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ESPECÍFICOS
15:15 03
PROGRAMAÇÃO
Critérios Objetivos:
1º) Trabalhos em sala de aula => 8 pontos;
2º) Frequência e Assiduidade => 2 pontos.
Critérios Subjetivos:
1º) Participação pró-ativa e efetiva nas atividades;
2º) Respeito ao colega (silêncio nas horas devidas);
3º) Presença mental.
15:15 05
6
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
A, Ms., Dr.
A T Dr.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR
D A MMs.,
ESTRUTURAS, FUNDAÇÕES & PONTES
da Mata,
Janeiro, 1996.
INSTITUTO BRASILEIRO DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS DE
VALHO
O C A RCarvalho
ENGENHARIA. Norma de Inspeção Predial Nacional. São
Paulo, 2012.
R I GRodrigo
BRASIL. Código Civil, Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002. 1a
edição. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
P R O F R O D Prof
15:15
PROF RODRIGO CARVALHO DA MATA, Ms., Dr.
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE VISTORIAS, PERÍCIAS,
INSPEÇÕES & AVALIAÇÕES
1. Definições Importantes
15:15 07
1. DEFINIÇÕES IMPORTANTES
15:15 08
1. DEFINIÇÕES IMPORTANTES
15:15 09
1. DEFINIÇÕES IMPORTANTES
https://www.youtube.com/watch?v=H4FJaj_HV5o
https://www.youtube.com/watch?v=86kGbjwokU4
15:15 010
1. DEFINIÇÕES IMPORTANTES
15:15 011
1. DEFINIÇÕES IMPORTANTES
15:15 012
1. DEFINIÇÕES IMPORTANTES
15:15 013
1. DEFINIÇÕES IMPORTANTES
15:15 014
1. DEFINIÇÕES IMPORTANTES
Assistente técnico
15:15 016
2. PERÍCIAS EM EDIFICAÇÕES – ÂMBITO JUDICIAL
Quando um conflito está instalado e sem O campo de trabalho é muito vasto. Existem
uma solução amigável, normalmente uma os mais diversos tipos de requisição de
das partes ingressa em juízo com a intenção pareceres técnicos. Nas questões em que há
de obter do órgão jurisdicional (juiz) uma litígio, o parecer técnico preliminar
decisão que acolha sua pretensão, pondo fim normalmente analisa detalhadamente a
à questão. questão, fornecendo soluções para resolução
15:15
dos problemas existentes. 017
2. PERÍCIAS EM EDIFICAÇÕES – ÂMBITO JUDICIAL
Fonte: http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/83679-fase-de-execucao-e-a-que-mais-aumenta-tempo-de-tramitacao-de-processos
A pesquisa identificou que, na média das cinco cidades, o tempo de tramitação dos
processos até a sentença é de 200 dias. Além disso, constatou-se uma demora de até 168
dias para realização da primeira audiência entre as partes, quando se propõe a conciliação.
Fonte: http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/79711-pesquisa-revela-funcionamento-dos-juizados-especiais-em-cinco-capitais
15:15 018
2. PERÍCIAS EM EDIFICAÇÕES – ÂMBITO JUDICIAL
15:15 020
2. PERÍCIAS EM EDIFICAÇÕES – ÂMBITO JUDICIAL
NEGOCIAÇÃO CONCILIAÇÃO
MEDIAÇÃO ARBITRAGEM
15:15 021
2. PERÍCIAS EM EDIFICAÇÕES – ÂMBITO JUDICIAL
PARTE A PARTE B
(RECLAMANTE) NEGOCIAÇÃO (RECLAMADO)
ACORDO
PARTE A PARTE B
(RECLAMANTE)
COMUNICAÇÃO ENTRE AS PARTES (RECLAMADO)
ACORDO
15:15 Esquema de uma mediação. Fonte: DEUTSCH (2013), adaptado. 023
2. PERÍCIAS EM EDIFICAÇÕES – ÂMBITO JUDICIAL
ACORDO
PARTE A PARTE B
(RECLAMANTE)
SENTENÇA (RECLAMADO)
15:15 * O árbitro poderá ser um profissional habilitado, neutro e estranho ao conflito, de confiança e escolha das partes em divergência. 025
2. PERÍCIAS EM EDIFICAÇÕES – ÂMBITO JUDICIAL
No andamento processual, o juiz utiliza as normas do direito civil. Existe uma série de
atos judiciais destinados à aplicação dessas normas editados no Código de Processo
Civil, inclusive a nomeação e atuação do perito judicial.
v) PROVAS DOCUMENTAL
PROCEDIMENTO PERICIAL
15:15 Etapas do processo judicial até a nomeação do perito. Fonte: DEUTSCH (2013), adaptado. 027
2. PERÍCIAS EM EDIFICAÇÕES – ÂMBITO JUDICIAL
Após uma anamnese da situação, o perito deverá agendar a vistoria, a qual se destina a
apurar os fatos no local onde ocorrer e constatar os problemas citados pelas partes. As
perícias são diferenciadas e dependerão da abrangência que está sendo questionada;
pode se resumir a uma vistoria e constatação de fatos e pode ser mais ampla,
necessitando-se investigar as causas do problema.
15:15 030
2. PERÍCIAS EM EDIFICAÇÕES – ÂMBITO JUDICIAL
15:15 031
2. PERÍCIAS EM EDIFICAÇÕES – ÂMBITO JUDICIAL
15:15 032
2. PERÍCIAS EM EDIFICAÇÕES – ÂMBITO JUDICIAL
a. Imóveis e Benfeitorias;
b. Máquinas e Equipamentos;
c. Veículos Automotores;
d. Instalações;
e. Frutos;
f. Direitos;
g. Projetos e Documentos Técnicos.
15:15 033
2. PERÍCIAS EM EDIFICAÇÕES – ÂMBITO JUDICIAL
• Imóveis:
Bem constituído de terreno e eventuais benfeitorias a ele incorporadas. Pode ser
classificado como urbano ou rural, em função da sua localização, uso ou vocação.
