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Resumo

Palavras chves

Abstract

Keywords
Índice
1. Introdução

A didáctica começou por ser uma simples disciplina aplicada (principalmente da


Pedagogia e da Psicologia), com o desenvolvimento tornou-se num campo
pluridisciplinar. Onde estuda uma variedade de questões directamente associadas ao
ensino-aprendizagem, como a elaboração dos currículos e materiais, os processos de
construção dos saberes, a influência dos factores contextuais, incluindo as
representações sociais da escola e do conhecimento científico, a influência dos sistemas
de avaliação, Ponte, (1999).
Júnior e companhia (2015) enfatizam que a didáctica geral e específica completam-se e
tem uma relação forte, visto que a geral traça as bases gerais para todas as áreas de saber
e a específica versa o saber de cada área específica, tomando em base que todas as áreas
de conhecimento têm a componente de ensino.

Objectivos

Objectivo geral
 Analisar a didáctica geral e a especifica em todo processo de ensino e
aprendizagem.

Objectivos específicos
 Identificar a diferença e relação entre a didáctica geral e específica;
 Apresentar a importancia da didáctica para todos os cursos;
 Descrever a relação e interacção entre o professor e aluno.

Questões de pesquisa
Para a concretização do projecto de pesquisa seráo levantadas as seguintes questões de
pesquisa:

 Qual e a importância da didáctica no processo de ensino e aprendizagem?


 Porque e que a didáctica deve ser estudado em todas as áreas de ensino?
Metodologia

Pesquisa Bibliográfica

Silva e companhia (2009), assegura que a pesquisa bibliográfica e aquela que utiliza
documentos ou bibliografia já tornada pública em relação ao tema estudado, com
objectivo de extrair informações com a finalidade de investigar, examinar, usando
técnicas apropriadas para o seu tratamento e análise;

Relevância da pesquisa
A escolha do tema deve se ao facto de a didáctica for uma base para a transmissão de
todo o saber, ………………………………….

Estrutura do trabalho
O presente projecto de pesquisa está estruturado da seguinte forma: resumo, introdução,
objectivos (geral e específicos), metodologia, questões de pesquisa, relevância da
pesquisa, estrutura do trabalho, fundamentação teórica e conclusão.

Fundamentação teórica

Conceitos: didáctica, didáctica geral e específica, ensino, professor e aluno

Didáctica é um conjunto de procedimentos e normas destinadas a dirigir o processo de


ensino e aprendizagem de maneira mais eficiente possível, por isso, também
consideramos que seja a arte de ensinar”. (LIBÂNEO, 1996:27).

Silva (2017), refere que a didáctica geral, historicamente pode ser enquadrado em pelo
menos quatro colocações: a primeira, ciência do ensino; a segunda, a arte do ensino; a
terceira, teoria da instrução e uma última, teoria da formação ou mesmo uma tecnologia
para dar suporte metodológico às disciplinas curriculares.

A didáctica especial é denominada assim porque deve corresponder a cada ciência ou


disciplina específica, objecto de um determinado ensino. Isto supõe que toda ciência ou
disciplina teria implícitas estratégias didácticas ao lado das científicas ou investigativas
para serem concretizadas em aula. Há uma identificação da didáctica com o
conhecimento específico de cada área do saber, Bedoya citado por Veigas (2014),
Passmore, (1980), diz que ensino e uma actividade que visa promover a aprendizagem e
que é praticada de modo a respeitar a integridade intelectual do aluno e a sua capacidade
para julgar de modo independente.

Professor é a peça chave no processo de ensino e aprendizagem, conduz os alunos,


ensina a aprender, buscar, compreender e negociar os diferentes processos de saber,
orienta o aluno a saber buscar o conhecimento, Tunes et all (2005).

Aluno

Relação entre didáctica geral e específica:

Libânio (2008), busca a unidade entre uma didáctica Geral do ensino e as metodologias
específicas. Defende a unidade e a interdependência por meio da relação indissociável
entre as questões pedagógico-didácticas e a questão epistemológica.

O autor defende e aponta quatro argumentos a favor da integração ou interligação entre


didáctica e didácticas específicas ou especiais, sinteticamente apresentados a seguir:

 A didáctica e as didácticas especiais têm o ensino como objecto de estudo e de


pesquisa. Elas têm as mesmas tarefas, ou seja, explicitar o processo docente do
conhecimento;
 As formas de ensinar dependem das formas de aprender, pois o elemento
nuclear é a aprendizagem do aluno;
 Aprender é desenvolver as capacidades cognitivas do estudante de modo que
domine conceitos, forme esquemas mentais, raciocine logicamente, argumente e
solucione problemas etc.
 A didáctica e as didácticas especiais, vinculadas à pedagogia, atribuem uma
intencionalidade formativa ao ato de ensinar

Veiga (2014), afirma que a didáctica geral e as didácticas específicas são


interdependentes, uma vez que o objecto de estudo de ambas é o ensino.

