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Termos de Referência (TdR) para a Elaboração de

um Documentário sobre Violência de Género em


Moçambique

Com apoio técnico e colaboração de:

Julho 2018
Conteúdo

1. Introdução ............................................................................................................................. 3

2. Antecedentes e descrição da problemática .......................................................................... 5

3. Objectivos .................................................................................................................................. 6

3.1 Objectivo geral: ................................................................................................................. 6

3.2 Objectivos específicos: ............................................................................................................ 6

4. Formato e aspectos chaves a ser considerados ........................................................................ 6

6. Bibliografia ................................................................................................................................ 9

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1. Introdução

Neste trabalho vamos abordar a violência baseada no género e não a violência doméstica, tendo
em conta que este último conceito “doméstico”, atribui um tom privado à violência contra a
mulher e parece “minimizar” a gravidade do fenómeno, por isso já não se adopta no âmbito de luta
contra esta, pelo facto de ser um problema público que deve ser visibilizado para o combater.

Será neste documentário aplicado um enfoque de género que permitirá analisar a violência contra
as mulheres, através de uma descrição do processo de construção social do ser mulher, as
consequências da construção social do ser mulher. Em relação as consequências desta construção
social do ser mulher, procurará se mostrar as diferentes dinâmicas e ou facetas da violência
baseada no género, tendo em conta os diferentes estágios sociais de vida das mulheres. Tendo em
conta que a violência baseada no género não está relacionada com determinadas classes sociais, o
documentário trará duas realidades ou contextos sócio económicos de mulheres que sofrem a
violência baseada no género. Em seguida, dar-se-á enfoque para o momento em que as mulheres,
após sofrer violência procuram os serviços de atendimento, para perceber que desafios e
oportunidades existem, e qual tem sido a experiência das mulheres vítimas de violência baseada no
género, nessa procura pelos serviços.

Como marco de referência para este documentário se optou pelo triângulo da violência
desenvolvido por Johan Galtung; segundo o qual, as diferentes manifestações de violência directa
estão íntima e estreitamente inter-relacionadas com outras duas formas de violência: violência
estrutural e violência cultural. Aplicando este esquema conclui-se que as diferentes formas de
violência directa (violência física, psicológica, sexual, etc.) devem entender-se com relação à
violência estrutural constituída pelas relações de género dominantes na maior parte das
sociedades, e à violência cultural, conformada pelas justificativas, mitos, crenças em torno da
violência estrutural e directa contra as mulheres. A violência directa que exerce um homem contra
sua parceira ou ex-parceira estaria relacionada com as desigualdades estruturais em que se
baseiam as relações de género em todo mundo, e especialmente as relações de género no núcleo
familiar. Por sua vez, ambas violências (a directa e a estrutural), interagem com a violência cultural;
isto é, com os preconceitos, estereótipos de género, ideologia machista e crenças em torno do
papel, funções e posição social da mulher.

Existe uma estreita inter-relação entre estas três formas de violência; de maneira que a violência
pode começar em qualquer dos cantos do triângulo da violência e facilmente se transmite de um
canto ao outro. Por isso, Johan Galtung afirma que as tentativas de actuar contra a violência
deveriam focar sobre os três ângulos do triângulo ao mesmo tempo. [65]

violência directa

violência visível
violência invisível

violência cultural violência estrutural

Triângulo de violência de Johan Galtung [65]

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1.2 Definição de conceitos

Desigualdades de género: “(…) factores culturais que determinam a desigualdade de género e


que condicionam, por tanto, que homens e mulheres vivam situações diferentes e desiguais,
afectando negativamente às mulheres”. Fórum Mulher [51].
Estas desigualdades estão produzidas por uma estrutura patriarcal, hierárquica que fomenta a
desigualdade entre géneros.

