Você está na página 1de 72

GABARITANDO

MAIO/2021
Astronautas da Nasa retornam à Terra em cápsula da Space XPouso da Crew
Dragon ‘Resilience’ ocorreu no Golfo do México
Quatro astronautas voltaram com segurança à Terra da Estação Espacial
Internacional (ISS) em uma cápsula da SpaceX, a Crew Dragon "Resilience". O
pouso da cápsula ocorreu no Golfo do México, segundo informou a Nasa.
O retorno marcou o fim da primeira missão da tripulação à estação pela
espaçonave Crew Dragon, desenvolvida em parceria entre a Nasa e a empresa
de foguetes de Elon Musk, SpaceX, disse a agência em um comunicado.
A tripulação – formada por Mike Hopkins, Victor Glover e Shannon Walker da
Nasa e Soichi Noguchi, da Jaxa (agência espacial do Japão) – foi lançado do
Centro Espacial Kennedy, na Flórida, em 15 de novembro de 2020,
impulsionado por um foguete SpaceX, o Falcon 9.
A missão fazia parte da parceria público-privada incipiente da Nasa com a
SpaceX, a empresa de foguetes fundada em 2002 por Musk, que também é
CEO da fabricante de carros elétricos Tesla Inc.
Com estoque 'sobrando', Biden assume papel de estadista das vacinas
Até o momento, os Estados Unidos não exportaram parte significativa de
suas vacinas, na comparação com países como Índia, Rússia, China e Reino
Unido
A mudança chega em um momento crítico. Depois de mais de 3,2 milhões de
mortes, o mundo enfrenta uma nova onda de casos de Covid-19, apesar de
cerca de 1,2 bilhão de doses administradas, segundo o rastreador de vacinas
da Bloomberg. O Brasil ultrapassou 400 mil mortes confirmadas sem alívio à
vista, enquanto o número crescente de casos na Índia, agora em 20 milhões,
levou os EUA a restringirem viagens com origem no segundo país mais
populoso do mundo.

Países em desenvolvimento, como Argentina, México e Índia, pediram vacinas


em território americano. Embora os EUA sejam um dos maiores produtores
mundiais, exportaram apenas alguns milhões de doses até agora, em
comparação com 217 milhões de doses enviadas pela China, 94 milhões pela
União Europeia, 67 milhões pela Índia e cerca de 12 milhões pela Rússia, de
acordo com a Airfinity, uma empresa de informações e análise científica.
O foco dos EUA em vacinar sua população primeiro deu frutos, o que permite
ao país olhar para o exterior justo quando mutações mais contagiosas do
coronavírus ganham força. Embora Índia, China e Rússia tenham saído na
frente na diplomacia das vacinas, agora estão bem atrás dos EUA na
imunização de suas próprias populações, de acordo com o rastreador de
vacinas da Bloomberg, uma estratégia que se mostrou especialmente
prejudicial no caso da Índia.

Apesar de enviar vacinas para o exterior, a Rússia imunizou apenas cerca de


20% da população, que está cada vez mais cética em relação aos imunizantes.
Em Hong Kong, a demanda dos cidadãos pela vacina da Pfizer-BioNTech foi
muito mais alta do que pela Coronavac, da chinesa Sinovac que, segundo
dados, seria menos eficaz. E mesmo a Europa, sob fortes críticas por não
exportar vacinas inicialmente, reverteu a postura.
COVID-19 pode fazer a educação no Brasil regredir até 4 anos
Retrocesso devido ao fechamento das escolas foi apontado em
estudo do Centro de Aprendizagem em Avaliação e Resultados
para o Brasil e a África Lusófona
É o que aponta estudo encomendado pela Fundação Lemann ao Centro de
Aprendizagem em Avaliação e Resultados para o Brasil e a África Lusófona,
vinculado à Fundação Getulio Vargas (FGV), para simular a perda de
aprendizado que os estudantes podem ter sofrido com a pandemia.

O resultado mostra que, neste período, os alunos deixaram de aprender mais


em matemática em comparação com língua portuguesa e, na maioria dos
casos, os mais prejudicados são aqueles do ensino fundamental.

