Você está na página 1de 146

Realização

EIA / RIMA
INSTRUTOR

Ricardo Freitas
Eng.° Químico/Eng.° Segurança/Auditor Ambiental/Perito Ambiental
Pós-Graduado em Modelagem e Simulação de Processos - USP/SP
Pós-Graduado em Gestão de Passivo Ambiental – UFRJ/RJ
OBJETIVO DO CURSO

Oferecer conhecimento
sobre os procedimentos
técnicos para a elaboração
de Estudo de Impacto
Ambiental e seu respectivo
Relatório de Impacto
Ambiental.
EIA / RIMA

Para agir sobre os


impactos ambientais é
necessário conhecê-los,
daí a necessidade de
estudá-los.
HISTÓRICO
Liga das Nações – 1919 (nova ordem mundial)
ONU – FMI – BIRD (195 países) - 1945
NEPA (National Environmental Policy Act) - 1969
ONU - 1 Conferência sobre Meio Ambiente – 1972
UHE – Sobrabinho - BA e Tucuruí - PA; Terminal Porto
Ferroviário Ponta da Madeira - MA
ONU - 2 Conferência sobre Meio Ambiente – 1992

5
HISTÓRICO
Com a realização da Conferência
das Nações Unidas em
Estocolmo, no ano de 1972, a
percepção da problemática
ambiental passou a ter maior
atenção, devido aos requisitos
estabelecidos na AIA para a
concessão de empréstimos
internacionais.
HISTÓRICO
HISTÓRICO
No Brasil, a necessidade destes estudos de AIA só
foram reconhecidos e inseridos de maneira legal,
após a formulação da Lei Federal nº 6938, de
31/08/1981 que se refere à Política Nacional do
Meio Ambiente, conforme consta em seu Art. 2º:
“A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a
preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental,
propicia a vida, visando assegurar, no País, condições ao
desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança
nacional e a proteção da dignidade, da vida humana atendidos
aos seguintes princípios...” (LEI FEDERAL nº 6938, Art. 2º).
HISTÓRICO
Todavia, somente com a definição das
diretrizes, bem como dos critérios técnicos
para a elaboração do Estudo de Impacto
Ambiental (EIA) e também do Relatório de
Impacto ao Meio Ambiental (RIMA) é que a AIA
foi regulamentada nos Estados da Federação
Brasileira através da Resolução do CONAMA
001/86.
EIA / RIMA
O EIA/RIMA é um estudo prévio
que serve de instrumento de
planejamento e subsídio à tomada
de decisões na implantação de um
empreendimento referente a um
projeto específico a ser
implantado em determinada área
ou meio.
QUAL O OBJETIVO DO EIA/RIMA?

Avaliar os impactos
ambientais de um
projeto
PROJETO
Por projeto se entende
tanto o conjunto de
informações articuladas
para auxiliar a tomada de
decisões sobre
investimentos, quanto as
atividades resultantes
desta decisão.
PROJETO
Fases de um ciclo de projeto:

• Fase de pré-investimento
• Fase de investimento
• Fase operacional
PROJETO
A medida que se avança no projeto,
aumentam os custos para efetuar
alterações, o que reduz as oportunidades
de realizá-las. Por isso quanto mais cedo
o EIA for realizado, mais fácil será a
introdução de modificações que reduzam
ou eliminem os impactos ambientais
previamente estudados.
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL APLICADA

EIA RIMA:
-Constituição Federal - 1988

-Lei Federal n.º 6938/1981 (P N M A)

-Resolução CONAMA 01/86

-Resolução CONAMA 237/97

15
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL APLICADA
A Resolução CONAMA 001/86 fornece orientação
básica para a elaboração do EIA/RIMA,
estabelecendo definições, responsabilidades,
critérios básicos e diretrizes gerais para uso e
implementação da Avaliação de Impacto
Ambiental como um dos instrumentos da Política
Nacional do Meio Ambiente.
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL APLICADA
Artigo 1º - Considera-se impacto ambiental qualquer alteração
das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio
ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia
resultante das atividades humanas que, direta ou
indiretamente, afetam:

I. a saúde, a segurança e o bem-estar da população;


II. as atividades sociais e econômicas;
III. a biota;
IV. as condições estéticas e sanitárias do meio
ambiente;
V. e a qualidade dos recursos ambientais
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL APLICADA
Artigo 5º - O estudo de impacto ambiental, além de atender a legislação, em
especial os princípios e objetivos expressos na Lei de Política Nacional do
Meio Ambiente, obedecerá às seguintes diretrizes gerais:

- contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização do projeto,


confrontando-as com a hipótese de não execução do projeto;

- Identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas


fases de implantação e operação da atividade;

- definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada


pelos impactos, denominada área de influência do projeto, considerando, em
todos os casos, a bacia hidrográfica na qual se localiza;

- Considerar os planos e programas governamentais, propostos e em


implantação na área de influência do projeto, e sua compatibilidade.
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL APLICADA

O Artigo 6º apresenta as principais atividades


técnicas a serem desenvolvidas no EIA.

(Estas atividades serão detalhadas posteriormente)


RESOLUÇÃO CONAMA 237/97
FASE DO LICENCIAMENTO
Aspectos Ambientais
Licenciamento
• Disciplina
Ambiental  Utilizadores de recursos
(lei 6938/81) ambientais e potenciais
poluidores.

 Construção
Procedimento  Instalação
Administrativo  Ampliação
Considera as disposições legais e
regulamentares e as normas técnicas  Funcionamento
aplicáveis

20
EIA/RIMA como ferramenta do
Licenciamento
“A licença ambiental para empreendimentos e
atividades consideradas efetiva ou potencialmente
causadoras de significativa degradação do meio
dependerá de prévio estudo de impacto ambiental
e respectivo relatório de impacto sobre o meio
ambiente (EIA/RIMA), ao qual dar-se-á publicidade,
garantida a realização de audiências públicas,
quando couber, de acordo com a regulamentação”
(RESOLUÇÃO Nº 237, Art. 3º).

21
EIA/RIMA como ferramenta do Licenciamento

Licenciamento Ambiental

Na solicitação da Licença Prévia => órgão ambiental


especifica os estudos ambientais que devem ser
apresentados como condição para a concessão do
licenciamento do empreendimento.
EIA/RIMA como ferramenta do Licenciamento

-Os estudos ambientais exigidos


pelo órgão ambiental
apresentam subsídios para a
análise da Licença Requerida.

- Estudos Ambientais (EIA/RIMA,


RAS, EAS, RAA, PCA, RCA,
PRAD, EAR, etc.);
EIA/RIMA como ferramenta do Licenciamento

QUANDO O EIA/RIMA É EXIGIDO?

- O EIA/RIMA é exigido na Licença Prévia

- É exigido para atividades ou empreendimentos


potencialmente causadores de significativa
degradação do meio ambiente.
EIA/RIMA
- O empreendedor é responsável pela apresentação do
EIA/RIMA e/ou outros documentos técnicos exigidos
pelo órgão ambiental competente para o licenciamento
ambiental de seu empreendimento.
- As despesas e custos referentes à elaboração dos
documentos necessários ao licenciamento correrão por
conta do empreendedor.
ONDE O EIA/RIMA É EXIGIDO?