Violência: “uso intencional da força física na contramão de um semelhante com o propósito de


ferir, abusar, roubar, humilhar, dominar, ultrajar, torturar, destruir ou causar a morte”. [L.
Vermelhas (1995). Las semillas de la violencia. Madrid: Espasa-Calpe. Pág. 11]
Esta definição de violência é muito estrita, não descreve por exemplo a violência psicológica,
pelo que é muito limitada. “(…) para Susan George, violência seria tudo aquilo que impede que
os indivíduos satisfaçam suas necessidades fundamentais: alimentação, moradia, vestido, sim,
mas também dignidade. Nesta mesma linha, situam-se as propostas de Johan Galtung, para
quem a violência consistiria em ameaças evitáveis contra a satisfação das necessidades
humanas básicas; (…)”[63]

Violência contra a mulher ou violência de género: “Todos os actos perpetrados contra a


Mulher e que causem, ou que sejam capaz de causar danos físicos, sexual, psicológicos ou
económicos, incluindo a ameaça de tais actos, ou a imposição de restrições ou a privação
arbitrária das liberdades fundamentais na vida privada ou pública, em tempos de paz e
durante situações de conflito ou guerra;” (WLSA, anteprojecto Lei 29/2009)

Violência simbólica: “Como assinalava Pierre Bourdie na dominação masculina (2000), a


violência simbólica numa acção racional onde o dominador exerce um modo de violência
indirecta, não física, na contramão dos dominados, os quais não a evidenciam ou não são
conscientes de que vai contra eles, pelo que são cúmplices de essa dominação à que estão
submetidos. Trata-se de uma violência subtil, soterrada, subjacente, implícita, que esconde
uma relação de força, (…). A violência simbólica não é menos importante e efectiva que a
violência activa, porque seus efeitos são reais na medida que permitem e sustentam um
mundo baseado na assimetria e nas relações desiguais entre mulheres e homens.” [64]

Violência cultural/machista:”(…) são os argumentos, atitudes, ideias que promovem, legitimam


e justificam a violência em suas formas directa ou estrutural”[63]
“toda a violência de género é uma violência machista, que responde a uma visão do mundo
sexista. É uma violência que se sustenta num mundo desigual em que as mulheres e o
feminino são submetidos e subordinados ao domínio privilegiado masculino. Esta expressão
alude, pois, directamente, à forma de pensar e de sentir e do comportamento dos homens que
a exercem. Falar de violência machista implica denunciar essa visão do mundo, e remete à
causa fundamental da violência de género: a desigualdade e assimetria nas relações.” [64]

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2. Antecedentes e descrição da problemática

1. A violência contra as mulheres é um problema de saúde pública a nível mundial; uma de


cada três mulheres têm sofrido algum tipo de violência durante suas vidas. A violência
baseada no género é uma violação dos direitos humanos, e repercute seriamente na saúde
da mulher, seus filhos e filhas e em toda a sociedade. Acontece em todas as sociedades,
sem excepção, por nível económico, social, raça, religião…
2. Género é, então, um determinante social da saúde, sendo as mulheres em situação de
desigualdade em relação aos homens.
3. A violência de género e a violência doméstica é exercida em maior medida pelo casal ou
ex casal sentimental e/ou pelos familiares que convivem no domicílio.
4. Exercem-se diferentes tipos de violência contra as mulheres: económica, física, psicológica,
sexual, social, patrimonial, estrutural, simbólica/cultural…
5. A violência doméstica em alguns casos também é exercida contra os filhos e filhas, pelo que
o maltrato infantil está presente inclusive quando não é físico, o facto de presenciar a
violência, implica violência psicológica para os/as filhos/as.
6. Em Moçambique a violência de género está a aumentar. A lei de 29/2009 “combate e
prevenção da violência contra as mulheres”, é uma boa ferramenta para lutar contra a
viol6encia familiar e de género, no entanto, os casos de violência não parecem ter
diminuído.
7. O contexto histórico de Moçambique (escravatura, colonialismo, guerra civil), é um
contexto violento, no qual o papel da mulher tem sido de inferioridade, submissão e
servidão. [20] [54]
8. Descrever as causas da violência de género em Moçambique passa imprescindivelmente
por analisar o contexto histórico e sociocultural.
Existe uma violência estrutural determinada pelas relações sociais de género que tem sua
origem na estrutura de dominação patriarcal. Estas relações de género geram
desigualdades no acesso a todos os níveis da sociedade, uma falta de direitos como cidadã
e certas resistências à mudança cultural pro-igualdade de género. [51]
9. Contexto sociocultural:
- Violência estrutural: o sistema cultural patriarcal argumenta a identidade cultural
sem ter em conta os direitos individuais das mulheres. Existem desigualdades de
acesso e oportunidades na educação, previdência, política, economia, sistema
judicial/policial…
- Feminização da pobreza: como consequência da violência estrutural.
- Abuso e maltrato infantil;
- Ritos de iniciação (perpetuam os papéis diferenciados de homem e mulher);
- Casamentos prematuros (52-58% menores de 15 anos);
- Falta de direitos de Saúde Sexual e Reprodutiva: Gravidezes prematuros
(mortinatos, fístula obstétrica), Aborto inseguro, ITS- maior taxa de HIV em
mulheres;
- As mudanças de papéis das mulheres, com mais poder económico, choca com as
masculinidades e papéis de género existentes na sociedade.
- Entre outras normas socioculturais machistas que justificam a violência de género.

