor produto de α
por u
→
como o
vetor a
·
u
→
dado por:
A
·
U
→
=
A
X
,
A
Y
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
2
·
U
→
=
2
·
2
,
3
=
2
·
2
,
2
·
3
=
4
,
6
-
1
·
U
→
=
-
1
2
,
3
=
-
1
·
2
,
-
1
·
3
=
-
2
,
-
3
1
2
·
U
→
=
1
2
·
2
,
3
=
1
2
·
2
,
1
2
·
3
=
1
,
3
2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
DICA
Para compreender melhor o que ocorre quando multiplicamos o vetor por um escalar, veja a
representação gráfica do vetor u
→
=
2
,
3
e de cada um dos vetores resultantes das
multiplicações acima.
Comprovando:
U
→
=
2
2
+
3
2
=
13
E
2
U
→
=
4
2
+
6
2
=
52
=
2
2
·
13
=
2
13
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Vetores que possuem a mesma direção são considerados paralelos. Vimos que quando
multiplicamos um vetor por um escalar não nulo, obtemos outro vetor de mesma direção que o
primeiro. Sendo assim, podemos concluir que dois vetores u
→
=
x
1
,
y
1
e v
→
=
x
2
,
y
2
são paralelos quando suas coordenadas são proporcionais, isto é, x
1
x
2
=
y
1
y
2
.
Em resumo, temos:
Se a
>
0
, então a
·
u
→
tem o mesmo sentido de u
→
;
Se a
<
0
, então a
·
u
→
tem sentido oposto ao de u
→
;
Se a
=
1
, então a
·
u
→
tem módulo igual ao de u
→
;
Se 0
<
a
<
1
, então a
·
u
→
tem módulo menor que o de u
→
;
Se a
>
1
, então a
·
u
→
tem módulo maior que o de u
→
.
COMBINAÇÃO LINEAR
Dados dois vetores não nulos e não paralelos u
→
=
x
1
,
y
1
e v
→
=
x
2
,
y
2
, podemos
escrever qualquer vetor do ℝ
2
como combinação linear desses dois vetores. Isso corresponde a
dizer que qualquer que seja o vetor w
→
=
x
,
y
, existem os escalares a
e b
tais que: w
→
=
a
u
→
+
b
v
→
.
EXEMPLO
3
,
5
=
A
,
3
A
-
4
B
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
A
=
3
3
A
-
4
B
=
5
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Substituindo a
por 3 na segunda equação do sistema acima, teremos:
3
·
3
-
4
B
=
5
9
-
4
B
=
5
-
4
B
=
5
-
9
-
4
B
=
-
4
B
=
-
4
-
4
B
=
1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Para representarmos vetores no plano, em diversas situações, costumamos utilizar uma base
que é denominada base canônica do ℝ
2
sendo composta pelos vetores:
I
→
=
1
,
0
E J
→
=
0
,
1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
W
→
=
X
,
Y
=
A
I
→
+
B
J
→
=
A
1
,
0
+
B
0
,
1
=
A
,
0
+
0
,
B
=
A
,
B
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
TEORIA NA PRÁTICA
Uma das principais aplicações de vetores na Física diz respeito à indicação da força que atua
em corpos. Além de indicar a sua direção e o seu sentido, a sua magnitude corresponde ao
módulo do vetor que representa essa grandeza física.
Quando consideramos que mais de uma força atua sobre o corpo, podemos determinar o que
chamamos de força resultante, cujo efeito equivale ao da aplicação das várias forças que
atuam sobre esse corpo.
A força resultante de um sistema de duas ou mais forças, que atuam sobre um corpo, é
determinada gráfica e algebricamente pela adição dos vetores que representam as forças desse
sistema.
Considere que sobre um corpo, representado no gráfico, a seguir, pelo ponto P, atuam 2 forças
que são representadas pelos vetores F
1
→
=
-
2
,
3
e F
2
→
=
4
,
1
. Determine, algébrica e
graficamente, a força resultante F
R
→
equivalente a esse sistema de forças e sua magnitude.
RESOLUÇÃO
F
R
→
=
-
2
,
3
+
4
,
1
=
2
,
4
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
A determinação gráfica dessa força pode ser obtida pela Regra do Paralelogramo, como
mostrado a seguir.
