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A Lei de Acesso a Informação como instrumento de controle das despesas públicas

aplicada nas gestões públicas dos Municípios maranhenses1

Alaycia do Vale Pereira2


Larissa Cortez Almeida Guedes2
Igor Martins C. Almeida3

SUMÁRIO: INTRODUÇÃO; 2 DESPESAS PÚBLICAS; 2.1 Do conceito de


despesas públicas; 2.2 Despesas públicas aplicadas na administração municipal;
2.2.1 Dos instrumentos para o acompanhamento da execução de despesas
públicas nos municípios; 3 DO ACESSO À INFORMAÇÃO NO ÂMBITO
MUNICIPAL; 3.1 Lei brasileira de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/11) e o
princípio da transparência aplicados na gestão fiscal dos municípios
maranhenses; 3.2 A insuficiência da efetividade dos Portais de Transparências
em relação às despesas públicas municipais; 3.3 O Princípio Democrático de
direito e o acesso a informação como direitos fundamentais para o acesso a
cidadania; 4 conclusão; referências.

RESUMO

Devido à grande dificuldade dos Estados e Municípios de controlar as finanças devido à


ausência de meios reguladores e restrições de dívidas públicas foram implementadas leis
que visavam não tão somente responsabilizar e limitar os gastos dos gestores públicos, mas
de obrigar a disponibilização ampla de informações referentes à movimentação do cofre
público e detalhes acerca da gestão por tais gestores de forma a garantir a participação
popular e o controle social nas finanças públicas. Desta forma, busca-se no presente artigo
de inicio o entendimento acerca das despesas públicas e sua aplicação nos Municípios, bem
como os instrumentos para o acompanhamento da sua execução. Em seguida, será
analisada a Lei de Acesso a Informação, tendo como propósito abordar as problemáticas
existentes na efetivação dos portais de informações, o princípio da transparência e
princípio democrático de direito. O método baseia-se na pesquisa bibliográfica, por meio
de técnica de citações diretas e indiretas da doutrina e artigos para alcançar os objetivos
almejados. Para tanto, a transparência é a maior arma de que dispõe a sociedade para coibir
eventuais interesses políticos e econômicos. Assim, é necessária uma maior obediência a
Lei de Acesso a Informação de modo a dar importância aos princípios da transparência,
princípio democrático de direito e moralidade, aplicando uma gestão responsável e
eficiente, levando ao acesso do povo uma noção de como estar sendo gerenciados os
tributos que são passados aos Municípios.

Palavras-Chaves: Lei de Acesso à Informação. Municípios. Despesas Públicas.

_________________________
1
Paper apresentado à disciplina Direito Financeiro, da Unidade de Ensino Superior Dom Bosco- UNDB.
2
Alunas do 7º Período do Curso de Direito da UNDB.
3
Professor Especialista, Orientador.
2

INTRODUÇÃO

A cidadania se consolidou como princípio basilar com a Constituição de 1988


com o surgimento do Estado democrático e social de direito. Assim, o Estado brasileiro
tem desde então como compromisso de assegurar tais direitos e um meio efetivo para a
concretização destes são as políticas públicas, de forma que a transparência e o controle
social se tornam instrumentos de efetivação da inclusão e participação do cidadão.
(SMANIO; NUNES, 2016).
A transparência é um poderoso instrumento no que diz respeito à concretização
do princípio do princípio democrático, entre tantos outros que o complementam – como os
princípios da legalidade, moralidade e probidade da administração pública, uma vez que
não só permite o acesso à informação, mas permite a participação popular na gestão da
administração pública.
Com a promulgação da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), este
direito foi regulamentado e foram estabelecidos princípios para o estímulo e o
estabelecimento de que se divulgue ao máximo informações em posse do poder público,
principalmente no que diz respeito ao gasto público e na concretização dos planos
governamentais de políticas públicas e movimentação da máquina administrativa.

