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Questões de Sociologia

1 PP – Nicolau Maquiavel
Aluno 2061 Martins

1- O príncipe, portanto, não deve se incomodar com a reputação de cruel, se


seu propósito é manter o povo unido e leal. De fato, com uns poucos
exemplos duros poderá ser mais clemente de outros que, por muita piedade,
permitem os distúrbios que levam ao assassinato e ao roubo.
No século XVI, Maquiavel escreveu “O Príncipe”, reflexão sobre a Monarquia e a
função do governante. A manutenção da ordem social, segundo esse autor,
baseava-se na
A) inércia do julgamento de crimes polêmicos.
B) bondade em relação ao comportamento dos mercenários.
C) compaixão quanto à condenação de transgressões religiosas.
D) neutralidade diante da condenação dos servos.
E) conveniência entre o poder tirânico e a moral do príncipe

2- Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Maquiavel


acerca da relação entre poder e moral, é correto afirmar.
A) Maquiavel se preocupa em analisar a ação política considerando tão somente as
qualidades morais do Príncipe que determinam a ordem objetiva do Estado.
B) O sentido da ação política, segundo Maquiavel, tem por fundamento originário e,
portanto, anterior, a ordem divina, refletida na harmonia da Cidade.
C) Para Maquiavel, a busca da ordem e da harmonia, em face do desequilíbrio e do
caos, só se realiza com a conquista da justiça e do bem comum.
D) Na reflexão política de Maquiavel, o fim que deve orientar as ações de um
Príncipe é a ordem e a manutenção do poder.
E) A análise de Maquiavel, com base nos valores espirituais superiores aos
políticos, repudia como ilegítimo o emprego da força coercitiva do Estado.
3- Os conceitos de "virtù" e "fortuna" são desenvolvidos por Maquiavel na obra O
Príncipe. A "virtù" e a "fortuna" são atributos indispensáveis para o governante na
constituição e manutenção dos principados. Sobre o pensamento político de
Maquiavel no Príncipe, é correto afirmar.

A) Ao propor uma espécie de diretriz para os futuros príncipes, Maquiavel se nega a


retomar os exemplos de boas organizações políticas do passado. Somente a partir
do domínio da contingência, analisando cada situação particular, é possível saber
qual é a melhor decisão a ser tomada.

B) Maquiavel defende que o príncipe deve governar com a finalidade de manter a


ordem e a harmonia interna dos principados. Nesse sentido, a criação de novas leis
é bem recebida pelos indivíduos, que percebem e aceitam a necessidade da
constituição de um melhor arranjo político.

C) O príncipe deve agir de maneira prudente e conscienciosa a fim de manter seus


súditos sob o seu controle. Entre ser amado e temido, é preferível que o príncipe
seja temido, pois os homens são covardes e inclinados à traição e somente o amor,
que também é necessário, mas não suficiente, não garante a estabilidade do
principado e a segurança do governante.

D) O governante muitas vezes é odiado pelos seus súditos e a causa do desafeto


está na prática covarde e violenta na usurpação dos bens particulares. Embora o
príncipe deva ser prudente, não é necessário que tenha grandes preocupações
sobre a sua reputação, pois a força e a coerção das leis devem necessariamente
garantir o cumprimento das leis do estado em qualquer circunstância.

E) O príncipe não deve tomar partido de terceiros, nem mesmo defender


vigorosamente seus súditos. A gratidão daqueles que estão sob o poder do Estado
não é garantia de manutenção do poder. O que garante a coesão interna do Estado
é conjunto de leis forjadas pelo príncipe a despeito da vontade dos governados.
4- Considerando as teorias de Aristóteles e Maquiavel, em relação ao tema da ética,
assinale a alternativa incorreta.
A) Para Aristóteles, todas as coisas tendem a um bem qualquer. Dessa forma, cada
coisa tem uma finalidade (teleologia). A finalidade do homem, considerando que sua
parte mais elevada é a alma, é o cultivo e o uso adequado da razão.
B) Para Maquiavel, a ética adequada para um pai de família pode não o ser para um
governante. Sendo assim, o governante deve ser sábio e astuto para interpretar as
coisas de forma realista.
C) Aristóteles e Maquiavel possuem teorias éticas semelhantes, embora Aristóteles
seja um idealista radical e Maquiavel defende uma teleologia absolutamente
contrária ao realismo político.
D) Aristóteles é um importante filósofo grego que foi discípulo de Platão.
E) Para Maquiavel, o apoio do povo ao governante é o fundamento mais sólido para
um estado. Quando o povo apoia o Príncipe, é muito mais fácil para ele governar.