O EIA/RIMA é exigido para as atividades


listadas nas Resoluções CONAMA 001/86,
011/86, 006/87, 009/90 e outras definidas
na legislação de nível estadual e municipal.
ONDE O EIA/RIMA É EXIGIDO?
Apesar de a Resolução CONAMA 01/86, em seu
art. 2º, listar os casos de empreendimentos ou
atividades sujeitas ao EIA e ao RIMA, caberá ao
órgão ambiental competente identificar as
atividades e os empreendimentos causadores
de impactos significativos.
ONDE O EIA/RIMA É EXIGIDO?
Principais empreendimentos/atividades sujeitos a
elaboração de EIA/RIMA:

Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento;


Ferrovias;
Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos;
Aeroportos;
Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e
emissários de esgotos sanitários;
Linhas de transmissão de energia elétrica acima de 230KV;
ONDE O EIA/RIMA É EXIGIDO?
Principais empreendimentos/atividades sujeitos a
elaboração de EIA/RIMA:

Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos;


Extração de combustível fóssil;
Extração de minério, inclusive os de classe II;
Aterros sanitários, processamento e destino final de
resíduos tóxicos ou perigosos;
Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a
fonte da energia primária, acima de 10MW.
ESTUDOS AMBIENTAIS

PROBLEMAS ENCONTRADOS NOS EIA


 Análise e Avaliação Ambiental de Forma Pontual
 Conhecimento Localizado
 Equipe Multidisciplinar Limitada
 Ausência de Análise de Séries Históricas
 Ausência de Parâmetros de Controle Ambiental
 Ausência de Formas Específicas para Elaboração

30
ESTUDOS AMBIENTAIS

PROBLEMAS ENCONTRADOS NOS EIA

 Regulamentos Inadequados e Passionais


 Participação Pública Inadequada
 Crescimento Econômico a Qualquer Preço
 Inexistência de Zoneamento

31
QUEM PODE ELABORAR O EIA/RIMA?

- EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

- Pela diversidade de tipos de atividades e


empreendimentos a serem submetidos às
exigências de EIA/RIMA, a sua elaboração e
análise deverá, portanto, ser desenvolvida por
equipe técnica de trabalho multidisciplinar,
segundo composição mínima recomendável por
Instrução Normativa do IBAMA/DF.
Equipe Técnica Mínima – EIA/RIMA
EMPREENDIMENTOS Exemplo de Projetos Equipe Técnica Mínima
 Obras que utilizem  Barragens, represas, • Engº Civil
Recursos Hídricos reservatórios, canais, • Biólogo
etc. • Sociólogo/Economista
 Projetos de Irrigação e • Advogado
drenagem, outros • Geólogo
 Retificação de cursos • Geógrafo
d`águas •Hidrólogo
•Engº Agrônomo
 Obras Lineares  Rodovias •Engº Civil
 Ferrovias • Biólogo
 Dutovias • Sociólogo/Economista
 Linhas de Transmissão • Advogado
• Geólogo
• Geógrafo
• Engº Agrônomo
Equipe Técnica Mínima – EIA/RIMA
EMPREENDIMENTOS Exemplo de Projetos Equipe Técnica Mínima
 Projetos ligados a  Redes de água • Engº Civil
saneamento básico  Redes de esgoto • Biólogo
 Aterros Sanitários • Sociólogo/Economista
• Advogado
• Geólogo
• Geógrafo
•Engº Agrônomo
 Obras não Lineares  Projetos urbanísticos •Arquiteto
Aeroportos • Engº Civil
Portos • Biólogo
Terminais marítimos • Sociólogo/Economista
• Advogado
• Geólogo
• Geógrafo
• Engº Agrônomo
Equipe Técnica Mínima – EIA/RIMA
EMPREENDIMENTOS Exemplo de Projetos Equipe Técnica Mínima
 Projetos agroindustriais  Abatedouros • Engº Civil
 Frigoríficos • Biólogo
 Usinas de beneficiamento de • Sociólogo/Economista
leite • Advogado
 Industria de ração • Geólogo
 Produção de bicombustíveis • Geógrafo
•Engº Agrônomo
 Distritos e zonas  Distritos industriais • Arquiteto
industriais  Parques industriais • Engº Civil
 Pólos industriais • Biólogo
Complexos Industriais • Sociólogo/Economista
• Advogado
• Geólogo
• Geógrafo
• Engº Agrônomo
• Especialista em poluição
hídrica
• Especialista em dispersão
atmosférica
Equipe Técnica – EIA/RIMA
-ART de cada profissional e Registro no
Conselho de Classe (CREA,CRQ, CRBIO)

- Responsabilidade de cada membro da


equipe pelas informações prestadas

-Um profissional responsável pela


Coordenação Geral
Equipe Técnica – EIA/RIMA
COORDENADOR GERAL:
- Encaminhar o processo de Elaboração ou Análise junto ao
Grupo de Trabalho (GT) através de metodologia especifica
fixada em normas e procedimentos, de modo a se obter de
cada participante do GT, um relatório/parecer parcial,
segundo a sua área de formação profissional.

- O documento deverá considerar, no mínimo, o disposto


no TR para o empreendimento em pauta, o disposto na
Resolução CONAMA nº 001/86 e demais instrumentos
pertinentes ao processo a Análise do EIA/RIMA.
Equipe Técnica – EIA/RIMA
Aspectos a considerar na criação do GT:

1. a definição criteriosa dos seus participantes;


2. a legitimidade e o aspecto administrativo dos componentes;
3. a disponibilidade de tempo dos integrantes para
desempenharem a tarefa no prazo previsto;
4. a motivação dos seus participantes;
5. o bom relacionamento entre os seus participantes;
6. o conhecimento básico sobre procedimentos de AIA;
7. o domínio de metodologia de elaboração/análise adequada;
8. a liderança e o conhecimento de causa do coordenador dos
trabalhos.
Equipe Técnica – EIA/RIMA

Como contratar um profissional para fazer


parte da Equipe Técnica?

Qual a remuneração de um profissional


integrante da Equipe?
ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
A elaboração do EIA/RIMA compreende:

-Levantamento da Literatura
científica e legal pertinente

-Trabalhos de Campo

-Análises de Laboratório

- Redação dos relatórios


ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
TERMO DE REFERÊNCIA
-Instrumento orientador para a elaboração dos
Estudos Ambientais (EIA/RIMA, PCA, RCA, PRAD);

-Tem por objetivo estabelecer as diretrizes


orientadoras, conteúdo e abrangência do estudo
exigido do empreendedor;

- É elaborado pelo órgão ambiental a partir das


informações prestadas pelo empreendedor na fase de
pedido de licenciamento ambiental.
PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
1) Empreendedor realiza Questões legais, socioeconômicas e políticas
consulta ao órgão ambiental. relacionadas com a implantação do projeto.
2) Órgão ambiental emite No termo de referência deverão constar todos os
instrução normativa. itens a serem seguidos para a elaboração do
EIA-RIMA pela empresa consultora a ser
contratada.

3) Empreendedor licita/contrata Através de convite direto, tomada de preços,


a elaboração do EIA-RIMA. carta-convite, licitação.

