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Guia de Estudos
Traduzido do original em inglês
Church History I: The Ancient Church
Copyright©ano by Robert Charles Sproul
Todos os direitos em língua portuguesa reservados por Curso Fiel de Liderança da Missão
Evangélica Literária
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SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO .................................................................................................. 9
3 – DEFENDENDO A FÉ........................................................................................ 23
6 – O BISPO ........................................................................................................ 46
11 – AGOSTINHO ................................................................................................ 84
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Equipe CFL
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Este Guia de Estudos foi desenvolvido para ser utilizado juntamente com as aulas do
curso “A Igreja Antiga”. Se você é um aluno matriculado no CFL, tem permissão para
fazer o download desse material que se encontra na Biblioteca Virtual. Este recurso
tem a finalidade de colaborar com os seus estudos pessoais, através de um melhor
aproveitamento do conteúdo do curso.
Neste guia, para cada aula, você encontrará uma breve introdução; indicações de
leituras bíblicas, as quais consideramos extremamente importantes, pois auxiliarão na
fixação da matéria ministrada; uma descrição dos objetivos do processo de
aprendizagem; uma ou mais citações que corroboram com o conteúdo ministrado em
aula; o esboço da aula; exercícios de fixação (a quantidade de exercício proposta no
Guia excede o número proposto ao longo do curso); questões para estudos bíblicos,
que procuram relacionar o conteúdo estudado com a Palavra de Deus; questões para
reflexão das quais algumas foram propostas ao longo do curso; e, finalmente, uma
aplicação, que procura relacionar o conteúdo ministrado com a prática cristã.
Assim, nossa recomendação é para que, embora tenhamos parte do Guia de
Estudos nas atividades do portal, você o imprima e o utilize durante o
acompanhamento das videoaulas, sabendo que essa atitude será enriquecedora para
seus estudos particulares.
Oramos para que este Guia de Estudos seja de bom proveito aos alunos do curso
“Do Pó à Glória - Pentateuco”.
Equipe CFL
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1 - Introdução
Introdução da mensagem
Uma antiga máxima afirma: “Você não pode saber para onde está indo a menos que
saiba onde esteve”. Independentemente da origem ou da validade dessa asserção, ela
ao menos enfatiza uma importante verdade: o conhecimento da história, seja a sua
própria ou a de outro, impacta o presente e o futuro. A igreja de Cristo não escapa
dessa verdade. Pelo contrário: o cristianismo é uma fé histórica lançada adiante no
tempo a partir de causas e efeitos passados. A igreja possui uma rica história possui
uma doutrina ao longo das eras que permitiu que ela entendesse a Escritura melhor e
adorasse ao Senhor em maior conhecimento e veracidade. Este estudo examinará os
primeiros 500 anos da igreja a fim de iluminar o impacto da igreja primitiva para que a
igreja atual possa conhecer a si mesma e ao seu Deus melhor. Este estudo em
particular lança o contexto histórico para o momento mais dinâmico na história da
igreja e do mundo: a encarnação do Filho de Deus.
Leitura bíblica
Mateus 16.13–20; João 10.1–18; João 14.15–31
Objetivos de aprendizado
1. Apresentar a importância da história da igreja e afirmar a contribuição
significativa da igreja primitiva para a igreja atual
2. Definir e entender os termos católica e tradição
3. Estabelecer o contexto histórico no qual Jesus nasceu, especialmente a
interação entre judeus e romanos
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Citação
Esboço da palestra
I. A tradição católica da igreja
A. O significado da palavra católica
i. Às vezes os protestantes hesitam em empregar esse termo por
causa de sua associação geral com a Igreja Católica Romana.
ii. A palavra portuguesa católica é derivada da palavra grega
katholika, que significa “universal”.
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a. Verdadeiro
b. Falso
4. Os judeus da Diáspora eram mais resistentes à assimilação e concessão do
Império Romano do que os judeus na Palestina porque eles
experimentaram mais exposição ao estado pagão.
