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Segue as respostas abaixo! (Ah, obrigada Anelise, Gutenberg, Helene, Lu, Nathalie,
Sérgio, e Wagner… vocês são massa!!! ilustrações da dona Geovana)
01.
02.
Todos nós somos criativos em potencial e isto a gente
percebe no mais cotidiano de nossos dias. Mas o que diferenciaria uma pessoa normal,
cotidiana, o cara que você vê todo dia no espelho, de um gênio? O que diferenciaria um
john, de um Lennon? Um igor, de um Stravinsky? Um jackson, de um Pollock? Um
paulo, de um Leminski? Um fernando, de um Pessoa?
E eu vos respondo: o TESÃO.
Aquele mesmo tesão responsável por encher regiões pobres do planeta de crianças
abandonadas, magras, sedentas de fome e de oportunidades é o mesmo responsável por
nutrir os gênios. A diferença é que o Tesão dos gênios não é canalizado apenas para o
sexo, mas para a linguagem, para a arte, para a sua arte.
É impossível não ficar excitado ao ouvir um Astor Piazzola tocar Adios Nonino;
impossível não morrer de tesão assistindo ao Det sjunde inseglet de Ingmar Bergman;
impossível não gozar ao ler a palavra dansa – errada nos dicionários – e “conscertada”
por Guimarães Rosa.
Impossível!
Inimaginável!
E isso se dá porque há tanto tesão no autor, quanto em você, cara pálida, simples leitor.
Afinal, somos todos criativos em potencial.
Estimular a criatividade é estimular o tesão que todos nós carregamos dentro de nós.
Mas cuidado! Não é um simples ato fornicatório que vai fazer de você um gênio, Rita
Cadillac que o diga. É o tesão que você sente pelas coisas que você se propõe a fazer. O
Paulo, não um paulo qualquer, mas o Leminski nos disse que “poesia está longe de ser a
coisa mais importante do mundo; mas para que faz, tem que ser.”
E você tá esperando o quê?
Baixe a cueca da sua arte e vá viver em tesão pleno, vá gozar (n)a vida!
Gutemberg Geraldes é poeta, professor, publicitário e doutorando em ciências da
linguagem pela UNISUL.
03.
Este estímulo deve ocorrer de forma involuntária para
não encarcerarmos a imaginação, mas tem atitudes fundamentais: Um criador deve estar
atento ao que se produz em artes visuais, literatura, cinema, música, teatro, design,
propagandas, artistas de rua, circo, ele deve perseguir o inusitado, o incomum, o
impensável. Deve ser alguém disposto a ver, e para isso necessita desacelerar. O olhar
que contempla abre acesso ao lado reflexivo do pensamento, iniciam aí as associações,
os cruzamentos entre o que se vê, o que se sabe e o que carregamos de bagagem de vida,
pois nossas experiências contribuem muito. E por fim, não há melhor exercício de busca
do novo que o desenho, espaço aberto ao impensável que falei acima.
Helene Sacco – Artista plástica e Prfª Msc. em Artes visuais
04.
05.
Fuja do seu objetivo. Sim, isso mesmo. Se você precisa
ilustrar um artigo comportamental, por exemplo, o ideal é não procurar referências em
revistas e jornais. Parece meio ‘nonsense’ a princípio, mas se nos prendermos à mídia e
ao tipo de criação nada será obtido, apenas mais do mesmo.
Use o seu sexto sentido (meninos, vocês também o têm, acreditem). Repare na tomada
que parece um rosto feliz, nas gotinhas que apostam corrida no vidro do carro, nas cores
da rua e você não vai ter que se preocupar em pensar na grande idéia. Ela já estará
dentro da sua mente, em pleno processo de criação.
Nathalie Folco é repórter e redatora da revista Computer Arts/Computer Arts
Projects da Editora Europa.
06.
Gostei da iniciativa.
Quanto ao assunto em questão: A criatividade ou capacidade de criar é um atributo
exclusivo do ser humano, presente divino, o que há em nós de mais semelhante a Ele.
Eu estimulo a minha, lendo e vendo muita variedade de assuntos para poder fazer
conexões. Também tenho um posicionamento frente aos obstáculos: nunca contorná-los,
sempre achar um meio de resolvê-lo. Tudo que existe pode ser melhorado e todo o
problema tem solução. É daí que surgem as invenções que nada mais são que soluções
criativas.
Sérgio Honorato – Artista plástico e fotógrafo
07.
Acredito que a inspiração é o primeiro passo para
estimular a criatividade, mas ela não surge de uma luz divina que recebemos de um ser
superior. Todas as pessoas criativas que conheço são extremamente informadas e
contextualizadas em sua dimensão profissional. O criativo é curioso por natureza. Faz
por vontade própria, acha o estimulo dentro e fora de si, não tendo uma ordem para que
se tenha luz em um exato momento. Existem inúmeras receitas para o estímulo criativo,
Walt Disney disse certa vez que Criatividade é como ginástica: quanto mais se exercita,
mais forte fica, uma forma de pensar bastante interessante. Na minha visão e, baseado
na minha curta, mas proveitosa experiência profissional e pessoal, acredito que a receita
está ao nosso redor. Ler, se informar, se atualizar, tentar compreender a visão oposta, ter
a humildade de reconhecer trabalhos até de nossos concorrentes, respirar, pois só vivos
e ativos nesse mercado sufocante é que vamos conseguir fazer que as coisas aconteçam.
Mas cuidado, é preciso se manter sempre no estilo “1% de inspiração e 99% de
transpiração”.
Wagner Alves, 20 anos, Diretor de Arte/Designer
E ai depois de tudo isso o que você tem a dizer? Deixe sua opinião nos comentários… A gente vai
adorar ampliar a nossa goleada com a sua resposta! Como você estimula a criatividade? Conta pra
gente seus segredos…
7×1 é um post que propõe uma visão Muito Massa de sete cidadãos
“dedocraticamente” eleitos para responderem uma questão existencial pré-definida
pela Equipe do Massa. O objetivo é catar a opinião de pessoas de diferentes áreas
sobre um mesmo assunto, compará-las e fazer aquela Massa com sustância criativa!