Sem vínculo com a escola por um ano e com as dificuldades do ensino remoto,
os pesquisadores afirmam que um perigo real é a evasão escolar dessas
crianças e adolescentes. Para evitar o retrocesso na área de educação, eles
defendem ações coordenadas com o governo federal e uma articulação
nacional por meio do Ministério da Educação.
França proíbe manifestação
pró-Palestina e deflagra crise
no governo de Macron

Em função do número de
imigrantes muçulmanos e
judeus na França, o recente
conflito no Oriente Médio
envolvendo Israel e Palestina
tornou-se um catalisador
político, deflagrando uma nova
crise no governo de Emmanuel
Macron.
Polícia prende mais de 50 em manifestações de apoio à Palestina
na França
Ao menos 51 pessoas foram detidas durante manifestações não
autorizadas em apoio aos palestinos em toda a França neste sábado
(15), conforme anunciou o ministro francês do Interior, Gérald
Darmanin.

Em Paris foram registrados confrontos entre manifestantes e


policiais, com um lado atirando garrafas e colocando fogo em latas
de lixo e o outro respondendo com tiros de balas de borracha e gás
lacrimogêneo.
Grandes manifestações marcam o primeiro mês de
sangrento surto social na Colômbia
Em 30 dias, os movimentos sociais, sindicatos e entidades estudantis conseguiram derrotar dois
projetos de reforma do governo de Iván Duque e gerar pressão para a renúncia de dois ministros.

Os protestos começaram no dia 28 de abril, condenando a reforma tributária proposta pelo


Executivo colombiano, que aumentaria o imposto de valor agregado a 19%. Esse valor incidiria
sobre todos os produtos da cesta básica alimentar. Derrotado o projeto, no dia 2 de maio, Alberto
Carrasquilla renunciou ao cargo de ministro de Finanças.

No entanto, as manifestações continuaram exigindo a suspensão do "paquetaço", uma agenda de


reformas de caráter liberal. Dessa maneira, no dia 19, foi arquivada a reforma da saúde, que dava
maiores facilidades ao setor privado em detrimento da população atendida, justamente num
momento em que a Colômbia atravessa uma crise sanitária pela covid-19.

Até o momento, são 3,29 milhões de casos e 86.180 falecidos pelo novo coronavírus no país, e
foram aplicadas 8,6 milhões de doses de vacinas. Duque pediu aos países com fórmulas excedentes
que "emprestem" imunizantes à Colômbia para acelerar a imunização nacional.
Espanha pede ao Brasil ‘compromissos’ ambientais
para desbloquear o acordo UE-Mercosul
A ministra das Relações Exteriores da Espanha, Arancha González Laya, ao Brasil mais
compromissos no combate ao desmatamento na Amazônia, para desbloquear o
acordo comercial entre a União Europeia (UE) e o Mercosul.

O acordo, concluído em 2019 após mais de 20 anos de negociações, visa criar um


mercado de cerca de 750 milhões de consumidores entre os 27 países da União
Europeia e os quatro do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai).

Mas o processo de ratificação está desacelerando devido ao aumento dos incêndios e


do desmatamento na Amazônia desde que o presidente Jair Bolsonaro assumiu o
poder em 2019.

Em meio a grande pressão internacional, Bolsonaro, que promove a abertura


comercial da Amazônia, prometeu no mês passado “eliminar o desmatamento ilegal
no Brasil até 2030”, dez anos antes do inicialmente planejado.
Bolsonaro diz que seu governo reduziu multas
ambientais para trazer “paz ao campo”
O presidente Jair Bolsonaro afirmou, neste sábado, em fala para criadores de
gado, que seu governo optou por diminuir as multas ambientais aplicadas a
produtores para trazer mais “paz e tranquilidade”, e voltou a criticar
movimentos sociais por causaram “terror” no campo.

“Os senhores também, no nosso governo, tiveram uma participação do Ibama


e do ICMBio sem agressões. A quantidade de multa caiu bastante porque nós
preferimos entrar pelo lado, primeiro, do aconselhamento, das observações.
Em último caso, a questão das ‘multagens’. Isso diminuiu bastante no campo e
trouxe mais paz e tranquilidade para o produtor rural”, disse Bolsonaro em
uma fala para a versão virtual da Expozebu, feira organizada pela Associação
Brasileira dos Criadores de Zebu.
Leilão do 5G é prioridade para o Governo este ano
Ministro das Comunicações, Fábio Faria, participou de evento que discutiu a ampliação e as
necessidades para melhorar a conectividade no país
Durante o evento, foi lançado o Movimento Antene-se, que é integrado por um conjunto de
entidades na busca de chamar a atenção para os entraves legais que dificultam a ampliação
da infraestrutura de conectividade no país. Uma das propostas é difundir a ideia de que a
infraestrutura de antenas é parte fundamental para o desenvolvimento econômico, social e
das redes 4G e 5G.

