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Julho 2018
Conteúdo
1. Introdução ............................................................................................................................. 3
3. Objectivos .................................................................................................................................. 6
6. Bibliografia ................................................................................................................................ 9
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1. Introdução
Neste trabalho vamos abordar a violência baseada no género e não a violência doméstica, tendo
em conta que este último conceito “doméstico”, atribui um tom privado à violência contra a
mulher e parece “minimizar” a gravidade do fenómeno, por isso já não se adopta no âmbito de luta
contra esta, pelo facto de ser um problema público que deve ser visibilizado para o combater.
Será neste documentário aplicado um enfoque de género que permitirá analisar a violência contra
as mulheres, através de uma descrição do processo de construção social do ser mulher, as
consequências da construção social do ser mulher. Em relação as consequências desta construção
social do ser mulher, procurará se mostrar as diferentes dinâmicas e ou facetas da violência
baseada no género, tendo em conta os diferentes estágios sociais de vida das mulheres. Tendo em
conta que a violência baseada no género não está relacionada com determinadas classes sociais, o
documentário trará duas realidades ou contextos sócio económicos de mulheres que sofrem a
violência baseada no género. Em seguida, dar-se-á enfoque para o momento em que as mulheres,
após sofrer violência procuram os serviços de atendimento, para perceber que desafios e
oportunidades existem, e qual tem sido a experiência das mulheres vítimas de violência baseada no
género, nessa procura pelos serviços.
Como marco de referência para este documentário se optou pelo triângulo da violência
desenvolvido por Johan Galtung; segundo o qual, as diferentes manifestações de violência directa
estão íntima e estreitamente inter-relacionadas com outras duas formas de violência: violência
estrutural e violência cultural. Aplicando este esquema conclui-se que as diferentes formas de
violência directa (violência física, psicológica, sexual, etc.) devem entender-se com relação à
violência estrutural constituída pelas relações de género dominantes na maior parte das
sociedades, e à violência cultural, conformada pelas justificativas, mitos, crenças em torno da
violência estrutural e directa contra as mulheres. A violência directa que exerce um homem contra
sua parceira ou ex-parceira estaria relacionada com as desigualdades estruturais em que se
baseiam as relações de género em todo mundo, e especialmente as relações de género no núcleo
familiar. Por sua vez, ambas violências (a directa e a estrutural), interagem com a violência cultural;
isto é, com os preconceitos, estereótipos de género, ideologia machista e crenças em torno do
papel, funções e posição social da mulher.
Existe uma estreita inter-relação entre estas três formas de violência; de maneira que a violência
pode começar em qualquer dos cantos do triângulo da violência e facilmente se transmite de um
canto ao outro. Por isso, Johan Galtung afirma que as tentativas de actuar contra a violência
deveriam focar sobre os três ângulos do triângulo ao mesmo tempo. [65]
violência directa
violência visível
violência invisível
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1.2 Definição de conceitos
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2. Antecedentes e descrição da problemática
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10. As consequências da violência baseada no género são diversas e não afecta só às mulheres
vítimas de dita violência mas também aos seus filhos/as e à sociedade.
11. A violência de género perpetua o círculo de pobreza e aumenta a brecha de desigualdade
de género.
3. Objectivos
Webdoc: uma webdoc que inclua o documentário e toda a informação relevante sobre a sua
elaboração, dados e informação complementária, intervenção da medicusmundi, outra informação
que possa ser gerada no longo da própria elaboração do documentário, etc. A proposta deve incluir
alojamento, domínio durante um período de 1 ano, desenho, gestão e programação. A webdoc
deverá se elaborar em três idiomas (espanhol, português e inglês).
Outros productos:
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Fotografias da filmagem.
Fotogramas do documentário para promoção.
Póster promocional
DVD:
Desenho da portada e o próprio disco acorde ao poster e a imagem gráfica do
documentário e a web.
Programação do menu (eleição do idioma, etc.) do DVD para a cópia de DVDs.
Línguas: Português. Deve se contemplar que a população pode usar línguas locais
(Xichangana, Bithonga). O producto final deverá se entregar em três diferentes versões
para a sua distribuição e exibição: VOS Espanhol, VSO Inglês e VOS Português;
Audiência meta: População em geral;
Rigor: estamentos e detalhes do documentário devem estar em concordância com factos
actuais ou históricos, eventos e pessoas reais.
Coerência: O Documentário deve constituir um fio argumental bem estruturado, lógico e
não contraditório.
Ética: Veracidade é esperada, sem mentiras ou distorções.
Esta consultoria terá duração de 6 meses, com início a 1 de Outubro de 2018 a 30 de Abril de 2019.