5- “Não ignoro a opinião antiga é muito difundida de que o que acontece no mundo
é decidido por Deus e pelo acaso. Essa opinião é muito aceita em nossos dias,
devido às grandes transformações ocorridas, e que ocorrem diariamente, as quais
escapam à conjectura humana. Não obstante, para não ignorar inteiramente o
nosso livre-arbítrio, creio que se pode aceitar que a sorte decida metade dos nossos
atos, mas [o livre-arbítrio] nos permite o controle sobre a outra metade.”
Em O Príncipe, Maquiavel refletiu sobre o exercício do poder em seu tempo. No
trecho citado, o autor demonstra o vínculo entre o seu pensamento político e o
humanismo renascentista ao
A) valorizar a interferência divina nos acontecimentos definidores do seu tempo
B) rejeitar a intervenção do acaso nos processos políticos.
C) afirmar a confiança na razão autônoma como fundamento da ação humana.
D) romper com a tradição que valorizava o passado como fonte de aprendizagem.
E) redefinir a ação política com base na unidade entre fé e razão.
6- “Em si mesmo, o homem não é bom nem mau, mas, de fato, tende a ser mau.
Consequentemente, o político não deve confiar no aspecto positivo do homem, mas,
sim, constatar o seu aspecto negativo e agir em consequência disso. Assim, não
hesitará em ser temido e a tomar as medidas necessárias para tornar-se temível.
Claro, o ideal seria o de ser ao mesmo tempo amado e temido. Mas essas duas
coisas são muito difíceis de ser conciliadas e, assim, deve fazer a escolha mais
funcional para o governo eficaz do Estado.”
Considerando a filosofia renascentista, o pensamento descrito anteriormente
deve-se a:
A) Erasmo de Roterdã.
B) Miguel de Cervantes.
C) Michel de Montaigne.
D) Nicolau Maquiavel.
E) Comal Marimbondo.

7- “Não ignoro que muitos tiveram e têm a convicção de que as coisas do mundo
sejam governadas pela fortuna e por Deus, sem que os homens possam corrigi-las
com sua sensatez, ou melhor, não disponham de nenhum remédio; e por isso
poderiam julgar que não vale a pena suar tanto sobre as coisas, deixando-se
conduzir pela sorte (…). Entretanto, para que nosso livre-arbítrio não se anule,
penso que se pode afirmar que a fortuna decide sobre metade de nossas ações,
mas deixa a nosso governo a outra metade, ou quase”. Maquiavel, O Príncipe.
De acordo com as ideias de Maquiavel, a passagem apresentada se refere
A) ao modo como ele compreende a ação humana, tensionada pela relação entre
as circunstâncias que cercam o homem (fortuna) e seus atos voluntários (virtù).
B) à negação completa dos desígnios de Deus como fundamento das nossas
ações, modo pelo qual ele prega a radical separação entre o estado e a igreja.
C) a sua crítica ao modelo antropocêntrico de governar, que coloca o arbítrio
humano acima das leis de Deus.
D) ao modelo teocêntrico de governar, cuja ascensão devia, segundo ele, ser
fortalecida pela primazia da fortuna sobre o arbítrio humano.
E) ao fortalecimento da integração entre Estado e Igreja, a partir do equilíbrio entre
as duas forças confluentes que governam as ações humanas.
8- [Maquiavel] elogia a República romana como tendo sido a mais perfeita forma de
governo e um verdadeiro Estado unido pelo espírito público de seus cidadãos; no
entanto, numa época como a sua, seria necessário um líder que utilizasse a força
como princípio, tese que desenvolve em O Príncipe.
A obra O Príncipe foi escrita por Maquiavel em 1513 e publicada em 1532. Nela, o
pensador florentino
A) rejeita a noção de república, valorizando o princípio de participação política
direta de todos os cidadãos.
B) defende a submissão do poder secular ao poder atemporal, reconhecendo a
Igreja como o centro da vida política.
C) analisa experiências políticas do passado e do presente, propondo um modelo
de atuação do governante.
D) celebra o princípio da experiência do indivíduo, identificando os conselhos dos
anciãos como origem de todo poder.
E) questiona o militarismo da Roma Antiga, sugerindo aos governantes abandonar
projetos imperiais e expansionistas.