ABNT NBR 14653-1 (2001);
• Benfeitorias:
Obras ou serviços que se realizem em um móvel ou imóvel com o intuito de conservá-
lo, melhorá-lo ou embelezá-lo, incorporados permanentemente ao bem ou ao solo pelo
homem, que não podem ser retirados, sem destruição, fratura ou dano.
ABNT NBR 13752 (1996);
15:15 034
2. PERÍCIAS EM EDIFICAÇÕES – ÂMBITO JUDICIAL
• Benfeitoria necessária:
Aquela que tem a finalidade de conservar o bem ou evitar a sua deterioração.
ABNT NBR 13752 (1996);
• Benfeitoria útil:
Aquela que aumenta ou facilita o uso do bem. ABNT NBR 13752 (1996);
• Benfeitoria voluptuária:
Aquela que não aumenta o uso normal do bem, sendo sua finalidade de mero recreio
ou deleite. ABNT NBR 13752 (1996).
15:15 035
2. PERÍCIAS EM EDIFICAÇÕES – ÂMBITO JUDICIAL
• Máquina:
Todo e qualquer aparelho, composta por um ou mais equipamentos, destinado a
executar uma ou mais funções específicas a um trabalho ou à produção industrial.
• Equipamentos:
Qualquer unidade auxiliar componente de máquina.
15:15 036
2. PERÍCIAS EM EDIFICAÇÕES – ÂMBITO JUDICIAL
15:15 037
2. PERÍCIAS EM EDIFICAÇÕES – ÂMBITO JUDICIAL
15:15 038
2. PERÍCIAS EM EDIFICAÇÕES – ÂMBITO JUDICIAL
• Direito de propriedade:
Direito de usar, gozar e dispor de um bem;
• Direito hereditário:
Direito transmitido por herança;
• Direito possessório:
Direito decorrente da posse.
15:15 039
2. PERÍCIAS EM EDIFICAÇÕES – ÂMBITO JUDICIAL
Segundo a ABNT NBR 6118 (2014) são requisitos de qualidade do projeto de estrutura:
• Qualidade na solução adotada:
A solução estrutural adotada em projeto deve atender aos requisitos de qualidade estabeleci-dos nas normas
técnicas, relativos à capacidade resistente, ao desempenho em serviço e à durabilidade da estrutura.
15:15 040
2. PERÍCIAS EM EDIFICAÇÕES – ÂMBITO JUDICIAL
Segundo a ABNT NBR 6118 (2014) são requisitos de qualidade do projeto de estrutura:
• Documentação da solução adotada:
Segundo o item 5.2.3.1 da ABNT NBR 6118 (2014) O produto final do projeto estrutural é constituído por
desenhos, especificações e critérios de projeto. As especificações e os critérios de projeto podem constar nos
próprios desenhos ou constituir documento separado. Nos itens seguintes descrevem que o projeto deve conter
informações claras, corretas, consistentes entre si e com as exigências estabelecidas na ABNT NBR 6118 (2014),
além de proporcionar as informações necessárias para a execução da estrutura.
Como critério de aceitação do projeto e recebimento do projeto deve-se procedê-lo, quando cumpridas as
exigências normativas acima descritas. Verificada a existência de não conformidades, deve ser emitido termo de
aceitação provisório do projeto, no qual devem constar todas as pendências.
Na falta de habilitação técnica do contratante para a aceitação do projeto, ele deve designar um preposto
legalmente habilitado para tal (Seção 25.1 - ABNT NBR 6118:2014). Uma vez sanadas as pendências, deve ser
emitido o termo de aceitação definitiva do projeto.
15:15 041
2. PERÍCIAS EM EDIFICAÇÕES – ÂMBITO JUDICIAL
a. Avaliações;
b. Exames;
c. Vistorias:
15:15 042
PROF RODRIGO CARVALHO DA MATA, Ms., Dr.
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE VISTORIAS, PERÍCIAS,
INSPEÇÕES & AVALIAÇÕES
15:15 043
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
15:15 045
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
15:15 046
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
A NBR 14.653 é a norma referente às avaliações em geral. Divide-se em sete partes, sendo elas:
15:15 047
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Na primeira parte da norma são definidos os diversos tipos de avaliações existentes. Essa parte inicial desempenha
o papel de guia das demais partes, indicando os procedimentos gerais e as diretrizes para as avaliações em geral.
Dentro das diretrizes das normas o profissional deverá estar atento a: classificação e natureza do bem;
terminologias e definições; descrições gerais; definição da metodologia a ser adotada no seu trabalho; nos
requisitos básicos para a elaboração de laudos e pareceres técnicos.
Na parte 1, item 3, há várias definições relacionadas à engenharia de avaliações e engenharia legal. No item 3.18
define-se engenharia legal:
15:15 048
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
“3.35. Perícia: Atividade técnica realizada por profissional com qualificação específica,
para averiguar e esclarecer fatos, verificar o estado de um bem, apurar as causas que
motivaram determinado evento, avaliar bens, seus custos, frutos ou direitos.
3.36. Pesquisa: Conjunto de atividades de identificação, investigação, coleta, seleção,
processamento, análise e interpretação de resultados sobre dados de mercado.
...
3.50. Vida Útil: Prazo de utilização funcional de um bem.
...
3.52. Vistoria: Constatação local de fatos, mediante observações criteriosas em um
bem e nos elementos e condições que o constituem ou o influenciam.”
ABNT NBR 14653-1 (2019).
15:15 049
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
A segunda parte da NBR 14.653 refere-se à avaliação de imóveis urbanos. Tal como na primeira parte, no terceiro
item da norma há uma série de definições pertinentes e ligadas ao tema em estudo, porém, mais especificamente
a trabalhos relacionados à área de avaliações. Dessas definições, as que mais serão utilizadas no presente caso
são:
“3.8 Defeitos construtivos: Anomalias que podem causar danos efetivos ou representar
ameaça potencial à saúde ou à segurança do usuário, decorrentes de falhas do projeto,
do serviço ou do material aplicado na execução da construção.
...
3.70. Vício: Anomalia que afeta o desempenho de produtos ou serviços, ou os torna
inadequados aos fins a que se destinam, causando transtornos ou prejuízos materiais
ao consumidor.