4) Empresas de consultoria Deverão possuir habilitação legal, apresentando


ambiental apresentam suas suas propostas no prazo determinado e
propostas técnicas em cumprindo todas as exigências definidas no
concorrência. respectivo edital de concorrência.
PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
5) Empreendedor negocia Julgamento das propostas técnicas e orçamentos
a(s) proposta(s) e contrata a prévios ao estabelecimento/negociação das cláusulas
empresa vencedora. contratuais.
6) Consultora elabora o EIA- Cumprindo todas as exigências para a realização dos
RIMA. relatórios, destacando as necessidades de formar uma
equipe multidisciplinar habilitada e administrativa; Obter
dados e informações técnico-científicas e de dar
tratamento a este material; Obedecer a um cronograma
de trabalho.
7) Empreendedor deve Acompanhamento sistemático de todas as atividades a
fiscalizar os segmentos da serem realizadas na elaboração dos estudos.
realização dos estudos.
8) Empreendedor submete Os estudos serão analisados por uma equipe técnica
os estudos ao órgão especializada e qualificada, que poderá aprovar os
ambiental. estudos, sugerir modificações ou não aprovar os
mesmos.
PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
9) Caso for aceito, o órgão A audiência será marcada em local, data e
ambiental coloca o EIA-RIMA a horário acessível para a participação
disposição do público, marcando a pública, divulgada em jornais de grande
audiência pública e inicia-se a circulação e no Diário Oficial da União. O
análise dos estudos elaborados. RIMA ficará a disposição da comunidade
para análise e conhecimento, por no
mínimo 45 dias antes da audiência

10) Empreendedor encomenda As equipes técnicas e de comunicação


material para a audiência pública à visual prepararão o material para a
consultora apresentação na audiência;
São encargos do empreendedor todos os
custos necessários à realização desta
audiência;
PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
11) Órgão ambiental realiza a Poderão ocorrer audiências prévias
referida audiência; empreendedor anteriormente à audiência propriamente dita;
apresenta o empreendimento, e a Expositores adequadamente treinados para
consultora apresenta defender seus pontos de vista e o conteúdo
detalhadamente o EIA-RIMA para o técnico de forma objetiva e coloquial no dia da
público presente audiência.
12) Órgão ambiental elabora a Ata Levando-se em consideração todas as questões
da Audiência, finaliza a análise do analisadas e comentadas na audiência pública,
EIA-RIMA e emite o parecer técnico das interferências técnicas do empreendedor,
consultora e comunidade. Deverá ocorrer um
detalhamento de informações e/ou informações
adicionais e justificativas técnicas, com
possíveis exigências, e finalmente será emitida
ou não a licença.
ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
O EIA/RIMA deve considerar os segmentos básicos
do meio ambiente (meios físico, biológico e sócio-
econômico) e deve seguir um roteiro que contenha
as seguintes etapas:

a. Delimitação da área de influência do projeto;


b. Diagnóstico ambiental;
c. Prognóstico;
- Identificação dos impactos
- Avaliação dos impactos
- Eleger as medidas mitigadoras
- Elaboração de programas de monitoramento
ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
O EIA/RIMA deve conter as informações descritas no quadro a seguir
INFORMAÇÕES NO EIA/RIMA
Informações Gerais Identifica, localiza, informa e sintetiza o empreendimento;
Caracterização do Empreendimento Refere-se ao planejamento, implantação, operação e
desativação da obra;
Área de Influência Limita sua área geográfica, representando-a em mapa;
Diagnóstico Ambiental Caracterização ambiental da área antes da implantação do
empreendimento;
Qualidade Ambiental Expõe as interações e descreve as interrelações entre os
componentes bióticos, abióticos e antrópicos do sistema,
apresentando-os em um quadro sintético;
Fatores Ambientais Meio Físico, Meio Biótico, Meio Antrópico, sua
pormenorização dependerá da relevância dos fatores em
função das características da área onde se desenvolverá o
projeto;
Análise dos Impactos Ambientais Identificação e interpretação dos prováveis impactos
ocorridos nas diferentes fases do projeto. Leva-se em conta
a repercussão do empreendimento sobre o meio;
Medidas Mitigadoras Medidas que visam minimizar os impactos adversos,
especificando sua natureza, época em que deverão ser
adotadas, prazo de duração, fator ambiental específico a que
se destina e responsabilidade pela sua implantação.
DIRETRIZ E ROTEIRO PARA
ELABORAÇÃO DO EIA
ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
Diretriz para elaboração do EIA/RIMA
ATIVIDADES DO ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO EIA

1. INFORMAÇÕES GERAIS (Identificação do empreendedor)


• Nome, razão social, endereço, etc.
• Histórico do empreendimento
• Nacionalidade de origem e das tecnologias
• Porte e tipos de atividades desenvolvidas
• Objetivos e justificativas
 No contexto econômico-social do país, região, estado e
município.
• Localização geográfica via de acesso.
• Etapas de implantação
• Empreendimentos associados e/ou similares
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO EIA
2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Para cada uma das fases (planejamento, implantação,
operação e desativação):
 Objetivos e justificativas do projeto, sua relação e
compatibilidade com as políticas setoriais, planos e programas
governamentais;
 A descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e
locacionais, especificando: área de influência, matérias primas,
mão-de-obra, fontes de energia, processos e técnica
operacionais, prováveis efluentes, emissões, resíduos de
energia, geração de empregos.
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO EIA

3. Métodos e técnicas utilizados para a realização dos estudos


ambientais

3.1. Detalhamento do método e técnicas escolhidos para a


condução do estudo ambiental (EIA/RIMA) bem como dos passos
metodológicos que levem ao diagnóstico; prognóstico; à
identificação de recursos tecnológicos e financeiros para mitigar
os impactos negativos e potencializar os impactos positivos; às
medidas de controle e monitoramento dos impactos.

3.2. Definição das alternativas tecnológicas e locacionais.


ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO EIA
4. DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA (AI)

Limitação geográfica das áreas:


• Diretamente afetada (DA),
• Influência direta (AID)
• Influência indireta (AII)
 Sempre considerar a bacia hidrográfica onde se
localiza o empreendimento como unidade básica para
a AID
 Apresentar justificativas para a determinação da AI
 Ilustrar através de mapeamento
DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA
Aterro
sanitário
para
disposição
final de
resíduos
sólidos
domiciliares
do município
de São
Carlos/SP.
Relatório de
Impacto
Ambiental –
RIMA
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO EIA
5. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA AI

 Caracterização atual do ambiente natural, ou seja, antes da


implantação do projeto, considerando:
o As variáveis suscetíveis de sofrer direta ou indiretamente
efeitos em todas as fases do projeto;
o Os fatores ambientais físicos, biológicos e antrópicos de acordo
com o tipo e porte do empreendimento;
o Informações cartográficas com as AI’s em escalas compatíveis
com o nível de detalhamento dos fatores ambientais
considerados.
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO EIA
5. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA AI
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO EIA

6. Prognóstico dos impactos ambientais

-Identificação dos impactos ambientais;

-Avaliação dos Impactos Ambientais;

-Eleger as medidas mitigadoras;

-Planos e programas de monitoramento dos impactos.


ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO EIA

7. CONTROLE AMBIENTAL DO EMPREENDIMENTO

Alternativas econômicas e tecnológicas para a


mitigação dos danos potenciais sobre o ambiente
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO EIA
8. Apresentação final:

• Síntese conclusiva
– Relevância de cada fase: planejamento, implantação,
operação e desativação.
– Identificação, previsão da magnitude e interpretação,
no caso da possibilidade de acidentes.

• Descrição detalhada - para cada fator ambiental


– Impactos sobre o meio físico
– Impactos sobre o meio biológico
– Impactos sobre o meio antrópico
Para cada análise: mencionar métodos e técnicas de previsão
aplicada
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO EIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS:

 O EIA e RIMA deve ser apresentado em 5 cópias.

 Todos os integrantes da equipe devem assinar o estudo.

 Averiguar se todas as informações solicitadas e as


demandas do TERMO DE REFERÊNCIA foram atendidas.
ELABORAÇÃO DO RIMA
ELABORAÇÃO DO RIMA

O RIMA deve abordar, de forma objetiva e


sintética, os resultados do EIA em
linguagem corrente e acessível a leigos, sem
prejuízo de sua qualidade técnica, devendo
apresentar:
ELABORAÇÃO DO RIMA

• Objetivos e justificativas do projeto;


• Descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e
locacionais;
• Síntese dos resultados dos estudos de diagnóstico;
• Descrição dos impactos ambientais;
• Caracterização da qualidade ambiental futura do AI;
• Descrição dos efeitos esperados das medidas mitigadoras;
• Programa de acompanhamento e monitoramento;
• Recomendação quanto à alternativa mais favorável.
PROCESSO EIA
Compreender Categorizar a Conduzir
Fase I Fase II
a atividade atividade uma
proposta avaliação PROVAVEL
IMPACTOS
COMEÇAR
Baseado na ATIVIDADE É DE Preliminar UM
SIGNIFICANTES
Porquê esta natureza da RISCO ADVERSOS ESTUDO
atividade está atividade que MODERADO OU Uma AIA AIA
a ser nível de DESCONHECIDO rápida, COMPLETO
proposta? revisão simplificada
POUCO PROVAVEL
ambiental é usando IMPACTOS
O quê está a indicada? ferramentas ADVERSOS
ser proposto? simples SIGNIFICANTES
ATIVIDADE DE
BAIXO RISCO (ou a
sua natureza tem poucas
probabilidades de trazer
impactos adversos PARAR o
significativos) processo
AIA

ATIVIDADE É DE ALTO RISCO (ou


cuja natureza é muito provável de trazer
impactos adversos significantes)
REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIAS PÚBLICAS

Instrumento formal de participação pública no processo


de Avaliação de Impacto Ambiental.

Sua realização está prevista para após a execução do EIA


e apresentação do respectivo RIMA.

A Audiência Pública é promovida pelo OEMA ou IBAMA


ou, quando couber, pelo Município, sempre que julgada
necessária ou quando solicitada por entidade civil, pelo
Ministério Público ou por 50 (cinqüenta) ou mais cidadãos
Avaliação de Impactos
Ambientais
AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS

A Avaliação de Impacto Ambiental pode ser


definida como uma série de procedimentos
legais, institucionais e técnico-científicos, com o
objetivo caracterizar e identificar impactos
potenciais na instalação futura de um
empreendimento, ou seja, prever a magnitude e
a importância desses impactos.
O QUE É UM IMPACTO AMBIENTAL?

O impacto de uma A base é a


atividade é um desvio situação ambiental
existente ou condição
(uma mudança) de na ausência de uma
uma situação base atividade.
causada por
A situação de base é um
determinada atividade. conceito chave na AIA.

Para medir um impacto, é


necessário sabermos qual a
situação de base ou de partida.
A SITUAÇÃO BASE
Na caracterização da
situação de base, Água Quantidade, qualidade
acesso, sazonalidade
muitos
Solos Erosão, produtividade da
componentes cultura, salinidade,
ambientais PODEM nutrientes
ser de interesse Fauna Populações, habitat

Os componentes de
interesse são aqueles Saúde Vetores de Doença,
que provavelmente Patogenias
serão afetados pela Flora Composição e densidade
atividade – ou sobre as da vegetação natural
quais o sucesso da produtividade, espécies
nossa atividade chave
depende Eco-sistemas Especiais
IMPACTOS AMBIENTAIS
A Lei n° 6938/81 (PNMA), duas definições
Ações
fundamentais para qualquer perícia
humanas:
ambiental
Atividades,
produtos e
serviços

Impactos
Ambientais
IMPACTOS AMBIENTAIS
Procedimento para Avaliação do Estudo de
Impacto Ambiental e do Relatório de Impacto ao
Meio Ambiente.
RELAÇÃO CAUSA EFEITO DAS ATIVIDADES

Componente Impacto
Atividade Ambiental
Ambiental
ASPECTO AMBIENTAL
Os ASPECTOS
e IMPACTOS AMBIENTAIS
relação de causa e efeito
O que gera? Como gera?
ASPECTOS
Para onde vai? Quais são as consequências no
meio ambiente?
IMPACTOS
O QUE É ASPECTO AMBIENTAL

Aspecto ambiental são os


elementos das atividades,
produtos, serviços, rejeitos
de quem pode interagir
com o meio ambiente.
ASPECTO AMBIENTAL
BASE PARA IDENTIFICAÇÃO DOS ASPECTOS:
Análise das saídas e de suas fontes geradoras
ENTRADAS SAÍDAS
Mat. Primas Produtos
Produtos
Resíduos sólidos
Auxiliares
PROCESSO Emissões
Água
atmosféricas
Ar Perdas de energia
Energia Efluentes líquidos
Recursos Perdas diversas
Macroprocesso de Produção de uma indústria/atividade típica.
ASPECTO AMBIENTAL
Exemplo de aspectos ambientais significativos

Descarga de efluentes líquidos

Disposição de resíduos sólidos

Emissão de gases

Emissão de material particulado

Ruído
O QUE É ASPECTO AMBIENTAL
Principais aspectos e impactos ambientais da atividade de oficina

ATIVIDADES ASPECTOS IMPACTOS


Circulação de Veículos Emissão de gases e vazamento Poluição do Ar,
e Máquinas de combustíveis, óleos e contaminação do solo e
graxas dos cursos d’água

Armazenamento de Vazamentos Contaminação do solo e


óleo diesel dos cursos d’água

Abastecimento de Possibilidade de explosão - Danos às instalações


veículos civis
- Perda/danos à
integridade física
- Intoxicação em geral
- Poluição do ar
SIGNIFICÂNCIA DOS ASPECTOS AMBIENTAIS
Categoria Tipo Descrição Ações
Gerenciamento
Não resultará em danos ao meio Requer ações especificas dentro
I Desprezível dos procedimentos da área
ambiente, nem ao sistema

Degradará o sistema, o meio ambiente Requer ações especificas dentro


II Marginal dos procedimentos da área,
porém sem comprometê-lo seriamente
incluindo a definição de ações
ou causar danos graves
preventivas

Causará danos substanciais ao sistema, Requer acionamento da Brigada


III Crítica de combate a Emergências,
com comprometimento do meios
com a definição de ações
ambiente e / ou lesões graves de
especificas plano de controle de
pessoas emergências PCE, incluindo a
definição de ações preventivas
Produzirá severa degradação do meio Requer o acionamento do Plano
IV Catastrófica de Operações Integradas junto a
ambiente, danos ao sistema
outros órgãos. Requer o
estabelecimento de ações
preventivas
MEIOS ATINGIDOS

Identificar aspecto ambiental

Identificar impacto ambiental

Meio físico Meio biológico Meio antrópico

Análise e avaliação

dos impactos
EXERCÍCIO 1
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE
IMPACTOS AMBIENTAIS
AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS
 Os métodos de avaliação de impacto ambiental
servem de referência nos estudos ambientais para
se determinar de forma mais precisa a significância
de uma alteração ambiental.

