Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MEMORIAL DE CÁLCULO
DIMENSIONAMENTO DE ELEMENTOS LINEARES:
SERRA – ES
2021
2
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..............................................................................3
2 OBJETIVO....................................................................................4
3 METODOLOGIA DE CÁLCULO...................................................5
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................69
6 ANEXOS.....................................................................................70
5
1 INTRODUÇÃO
Na maioria das vezes, elas são posicionadas entre duas colunas e acima das
paredes e possuem a mesma largura da parede sem revestimento e por isso
ficam escondidas quando a edificação fica pronta.
No entanto, a resistência de uma viga vai depender da sua altura, sendo que
quanto mais alta, mais resistente ela é. Não há como escapar das vigas, pois
elas estão presentes tanto em construções simples quanto nas mais
complexas.
6
2 OBJETIVO
3 METODOLOGIA DE CÁLCULO
A sigla “CA” tem como significado de “Concreto Armado”, e, o número que vem
junto a sigla, equivale a resistência do aço, como por exemplo, o aço CA-50A
possui resistência de 500 Mpa (Mega Pascal).
Neste projeto será utilizado aço CA-50A em barras longitudinais. Partindo desta
premissa, serão mostrados todos procedimentos utilizados para o cálculo desta
armadura longitudinal ao longo da viga V101.
Por último, será definido em qual classe de agressividade ambiental essa viga
se classifica de acordo com a classe do concreto, para determinar o valor do
cobrimento mínimo de armadura.
A classe do concreto definida neste projeto será ≥ C 30. Sendo assim, a viga
deste projeto está classificada na classe II. Com a classe de agressividade
definida, basta encontrar o valor de cobrimento mínimo da armadura por meio
da Tabela 2.
9
Dessa forma, este vão pode ser calculado através da Eq. 1, sendo:
Onde,
t1
a 1=Menor valor entre e 0,3∗h
2
t2
a 2= Menor valor entre e 0,3∗h
2
l 0=760 cm
11
t 1 40
a 1= = =20 cm e 0,3∗h=0,3∗67=20,1 cm
2 2
a 1=20 cm
t 2 40
a 2= = =20 cm e 0,3∗h=0,3∗67=20,1 cm
2 2
a 2=20 cm
O menor valor para a1 e a2 será de 20cm. Sendo assim, como a viga possui
apoios de mesma dimensão, logo o vão efetivo lef ( 1 ) e lef ( 2 ) terão o mesmo
valor:
lef (1 e2) =l 0+ a 1+ a 2
l ef (2)
h(2)= Eq. 3
12
A distância entre os eixos dos apoios de cada vão efetivo, equivale a 8,00m.
Desse modo, a altura da viga será:
8,00
h(1)= =h(1)=0,67 m
12
8,00
h(2)= =h(2)=0,67 m
12
d=0,90∗h Eq. 4
d=0,90∗0,67
d=0,60 mou 60 cm
Logo, a altura útil desta viga será de 60cm, e sua altura h de 67cm.
Feito estes dois processos, o próximo passo será executar o programa para
obter os resultados finais, como o diagrama de esforço cortante (Fig.6) e
momento fletor (Fig.7).
A linha neutra é compreendida como um plano que separa duas regiões, sendo
a comprimida e a tracionada num mesmo elemento submetido a flexão. Dessa
forma, para calcular a linha neutra, é preciso aplicar o equilíbrio das forças:
∑ F=0
F c =F s
Onde,
∑ M =M d
M d =Fc∗z
M d =F s∗z
Onde,
M d =M∗γ c Eq. 5
Onde,
M d =M∗γ c
M d =386,40∗1,4
M d =540,96 Kn∗m
Onde,
d= Altura útil
16
bw=Largura da seção
fck
fcd= Eq. 7
1,4
35000
fcd=
1,4
fcd=25000 Kn/ m ²
M d =2550 x −1700 x 2
540,96=2550 x−1700 x 2
x 1=0,26 m
x 2=1,24 m
Note que, o valor de x 2 é superior a altura útil da viga sendo de 0,60m, isto
significa que não seria possível uma altura da linha neutra fora da seção. E
com isso, a altura da linha neutra será de 0,26m.