“No 5G, nós teremos 44 mil antenas até 2029. Essa é uma previsão. Sabemos que o 5G
precisa de dez vezes mais antenas que o 4G, para isso precisamos fazer com que esse
Movimento Antene-se realmente ocorra de fato”, defendeu o ministro das Comunicações.

Ele lembrou que, em setembro de 2020, foi elaborado decreto que regulamenta a Lei Geral
da Antenas, legislação que estabelece normas gerais para implantação e compartilhamento
da infraestrutura de telecomunicações. A lei trata de pontos como o direito de passagem e
a previsão do silêncio positivo, instrumento que permite que as empresas de
telecomunicações possam instalar as antenas em caso de a Administração Pública demorar
dois meses para responder ao pedido de licença.
Considerada pelo ministro da Infraestrutura como um dos principais ativos
brasileiros, a construção da Ferrogrão sofre críticas e enfrenta resistência por causa
dos possíveis impactos socioambientais. Segundo políticos, ambientalistas e
comunidades tradicionais, faltou diálogo com líderes indígenas.

A ferrovia de quase 1.000 quilômetros deve ligar Sinop (MT) ao Porto de Miritituba,
no Pará. O leilão está previsto para o 2º semestre deste ano. Em fórum da Abdib
(Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base, no dia 14 de maio,
Freitas disse que “não faz o mínimo sentido discutir se devemos ou não ter a
ferrovia”.

O órgão tem apostado em concessão de ativos para a iniciativa privada, estratégia


que, segundo o ministro, vai gerar R$ 260 bilhões de investimentos privados até o
fim de 2022.
O ministro Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) disse que é preciso afastar
“narrativa errada” sobre o meio ambiente no Brasil. Segundo ele, o governo
tem respeitado a preservação ambiental nos empreendimentos de
infraestrutura. Ambientalistas, políticos e comunidades tradicionais têm
criticado a atuação do órgão, principalmente em relação à construção da
Ferrogrão.

Segundo ele, “todas as questões relacionadas ao empreendimento sustentável


estão sendo levadas em consideração”.

“Estamos trabalhando a questão da recuperacão das áreas degradadas, o


atendimento às demandas das comunidades tradicionais. Todo um cuidado de
integrar os empreendimentos ao meio ambiente e demonstrar que é possível
conciliar sustentabilidade e provisão da infraestrutura”, acrescentou.
Estados Unidos anunciam apoio a suspensão de patentes
de vacinas contra Covid

Governo de Joe Biden afirma que objetivo é auxiliar na


aceleração de produção e distribuição de imunizantes no
resto do mundo, agora que doses para os cidadãos de seu
país já estão asseguradas. 'Trata-se de uma crise sanitária
mundial e as circunstâncias extraordinárias da pandemia
exigem medidas extraordinárias', diz representante
comercial dos Estados Unidos.
O governo do presidente americano, Joe Biden,
anunciou seu apoio a uma suspensão da proteção
de patentes para as vacinas contra a Covid-19, a
fim de acelerar a produção e a distribuição de
imunizantes no mundo. É uma mudança bastante
significativa de posição do país em relação ao
assunto.

