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Universidade Federal de Campina Grande

Centro de Ciências e Tecnologia


Unidade Acadêmica de Física
Lab. Ótica Eletricidade e Magnetismo

RELATÓRIO: REFLEXÃO DA LUZ

Aluna: Soheila Costa Franzoni                              Matrícula: 118111774


Turma: 07                   Professor: Licoln Araújo Nota:

Campina Grande – PB
Julho de 2021
1. INTRODUÇÃO

1. Que acontecimentos na natureza que você tenha observado podem estar relacionados
com a Reflexão da Luz?

Um acontecimento da natureza que esta relacionado com a reflexão da luz é percebdio


quando estamos caminhando na rua e observamos o nossso reflexo na poça d’agua, ou
seja, a luz solar incide na superfície da poça, provocando a reflexão do objeto ao redor
da poça.

2. Ao olhar sua imagem em um espelho o que você pode destacar quanto ao tamanho de
sua imagem? Quanto a distancia da imagem ao espelho?

Quando olhamos para um espelho plano, como aqueles que temos nos banheiros e
móveis de casa, nossa imagem é formada atrás do espelho a mesma distância que nos
encontramos da superfície refletora do espelho. Portanto, se você se encontra a 2 m de
um espelho plano, sua imagem é formada 2 m atrás do espelho plano, a uma distância
de 4 m até você.

3. Sua mão esquerda em relação a sua imagem e em relação ao seu corpo? Explique.

Apesar de apresentarem a mesma orientação vertical, as imagens formadas em


espelhos planos são invertidas horizontalmente, como se tivessem sido rodadas em
180º, em razão dessa característica, dizemos que as imagens produzidas por espelhos
planos são enantiomorfas, não sobrepõe-se com o reflexo, logo a minha mão esquerda
em relação ao meu corpo é vista como esquerda, já em relação a minha imagem no
espelho é vista como sendo minha mão direita.

4. Ao olhar sua imagem na parte interna de uma colher o que você pode observar?

Ao olhar para uma colher na parte “côncava” da mesma consifo identificar, se estiver
longe, minha imagem invertida e menor que o objeto, assim como em um espelho
esférico côncavo quando estamos em distâncias maiores que o raio de curvatura,
porém, na imagem da colher eu enxergo a minha imagem. logo como minha imagem
não pertence ao mesmo semiplano da colher ela é invertida.
5. E quando olhar em relação à parte externa de uma colher o que pode ser observado?

O outro lado da colher é um espelho convexo e produz imagens virtuais, ou seja, não
reais, maiores e não invertidas. A imagens virtuais produzidas pelos espelhos
convexos são formadas atrás da superfície deles, pelo cruzamento de prolongamentos
dos raios de luz.

6. O que entendes por Reflexão da Luz? Enuncie as Leis de Reflexão da Luz.

Reflexão da luz é um fenômeno óptico em que uma onda eletromagnética visível incide
em um determinado meio, retornando ao meio original no qual ela se propagava. A
primeira lei da reflexão afirma que os raios de luz incidente e refletido precisam formar
o mesmo ângulo com relação à direção normal. A segunda lei da reflexão da luz afirma
que os raios de luz incidente e refletido precisam estar contidos no mesmo plano.

7. Fazer ilustrações dos elementos principais de um espelho côncavo? E de um espelho


convexo? Espelho côncavo:

C = Centro de Curvatura
F = Foco
V = vértice
f = distância focal
r = Raio de Curvatura
e= Eixo do espelho

Espelho convexo: 

C = Centro de Curvatura
F = Foco
V = vértice
f = distância focal
r = Raio de Curvatura
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2. METODOLOGIA
2.1. Materiais e Métodos
Os materiais utilizados para realização de todos os experimentos encontram-se
descritos no livro texto da disciplina: NASCIMENTO, Pedro Luiz et al. Laboratório de
óptica eletricidade e magnetismo física experimental II. Campina Grande: Maxgraf
editora, 2019. 2888p. ISBN 978-85-62198-73-1. Disponível em:
<https://drive.google.com/file/d/1sDscMgnZE5SQugKbpfaqYcZj4tqEgm8/view?
usp=drive_web&authuser=1>
2.2 Procedimentos experimentais
Todos os procedimentos experimentais utilizados como base neste trabalho, foram
feitos resitando a apostila que encontram-se demonstrados no arquivo: 01
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL REFLEXÃO 2020.2.docx, disponível em:

<https://drive.google.com/file/d/1sDscMgnZE5SQugKbpfaqYcZj4tqEgm8/view?
usp=drive_web&authuser=1>

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
3.1 As Leis da Reflexão – Espelhos Planos
Os dados foram coletados durante a análise do experimento e esquematizados na
tabela abaixo.
Tabela 1: Ângulos de incidência (1) e ângulos de reflexão (R) e o erro relativo.

Ângulo de Ângulo de reflexão


incidência (I) (R)
(Escolhido-previsto) (Medidos)
0º 0°
10° 10,1°
20° 20°
30° 30°
40° 40°
50° 50º
60° 60°
70° 70°
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Podemos observar através da tabela 1 que o experimento rege a lei da reflexão da


luz, o qual o ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão (I = R). Porém é
possível notar que o valor mais discrepante de ângulo de reflexão só difere 0,1 ° do
ângulo de incidência. Tal correspondência entre esses ângulos se deve a lei da reflexão,
a qual diz que o ângulo formado pelo raio luminoso incidente com a normal é igual ao
ângulo entre a normal e o raio refletido, ou seja, como não ocorre mudança do meio em
que o raio incidente, o mesmo atinge o objeto e volta para o mesmo estado inicial do
meio e assim o raio é refletido com as mesmas características do raio incidente.

i. Com base nos valores da Tabela 1, que relação existe entre o ângulo de
incidência e o ângulo de reflexão? Descreva.

O ângulo de incidência é teoricamente igual ao ângulo de reflexão e a


discrepância segue a explicação acima.

ii. Com base nas observações acima escrever as leis da reflexão.

A partir das análises feitas com os dados do experimento realizado descreve-se


as leis da reflexão de modo que a primeira lei da reflexão afirma que os raios de luz
incidente e refletido precisam formar o mesmo ângulo com relação à direção
normal. A segunda lei da reflexão da luz afirma que os raios de luz incidente e
refletido precisam estar contidos no mesmo plano, ou seja, quando θ=0°, o ângulo
de refração igualmente será zero e não haverá desvio do raio de luz.

3.2 Associação de Espelhos Planos


Esse experimento seria montado de acordo com a figura 2 do documento
“Preparação de Reflexão - associação de espelhos planos” e a montagem consiste em
colocar os espelhos planos sobre o transferidor formando um ângulo de 90° entre eles e
colocar também um objeto entre os espelhos. O número de imagens formadas foi igual a
3, o que já era esperado de acordo com a equação que nos dá o número teórico:

360° 360°
N te ó rico =( )−1= ( )−1=3
α 90

O mesmo procedimento foi realizado para outros ângulos e foram obtidos valores
condizentes com os teóricos, esses resultados simulados estão dispostos na tabela 2.
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Tabela 2: Tabela dos valores nominais e medidos do número de imagens entre espelhos
planos.
Ângulo entre espelhos N teórico N medido
30° 11 11
45° 7 7
60° 5 5
90° 3 3
120° 2 2

Conforme observado os valores de Nteórico foram iguais aos de Nmedido, então:


i. O que esperaríamos no caso de 2 espelhos colocados em paralelo, um de
frente para o outro, e um objeto entre eles? Qual o número de imagens
esperado? Comente.

Caso os dois espelhos fossem colocados em paralelo, com um objeto entre eles, o
número de imagens esperado seria infinito. Isso pode ser percebido também pela
fórmula:

360 °
N te ó rico = −1=∞, em que se o ângulo (α) formado entre os espelhos seria 0°, o

N tende a ser infinito.