3.71. Vício Construtivo: Vício que decorre da falha de projeto, de material aplicado na
construção ou de execução.
3.72. Vício de Utilização: Vício que decorre de utilização inadequada ou falha na
manutenção.” ABNT NBR 14653-2 (2011).
15:15 050
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Trata das perícias de engenharia na construção civil. Fixa as diretrizes básicas, conceitos, critérios e procedimentos
na realização de perícias de engenharia.
Nessa norma encontra-se a definição de assistente técnico e perito, já esclarecidos nos itens anteriores, e também
várias definições de termos utilizados nos casos de perícias, inclusive em trabalhos técnicos relacionados à
patologia das edificações, tais como vícios e vícios redibitórios.
15:15 052
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Está em vigor desde maio de 2010, porém somente poderá entrar em exigibilidade em julho de 2013;
Estabelece resultados desejados (normas de desempenho) e não como obtê-los (mudança de cultura de normas
prescritivas p/ avaliação do resultado final);
15:15 053
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
A parte 1 da NBR 15.575 Edificações Habitacionais - Desempenho trata dos requisitos gerais nos quais são tratadas
as interações entre os diferentes elementos da obra. Em comparação aos textos anteriores, a grande mudança é em
relação à abrangência da norma, que deixa de abordar apenas os edifícios de até cinco pavimentos para tratar de
todos os novos edifícios residenciais. A norma estabelece vida útil variável para cada um dos sistemas (estruturas,
vedações, pisos, coberturas, instalações elétricas e hidráulicas).
15:15 055
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
• A norma apresenta níveis mínimos de iluminância (natural e artificial) para os ambientes. Por
exemplo, quando utilizada luz artificial, o iluminamento deve ser maior ou igual a 100 lux em
salas de estar, cozinhas e dormitórios.
• Os projetos devem ser desenvolvidos de forma que o edifício e os sistemas projetados tenham
boas condições de acesso para inspeção predial.
15:15 056
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
• As águas servidas provenientes dos sistemas hidrossanitários devem ser encaminhadas às redes
públicas de coleta e, na indisponibilidade destas, devem ser utilizados sistemas que evitem a
contaminação do ambiente local. A norma traz uma tabela com parâmetros de qualidade de água
para usos restritivos não potáveis.
15:15 057
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
• O projeto deve especificar o valor teórico para a Vida Útil de Projeto (VUP) para cada
um dos sistemas que o compõe, não inferior ao estabelecido em tabela apresentada
na norma.
15:15 058
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
O texto não muda a forma de projetar e construir estruturas convencionais, que continuarão seguindo as
prescrições das normas específicas existentes. Para novos materiais e sistemas construtivos, que ainda não
possuem normas brasileiras específicas de projeto estrutural, o novo texto permite adotar critérios de estabilidade
e segurança estrutural por meio de cálculos, modelos e ensaios. "Isso facilitará a entrada de novas tecnologias,
desde que sejam implantadas com critérios técnicos rigorosos e para construções de pequeno porte", explica o
engenheiro Jorge Batlouni Neto, relator dessa parte da norma e diretor técnico da construtora Tecnum. Entre os
requisitos mais importantes, Batlouni destaca os de estabilidade e resistência do sistema estrutural, relacionados
ao estado limite último, e os de deformações ou estados de fissuração do sistema estrutural, relacionados ao
estado limite de serviço.
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3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
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3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
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3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
15:15 062
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
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3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
A norma, mais abrangente, não tratará apenas dos pisos internos, mas também dos externos. Ela traz uma nova
concepção do que é sistema de pisos, ressaltando que o desempenho depende da interação de todos os
componentes, e não só da camada de acabamento. O requisito de resistência ao escorregamento foi um dos temas
mais polêmicos. "Mudou-se o título do requisito para coeficiente de atrito e foi adicionado um texto explicativo dos
fatores que afetam o escorregamento", explica Ana Paula Menegazzo, superintendente do Centro Cerâmico do Brasil
(CCB) e relatora da parte 3 da norma. "Além disso, foram estabelecidas as áreas onde se requer resistência ao
escorregamento: áreas molhadas, rampas, escadas em áreas de uso comum e terraços."
15:15 064
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
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3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
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3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
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3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
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3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
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3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Os critérios relativos ao estado limite de serviço e ao estado limite último foram ressaltados. Nos requisitos
de estanqueidade à água, mudaram os critérios relativos às esquadrias externas. No que se refere à isolação a
ruídos aéreos de fachadas, existem agora três situações a serem consideradas: locais pouco ruidosos, locais
muito ruidosos e situação intermediária. No que se refere ao desempenho acústico das vedações verticais
internas, há duas mudanças importantes - a primeira envolve os critérios relativos à isolação entre hall e
apartamentos, e a segunda, à isolação entre unidades autônomas, que se tornou mais rigorosa.
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3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
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3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
7 Sob impactos, os sistemas de vedação vertical não podem sofrer ruptura ou instabilidade,
nem apresentar fissuras, escamações e delaminações que comprometam a utilização. A NBR
15.575-4 indica em tabelas os desempenhos mínimos para diferentes energias de impacto.
15:15 072
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
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3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
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3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
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3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
11 Com relação aos ruídos permitidos na edificação, a norma traz tabela com valores
indicativos de isolação acústica. O novo texto é mais rigoroso no que tange à isolação entre
unidades autônomas.
15:15 076
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Na parte que trata dos sistemas de coberturas, a nova versão da NBR 15.575 não trouxe grandes
novidades, mas aprimoramentos em relação a outras normas que também se atualizaram, informa o
engenheiro Ricardo Pina, representante do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo
(SindusCon- SP) e relator do Grupo de Trabalho 5 da norma. Ele destaca entre os requisitos mais importantes
aqueles referentes à segurança contra incêndio e ao desempenho acústico. "Entre os requisitos mais críticos
estão os que tratam da reação ao fogo dos materiais de revestimento e acabamento e da resistência ao fogo
do sistema de cobertura." Nesse último item, a norma determina que a resistência ao fogo da estrutura da
cobertura atenda às exigências da NBR 14.432, considerando um valor mínimo de 30 minutos.