Já o Brasil tradicionalmente apoiava a quebra de


patentes para medicamentos – foi assim com
relação a drogas contra o HIV, por exemplo –,
mas se posicionou contra a suspensão no caso
das vacinas anticovid. Essa mudança de postura
foi adotada ainda durante a administração de
Donald Trump.
Mas, em 28 de abril deste ano, o ministro das Relações Exteriores, Carlos
França, disse não considerar a possibilidade de quebra de patentes como
caminho mais eficaz para acelerar a vacinação no país segundo a agência
Brasil. Segundo ele, a quebra não traria efeitos de curto prazo, devido à
limitação de acesso aos insumos para a produção de imunizantes e limitações
na capacidade de produção.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse no início de fevereiro - segundo


matéria da BBC - que cerca de 200 milhões de vacinas contra Covid-19 haviam
sido administradas. Mas 75% dessas vacinas, afirma a organização, foram
administradas em apenas 10 países ricos.
Essa semana, Mayra Pinheiro, conhecida como "capitã cloroquina" deu o seu depoimento na CPI. A secretária de gestão do trabalho e da educação do Ministério da
Saúde defendeu o uso do medicamento que não tem eficácia comprovada no tratamento contra a Covid.
O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas também foi ouvido. Ele falou sobre a fabricação da Coronavac, produzida no instituto, e em como as declarações contra a
China do presidente Jair Bolsonaro atrapalham as negociações de insumos. Ainda, que o Butantan fez uma oferta de vacinas em julho ao governo federal, mas que foi
recusada. Outra oferta, em 7 de outubro, de 100 milhões de doses, também foi recusada.

Ainda nesta semana, os senadores da CPI aprovaram a convocação para ouvir governadores de estados. São eles:

Wilson Lima (Amazonas);


Ibaneis Rocha (Distrito Federal);
Waldez Góes (Amapá);
Helder Barbalho (Pará);
Marcos Rocha (Rondônia);
Antônio Denarium (Roraima);
Carlos Moisés (Santa Catarina);
Mauro Carlesse (Tocantins);
Wellington Dias (Piauí).
Também foram chamados a vice-governadora de Santa Catarina, Daniela Reinehr e o ex-governador Wilson Witzel, do Rio de Janeiro, que sofreu impeachment neste
ano.

Outras sete pessoas que podem fazer parte de um grupo de "assessoramento paralelo" ao governo federal também foram convocadas. Ainda, Nise Yamaguchi, uma das
pessoas ouvidas pelo governo nesse assessoramento, tem depoimento marcado para esta semana.
Guerra Química
O presidente Jair Bolsonaro perguntou retoricamente ao público de um
evento pela manhã se a pandemia de covid-19 não poderia ser “uma nova
guerra”. Logo depois, fez uma referência oblíqua à China. Deu a declaração no
Palácio do Planalto.

“É um vírus novo, ninguém sabe se nasceu em laboratório ou nasceu por


algum ser humano ingerir um animal inadequado. Mas está aí”, disse.

O presidente Jair Bolsonaro negou pela tarde ter se referido à China em


discurso realizado pela manhã no Palácio do Planalto. Ele falou sobre o país
asiático no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, após chegada do ex-
motorista Robson ao Brasil.
Após indulto russo,
Bolsonaro recepciona
Robson no aeroporto
do Galeão, no Rio
O ex-motorista do
jogador brasileiro
Fernando, Robson de
Oliveira, foi preso em
2019 na Rússia ao
desembarcar no país
com remédios
proibidos, que eram
para o sogro do atleta
Em março do ano passado, Robson havia sido contratado pelo jogador de
futebol Fernando, que à época atuava no Spartak, de Moscou. Antes de o
motorista embarcar para a Rússia, a família do atleta encomendou duas caixas
de Mytedon para o sogro de Fernando. O remédio contém cloridrato de
metadona, substância que é legal no Brasil, mas proibida na Rússia e
considerada droga.

As duas caixas do medicamento foram colocadas em uma bagagem que


Robson levaria para a família de Fernando. O motorista acreditava que a mala
continha apenas roupas e mantimentos e não sabia que estava carregando o
remédio. Quando chegou a Moscou, Robson foi detido no aeroporto da capital
russa e, depois de 30 dias, acabou preso, acusado de ser o responsável pelas
caixas de Mytedon.
MP Federal recorre de
decisão que absolveu
Temer e políticos do MDB
no caso do 'quadrilhão'
Juiz federal considerou
que acusação não
conseguiu comprovar
crimes. Ao Tribunal
Regional Federal, MP
argumentou que provas
produzidas 'são mais do
que suficientes' para rever
decisão.
"As negociações espúrias desenvolvidas pelo esquema
criminoso dos denunciados permitiu que estes angariassem,
pelo menos, o montante de R$ 587.101.098,481, além de
terem ocasionado um desfalque de ao menos de R$ 29
bilhões de reais aos cofres públicos", completou.