a. Verdadeiro
b. Falso
5. Os romanos isentaram os judeus de _____________.
a. adorar os seus deuses, incluindo o imperador
b. pagar impostos
c. permitir a ocupação romana
d. um procedimento judiciário romano
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2 – A Expansão da Igreja
Introdução da mensagem
Embora muitos cristãos do século vinte não saibam disso, o povo do mundo greco-
romano do primeiro século via o cristianismo como nada mais do que uma ramificação
do judaísmo, com alguns até mesmo pensando que ambos não possuíam qualquer
diferença inerente. Surpreendentemente, muitos mesmo dentro do judaísmo e da
igreja primitiva concordavam com essa asserção. Esse predicamento pode parecer
inacreditável hoje, mas a igreja atual enfrenta um dilema similar. Conforme o
relativismo, a crença de que não existe valor absoluto, mas apenas preferência
subjetiva (consequentemente atribuindo valor igual a todas as crenças), se expande na
cultura moderna, mais e mais pessoas veem o judaísmo, o cristianismo e todas as
outras religiões como diferentes apenas no conteúdo, mas não no valor. A igreja
primitiva lutou contra uma cosmovisão similar durante sua incipiência, e sua resposta
pode fornecer introspecção valiosa para o contexto histórico da igreja de hoje.
Leitura bíblica
Atos 2.14–41; 7.1–53; Romanos 3.21–26; Hebreus 1.1–4; 1 Pedro 1.10–12
Objetivos de aprendizado
1. Entender a dificuldade que a igreja primitiva enfrentou em distinguir entre si
mesma e o judaísmo, especialmente com relação ao culto na sinagoga
2. Reconhecer a evolução da cosmovisão romana e sua percepção de religião
3. Observar a dificuldade que a igreja primitiva e seus apologetas enfrentavam no
evangelismo
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Citação
Esboço da palestra
I. A influência do judaísmo na igreja
A. A revelação do Novo Testamento é construída sobre a revelação do
Antigo Testamento.
i. Os judeus do tempo de Jesus haviam desenvolvido sua teologia e
prática a partir do Antigo Testamento.
ii. Visto que Jesus cumpriu o Antigo Testamento e a herança
judaica, elementos da herança judaica integral quanto à vida
cultual, especialmente a sinagoga, executaram um papel
importante nos anos de formação a igreja.
1. A sinagoga servia como um lugar onde os judeus se
reuniam para cultuar em oração e estudo, leitura e
reflexão na Bíblia.
2. A igreja cristã primitiva adotou esse modelo.
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a. Verdadeiro
b. Falso
4. O povo romano estava fascinado com o judaísmo porque ele ______________.
a. continha leis dietéticas rigorosas
b. tinha um grande templo
c. afirmava uma origem antiga
d. exigia circuncisão
5. Os apologetas cristãos primitivos atacaram quais dos seguintes elementos das
religiões politeístas de seu tempo?
a. Imoralidade
b. Inconsistências intelectuais
c. Falta de espiritualidade
d. Corrupções
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3 – Defendendo a Fé
Introdução da mensagem
Heresias, de certa forma, são apenas repetições de cosmovisões rebeldes
pecaminosas apresentadas previamente na história. Como diz o autor de Eclesiastes:
“O que foi é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer; nada há, pois, novo
debaixo do sol” (1.9). No entanto, os contextos históricos nos quais tais heresias
aparecem, mudam, e cada geração do povo de Deus deve lidar com elas de acordo. Os
pais da igreja primitiva como Irineu, Tertuliano e Orígenes enfrentaram heresias no
contexto relativamente novo da Revelação de Jesus Cristo, e seus esforços em servir a
igreja deveriam ser observados cuidadosamente pela igreja atual, visto que as mesmas
heresias continuam a se levantar dentro do nosso próprio contexto histórico.
Leitura bíblica
Lucas 4.1–13; João 17.6–19; Romanos 12.2
Objetivos de aprendizado
1. Identificar e entender certas heresias, como o gnosticismo e montanismo, que
assolaram a igreja primitiva
2. Identificar os defensores da fé que responderam essas heresias e aprender a
partir da teologia e do exemplo deles
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Citação
Esboço da palestra
I. O desafio do gnosticismo
A. Os gnósticos, um grupo herético na igreja primitiva, afirmava possuir um
conhecimento especial e superior à mensagem apostólica.
i. A palavra gnosticismo é derivada da palavra grega para
conhecimento, gnosis.
ii. Os gnósticos se jactavam de possuir um conhecimento especial
distinto e superior à mensagem da igreja primitiva. Embora
houvesse facções divergentes dentro do movimento gnóstico,
todas elas prometiam um conhecimento especial e exclusivo à
sua seita.
iii. O conhecimento secreto que toda facção do gnosticismo
afirmava, em última análise prometia uma espiritualidade mais
profunda para o adepto que negava a importância da história e
do corpo físico.