9- É necessário ao príncipe ser tão prudente, que possa fugir aos vícios que lhe
fariam perder o governo e acautelar-se, se possível, quanto aos que não oferecem
tal perigo. Não conseguindo, entretanto, fazer isso, pode, sem atormentar-se, deixar
que as coisas sigam o seu curso. Não se importe o príncipe, ainda, de incorrer na
prática daqueles vícios sem os quais dificilmente pode salvar o Estado. Nas ações
de todos os homens, especialmente os príncipes, contra os quais não há tribunal a
que recorrer, os fins é que contam”. “Faça, pois, o príncipe tudo para alcançar e
manter o poder; os meios de que se valer serão sempre julgados honrados e
louvados por todos.
A formação do Estado e do poder político sempre foi alvo de discussões e de
diversas teorias, no decorrer da história da humanidade, sendo que o fragmento de
texto indica concepções
A) absolutistas.
B) liberais.
C) democráticas.
D) anarquistas.
E) Socialistas.
10- Entre os séculos XVI e XVII, alguns pensadores políticos europeus escreveram
obras sobre a natureza do Estado e suas finalidades. Dentre eles, destaca-se o
italiano Maquiavel (O Príncipe, 1532), cujas ideias justificavam uma forma específica
de organização política que vigorou, na Europa Moderna, e pela qual
A) enfatizava-se a necessidade de submissão do monarca aos interesses da Igreja.
B) defendia-se a centralização política na pessoa do monarca.
C) a vontade do monarca deveria subordinar-se às necessidades dos súditos.
D) o Estado seria laico, separando-se o poder civil do eclesiástico.
E) criticava o poder do Príncipe e destacava a redução da interferência do Estado.

11- Nicolau Maquiavel (1469-1527) foi um expoente literário do Renascimento no


século XVI.
Sobre sua obra mais conhecida, O Príncipe, é correto afirmar que:
A) Defendia o Estado Mínimo, marcado pelo respeito às leis naturais que regem a
“mão invisível do mercado”.
B) Preocupava-se em discutir e esclarecer problemas teológicos, fortalecendo a
autoridade papal junto aos reinos medievais;
C) Buscou justificar a perseguição aos judeus na Europa e a escravidão na
América;
D) Foi escrito em alemão e apenas no século XIX foi traduzido para outros idiomas.
E) Defende um Estado forte, independente da Igreja, governado de modo
absolutista pois “a razão do Estado” estaria acima de qualquer outro ideal.
12- Para Maquiavel “o Príncipe” é o único que carrega em seus ombros o peso da
pressão e da responsabilidade do governo do Estado e dos interesses de toda a
coletividade. Portanto, não deve e nem pode ter, quando governa, os valores morais
das pessoas comuns. Em alguns momentos é até conveniente, se necessário, que
ele utilize recursos como a força e a mentira.
Podemos dizer que Maquiavel, em sua obra “O Príncipe”:
A) Apresenta fundamentos do liberalismo político que o colocam como um
precursor do pensamento iluminista.
B) Opõe-se ao pensamento político do Antigo Regime.
C) Propõe a sofocracia, o governo de um rei-filósofo.
D) Reafirma os valores iluministas de sua época.
E) Reavalia as relações entre ética e política durante um período de governos
absolutistas.

13- O cenário político contemporâneo mais do que nunca evidencia a necessidade


de se retornar ao grande clássico da política – O Príncipe de Nicolau Maquiavel.
Essa obra, escrita no início do século XVI, teve como motivação principal discutir as
articulações políticas necessárias para levar a cabo o projeto de unificação da
Península Itálica, que não se concretizou nesse período. Na obra, o autor
A) defende a quebra do decoro parlamentar como expediente normal da política.
B) advoga que o político deve descumprir sempre suas promessas, seja qual for a
situação.
C) afirma que a sociedade e os homens são bons e o Estado e os políticos são
maus.
D) ressalta a importância do estabelecimento do Estado real, capaz de impor a
ordem.
E) condena a democracia, como modelo político, e sugere a substituição pela
autocracia.
14- Maquiavel aconselhou aos governantes do início da Idade Moderna formas de
como manter o poder.
“É de notar-se, aqui, que, ao apoderar-se de um Estado, o conquistador deve
determinar as injúrias que precisa levar a efeito, e executá-las todas de uma só vez,
para não ter que renová-las dia a dia. Deste modo, poderá incutir confiança nos
homens e conquistar-lhes o apoio, beneficiando-os. Quem age por outra forma, ou
por timidez ou por força de maus conselhos, tem sempre necessidade de estar com
a faca na mão e não poderá nunca confiar em seus súditos, porque estes, por sua
vez, não se podem fiar nele, mercê das suas recentes e contínuas injúrias. As injúrias
devem ser feitas todas de uma só vez, a fim de que, tomando-se-lhes menos o gosto,
ofendam menos. E os benefícios devem ser realizados pouco a pouco, para que
sejam melhor saboreados.”
Suas ideias são características da conjuntura histórica que, na Europa, favoreceu:
A) a Escolástica e as Corporações de Ofício nas cidades.
B) o Teocentrismo e a fragmentação política do Império Romano.
C) o Renascimento e a centralização política que levou à formação dos Estados
Nacionais.
D) o Iluminismo e o Liberalismo Econômico.
E) o Despotismo Esclarecido e a Revolução Industrial.