Ainda segundo o recurso, houve "recorrente emprego de


manobras de ocultação e dissimulação de valores ilícitos por
meio de transferências bancárias e a aquisição de
instituições financeiras com sede no exterior".
Índia se torna o novo
epicentro da pandemia
Pelo segundo dia
consecutivo, país bate
recorde mundial de
infecções, com mais de
450 mil novos casos em
24 horas. Em meio a
colapso da saúde,
paciente morrem em
incêndio em hospital.
Assim como aconteceu no Brasil e no Reino Unido, quando houve um aumento
expressivo no número de mortes, a Índia também sofre com uma nova variante da
Covid-19. Até o momento, poucos estudos foram feitos com a nova cepa e ainda não
é possível saber se ela é mais letal ou contagiosa do que outras versões.
O grande problema disso é que o vírus se adapta ao sistema imunológico e essas
variantes podem atingir um público mais jovem ou até mesmo reduzir a imunidade
concedida pela vacina.
Em primeiro lugar, o governo não preparou o país para a possibilidade de Covid-19
retornar ainda mais forte, como aconteceu em outras partes do mundo.
Outro ponto que se destacou na propagação da Covid-19 na Índia foi o Kumbh Mela.
Considerado o maior festival religioso do mundo, o evento reuniu mais de 6 milhões
de pessoas em abril para um mergulho no rio Ganges. A festividade é vista como um
grande propagador do vírus.
Reino Unido recebe primeira reunião presencial do G7 em dois anos
Este ano, o grupo também estendeu convites à Índia, Austrália, África do Sul,
Coreia do Sul e Brunei
O Reino Unido sedioua primeira reunião face a face entre ministros das Relações Exteriores do G7 em dois
anos, com o Grupo dos Sete se reunindo em Lancaster House, em Londres, com os protocolos Covid-19 em
vigor.

Quando os ministros das Relações Exteriores do grupo G7 chegaram mascarados ao local, eles trocaram os
tradicionais apertos de mão com o Chanceler do Reino Unido, Dominic Raab, por uma "toque" no cotovelo ou
antebraço, ressaltando a ameaça contínua da Covid-19.

O evento "reunirá algumas das principais democracias do mundo para conversas e ações decisivas sobre as
questões globais mais críticas", disse o Ministério das Relações Exteriores britânico em um comunicado.

O grupo G7 de nações industrializadas inclui o Reino Unido, EUA, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e a
UE. Este ano, o Reino Unido também estendeu convites à Índia, Austrália, África do Sul, Coreia do Sul e
Brunei.

Os temas da agenda dos ministros incluem as relações com Rússia, China e Irã, o golpe em Mianmar, a guerra
na Síria e as situações na Líbia, Etiópia, Somália, Sahel e Balcãs Ocidentais, de acordo com o órgão britânico.
Projeto na Câmara derruba
licenciamento ambiental e
ameaça recursos naturais
Proposta que será votada
pela Câmara permite a
empreendedores praticar o
‘auto licenciamento’. “É o
pior projeto dos últimos
anos”, avalia o Observatório
do Clima
Está na pauta da Câmara dos Deputados projeto que estabelece um novo marco legal para
o licenciamento ambiental. Entre as mudanças previstas, está a prática do “auto
licenciamento”, permitindo aos próprios donos de terras que se deem o título, sem que
algum órgão ambiental analise a atividade realizada no local. O Observatório do Clima e
outras sete organizações ambientais do Brasil publicaram nota alertando para os impactos
nocivos que a nova lei provocará em todo o território nacional.

Mesmo que o texto sobre um novo marco legal para o licenciamento ambiental jamais
tenha sido debatido publicamente, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-
AL), pretende levar o projeto para votação do plenário ainda nesta semana.

O projeto de lei, que tem como relator o vice-presidente da Frente Parlamentar da


Agropecuária, o deputado federal Neri Geller (PP-MT), visa acabar com a obrigação de
licenciamento em 13 tipos de atividades.

