OUT 2003
NBR 14992
A.R. - Argamassa à base de cimento
Portland para rejuntamento de
placas cerâmicas - Requisitos e
métodos de ensaios
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Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
4 Requisitos
5 Amostragem e inspeção
6 Aceitação e rejeição
ANEXOS
A Preparo da mistura
B Determinação de retenção de água
C Determinação da variação dimensional
D Determinação da resistência à compressão
E Determinação da resistência à tração na flexão
F Determinação da absorção de água por capilaridade
G Determinação de permeabilidade
Prefácio
A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.
1 Objetivo
Esta Norma especifica os requisitos exigíveis no recebimento de A.R. - argamassa à base de cimento Portland para
rejuntamento de placas cerâmicas no revestimento de pisos e paredes.
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2 NBR 14992:2003
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições
mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
NBR 8490:1984 - Argamassas endurecidas para alvenaria estrutural - Retração por secagem - Método de ensaio
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NBR 8522:1984 - Concreto - Determinação do módulo de deformação estática e diagrama - Tensão- deformação -
Método de ensaio
NBR 13753:1996 - Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa
colante - Procedimento
NBR 13755:1996 - Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de
argamassa colante - Procedimento
3 Definições
3.1 A.R.: Mistura industrializada de cimento Portland e outros componentes homogêneos e uniformes, para aplicação nas
juntas de assentamento de placas cerâmicas, classificada segundo o ambiente de aplicação e requisitos mínimos
conforme a tabela 1.
4 Requisitos
4.1 Classificação
Argamassa à base de cimento Portland para rejuntamento de placas cerâmicas para uso em ambientes internos e
externos, desde que observadas as seguintes condições:
b) aplicação restrita a placas cerâmicas com absorção de água acima de 3% (grupos II e III - segundo a NBR 13817);
2 2
c) aplicação em ambientes externos, piso ou parede, desde que não excedam 20 m e 18 m , respectivamente, limite a
partir do qual são exigidas as juntas de movimentação, segundo NBR 13753 e NBR 13755.
Argamassa à base de cimento Portland para rejuntamento de placas cerâmicas, para uso em ambientes internos e
externos, desde que observadas as seguintes condições:
c) aplicação em placas cerâmicas com absorção de água inferior a 3% (grupo I - segundo a NBR 13817);
d) aplicação em ambientes externos, piso ou parede, de qualquer dimensão, ou sempre que se exijam as juntas de
movimentação;
e) ambientes internos ou externos com presença de água estancada (piscinas, espelhos d’água etc.).
NOTA - Para ambientes agressivos quimicamente ou mecanicamente e outros tipos de revestimento, consultar o fabricante, assim como
ambientes com temperaturas acima de 70°C ou abaixo de 0°C (estufas ou câmaras frigoríficas), para esclarecer qual o produto
adequado.
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NBR 14992:2003 3
4.2 Ensaios
As A.R. devem ser entregues em embalagens que tenham impressas, de forma bem visível, as seguintes informações,
além das eventuais disposições legais vigentes:
a) designação normalizada;
e) instruções e cuidados necessários para o manuseio e aplicação do produto, bem como a quantidade de água
de amassamento, conforme 4.6;
4.4 Armazenamento
O armazenamento deve ser efetuado em local seco e protegido para preservação da qualidade e de forma que permita
fácil acesso à inspeção e identificação de cada lote. As pilhas devem ser colocadas sobre estrados secos e não devem
ultrapassar 1,5 m de altura.
O prazo de validade é contado a partir da data de fabricação e é válido sempre que mantidas as condições de
armazenamento citadas em 4.4, ressalvando-se que durante o transporte as embalagens não devem sofrer avarias.
A composição química declarada deve ser qualitativa e a quantidade de água de amassamento necessária para a
aplicação deve ser expressa em litro de água por quilograma do produto ou litro de água por embalagem de produto.
5 Amostragem e inspeção
5.1 Devem ser dadas ao consumidor todas as facilidades para uma cuidadosa inspeção e amostragem de A.R. a ser
entregue.
5.2 Considera-se um lote a quantidade máxima de 3 t, referente à A.R. oriunda de um mesmo fornecedor, entregue na
mesma data e mantida nas mesmas condições de armazenamento.