F
R
→
=
2
2
+
4
2
=
20
≅
4
,
47
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
VERIFICANDO O APRENDIZADO
A) -12,1
B) 12,-1
C) 14,-12
D) -12,14
A) 22,33
B) 22,-33
C) 55,255
D) -55,255
A) 13cm
B) 14cm
C) 15cm
D) 16cm
A) 4012
B) 2014
C) 4014
D) 2372
5. DADOS OS VETORES A→=12,-8, B→=1,2 E C→=2,-5, A FORMA
CORRETA DE ESCREVER O PRIMEIRO COMO COMBINAÇÃO LINEAR DOS
DEMAIS É:
A) a→=-2b→+3c→
B) a→=-3b→+2c→
C) a→=-b→+23c→
D) a→=-32b→+c→
A) -6 e 6.
B) -3 e 3.
C) -2 e 3.
D) 2 e 3.
GABARITO
Para que o sentido seja oposto, o escalar deve ser negativo. Como o módulo deve ser reduzido
à metade, então o escalar é -12.
-12U→=-12-1,2=12,-1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
2. O vetor u→ unitário (de módulo igual a 1) que tem a mesma direção e o mesmo sentido
do vetor v→=1,2 é:
Observe que o vetor u→ não é unitário, pois seu módulo é igual a 5. Para obter um vetor paralelo
a ele (mesma direção e mesmo sentido) com módulo igual a 1, basta multiplicá-lo pelo escalar
1v→ que é o inverso de seu módulo. Então, o vetor solicitado será dado por:
1V→U→=U→V→=1,25= 15,25=55,255
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Como o vetor P→ é não nulo e o módulo de P→+R→ é zero, concluímos que R→=-P→ (são
vetores opostos). Então,
P→+2Q→+R→=P→+2Q→-P→=2Q→
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Concluímos que o módulo do vetor P→+2Q→+R→ é igual ao do vetor 2Q→, que é dado por:
2Q→=22·4CM=16CM
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Z→=-U→+3V→-12W→
Z→=-0,2 +314,-1 -121,0
Z→=0,-2 +34,-3+-12,0
Z→=14,-5
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Z→=142+-52=116+25=1+40016=4014
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
MÓDULO 2
INTRODUÇÃO
REPRESENTAÇÃO DE UM PONTO NO PLANO
UTILIZANDO SENO E COSSENO
Trata-se de uma forma simples e prática de representação que permite uma rápida e fácil
interpretação. Tanto que é utilizada em diversos ramos da Matemática, por exemplo, no estudo
de funções escalares e funções vetoriais.
ATENÇÃO
P
=
COS
Θ
,
SEN
Θ
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
ATENÇÃO
TEORIA NA PRÁTICA
Uma aplicação de suma importância para a representação que você está estudando ocorre
quando utilizamos a decomposição vetorial, que é uma das operações realizadas com vetores e
que é definida como a determinação dos componentes de um vetor escritos sobre os eixos x
e y
do plano cartesiano.
A figura ilustra esse tipo de decomposição com um vetor que representa a força aplicada sobre
determinado corpo. Esse tipo de operação é largamente utilizada nos cálculos físicos envolvendo
o estudo do movimento, eletricidade, ondas, entre outros.
RESOLUÇÃO
F
x
→
e F
y
→
são as componentes do vetor F
→
, respectivamente, nos eixos x
e y
. Observe
que podemos escrever:
F
→
=
F
X
→
+
F
Y
→
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Além disso, pelo fato dessas componentes serem as projeções do vetor sobre os eixos x
e y
,
podemos estabelecer que:
F
X
→
=
F
→
·
COS
Θ
F
Y
→
=
F
→
·
SEN
Θ
F
→
=
F
X
→
2
+
F
Y
→
2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
VERIFICANDO O APRENDIZADO
A) 2+3
B) 3+2
C) 1+3
D) 1+2
A) 2+3, 1+3
B) 1+23, 2+3
C) 23, 1+3
D) 2+3, 3
A) 5,532
B) 52,53
C) 52,532
D) 52,32
A) 3i→+3j→
B) 3i→+2j→
C) 23i→+j→
D) 23i→+2j→
A) 22,22
B) 23,32
C) 32,23
D) 23,32
A) 60°
B) 30°
C) 45°
D) 90°
GABARITO
1. Sobre um corpo atuam duas forças representadas pelos vetores F1→=x,4 e F2→=-2,-3.
Sabendo que a força resultante é dada por F→=2cos30°,sen30°, qual é o valor de x?