Cada estado da federação poderá criar as próprias regras e ficará responsável por
implementar o que será ou não isento de licenças.
Rio Negro atinge 29,84 metros e Manaus já vive
2ª maior cheia; marca histórica deve ser batida
Pessoas sendo retiradas de casas ou temendo perder o pouco que já tem,
além de ruas e avenidas históricas invadidas pelas águas. Esse é o retrato da
cheia histórica que Manaus neste ano. Neste domingo (30), o Rio Negro
alcançou a marca de 29,97m, e a enchente se igualou ao recorde histórico de
2012. A previsão do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) é que em junho o
nível do Rio Negro ultrapasse os 30 metros, podendo chegar até 30,35 metros,
para se tornar a pior cheia já registrada. Dos 62 municípios do estado do
Amazonas, calcula-se que 52 estão alagados. Em Parintins, a cheia do Rio
Amazonas já é a maior já registrada.

Amazonas vai pagar R$ 300 a famílias atingidas por cheia


Cerca de 100 mil pessoas devem receber o benefício, pago em uma
parcela única.
• HOSPITAL BALSA: 100% inundada pela cheia no AM, Anamã recebe
balsa hospital
• PARINTINS EMBAIXO D´ÁGUA: Rio Amazonas ultrapassa recorde e
alaga ruas em Parintins
• CHEIA RECORDE: Cheia causa estragos em 58 de 62 municípios no
Amazonas
• INDIGNAÇÃO: 'Estou irada pelo sufoco que passamos aqui',
desabafa moradora após casa ser invadida pela água em Manaus
A maior chacina da
história do RJ:
Jacarezinho
Massacre ocorre
mesmo com
resolução do STF
que suspende
operações na
pandemia.
O Rio de Janeiro vivenciou na última quinta-feira (06/05) a mais letal operação
das forças de segurança de sua história: foram 28 mortos, incluindo um
policial, na comunidade do Jacarezinho. A ação é descrita por testemunhas,
imprensa local e entidades de defesa dos direitos humanos como um
massacre, e ainda tem muitas perguntas em aberto.

A operação foi comandada pela Polícia Civil. A corporação diz ter agido após
receber denúncias de que traficantes estariam aliciando crianças e
adolescentes no Jacarezinho.

Segundo a polícia, a região de Jacarezinho, na Zona Norte do Rio de Janeiro, é


um dos bastiões da facção criminosa Comando Vermelho.
A polícia diz ter identificado, através de inteligência, 21 integrantes da quadrilha, que seriam
responsáveis por garantir o domínio do território através do uso de armas. Eles foram denunciados
pelo Ministério Público e eram alvos de mandados de prisão.

A denúncia do Ministério Público tem como base fotos publicadas em redes sociais em que os 21
suspeitos aparecem armados. Porém, não há menção a aliciamento de menores e sequestro, como
alegado pela polícia.
A Polícia Civil garante que todos os 27 mortos por seus agentes na operação eram suspeitos de
envolvimento com o tráfico. Todos, além disso, teriam morrido em confronto com os policiais e
tinham antecedentes.

Mas, do total de mortos, apenas quatro eram inicialmente alvo da operação. Além disso, dois dos
mortos não tinham ficha criminal, o que contradiz a Polícia Civil. As informações estão no relatório
sigiloso da Subsecretaria de Inteligência da polícia, realizado três dias após a ação, ao qual os jornais
cariocas tiveram acesso.

De acordo com o documento, dos 27 mortos apenas 12 tinham anotações por crimes relacionados
ao tráfico.
STF julga se governo devolverá R$ 258 bi a
empresas por confusão em imposto
Está previsto para começar nesta quarta-feira (12), no STF (Supremo
Tribunal Federal), um julgamento que pode ter um impacto bilionário
para a União. Os ministros da Corte vão analisar uma série de
questionamentos da AGU (Advocacia-geral da União) sobre uma decisão
tomada pela Corte em 2017, envolvendo cobrança de impostos. Na
época, o plenário do Supremo determinou que o ICMS, imposto
estadual, não deve integrar a base de cálculo de dois tributos federais,
PIS e Cofins.