2 DESPESAS PÚBLICAS

2.1 Despesas públicas e a administração municipal

As despesas públicas correspondem aos desembolsos efetuados pelo Estado


para fazer face as suas diversas responsabilidades junto à sociedade. É a aplicação (em
dinheiro) de recursos do Estado para custear os serviços de ordem pública ou para investir
no próprio desenvolvimento econômico do Estado. Segundo Aliomar Baleeiro (apud
HARADA, 2017, p.22), a despesa pública pode significar duas coisas:
em primeiro lugar, designa o conjunto dos dispêndios do Estado, ou de outra
pessoa de direito público, para o funcionamento dos serviços públicos. Pode
também, significar a aplicação de certa quantia, em dinheiro, por parte da
autoridade ou agente público competente, dentro duma autorização legislativa,
para execução de fim a cargo do governo.
3

Reis e Machado Jr. (2010, p. 146) definem despesa pública como “[...] a
aplicação de recursos autorizada por lei mediante a qual qualquer organização,
independentemente da sua natureza jurídica, procura alcançar os seus objetivos e,
consequentemente, cumprir sua missão”.
Os requisitos a serem atendidos pelas despesas públicas são: utilidade, ou seja,
deve haver uma necessidade pública para a aplicação da despesa; adequação, no qual as
despesas não podem exceder à capacidade de financiamento da sociedade, pois havendo
sobrecargas poderá gerar novas necessidades; oportunidade, buscar sempre atender às
necessidades de maior prioridade socioeconômica; publicidade, as despesas precisam ser
decididas e executadas através de processos abertos e transparentes; e a legitimidade, em
que devem ser decididas pelos representantes do povo e executada por autoridades
competentes. (REIS; MACHADO JR., 2010).
Contudo, os cidadãos devem acompanhar todo o processo de arrecadação e
realização da despesa pública, pois participam do financiamento do Estado e, ao mesmo
tempo, é o destinatário da ação estatal. As despesas governamentais no âmbito municipal
são publicadas periodicamente na imprensa oficial, entretanto a sua análise, por parte da
população geral, fica comprometida, pois apenas visualizar os demonstrativos publicados
não gera entendimento da sociedade sobre a atual situação das finanças do Estado.
Com a promulgação da Constituição Federal de 1988 os Municípios deixaram
de ter regimes ditatórias e centralizados, ganhando autonomia financeira e reconhecimento
como membro da federação, tendo as mesmas normas que dita os direitos e deveres dos
Estados. O texto constitucional assegura a autonomia dos Municípios brasileiros para a
garantia de seus interesses, sejam eles políticos, administrativos ou financeiros. A
administração municipal se realiza através da Prefeitura, como órgão executivo, e da
Câmara de Vereadores, como órgão legislativo. Contudo, os defeitos que visualizamos nas
gestões federais ou estaduais são encontrados no âmbito municipal, não sendo diferente no
que diz respeito à Lei de Acesso a Informação e o Princípio da Transparência.
(MEIRELLES, 2015). O administrador público municipal precisa ser eficiente, devendo
planejar o orçamento pautado pela obediência, objetividade e a imparcialidade.

2.1.1 Dos instrumentos para o acompanhamento da execução de despesas públicas


nos municípios
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Ao acessar informações do Portal da Transparência, o cidadão pode


acompanhar de que forma os recursos públicos estão sendo usados no município onde
mora, ampliando as condições de controle desse dinheiro, que, por sua vez, é gerado pelo
pagamento de impostos.
As divulgações de informações relacionadas ao §1° do artigo 8º da Lei de
Acesso a Informação (Lei n° 12.527/ 11), podem ser feitas por meio de panfletos, cartazes,
impressos, rádio, etc., assim como outras informações de interesse coletivo ou geral que
vierem a ser produzidas. Todavia, a Lei de Acesso à Informação traz em seu texto, o canal
obrigatório para a divulgação das iniciativas de Transparência Ativa: a Internet. Desta
forma, o §2° do art. 8° dispõe que: “para cumprimento do disposto no caput, os órgãos e
entidades públicas deverão utilizar todos os meios e instrumentos legítimos de que
dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de
computadores (internet)”. Assim, mesmo havendo outros meios de divulgação das
informações das despesas municipais, é obrigatório que tais informações também estejam
disponíveis na Internet, em sites de acesso à informação especialmente criados com essa
finalidade ou no Portal da Transparência do Estado/Município.
Contudo, os portais na internet criados para divulgação de informações
definidas na LAI como objeto de Transparência Ativa deverão atender a alguns requisitos,
como os estabelecidos no § 3° art. 8º, quais sejam:
Art. 8° [...]
§ 3° Os sítios de que trata o § 2 o deverão, na forma de regulamento, atender,
entre outros, aos seguintes requisitos: 
I - conter ferramenta de pesquisa de conteúdo que permita o acesso à informação
de forma objetiva, transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão;
II - possibilitar a gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos,
inclusive abertos e não proprietários, tais como planilhas e texto, de modo a
facilitar a análise das informações;
III - possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos
abertos, estruturados e legíveis por máquina;
IV - divulgar em detalhes os formatos utilizados para estruturação da
informação;
V - garantir a autenticidade e a integridade das informações disponíveis para
acesso;
VI - manter atualizadas as informações disponíveis para acesso;
VII - indicar local e instruções que permitam ao interessado comunicar-se, por
via eletrônica ou telefônica, com o órgão ou entidade detentora do sítio e;
VIII - adotar as medidas necessárias para garantir a acessibilidade de conteúdo
para pessoas com deficiência, nos termos do art. 17 da Lei n° 10.098, de 19 de
dezembro de 2000, e do art. 9° da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência, aprovada pelo Decreto Legislativo n° 186, de 9 de julho de 2008.
5