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3. Qual erro cometeram os montanistas? Por que eles caíram nesse erro? Como a
igreja deve lidar com aqueles que cometem erros dessa natureza, mas têm tanto em
comum teologicamente?
4. Tertuliano chamou os cristãos a se separarem do mundo. Esse chamado é
correto ou incorreto? Por quê?
5. Como Orígenes defendeu o cristianismo contra os ataques de Celso? Como a
crítica de Celso lembra certas críticas contra a igreja hoje, e como você responderia a
elas?
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Introdução da mensagem
Orígenes de Alexandria fornece um impressionante caso de um indivíduo buscando
descobrir a verdade a respeito da natureza da realidade e da fé à parte da revelação de
Deus na Escritura. Apesar de seus louváveis esforços para defender a igreja e preservar
a sua ortodoxia, Orígenes não conseguia se distanciar do pensamento platônico, que o
levou a colocar essa forma de raciocínio acima das verdades fornecidas na Palavra de
Deus. Embora Orígenes tenha feito significativas contribuições para a igreja, algumas
de suas mais duráveis contribuições são os erros que a igreja cometeu ao consultar a
sua obra. Este estudo demonstra que esforços à parte da Escritura, embora com boas
intenções, podem causar efeitos devastadores para o povo de Deus.
Leitura bíblica
Lucas 18.18–30; Romanos 12.1–2; Efésios 4.17–24
Objetivos de aprendizado
1. Detalhar e entender vários elementos da teologia de Orígenes, especialmente
aqueles que tiveram grande impacto na igreja primitiva e nos séculos
subsequentes.
2. Entender a origem e o desenvolvimento do asceticismo.
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Citação
—Orígenes de Alexandria
Esboço da palestra
I. A teologia de Orígenes
A. Apesar do conflito de Orígenes com muitos platonistas de seu tempo,
Platão tinha tal influência no pensamento ocidental que nem mesmo
Orígenes conseguia escapar dele.
B. Orígenes, como muitos de seu tempo, tinha dificuldades com a ideia de
Deus como criador, especialmente da presença do mal no mundo.
i. Orígenes não acreditava que Deus pudesse criar, pois isso
mudaria seu estado imutável de não-criador para criador.
Consequentemente, Orígenes acreditava que Deus está sempre
criando, e o seres espirituais que ele está criando são eternos
com Deus.
ii. Esses seres eternos, que nós chamaríamos de almas e anjos,
existiam em contemplação a Deus e em amor a Deus, mas
possuíam livre arbítrio.
iii. Essas almas se afastaram do Senhor e caíram em pecado.
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iv. Para reabilitar essas almas perdidas, Deus criou (sim, criou) o
mundo material, para o qual ele enviou essas almas para que
elas pudessem ser reeducadas e retornar ao Senhor.
v. Orígenes acreditava que as boas novas eram de que as almas
eventualmente alcançariam essa reeducação e retornariam a
Deus, efetivamente fazendo dele um universalista. No entanto, o
estado de reeducação poderia diminuir, e as almas caírem em
pecado repetidamente.
vi. A doutrina de Orígenes está errada, mas podemos apreciar seu
desejo de meditar sobre a questão da bondade e da
imutabilidade de Deus à luz do mundo caído.
C. Orígenes acreditava que Deus designou o seu Logos para liderar a
reeducação das almas, para salvar as almas de seus pecados.
i. Logos é uma palavra grega que pode significar razão, mensagem
e palavra.
ii. O Logos é a Palavra de Deus, sua razão e mensagem, e ele se
tornou o Salvador dessas almas errantes pecaminosas ao se
tornar Jesus Cristo.
iii. A discussão de Orígenes sobre o logos e a sua natureza criou um
bocado de divergência na igreja mais tarde.
1. Atanásio, o grande defensor cristológico, utilizou
Orígenes para demonstrar a eternidade do Filho de Deus.
2. Ário, o fundador da heresia ariana que negava a
eternidade do Filho, apontou para Orígenes para provar a
criação do logos.