15- “Aquele que trocar o que se faz por aquilo que se deveria fazer aprende antes sua
ruína do que sua preservação; pois, um homem que queira fazer em todas as coisas
profissão de bondade deve arruinar-se entre tantos que não são bons. Daí ser
necessário a um príncipe, se quiser manter-se, aprender a poder não ser bom e a se
valer ou não disto segundo a necessidade”.
A partir da citação acima, considere as seguintes afirmativas:
I. Maquiavel expressa de forma realista as tendências políticas da era moderna. Com
base na sua experiência histórica, sugeria as regras de conduta necessárias à
preservação do poder pelo novo príncipe;
II. Defendia que o Soberano incorporasse princípios e valores expressos por S.
Tomás de Aquino face às crises e os dilemas que inauguram a emergência da época
moderna;
III. Maquiavel expõe teses que permitem compreender em profundidade a divisão da
península itálica e os novos métodos necessários à sua unificação;
IV. Maquiavel exprime a existência de uma moralidade dualista na vida política, a
moral que se regia segundo as normas, e a que o fazia segundo a conveniência.
Assinale a alternativa correta.
A) Apenas I, III e IV são verdadeiras.
B) Apenas I, II e III são verdadeiras.
C) Apenas II, III e IV são verdadeiras.
D) Apenas I, II e IV são verdadeiras.
E) Apenas II e III são verdadeiras.

16- “Daqui nasce um dilema: é melhor ser amado do que temido, ou o inverso?
Respondo que seria preferível ambas as coisas, mas, como é muito difícil conciliá-
las, parece-me muito mais seguro ser temido do que amado, se só se puder ser uma
delas. [...]
Os homens hesitam menos em prejudicar um homem que se torna amado do que
outro que se torna temido, pois o amor mantém-se por um laço de obrigações que,
em virtude de os homens serem maus, quebra-se quando surge ocasião de melhor
proveito. Mas o medo mantém-se por um temor do castigo que nunca nos abandona.
Contudo, o príncipe deve-se fazer temer de tal modo que, se não conseguir a
amizade, possa pelo menos fugir à inimizade, visto haver a possibilidade de ser
temido e não ser odiado, ao mesmo tempo.
MAQUIAVEL, Nicolau (1469-1527). O Príncipe. Lisboa: Europa-América, 1976.
O documento embasa
A) a organização de uma sociedade liberal, precursora dos ideais da Revolução
Francesa.
B) o direito divino dos reis, reforçando as estruturas políticas e religiosas medievais.
C) o absolutismo monárquico, sob a ótica de um escritor renascentista.
D) a origem do Estado Moderno, através do Contrato Social.
E) o republicanismo como regime político, apropriado para os Estados Modernos.
17- “O príncipe” atormentou a humanidade durante quatro séculos. E continuará a
atormentá-la.
Dentre as ideias de Maquiavel, que foram explicitadas durante o contexto da formação
dos Estados Nacionais, destacam-se
A) "os fins justificam os meios" e "a razão do Estado deve sobrepor-se a tudo".
B) “a força é justa quando necessária” e “cabe ao Parlamento a decisão final”.
C) “o governante deve ser amado e não temido” e “o poder está na força de Deus”.
D) “um déspota deve ser deposto” e “os três poderes garantem o equilíbrio de poder”.
E) “é mais seguro ser temido do que amado” e “a legitimidade é fruto do contrato
social”.