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3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
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3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
15:16 079
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
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3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
15:16 081
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
A parte 6 da NBR 15.575 compreende os sistemas prediais de água fria e de água quente, de esgoto
sanitário e ventilação, além dos sistemas prediais de águas pluviais. Para a engenheira Vera Fernandes Hachich,
relatora dessa parte da norma e sócia- gerente da Tesis, o texto explora conceitos incomuns em normas
prescritivas específicas, como a durabilidade dos sistemas, a previsão e antecipação de critérios para a
manutenção da edificação e suas partes, bem como o funcionamento dos sistemas hidrossanitários. "Critérios de
avaliação da instalação de metais sanitários, tubulações, reservatórios e demais componentes do sistema
hidrossanitário também acrescentam às normas existentes formas de verificação do funcionamento do conjunto
antes da entrega do edifício", comenta Vera. O texto também traz considerações sobre a separação física dos
sistemas de água fria potável e não potável, em consonância com as tendências atuais de reúso de água. A
acústica dos sistemas hidrossanitários insere-se na norma em caráter informativo, com métodos de medição dos
impactos sonoros do funcionamento dos equipamentos hidráulicos sobre o usuário.
15:16 082
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
5 Os sistemas hidrossanitários
devem resistir às solicitações
mecânicas, dinâmicas e não devem
provocar golpes e vibrações que
impliquem risco à sua estabilidade
estrutural. As válvulas de descarga,
os metais de fechamento rápido e do
tipo monocomando não podem
provocar sobrepressões no
fechamento maiores a 0,2 MPa.
15:16 083
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
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3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
15:16 085
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
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3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
15:16 087
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Os prazos de garantia mínimos, por exemplo, devem ser aumentados em 25% ou 50% para se atingir os níveis I e
S, respectivamente.
Essa classificação deve ser um diferencial para a comercialização do imóvel, pois se pode cobrar mais por um empreendimento que tenha
melhor desempenho e durabilidade, e que possivelmente trará menos custos, por exemplo, com economia de energia
15:16 088
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Importância Jurídica:
• Servirá de balizamento para as exigências dos compradores / consumidores;
• Poderá ser tomado como referência para as vistorias e perícias em geral. Ou seja, será tomado como base
em causas judiciais;
• Estabelece referenciais objetivos quanto aos serviços (requisitos de qualidade técnica, critérios de
avaliação, prazos de garantia, etc.).
•Ambiente técnico mais claro e definido: maior rastreabilidade e responsabilidade dos envolvidos.
Importância Técnico-Comercial:
• Otimização do uso dos recursos – custo global menor – vida útil contemplada;
• Indução a uma nova metodologia de projetar: valorização do projeto;
• Redução da concorrência predatória (redução de custos equilibrada à qualidade do imóvel;
• Privilegiar edificações construídas atendendo os requisitos mínimos de qualidade.
15:16 089
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
QUESITOS DE DURABILIDADE:
• VIDA ÚTIL: Período de tempo durante o qual o imóvel pode ser utilizado sob condições satisfatórias de
segurança, salubridade e higiene, mantida a sua funcionalidade, desde que seja cumprido um plano de
manutenções preventivas e corretivas.
15:16 090
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
QUESITOS DE DURABILIDADE:
Na ausência de indicação em projeto da vida útil dos sistemas, admite-se que os valores adotados correspondem
aos relacionados ao lado para o desempenho mínimo. (Anexo C – tabela C.6 da Norma)
15:16 091
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
QUESITOS DE DURABILIDADE:
A norma estabelece ainda que, depois de decorridos 50% dos prazos, caso os requisitos de desempenho tenham
sido atendidos e não surjam patologias significativas, considera-se atendida a vida útil, salvo prova objetiva em
contrário.
15:16 092
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
QUESITOS DE DURABILIDADE:
15:16 093
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
QUESITOS DE DURABILIDADE:
• Ainda na esfera Jurídica pelo Código Civil (Lei 10.406):
Art. 618: Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras construções consideráveis, o empreiteiro de
materiais e execução responderá, durante o prazo irredutível de cinco anos, pela solidez e segurança do
trabalho, assim em razão dos materiais, como do solo.
§1o , Art. 445: Quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, o prazo contar-se-á do
momento em que dele tiver ciência, [...]; e de um ano, para os imóveis.
Entende-se aqui:
• que solidez deva se referir à condição de integridade estrutural da edificação;
• https://cbic.org.br/wp-content/uploads/2017/11/Guia_da_Norma_de_Desempenho_2013.pdf;
• https://cbic.org.br/wp-
content/uploads/2017/11/Duvidas_Sobre_a_Norma_de_Desempenho_Especialistas_Respondem_2014.pdf;
• https://cbic.org.br/wp-
content/uploads/2017/11/Analise_dos_Criterios_de_Atendimento_A_Norma_de_Desempenho_ABNT_NBR_1
5_575_2017.pdf;
• https://cbic.org.br/wp-content/uploads/2018/03/Panorama.pdf.
15:16 095
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
15:16 096
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Introdução
A inspeção predial é um processo que visa auxiliar na gestão da edificação e, quando realizada com
periodicidade regular, contribui com a mitigação de riscos técnicos e econômicos associados à perda do
desempenho. Sua periodicidade está de acordo com às leis e regulamentos vigentes, bem como à eventual
recomendação do profissional da inspeção. Uma vez que a utilização da edificação é uma atividade dinâmica,
assim como sua exposição permanente a agentes degradantes, os resultados da inspeção predial são
referentes ao momento em que a inspeção foi realizada e, portanto, são sempre associados à data da vistoria
que a embasou.
A atividade de inspeção predial estabelecida nesta Norma tem por objetivo constatar o ESTADO DE
CONSERVAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA EDIFICAÇÃO, seus sistemas e subsistemas, de forma a permitir um
acompanhamento sistêmico do comportamento em uso ao longo da vida útil, para que sejam mantidas as
condições mínimas necessárias à segurança, habitabilidade e durabilidade da edificação. Trata- se, portanto,
de trabalho com finalidade de instruir a gestão de uso, operação e manutenção da edificação, sendo certo
que não se presta ao objetivo de instruir ações judiciais para asserção de responsabilidades por eventuais
irregularidades construtivas.