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c. “razão”
d. todas as alternativas acima
3. A exposição de Orígenes do Logos apenas deu suporte ao caso de Atanásio e
outros que defendiam a natureza eterna e não-criada do Filho de Deus.
a. Verdadeiro
b. Falso
4. O entendimento de Orígenes da santificação envolvia quantos passos?
a. Um
b. Dois
c. Três
d. Quatro
5. A palavra asceticismo deriva da palavra grega que significa disciplina.
a. Verdadeiro
b. Falso
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5 – Desenvolvendo Teologia
Introdução da mensagem
Os protestantes frequentemente zombam da natureza hierárquica da Igreja Católica
Romana, especialmente do conceito de que uma classe especial de santos possui mais
influência sobre Jesus do que os outros. Ainda assim, antes que apontemos tão
rapidamente o dedo, devemos avaliar nossos próprios corações e livrar-nos de nossa
própria tendência de encontrar maneiras de acumular o favor do nosso Senhor Jesus
que não são defendidas pela Escritura. Conforme esta lição mostra, não há uma
distância muito grande entre uma atividade bem intencionada e um ritual de
autopromoção, e a história nos mostra que o nosso Inimigo encontra muitas maneiras
de usar essa fraqueza humana.
Leitura bíblica
Lucas 1.26–56; Hebreus 11
Objetivos de aprendizado
1. Entender como a igreja primitiva desenvolveu seu entendimento dos santos
2. Compreender o importante impacto do hierarquismo na igreja
3. Abordar o problema da veneração dos santos e ilustrar a visão deficiente da
humanidade de Jesus que ela pressupõe
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Citação
Esboço da palestra
I. Os santos da igreja
A. A palavra portuguesa santo é derivada da palavra latina sanctus, que
significa separado.
i. Os apóstolos e os autores do Novo Testamento viam todos os
cristãos como santos, porque o Senhor os havia separado como
crentes em Cristo.
ii. Por virtude dessa santidade, a justiça de Jesus é transferida para
os cristãos e o seu Espírito é enviado para habitar neles e
santificá-los.
B. Na história da igreja antiga, a palavra santo começou a ser usada ao
longo do tempo para ser aplicada mais estritamente àqueles que
haviam assumido mais seriamente a vida cristã disciplinada e asceta.
i. A palavra santos não mais se aplicava a todos os cristãos.
ii. Cristãos “especiais” receberam esse título, mais notavelmente
mártires e outros que executavam atos especiais de devoção.
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iii. Conforme a igreja definia cada vez mais essa categoria, ela logo
desenvolveu a crença de que os santos falecidos poderiam
oferecer um serviço especial aos cristãos ouvindo-os e ajudando-
os em oração.
iv. Essas crenças resultaram de e contribuíram para a visão do
hierarquismo.
II. Hierarquismo
A. Um pensamento hierárquico significa que toda a realidade está dividida
em camadas, com aqueles que estão no topo da hierarquia sendo os
mais importantes.
i. A figura de uma pirâmide serve como ilustração suficiente, com
as figuras mais importantes formando o topo com uma escala
descendente de proeminência.
ii. O pensamento hierárquico não permite igualdade, mas promove
desigualdade.
B. Para uma democracia como os Estados Unidos esse pensamento parece
absurdo. Contudo, o mundo antigo, particularmente a sociedade
romana, geralmente pensava nessas categorias.
i. Esse pensamento influenciava todas as áreas da vida.
ii. Com o tempo, a igreja começou a ver o céu e o inferno através
dessa perspectiva.
C. O conceito de patronato contribuiu para esse pensamento hierárquico.
i. Um patrono advoga pela causa de um indivíduo mais baixo na
pirâmide social por esse indivíduo não possuir o status social
apropriado para fazê-lo por si mesmo.
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6 – O Bispo
Introdução da mensagem
Embora o entendimento do ofício do bispo eventualmente se perverteu e se
corrompeu na igreja antiga, o ofício conforme definido na Escritura possui apoio
bíblico e precedente apostólico. A igreja precisa de líderes, mas tais líderes, assim
como Cristo antes deles, devem servir com sabedoria e humildade. Infelizmente, a
promessa de poder o pensamento hierárquico inapropriado seduziu a igreja primitiva
para uma perspectiva inapropriada sobre essa posição, mas não deveria aviltar ou
mudar a necessidade do ofício de supervisores. O chamado deles é excelente, e é
responsabilidade deles liderar o povo de Deus na justiça, por tempos de provação e de
fartura.