 Deve-se tomar cuidado, pois a maioria dos


métodos apresentam caráter subjetivo.
AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS
Como definir a metodologia a ser utilizada?

O método a ser utilizado para a avaliação dos


impactos deve ser definido pela equipe contratada.

 A equipe deverá escolher a metodologia de


avaliação de impactos ambientais que a seu critério
mais se aplique ao empreendimento e as condições
a serem analisadas
Metodologias de avaliação de impacto ambiental

Metodologias de EIA

 AD HOC
Check list
Matrizes de interação
Redes de interação
Superposição de cartas
Modelos de simulação
Metodologias de avaliação de impacto ambiental

MÉTODO AD HOC

DESCRIÇÃO Reunião de especialistas

APLICAÇÃO Avaliações rápidas

VANTAGENS (+) / + Rapidez e baixo custo


DESVANTAGENS (-) - Alto grau de subjetividade.
MÉTODO AD HOC
Identificação e Classificação dos impactos ambientais pelo Método Ad Hoc

LEGENDA:
SE – Sem efeito; EP – Efeito positivo; EM – Efeito negativo; B – Benéfico; A – Adverso;
P – Problemático; CP – Curto prazo; LP – Longo prazo; R – Reversível; I – Irreversível.
Metodologias de avaliação de impacto ambiental

MÉTODO CHECKLIST
Listagens de fatores e impactos
DESCRIÇÃO
ambientais
Diagnóstico ambiental até a
APLICAÇÃO
comparação de alternativas
+ Memorização de todos os
fatores;
VANTAGENS (+) /
- Não identifica: impactos diretos e
DESVANTAGENS (-)
indiretos, características temporais
e dinâmica dos sistemas
Metodologias de avaliação de impacto ambiental

MÉTODO MATRIZES DE INTERAÇÃO


Listagem de controle
DESCRIÇÃO
bidimensional (fatores x ações)
APLICAÇÃO Identificação de impactos diretos
+ Boa visualização, simplicidade e
VANTAGENS (+) / baixo custo;
- Não identifica: impactos
indiretos, características temporais
DESVANTAGENS (-) e dinâmica dos sistemas;
subjetividade na magnitude
Metodologias de avaliação de impacto ambiental

MÉTODO REDES DE INTERAÇÃO


Gráfico ou diagrama da cadeia de
DESCRIÇÃO
impacto
Determinação de impactos diretos e
APLICAÇÃO
indiretos
+ Abordagem integrada de impactos
e interações;
VANTAGENS (+) / - Não detectam: importância
DESVANTAGENS (-) relativa dos impactos, aspectos
temporais e espaciais, dinâmica dos
sistemas.
Metodologias de avaliação de impacto ambiental

MÉTODO SUPERPOSIÇÃO DE CARTAS


Cartas geradas por superposição de
DESCRIÇÃO
mapas de recursos e usos
Projetos lineares e diagnóstico
APLICAÇÃO
ambiental

+ Boa visualização e exposição de


dados;
VANTAGENS (+) / - Resultados subjetivos; não quantifica
DESVANTAGENS (-) magnitude, difícil integração de dados
sócio-econômicos, não considera
dinâmica dos sistemas.
Metodologias de avaliação de impacto ambiental

MÉTODO SIMULAÇÃO
Modelos matemáticos
DESCRIÇÃO
automatizados
Diagnósticos e prognósticos da
APLICAÇÃO
qualidade ambiental
+ Considera: dinâmica dos
sistemas, interações entre fatores
VANTAGENS (+) /
e impactos e variável temporal;
DESVANTAGENS (-)
- Custo elevado; representação da
qualidade imperfeita.
Metodologias de avaliação de impacto ambiental

MÉTODO COMBINAÇÃO DE MÉTODOS


DESCRIÇÃO Utilização de dois ou mais métodos
Avaliar impactos negativos de projetos
APLICAÇÃO
(uso simples ou múltiplo)
+ Simplicidade, rapidez e baixo custo
VANTAGENS (+) / na avaliação de impactos negativos;
boa visualização;
- Alto grau de controle governamental
DESVANTAGENS (-) no planejamento ambiental; avaliação
globalizada pouco segura
Metodologias de avaliação de impacto ambiental

Método das matrizes de interação


As matrizes tiveram início como uma tentativa de
suprir as deficiências das listagens (Check List).
Uma das mais difundidas, nacional e
internacionalmente, é a Matriz de Leopold
(Leopold, 1971).
Completa, uma matriz considera 100 ações que
podem causar impacto, representadas por colunas
e 88 características e condições ambientais que
podem ser impactadas, representadas por linhas.
Metodologias de avaliação de impacto ambiental

Baseados na matriz de Leopold, as


matrizes atuais correspondem a uma
listagem bidimensional para
identificação de impactos, permitindo
ainda, a atribuição de valores de
magnitude e importância para cada
tipo de impacto.
Metodologias de avaliação de impacto ambiental

MATRIZ:
Cruzamento entre fatores ambientais e ações
potencialmente alteradoras do ambiente em uma
matriz.

Desvantagem:
• Excessivo número de quadrículas.
• Subjetividade.
• Aplicação caso a caso.
MATRIZ DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
MATRIZ DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

Como utilizar a matriz para a avaliação dos


impactos ambientais?

Listar as atividades do empreendimento (coluna vertical)

Listar os aspectos ambientais para cada componente


ambiental (coluna horizontal)

Qualificar/quantificar os impactos
TIPOS DE IMPACTOS E SEUS ATRIBUTOS
O processo AIA Impactos Diretos e
preocupa-se com indiretos
todo tipo de impactos e Impactos de Curta-
pode descreve-los de Duração e Longa-
diversas maneiras Duração
Impactos Adversos e
benéficos
 Intensidade
 Direção Impactos
 Dimensão Espacial cumulativos
 Duração
 Frequência Nem todos
 Reversibilidade impactos são
 Probabilidade
tratados
igualmente.
CLASSIFICAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
QUALIFICAÇÃO DOS IMPACTOS

-TIPO DE IMPACTO
-MAGNITUDE DO IMPACTO
-AMPLITUDE OU ABRANGÊNCIA DO IMPACTO
-DURAÇÃO OU PRAZO DO EFEITO DO IMPACTO
- HORIZONTE DE TEMPO DO IMPACTO

Tipo Magnitude Amplitude Prazo de efeito Temporalidade


Positivo Pequeno Local Curto prazo Temporário
Negativo Médio Regional Médio prazo Cíclico
Grande Estratégico Longo prazo Permanente
Qualificação/Quantificação dos Impactos
M – Magnitude Pequeno (P) - 1
Médio (M) - 2
Grande (G) -3