15:16 097
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Introdução
A inspeção predial considerada nesta Norma não tem a finalidade de avaliar de forma exaustiva o
cumprimento de todas as normas técnicas que se aplicam às edificações e, no caso dos empreendimentos
imobiliários, não tem a finalidade de avaliar a aderência do empreendimento ao que foi vendido ou avaliar o
atendimento aos requisitos da ABNT NBR 15575, pois se baseia na premissa de que, no ato de recebimento
da edificação por parte do proprietário, é responsabilidade das construtoras e incorporadoras entregar o
imóvel em consonância a todas as normas técnicas vigentes. Considera-se, também, que a mesma tem caráter
fundamentalmente sensorial, destacando-se, assim, não ser parte do processo a identificação de problemas
que não tenham manifestado funcionamento inadequado, sintomas ou sinais aparentes, ou que somente
possam ser identificados por ensaios específicos.
15:16 098
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Introdução
A inspeção predial objeto desta Norma também não substitui as atividades de inspeções periódicas que são
parte dos programas de manutenção, conforme estabelecido na ABNT NBR 5674, que devem ser previstas nos
manuais elaborados de acordo com a ABNT NBR 14037.
• ABNT NBR 5674 - Manutenção de edificações — Requisitos para o sistema de gestão de manutenção (2012);
• ABNT NBR 14037 - Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção das edificações —
Requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos (2011 – versão corrigida 2014).
15:16 099
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
A inspeção predial descrita nessa norma ocupa a função de um exame “clínico geral” que avalia as condições
globais da edificação e detecta a existência de problemas de conservação ou funcionamento, com base em
uma análise fundamentalmente sensorial por um ou mais profissionais habilitados, tal que esta equipe deve
ser tomada de acordo com as características e complexidades técnicas dos sistemas e procedimentos
descritos nesta norma. Pode ser recomendada a contratação de inspeções especializadas, ou de outras ações,
quando necessário complementar ou aprofundar o diagnóstico.
15:16 0100
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Escopo
Esta Norma fornece diretrizes, conceitos, terminologia e procedimentos relativos à inspeção predial, visando
uniformizar metodologia, estabelecendo métodos e etapas mínimas da atividade.
Esta Norma se aplica às edificações de qualquer tipologia, públicas ou privadas, para avaliação global da
edificação, fundamentalmente através de exames sensoriais por PROFISSIONAL HABILITADO.
15:16 0101
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Termos e definições
Agentes de degradação
Tudo aquilo que, ao agir sobre um sistema, contribui para reduzir seu desempenho.
Anamnese
Etapa da inspeção predial que consiste em uma ou mais entrevistas para coleta de dados e obtenção de
informações sobre o histórico da edificação, realizada com representantes qualificado para tanto.
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3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Termos e definições
Anomalia
Irregularidade, anormalidade e exceção à regra que ocasionam a perda de desempenho da edificação ou suas
partes, oriundas da fase de projeto, execução ou final de vida útil, além de fatores externos, podendo,
portanto, ser classificadas como anomalia ENDÓGENA, anomalia FUNCIONAL ou anomalia EXÓGENA.
Constatação e avaliação sensorial do comportamento em uso dos sistemas construtivos na fase de uso,
operação e manutenção, considerando os requisitos dos usuários e o desempenho esperado dos elementos e
sistemas analisados
15:16 0103
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Termos e definições
Avaliação sensorial
avaliação dos atributos de um produto pelos órgãos dos sentidos para evocar, medir, analisar e interpretar
reações às características dos mateiais como são percebidos pelos cinco sentidos: VISÃO, OLFAÇÃO,
GUSTAÇÃO, TATO e AUDIÇÃO.
Condições de exposição
Conjunto de ações atuantes sobre a edificação, incluindo cargas gravitacionais, ações externas e ações
resultantes da ocupação.
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3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Termos e definições
Conformidade
Conjunto de operações que visa reparar, preservar ou manter em bom estado a edificação existente,
conforme ABNT NBR 16280 - Reforma em edificações — Sistema de gestão de reformas — Requisitos (2020).
Desempenho
Comportamento em uso de uma edificação e de seus sistemas (estruturas, fachadas, paredes externas, pisos,
instalações hidrossanitárias, instalações elétricas), quando submetidos às condições de exposição e de uso a
que estão sujeitos ao longo de sua vida útil e mediante as operações de manutenção previstas em projeto e
na construção
15:16 0105
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Termos e definições
Deterioração
Degradação antes do final da vida útil dos materiais e/ou componentes das edificações, em decor- rência de
anomalias e/ou falhas de uso, operação e manutenção.
Durabilidade
Capacidade da edificação ou de seus sistemas de desempenhar suas funções ao longo do tempo e sob
condições de exposição, de uso e manutenção previstas em projeto, construção e no manual de uso e
manutenção.
15:16 0106
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Termos e definições
Inspeção predial
Processo de avaliação das condições técnicas, de uso, operação, manutenção e funcionalidade da edificação e
de seus sistemas e subsistemas construtivos, de forma sistêmica e predominantemente sensorial (na data da
vistoria), considerando os requisitos dos usuários.
15:16 0107
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Termos e definições
processo que visa avaliar as condições técnicas, de uso, operação, manutenção e funcionalidade de um
sistema ou subsistema específico, normalmente desencadeado pela inspeção predial, de forma a
complementar ou aprofundar o diagnóstico.
Inspetor predial
documento escrito, emitido pelo inspetor predial, que registra os resultados da inspeção predial, conforme
5.3.9 - Redação e emissão do laudo técnico de inspeção.
15:16 0108
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Termos e definições
Manifestação patológica
Manutenibilidade
grau de facilidade de um sistema, elemento ou componente de ser mantido ou recolocado no estado em que
possa executar suas funções requeridas sob condições de uso especificadas.