5.3 Para efeito de controle de recebimento, a amostragem deve ser feita para cada lote.
5.4 De cada lote será retirada uma amostra composta por, no mínimo 20 kg. Uma parte será utilizada para a realização
dos ensaios prescritos nesta Norma e outra será reservada como testemunho para eventual comprovação dos resultados.
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4 NBR 14992:2003
6 Aceitação e rejeição
6.1 O lote é automaticamente aceito sempre que os resultados dos ensaios atenderem às exigências desta Norma.
6.2 Quando os resultados não atenderem aos requisitos constantes nesta Norma, o testemunho reservado deve ser
empregado para a repetição dos ensaios, que devem ser efetuados em laboratório escolhido por consenso entre as
partes.
6.3 Independentemente das exigências anteriores, não devem ser aceitos os produtos entregues em embalagens
rasgadas, molhadas ou avariadas durante o transporte.
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/ANEXO A
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NBR 14992:2003 5
Anexo A (normativo)
Preparo da mistura
A.1 Objetivo
Este anexo estabelece o procedimento para preparo da mistura de A.R. para rejuntamento de placas cerâmicas para a
realização de ensaios laboratoriais.
O laboratório deve apresentar temperatura do ar de (23 ± 2)°C e umidade relativa do ar de (60 ± 5)%.
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A.3 Aparelhagem
A.4.1 Proporcionamento
A.4.1.1 O proporcionamento dos componentes da mistura deve ser executado de acordo com as indicações do fabricante
e deve ser o mesmo para a aplicação em obra.
A.4.1.2 A proporção estabelecida deve ser mantida para a realização de todos os ensaios exigidos.
A.4.1.3 A água de amassamento deve ser potável e mantida em temperatura de (23 ± 2)°C.
A.4.2 Mistura
A.4.2.1 A mistura do material anidro com a água deve ser realizada da seguinte maneira:
a) os materiais e a aparelhagem devem permanecer na sala de ensaio durante pelo menos 12 h antes do início dos
ensaios;
b) pesar uma porção de massa de A.R. com massa igual a 2,5 kg com aproximação de 1,0 g mais próximo;
c) medir o volume ou pesar a massa de água de amassamento de acordo com as indicações do fabricante, com
aproximação de 1,0 g ou 1 mL;
e) colocar o material seco sobre o líquido, de modo contínuo, registrando a hora da adição;
h) retirar a pá de mistura e raspar toda a superfície interna do recipiente e da pá; reunificar a amassada em um
intervalo de 60 s;
j) caso haja indicação pelo fabricante, deixar o material em maturação, coberto com pano úmido, durante intervalo
de tempo especificado; caso não haja esta informação, adotar 15 min; em seguida ligar o equipamento e misturar
por mais 15 s.
NOTA - A mistura resultante deve ser trabalhável e estar livre de grumos, e apresentar-se com aspecto homogêneo.
A.4.2.2 O tempo decorrido desde o término da mistura até o início dos demais ensaios deve ser o mais breve possível e
nunca superior a 15 min.
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/ANEXO B
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6 NBR 14992:2003
Anexo B (normativo)
Determinação de retenção de água
B.1 Objetivo
Este anexo prescreve o método para determinação da retenção de água da mistura de A.R. para rejuntamento de placas
cerâmicas pela medição do diâmetro formado pelo espalhamento da água absorvida em papel-filtro e da quantidade
determinada de A.R inserida em molde conforme metodologia descrita neste anexo.
O laboratório deve apresentar temperatura do ar de (23 ± 2)°C e umidade relativa do ar de (60 ± 5)%.
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B.3 Aparelhagem
B.3.1 Copo cilíndrico, metálico rígido, com diâmetro interno de (42 ± 0,5) mm, com (12 ± 0,5) mm de altura e espessura
da parede de (2 ± 1) mm.
B.3.4 Discos de papel filtro quantitativo, filtração média, com (83 ± 2) g/m² e com aproximadamente 185 mm de diâmetro.
B.3.5 Paquímetro com escala em milímetros, capaz de medir pelo menos 185 mm, com resolução de pelo menos 0,2 mm.
B.3.6 Placa de vidro plano, liso e com pelo menos 200 mm de lado.
B.4.1 Mistura
B.4.1.1 Os materiais e a aparelhagem devem permanecer na sala de ensaio durante pelo menos 12 h antes do início dos
ensaios.