Mas o STF não decidiu, na ocasião, a partir de quando essa determinação


valeria. É isso que deve ser definido agora. Dependendo do desfecho, o
STF pode obrigar o governo a devolver às empresas até R$ 258,3
bilhõesem impostos pagos indevidamente, segundo cálculo da PGFN
(Procuradoria-geral da Fazenda Nacional)
Garimpeiros atiram contra
Polícia Federal em região de
conflito da Terra Yanomami
Agentes da Polícia Federal
estavam na comunidade
Palimiú para investigar
conflito registrado na
segunda-feira (10) quando
garimpeiros começaram
disparos. Ninguém se feriu.
Garimpeiros em uma embarcação fizeram disparos de armas de fogo contra a
equipe de policiais federais que estava na Comunidade Palimiú, dentro da
Terra Indígena (TI) Yanomami em Roraima. Os policiais estavam no local
apurando o ataque ocorrido na manhã de 2ª feira (10.mai), também por uma
embarcação de garimpeiros, conforme denúncia realizada pelos Yanomami.

Segundo informações da Polícia Federal, depois da apuração, quando a equipe


de policiais federais estava prestes a voltar para Boa Vista, uma embarcação
de garimpeiros passou no Rio Uraricoera efetuando os disparos. A equipe se
abrigou e respondeu à agressão, mas não houve registro de atingidos de
nenhum dos lados.
Arábia Saudita suspende compras de carne de frango de 11 empresas brasileiras
País apontou que o produto ultrapassou os limites aceitos de contaminação
microbiológica.
A Arábia Saudita suspendeu as compras de carne de frango de 11 dos 20
frigoríficos habilitados para vender o produto ao país nesta semana. A medida
ocorreu sem comunicação prévia ao Brasil.

A decisão tem validade a partir do próximo dia 23. A principal razão apontada
pela Arábia Saudita foi que os produtos exportados pelas empresas suspensas
teriam ultrapassado os limites aceitos de contaminação microbiológica.

Em nota, o Itamaraty lamentou as suspensões e destacou que a decisão do


governo saudita não deu possibilidade de apresentação de defesa técnica pelo
Brasil. Além disso, a nota aponta que o país não recebeu quais índices foram
ultrapassados e nem qual metodologia adotada na análise.
Ditadura de Maduro confisca prédio do principal jornal da Venezuela
Execução de sentença em favor de líder chavista ocorre no momento em
que regime e oposição ensaiam diálogo
A Justiça venezuelana, em acordo com a ditadura de Nicolás Maduro,
confiscou a sede do jornal "El Nacional" como parte da indenização por dano
moral decidida pelo TSJ (Tribunal Supremo de Justiça) por uma ação movida
pelo segundo principal líder do chavismo, Diosdado Cabello.

O gerente geral do jornal venezuelano, Jorge Makriniotis, classificou como um


"ataque à democracia" o embargo da sede da publicação.
UE aprova sanções
contra Belarus em
punição pelo
“sequestro” do avião da
Ryanair
Membros comunitários
ampliam a lista de
punidos do regime de
Lukashenko, proíbem as
linhas aéreas do país de
operar no espaço
europeu e preparam
represálias econômicas
O voo em que viajava o dissidente belarusso Roman Protasevich, que
geriu durante meses um conhecido canal do Telegram, cobria o trajeto
entre a Grécia e a Lituânia. As autoridades de Belarus ordenaram que
aterrissasse em Minsk quando sobrevoava o espaço aéreo do país,
alegando uma ameaça de bomba a bordo. Após revistar o aparelho,
afirmaram que não encontraram explosivos e abriram uma investigação
por ameaça de bomba falsa.

Protasevich, de 26 anos, entretanto, foi preso em Minsk e também sua


namorada, Sofia Sapega, uma russa de 23 anos, estudante da
Universidade Europeia de Humanidades de Vilnius. O canal gerido por
Protasevich se transformou em objetivo do Governo de Lukashenko por
suas informações sobre os protestos que explodiram no ano passado em
Belarus para exigir a saída do dirigente belarusso.
A Promotoria da Lituânia,
país onde morava
Protasevich na condição
de asilado político, reagiu
com celeridade ao
anunciar que havia
aberto uma investigação
do ocorrido como um
caso de sequestro.
Paulo Mendes da Rocha
Guerra árabe - israelense
A mais recente onda de violência envolvendo Israel e Palestina, iniciada na segunda-
feira (10/5), segue se agravando.

Até a noite desta quarta-feira (horário do Brasil), pelo menos 72 pessoas já haviam
morrido — 65 em Gaza e 7 em Israel. Há crianças entre as vítimas nas duas
localidades.