2COS30°,SEN30°=X,4+-2,-3
232,12=X,4+-2,-3
3,1=X,4+-2,-3
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
X-2=3⇒X=2+3
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
U→=2SEN30°,COS30°=212,32=1,3
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
V→=4SEN60°,COS60°=432,12=23, 2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Portanto,
W→=1,3+23, 2=1+23, 2+3
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Como OP=5 e o ângulo θ mede 60° (pois o ponto P situa-se no primeiro quadrante), então:
P=X,Y=RCOSΘ, RSENΘ=5COS60°, 5SEN60°=5·12,5·32=52,532
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
4. Um vetor v→, de módulo igual a 4, forma um ângulo de 30° com o semieixo positivo x.
Qual é a forma correta de expressar esse vetor em relação à base canônica i→, j→?
V→=RI→COSΘ+J→SENΘ=4I→COS30°
+J→SEN30°=432I→+12J→=23I→+2J→
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
5. Um vetor unitário v→ forma um ângulo de medida 45° com a horizontal. Quais são suas
coordenadas cartesianas?
MÓDULO 3
Operar com matrizes
EXEMPLO 1
A matriz A
=
0
-
1
2
5
3
4
é uma matriz do tipo 3
×
2
.
A matriz B
=
-
2
5
-
3
3
4
2
é uma matriz do tipo 2
×
3
.
A matriz C
=
1
3
4
2
é uma matriz do tipo 2
×
2
.
A representação das matrizes se dá por uma letra maiúscula e de seus elementos por letras
minúsculas, seguidas de dois índices subscritos que indicam a linha e a coluna que o elemento
ocupa na matriz. Por exemplo, uma matriz A do tipo m
×
n
, pode ser expressa por A
=
a
i
j
m
×
n
, em que
a
i
j
é a indicação de cada elemento seu. Os índices i
e j
indicam, respectivamente, a
linha e a coluna às quais o elemento pertence.
M
=
a
11
a
12
⋯
a
1
n
a
21
a
22
a
2
n
⋮
⋱
⋮
a
m
1
a
m
2
⋯
a
m
n
M
=
a
11
a
12
⋯
a
1
n
a
21
a
22
a
2
n
⋮
⋱
⋮
a
m
1
a
m
2
⋯
a
m
n
EXEMPLO 2
Considere a matriz A
=
0
-
1
2
5
3
4
. O elemento que está na linha 1
, coluna 1
, é a
11
=
0
. Os
demais elementos são:
A
12
=
-
1
;
A
21
=
2
;
A
22
=
5
;
A
31
=
3
;
A
32
=
4
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
MATRIZ LINHA
Formada por uma única linha.
M
=
-
1
0
2
é uma matriz linha 1
×
3
.
MATRIZ COLUNA
Formada por uma única coluna.
N
=
2
5
é uma matriz coluna 2
×
1
.
MATRIZ NULA
Todos os elementos são iguais a zero.
P
=
0
0
0
0
0
0
é uma matriz nula 2
×
3
.
MATRIZ QUADRADA
O número de linhas é igual ao número de colunas.
Q
=
3
2
-
1
0
é uma matriz quadrada 2
×
2
.
Os elementos a
11
, a
22
e a
33
determinam a diagonal principal e os elementos a
13
, a
22
e a
31
, a diagonal secundária.
EXEMPLO 3
Dada a matriz F
=
1
2
3
4
, os elementos 1
e 4
formam sua diagonal principal e os elementos 2
e
3
sua diagonal secundária. Um outro tipo de matriz que recebe nome especial é a matriz
identidade, definida a seguir.
I
2
=
1
0
0
1
é uma matriz identidade de ordem 2
.
I
3
=
1
0
0
0
1
0
0
0
1
é uma matriz quadrada de ordem 3
.
I
n
=
1
0
0
⋯
0
0
1
0
0
0
0
1
0
⋮
⋱
⋮
0
0
0
⋯
1
é uma matriz quadrada de ordem n
.
ATENÇÃO
Duas matrizes de mesmo tipo (mesmo número de linhas e mesmo número de colunas) são
consideradas iguais quando seus elementos correspondentes são iguais, isto é, os elementos
que ocupam a mesma posição em cada uma das matrizes são iguais.
A
=
A
11
A
12
A
21
A
22
E B
=
B
11
B
12
B
21
B
22
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Dadas as matrizes:
A
=
2
+
X
W
Y
-
1
Z
E B
=
Y
0
2
X
-
Y
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Determine os valores de x
, y
, z
e w
sabendo que A
=
B
.