B.4.2.1 Com a espátula, retirar porções de mistura de A.R. e preencher o copo, pressionando o material de forma a
garantir que não fiquem vazios entre a argamassa e a parede do recipiente. Rasar o copo.
B.4.3 Procedimento
B.4.3.4 Delimitar o perímetro da mancha de umidade no papel-filtro com auxílio de caneta esferográfica, aos 10 min do
momento da aplicação.
B.4.3.5 Mediante o emprego do paquímetro, determinar a medida do diâmetro delimitado pela umidade migrada ao papel-
filtro e registrar.
B.4.3.6 O diâmetro, em milímetros, é a média aritmética das medidas de quatro diâmetros ortogonais, igualmente
espaçadas entre si, arredondado à unidade mais próxima.
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/ANEXO C
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Anexo C (normativo)
Determinação da variação dimensional
C.1 Objetivo
Este anexo prescreve o método para determinação do valor da variação dimensional de corpos-de-prova de A.R. para
rejuntamento de placas cerâmicas, moldados e curados em condições especiais.
O laboratório deve apresentar temperatura do ar de (23 ± 2)°C e umidade relativa do ar de (60 ± 5)%.
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C.3 Aparelhagem
C.3.1 A aparelhagem com a qual se realiza o ensaio é a mesma definida para a execução dos ensaios de retração por
secagem de argamassas endurecidas para alvenaria estrutural, conforme NBR 8490.
C.4.1 Corpos-de-prova
Aplicar uma fina camada de óleo mineral nas faces internas das fôrmas. Se necessário passar um pano limpo para
remover eventual escorrimento ou excesso de lubrificante. Depois dessa operação, os pinos de medida devem ser
colocados, tomando-se cuidado para mantê-los limpos e livres de óleo, a fim de garantir sua aderência à mistura de A.R.
C.4.1.2 Mistura
C.4.1.2.1 Os materiais e a aparelhagem devem permanecer na sala de ensaio durante pelo menos 12 h antes do início
dos ensaios.
C.4.1.3.1 Os moldes devem ser colocados sobre uma base nivelada, livre de choques e vibrações.
C.4.1.3.2 Preencher todas as fôrmas até a metade de sua altura, acomodando com auxílio da espátula metálica.
C.4.1.3.3 Remover bolhas de ar e vazios com uso da espátula, aplicando aproximadamente 25 golpes na seção
transversal do corpo-de-prova, distribuídos em todo o comprimento do mesmo (cada golpe corresponde à entrada e à
saída da espátula na posição vertical).
C.4.1.3.4 Deve-se tomar cuidado principalmente nos ângulos ao longo das superfícies e arestas dos moldes e em torno
dos pinos de medida, para obter um corpo-de-prova homogêneo.
C.4.1.3.5 Repetir com porção adicional, retrabalhando como descrito acima, a porção anterior, sendo que a segunda e a
última camadas devem sobrepassar ligeiramente o topo da forma, para facilitar o respaldo.
C.4.1.3.6 Elevar um lado transversal da fôrma aproximadamente 3 cm e soltá-la por dez vezes; repetir esta operação no
lado oposto, com o objetivo de melhor adensar a mistura de A.R.
C.4.1.3.7 Rasar as superfícies superiores dos moldes com a borda reta da espátula.
C.4.1.3.8 Após a moldagem dos corpos-de-prova, remover os parafusos, segurando a extremidade dos blocos e
permitindo, desta maneira, livre movimentação deles.
C.4.2.1 Os corpos-de-prova devem permanecer nas formas durante as primeiras (48 ± 2) h em ambiente com umidade
relativa de (60 ± 5)% e temperatura de (23 ± 2)°C, contadas a partir do momento de adição do material na água.
C.4.2.2 Após a desforma e medição dos corpos-de-prova, os mesmos deverão ser mantidos em ambiente com umidade
relativa de (50 ± 5)% e temperatura de (23 ± 2)°C.
C.4.3 Procedimento
Efetuar leituras nas idades de (24 ± 0,5) h e (168 ± 1) h, a contar da primeira leitura. Acomodar os corpos-de-prova
sempre na mesma posição e sentido, e registrar sempre o menor valor obtido.
