RELATÓRIO DE REFRIGERAÇÃO:
CONSUMO DE GELO EM CAIXA ISOTÉRMICA
MANAUS
2021
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS – UFAM
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS PESQUEIRAS
ENGENHARIA DE PESCA
RELATÓRIO DE REFRIGERAÇÃO:
CONSUMO DE GELO EM CAIXA ISOTÉRMICA
MANAUS
2021
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Sumário
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................................5
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL..............................................................7
4. RESULTADO E DISCUSSÕES.......................................................................8
5. CONCLUSÃO..................................................................................................12
6. REFERÊNCIAS...............................................................................................13
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1. INTRODUÇÃO
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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Ainda sobre a condutividade térmica k, é importante dizer que esta é
classificada como uma propriedade de transporte, que fornece uma indicação
da taxa na qual a energia é transferida pelo processo de difusão térmica
[INCROPERA, 2008]. Ela depende da estrutura física, atômica e molecular da
matéria, que dependem do estado da matéria. Voltando ao experimento da
figura, sendo conhecidas a taxa de calor transferido através do bastão, as
propriedades geométricas do bastão e a diferença de temperatura entre as
faces, é possível determinar qual é a condutividade térmica deste bastão, caso
o seu material não seja conhecido.
Além da transferência de energia por radiação, uma outra forma de
calor (transferência de energia) é a condução. Enquanto a radiação ocorre e é
até favorecida pela ausência de matéria (vácuo), a condução de energia entre
dois sistemas somente ocorre enquanto há contato material entre os dois.
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3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Material necessário
Caixa de poliestireno expandido (EPS) (10 litros)
Termômetro
Gelo
Balança (capacidade máxima de 10 kg e graduação de 1 em 1
grama)
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Figura 1. Pesagem da caixa de poliestireno expandido
4. RESULTADO E DISCUSSÕES
Tempo Peso da
Tempo Temperatura
caixa Perda de
Horário decorrido ambiente
com peso (g)
(min) (ºC)
gelo (g)
DADOS:
L = 0,036
A = 0,0598
K= 0,028
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FLUXO DE CALOR TEÓRICO
∆ t=30−29,5 = 0,5
0,028.0,0598 .0,5
Q= = 0,0232
0,036
∆ t=31−30 = 1
0,028.0,0598 .1
Q= = 0,0465
0,036
∆ t=31−30 = 1
0,028.0,0598 .0,5
Q= = 0,0232
0,036
∆ t=34−31,5 = 2,5
0,028.0,0598 .2,5
Q= = 0,1163
0,036
∆ t=31−34 = -3
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0,028.0,0598 .(−3)
Q= = -0,1395
0,036
∆ t=32,5−31 = 1,5
0,028.0,0598 .1,5
Q= = 0,0698
0,036
∆ t=29,5−32,5 = -3
0,028.0,0598 .(−3)
Q= = -0,1395
0,036
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Figura 2. Gráfico de perda de peso de gelo em função do tempo
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oriundos do Sul; além disso, o calor perdido por radiação de pessoas que
manusearam o objeto, em menor grau, pode acelerar o derretimento do gelo.
5. CONCLUSÃO
A escolha do material cujo qual fará parte das paredes de uma caixa
para os diversos usos é de importância fundamental para a conservação do
produto. Neste trabalho, verificou-se o consumo de gelo em uma caixa cujo
material escolhido foi de poliestireno expandido que, de acordo com a tabela
apresentada no roteiro, possui 0,027 de condutividade térmica.
Partindo disto, pôde-se concluir que o fluxo de calor variou bastante em
função temperatura, o que era esperado de acordo com a conhecida
bibliografia cientifica da área.
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Portanto, nota-se que em localidades de maior temperatura, faz-se
necessário uma continua manutenção e reposição do gelo no recipiente em
que se transporta o produto, evitando as sucessivas aberturas da caixa
isotérmica.
6. REFERÊNCIAS
RAIMUNDO, M. G. M. et al.
Pescado é Saúde: uso do frio - São Paulo - Coordenadoria de
Desenvolvimento dos Agronegócios, 2016.
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40p. ISBN: 978-85-68492-10- Disponível em: http://www.codeagro.sp.gov.br.
Acesso em: 30 jul de 2021
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