Leitura bíblica
Mateus 16.13–20; 1 Timóteo 3.1–7; Tito 1.5–9
Objetivos de aprendizado
1. Entender o significado e a função originais do ofício do bispo
2. Compreender o desenvolvimento do ofício do bispo e como o pensamento
hierárquico governou sua evolução na igreja antiga
3. Iluminar o motivo pelo qual os romanos desprezaram o cristianismo e o viam
como uma religião ilegal
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Citação
—Mateus 16.13-19
Esboço da palestra
I. O ofício do bispo
A. Conforme mencionado previamente nestes estudos, os bispos serviam
como pregadores sênior na igreja primitiva.
i. A palavra bispo vem da palavra grega episcopos, que significa
supervisor.
ii. Paulo usa a palavra grega espiscopos como sinônimo da palavra
grega presbuteros, que significa ancião.
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b. presbuteros
c. peripateo
d. pneumáticos
3. Os cinco maiores episcopados eram localizados em Jerusalém, Antioquia,
Alexandria, Constantinopla e Roma.
a. Verdadeiro
b. Falso
4. O Concílio de Niceia em 325 d.C. confirmou a proeminência do bispo de Roma.
a. Verdadeiro
b. Falso
5. O Império Romano via o cristianismo desfavoravelmente porque pensava que
ele era uma religião _____________.
a. ateísta
b. traidora
c. imoral
d. todas as alternativas acima
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4. Por que o cristianismo era ilegal no Império Romano? Por que os Romanos
desprezavam os cristãos? Como os romanos lidavam com essa ameaça?
5. A igreja sofre perseguição hoje? Como os cristãos devem reagir à perseguição?
Suporte o seu argumento a partir da Escritura. Como a igreja considera o cristão que
apostata mas busca voltar para a igreja?
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7 – Constantino e a Igreja
Introdução da mensagem
O Imperador Constantino, o Grande, recebeu muita atenção ao longo da história da
igreja — e a atenção foi devida. Sua conversão ao cristianismo e as mudanças radicais
que isso trouxe para a igreja e para o império instituíram uma nova era na história,
uma que mudaria a igreja para sempre. Quer tenha sido boa ou ruim, a combinação de
igreja e estado criou um impacto duradouro no povo de Deus, e esta lição explora o
início da transição e ilumina os motivos e o contexto histórico por trás dessa mudança
monumental na história ocidental.
Leitura bíblica
Gênesis 12.1–9; João 1.1–18
Objetivos de aprendizado
1. Entender o contexto histórico no qual Constantino surgiu
2. Iluminar a conversão de Constantino e os benefícios que os cristãos
experimentaram por causa dela
3. Examinar como a conversão de Constantino afetou a igreja para o bem e para o
mal
4. Apresentar a disputa entre Alexandre, bispo de Alexandria, e Ário
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Citação
Esboço da palestra
I. O crescimento da igreja
A. Por volta do ano 300 d.C., é estimado que o Império Romano possuísse
cerca de cinquenta milhões de habitantes.
B. Apesar da perseguição, o cristianismo consistia de pelo menos sete
milhões desses habitantes.
i. A maior população de cristãos existia na Ásia Menor, agora
conhecida como a moderna Turquia.
1. Uma grande cidade na Ásia menor, conhecida como
Bizâncio antes de ser renomeada por Constantino para
Constantinopla, possuía um número significativo de
cristãos.
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iii. Constantino deu até mesmo aos bispos autoridade para julgar
casos civis se ambas as partes concordassem que eles
presidissem o caso.
iv. Por volta do fim do quarto século, o cristianismo havia
progredido de uma religião perseguida ilegal para a religião
favorita do império.
IV. O reinado de Constantino
A. Como novo imperador do ocidente, Constantino tentou estabelecer um
bom relacionamento com o imperador do oriente, Licínio.
i. Ele deu a Licínio sua irmã, Constância, em casamento.
ii. Após algum tempo, Constantino ouviu que Licínio estava
perturbando cristãos no oriente (um setor predominantemente
cristão). Ele marchou para o oriente, derrotou Licínio, e
estabeleceu a si mesmo como o único imperador do Império
Romano unido.
B. Pouco após esse sucesso, notícias chegaram a Constantino de uma
disputa teológica em Alexandria, uma das mais ricas e importantes
cidades no império.
i. Alexandre, bispo de Alexandria, estava tendo problemas com um
pároco carismático local, Ário.
1. Ário argumentava que Jesus era um grande mestre, mas
embora ele tivesse uma alma pré-existente, ele não era
eternamente divino.
2. Ário até mesmo colocou esse conceito em uma canção:
“Houve um tempo em que ele não existia”.