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8 NBR 14992:2003
C.5 Resultados
Na apresentação dos resultados deve constar se os valores correspondem à expansão ou retração por secagem (&), e
deve ser calculada a diferença entre a leitura quando da remoção das formas, em milímetros por metro.
Ai
B
&i =
0,25
onde:
&i é a retração (quando negativo) ou expansão (quando positivo), na idade “i”, em milímetros por metro.
d) retração ou expansão, resultados individuais e média aos sete dias, arredondado ao centésimo mais próximo.
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/ANEXO D
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NBR 14992:2003 9
Anexo D (normativo)
Determinação da resistência à compressão
D.1 Objetivo
Este anexo prescreve o método para determinação da resistência à compressão de A.R. para rejuntamento de placas
cerâmicas, pela ruptura de corpos-de-prova cilíndricos com 50 mm de diâmetro, moldados, curados e rompidos nas
condições descritas neste anexo.
D.2 Condições ambientais do laboratório
O laboratório deve apresentar temperatura de ar de (23 ± 2)ºC e umidade relativa do ar de (60 ± 5)%.
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D.3 Aparelhagem
Para a realização do ensaio é necessária a utilização dos seguintes equipamentos, recomendados pela NBR 7215:
a) máquina de ensaio de compressão classe II, conforme NBR 6156, com taxa de aplicação de carga de
(0,25 ± 0,05) MPa/s;
b) fôrmas cilíndricas com diâmetro interno de (50 ± 0,1) mm e altura de (100 ± 0,2) mm;
c) paquímetro com escala em milímetros, capaz de medir pelo menos 185 mm, com resolução de pelo menos
0,2 mm;
D.4.1 Corpos-de-prova
Aplicar uma fina camada de óleo mineral nas faces internas das fôrmas. Se necessário, passar um pano limpo para
remover eventual escorrimento ou excesso de lubrificante.
D.4.1.2 Mistura
D.4.1.2.1 Os materiais e a aparelhagem devem permanecer na sala de ensaio durante pelo menos 12 h antes do início
dos ensaios.
D.4.1.2.2 O preparo da mistura deverá ser procedido conforme anexo A.
10 NBR 14992:2003
D.4.3.4 Calcular o desvio relativo máximo, dividindo o valor absoluto da diferença entre a resistência média e a resistência
individual que mais se afaste desta média, para mais ou para menos, pela resistência média e multiplicando este
quociente por 100. A porcentagem obtida deve ser arredondada ao décimo mais próximo.
D.4.3.5 Quando o desvio relativo máximo for superior a 6%, calcular uma nova média, desconsiderando até um corpo-de-
prova com valor discrepante. Persistindo o fato com os três corpos-de-prova resultantes, eliminá-los, refazendo totalmente
o ensaio.
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/ANEXO E
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NBR 14992:2003 11
Anexo E (normativo)
Determinação da resistência à tração na flexão
E.1 Objetivo
Este anexo prescreve o método para determinação da resistência à tração na flexão de A.R. para rejuntamento de placas
cerâmicas, em corpos-de-prova moldados e curados em condições especiais.
O laboratório deve apresentar temperatura do ar de (23 ± 2)°C e umidade relativa do ar de (60 ± 5)%.
E.3 Aparelhagem
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E.3.1 Fôrma prismática, em metal não corrosível, com espessura mínima de 3 mm, obedecendo às seguintes dimensões
internas:
Deve promover a aplicação controlada da carga sobre o corpo-de-prova a ser ensaiado. O acionamento deve ser elétrico
ou através de qualquer outra fonte estável de energia e deve propiciar uma aplicação de carga contínua e isenta de
choques, sendo que a taxa de aplicação de carga deverá estar compreendida entre (4,5 p 0,5) mm por minuto.
E.3.3.1 A máquina deve ser dotada de dispositivo de flexão que assegure a aplicação de carga ao corpo-de-prova
perpendicularmente às suas faces superior e inferior sem excentricidade.
E.3.3.2 Os elementos de apoio e o de aplicação de carga no centro do vão entre apoios devem apresentar forma
cilíndrica na região que entrar em contato com o corpo-de-prova, com raio de curvatura de (4 p 0,3) mm.
E.3.3.3 Os elementos de apoio e de aplicação de carga devem apresentar rigidez tal que permitam a distribuição uniforme
de carga ao longo do seu comprimento.
