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RESUMO
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Paper apresentado à disciplina Direito Financeiro, da Unidade de Ensino Superior Dom Bosco- UNDB.
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Alunas do 7º Período do Curso de Direito da UNDB.
3
Professor Especialista, Orientador.
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INTRODUÇÃO
2 DESPESAS PÚBLICAS
Reis e Machado Jr. (2010, p. 146) definem despesa pública como “[...] a
aplicação de recursos autorizada por lei mediante a qual qualquer organização,
independentemente da sua natureza jurídica, procura alcançar os seus objetivos e,
consequentemente, cumprir sua missão”.
Os requisitos a serem atendidos pelas despesas públicas são: utilidade, ou seja,
deve haver uma necessidade pública para a aplicação da despesa; adequação, no qual as
despesas não podem exceder à capacidade de financiamento da sociedade, pois havendo
sobrecargas poderá gerar novas necessidades; oportunidade, buscar sempre atender às
necessidades de maior prioridade socioeconômica; publicidade, as despesas precisam ser
decididas e executadas através de processos abertos e transparentes; e a legitimidade, em
que devem ser decididas pelos representantes do povo e executada por autoridades
competentes. (REIS; MACHADO JR., 2010).
Contudo, os cidadãos devem acompanhar todo o processo de arrecadação e
realização da despesa pública, pois participam do financiamento do Estado e, ao mesmo
tempo, é o destinatário da ação estatal. As despesas governamentais no âmbito municipal
são publicadas periodicamente na imprensa oficial, entretanto a sua análise, por parte da
população geral, fica comprometida, pois apenas visualizar os demonstrativos publicados
não gera entendimento da sociedade sobre a atual situação das finanças do Estado.
Com a promulgação da Constituição Federal de 1988 os Municípios deixaram
de ter regimes ditatórias e centralizados, ganhando autonomia financeira e reconhecimento
como membro da federação, tendo as mesmas normas que dita os direitos e deveres dos
Estados. O texto constitucional assegura a autonomia dos Municípios brasileiros para a
garantia de seus interesses, sejam eles políticos, administrativos ou financeiros. A
administração municipal se realiza através da Prefeitura, como órgão executivo, e da
Câmara de Vereadores, como órgão legislativo. Contudo, os defeitos que visualizamos nas
gestões federais ou estaduais são encontrados no âmbito municipal, não sendo diferente no
que diz respeito à Lei de Acesso a Informação e o Princípio da Transparência.
(MEIRELLES, 2015). O administrador público municipal precisa ser eficiente, devendo
planejar o orçamento pautado pela obediência, objetividade e a imparcialidade.
Ocorre que as normas de direitos sociais, por exigirem uma prestação positiva
por parte do Estado, enfrentam dificuldade para alcançar a efetividade. Apesar de
os direitos sociais constituírem normas definidoras das necessidades voltadas
para o presente, não obtêm aplicação imediata dada a sua natureza programática.
(SMANIO; NUNES, 2016).
Como se observa na própria lei, os meios eletrônicos são a principal fonte a ser
considerada ao falar da disponibilização da prestação de contas, assim o Instituto de
Governança Corporativa traz dois importantes conceitos acerca da temática:
4 CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Financeiro e de Direito Tributário. 19ª ed.
São Paulo: Saraiva, 2012.
HARADA, Kiyoshi. Direito Financeiro e Tributário. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2017.
MEIRELLES, H. L. Direito municipal brasileiro. 18. ed. São Paulo: Malheiros, 2015.
REIS, Heraldo da Costa; MACHADO Jr, José Teixeira. A Lei n° 4.320, de 17 de março
de 1964 – comentada. 34ª Ed. Rio de Janeiro: IBAM, 2010.