Como A
=
B
, então:
I
2
+
X
=
Y
II
Y
-
1
=
2
III
W
=
0
IV
Z
=
X
-
Y
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
De ii
e iii
, vemos que y
=
3
e w
=
0
.
Daí, chegamos a x
=
1
e z
=
-
2
.
ADIÇÃO DE MATRIZES
Dadas as matrizes A
e B
, indicamos por C
a soma A
+
B
. Para obtermos a matriz C
, devemos
considerar que cada um dos seus elementos é resultado da soma dos elementos
correspondentes de A
e B
.
EXEMPLO
-
2
9
0
3
3
-
1
+
7
-
4
2
1
-
2
0
=
-
2
+
7
9
+
-
4
0
+
2
3
+
1
3
+
-
2
-
1
+
0
=
5
5
2
4
1
-
1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Observe que a soma de duas (ou mais) matrizes só é possível quando elas são do mesmo tipo
(mesmas dimensões).
EXEMPLO
-
3
·
3
7
-
1
0
2
-
5
=
-
3
·
3
-
3
·
7
-
3
·
-
1
-
3
·
0
-
3
·
2
-
3
·
-
5
=
-
9
-
21
3
0
-
6
15
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
MULTIPLICAÇÃO DE MATRIZES
A multiplicação entre duas matrizes A
e B
, nessa ordem, só é possível quando o número de
colunas de A
é igual ao número de linhas de B
. O resultado é uma matriz que tem o mesmo
número de linhas de A
e o mesmo número de colunas de B
. Portanto, dadas duas matrizes A
m
×
n
e B
n
×
p
, o produto entre elas, nessa ordem, é uma matriz C
m
×
p
.
Cada elemento C
i
j
da matriz C
é calculado multiplicando-se ordenadamente os elementos da
linha i
da matriz A
pelos correspondentes elementos da coluna j
da matriz B
e somando-se os
produtos obtidos.
No vídeo a seguir, o professor apresenta mais detalhes sobre este exemplo. Assista:
TEORIA NA PRÁTICA
As matrizes são aplicadas em diversos processos de cálculos e computacionais e podem, por
exemplo, ser utilizadas para resolver sistemas lineares complexos. No entanto, veremos aqui
uma aplicação simples e prática das matrizes.
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Modelos
Componentes P Q
A 12 8
B 18 14
C 22 20
Essa fábrica recebeu a seguinte encomenda desses aparelhos eletrônicos para os próximos dois
meses. No primeiro mês, deve produzir 5 unidades do modelo P e 10 unidades do modelo Q. No
segundo mês, deve produzir 15 unidades do modelo P e 25 unidades do modelo Q. Essas
informações podem ser organizadas por meio de uma tabela.
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Encomendas
P 5 15
Q 10 25
Os valores das duas tabelas acima podem ser representados pelas matrizes:
A
=
12
8
18
14
22
20
E B
=
5
15
10
25
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Para determinar a quantidade de cada um dos componentes que serão utilizados em cada mês
para atender as encomendas, basta efetuar a multiplicação de A
por B
. A matriz resultante
fornecerá tais valores.
A
·
B
=
12
8
18
14
22
20
·
5
15
10
25
=
12
·
5
+
8
·
10
12
·
15
+
8
·
25
18
·
5
+
14
·
10
18
·
15
+
14
·
25
22
·
5
+
20
·
10
22
·
15
+
20
·
25
=
140
380
230
620
310
830
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. SENDO A=-1202-53 E B=3-2703-1, A MATRIZ M=A+2B É DADA POR:
A) M=2310-20-4
B) M=0-34-52-1
C)
C) c) M=5-214211
D) M=3-21-252
A) 9-6-84-2316
B) -9-275-2-8
C) -968-423-16
D) 92-7-528
A) 1212-32-12
B) -12-123212
C) -13-13113
D) 1313-1-13
A) 2-2-22
B) -333-3
C) -222-2
D) 3-3-33
A) 1
B) -1
C) 2
D) -2
A) 2552
B) 525
C) 523
D) 252
GABARITO
A+2B=-1202-53+2·3-2703-1
=-1202-53+6-41406-2
=5-214211
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
M·N=0-3-2218·10-32
=0·1+-3·-3 0·0+-3·2-2·1+2·-3-2·0+2·21·1+8·-31·0+8·2
=9-6-84-2316
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
B=ABCD
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
A+C=1B+D=0-3A-C=0-3B-D=1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
-12-123212
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
A2+A=1-1-11·1-1-11+1-1-11
=2-2-22+1-1-11
=3-3-33
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
MÓDULO 4
MATRIZES DE TRANSFORMAÇÃO:
RELAÇÃO ENTRE MATRIZES E VETORES
No estudo de vetores, como vimos, fazemos a representação de um vetor pelo seu ponto
terminal, já que consideramos sua origem como sendo o ponto 0
,
0
.