E.4.1 Corpos-de-prova
Aplicar uma fina camada de óleo mineral nas faces internas das fôrmas. Se necessário, passar um pano limpo para
remover eventual escorrimento ou excesso de lubrificante.
E.4.1.2 Mistura
E.4.1.2.1 Os materiais e a aparelhagem devem permanecer na sala de ensaio durante pelo menos 12 h antes do início
dos ensaios.
E.4.1.3.1 Devem ser moldados no mínimo três corpos-de-prova. As fôrmas devem ser colocadas sobre uma base
nivelada, livre de choques e vibrações.
E.4.1.3.2 Preencher todas as fôrmas, até a metade de sua altura, acomodando com auxílio da espátula metálica.
E.4.1.3.3 Remover bolhas de ar e vazios com uso da espátula, aplicando aproximadamente 25 golpes na seção
transversal do corpo-de-prova, distribuídos em todo o comprimento do mesmo, por 12 s (cada golpe corresponde à
entrada e à saída da espátula na posição vertical).
E.4.1.3.4 Repetir com porção adicional, retrabalhando como descrito acima a porção anterior, sendo que a segunda e a
última camadas devem sobrepassar ligeiramente o topo da forma, para facilitar o respaldo.
E.4.1.3.5 Rasar as superfícies superiores dos moldes com a borda reta da espátula.
E.4.1.3.6 Elevar um lado transversal da fôrma aproximadamente 3 cm e soltá-la por dez vezes; repetir esta operação no
lado oposto, com o objetivo de melhor adensar a mistura de A.R.
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12 NBR 14992:2003
E.4.2.1 Os corpos-de-prova devem permanecer nas formas durante as primeiras (48 ± 2) h em ambiente com umidade
relativa de (60 ± 5)% e temperatura de (23 ± 2)°C, contadas a partir do momento de adição do material na água.
E.4.2.2 Após as primeiras (48 ± 2) h, proceder à desforma dos corpos-de-prova, mantendo-os nas mesmas condições por
mais cinco dias (totalizando sete dias).
E.4.3 Procedimento
E.4.3.1 Realizar o ensaio, conforme descrito em F.4.3.2 e F.4.3.3, dos três corpos-de-prova aos 7 dias p 1 h de idade,
registrando as respectivas cargas de ruptura em ficha de resultado.
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E.4.3.2 Apoiar o corpo-de-prova no dispositivo de apoio, pré-ajustado com um vão livre de (230 ± 2) mm, e de tal maneira
que as faces do prisma que estiverem em contato com as superfícies planas do corpo-de-prova sejam as que encostem
perfeitamente nos apoios e no ponto de carga no centro do vão entre apoios.
E.4.3.3 A curva de carga x deformação pode ser plotada ou traçada, ou feita simultaneamente, caso a máquina de ensaio
esteja equipada com um plotter para determinar a resistência à flexão (módulo de ruptura).
E.5 Cálculos
E.5.1 Calcular a média das resistências individuais, em megapascals. O resultado deve ser arredondado ao décimo mais
próximo. A resistência à tração na flexão (módulo de ruptura) é calculada conforme fórmula a seguir:
3xP xL
S
2
2xbxd
onde:
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/ANEXO F
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NBR 14992:2003 13
Anexo F (normativo)
Determinação da absorção de água por capilaridade
F.1 Objetivo
Este anexo prescreve o método para determinação da absorção de água por capilaridade de corpos-de-prova
endurecidos de A.R. para rejuntamento de placas cerâmicas, moldados e curados em condições especiais, mantidos
imersos parcialmente em água para a medição da absorção capilar.
O laboratório deve apresentar temperatura do ar de (23 ± 2)°C e umidade relativa do ar de (60 ± 5)%.
F.3 Aparelhagem
F.3.2 Estufa, com dimensões internas apropriadas para armazenar as amostras, com capacidade de manter a
temperatura de (105 ± 5)°C.
F.3.3 Recipiente
Recipiente para armazenar os corpos-de-prova que contenha um dispositivo que garanta um nível de água constante.
Não utilizar recipientes totalmente fechados, para que não haja aumento da umidade relativa do ambiente.
F.3.5 Fôrmas cilíndricas, com dimensões nominais internas de (50 ± 0,1) mm e altura de (100 ± 0,2) mm, de acordo com a
NBR 7215.