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Introdução da mensagem
O quarto século testemunhou algumas das mais críticas controvérsias cristológicas
da história da igreja. Apesar das sólidas e bíblicas determinações que surgiram desses
debates, heresias continuaram a abundar a respeito da pessoa e da natureza de Jesus
Cristo, e muitas dessas heresias ainda existem hoje de diferentes formas. Isso não
deveria surpreender a igreja de Cristo, pois ele e seus apóstolos nos advertiram quanto
a essa situação e constantemente chamaram o povod e Deus a buscar a sua verdade
na sua revelação. Esta lição demonstra a importância desse fato, mas também
demonstra que Jesus persiste com a sua igreja através do seu Espírito para garantir
que o seu rebanho continue por caminhos de justiça por amor do seu nome.
Leitura bíblica
João 10.22–42; 14.15–31; Efésios 1.3–14
Objetivos de aprendizado
1. Entender os eventos históricos que levaram à convocação do Primeiro Concílio
Ecumênico
2. Esclarecer as questões em jogo no Concílio de Niceia e demonstrar os princípios
que procederam dele
3. Compreender as questões que cercam o chamado do Segundo Concílio
Ecumênico
4. Ganhar maior introspecção sobre a natureza da Trindade
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Citação
Esboço da palestra
I. O Primeiro Concílio Ecumênico
A. Conforme observado na lição anterior, Alexandre, bispo de Alexandria, e
Ário, um pároco, engajaram em uma disputa sobre a eternidade de
Jesus Cristo.
i. Alexandre acreditava que ele tinha o direito de disciplinar Ário.
ii. Ário, contudo, possuía amigos poderosos, e apelou para fora de
Alexandria por ajuda.
iii. Eventualmente, tanto Alexandre quanto Ário apelaram para
Constantino para dar um veredito.
B. Constantino apreciou o apelo, mas ele não sabia como resolver a crise.
i. Alguém sugeriu a Constantino que ele convocasse um grande
concílio.
1. Até esse ponto, apenas pequenos concílios regionais da
igreja haviam ocorrido, chamados sínodos.
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Introdução da mensagem
Como membros da fé reformada, é fácil escorregar a uma posição de arrogância e
superioridade por conta da nossa rica tradição de aprendizado e estudo. Infelizmente,
como a lição de hoje demonstra através do exemplo de Cirilo e sua interação com
Nestório, a apresentação da teologia correta pode causar sério prejuízo quando feita
de uma maneira desrespeitosa ou com motivos de ganho pessoal e engrandecimento.
Lembremos sempre do modelo do nosso Senhor, Jesus. Ele, mais do que qualquer
pessoa, possuía o direito de repreender e censurar, mas ele perseverou com seu povo
em paciência e graça, preferindo o consolo e a bondade no lugar da dureza e da
severidade.
Leitura bíblica
Isaías 52.13–53:12; Gálatas 4.1–7; Filipenses 2.1–10
Objetivos de aprendizado
1. Iluminar as dificuldades que a igreja passou com relação à pessoa de Cristo e o
seu relacionamento com a deidade e a humanidade
2. Entender a importância do Terceiro Concílio Ecumênico
3. Detalhar algumas das heresias que brotaram do concílio e demonstrar a
inadequação delas
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Citação
—Cirilo de Alexandria
Esboço da palestra
I. A pessoa de Jesus Cristo
A. Conforme a igreja chegou a um entendimento da deidade de Jesus, a
questão de sua humanidade surgiu. A igreja primitiva teve dificuldades
com como entender a humanidade de Jesus.
B. Nestório, bispo de Constantinopla, desejava assistir a igreja nesse
dilema teológico.
i. Nestório era o patriarca de Constantinopla (outro nome para
bispo de Constantinopla, uma poderosa cidade e um centro
religioso na igreja antiga).
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10 - O Oriente e o Ocidente
Introdução da mensagem
A multidão de denominações dentro da igreja cristã hoje leva muitos a pensarem
que a igreja é cismática e litigiosa. Um grande contingente dessas pessoas clama por
uma reunificação do cristianismo, lembrando a igreja dos tempos antigos. Enquanto a
unidade deve ser sempre o objetivo primário entre o povo de Deus, deve ser uma
unidade em e para a glória de Cristo. Como esta lição demonstra, diferente ênfases,
circunstâncias históricas e outros fatores executaram um grande papel no alargamento
da fenda entre a igreja do oriente e do ocidente mas ela ainda permaneceram unidas
em elementos chave, especialmente na supremacia da palavra de Cristo para a fé e a
vida de seu rebanho. Essa verdade formou um sólido alicerce sobre o qual o oriente e
o ocidente poderiam repousar juntos, e esse modelo deve informar a igreja atual nessa
direção.