18- O príncipe não precisa ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso, bastando
que aparente possuir tais qualidades. [...] Um príncipe não pode observar todas as
coisas a que são obrigados os homens considerados bons, sendo frequentemente
forçado, para manter o governo, a agir contra a caridade, a fé, a humanidade, a
religião [...]. O príncipe não deve se desviar do bem, se possível, mas deve estar
pronto a fazer o mal, se necessário.
Sobre o pensamento político de Maquiavel e o contexto histórico em que se insere,
assinale a alternativa correta.
A) Os reis precisavam de autonomia e não poderiam estar submetidos a nenhuma
instituição para alcançar a plenitude política.
B) Os princípios da representação popular e dos ideais democráticos eram
amplamente defendidos.
C) A ação violenta por parte dos governantes contra os seus súditos era censurada.
D) A política estava desvinculada dos princípios cristãos, mantendo-se a legitimidade
dos reis pelos princípios da representatividade.
E) As ações a serem tomadas pelo príncipe devem passar por um conselho de
avaliação antes de se realizarem.
GABARITO
1- E
2- D
3- C
4- C
5- C
6- D
7- A
8- C
9- A
10- B
11- E
12- E
13- D
14- C
15- A
16- C
17- A
18- A
Questões de Sociologia
1 PP - Estado
Aluno 2061 Martins

1- Sobre o conceito de Estado, é correto afirmar:

A) É uma organização civil para administrar dado território e a sua população.

B) Refere-se à não existência da divisão territorial determinada pelos limites


geográficos.

C) Trata-se da eleição realizada pelo povo que garante a legitimidade para


pessoas governarem

D) É a estrutura organizacional e política, fruto de um contrato social ou de um


pacto político, que garante legitimidade ao governo.

E) Consiste em uma estrutura organizacional e política, independente de um


pacto político com autoridade ilimitada, podendo decidir sobre qualquer situação
social.

2- O Estado Moderno surge na Europa como uma forma racional de organização


social do poder num dado território e com um corpo de auxiliares qualificados à
disposição do soberano, sendo sua característica principal:

A) a centralização do poder.

B) os cercamentos das terras comunais.

C) a divisão tripartite do poder.

D) a existência de eleições periódicas.

E) a democracia direta.
3- Sobre o conceito de legitimidade em relação ao Estado é correto afirmar:

A) É o que impede a permanência de um grupo político específico na estrutura de


poder do Estado por um longo período, mesmo que se trate de regimes
autoritários e totalitários.

B) Trata-se da possibilidade da sociedade civil rejeitar a dominação estatal toda


vez que os preceitos constitucionais são desobedecidos.

C) Refere-se ao elemento desestabilizador do poder estatal que emerge a cada


crise econômica e afeta todo o sistema político vigente.

D) É a crença segundo a qual a única fonte de poder do Estado encontra-se no


uso legal e unilateral da força.

E) Consiste em um certo grau de consenso político que assegure a obediência de


parte significativa da população ao poder legalmente constituído, sem o uso
necessário da força, exceto em ocasiões eventuais.

4- Formas de Estado, Sistema, Forma e Regime de governo, são fundamentais para a


existência de um Estado propriamente dito. Diante das alternativas a seguir, marque a
CORRETA.

A) Em países de regime parlamentarista, como no Brasil, o Chefe de Estado é o Ministro


das Relações Internacionais e o Chefe de Governo é o Presidente da República, que
como função precípua representar o Estado Federal na comunidade internacional e da
unidade do Estado, em nível interno.

B) O Brasil adota um sistema de governo presidencialista, no qual o principal


representante do Executivo é o presidente da República, que desempenha o papel de
chefe de Estado e de Governo.

C) A Forma de Governo relaciona-se com o modo como interagem o Poder Executivo e o


Poder Legislativo nas funções governamentais. São formas de governo o
Presidencialismo e o Parlamentarismo.

D) Têm-se como Forma de Governo um conjunto de instituições políticas, por meio das
quais um Estado se organiza, a fim de exercer seu poder sobre a sociedade. A Forma de
Governo pode assumir Confederação, Estado Unitário ou Federação.

E) No Brasil, o Regime de Governo é a democracia, tendo um poder central exercido por


um Presidente, que reparte sua governança entre os Estados Federados.
5- O princípio da separação de Poderes assegurado pela Constituição brasileira tem como
cláusula parâmetro a independência entre os Poderes, que significa, inclusive na sua
interpretação e aplicação, que

A) os órgãos do governo atuam de modo inteiramente discricionário.