F.4.1 Corpos-de-prova
Aplicar uma fina camada de óleo mineral na face interna das fôrmas. Se necessário, passar um pano limpo para remover
eventual escorrimento ou excesso de lubrificante.
F.4.1.2 Mistura
F.4.1.2.1 Os materiais e a aparelhagem devem permanecer na sala de ensaio durante pelo menos 12 h antes do início
dos ensaios.
Os moldes devem ser colocados sobre uma base nivelada, livre de choques e vibrações.
F.4.1.4.1 A amostra deve ser constituída de no mínimo três corpos-de-prova por idade.
F.4.1.4.2 Introduzir suavemente, com colher, porções de mistura em todas as fôrmas, formando três camadas de alturas
aproximadamente iguais. Em cada camada aplicar 25 golpes ao longo do perímetro da argamassa. Cada golpe
corresponde à entrada e à saída da espátula na posição vertical. Após a execução e golpeamento da última camada,
aplicar cinco golpes com o soquete, a intervalos regularmente distribuídos ao redor da parede externa das formas.
Levantar a forma aproximadamente 3 cm e soltá-la por dez quedas. Após a retirada da espátula, não devem ficar vazios
entre a argamassa e a parede do recipiente.
F.4.1.4.3 Rasar as superfícies superiores dos moldes com a borda reta da espátula.
F.4.2.1 Os corpos-de-prova devem permanecer nas fôrmas durante as primeiras (48 p 2) h sob condições de umidade
relativa de (60 ± 5)% e temperatura de (23 p 2)°C, contadas a partir do momento de adição do material na água.
F.4.2.2 Após as primeiras (48 p 2) h, proceder a desforma dos corpos-de-prova, mantendo-os sob condições de umidade
relativa de (60 ± 5)% e temperatura de (23 p 2)°C, até a data do ensaio, aos 28 dias de idade.
F.4.3 Os corpos-de-prova moldados devem estar isentos de óleo ou outros materiais aderidos na moldagem.
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14 NBR 14992:2003
F.4.4 Procedimento
F.4.4.1 Determinar a massa do corpo-de-prova ao ar e secá-lo em estufa à temperatura de (105 ± 5)°C, durante no
mínimo 24 h, até constância de massa (A).
NOTA - Considera-se que a massa é constante quando a diferença entre duas pesagens consecutivas do mesmo corpo-de-prova, entre
períodos de 2 h de permanência na estufa, não exceder 0,5% do menor valor obtido.
F.4.4.2 Resfriar o corpo-de-prova ao ar à temperatura de (23 ± 2)°C em dessecador e determinar sua massa (B) .
F.4.4.3 Para imersão parcial dos corpos-de-prova em água, proceder conforme H.4.4.3.1 a H.4.4.3.4.
F.4.4.3.1 Instalar o recipiente em um ambiente com temperatura constante de (23 ± 2)°C e umidade relativa de (60 ± 5)%.
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F.4.4.3.2 Posicionar os corpos-de-prova com a face superior (a face que não teve contato com o molde e que foi rasada
com a espátula) sobre suportes (garantindo que no mínimo 90% da face do corpo-de-prova esteja em contato com a
água), preenchendo com água o recipiente de ensaio, de modo que o nível de água permaneça constante a (5 p 1) mm
acima da face em contato com a água, evitando a molhagem de outras superfícies.
F.4.4.3.3 Durante o ensaio, determinar a massa dos corpos-de-prova a intervalos de 60 min, contados a partir da
colocação destes em contato com a água, até completar 300 min. Estes devem ser previamente enxugados com pano
úmido, antes de cada pesagem.
F.4.4.3.4 Completada cada etapa, os corpos-de-prova devem retornar imediatamente ao recipiente de ensaio.
F.5 Resultados
F.5.1 A absorção de água por capilaridade a cada intervalo de tempo deve ser expressa em gramas por centímetro
quadrado e calculada dividindo o aumento de massa pela área de seção transversal da superfície do corpo-de-prova em
contato com a água, de acordo com a seguinte equação:
A
B
C
S
onde:
C é a absorção de água por capilaridade, em gramas por centímetro quadrado, aproximando ao centésimo mais
próximo;
A é a massa do corpo-de-prova que permanece com uma das faces em contato com a água durante um período de
tempo específico, em gramas;
NOTA - O ensaio não tem significado se a ascensão capilar máxima atingir a altura do corpo-de-prova.
e) resultados individuais e média aos 300 min, arredondado ao centésimo mais próximo.