Leitura bíblica
1 Coríntios 3.16–23; 5.1–5; Gálatas 1.6–9
Objetivos de aprendizado
1. Entender a unidade da igreja no oriente e da igreja no ocidente ao longo do
quarto século, especialmente com relação à Escritura
2. Iluminar o processo de canonização do Novo Testamento
3. Compreender as diferentes ênfases da igreja no oriente e da igreja no ocidente
4. Apresentar Agostinho de Hipona
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Citação
—Cipriano de Cartago
Esboço da palestra
I. A unidade do oriente e do ocidente
A. Embora em afastamento, a igreja do oriente e do ocidente ainda
permaneceu unida ao longo do quarto século em muitas questões.
i. Bispos permaneceram o ministério chave na igreja.
ii. O Espírito Santo é encontrado na igreja institucional, e não há
salvação fora dela.
B. A igreja no oriente e no ocidente concordavam na questão muito
importante do cânon da Escritura.
i. A igreja antiga adotou o cânon do Antigo Testamento dos judeus,
mas incluiu os livros apócrifos.
1. A igreja antiga aceitou os livros apócrifos em oposição aos
judeus, pois sentiam que o judaísmo havia rejeitado
essas obras por conterem referências messiânicas.
2. Durante a Reforma Protestante, os reformadores
reverteram de volta o cânon dos judeus porque sentiam
que o povo da antiga aliança deveria identificar o
conteúdo da revelação de Deus.
ii. O cânon do Novo Testamento possui uma história de
composição diferente.
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b. Falso
3. A primeira referência ao cânon completo do Novo Testamento como temos
hoje ocorreu em _____________.
a. 490 d.C.
b. 100 d.C.
c. 250 d.C.
d. 367 d.C.
4. O bispo de Roma afirmaria hoje que os líderes da igreja deram a Bíblia à igreja.
a. Verdadeiro
b. Falso
5. O oriente tendia a enfatizar a crucificação de Jesus enquanto o ocidente tendia
a enfatizar a sua encarnação.
a. Verdadeiro
b. Falso
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11 – Agostinho
Introdução da mensagem
Conforme Agostinho lutava para decidir se abraçava ou não o cristianismo, ele tinha
dificuldades com a imoralidade sexual. Possuindo uma concubina de longo tempo,
através da qual ele foi pai de um filho, Agostinho recusava terminar esse caso. Mesmo
após sua incrível conversão, que, pelo menos na mente de agostinho, ocorreu apenas
após identificar o seu vício, Agostinho ainda tinha dificuldades nessa área. Talvez o seu
“espinho na carne” tenha contribuído para a eventual percepção de Agostinho a
respeito do fardo do pecado e da necessidade de graça: se não pela obra de Deus
através de seu Espírito no coração do homem, ele continuaria pecando pelo amor à
perversidade. Agostinho sabia bem demais que essa cooperação na graça por salvação
não desafiava apenas a Escritura, mas também fugia ao enfrentar a realidade.
Leitura bíblica
Efésios 2.8–10; Romanos 10.14–21; 13.13
Objetivos de aprendizado
1. Aprender sobre a conversão de Agostinho
2. Entender alguns elementos básicos da teologia de Agostinho conforme
registrada em muitas de suas obras
3. Compreender o importante impacto que Agostinho tem sobre a igreja ocidental
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Citação
Pois nos fizeste para ti, e o nosso coração está inquieto enquanto
não encontrar em ti descanso.
Esboço da palestra
I. A conversão de Agostinho
A. Agostinho chegou a Milão para praticar a arte da retórica, mas seu
encontro com Ambrósio rapidamente mudou a sua mente.
i. Aos trinta anos, Agostinho viajou a Milão na esperança de fama e
fortuna.
ii. Agostinho ouviu a respeito do grande pregador Ambrósio, e foi
ouvi-lo.
1. Ambrósio teve um profundo efeito sobre Agostinho, e
Agostinho percebeu que cristãos podem ser eloquentes e
cultos.