SAIBA MAIS
Além das aplicações frequentes nos diversos ramos da Física, a teoria envolvendo vetores
também é largamente utilizada na computação gráfica, em que os vetores indicam posições de
pontos. São frequentemente chamados de vetores posição. Nos dispositivos de jogos,
animações, diagnósticos por imagens etc., as imagens são tratadas como um conjunto de pontos
ou vetores.
Veremos agora como podemos transformar um vetor, isto é, obter um novo vetor a partir do
primeiro, através do uso de matrizes. Esse tipo de transformação é, geralmente, aplicado para
indicar o movimento de um vetor.
MATRIZES DE TRANSFORMAÇÃO
Um vetor v
→
do plano, que geralmente representamos algebricamente pelo par ordenado x
,
y
,
pode também ser considerado uma matriz e, dessa forma, ser representado tanto como matriz
coluna ou matriz linha. Conforme o tipo de cálculo em que será envolvido, ele poderá ser
representado na forma matricial como:
V
→
=
X
Y
OU V
→
=
X
Y
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
EXEMPLO 1
Dado o vetor v
→
=
3
2
, vamos transformá-lo utilizando a matriz T
=
-
1
0
0
1
. Assim, obtemos o
vetor, que denotaremos por v
'
→
.
Portanto:
V
'
→
=
T
·
V
→
=
-
1
0
0
1
·
3
2
=
-
1
·
3
+
0
·
2
0
·
3
+
1
·
2
=
-
3
2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
ATENÇÃO
V
'
→
=
T
·
V
→
=
-
1
0
0
-
1
·
3
2
=
-
1
·
3
+
0
·
2
0
·
3
+
-
1
·
2
=
-
3
-
2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Observe, na figura que, neste momento, a reflexão ocorre em relação à origem do sistema. O
vetor transformado tem mesmo módulo, mesma direção e sentido oposto.
No exemplo a seguir, veremos mais algumas transformações, alterando os valores da matriz que
multiplica o vetor.
EXEMPLO 3
Considere o vetor v
→
=
3
2
. Para cada uma das matrizes de transformação a seguir, vamos
determinar o vetor transformado v
'
→
.
a) T
=
-
2
0
0
-
2
V
'
→
=
T
·
V
→
=
-
2
0
0
-
2
·
3
2
=
-
2
·
3
+
0
·
2
0
·
3
+
-
2
·
2
=
-
6
-
4
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
b) T
=
1
1
2
1
V
'
→
=
T
·
V
→
=
1
1
2
1
·
3
2
=
1
·
3
+
1
·
2
2
·
3
+
1
·
2
=
5
8
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
c) T
=
0
-
1
1
0
V
'
→
=
T
·
V
→
=
0
-
1
1
0
·
3
2
=
0
·
3
+
-
1
·
2
1
·
3
+
0
·
2
=
-
2
3
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Esse tipo de procedimento também pode ser aplicado a polígonos e outras figuras. Veja, no
exemplo a seguir, uma rotação de 90° no sentido anti-horário de um triângulo.
EXEMPLO 4
Considere o triângulo A
B
C
tal que A
=
5
,
3
, B
=
1
,
4
e C
=
2
,
2
. Para rotacioná-lo 90° no
sentido anti-horário, podemos aplicar a matriz de transformação T
=
0
-
1
1
0
a cada um de seus
vértices (pontos A
, B
e C
). Mas, é possível realizar esse cálculo de uma só vez montando uma
única matriz com as coordenadas desses três pontos. Como são 3 pontos, tal matriz terá 3
colunas e 2 linhas, pois são duas coordenadas para cada ponto. A primeira linha da matriz será
formada pelas coordenadas x
desses pontos e a segunda linha pelas coordenadas y
. Vamos
denotá-la por M
.
Nesse caso,
M
=
5
1
2
3
4
2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Efetuando a multiplicação de tais matrizes, teremos:
T
·
M
=
0
-
1
1
0
·
5
1
2
3
4
2
=
-
3
-
4
-
2
5
1
2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
A
'
=
-
3
,
5
,
B
'
=
-
4
,
1
E C
'
=
-
2
,
2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
DICA
Assim como foi feito com o triângulo acima, qualquer imagem definida por pontos pode ser
transformada utilizando matrizes. Experimente realizar esse tipo de transformação com outras
matrizes.