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10. As consequências da violência baseada no género são diversas e não afecta só às mulheres
vítimas de dita violência mas também aos seus filhos/as e à sociedade.
11. A violência de género perpetua o círculo de pobreza e aumenta a brecha de desigualdade
de género.

3. Objectivos

3.1 Objectivo geral:


Descrever a situação da violência baseada no género na província de Maputo e Inhambane,
enfatizando a sua construção social, suas determinantes sociais e desafios para aceder as
plataformas de apoio.

3.2 Objectivos específicos:


 Descrever o processo de construção social da violência baseada no género;
 Demonstrar que a violência não está relacionada com as classes sociais, através de dois ou
mais casos de mulheres de classes sociais diferentes ;
 Descrever o processo de revitimização das mulheres que procuram os serviços após sofrer
violência baseada no género;

4. Formato e aspectos chaves a ser considerados

O Documentário será no máximo de 25', e será gravado na província de Maputo e de Inhambane


em Moçambique. Realizar-se-á mediante o rastreamento de casos e entrevistas a vítimas de
violência baseada no género, com foco em todo o processo de construção do ser mulher, a forma
como esta construção do ser mulher as coloca numa situação de vulnerabilidade para sofrer
violência baseada no género. Em seguida, serão entrevistadas duas ou mais mulheres, de classe
sociais diferentes, com intenção de mostrar que a violência não tem causa na classe social em que
as mulheres pertencem. Serão descritos os desafios e ou barreiras que as mulheres sofrem para ter
acesso aos serviços disponíveis e por lei, de atendimento as vítimas de violência, esta informação
será partilhada pelas mulheres que já sofreram violência e procuraram serviços de
atendimento/apoio. Por fim, será descrito através de gráficos o ponto de situação em termos de
dados, da violência baseada no género no mundo e no país.

Webdoc: uma webdoc que inclua o documentário e toda a informação relevante sobre a sua
elaboração, dados e informação complementária, intervenção da medicusmundi, outra informação
que possa ser gerada no longo da própria elaboração do documentário, etc. A proposta deve incluir
alojamento, domínio durante um período de 1 ano, desenho, gestão e programação. A webdoc
deverá se elaborar em três idiomas (espanhol, português e inglês).

Outros productos:

 Trailer do documentário em espanhol, português e inglês.


 Making of do documental.

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 Fotografias da filmagem.
 Fotogramas do documentário para promoção.
 Póster promocional
 DVD:
 Desenho da portada e o próprio disco acorde ao poster e a imagem gráfica do
documentário e a web.
 Programação do menu (eleição do idioma, etc.) do DVD para a cópia de DVDs.