A – Amplitude Local (L) - 1


Regional (R) - 2
Estratégico (E) - 3

P – Prazo do Efeito Curto Prazo (CP) - 1


Médio Prazo (MP) - 2
Longo Prazo (LP) - 3

T – Horizonte de Tempo Temporário (T) - 1


Cíclico (C) - 2
Permanente (P) - 3
Qualificação/Quantificação dos Impactos

O somatório de todos os fatores compõem uma


célula determina o valor desta célula, exemplo:

(+/-)S
N=8

M A 1 2
P T 2 3
S – Somatório (+ ou -) M+A+P+T
Exemplo de Preenchimento da Matriz de Interação de
Avaliação de Impactos
Matriz de Interação de Avaliação de Impactos
MEDIDAS MITIGADORAS DE
IMPACTO AMBIENTAL
Medidas mitigadoras de impacto ambiental
O diagnóstico é a base inicial de dados a partir dos
quais serão desenvolvidas as fases seguintes,
abrangendo o prognóstico dos prováveis impactos
positivos ou negativos.
Uma vez estabelecidos, os
negativos são alvo de
medidas mitigadoras, que
visam a diminuir os seus
efeitos; no caso dos positivos,
as medidas visam a amplificá-
los.
Medidas mitigadoras de impacto ambiental

Apresentadas e classificadas quanto a:

• Sua natureza: preventivas ou corretivas;


• Fase do empreendimento em que deverão ser
implementadas;
• O fator ambiental a que se destina;
• O prazo de permanência de sua aplicação;
• E a responsabilidade por sua implementação.
Medidas mitigadoras de impacto ambiental.

MEDIDAS MITIGADORAS => são aquelas que


objetivam minimizar os impactos previstos pela
implantação do empreendimento.

MEDIDAS COMPENSATÓRIAS => são aquelas que


buscam dar ao ambiente afetado compensações por
impactos não mitigados parcial ou totalmente.
Categorias de Mitigação

 EVITAR: a mitigação que ocorre quando


não se leva a ação proposta.
Categorias de Mitigação

 MINIMIZAR: a mitigação que ocorre


quando se reduz a magnitude de um
projeto, quando se reorienta o plano do
projeto, ou quando se emprega tecnologia
que reduza os fatores geradores de
impacto ambiental não desejado
Categorias de Mitigação

 RETIFICAR: a mitigação que ocorre através


da restauração do meio ambiente afetado
pela ação.

Rio Paraguai -> Ahipar


aguarda licenciamento
para retificar canal na
hidrovia
Categorias de Mitigação

 REDUZIR: a mitigação que ocorre através


da tomada de medidas de manutenção
durante o curso da ação.
Categorias de Mitigação

COMPENSAR: a mitigação que ocorre


através da criação de ambientes similares
afetados por uma ação.
Qualificação/Quantificação dos
Programas e Medidas Mitigadoras
E – Eficiência Pequena (P) - 1
Média (M) - 2
Grande (G) - 3

A – Abrangência Local (L) - 1


Regional (R) - 2
Estratégico (E) - 3
P – Prazo do Efeito Curto Prazo (CP) - 1
Médio Prazo (MP) - 2
Longo Prazo (LP) - 3
N – Natureza Compensatória (T) - 1
Corretiva (C) - 2
Preventiva (P) - 3
MATRIZ DE AVALIAÇÃO QANTITATIVA DOS PROGRAMAS E
MEDIDAS MITIGADORAS/COMPENSATÓRIAS
Qualificação/Quantificação dos
Programas e Medidas Mitigadoras

O somatório de todos os fatores compõem uma


célula determina o valor desta célula, exemplo:
S P=8
E A 1 2
P N 2 3
S – Somatório E+A+P+N
METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS
AMBIENTAIS

Como avaliar as informações da matriz?

Como colocar estas informações no EIA/RIMA?


EXERCÍCIO
Por HOJE

Elaboração da Matriz de Interação


Para Impactos Ambientais e de
Medidas Mitigadoras

Dividir em grupos de 6 integrantes


Realizar a leitura do material
Elaborar as matrizes
Sistematização da Avaliação de
EIA/RIMA
Avaliação do EIA/RIMA
A metodologia propõe uma análise preliminar do EIA com
o objetivo de verificar o atendimento a requisitos básicos.

METODOLOGIA: Os itens mais importantes a serem


avaliados serão comentados e receberão uma avaliação
numérica.

O valor numérico é associado à qualidade do item


analisado:
4 – Excelente 2 – Regular 0 – Péssimo
3 – Bom 1 – Ruim
Avaliação do EIA/RIMA
Abaixo estão listados os principais itens a serem avaliados:

1) Equipe multidisciplinar;
2) Características do empreendimento;
3) Área de influência;
4) Compatibilidade do Projeto com a Legislação e Planos e
Programas governamentais;
5) Diagnóstico ambiental da área de influência;
6) Análise dos impactos ambientais;
7) Alternativas do Projeto;
8) Medidas mitigadoras e compensatórias;
9) Monitoramento;
10) Participação da sociedade civil.
Avaliação do EIA/RIMA

As observações feitas para cada item podem


ser sistematizadas em planilhas que facilitam
a avaliação do EIA e do RIMA, conforme as
tabelas apresentadas a seguir.
Grupo 1 – Equipe Multidisciplinar

ITEM AVALIAÇÃO PONTUAÇÃO


Profissionais com formação em
4 todas as áreas afetadas pelo estudo
Profissionais com formação
3 especifica apenas nas áreas
1- Coerência da afetadas chaves do estudo
formação
profissional dos Algumas áreas chave pouco
participantes da 2 adequadas e áreas secundárias bem
Equipe adequadas
Multidisciplinar Poucas áreas chaves e secundárias
1 com adequação profissional
Áreas chave e secundárias sem
0 adequação profissional
Grupo 1 – Equipe Multidisciplinar
ITEM AVALIAÇÃO Pto
Coordenador e membros da Equipe já participaram de 5
4 ou mais EIA ou tem 5 ou mais trabalhos publicados na
área.
Coordenador já participaram de 5 ou mais EIA ou tem 5
3 ou mais trabalhos publicados na área e 50% da equipe
preenche estes requisitos.
2 - Experiência da
Equipe Coordenador já participaram de 3 ou mais EIA ou tem 3
2 ou mais trabalhos publicados na área e 50% da equipe
preenche estes requisitos.
Coordenador já participaram de 2 ou mais EIA ou tem 2
1 ou mais trabalhos publicados na área e a equipe não
tem experiência.