3.3 Espelhos Côncavos


O experimento para espelhos côncavos deve respeitar a estrutura da figura 43 da
“Preparação de Reflexão - espelhos esféricos côncavos”, que na verdade é a mesma do
primeiro experimento retratado neste relatório, porém substituindo o espelho plano pelo
côncavo. O diafragma de uma fenda também deve ser substituído pelo de 5 fendas e a
posição da lente convergente deve estar paralela ao feixe. Após isso o feixe luminoso
deve ser ajustado paralelamente ao eixo principal do espelho côncavo, a figura formada
com a convergência dos 5 feixes de luz foi representada na figura 1 e estando o foco
distante aproximadamente 2,2 cm.
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Figura 1: Representação das reflexões dos feixes luminosos em um espelho


côncavo

Fonte: arquivo pessoal.

O ponto de cruzamento dos raios luminosos refletidos com o eixo principal do


espelho côncavo é o foco, representado na figura 1 pelo ponto “F”. A imagem formada
no foco é real, pois irá ocorrer o cruzamento efetivo dos raios luminosos refletidos, onde
foi obtido uma distância de 2,2 cm entre o foco e o vértice. Alguma das propriedades
desses raios no espelho côncavo são: todo raio luminoso que passa pelo centro de
curvatura, reflete sobre si mesmo; o raio que incide paralelamente ao eixo principal
reflete-se numa direção que passa pelo foco; e todo raio que incide em uma direção que
passa pelo foco principal, reflete-se paralelamente ao eixo principal.
A análise do experimento foi realizado por vídeo-aula e como método para a
determinação da distância do foco utilizou-se como parâmetro de medição o tamanho de
uma folha A4, no qual consta-se no vídeo do experimento 03, e observa-se que o
espelho côncavo o qual os raios incidem e o foco do espelho encontra-se no meio da
folha, possuindo uma distância média de aproximadamente 10,5 cm, já que a folha de
papel A4 mede 21cm.

i. Como se chama o ponto de cruzamento do feixe refletido com o eixo principal


do espelho côncavo?

Esse ponto de cruzamento é denominado de foco.


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ii. No espelho côncavo o foco é real ou virtual?

O foco é real devido o cruzamento efetivo dos raios luminosos.


iii. Enunciar as propriedades do raio luminoso do espelho côncavo.

No espelho convexo como em todo espelho esférico, todo raio luminoso que passa pelo
centro de curvatura, reflete sobre si mesmo. Assim como todo raio que incide
paralelamente ao eixo principal reflete-se numa direção que passa pelo foco. Por fim
todo raio que incide numa direção que passa pelo foco principal reflete-se paralelamente
ao eixo principal.

3.4 Espelhos Convexos


O experimento para espelhos convexos deve respeitar a estrutura mostrada em
“Preparação de Reflexão - espelhos esféricos convexos”, e abaixo está a ilustração do
experimento 04, constituído dos cinco feixes que incidem sobre o espelho convexo e
cruzam-se os feixes que formam o foco virtual.

Figura 3: Ilustração da reflexão observada no experimento dos espelhos convexos.

Fonte: arquivo pessoal


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i. Identificar os elementos principais do espelho convexo. Simule a determinação


do foco (medindo com uma régua) o procedimento do item 3.

Figura 4: elemento do espelho convexo

Fonte: arquivo pessoal


C = Centro de Curvatura
F = Foco
V = vértice
f = distância focal
r = Raio de Curvatura

Como o experimento foi disponibilizado por gravação, para simular a determinação


da distância do foco do espelho seria necessário ter-se as projeções e como isto não é
demonstrado, não é possível a simulação. Todavia, obteve-se na figura 3 a ilustração
distância focal medida que foi de 1,8 cm, partir do cruzamento das projeções dos feixes
incidentes.
ii. Como se chama o ponto de cruzamento do feixe refletido com o eixo principal
do espelho convexo?

É denominado de foco.

iii. No espelho convexo o foco é real ou virtual? Comente sua resposta.

O foco é virtual devido a incidência dos feixes luminosos no espelho convexo obtendo o
foco por meio do cruzamento das projeções desse feixes refletidos.

iv. Enunciar as propriedades do raio luminoso do espelho convexo.


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No espelho convexo como em todo espelho esférico, todo raio luminoso que passa pelo
centro de curvatura, reflete sobre si mesmo. Todo raio que incide paralelamente ao eixo
principal reflete-se numa direção que passa pelo foco. Todo raio que incide numa
direção que passa pelo foco principal reflete-se paralelamente ao eixo principal.