 Valorações adicionais sobre os produtos que deve entregar a produtora1:

 Arquivo em alta definição/formato para projecção em sala de cinema do


documentário, do trailer e de qualquer outro vídeo que seja elaborado (making of,
extras, etc.).
 Arquivos preparados para Internet em alta e baixa definição (para o canal Youtube
de MMCat e redes sociais) do documentário e do trailer (making of, extras, etc.).
 Bluray do documentário, trailer e de qualquer outro vídeo que seja elaborado
(making of, extras, etc.).
 Máster do documentário e de qualquer outro vídeo que seja elaborado (making of,
extras, etc.).
 Material bruto da filmagem (metragem extra).
 Fotografias da filmagem e fotogramas em alta resolução.
 Artes finais do pôster, portada e disco do DVD e qualquer outro material que seja
desenhado para a sua impressão.

 Línguas: Português. Deve se contemplar que a população pode usar línguas locais
(Xichangana, Bithonga). O producto final deverá se entregar em três diferentes versões
para a sua distribuição e exibição: VOS Espanhol, VSO Inglês e VOS Português;
 Audiência meta: População em geral;
 Rigor: estamentos e detalhes do documentário devem estar em concordância com factos
actuais ou históricos, eventos e pessoas reais.
 Coerência: O Documentário deve constituir um fio argumental bem estruturado, lógico e
não contraditório.
 Ética: Veracidade é esperada, sem mentiras ou distorções.

5. Submissão das propostas

Esta consultoria terá duração de 6 meses, com início a 1 de Outubro de 2018 a 30 de Abril de 2019.

As propostas das empresas/entidades/particulares interessadas devem incluir:

1. Uma proposta narrativa que melhor atinja o objectivo do documentário;


2. Um orçamento detalhado: empresas internacionais (em euros), empresas nacionais
(em meticais) considerando todos os itens, incluindo todo tipo de despesas e taxas;
3. Valorar-se-á a melhor proposta em função da qualidade/preço.
4. Um cronograma. Este deve respeitar os prazos indicados nos TdRs e deve apresentar
uma lógica entre as diferentes etapas apresentadas no mesmo;

1
Todo o material gerado será propriedade de medicusmundi. A produtora cederá os direitos de todos os
materiais a medicusmundi e permitirá a sua distribuição e difusão internacional.

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5. Um perfil completo da empresa/entidade/particular incluindo as principais produções
realizadas até a data. Neste sentido valorar-se-á aquelas que:

I. Tenham experiência demonstrada de trabalho em Moçambique;


II. Tenham experiência demonstrada em documentários anteriores. Valorar-se-á
especialmente documentários relacionados com Género e ou Violência
baseada no Género; Fornecer links de trabalhos anteriores;
III. Tenham reconhecimento internacional dos trabalhados realizados até a data;
IV. Duas (2) Cartas de referência de empresas ou organizações para quais fizeram
trabalhos nos últimos 2 anos (2016-2017);
V. Anexar o alvará da empresa;

6. As propostas podem ser submetidas em português, espanhol ou inglês

6. Apresentação das Candidaturas

Consultores/as ou empresas interessados/as devem enviar a sua candidatura, incluindo a proposta


técnica e financeira (que deverá incluir todas as despesas incluindo impostos, despesas de viagens
se existirem, etc.), cronograma de trabalho e Perfil da empresa, incluindo as referências a:
coordinaciongenero.maputo@medicusmundi.es indicando o assunto "Documentário de género".

O prazo da recepção das propostas é: 20 de Agosto de 2018.

Para mais informação sobre medicusmundi visitar: www.medicusmundimozambique.org

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6. Bibliografia

1. “Não é fácil ser mulher em Moçambique… “de WLSA en http://www.wlsa.org.mz/nao-e-


facil-ser-mulher-em-mocambique/
2. Violência de género em Moçambique. AUDIO (2:29’) e artigo em
https://www.voaportugues.com/a/violencia-genero-mocambique-imprensa-estados-
unidos/3229268.html mayo 2016. Descrição: “Dados divulgados recentemente indicam que
só em 2014, o país registou 23.659 casos de violência doméstica contra 23.151 em
2013.Daquele total, 11.669 foram contra a mulher, 4.118 contra homens e 7.887 contra
crianças. A maioria destes casos não é divulgada pela comunicação social, em grande parte
pelo facto de as vítimas temerem represálias dos seus agressores.”