Para tanto, os requisitos exigidos para os portais na internet precisam ser


elaborados de forma a facilitar o acesso dos cidadãos às informações, prevendo a
existência de ferramentas de busca e garantindo que as informações disponibilizadas
possam ser amplamente utilizadas. Em relação aos Municípios com população de até
10.000 (dez mil) habitantes, prevalece a exceção, no qual ficam dispensados da divulgação
obrigatória na Internet do chamado “rol mínimo de informações” previsto no §1º do art. 8º
da LAI. (MENDES, 2012).

3 DO ACESSO À INFORMAÇÃO NO ÂMBITO MUNICIPAL

3.1 Lei brasileira de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/11) e o princípio da


transparência aplicados na gestão fiscal dos municípios maranhenses

O artigo 5°, XXXIII, da Constituição Federal assegura o direito fundamental de


acesso a informações públicas. A Lei Complementar n° 131/2009, estabelece normas de
finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras
providências, a fim de determinar a disponibilização, em tempo real, de informações sobre
a execução orçamentária e financeira da União, dos Estados, e Municípios. No entanto,
apenas com a promulgação da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação),
regulamentando esse direito e estabelecendo princípios para a máxima divulgação de
informações em posse do poder público, sendo o sigilo uma exceção, que o direito à
informação passou a ser aparentemente efetivado. (BASTOS, 2012).
Tanto a Lei Complementar da Transparência, quanto a Lei de Acesso a
Informação, não são obedecidas e efetivadas conforme estabelecido em seus textos perante
a sociedade, no qual propõe condições que buscam informar os cidadãos acerca das
decisões que resultem na prestação de serviços ou que se refiram a ações que venham
prejudicar 9o bem-estar coletivo. Quando a Lei de Acesso a Informação não é aplicada,
acaba por desrespeitar o princípio democrático de direito, que se baseia na soberania
popular, ou seja, na possibilidade da sociedade participar de forma ativa nos atos de gestão
pública. (BASTOS, 2012).
Há uma nova proposição voltada a uma abertura administrativa de forma a
levar a informação aos cidadãos, sendo não tão somente exigido que se informe, mas que a
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informação seja publicizada de maneira que todos possam compreender, possibilitando


assim o controle social. (CARPES; DAL BIANCO, 2014).

3.2 O Princípio Democrático de direito e o acesso a informação como direitos


fundamentais para o acesso a cidadania

A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789, em seu artigo 15,


dispõe que a sociedade tem o direito de pedir contas a todo agente público de sua
administração, assim, juntamente com os preceitos que assegura a Constituição de 1988 é
afirmada a soberania popular, de maneira que o exercício da cidadania no Estado
Democrático de Direito é estimulado de modo que as informações de gestão fiscal da
administração seja amplamente publicizada para que haja um controle presente do público.
(FURTADO, 2009).
No entanto, pela exigibilidade de implantação de políticas públicas que
assegurem tal participação social, há falha na sua efetividade

Ocorre que as normas de direitos sociais, por exigirem uma prestação positiva
por parte do Estado, enfrentam dificuldade para alcançar a efetividade. Apesar de
os direitos sociais constituírem normas definidoras das necessidades voltadas
para o presente, não obtêm aplicação imediata dada a sua natureza programática.
(SMANIO; NUNES, 2016).