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/ANEXO G
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Anexo G (normativo)
Determinação de permeabilidade
G.1 Objetivo
Este anexo prescreve o método para determinação da permeabilidade de corpos-de-prova endurecidos de A.R. para
rejuntamento de placas cerâmicas, moldados e curados em condições especiais, pela absorção de água quanto
submetido à uma coluna d’água conforme descrito neste anexo.
O laboratório deve apresentar temperatura de ar de (23 ± 2)°C e umidade relativa do ar de (60 ± 5)%.
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G.3 Aparelhagem
G.3.2 Fôrmas cúbicas, de 50 mm de aresta, em metal não corrosível, e com espessura de maneira que as fôrmas
apresentem rigidez suficiente para evitar deformações. A distância entre faces internas opostas das fôrmas deve ser de
(50 p 0,2) mm.
G.3.3 Coluna de vidro com diâmetro interno de base de (28 p 2) mm e altura máxima de (200 p 0,1) mm, conforme
figura G.1.
G.4.1 Corpos-de-prova
Aplicar uma fina camada de óleo mineral nas faces internas das fôrmas. Se necessário, passar um pano limpo para
remover eventual escorrimento ou excesso de lubrificante.
G.4.1.2 Mistura
G.4.1.2.1 Os materiais e a aparelhagem devem permanecer na sala de ensaio durante pelo menos 12 h antes do início
dos ensaios.
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G.4.1.3.1 As fôrmas devem ser colocadas sobre uma base nivelada, livre de choques e vibrações.
G.4.1.3.2 Introduzir suavemente, com colher, porções de mistura em todas as fôrmas, formando duas camadas de alturas
aproximadamente iguais. Em cada camada, aplicar 25 golpes, em 15 s, ao longo do perímetro da argamassa. Cada golpe
corresponde à entrada e à saída da espátula na posição vertical. Após a execução e golpeamento da última camada,
aplicar cinco golpes, em cada face, com o soquete, a intervalos regularmente distribuídos ao redor da parede externa das
formas. Após a retirada da espátula, não devem ficar vazios entre a argamassa e a parede do recipiente.
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G.4.1.3.3 Após as formas serem preenchidas, retirar uniformemente o excesso de material das superfícies superiores dos
moldes, com a borda reta da espátula.
G.4.1.3.4 Elevar um lado transversal da fôrma aproximadamente 3 cm e soltá-la por dez vezes; repetir esta operação no
lado oposto, com o objetivo de melhor adensar a mistura de A.R.
G.4.1.3.5 Rasar as superfícies superiores dos moldes com a borda reta da espátula.
G.4.2.1 Os corpos-de-prova devem permanecer nas fôrmas durante as primeiras (48 p 2) h sob condições de umidade
relativa de (60 ± 5)% e temperatura de (23 p 2)ºC, contadas a partir do momento de adição do material na água.
G.4.2.2 Após as primeiras (48 p 2) h, proceder a desforma dos corpos-de-prova mantendo-os sob condições de umidade
relativa de (60 ± 5)% e temperatura de (23 p 2)°C, até a data do ensaio, aos 28 dias de idade.
G.4.3 Procedimento
G.4.3.1 Para cada amostra deverão ser ensaiados no mínimo três corpos-de-prova.
G.4.3.2 Sobre a face que não teve contato com o molde e que foi rasada com a espátula, limpa e seca, afixar a coluna de
vidro, mediante um selante apropriado.
G.4.3.3 Afixar também uma coluna de vidro sobre uma placa de vidro, para servir de testemunho.
G.4.3.4 Introduzir água destilada ou desmineralizada em no máximo 10 s no tubo de vidro até a graduação zero.
G.4.3.5 Registrar a hora do início da medição e as alturas aos 60 min, 120 min, 180 min e 240 min.
G.4.3.6 O resultado é o valor lido no corpo-de-prova, descontando-se o valor lido no testemunho, no mesmo tempo.
G.4.3.7 Calcular e registrar a média dos resultados individuais, em centímetros cúbicos, com aproximação de 0,1 cm3.
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