B) todos os membros do Poder Judiciário são nomeados pelo próprio Poder, em razão de
sua autonomia administrativa.

C) os Poderes não sofrem qualquer tipo de controle uns pelo outros.

D) a permanência nos órgãos de um dos Poderes políticos não depende da confiança nem
da vontade dos outros.

E) Em Poder não pode atuar sem a concordância, autorização ou colaboração do outro.

6- Marque as opções que representam elementos constitutivos do estado:

A) Território, povo, exaltação

B) Soberania, obediência à onu, Poder ideológico, político e econômico

C) Território, Soberania, Governo e Povo.

D) Parlamentarismo (Obrigatoriamente), Presidente e povo.

E) Soberania, território, Governo e Absolutismo.

7- Acerca da forma e sistema de governo, chefia de estado e chefia de governo,


assinale a alternativa CORRETA.

A) Atualmente, o Brasil adota a República como sistema de governo.

B) No Parlamentarismo, as funções de Chefe de Estado e de Chefe de Governo não são


exercidas por uma única pessoa.

C) No Presidencialismo, as funções de Chefe de Estado e Chefe de Governo encontram-


se nas mãos de uma única pessoa, qual seja, o Presidente da República; esta forma de
governo é a prevista na Constituição Brasileira.

D) O Brasil é uma República Presidencialista, e seus governantes são eleitos


indiretamente pelo povo.

E) A Monarquia é uma forma de governo em que há uma participação direta do povo na


escolha dos governantes.
8- São formas de governo:

A) Presidencialismo e Parlamentarismo.

b) Monarquia e República.

C) Estado liberal e Estado social.

D) Estado unitário e Estado federal.

E) Democracia e totalitarismo.

9- Levando em conta a diferença doutrinária entre formas de Estado, formas de


governo e regimes de governo, assinale a alternativa que corresponde à forma de
governo adotada na Constituição Federal de 1988 (CF).

A) Federação.

B) Parlamentarismo.

C) República.

D) Presidencialismo.

E) Confederação.

10- Considerando as atribuições constitucionais do Presidente da República, é


certo que a Constituição Federal adotou expressamente o Presidencialismo ao
dispor em seu texto sobre
A) a junção das funções de Chefe de Estado e Chefe de Governo.
B) a separação e independência das funções de Chefe de Estado e Chefe de Governo

C) o exercício de suas atribuições como sendo todas elas de Chefe de Governo.


D) o desempenho de suas atribuições como sendo todas elas de Chefe de Estado

E) suas funções privativas, todas indelegáveis, como sendo o titular da área política-partidária
11- Marque a alternativa ERRADA a respeito de Estado:

A) O estado possui o direito do uso legítimo da força.

B) Território é um elemento constituinte do estado.

C) Todo estado possui um presidente.

D) O Governo é a autoridade que administra o estado.

E) O estado possui soberania.


GABARITO
1- D
2- A
3- E
4- B
5- D
6- C
7- B
8- B
9- C
10- A
11- C
Questões sobre Thomas Hobbes
1 PP
Aluno 2061 Martins

DISCURSIVAS
1- Explique por que Hobbes dizia a seguinte frase: “O homem é o lobo do próprio
homem”.

2- Thomas Hobbes era contratualista, o que isso quer dizer?

3- Qual é a função do estado para Hobbes? Como o governante deve agir para
manter sua liderança?

4- Cite as três causas principais de discórdia na natureza.

5- Segundo Hobbes, como é o estado natural do homem?

6- Explique o que é o direito de natureza.

7- Qual é, segundo Hobbes, a maior causa para os seres humanos entrarem em


conflito?
OBJETIVAS
1- O contratualismo é uma escola de pensamento a partir da qual várias
interpretações sobre a natureza humana e o surgimento das sociedades civis foram
concebidas. Para os contratualistas, o ser humano:
A) era como uma tábula rasa, pois nascia completamente desprovido de qualquer
tipo de ideia ou consciência.
B) vivia em um estado de natureza anterior às organizações sociais ou políticas que
temos hoje.
C) era um animal desprovido de qualquer tipo de capacidade de relação social.
D) era o único ser vivo do planeta capaz de manter relações sociais.