TEORIA NA PRÁTICA
O processo de utilização de matrizes de transformação aplicadas em vetores é extremamente
útil em computação gráfica, seja em jogos, animações, câmeras virtuais ou em aparelhos
médicos de imagem.
A possibilidade de aplicar uma transformação sobre um ponto possibilita, por exemplo, alterar a
posição de imagens, tanto bidimensionais como tridimensionais, para que o usuário possa ver o
mesmo objeto sob outro ângulo. A multiplicação de vetores por matrizes de transformação é o
que permite que o usuário do dispositivo em que a imagem está sendo projetada consiga
visualizar objetos virtuais sob diferentes perspectivas.
Vamos considerar um exemplo em que uma figura, um retângulo nesse caso, deve movimentar-
se em uma imagem. Para que isso aconteça, associamos a cada um de seus vértices um vetor,
como mostra a figura a seguir.
Se quisermos deslocar o vértice A 6 unidades à direita, por exemplo, como devemos proceder?
É preciso escolher uma matriz de transformação que proporcionará essa alteração na sua
posição. Essa matriz deverá ser aplicada igualmente a todos os vetores que determinam os
vértices do retângulo.
Podemos também aplicar a matriz de transformação sobre uma matriz com as coordenadas de
todos os quatro vetores, de forma semelhante ao que foi feito no exemplo anterior. Mas, como
encontrar uma matriz que proporcionará esse deslocamento?
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. CONSIDERE O VETOR V→=12 E A MATRIZ DE TRANSFORMAÇÃO
T=0110. O VETOR V'→ TAL QUE V'→=T·V→ É DADO POR:
A) 12
B) -1-2
C) 21
D) -2-1
A) -39
B) 39
C) -93
D) 9-3
A) -6236+933
B) 623-6+933
C) -3329+632
D) 332-9+632
A) v→=23
B) v→=-23
C) v→=3-2
D) v→=32
GABARITO
1. Considere o vetor v→=12 e a matriz de transformação T=0110. O vetor v'→ tal que
v'→=T·v→ é dado por:
V'→=T·V→⇒0110·12=0·1+1·21·1+0·2=21
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
2. Considere o vetor v→=5-1 e a matriz de transformação T=-2-112. O vetor v'→ tal que
v'→=T·v→ é dado por:
V'→=T·V→⇒-2-112·5-1=-2·5+-1·-11·5+2·-1=-93
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
V→=3COS60°,SEN60°=312,32=32,332
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
T·V→=01-3-232332=0·32+1·332-3·32+-2·332=332-9+632
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
4. A matriz de transformação T=4-521 foi aplicada sobre o vetor v→ e resultado foi o vetor
v'→=-77. Então:
A alternativa "A " está correta.
T·V→=V'→⇒4-521·XY=-77
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
4X-5Y=-72X+Y=7
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os vetores sempre tiveram uma importância muito grande no estudo de fenômenos físicos e,
atualmente, assumem papel fundamental na tecnologia, em todas as situações em que se utiliza
computação gráfica.
Da mesma forma, podemos dizer que há diversas situações em que as matrizes terão
dimensões diferentes, sendo inúmeras as suas aplicações. No entanto, limitamo-nos, na maior
parte dos casos, a matrizes quadradas de ordem 2, pois o intuito era utilizá-las em
procedimentos com vetores bidimensionais. Além do que estudamos aqui, as matrizes são
largamente utilizadas em resoluções de sistemas, dos mais simples aos mais complexos, em
métodos estatísticos, entre outras situações.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
CAMARGO, I. de; BOULOS, P. Geometria Analítica: um tratamento vetorial. São Paulo:
Prentice Hall, 2005.
EXPLORE+
Para saber mais sobre os assuntos explorados neste tema, utilize o aplicativo de
Matemática chamado de Geogebra, o qual ajudará você nos estudos envolvendo vetores e
matrizes. Trata-se de um software livre, que dispõe de inúmeros recursos voltados à
Álgebra e à Geometria.
Para a operação de matrizes, você também pode utilizar o Excel, que dispõe de recursos
para somar, subtrair e multiplicar matrizes, além de dispor de função para calcular o
determinante de uma matriz e a sua inversa.
CONTEUDISTA
André Luís Corte Brochi
CURRÍCULO LATTES