2. Agostinho começou a considerar o cristianismo
novamente sob Ambrósio.
iii. Enquanto lia a Vida de Santo Antônio de Atanásio, Agostinho
ouviu a voz de uma criança brincando, dizendo: “Tolle lege, tolle
lege, tolle lege”, que significa “Toma e lê, toma e lê, toma e lê”.
Vendo um livro no chão, Agostinho tomou o livro, descobrindo
que se tratava da Bíblia, e leu a página na qual estava aberta. A
passagem que ele leu foi Romanos 13.13, e após ler a
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2. Quando Agostinho tomou a Bíblia após ouvir a voz da criança, ele leu
_________.
a. Efésios 2.8-10
b. João 3.16
c. Deuteronômio 6.4
d. Romanos 13.13
3. Agostinho acreditava que ele havia experimentado três conversões, cada uma
abordando um diferente aspecto.
a. Verdadeiro
b. Falso
4. Agostinho argumentou contra que figura contemporânea quanto ao papel da
graça na salvação?
a. Ário
b. Aquino
c. Pelágio
d. Ambrósio
5. Agostinho promoveu a noção de que o cristianismo deve dominar a sociedade.
a. Verdadeiro
b. Falso
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12 – Culto e Sacramentos
Introdução da mensagem
Conforme este estudo tem demonstrado, a igreja antiga não era perfeita. Ela
cometeu erros, nem sempre forneceu especificidade teológica onde ela poderia ser
desejada, e lançou fundamento para sérios entendimentos errôneos eclesiásticos. No
entanto, ela conquistou grandes coisas para o povo de Deus ao permanecer próxima
da sua Palavra e continuamente lutando para interpretar a vida e a fé através das
lentes da Escritura. Isso deveria encorajar a igreja atual, pois embora a igreja seja um
hospital para pecadores e não um museu para santos, Jesus enviou o seu Espírito, e a
sua promessa de nunca deixar ou abandonar a sua igreja não voltará vazia.
Leitura bíblica
Atos 10.44–48; 16.15; Romanos 6.1–14; 1 Coríntios 1.10–17; 11.17–34
Objetivos de aprendizado
1. Compreender o desenvolvimento do entendimento da igreja de culto e
sacramentos através do período final da igreja primitiva
2. Apreciar a proximidade com a qual a igreja primitiva se manteve fiel à Bíblia,
apesar dos difíceis desafios e o território inexplorado que eles enfrentaram
Citação
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Esboço da palestra
I. A questão do batismo
A. Por volta do ano 300, nós sabemos que a prática universal na igreja
antiga era batizar os filhos dos crentes. Mas quão certos podemos estar
de que essa prática existia nos estágios mais primitivos da igreja?
i. A evidência da história da igreja durante o segundo e o terceiro
séculos é inconclusiva.
1. Há muito pouca evidência textual sobre a prática.
2. Outro problema é identificar a idade dos filhos.
ii. Isso não deveria impedir o batismo infantil, pois a bíblia fala
dessa questão.
iii. No entanto, existe uma pequena e interessante evidência para o
lado do batismo infantil que remete até Policarpo.
1. Policarpo, bispo de Esmirna, estudou com o apóstolo
João.
2. No documento O Martírio de Policarpo, Policarpo diz que
ele serviu o Senhor por oitenta e seis anos, o que
colocaria o início de seu serviço por volta do ano 60 d.C.
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c. 300 d.C.
d. 420 d.C.
2. Muitos cristãos na igreja primitiva criam que o ato do batismo lavava os
pecados de um indivíduo.
a. Verdadeiro
b. Falso
3. O cristianismo sempre possuiu uma elaborada forma de culto.
a. Verdadeiro
b. Falso
4. A igreja ocidental abraçou os ícones logo no início do segundo século.
a. Verdadeiro
b. Falso
5. A doutrina da transubstanciação foi codificada no quarto Concílio Laterano em
qual ano?
a. 325 d.C.
b. 381 d.C.
c. 451 d.C.
d. 1215 d.C.
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3. Que lugar tinham a música e a arte no culto da igreja primitiva? Que lugar a
música e a arte têm no seu culto? Como os reformadores viam esses dois elementos?
Como a posição da igreja primitiva deveria nos informar hoje?
4. O que é um ícone? Quando e por que eles se enraizaram no oriente? E no
ocidente?
5. Como a igreja primitiva via a doutrina da Ceia do Senhor? Como a doutrina se
desenvolve na Idade Média?
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