Para definir a posição limite da linha neutra, deve-se levar em conta dois
critérios: limite entre os domínios 3 e 4 (para evitar peças super armadas,
ductilidade mínima nas regiões de apoio e limites especiais para casos de
redistribuição de momentos.
x lim ¿=0,6283∗d ¿
x lim ¿=0,6283∗0,60=0,3769 m ¿
Logo,
x ≤ x lim ¿¿
0,26 ≤ 0,37
E,
Onde,
x= posição da linhaneutra(x )
Logo:
z=d −0,4 x
z=0,60−0,4∗(0,26)
z=0,50 m
Md
A s= Eq. 9
z∗fs
fyk
fs=fyd= Eq. 10
γs
Onde,
fyk
fs=fyd=
γs
500
fs=fyd=
1,15
Md
A s=
z∗fs
540,96
A s=
0,50∗43,48
A s=24,88 cm ²
Apesar de ter calculado a área de aço da armadura longitudinal, ainda sim será
necessário verificar o momento máximo resistente ( M ) na seção. Pois, será
analisado em qual posição na linha neutra se consegue o maior momento
resistente já conhecendo os valores das dimensões da seção transversal
(largura e altura), das características do aço e do concreto.
x lim ¿=0,6283∗0,60 ¿
x lim ¿=0,3769m ¿
Esse x limite será utilizado para determinar um novo momento fletor de cálculo
( M d ) com o objetivo de encontrar o máximo momento resistente.
M d =¿
20
M d =0,3199∗d ²∗6250
M d =0,3199∗0 ,60²∗6250
M d =719,77 Kn∗m
719,77
M=
1,4
M =514,12 Kn∗m
De certa forma, fica evidente que a menor altura útil necessária para a seção
resistir a aplicação de um momento fletor também ocorrerá no limite entre
esses dois domínios, onde o momento aplicado será igual ao momento
resistente máximo. O cálculo da altura útil mínima exigida pela norma, pode ser
obtida pela Eq. 12:
Md
d mín =
√ bw∗fcd∗(0,68∗ξ−0,272∗ξ 2 )
386,40∗1,4
d mín =
√ 0,25∗25000∗(0,68∗0,6283−0,272∗0,62832)
21
540,96
d mín =
√ 0,25∗25000∗(0,68∗0,6283−0,272∗0,62832)
d mín =0,52 m
Logo,
0,60 m>0,52 m
A viga V101 trabalhará com armadura simples. Essa verificação foi realizada
anteriormente no item 3.1.7. “Verificação do domínio”, e também se resultou
em armadura simples.
O cálculo de armadura mínima tem por função de evitar ruptura frágil quando
dá formação da primeira fissura. Primeiramente, é necessário calcular o
momento fletor mínimo ( M ¿¿ sd , mín)¿, dado pela equação:
Onde,
Ic
W 0= Eq. 14
yt
22
b∗h ³
I x= Eq. 15
12
0,25∗0 , 67³
I x=
12
I x =6.2658 x 10−3 m4
6,2658 x 10−3
W 0=
0,60
W 0 =10,443 x 10−3
fctk ¿=0,39∗√3 35
fctk ¿=1.14
Para que este momento fletor mínimo seja considerado atendido, o mesmo
deverá respeitar as taxas mínimas de armaduras de flexão pra vigas. A
equação da taxa mínima de armadura, é dada por:
23
A s , min
ρmin = Eq. 18
Ac
Onde,
Tratando-se de uma seção retangular com dimensões 0,67 mx 0,25 e fck sendo
de 35 Mpa, para encontrar a taxa mínima de armadura, basta consultar a
Tabela 3 (NBR 6118/2014).
Tabela 3 – Taxas mínimas para armaduras longitudinais de acordo com o tipo de seção.
