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MAIO/2021
Astronautas da Nasa retornam à Terra em cápsula da Space XPouso da Crew
Dragon ‘Resilience’ ocorreu no Golfo do México
Quatro astronautas voltaram com segurança à Terra da Estação Espacial
Internacional (ISS) em uma cápsula da SpaceX, a Crew Dragon "Resilience". O
pouso da cápsula ocorreu no Golfo do México, segundo informou a Nasa.
O retorno marcou o fim da primeira missão da tripulação à estação pela
espaçonave Crew Dragon, desenvolvida em parceria entre a Nasa e a empresa
de foguetes de Elon Musk, SpaceX, disse a agência em um comunicado.
A tripulação – formada por Mike Hopkins, Victor Glover e Shannon Walker da
Nasa e Soichi Noguchi, da Jaxa (agência espacial do Japão) – foi lançado do
Centro Espacial Kennedy, na Flórida, em 15 de novembro de 2020,
impulsionado por um foguete SpaceX, o Falcon 9.
A missão fazia parte da parceria público-privada incipiente da Nasa com a
SpaceX, a empresa de foguetes fundada em 2002 por Musk, que também é
CEO da fabricante de carros elétricos Tesla Inc.
Com estoque 'sobrando', Biden assume papel de estadista das vacinas
Até o momento, os Estados Unidos não exportaram parte significativa de
suas vacinas, na comparação com países como Índia, Rússia, China e Reino
Unido
A mudança chega em um momento crítico. Depois de mais de 3,2 milhões de
mortes, o mundo enfrenta uma nova onda de casos de Covid-19, apesar de
cerca de 1,2 bilhão de doses administradas, segundo o rastreador de vacinas
da Bloomberg. O Brasil ultrapassou 400 mil mortes confirmadas sem alívio à
vista, enquanto o número crescente de casos na Índia, agora em 20 milhões,
levou os EUA a restringirem viagens com origem no segundo país mais
populoso do mundo.
Sem vínculo com a escola por um ano e com as dificuldades do ensino remoto,
os pesquisadores afirmam que um perigo real é a evasão escolar dessas
crianças e adolescentes. Para evitar o retrocesso na área de educação, eles
defendem ações coordenadas com o governo federal e uma articulação
nacional por meio do Ministério da Educação.
França proíbe manifestação
pró-Palestina e deflagra crise
no governo de Macron
Em função do número de
imigrantes muçulmanos e
judeus na França, o recente
conflito no Oriente Médio
envolvendo Israel e Palestina
tornou-se um catalisador
político, deflagrando uma nova
crise no governo de Emmanuel
Macron.
Polícia prende mais de 50 em manifestações de apoio à Palestina
na França
Ao menos 51 pessoas foram detidas durante manifestações não
autorizadas em apoio aos palestinos em toda a França neste sábado
(15), conforme anunciou o ministro francês do Interior, Gérald
Darmanin.
Até o momento, são 3,29 milhões de casos e 86.180 falecidos pelo novo coronavírus no país, e
foram aplicadas 8,6 milhões de doses de vacinas. Duque pediu aos países com fórmulas excedentes
que "emprestem" imunizantes à Colômbia para acelerar a imunização nacional.
Espanha pede ao Brasil ‘compromissos’ ambientais
para desbloquear o acordo UE-Mercosul
A ministra das Relações Exteriores da Espanha, Arancha González Laya, ao Brasil mais
compromissos no combate ao desmatamento na Amazônia, para desbloquear o
acordo comercial entre a União Europeia (UE) e o Mercosul.
“No 5G, nós teremos 44 mil antenas até 2029. Essa é uma previsão. Sabemos que o 5G
precisa de dez vezes mais antenas que o 4G, para isso precisamos fazer com que esse
Movimento Antene-se realmente ocorra de fato”, defendeu o ministro das Comunicações.
Ele lembrou que, em setembro de 2020, foi elaborado decreto que regulamenta a Lei Geral
da Antenas, legislação que estabelece normas gerais para implantação e compartilhamento
da infraestrutura de telecomunicações. A lei trata de pontos como o direito de passagem e
a previsão do silêncio positivo, instrumento que permite que as empresas de
telecomunicações possam instalar as antenas em caso de a Administração Pública demorar
dois meses para responder ao pedido de licença.
Considerada pelo ministro da Infraestrutura como um dos principais ativos
brasileiros, a construção da Ferrogrão sofre críticas e enfrenta resistência por causa
dos possíveis impactos socioambientais. Segundo políticos, ambientalistas e
comunidades tradicionais, faltou diálogo com líderes indígenas.