Após semanas de tensão em Jerusalém, eclodiram na noite de segunda-feira


ataques aéreos e com mísseis, além de conflitos locais entre judeus e muçulmanos
em várias cidades israelenses.

Desde o início da semana, militantes palestinos dizem ter disparado 130 foguetes
em direção a Israel, como resposta a um ataque que destruiu a torre de al-Sharouk,
na cidade de Gaza, que abrigava escritórios do Hamas, o grupo palestino que
controla Gaza.
Sheikh Jarrah é um bairro palestino na parte oriental de Jerusalém. E agora um
grupo de colonos judeus está reivindicando algumas de suas terras e
propriedades em tribunais israelenses — daí a ameaça de despejo de famílias
palestinas.

Para entender essa disputa, temos que voltar a 1948, quando, após a primeira
guerra árabe-israelense, Jerusalém foi dividida em duas partes: Jerusalém
Oriental, sob controle árabe; e Jerusalém Ocidental, nas mãos de Israel.
A parte oriental de Jerusalém ficou sob controle da Jordânia desde aquele ano até
1967, quando, durante a Guerra dos Seis Dias, Israel assumiu o controle efetivo de
toda a cidade.

A cidade velha está localizada em Jerusalém Oriental, onde alguns dos lugares
religiosos mais sagrados do mundo estão localizados: o Domo da Rocha e a própria
mesquita de Al-Aqsa, dos muçulmanos; o Monte do Templo e o Muro das
Lamentações, da religião judaica, e a Basílica do Santo Sepulcro, da religião cristã.

E fora das muralhas da cidade velha está Sheikh Jarrah.

"A importância do bairro Sheikh Jarrah reside no fato de ser um dos principais
bairros palestinos em Jerusalém Oriental. E os palestinos têm reclamado, nos
últimos anos, sobre o número crescente de colonos judeus que chegam", explica
Mohamed Yehia, editor do serviço árabe da BBC.
Sheikh Jarrah é uma área bastante abastada, e vários países estrangeiros,
como o Reino Unido, têm ali suas missões diplomáticas.

"Também está bem na linha que separa os dois lados de Jerusalém",


acrescenta Jeremy Bowen, editor da BBC para o Oriente Médio.
Na prática, a divisão de Jerusalém em 1948 levou a um cenário em que os
palestinos que viviam no oeste e os judeus que viviam no leste tiveram que
deixar suas casas.

Hoje, muitas famílias palestinas são despejadas de suas casas sob duas
controversas leis israelenses.

Por um lado, a chamada Lei de Propriedade Ausente permite que Israel


confisque propriedade de palestinos que, segundo Israel, abandonaram ou
fugiram de suas casas durante o conflito. Por outro lado, a Lei de Assuntos
Jurídicos e Administrativos permite que os judeus que podem comprovar um
título de propriedade anterior a 1948 reivindiquem suas propriedades em
Jerusalém.
"Na maioria dos casos, os representantes dos colonos judeus tentam expulsar os palestinos de suas casas aplicando a lei
israelense que permite aos judeus reivindicar a propriedade de casas que eles ou outros judeus possuíam antes de 1948",
explica Yehia.

"A lei israelense permite que judeus reivindiquem propriedade judaica antes da guerra de 1948, mas proíbe os palestinos
de recuperarem propriedades que perderam na mesma guerra, mesmo que ainda residam em áreas controladas por
Israel", acrescenta.

Isso significa que os palestinos não podem retomar o que eram suas casas na parte oeste da cidade antes de 1948.

No caso de famílias palestinas em risco de despejo em Sheikh Jarrah, uma decisão de um tribunal inferior este ano apoiou
a reclamação dos colonos, despertando a ira dos palestinos.

A Suprema Corte de Israel deveria realizar uma audiência sobre o caso na segunda-feira (10/5), mas a sessão foi adiada
devido às agitações.

"O status legal preciso da propriedade da terra está sujeito a uma decisão adiada da Suprema Corte", acrescenta Bowen.
"Era propriedade de judeus antes da guerra de 1948, que deixou Jerusalém dividida. Uma organização de colonos
adquiriu o título da terra e iniciou um processo legal para obtê-la, com o plano de instalar colonos judeus."

Você também pode gostar