0 Nem o coordenador, nem a equipe possuem experiência


TOTAL do GRUPO
Grupo 2 – Características do Empreendimento

ITEM AVALIAÇÃO Pto


A necessidade e interesse do empreendimento foi
4 plenamente explanada e ilustrada com números e
dados concretos
A necessidade e interesse foi demonstrada faltando
1 – Justificativa 3 dados concretos
do
Empreendimen A necessidade foi demonstrada apresentando
to 2 poucos dados concretos
A necessidade foi apresentada sem nenhum dado
1 concreto
Não foi fornecido qualquer justificativa
0
Grupo 2 – Características do Empreendimento
ITEM AVALIAÇÃO Pto
O empreendimento foi descrito com auxilio de desenhos,
4 ilustrações e outros recursos. Foi definida precisamente,
numericamente, sempre que possível a infra-estrutura, a
tecnologia de produção a ser empregada e os resíduos a serem
produzidos
2 – Descrição da
Fase de Descreve bem o empreendimento, define bem a infra-estrutura,
3 tecnologia de produção a ser empregada e os resíduos a serem
Implantação
produzidos, embora faltem previsões numéricas.
Descreve bem o empreendimento, define vagamente a infra-
2 estrutura necessária, tecnologia empregada e resíduos gerados.
Descreve bem o empreendimento, define vagamente a infra-
1 estrutura necessária, tecnologia empregada e resíduos gerados.

Descreve mal o empreendimento, define vagamente a


0 infra-estrutura necessária, tecnologia empregada e
resíduos gerados.
Grupo 2 – Características do Empreendimento
ITEM AVALIAÇÃO Pto
Define de maneira clara, de forma qualitativa e quantitativa os
4 equipamentos a serem utilizados, tecnologias, mão-de-obra e
matéria prima
Define de maneira clara, de forma qualitativa e quantitativa os
3 – Descrição do 3 equipamentos a serem utilizados, tecnologias, mão-de-obra e
Empreendimento matéria prima embora faltando alguns dados numéricos
secundários
na fase de
Operação Define de maneira clara, de forma qualitativa e quantitativa os
2 equipamentos a serem utilizados, tecnologias, mão-de-obra e
matéria prima, mas com grande incertezas numéricas.
Define vagamente os equipamentos, tecnologias, mão-de-obra e
1 matéria prima sem apresentar dados numéricos.
Não define nem quantifica equipamentos, tecnologia, mão-de-
0 obra e matéria prima.

TOTAL do GRUPO
Grupo 3 – Área de Influência do Empreendimento

ITEM AVALIAÇÃO Pto


O critério para definição da área de influência foi bem
4 definido e é adequado ao estudo.
O critério para definição da área de influência não foi
3 bem definido mas é adequado ao estudo.
1 – Critério
Não foi apresentado critério para definição da área de
para definição
2 influência, mas a delimitação da área de influência é
da área de adequada ao estudo.
influência
Não foi apresentado critério de delimitação e a área
direta e indireta
1 apresentada é questionável.
Não foi apresentado critério de delimitação da área não
0 satisfaz aos objetivos do estudo.
Grupo 3 – Área de Influência do Empreendimento
ITEM AVALIAÇÃO Pto
Os limites geográficos foram claramente apresentados através
4 de mapas e outros recursos com discriminação de regiões
sensíveis aos efeitos do projeto.
Os limites geográficos foram claramente apresentados sem
2 – Apresentação 3 mapas adequados, mas foram discriminadas regiões sensíveis ao
da área de efeito do projeto.
influência Os limites geográficos foram definidos faltando apresentação
2 adequada, embora as regiões sensíveis tenham sido apontadas.
Os limites geográficos foram apresentados de forma vaga e não
1 são apresentados eventuais regiões sensíveis aos efeitos do
projeto.
Não foi apresentado os limites geográficos da área de influência
0 nem pontos sensíveis.

TOTAL do GRUPO
Grupo 4 – Compatibilidade do Projeto com a
Legislação Ambiental, Planos e Programas Gov.

ITEM AVALIAÇÃO Pto


O estudo analisa de forma completa e precisa as
4 interrelações com todos os projetos na área de influência
O estudo analisa de forma completa e precisa os principais
3 projetos na área de influência
1 – Interferência
O estudo refere-se a outros projetos mas analisa sua
do Projeto com
Planos e 2 interrelação de forma superficial
Programas O estudo se refere a outros projetos mas não analisa sua
Governamentais 1 interação
O estudo não faz referência a outros projetos na área de
0 influência
Grupo 4 – Compatibilidade do Projeto com a
Legislação Ambiental, Planos e Programas Gov.
ITEM AVALIAÇÃO Pto
Foi verificada a relação do Projeto com leis de uso do solo, áreas
4 protegidas, planos diretores, gestão de bacias. Análise das
consequências do projeto feita de forma clara e objetiva.
Foi verificada a relação do Projeto com leis de uso do solo, áreas
2 – Adequação 3 protegidas, planos diretores, gestão de bacias, porém feita uma
do Projeto a análise superficial das consequências do projeto.
Legislação Foi verificada a relação do Projeto com leis de uso do solo, áreas
2 protegidas, planos diretores, gestão de bacias, sem uma análise
das consequências do Projeto.
Verificação incompleta da legislação pertinente, sem análise das
1 consequências do Projeto.
Sem verificação da legislação pertinente
0
TOTAL do GRUPO
Grupo 5 – Diagnóstico Ambiental

ITEM AVALIAÇÃO Pto


A metodologia foi bem definida, e é adequada ao projeto em
4 termos de amostragem, frequência e dados básicos confiáveis
A metodologia foi bem definida, e é adequada ao projeto,
3 confiáveis, mas se limita ao mínimo de amostragem para formar
1 – Metodologia um quadro realista. Dados básicos confiáveis.
de levantamento A metodologia não satisfaz plenamente ao estudo, mas os dados
e dados básicos 2 básicos são confiáveis.
Não foi definida metodologia, o levantamento é insuficiente mas
1 os dados disponíveis são confiáveis (coleta e análise). Dados
básicos insuficientes.
Não foi definida uma metodologia e o levantamento é pouco
0 confiáveis e os dados básicos insuficientes.
Grupo 5 – Diagnóstico Ambiental

ITEM AVALIAÇÃO Pto


Os dados apresentados são diretamente vinculados ao estudo
4 em questão de forma clara, objetiva e confiáveis.
Os dados apresentados são vinculados ao estudo em questão,
3 são confiáveis, mas expresso de forma pouco clara.
2 – Relevância
Os dados são diretamente vinculados ao estudo, mas são
dos dados
2 incompletos, embora focalizem as partes de maior importância
apresentados
São apresentados dados vinculados ao estudo, mas pouco
1 confiáveis, juntamente com dados irrelevantes.
São apresentados dados extensos, puramente bibliográficos e
0 irrelevantes para a análise
Grupo 5 – Diagnóstico Ambiental

ITEM AVALIAÇÃO Pto


O nível de detalhamento e a escala são objetivos e
4 compatíveis com a área de influência.
O nível de detalhamento e a escala são objetivos, mas se
3 limitam ao mínimo confiáveis
3 – Nível de
O nível de detalhamento e a escala são objetivos e
detalhamento
2 adequados, mas as informações limitadas
O nível de detalhamento é aceitável, mas não compatível
1 com a escala.
O nível de detalhamento é impróprio para o estudo
0
Grupo 5 – Diagnóstico Ambiental
ITEM AVALIAÇÃO Pto
Foi definida claramente uma metodologia de interpretação e
4 bem explorada as interações dos diagnósticos físico, biológico e
antrópico.
A metodologia de interpretação foi bem definida, mas as
4 – Interpretação 3 interações dos diagnósticos físico, biológico e antrópico pouco
dos dados exploradas.
A metodologia de interpretação não é totalmente adequada. E
2 foi pouco explorada as interações dos diagnósticos físico,
biológico e antrópico.
Não foi definida metodologia de interpretação e as interações
1 entre os diagnósticos físico, biológico e antrópico devem ser
melhor exploradas.
Não foi definida metodologia nem apresentada interações entre
0 os diagnósticos físico, biológico e antrópico .