A s ,min = Ac∗ρmin
(67∗25)∗0,201
A s ,min =
100
A s ,min =3,36 cm ²
A NBR 6118 diz que, as somas das armaduras de tração e de compressão não
podem ter valor maior do que 4 %∗Ac , calculada na região fora da zona de
emendas, devendo ser garantidas as condições de ductilidade, como mostra na
Eq. 20:
A s+ A ' s ≤ 0,04∗A c
Onde,
A s= Áreada armadura de tração
A ' s= Áreada armadura de compressão
A armadura efetiva pode ser definida como a armadura final que será utilizada
ao longo da viga. Dessa forma, utilizando barras de 20mm para uma área de
aço de 24,88 cm ², será possível calcular a área desta barra para determinar
quantas barras com esse diâmetro será necessário utilizar nesta viga. Dessa
forma, tem-se:
Barra ∅ 20 mm
25
a s=π∗r ² Eq. 21
a s=π∗1, 0²
a s=3,14 cm²
Sabendo a área de uma barra, basta calcular a razão entre a área desta barra
(a s ) e o valor da área de aço determinado anteriormente no item 3.1.6.
“Determinação da área de aço”, que equivale a 24,88 cm ², logo, a quantidade de
barras com bitola de 8mm, será de:
As
n s= Eq. 22
as
Onde,
A s= Áreado aço
24,88
n s=
3,14
n s=7,91
n s=8 barras
A s ,ef =8∗3,14
A s ,ef =25,13 cm ²
Portanto, essa é a área de aço definitiva a qual será utilizada para esta viga,
com uma quantidade de 8 barras longitudinais (CA-50A) de ∅ 20 mm.
Fig.8 – Detalhe dos espaçamentos horizontais e verticais para posição das barras longitudinais.
Espaçamento horizontal (e h )
2 cm
eh ≥ ∅=20 mm
27
1,2∗d máx=1,2∗1,9=2,28 cm
Espaçamento vertical (e v )
2 cm
ev ≥ ∅=20 mm
A NBR 6118/2014, diz que todas as barras das armaduras devem ser
ancoradas garantindo que os esforços a que estejam submetidas sejam
integralmente transmitidos ao concreto. Logo, são considerados dois tipos de
ancoragens:
Para este projeto, foi definido a aderência entre o concreto e a ferragem, o qual
utiliza-se comprimento de ancoragem reto ou do tipo gancho. Agora, é
necessário verificar a classificação do tipo de aderência (boa ou má) em função
da altura da viga para o posicionamento das barras longitudinais durante a
concretagem. Para isso, será analisado se as seguintes condições estarão de
acordo com a viga em estudo:
No caso dessa viga que possui uma altura de 67cm, a mesma está de acordo
com a segunda opção, classificada em boa situação quanto a aderência o
trecho dessas barras longitudinais que estejam nessa posição:
No entanto, essas barras atendem à terceira condição acima, pois, a bitola das
barras é inferior a 32mm, o qual necessita do gancho. Logo, o tipo de
ancoragem para as barras longitudinais dessa viga, será o comprimento de
ancoragem reto com gancho nas extremidades, sendo necessário dimensiona-
lo. Para isso, o primeiro passo será calcular o comprimento de ancoragem
básico, que é dado pela fórmula:
∅
∗fyd
4 Eq. 26
l b= ≥ 25∗∅
fbd
Onde,
Onde,
3
fctk , inf 0,7∗fctn 0,7∗0,3∗√ fck 2
fctd= fctd= fctd= Eq. 28
γc γc 1,4
3
0,7∗0,3∗√ 352
fctd=
1,4
fctd=1,60 Mpa
η1
1,4 para barras entalhadas CA-60
fbd=η 1∗η2∗η3∗fctd
fbd=2,25∗1,0∗1,0∗1,60
fbd=3,6 Mpa
31
∅
∗fyd
4
l b= ≥ 25∗∅
fbd
Sendo que,
fyk 500
fyd= = =434,78 Mpa (Tensão de escoamento simplificada do aço)
1,15 1,15
Logo,
1,6
∗435
4
l b= ≥25∗1,6
3,6
l b=48,44 ≥ 40 cm
Onde,
0,3∗l b
l b , min >¿
10∗∅
100 mm
A s ,efe =2,01 c m 2
1,0∗48,44∗25
l b , nec = ≥l b , min
24,1
0,3∗l b
0,3∗48,44=14,53 cm
l b , min >¿ 10∗∅ l b , min 10∗1,6=16 cm
10 cm
10 cm
33
Portanto,
No caso desta barra longitudinal da viga trabalhar com o aço CA-50 e ter bitola
de 16mm, logo, o diâmetro dos pinos de dobramento desse gancho será de
5∗∅. Logo, a representação dos ganchos será de 45° com ponta reta de
comprimento não inferior a 4∗∅, como mostra na Fig.10 abaixo.