3. “Casamentos Prematuros em Moçambique”. 2:03min Em


https://www.youtube.com/watch?v=ok0ze8CnbbU

4. “Asistencia Violencia Género en Mozambique - Médicos del Mundo Asistencia Violencia


Género en Mozambique - Médicos del Mundo”. 2016 18:06’ Em
https://www.youtube.com/watch?v=DHVnuqpUeGM

5. “Violência de género na CPLP /caso de Moçambique” (5:02´) 2017


Em https://www.youtube.com/watch?v=JMaB3XbWJZI

6. Jornal Nacional – “Violência Domestica”


Em https://www.youtube.com/watch?v=httIu8bBD_Q

7. “The EU-UN launch Spotlight Initiative to eliminate violence against women and girls”
20 Sep 2017 . ONU. (situación mundial violencia de género); Em
http://webtv.un.org/search/the-eu-un-launch-spotlight-initiative-to-eliminate-violence-
against-women-and-girls/5579539665001/?term=violence gainst women&sort=date&page=2

8. “Moçambique: cursos de cozinha contra o machismo e a violência” 2016. 1:17’ Em


http://www.dw.com/pt-002/mo%C3%A7ambique-cursos-de-cozinha-contra-o-machismo-e-a-
viol%C3%AAncia/av-19475833

9. Notícia DW: “Moçambique: Cresce mais a perceção da violência doméstica do que o ato em
si”. 8/3/2017. Audio 5min. Em http://www.dw.com/pt-002/moçambique-cresce-mais-a-
perceção-da-violência-doméstica-do-que-o-ato-em-si/a-37860494

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10. Noticia DW: “Violência doméstica é preocupante em Moçambique”. 2016. Audio entrevista
11:40min Em http://www.dw.com/pt-002/violência-doméstica-é-preocupante-em-
moçambique/a-36850499

11 “Caso Josina Machel: O que determina valor da indemnização?”. 25/2/17 audio 4:48h .Em
http://www.dw.com/pt-002/caso-josina-machel-o-que-determina-valor-da-indemnização/a-
37711552

12. “Ex-namorado de Josina Machel condenado por violência doméstica” Audio 3:22min.
22/2/17 Em http://www.dw.com/pt-002/ex-namorado-de-josina-machel-condenado-por-
violência-doméstica/a-37658021

13 “Elsa Figueira”. (violencia doméstica+denuncia+salida positiva) –Sao Tomé e Príncipe- Em


https://www.youtube.com/watch?v=hPkhVh_hlY8&feature=youtu.be

14. video “O Que a Elsa Figueira Deveria Fazer?” (Documentario) En


https://www.youtube.com/watch?v=Xf8p0A2EWTk

15.”Abaixo violencia domestica Maputo” 2013. 2:22min Em


https://www.youtube.com/watch?v=ZItxt9F31vc

16: “ASSÉDIO SEXUAL NA ESCOLA EDUARDO MONDLANE-MAPUTO”. Oct 2017. 4:01min


Em https://www.youtube.com/watch?v=ydQeJdGTFuI

17.”Assédio sexual no chapa" - por Lédeny Gove. Junio 2017. 2:48h Em


https://www.youtube.com/watch?v=wlTjMQhOd-E

18.“VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: MULHERES E IDOSOS CONTINUAM A SER AS PRINCIPAIS


VÍTIMAS”2015. 2:22min Em https://www.youtube.com/watch?v=W1sGbQ_B8tg

19. Violência doméstica. Documentario completo. Abril 2017. INAC 24:06min Em


https://www.youtube.com/watch?v=WFO7_3YsJQg

20.” A segregação racial nas antigas colônias africanas de Portugal (Documentário)”.


