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ESCOLA PROFESSOR ROBERTO SANTOS Data: ____/____/____

Disciplina: Ciências Professora: ____________________________________ Turma: 8º ______


Aluno (a): _____________________________________________________________________

TIPOS DE FECUNDAÇÃO E DESENVOLVIMENTO NOS SERES VIVOS


Tipos de fecundação

A fecundação pode ser externa, quando ocorre fora do corpo, no meio ambiente, ou interna, quando, ocorre no
corpo do indivíduo que produz os óvulos. Algumas espécies de anfíbios possuem a fecundação externa. O macho
estimula a fêmea a liberar os óvulos no ambiente e o macho libera os espermatozoides em cima deles.
O custo energético da produção de gametas é especialmente grande
nas espécies cuja fecundação é externa. Nesses casos formam-se
muitos gametas masculinos e femininos, o que garante a chance de
encontro casual entre eles, originando o maior número de zigotos.

Porém, desses inúmeros zigotos, nem todos sobrevivem às adversidades do meio ambiente. Apenas um pequeno
número forma indivíduos adultos, dando continuidade à espécie.

Nos animais em que a fecundação é interna, o número de gametas produzidos


é menor, com isso, o custo energético de sua produção também é menor. O custo
com o desenvolvimento do embrião também depende do animal
ser ovíparo, ovovivíparo ou vivíparo.

Animais ovíparos botam ovos e o desenvolvimento embrionário deles ocorre principalmente fora do corpo materno.
Os embriões dependem de material nutritivo presente nos ovos. Como exemplo de animal ovíparo podemos citar
as aves, insetos, répteis e mamíferos monotremados.

Animais ovovivíparos retêm os ovos dentro do corpo até a eclosão, e os embriões também se alimentam das
reservas nutritivas presentes nos ovos. Como exemplo de animal ovovivíparo temos os lebistes, que são peixes
comuns em água doce, escorpiões, tubarões e cobras venenosas.

Lebiste e víbora
Nos vivíparos o embrião depende diretamente da mãe para a sua nutrição, que ocorre por meio de trocas fisiológicas
entre mãe e feto. Não existe casca isolando o ovo. Como regra o desenvolvimento embrionário se completa dentro
do corpo materno e os indivíduos já nascem formados. O custo energético é especialmente alto, pois as fêmeas
investem energia na nutrição e no desenvolvimento do embrião dentro de seus corpos. Nos casos dessas espécies,
forma-se um menor número de embriões, mas eles têm maiores chances de sobrevivência. É vivípara, por exemplo,
os mamíferos placentários, como é o caso da espécie humana.
Desenvolvimento direto e indireto
Podemos classificar o desenvolvimento dos animais em direto e indireto. Nesse último caso, está relacionado aos
processos de metamorfose.
No nascimento, alguns organismos são bem diferentes de um organismo adulto da mesma espécie. Outros,
no entanto, são bem semelhantes. A borboleta, por exemplo, possui uma fase de larva, a lagarta, que apresenta
características muito diferentes do seu estágio de vida, o que pode levar a pensar tratar-se de espécies diferentes.
Os seres humanos, por sua vez, já nascem com características que permitem identificar o bebê como sendo um
humano.
A forma como o indivíduo é ao nascer em comparação ao indivíduo adulto permite identificar dois tipos de
desenvolvimento: o direto e o indireto.
→ Desenvolvimento direto
O desenvolvimento direto é aquele observado em aves e mamíferos, como o homem. Nesse desenvolvimento, o
indivíduo já é bastante semelhante a um exemplar adulto e apresenta sempre a mesma organização corpórea,
isto é, o jovem apenas cresce e desenvolve-se até chegar à fase adulta, não sofrendo nenhuma modificação
extrema.
→ Desenvolvimento indireto
Durante esse desenvolvimento, observa-se uma mudança mais acentuada na aparência do organismo. Essas
modificações são chamadas de metamorfose e são essenciais para o indivíduo tornar-se um adulto.

A borboleta, por exemplo, é um organismo com desenvolvimento indireto. Ao observar o ciclo de vida desses
animais, percebemos que há uma fase inicial de ovo. Em seguida, desse ovo eclode uma lagarta, que, então, entra
em uma fase de pupa até que o desenvolvimento seja completado e seja liberada uma borboleta. Nesse
desenvolvimento, percebem-se mudanças drásticas na aparência e até mesmo nos hábitos do animal, uma
vez que a lagarta alimenta-se de folhas e a borboleta adulta alimenta-se do néctar das flores. Nesse caso,
trata-se de um desenvolvimento indireto.

Desenvolvimento dos insetos

Os insetos podem ser classificados, de acordo com seu desenvolvimento, em ametábolos e


metábolos. Os insetos ametábolos são aqueles que possuem desenvolvimento direto, tais como as traças, que
apenas aumentam de tamanho.

Os insetos metábolos são aqueles que sofrem metamorfose, ou seja, ocorrem modificações consideráveis na
organização corpórea desses organismos. Esses insetos podem ser ainda hemimetábolos ou holometábolos.

Os insetos hemimetábolos referem-se aos organismos que já apresentam certa semelhança nos estágios iniciais
de desenvolvimento, que são chamados de ninfa. Nesse caso, ocorre uma metamorfose incompleta, pois as
mudanças são poucas e de maneira gradativa. Um exemplo de inseto hemimetábolo é o gafanhoto, que, no estágio
de ninfa, apresenta-se sem asas e, no estágio adulto, já possui essa estrutura.

Os insetos holometábolos, por sua vez, são aqueles


com metamorfose completa, na qual o inseto é submetido a
grandes modificações durante o seu desenvolvimento. Um
exemplo é a borboleta, que possui fase de ovo, larva, pupa e
adulto.

As borboletas são animais que, juntamente às mariposas, formam a Ordem Lepidoptera. São seres que sofrem
metamorfose, ou seja, sofrem mudanças em seu corpo até se tornarem adultos. Como os indivíduos jovens e adultos
são completamente diferentes, dizemos que a metamorfose das borboletas é completa. A vida de uma borboleta
pode ser dividida em quatro estágios: ovo, larva, pupa (ou crisálida) e adulto.

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