3.5 Distância focal de um Espelho Côncavo


O experimento deve ser montado de acordo com a figura 4-5, utilizando um espelho
côncavo de distância focal de 20cm para projetar a imagem da vela acesa no anteparo.
Colocando o espelho f = 20cm à 50 cm (D0= 50 cm) da vela acesa, e então ajusta-se a
posição de anteparo para que a imagem projetada fique nítida. A distância da imagem
ao espelho é calculada através da equação:

Os valores encontrados durante o experimento das distâncias do objeto ao espelho


(D0), do espelho a imagem (Di) e da distância focal (f) estão apresentados na Tabela 3.

Tabela 3: Tabela dos valores das distâncias D0, Di e focal.


N D0 (cm) Di (cm) f(cm)

1 50 32,0 19,51

2 45 35,2 19,75

3 42 38,4 20,06

4 37 44,3 20,16

5 30 57,5 19,71

Valor Médio de f (cm) = 19,84

A imagem projetada no anteparo será real e invertida, pois o objeto está entre o
centro de curvatura e o foco.
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Figura 3: Ilustração da projeção da distância focal de um espelho côncavo.

Observa-se que o objeto estará localizado antes do centro de curvatura do


espelho côncavo de distância 5cm, logo a imagem formada é real, maior que o objeto e
invertida em relação ao mesmo de 7,4cm.

i. Calcular o valor médio da distância focal.


f = 19,84cm.
ii. A imagem projetada no anteparo é real ou virtual? Comente.

A imagem projetada é real, pois forma-se sob seus raios refletidos.

iii. A imagem projetada no anteparo é direta ou invertida?

A imagem projetada é invertida.

4 CONCLUSÃO

Acerca do primeiro experimento realizado é possível diagnosticar que as leis da


reflexão são validadas junto a teoria abordada, de modo que, os valores experimentais
condizem com os valores teóricos calculados.
O experimento dos espelhos planos verificou-se que há a formação de variáveis
número de imagens conforme muda-se o ângulo entre os espelhos, porém quando há
dois espelhos paralelos entre si, observa-se a formação de infinitas imagens.
Através do experimento de espelhos côncavos analisa-se algumas singularidades
como o foco ser real e proporcionou aferir que leis de reflexão para um espelho côncavo
foram respeitadas, possibilitando determinar o foco de reflexão e afirmar que a imagem
é real. Assi como identificamos algumas características dos espelhos convexos,
relatando que o foco do espelho convexo é virtual e seja qual for a posição de um objeto
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real diante de um espelho esférico convexo, sua imagem sempre possuirá as mesmas
características sendo, virtual, direita e menor.
Por fim com o experimento da distância focal de um espelho côncavo, pode-se
observar o comportamento do feixe de luz em um espelho côncavo, assim como realizar
medições da distância focal em diferentes distâncias e comprovando a teoria resultando
na imagem real e invertida.

5 REFERÊNCIAS

NASCIMENTO, Pedro Luiz do et al. Laboratório de óptica eletricidade e


magnetismo física experimental II. Campina Grande: Maxgraf editora, 2019. 288 p.
ISBN 978-85-62198-73-1.

Exp00- Componentes para experimentos de óptica


https://www.youtube.com/watch?v=MmwYiVtGYiI&feature=youtu.be

Exp01: Óptica/Propriedades da reflexão da luz


https://www.youtube.com/watch?v=bYfVpQB-3kw&feature=youtu.be

Exp02- Óptica: Número de imagens entre 2 espelhos planos


https://www.youtube.com/watch?v=3L3zRldOMZ0&feature=youtu.be

Exp03- Óptica: Espelho côncavo


https://www.youtube.com/watch?v=U59RRhEta-g&feature=youtu.be

Exp04- Óptica - Espelho esférico convexo


https://www.youtube.com/watch?v=cBIoGcHVJ1o&feature=youtu.be

Exp05- Óptica - Espelho esférico côncavo


https://www.youtube.com/watch?v=6Frl6RA7lYs&feature=youtu.be

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