2014. Em https://www.youtube.com/watch?v=_YZ7MD6G7H4

21. “As Catorzinhas de Moçambique. 2013”. 32:27min Em


https://www.youtube.com/watch?v=WJqrAMaYIRg

22. “HINO mulher moçambicana”. Em https://www.youtube.com/watch?v=EO5sT8uDjuw

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23. “ RESIDÊNCIA ABANDONADA SERVE DE PROSTÍBULO NO BAIRRO DE HULENE EM MAPUTO”.
2015. 4:30min Em https://www.youtube.com/watch?v=HyhY2oRgsn8

24.”Casamento Prematuro”. ROSC. Mayo 2017. 9:22min En


https://www.youtube.com/watch?v=2eLqHr6cwRM

25.” Plan 18+ : Casamentos Prematuros na Provincia de Inhambane”. Julho 2015.25:25min Em


https://www.youtube.com/watch?v=SK2LCR6vWps. Descrição:( Produzido em parceria com a
Plan Mocambique).

26. “Casamentos Prematuros no Distrito de Jangamo – Documentario”. 21/7/2016. 32:56min En


https://www.youtube.com/watch?v=sTBGmZQMGWk. Descrição: Nos países em
desenvolvimento, uma em cada três crianças do sexo feminino ou seja cerca de 58 milhões
delas, casaram-se antes dos 18 anos de idade indica o relatorio do UNICEF de 2014.
27. “A Responsabilidade pelos Direitos: Demasiado Jovem para Casar”. UNICEF
Moçambique. 9min Em https://www.youtube.com/watch?v=EHq4Yp8sCVo

28. “Casamento infantil em Moçambique | Nações Unidas”. UNICEF Brasil. Enero 2014.
13:07min

29. “CULTURA - O CASAMENTO MOÇAMBICANO E A PRÁTICA DO LOBOLO” . 2013. 3:45min Em


https://www.youtube.com/watch?v=ta4RUh4NwAk

30. “Lobolo- Moçambique-parte I y II”. 1:33min. 2016; Em


https://www.youtube.com/watch?v=5HHdfpfRcyY

31. “O LOBOLO (THE DOWRY)”. Short film produced by ©Mahla Filmes (2010). 26:12min. Em
https://www.youtube.com/watch?v=8Ywq68Lo_6s

32. “A CARTA (THE LETTER)” Publicado el 22 feb. 2016. 25:38min; Em


https://www.youtube.com/watch?v=mCK4-oRTXx8

33. “Dina” Publicado el 22 febrero 2016. 22:41min. Em


https://www.youtube.com/watch?v=dsFSI57uj54

34. “Venenos do amor(poisoned love)”. 24:38min , 2010. Em


https://www.youtube.com/watch?v=L9ABJlgV9w4

35. “My Husbands Denial” Publicado el 21 abril 2013 20:14min. Em


https://www.youtube.com/watch?v=5tq4ZJmihOw

36. “Aumenta trabalho infantil em Moçambique: Crianças acusam os pais de mandantes” .junho
2017. 3:35min Notica TVM En https://www.youtube.com/watch?v=pzoQB44UW5c

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37.” Trabalho Infantil _ Documentário em versão integral”. 29:40min. 29 oct. 2013. Descrição:
Documentário da problemática do trabalho infantil, neste caso nos países africanos de língua
portuguesa. Os problemas, as soluções, o que acontece e o que está a ser feito para que esta
problemática deixa de existir, a identificação do que é trabalho infantil. Em
https://www.youtube.com/watch?v=hErjB9hvfeg

38. “El drama de los embarazos prematuros”. UNICEF, 2014. 4:50min Em


https://www.youtube.com/watch?v=Q1IZ1hKYV0E Descrição: "Moçambique tem uma das mais
altas taxas de casamento infantil no mundo, devido ao grande número de gravidezes
prematuros. As gravidezes interrompem assim o potencial desenvolvimento das meninas, que
têm menos oportunidades para a educação, a integração económica e o emprego. Ademais,
sofrem graves problemas de saúde”

39. “Tolerância Zero Contra Abuso Sexual da Criança” Stewart Sukuma. UNICEF. 0:39min . 2011.
Em https://www.youtube.com/watch?v=c0BJ_f_aQmg

