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NUMERO DE DESEMPREGO NO AMAZONAS.

O Amazonas é o terceiro estado com o maior índice de desemprego do


País, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), divulgados na sexta-feira (23). A taxa de desocupação no Amazonas
alcançou 18,2%, em setembro deste ano, segundo o órgão.
Com esse resultado, o desemprego cresceu 0,3 pontos percentuais em
relação a agosto, quando o índice era 17,9%.
Entre a população residente no estado, de pessoas em idade de
trabalhar, havia um total de 301 mil pessoas desocupadas na semana de
referência da pesquisa. No mês anterior, eram 286 mil.
Com o terceiro lugar no ranking de desocupação em todo o país, o
Amazonas fica atrás apenas da Bahia (19,6%) e do Maranhão (19,2%).

O chefe do IBGE - Amazonas, Ilcleson Mendes Coelho disse que essas


primeiras medidas, já são sentidas, mesmo que de forma tímida e que no
próximo trimestre devem ser ainda mais expressivas.

“É importante considerar que as medidas de isolamento começaram no final de


março. É provável que os reflexos dessa crise na taxa de ocupação comecem
a ser percebidos mais claramente em abril. De todo modo, a pesquisa reflete o
resultado de todo o trimestre,
Assim, os números contemplam sim os possíveis impactos já na última semana
de março”, comentou.

O único setor que registrou crescimento expressivo foi o de informação


e comunicação, com mais de 20 mil contratações. Já o comércio, registrou 1
mil novos contratados.
Segundo os dados, os setores que mais demitiram nesse período foram
a construção civil, com a perda de 17 mil postos de trabalho e a administração
pública, com demissão de 15 mil trabalhadores. Na sequência, aparece a
indústria, com 7 mil demissões, a agropecuária e o serviço doméstico, cada um
com menos 6 mil postos de trabalho e o setor de alojamento e alimentação,
com 2 mil demissões registradas.
Na análise do economista Edberto Rodrigues, o crescimento do
desemprego pode ser atribuído às medidas de isolamento social tomadas em
virtude da pandemia do Covid 19.

“Nesse cenário de incertezas, muitos profissionais veem a informalidade como


uma válvula de escape numa tentativa de auferir renda para fazer jus às suas
despesas e compromissos, e esse movimento em direção à informalidade que
são refletidos nos dados apresentados”, destacou.

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