15:16 0109
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Termos e definições
Patamares de prioridades
Profissional habilitado
profissional com formação nas áreas de conhecimento da engenharia ou arquitetura e urbanismo, com
registro no respectivo conselho de classe, e consideradas suas atribuições profissionais.
15:16 0110
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Termos e definições
Plano de manutenção
programa para determinação das atividades essenciais de manutenção, sua periodicidade, responsáveis pela
execução, documentos de referência e recursos necessários, todos referidos individualmente aos sistemas e,
quando aplicável, aos elementos, componentes e equipamentos, conforme ABNT NBR 5674 - Manutenção de
edificações — Requisitos para o sistema de gestão de manutenção.
Requisitos de desempenho
condições que expressam qualitativamente os atributos que a edificação e seus sistemas necessitam possuir, a
fim de que possam atender aos requisitos do usuário.
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3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Termos e definições
Sistema
conjunto de elementos e componentes destinados a atender a uma macrofunção que o define, sendo a
maior parte funcional do edifício.
período em que um edifício ou seus sistemas se prestam às atividades para as quais foram projetados e
construídos, com atendimento dos níveis de desempenho esperados, considerando a periodicidade e a
correta execução dos processos de manutenção especificados.
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3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Termos e definições
Vistoria
15:16 0113
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Atribuições profissionais
As inspeções prediais devem ser realizadas apenas por profissionais habilitados, devidamente registrados nos
conselhos profissionais pertinentes e dentro das respectivas atribuições profissionais contempladas na
legislação vigente
A atividade de inspeção predial, pelo seu caráter de análise global da condição de conservação e
funcionamento da edificação, inerentemente possui características multidisciplinares e pode demandar
equipes de profissionais de diferentes formações.
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3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Abrangências da análise
A inspeção predial baseia-se na avaliação das condições técnicas, de uso, operação, manutenção e
funcionalidade da edificação e de seus sistemas e subsistemas construtivos, de forma sistêmica e
predominantemente sensorial (na data da vistoria), considerando os requisitos dos usuários.
A avaliação consiste na constatação da situação da edificação quanto à sua capacidade de atender à suas
funções segundo os requisitos dos usuários, com registro das anomalias, falhas de manutenção, uso e
operação e manifestações patológicas identificadas nos diversos componentes de uma edificação.
15:16 0115
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Abrangências da análise
a. Segurança:
i. Segurança estrutural;
ii. Segurança contra incêndio;
iii. Segurança no uso e na operação.
b. Habitabilidade:
i. Estanqueidade;
ii. Saúde, higiene e qualidade do ar;
iii. Funcionalidade e acessibilidade.
15:16 0116
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
15:16 0117
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
f) recomendação das ações necessárias para restaurar ou preservar o desempenho dos sistemas, subsistemas
e elementos construtivos da edificação afetados por falhas de uso operação ou manu- tenção, anomalias ou
manifestações patológicas constatadas e/ou não conformidade com a documentação analisada
(considerando, para tanto, o entendimento dos mecanismos de dete- rioração atuantes e as possíveis causas
das falhas, anomalias e manifestações patológicas);
g) organização das prioridades, em patamares de urgência, tendo em conta as recomendações apresentadas
pelo inspetor predial;
15:16 0118
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
O desenvolvimento das etapas deve ser planejado conforme o tipo da edificação, consideradas suas
características construtivas, idade da construção, instalações e equipamentos e qualidade da documentação
entregue ao profissional habilitado.
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3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Objetivos
O profissional habilitado deve solicitar acesso para consulta aos documentos que devem servir à análise,
conforme recomendado no Anexo A.
A listagem dos documentos solicitados deve ser confrontada com a fornecida, consignando-se no laudo técnico
de inspeção predial.
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15:16
0121
Objetivos
O profissional habilitado deve verificar se os documentos técnicos, em geral, estão devidamente arquivados e
em poder do responsável legal, proprietário, síndico ou gestor predial, conforme ABNT NBR 5674 -
Manutenção de edificações — Requisitos para o sistema de gestão de manutenção e ABNT NBR 14037 -
Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção das edificações — Requisitos para
elaboração e apresentação dos conteúdos.
As não conformidades e falhas constatadas na análise da documentação devem estar relacionadas e descritas
no laudo técnico de inspeção predial.
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3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Objetivos
Obter informações e coletar dados, por meio de entrevistas, sobre a edificação e seu histórico, para instruir o
profissional habilitado na realização da inspeção predial.
15:16 0123
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Objetivos
Vistoria da edificação para constatação das anomalias e falhas de manutenção, uso e operação (e de suas
eventuais repercussões em termos de sinais e sintomas de deterioração), considerandos os requisitos dos
usuários.
As vistorias devem considerar:
a) características construtivas;
b) idade das instalações e da construção e vida útil prevista;
c) exposição ambiental da edificação;
d) agentes (e processos) de degradação (atuantes);
e) expectativa sobre o comportamento em uso.
15:16 0124
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Objetivos
As vistorias podem ser realizadas por equipe multidisciplinar, conforme a complexidade e/ou especificidade
das instalações existentes na construção.
Conforme já destacado no texto de introdução desta Norma, a inspeção predial contemplada nesta Norma tem
caráter FUNDAMENTALMENTE SENSORIAL, e, portanto, não é capaz de identificar vícios ocultos que não
tenham manifestado funcionamento inadequado, sintomas ou sinais aparentes, ou que somente possam ser
identificados por ensaios específicos.
15:16 0125
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Objetivos
• ENDÓGENA ou CONSTRUTIVA: quando perda de desempenho decorre das etapas de projeto e/ou
execução;
15:16 0126
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Objetivos
15:16 0127
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Objetivos
iii. como a inspeção predial é uma avaliação sensorial, pode não ser possível classificar em anomalias e
falhas a totalidade das irregularidades constatadas e apontadas no desenvolvimento do trabalho. Neste
caso, deve o inspetor predial incluir nas recomendações a análise mais aprofundada e específica desta
irregularidade, conforme 5.3.6 (a seguir).