A ferrovia de quase 1.000 quilômetros deve ligar Sinop (MT) ao Porto de Miritituba,
no Pará. O leilão está previsto para o 2º semestre deste ano. Em fórum da Abdib
(Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base, no dia 14 de maio,
Freitas disse que “não faz o mínimo sentido discutir se devemos ou não ter a
ferrovia”.
Ainda nesta semana, os senadores da CPI aprovaram a convocação para ouvir governadores de estados. São eles:
Outras sete pessoas que podem fazer parte de um grupo de "assessoramento paralelo" ao governo federal também foram convocadas. Ainda, Nise Yamaguchi, uma das
pessoas ouvidas pelo governo nesse assessoramento, tem depoimento marcado para esta semana.
Guerra Química
O presidente Jair Bolsonaro perguntou retoricamente ao público de um
evento pela manhã se a pandemia de covid-19 não poderia ser “uma nova
guerra”. Logo depois, fez uma referência oblíqua à China. Deu a declaração no
Palácio do Planalto.
Quando os ministros das Relações Exteriores do grupo G7 chegaram mascarados ao local, eles trocaram os
tradicionais apertos de mão com o Chanceler do Reino Unido, Dominic Raab, por uma "toque" no cotovelo ou
antebraço, ressaltando a ameaça contínua da Covid-19.
O evento "reunirá algumas das principais democracias do mundo para conversas e ações decisivas sobre as
questões globais mais críticas", disse o Ministério das Relações Exteriores britânico em um comunicado.
O grupo G7 de nações industrializadas inclui o Reino Unido, EUA, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e a
UE. Este ano, o Reino Unido também estendeu convites à Índia, Austrália, África do Sul, Coreia do Sul e
Brunei.
Os temas da agenda dos ministros incluem as relações com Rússia, China e Irã, o golpe em Mianmar, a guerra
na Síria e as situações na Líbia, Etiópia, Somália, Sahel e Balcãs Ocidentais, de acordo com o órgão britânico.
Projeto na Câmara derruba
licenciamento ambiental e
ameaça recursos naturais
Proposta que será votada
pela Câmara permite a
empreendedores praticar o
‘auto licenciamento’. “É o
pior projeto dos últimos
anos”, avalia o Observatório
do Clima
Está na pauta da Câmara dos Deputados projeto que estabelece um novo marco legal para
o licenciamento ambiental. Entre as mudanças previstas, está a prática do “auto
licenciamento”, permitindo aos próprios donos de terras que se deem o título, sem que
algum órgão ambiental analise a atividade realizada no local. O Observatório do Clima e
outras sete organizações ambientais do Brasil publicaram nota alertando para os impactos
nocivos que a nova lei provocará em todo o território nacional.
Mesmo que o texto sobre um novo marco legal para o licenciamento ambiental jamais
tenha sido debatido publicamente, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-
AL), pretende levar o projeto para votação do plenário ainda nesta semana.
Cada estado da federação poderá criar as próprias regras e ficará responsável por
implementar o que será ou não isento de licenças.
Rio Negro atinge 29,84 metros e Manaus já vive
2ª maior cheia; marca histórica deve ser batida
Pessoas sendo retiradas de casas ou temendo perder o pouco que já tem,
além de ruas e avenidas históricas invadidas pelas águas. Esse é o retrato da
cheia histórica que Manaus neste ano. Neste domingo (30), o Rio Negro
alcançou a marca de 29,97m, e a enchente se igualou ao recorde histórico de
2012. A previsão do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) é que em junho o
nível do Rio Negro ultrapasse os 30 metros, podendo chegar até 30,35 metros,
para se tornar a pior cheia já registrada. Dos 62 municípios do estado do
Amazonas, calcula-se que 52 estão alagados. Em Parintins, a cheia do Rio
Amazonas já é a maior já registrada.
A operação foi comandada pela Polícia Civil. A corporação diz ter agido após
receber denúncias de que traficantes estariam aliciando crianças e
adolescentes no Jacarezinho.
A denúncia do Ministério Público tem como base fotos publicadas em redes sociais em que os 21
suspeitos aparecem armados. Porém, não há menção a aliciamento de menores e sequestro, como
alegado pela polícia.
A Polícia Civil garante que todos os 27 mortos por seus agentes na operação eram suspeitos de
envolvimento com o tráfico. Todos, além disso, teriam morrido em confronto com os policiais e
tinham antecedentes.