40. “Lost Voices - Street Children in Mozambique”. 2009. 9:26min Em


https://www.youtube.com/watch?v=2kjk28Qx8Mk

41. “VIOLAÇÃO SEXUAL DE MENORES”. 2015. 2:58min. Em


https://www.youtube.com/watch?v=jR0CVQeFzB0

42. “Rico País Pobre - um olhar sobre a pobreza em Moçambique”. 2015. 9:47min Em
https://www.youtube.com/watch?v=_GdROu5Y2Ws

43. 2Bairros de Maputo revelam níveis alarmantes de pobreza·”. 5:30min. 2013. Em


https://www.youtube.com/watch?v=IXWPXUEDFxI

44.”Casar? Só depois dos 18 anos!”. 2015.4:03min Em


https://www.youtube.com/watch?v=o2DvazxtxQA

45. “PROSTITUIÇÃO INFANTIL”. 2018. 2:26min Em


https://www.youtube.com/watch?v=8w6tNowsvrM

46. “MULHERES TRAFICADAS”. 26min. 2015 Em


https://www.youtube.com/watch?v=PxG8So3EY-w

47. “Trabalho Infantil”. 2017. 2:10min Em https://www.youtube.com/watch?v=cxPRQPAqnj4

48. “MULHER NO MERCADO DE TRABALHO EM MOÇAMBIQUE”. 2016. 14:19min Em


https://www.youtube.com/watch?v=1o7QD5zoEkU

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49. “MULHERES” - Maputo, Moçambique. Documentário brasileiro Independente. Brazilian
Documentary. 2017. 14:56min Em https://www.youtube.com/watch?v=IGx6xBVOSKo (atención
victimas a partir min 4 Et al)

50. “VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: MULHERES E IDOSOS CONTINUAM A SER AS PRINCIPAIS


VÍTIMAS.”2015. 2:22min Em https://www.youtube.com/watch?v=W1sGbQ_B8tg

51. Martínez Blanco, E. “Género, Cultura y Desarrollo: Límites y oportunidades para el


cambio cultural pro-igualdad de género en Mozambique”. Forum Mulher. 2009

52. “1656 mulheres vítimas de violência e notámos redução em relação a 2014”. Em


http://www.portaldogoverno.gov.mz/por/Imprensa/Noticias/Prostituicao-infantil-desestabiliza-
sociedade

53. “Derechos femeninos sobre la tierra en África: Uganda y Mozambique”. Soledad Vitez
(2009).http://digibug.ugr.es/bitstream/10481/18598/1/Cuadernos_Solidarios_4_2009vieitez.pd
f

54.” Invisibilidades da guerra e da paz: Violências contra as mulheres na Guiné-Bissau, em


Moçambique e em Angola”. Moura T, Roque S., Araújo S., Rafael M.
En https://journals.openedition.org/rccs/240#tocto2n2

55. “Os movimentos sociais e a violência contra a mulher em Moçambique: marcos de um


percurso” . ana Maria Loforte (2009)
Em http://www.wlsa.org.mz/wp-content/uploads/2014/11/Movimentos-sociais-e-violencia.pdf

56. “Perfil de Género de Moçambique” . 2016.


REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTERIO DO GÉNERO, CRIANÇA E ACÇÃO SOCIAL
Em https://eeas.europa.eu/sites/eeas/files/perfil_de_genero_de_mocambique.pdf

57. Quaresma do Silva, D. “Posibilidades para la educación de las niñas en Sofala, Mozambique”.
2013.http://www.scielo.org.mx/scielo.php?pid=S140566662014000100012&script=sci_arttext&tl
ng=pt

58. Martínez Martín, I. “Repensar la educación y el desarrollo africano en clave de género:


estudio centrado en el estado de la educación en Mozambique”
Em https://www.uco.es/servicios/ucopress/ojs/index.php/ij21ce/article/view/4262

59. “Violência doméstica: acórdãos polémicos no Conselho da Magistratura”. Portal do Governo


de Moçambique. Em http://www.portaldogoverno.gov.mz/por/Imprensa/Noticias/Violencia-
domestica-acordaos-polemicos-no-Conselho-da-Magistratura

60. Chilundo, B. “Violência do Género e Acesso à Justiça em Moçambique”. Publicado em “Outras


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