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Todo o material gerado será propriedade de medicusmundi. A produtora cederá os direitos de todos os
materiais a medicusmundi e permitirá a sua distribuição e difusão internacional.
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5. Um perfil completo da empresa/entidade/particular incluindo as principais produções
realizadas até a data. Neste sentido valorar-se-á aquelas que:
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6. Bibliografia
7. “The EU-UN launch Spotlight Initiative to eliminate violence against women and girls”
20 Sep 2017 . ONU. (situación mundial violencia de género); Em
http://webtv.un.org/search/the-eu-un-launch-spotlight-initiative-to-eliminate-violence-
against-women-and-girls/5579539665001/?term=violence gainst women&sort=date&page=2
9. Notícia DW: “Moçambique: Cresce mais a perceção da violência doméstica do que o ato em
si”. 8/3/2017. Audio 5min. Em http://www.dw.com/pt-002/moçambique-cresce-mais-a-
perceção-da-violência-doméstica-do-que-o-ato-em-si/a-37860494
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10. Noticia DW: “Violência doméstica é preocupante em Moçambique”. 2016. Audio entrevista
11:40min Em http://www.dw.com/pt-002/violência-doméstica-é-preocupante-em-
moçambique/a-36850499
11 “Caso Josina Machel: O que determina valor da indemnização?”. 25/2/17 audio 4:48h .Em
http://www.dw.com/pt-002/caso-josina-machel-o-que-determina-valor-da-indemnização/a-
37711552
12. “Ex-namorado de Josina Machel condenado por violência doméstica” Audio 3:22min.
22/2/17 Em http://www.dw.com/pt-002/ex-namorado-de-josina-machel-condenado-por-
violência-doméstica/a-37658021
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23. “ RESIDÊNCIA ABANDONADA SERVE DE PROSTÍBULO NO BAIRRO DE HULENE EM MAPUTO”.
2015. 4:30min Em https://www.youtube.com/watch?v=HyhY2oRgsn8
28. “Casamento infantil em Moçambique | Nações Unidas”. UNICEF Brasil. Enero 2014.
13:07min
31. “O LOBOLO (THE DOWRY)”. Short film produced by ©Mahla Filmes (2010). 26:12min. Em
https://www.youtube.com/watch?v=8Ywq68Lo_6s
36. “Aumenta trabalho infantil em Moçambique: Crianças acusam os pais de mandantes” .junho
2017. 3:35min Notica TVM En https://www.youtube.com/watch?v=pzoQB44UW5c
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37.” Trabalho Infantil _ Documentário em versão integral”. 29:40min. 29 oct. 2013. Descrição:
Documentário da problemática do trabalho infantil, neste caso nos países africanos de língua
portuguesa. Os problemas, as soluções, o que acontece e o que está a ser feito para que esta
problemática deixa de existir, a identificação do que é trabalho infantil. Em
https://www.youtube.com/watch?v=hErjB9hvfeg
39. “Tolerância Zero Contra Abuso Sexual da Criança” Stewart Sukuma. UNICEF. 0:39min . 2011.
Em https://www.youtube.com/watch?v=c0BJ_f_aQmg
42. “Rico País Pobre - um olhar sobre a pobreza em Moçambique”. 2015. 9:47min Em
https://www.youtube.com/watch?v=_GdROu5Y2Ws
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49. “MULHERES” - Maputo, Moçambique. Documentário brasileiro Independente. Brazilian
Documentary. 2017. 14:56min Em https://www.youtube.com/watch?v=IGx6xBVOSKo (atención
victimas a partir min 4 Et al)
53. “Derechos femeninos sobre la tierra en África: Uganda y Mozambique”. Soledad Vitez
(2009).http://digibug.ugr.es/bitstream/10481/18598/1/Cuadernos_Solidarios_4_2009vieitez.pd
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57. Quaresma do Silva, D. “Posibilidades para la educación de las niñas en Sofala, Mozambique”.
2013.http://www.scielo.org.mx/scielo.php?pid=S140566662014000100012&script=sci_arttext&tl
ng=pt
62. Ortiz Barreda, GM. “Análisis de las leyes y políticas de violencia contra las mujeres en el
mundo (1984-2012)”. Universidad de alicante.
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63. “Violencia de género y procesos de empobrecimiento: Estudio de la violencia contra las
mujeres por parte de su pareja o ex-pareja sentimental”. Espinar-Ruiz, E. 2003; Em
https://rua.ua.es/dspace/bitstream/10045/9905/1/Espinar-Ruiz-Eva.pdf
64. Calleja, JM. “Cómo informar sobre la violencia machista”. Ediciones cátedra. 2016
65. Labrador, FJ et al.”Mujeres víctimas de la violencia doméstica. Programa de actuación”.
Ediciones Pirámide, 2004.
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