2- Thomas Hobbes acreditava que o “homem era o lobo do homem”. O que


Hobbes queria dizer com isso?
A) Que o homem, assim como os lobos, relacionavam-se em alcateias, formando
uma hierarquia em que o objetivo comum era a obtenção de alimento.
B) Que o ser humano passou a ver na figura do lobo um espelho de suas atividades
sociais, de forma que, em algumas sociedades, o lobo ainda é uma figura simbólica.
C) Que o homem é capaz de agir como predador de sua própria espécie, podendo
ser cruel, vingativo e mau quando lhe fosse conveniente em seu estado de
natureza.
D) Que a amizade entre os seres humanos era comparável à relação próxima que
os lobos possuem em uma alcateia.

3- De acordo com o filósofo inglês Thomas Hobbes (1588-1679), em seu estado


natural, os seres humanos são livres, competem e lutam entre si. Mas como têm em
geral a mesma força, o conflito se perpetua através das gerações, criando um
ambiente de tensão e medo permanentes. Para Hobbes, criar uma sociedade
submetida à lei e na qual os seres humanos vivam em paz e deixem de guerrear
entre si, pressupõe que todos os homens renunciem a sua liberdade original e
deleguem a um só deles (o soberano) o poder completo e inquestionável. Assinale a
modalidade de governo que desempenhou importante papel na Filosofia Política
Moderna e que é associada à teoria política de Hobbes.
A) Monarquia censitária
B) Monarquia absoluta
C) Sistema parlamentar
D) Despotismo esclarecido
E) Sistema republicano

4- A natureza fez os homens tão iguais, quanto às faculdades do corpo e do


espírito, que, embora por vezes se encontre um homem manifestamente mais forte
de corpo, ou de espírito mais vivo do que outro, mesmo assim, quando se considera
tudo isto em conjunto, a diferença entre um e outro homem não é suficientemente
considerável para que um deles possa com base nela reclamar algum benefício a
que outro não possa igualmente aspirar.
HOBBES, T. Leviatã. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
Para Hobbes, antes da constituição da sociedade civil, quando dois homens
desejavam o mesmo objeto, eles:
A) Entravam em conflito
B) Recorriam aos clérigos
C) Consultavam os anciãos
D) Apelavam aos governantes
E) Exerciam a solidariedade

5- Hobbes realiza o esforço supremo de atribuir ao contrato uma soberania absoluta


e indivisível. Ensina que, por um único e mesmo ato, os homens naturais
constituem-se em sociedade política e submetem-se a um senhor, a um soberano.
Não firmam contrato com esse senhor, mas entre si. É entre si que renunciam, em
proveito desse senhor, a todo o direito e toda liberdade nocivos à paz..
A proposta de organização da sociedade apresentada no texto encontra-se
fundamentada na
A) imposição das leis e na respeitabilidade ao soberano.
B) abdicação dos interesses individuais e na legitimidade do governo.
C) alteração dos direitos civis e na representatividade do monarca.
D) cooperação dos súditos e na legalidade do poder democrático.
E) mobilização do povo e na autoridade do parlamento.
GABARITO
Discursivas:
1- Thomas Hobbes dizia isso pois segundo ele o ser humano, em seu estado
natural, tende à guerra e ao conflito. Portanto, o homem é capaz de exterminar outro
homem para alcançar seus objetivos. Assim, os seres humanos representam um
perigo para sua própria espécie.

2- O contratualismo é uma teoria social que prega que o estado nasceu de um


contrato entre os seres humanos. Ou seja, o ser humano, em seu estado natural,
não faz organização social, não existem leis, nem política. Para que isso ocorra, é
preciso que o ser humano estabeleça um pacto entre seus semelhantes.

3- A função do estado é principalmente manter a paz, pois sem o estado, o ser


humano vive em guerra, devido ao seu estado natural de conflito. O governante
precisa impor temor, pois quando as pessoas tem medo de morrer, elas podem
ceder parte de sua liberdade. Esta liberdade cedida é para um bem maior.

4- Desconfiança, glória e competição.

5- Segundo Thomas Hobbes, o estado natural do homem é o conflito.

6- O direito da natureza se refere a possibilidade que o ser humano tem, no estado


natural, de usar seu próprio poder da maneira que desejar, para a preservação de
sua própria vida. Na natureza, todo homem tem direito a tudo.

7- A maior causa para o conflito humano é quando dois seres humanos querem ter
algo que não podem ter ao mesmo tempo.

OBJETIVAS
1- B 4- A
2- C 5- B
3- B

ALUNO 2061 POTRO MALHADO

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