15:16 0128
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Objetivos
f) Recomendação das ações necessárias para restaurar ou preservar o desempenho dos sistemas, subsistemas
e elementos construtivos da edificação
As recomendações técnicas para correção das anomalias, falhas de uso, operação ou manutenção e/ou não
conformidades com a documentação analisada, constatadas durante o processo de inspeção predial devem
ser apresentadas de forma clara e acessível, possibilitando fácil compreensão ao responsável legal, gestor,
síndico ou proprietário. Recomenda-se indicar manuais, ilustrações e normas pertinentes para facilitar as
futuras providências do contratante.
Objetivos
15:16 0130
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Objetivos
ii. PRIORIDADE 2: ações necessárias quando a perda parcial de desempenho (real ou potencial) tem
impacto sobre a funcionalidade da edificação, sem prejuízo à operação direta de sistemas e sem
comprometer a saúde e segurança dos usuários;
ii. PRIORIDADE 3: ações necessárias quando a perda de desempenho (real ou potencial) pode
ocasionar pequenos prejuízos à estética ou quando as ações necessárias são atividades
programáveis e passíveis de planejamento, além de baixo ou nenhum comprometimento do valor
da edificação. Neste caso, as ações podem ser feitas sem urgência porque a perda parcial de
desempenho não tem impacto sobre a funcionalidade da edificação, não causa prejuízo à operação
direta de sistemas e não compromete a saúde e segurança do usuário.
15:16 0131
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Objetivos
A avaliação do estado de manutenção e condições de uso deve sempre ser fundamentada, considerando as
condições do comportamento em uso dos sistemas, frente às constatações das falhas de uso, operação ou
manutenção, confrontando-se com as condições previstas em projeto e construção cujos dados e
informações estejam disponíveis.
São elementos observados no trabalho de inspeção predial que devem ser considerados na avaliação da
manutenção: falhas nos elementos, subsistemas e sistemas construtivos; não conformidades e falhas
registradas nos documentos analisados e pertinentes à manutenção; não conformidades em relação ao
disposto na ABNT NBR 5674; organização das prioridades quanto às ações corretivas recomendadas pelo
inspetor predial para os sistemas, subsistemas e elementos construtivos.
Também, deve ser observado o atendimento à ABNT NBR 5674, no que diz respeito às responsabilidades
pela manutenção da edificação.
15:16 0132
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Objetivos
O laudo técnico de inspeção predial é o documento completo resultante da inspeção realizada, que deve ter,
no mínimo, o seguinte conteúdo:
Objetivos
O laudo técnico de inspeção predial é o documento completo resultante da inspeção realizada, que deve ter,
no mínimo, o seguinte conteúdo:
15:16 0134
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Objetivos
O laudo técnico de inspeção predial é o documento completo resultante da inspeção realizada, que deve ter,
no mínimo, o seguinte conteúdo:
Objetivos
O laudo técnico de inspeção predial é o documento completo resultante da inspeção realizada, que deve ter,
no mínimo, o seguinte conteúdo:
j) recomendação das ações necessárias para restaurar ou preservar o desempenho dos sistemas,
subsistemas e elementos construtivos da edificação;
k) organização das prioridades, em patamares de urgência, tendo em conta as recomendações
apresentadas pelo inspetor predial, conforme estabelecido em 5.3.7;
l) avaliação da manutenção dos sistemas e equipamentos e das condições de uso da edificação;
15:16 0136
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Objetivos
O laudo técnico de inspeção predial é o documento completo resultante da inspeção realizada, que deve ter,
no mínimo, o seguinte conteúdo:
15:16 0137
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Objetivos
O laudo técnico de inspeção predial é o documento completo resultante da inspeção realizada, que deve ter,
no mínimo, o seguinte conteúdo:
15:16 0138
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
O Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia - IBAPE - entidade Federativa Nacional - é o órgão
federativo da classe formado por profissionais de Engenharia, Arquitetura, Agronomia, sem fins lucrativos. Seu
objetivo é o de congregar os institutos estaduais para difusão de informações e avanços técnicos com a elaboração
de normas e estudos na defesa dos interesses profissionais e morais dos seus filiados e membros titulares
estaduais.
Em atenção aos seus objetivos, O IBAPE disponibiliza a presente Norma de Inspeção Predial Nacional 2012,
baseada em texto normativo pioneiro do IBAPE/SP, que modifica a versão anterior desta norma de 2009, para
atender à ABNT NBR 5674, ABNT NBR 15575-1 e, principalmente, para colaborar com a “saúde dos edifícios”, sua
segurança, funcionalidade, manutenção adequada e valorização patrimonial.
15:16 0139
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Esta norma fixa as diretrizes, conceitos, terminologia, convenções, notações, critérios e procedimentos relativos à
inspeção predial, cuja realização é de responsabilidade e da exclusiva competência dos profissionais, engenheiros
e arquitetos, legalmente habilitados pelos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia - CREAs -, de acordo
com a Lei Federal 5194 de 21/12/1966 e resoluções do CONFEA e Conselhos de Arquitetura e Urbanismo - CAUs -
Lei nº 12.378 de 31/12/2010 e resoluções do CAU-BR.
15:16 0140
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
15:16 0141
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
A Inspeção Predial é classificada quanto a sua complexidade e elaboração de laudo, consideradas as características
técnicas da edificação, manutenção e operação existentes e necessidade de formação de equipe multidisciplinar
para execução dos trabalhos. Os níveis de inspeção predial podem ser classificados em NÍVEL 1, NÍVEL 2 e NÍVEL 3.
6.1.1 - NÍVEL 1
Inspeção Predial realizada em edificações com baixa complexidade técnica, de manutenção e de operação de seus
elementos e sistemas construtivos. Normalmente empregada em edificações com planos de manutenção muito
simples ou inexistentes.
A Inspeção Predial nesse nível é elaborada por profissionais habilitados em uma especialidade.
15:16 0142
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
6.1.2 - NÍVEL 2
Inspeção Predial realizada em edificações com média complexidade técnica, de manutenção e de operação de
seus elementos e sistemas construtivos, de padrões construtivos médios e com sistemas convencionais.