Como se observa na própria lei, os meios eletrônicos são a principal fonte a ser
considerada ao falar da disponibilização da prestação de contas, assim o Instituto de
Governança Corporativa traz dois importantes conceitos acerca da temática:

accountability – Termo que, traduzido para o português, é sinônimo de prestação


de contas ou responsabilização pelas decisões tomadas.
Governança Corporativa – [...] é o “sistema pelo qual as organizações são
dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre
proprietários, conselho de administração, diretoria e órgãos de controle. As boas
práticas de governança corporativa convertem princípios em recomendações
objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor
da organização, facilitando seu acesso ao capital e contribuindo para a sua
longevidade”. (IBGC apud SILVA, 2013).

Assim, é observável que as informações explícitas pelos gestores públicos


acerca das contas públicas e como são utilizados e para onde são destinados os recursos
são instrumentos que viabilizam o controle social, sendo assegurada a organização da
administração e a soberania popular.
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3.3 A insuficiência da efetividade dos Portais de Transparências em relação às


despesas públicas municipais

Devido à forma organizacional utilizada no Brasil, a qual cada ente federativo


possui autonomia administrativa e financeira, dificulta o controle efetivo e fiscalização da
gestão pública e dos cofres públicos, uma vez que a elaboração orçamentária, a
administração dos recursos, entre outras questões concernentes à política fiscal são de
controle individual de cada ente da federação. (CARVALHO, 2014).

As políticas públicas enquanto instrumento de promoção da cidadania devem


estar diretamente relacionadas à ideia de transparência. O cidadão ao participar
dos assuntos de gestão pública e exercer o controle social sobre a destinação do
dinheiro público colabora não somente para a publicidade dos atos da
Administração Pública, mas, sobretudo, para elevar a qualidade da execução dos
serviços públicos. (SMANIO; NUNES, 2016).

O relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA) demonstra bem essa


dificuldade de controle de política fiscal, além de demonstrar a não efetividade da
transparência. São 89 os municípios maranhenses em situação regular com relação aos
portais de transparência, no entanto, só duas câmaras de vereadores do estado estão
cumprindo a Lei da Transparência. (OLIVEIRA, 2017).
Em especial, observou-se os dados fornecidos pelo portal da transparência,
onde não foram fornecidas informações concernentes à prestação de contas de nenhum ano
disposto em tal portal, ou seja, desde 2011 não há a efetiva demonstração e
disponibilização da prestação de contas do Estado para com a população que acessa tal
portal.
Quanto aos relatórios de gestão fiscal, estes são disponibilizados e no
documento são informados os gastos, as receitas, dívida, entre outros índices de
demonstração de responsabilidade fiscal. O que ainda deixa a desejar é a não
pormenorização de cada município nesses gastos e relatórios de gestão.
Assim, é observável a resistência pelos gestores da elaboração e
disponibilização de relatórios concernentes à movimentação do cofre público, que consiste
em forma de efetivação da participação popular e forma de controle e punição a gestões
irregulares e corruptas.

4 CONCLUSÃO
8

REFERÊNCIAS

BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Financeiro e de Direito Tributário. 19ª ed.
São Paulo: Saraiva, 2012.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.


Brasília: Senado, 2014.

_______. Lei n° 12.527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso a informações


previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3o do art. 37 e no § 2o do art. 216
da Constituição Federal; [...]; e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm>. Acesso em:
05 set. 2017.

CARPES, Esmarioto; DAL BIANCO, Clicéris Mack. Acesso à Informação e


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<http://bdm.unb.br/bitstream/10483/7336/1/2014_luispaulorodriguedecarvalho.pdf>.
Acesso em: 05 set. 2017.

FURTADO, J. R. Caldas. Elementos de Direito Financeiro. Belo Horizonte: Fórum,


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HARADA, Kiyoshi. Direito Financeiro e Tributário. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2017.

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OLIVEIRA, M. Carlos. Apenas duas câmaras de vereadores do Maranhão respeitam a


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