Mas, do total de mortos, apenas quatro eram inicialmente alvo da operação. Além disso, dois dos
mortos não tinham ficha criminal, o que contradiz a Polícia Civil. As informações estão no relatório
sigiloso da Subsecretaria de Inteligência da polícia, realizado três dias após a ação, ao qual os jornais
cariocas tiveram acesso.
De acordo com o documento, dos 27 mortos apenas 12 tinham anotações por crimes relacionados
ao tráfico.
STF julga se governo devolverá R$ 258 bi a
empresas por confusão em imposto
Está previsto para começar nesta quarta-feira (12), no STF (Supremo
Tribunal Federal), um julgamento que pode ter um impacto bilionário
para a União. Os ministros da Corte vão analisar uma série de
questionamentos da AGU (Advocacia-geral da União) sobre uma decisão
tomada pela Corte em 2017, envolvendo cobrança de impostos. Na
época, o plenário do Supremo determinou que o ICMS, imposto
estadual, não deve integrar a base de cálculo de dois tributos federais,
PIS e Cofins.
A decisão tem validade a partir do próximo dia 23. A principal razão apontada
pela Arábia Saudita foi que os produtos exportados pelas empresas suspensas
teriam ultrapassado os limites aceitos de contaminação microbiológica.
Até a noite desta quarta-feira (horário do Brasil), pelo menos 72 pessoas já haviam
morrido — 65 em Gaza e 7 em Israel. Há crianças entre as vítimas nas duas
localidades.
Desde o início da semana, militantes palestinos dizem ter disparado 130 foguetes
em direção a Israel, como resposta a um ataque que destruiu a torre de al-Sharouk,
na cidade de Gaza, que abrigava escritórios do Hamas, o grupo palestino que
controla Gaza.
Sheikh Jarrah é um bairro palestino na parte oriental de Jerusalém. E agora um
grupo de colonos judeus está reivindicando algumas de suas terras e
propriedades em tribunais israelenses — daí a ameaça de despejo de famílias
palestinas.
Para entender essa disputa, temos que voltar a 1948, quando, após a primeira
guerra árabe-israelense, Jerusalém foi dividida em duas partes: Jerusalém
Oriental, sob controle árabe; e Jerusalém Ocidental, nas mãos de Israel.
A parte oriental de Jerusalém ficou sob controle da Jordânia desde aquele ano até
1967, quando, durante a Guerra dos Seis Dias, Israel assumiu o controle efetivo de
toda a cidade.
A cidade velha está localizada em Jerusalém Oriental, onde alguns dos lugares
religiosos mais sagrados do mundo estão localizados: o Domo da Rocha e a própria
mesquita de Al-Aqsa, dos muçulmanos; o Monte do Templo e o Muro das
Lamentações, da religião judaica, e a Basílica do Santo Sepulcro, da religião cristã.
"A importância do bairro Sheikh Jarrah reside no fato de ser um dos principais
bairros palestinos em Jerusalém Oriental. E os palestinos têm reclamado, nos
últimos anos, sobre o número crescente de colonos judeus que chegam", explica
Mohamed Yehia, editor do serviço árabe da BBC.
Sheikh Jarrah é uma área bastante abastada, e vários países estrangeiros,
como o Reino Unido, têm ali suas missões diplomáticas.
Hoje, muitas famílias palestinas são despejadas de suas casas sob duas
controversas leis israelenses.
"A lei israelense permite que judeus reivindiquem propriedade judaica antes da guerra de 1948, mas proíbe os palestinos
de recuperarem propriedades que perderam na mesma guerra, mesmo que ainda residam em áreas controladas por
Israel", acrescenta.
Isso significa que os palestinos não podem retomar o que eram suas casas na parte oeste da cidade antes de 1948.
No caso de famílias palestinas em risco de despejo em Sheikh Jarrah, uma decisão de um tribunal inferior este ano apoiou
a reclamação dos colonos, despertando a ira dos palestinos.
A Suprema Corte de Israel deveria realizar uma audiência sobre o caso na segunda-feira (10/5), mas a sessão foi adiada
devido às agitações.
"O status legal preciso da propriedade da terra está sujeito a uma decisão adiada da Suprema Corte", acrescenta Bowen.
"Era propriedade de judeus antes da guerra de 1948, que deixou Jerusalém dividida. Uma organização de colonos
adquiriu o título da terra e iniciou um processo legal para obtê-la, com o plano de instalar colonos judeus."