Normalmente empregada em edificações com vários pavimentos, com ou sem plano de manutenção, mas com
empresas terceirizadas contratadas para execução de atividades específicas como: manutenção de bombas,
portões, reservatórios de água, dentre outros.
A Inspeção Predial nesse nível é elaborada por profissionais habilitados em uma especialidade.
15:16 0143
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
6.1.3 - NÍVEL 3
Inspeção Predial realizada em edificações com alta complexidade técnica, de manutenção e operação de seus
elementos e sistemas construtivos, de padrões construtivos superiores e com sistemas mais sofisticados.
Normalmente empregada em edificações com vários pavimentos ou com sistemas construtivos com automação.
Nesse nível de inspeção predial, obrigatoriamente, é executado na edificação uma Manutenção com base na
ABNT NBR 5674. Possui, ainda, profissional habilitado responsável técnico, plano de manutenção com atividades
planejadas e procedimentos detalhados, softwear de gerenciamento, e outras ferramentas de gestão do sistema
de manutenção existente.
A Inspeção Predial nesse nível é elaborada por profissionais habilitados e de mais de uma especialidade. Nesse
nível de inspeção, o trabalho poderá ser intitulado como de Auditoria Técnica.
15:16 0144
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
A elaboração de s de inspeção predial baseia-se na análise do risco oferecido aos usuários, ao meio ambiente e ao
patrimônio, diante das condições técnicas, de uso, operação e manutenção da edificação, bem como da natureza
da exposição ambiental.
A análise do risco consiste na classificação das anomalias e falhas identificadas nos diversos componentes de uma
edificação, quanto ao seu grau de risco relacionado com fatores de manutenção, depreciação, saúde, segurança,
funcionalidade, comprometimento de vida útil e perda de desempenho.
15:16 0145
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
Consoante o desenvolvimento dos itens abordados acima, a inspeção predial deverá ser planejada conforme o
tipo da edificação, consideradas suas características construtivas, qualidade da documentação entregue ao
inspetor e nível de inspeção a ser realizado.
O planejamento da vistoria deverá ter início com uma entrevista com o responsável da edificação (síndico,
administrador ou gestor predial), com abordagem dos aspectos cotidianos do uso e da manutenção do imóvel.
15:16 0147
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
As anomalias e falhas constituem não conformidades que impactam na perda precoce de desempenho real ou
futuro dos elementos e sistemas construtivos, e redução de sua vida útil projetada. Podem comprometer,
portanto: segurança; funcionalidade; operacionalidade; saúde de usuários; conforto térmico, acústico e lumínico;
acessibilidade, durabilidade, vida útil, dentre outros parâmetros de desempenho definidos na ABNT NBR 15575.
As não conformidades podem estar relacionadas a desvios técnicos e de qualidade da construção e/ou
manutenção da edificação. Podem, ainda, não atender aos parâmetros de conformidade previstos para os
sistemas construtivos e equipamentos instalados, tais como: dados e recomendações dos fabricantes, manuais
técnicos em geral, projetos e memoriais descritivos, normas, etc.
15:16 0148
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
EXÓGENA
Originaria de fatores externos a edificação, provocados por terceiros.
NATURAL
Originaria de fenômenos da natureza.
FUNCIONAL
Originaria da degradação de sistemas construtivos pelo envelhecimento natural e, consequente, término
da vida útil.
15:16 0149
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
DE EXECUÇÃO
15:16 0150
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
OPERACIONAIS
Relativas aos procedimentos inadequados de registros, controles, rondas e demais atividades pertinentes.
GERENCIAIS
Decorrentes da falta de controle de qualidade dos serviços de manutenção, bem como da falta de
acompanhamento de custos da mesma.
15:16 0151
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
A classificação quanto ao grau de risco de uma anomalia ou falha deve sempre ser fundamentada, conforme
limites e os níveis da Inspeção Predial realizada, considerado o grau de risco oferecido aos usuários, ao meio
ambiente e ao patrimônio.
CRÍTICO
Risco de provocar danos contra a saúde e segurança das pessoas e do meio ambiente; perda excessiva de
desempenho e funcionalidade causando possíveis paralisações; aumento excessivo de custo de manutenção e
recuperação; comprometimento sensível de vida útil.
15:16 0152
3. PRINCIPAIS INSTRUÇÕES NORMATIVAS
MÉDIO
Risco de provocar a perda parcial de desempenho e funcionalidade da edificação sem prejuízo à operação direta
de sistemas, e deterioração precoce.
MÍNIMO
Risco de causar pequenos prejuízos à estética ou atividade programável e planejada, sem incidência ou sem a
probabilidade de ocorrência dos riscos críticos e regulares, além de baixo ou nenhum comprometimento do valor
imobiliário.
15:16 0153
PROF RODRIGO CARVALHO DA MATA, Ms., Dr.
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE VISTORIAS, PERÍCIAS,
INSPEÇÕES & AVALIAÇÕES
4. ESTUDOS DE CASOS
15:16 0154
4. ESTUDO DE CASOS
15:16 0155
4. ESTUDO DE CASOS
15:16 0156
4. ESTUDO DE CASOS
15:16 0157
4. ESTUDO DE CASOS
15:16 0158
4. ESTUDO DE CASOS
15:16 0159
4. ESTUDO DE CASOS
15:16 0160
4. ESTUDO DE CASOS
VIDEOS
15:16 0161
4. ESTUDO DE CASOS
15:16 0162
PROF RODRIGO CARVALHO DA MATA, Ms., Dr.
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE VISTORIAS, PERÍCIAS,
INSPEÇÕES & AVALIAÇÕES
ATIVIDADE AVALIATIVA 1
A partir do relatório fotográfico disponibilizado no portal do aluno (sistema GAI), identificar e
classificar as ANOMALIAS, FALHAS e o GRAU DE RISCO de acordo com a norma de
inspeção predial do IBAPE (2012).
GRUPO DE 5 ALUNOS.
15:16 0163
PROF RODRIGO CARVALHO DA MATA, Ms., Dr.
MBA AUDITORIAS, MANIFESTAÇÕES
PATOLÓGICAS, AVALIAÇÕES & PERÍCIAS DA
ENGENHARIA