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ARARAQUARA - SP
2019
SUMÁRIO
do DAAE. Além disso, foi possível estabelecer contato com operados da ACÁCIA que
relataram o dia-a-da das atividades inerentes à coleta seletiva.
Pontuou-se que a responsabilidade pela gestão e gerenciamento dos resíduos
sólidos do município de Araraquara é a Autárquia pública DAAE (Departamento
Autônomo de Água e Esgotos). Observou-se que os resíduos depositados no local se
originam de atividades domésticas em residências urbanas e estabelecimentos
comerciais pequenos e médios (lanchonetes, bares). Esses resíduos coletados pela
modalidade porta a porta com abrangência de 100% da área urbana e pela modalidade
PEVs – Pontos de Entrega Voluntária de resíduos recicláveis.
Em relação à modalidade de coleta em PEVs , pontua-se que essa modalidade
foi adotado em áreas de recreio, distritos industriais, áreas de baixa densidade
populacional e locais de difícil acesso. Os PEVs do município contêm grandes sacolas
(bags), penduradas em uma armação de ferro, as quais são recolhidas ao menos uma vez
por semana.
No geral, indica-se que são coletados resíduos do CLASSE II-A - não perigosos
e não inertes. Observou-se que há dois tipos prepoderantes de coletas: a seltiva e a não
segregada, via coleta regular. Costatou-se também que há diversos organizações
envolvidas no sistema de manejo de resíduos sólidos em Araararaquara com destaque
para: Daae, Cooperativa Acácia, Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SMMA,
Vigilância Sanitária, Secretaria Municipal de Serviços Públicos, Companhia Ambiental
do Estado de São Paulo – Cetesb, associações comercial e industrial, empresas
especializadas na coleta de resíduos, e carroceiros).
O Resíduo não segregado na fonte obtém uma destinação ambientalmente
adequada, na estação de transbordo e disposição final em aterro sanitário licenciado, a
saber o Aterro Sanitário da CGR no município de Guatapará-SP. Estima-se que os
custos envolvidos na coleta regular seja de aproximadamente r$ 50,00/tonelada e que o
transbordo, transporte e disposição final seja de : R$ 120,00/tonelada.
Notou-se ainda que há um aterro controlado, cuja situação atual é encerrado.
Enfatisa-se que no local onde está instalada a estação de tratamento de resíduos sólidos
de Araraquara, também funcionava o lixão da cidade, que foi desativado em 2009. A
partir de então, o resíduo sólido não reciclável, orgânico, passou a ser encaminhado ao
aterro sanitário da empresa Estre Ambiental, no Município de Guatapará, devidamente
licenciado pela CETESB, tal qual delimitado no paragrafo anterior.
Em relação à coleta Seletiva, pontua-se que ela é operacionalizada pelo Daae em
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Fonte: https://www.acaciacoleta.com.br/quem-somos/quem-somos/.
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O outro local visitado nesse dia foi a estação de resíduos da construção cívil.
Pontua-se que os resíduos da construção civil (RCC) são popularmente conhecidos
como entulho de obras, caliça ou metralha. Esses resíduos podem ser definidos de
acordo com a PNRS (BRASIL, 2010) como: “os gerados nas construções, reformas,
reparos e demolições de obras de construção civil, incluídos os resultantes da
preparação e escavação de terrenos para obras civis” (art.13). Geralmente, esses
resíduos são compostos por fragmentos ou restos de argamassa, tijolos, concreto, solos,
metais, madeiras, gesso e plásticos, originários de desperdícios em canteiros de obras,
demolições de edificações ou demolições resultantes de desastres2.
No local são tratados os Resíduos da construção civil (Classe A): telhas, tijolos,
argamassa, concreto, madeira, pisos, louças sanitárias, latas de tinta, e metais; Resíduos
de varrição, podas e capina: podas de árvores (galhos e folhas), capina de mato e grama,
e varrição de folhas; Resíduos volumosos: móveis de madeira como cama, armários,
móveis estofados, geladeiras, e fogões; Materiais especiais: pneus inservíveis, resíduos
eletroeletrônicos como televisores, computadores e lâmpadas fluorescentes, desde que
esses materiais tenham sido de uso doméstico. No local há também espaço para
segregação de Materiais recicláveis (Classe B): no local há um ponto para o
recebimento de vidros, plásticos, papel, papelão e metais. Indica-se que essa estação
vem sofrendo melhorias desde o ano de 2017 pelo DAAE, que mantém a área limpa e
organizada.
Após a visita a ETRCC, alguns alunos se deslocaram até a empresa Morada do
Sol Ambiental, empresa privada, sita nas imediações, onde foram recebidos pelo sócio
da empresa que detalhou as informações acerca do trabalho desenvolvido pela empresa
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Fonte: http://arquivo.ambiente.sp.gov.br/cpla/2017/05/araraquara.pdf
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