Diferença entre didáctica geral e específica

Libânio (2008), na sua explanação, organiza uma pequena diferenciação entre a


didáctica geral das didácticas específicas, a primeira representada pela Pedagogia e
colocada e aprofundado estudo por pedagogos (as) e as Específicas, quase
frequentemente, representada pelas áreas específicas do conhecimento, que acabam
atribuindo a si um certo grau de “pureza” e “verdade”, mas que também “abrigam”, mas
com certa, resistência e preconceito, pedagogos e pedagogas.

Importância da didáctica para todos os cursos

Relação e interacção (professor/ aluno)

Santos, (2010), afirma que o laço que liga o professor ao aluno comporta uma
reciprocidade essencial, que é o princípio e a base de uma colaboração, viso que ambos
são cruciais no processo de ensino e aprendizagem.

O mesmo autor defende que essa relação deve descontrair o ambiente de forma que
todos sejam respeitados em suas diferenças, fazendo com que todos participem das
actividades propostas. Dessa maneira, com o pensamento autónomo e crítico, o
educando participa da construção da sociedade.

De acordo com Aquino (1996) citado por Belotti e Faria, a relação professor-aluno é
muito importante, ao ponto de estabelecer posicionamentos pessoais em relação à
metodologia, à avaliação e aos conteúdos. Se a relação entre ambos for positiva, ha
probabilidade de um maior aprendizado. A força da relação professor-aluno é
significativa e acaba produzindo resultados variados nos indivíduos e no processo de
ensino e aprendizagem.

O mesmo autor, refere que interacção aluno professor, destaca a importância da


participação do educando, esclarecendo que o papel do aluno não pode ser passivo, com
a simples acção de anotar, memorizar e reproduzir um saber sem questionamentos. E, o
professor não pode ser apenas mero expositor de conteúdos, cobrando a reprodução
exacta do saber transmitido, pois enfatiza que a aprendizagem exige participação activa
dos sujeitos que interagem.

Antes, para ser um bom educador, bastava saber transmitir conhecimentos e exercer
autoridade em sala de aula. Hoje, o perfil do professor mudou. Ele já não deve mais
transmiti-lo, apenas. Deve interagir, discutir, ensinar a aprender, aprender junto com o
educando. O aluno agora é que deve ser o centro, mas deve haver limites. Mas face a
isto o professor precisa estar bem informado. Não se exige mais conhecimento
enciclopédico, entretanto, ele deve manter-se ligado a toda e qualquer informação,
Veras & Ferreira, (2010).
5. Conclusão
As teorias ajudam na forma como certos conceitos são vistos e abordados na
humanidade, para o caso da educação as teorias são entendidas como formas viáveis
para o melhoramento do processo de ensino e aprendizagem, neste caso as mesmas
devem ser reflectidas duma boa forma a fim de se implementarem eficazmente trazendo
bons resultados educacionais.

A escola como campo de aprendizagem tem desenvolvido varias teorias na formação de


um homem novo capaz de discutir assuntos sócias e em geral internacionais ou mesmo
de um país.
No caso da escola em estudo as teorias são desenvolvidas com um poder pedagógico
onde a dimensão na resolução ou busca de soluções possíveis para um bom desempenho
das actividades depende de comunhão das várias ideias.

6. Referências bibliográficas

Belotti, S. H. A., & FARIA, M. A. D. (2010). Relação professor/aluno. Saberes da


Educação, 1(1), 01-12.

JUNIOR. E, L & CAMARA. G, R (2015). Didáctica: conceitos, métodos de ensino-


aprendizagem e relação professor/aluno. Fafia

LIBÂNEO, J. C. (2008). Didáctica e epistemologia: para além do debate entre a


didáctica e as didácticas específicas. In: Veiga, I. P. A. e D’AVILA, C. M. (Orgs.)
Profissão docente: Novos sentidos, novas perspectivas. Campinas: Papirus,

Passmore, J. (1980). O conceito de ensino. The philosophy of teaching.

PILETTI, Claudino. (1986) Didáctica geral. São Paulo: ́Ática,

Ponte, J. P. (1999). Didácticas específicas e construção do conhecimento profissional. In


J. Tavares, A. Pereira, A. P. Pedro, & H. A. Sá (Eds.), Investigar e formar em educação:
Actas do IV Congresso da SPCE (pp. 59-72). Porto: SPCE.

Santos, S. C. D. (2010). O processo de ensino-aprendizagem e a relação professor-


aluno: aplicação dos" sete princípios para a boa prática na educação de Ensino
Superior". REGE Revista de Gestão, 8(1).
Silva, R.C (2017) Sobre a Didáctica Geral, as Didácticas Específicas e o Estágio
Curricular: breves inserções históricas e de pesquisa como elementos formativos para
pedagogas

Sá-Silva, J. R., Almeida, C. D. D., & Guindani, J. F. (2009). Pesquisa documental:


pistas teóricas e metodológicas. Revista brasileira de história & ciências sociais, 1 (1),
1-15.

Veiga, I. P. A (2014) Olhar de professor, Ponta Grossa.

Veras, R. D. S., & Ferreira, S. P. A. (2010). A afetividade na relação professor-aluno e


suas implicações na aprendizagem, em contexto universitário. Educar em revista, (38),
219-235.

Tunes, E., Tacca, M. C. V., & Bartholo Júnior, R. D. S. (2005). O professor e o ato de
ensinar.

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