TOTAL do GRUPO
Grupo 6 – Análise de Impactos Ambientais

ITEM AVALIAÇÃO Pto


Foi descrita um metodologia de avaliação que é
4 adequada ao estudo

A metodologia foi bem definida e atende a


1– 2 necessidade mínimas do estudo.
Metodologia
1 A metodologia foi descrita de forma vaga e não é
de Avaliação adequada ao estudo.
0 Não foi apresentada uma metodologia de
avaliação dos impactos
Grupo 6 – Análise de Impactos Ambientais
ITEM AVALIAÇÃO Pto
Os indicadores de impactos escolhidos são pertinentes,
4 completos e confiáveis para a previsão
2 – Indicadores Os indicadores de impactos são pertinentes e confiáveis, mas
de Impactos 2 deveriam ser reforçados por outros indicadores

1 Os indicadores de impactos são incompletos e poucos confiáveis


0 Os indicadores de impactos são inadequados e pouco confiáveis

ITEM AVALIAÇÃO Pto


O estudo apresenta os impactos da fase de implantação e
4 desativação de forma completa e quantitativa.
3 – Definição dos O estudo apresenta os impactos e quantifica-os de forma pouco
Impactos na fase 2 precisa
de Implantação
1 O estudo apresenta vagamente os impactos sem quantificá-los.
0 O estudo não apresenta os impactos do empreendimento
Grupo 6 – Análise de Impactos Ambientais

ITEM AVALIAÇÃO Pto


Os impactos diretos e indiretos foram definidos de forma
4 clara, completa e analisada suas interações
3 Os impactos diretos e indiretos foram definidos de forma
4 – Definição clara, quantitativa, mas análise das interações se limita
dos Impactos ao mínimo.
na Fase de Os impactos diretos e indiretos foram bem definidos, os
Operação 2 dados quantitativos são parciais e analisada as interações
dos impactos.
1 Os impactos foram definidos de forma vaga e não foi
analisada suas interações
0 Os impactos diretos e indiretos não foram definidos
TOTAL do
GRUPO
Grupo 7 – Alternativa do Projeto

ITEM AVALIAÇÃO Pto


A tecnologia de implantação e operação do
4 empreendimento foi confrontada com outras
alternativas viáveis e justificada plenamente
1 – Alternativas A opção tecnológica é justificada e confrontada de
Tecnológicas 2 forma sumária com outras
1 A opção tecnológica é justificada de forma vaga e
não confrontada com outras.
0 Não é feita qualquer discussão sobre a opção
tecnológica nem seu confronto com outras
Grupo 7 – Alternativa do Projeto
ITEM AVALIAÇÃO Pto
As alternativas de locação foram planamentes analisadas
4 e feita a melhor indicação possível
2 – Alternativas As alternativas de locação foram plenamente analisadas,
de Locação 2 mas a escolha final é criticável
0 Não foi apresentada alternativas de locação

ITEM AVALIAÇÃO Pto


Foi considerada a alternativa de NÃO implantação com
3 – Alternativa de 4 todos os seus desdobramentos ou a implantação do
NÃO Implantação projeto já está plenamente justificada
0 A alternativa de NÃO implantação não foi considerada
TOTAL do GRUPO
Grupo 8 – Medidas Mitigadoras
ITEM AVALIAÇÃO Pto
Todos os impactos foram contemplados. Foi claramente
4 definido a que fator ambiental se destina a medida, bem
como suas características técnicas e cronograma de
implantação.
Todos os impactos foram contemplados. Foi claramente
2 definido a que fator ambiental se destina a medida, seu
1 – Medidas cronograma de implantação, porém suas características
Mitigadoras técnicas são superficialmente descritas.
1 Todos os impactos foram contemplados. Foi definido a
que fator ambiental se destina a medida, porém o
cronograma de implantação é inadequado e as medidas
descritas superficialmente.
0 São necessárias medidas mitigadoras, que o estudo não
apresenta
Grupo 8 – Medidas Mitigadoras
ITEM AVALIAÇÃO Pto
O estudo define claramente os responsáveis pela implantação
4 das medidas mitigadoras e faz estimativa de seu custo.
2 –Implementação O estudo define claramente os responsáveis pela implantação
das Medidas 2 das medidas sem estimar seus custos
Mitigadoras
0 O estudo não define os responsáveis pela implantação das
medidas, nem estimar seus custos

ITEM AVALIAÇÃO Pto


As medidas compensatórias foram discutidas com a população,
4 são adequadas e seu cronograma de implantação compatível
3 – Medidas com os objetivos.
Compensatórias 2 As medidas compensatórias foram pouco discutidas com a
população, porém são adequadas e seu cronograma de
implantação compatível com os objetivos
0 As medidas compensatórias são inadequadas ou não foram
propostas
TOTAL do GRUPO
Grupo 9 – Monitoramento

ITEM AVALIAÇÃO Pto


Os parâmetros são adequados, as frequências, locais de
1 –Programa de 4 amostragem e métodos analíticos satisfazem plenamente os
Monitoramento objetivos. É proposta uma planilha e forma de apresentação.
3 Os parâmetros envolvidos são adequados, as frequências,
locais de amostragem e métodos analíticos são bons, mas
reduzidos ao mínimo. É proposta uma planilha e forma de
apresentação.
2 Os parâmetros envolvidos são adequados, as frequências,
locais de amostragem e métodos analíticos são bons, mas
reduzidos ao mínimo. Não é proposta uma forma de
apresentação ao órgão ambiental
1 Alguns parâmetros não são contemplados. Não é proposta
uma forma de apresentação ao órgão ambiental
0 Os parâmetros são inadequados e métodos analíticos não
satisfatórios
Grupo 9 – Monitoramento

ITEM AVALIAÇÃO Pto


O estudo apresenta uma proposta para o
2- 4 monitoramento do cronograma
Monitoramento 0 O estudo NÃO apresenta uma proposta para o
do Cronograma monitoramento do cronograma
TOTAL do
GRUPO
Grupo 10 – Participação da Sociedade Civil
ITEM AVALIAÇÃO Pto
O estudo criou mecanismos e obteve a
1 –Efetividade da 4 participação da sociedade civil, obtendo no final
Participação da do processo um pacto satisfatório com a
Sociedade Civil sociedade civil.
2 O estudo não apresenta mecanismos, mas foi
conseguido um pacto com a sociedade civil
satisfatório.
0 Não foi proposto qualquer mecanismo de
participação da sociedade civil e não foi realizado
nenhum pacto com as populações atingidas pelo
projeto.
TOTAL do
GRUPO
MUITO OBRIGADO!!!!!
Por HOJE

RICARDO FREITAS
E-mail: ricardospfreitas@yahoo.com.br
ricardospfreitas@hotmail.com
Telefone: (82) 3221-4032
Celular: (82) 9972-4882 / 8840-4034

Você também pode gostar