34
Onde,
l b=Comprimento de ancoragembásico
l b , gancho =0,7∗48,44
l b , gancho =33,90 cm
π∗( 5∗∅+ ∅ )
lg = +8∗∅ Eq. 32
4
Onde,
∅=Diâmetro da barra
Logo,
l g =20,34 cm
∅p
(
l t =l b , gancho +l g −
2 )
+ ∅ Eq. 33
Logo,
l t =63,18 cm
Transpasse.
Por luvas com preenchimento metálico, rosqueadas ou prensadas.
Por solda.
Por outros dispositivos devidamente justificados.
37
A norma de estruturas de concreto armado (NBR 6118/2014), diz que esse tipo
de emenda por transpasse só será admitida em barras longitudinais
tracionadas que possuem diâmetros de até 32mm.
No caso de tirantes e pendurais, não poderá ser utilizado esse tipo de emenda.
As barras a serem emendadas devem ficar próximas entre si, desde que a
distância não seja superior a 4∗∅ t.
Onde,
0,3∗α 0 t∗l b
15 ∅
l 0 t , min
20 cm
Fonte: Departamento de Engenharia Civil “Estruturas de Concreto Armado II” – UNESP. 2018.
Fonte: Departamento de Engenharia Civil “Estruturas de Concreto Armado II” – UNESP. 2018.
l 0 t =1,2∗48,31≥ l 0 t ,min
l 0 t =57,97≥ l 0 t , min
Sendo que,
l b=33,82 cm
0,3∗1,2∗33,82=12,17 cm
l 0 t , min 15∗1,6=24 cm
39
20 cm
Com isso, tem-se:
l 0 t ≥l 0 t ,min
Fig.13 – Representação das forças internas atuantes sobre a viga V101 longitudinal.
R∗2∗al−P∗al−Fsb∗z =0
Onde,
z=Braço de alavanca
M al =R∗2∗al− p∗al
M al =Fsb∗z
41
M al
Fsb=
z
MA
As , b=
z∗fyd
Fsb=Fsc
MA
As , c=
z∗fyd
Vsd ,máx
al=d∗
[ 2∗( Vsd ,máx −V c ) ]
∗( 1+cot α −cot α ) ≤d Eq. 35
Vsd ,máx
al =d∗
[ ]
2∗( Vsd ,máx −V c )
≤d
Onde,
d= Altura útil
42
3
V c =0,09∗√ fck 2∗bw∗d Eq. 36
Dados:
bw=0,25 m
d=0,60 m
3
V c =0,09∗√ fck 2∗bw∗d
3
0,09∗√ 35 2
V c= ∗25∗60
10
V c =144,44 Kn
Vsd ,máx ≥ V c
Vsd ,máx
al=d∗
[ ]
2∗( Vsd ,máx −V c )
≤d
338,10
al=d∗
[ 2∗( 338,10−144,44 )
≤d
]
al=0,87∗d ≤ d
Passo 2: Ao selecionar este formato, irá aparecer uma nova janela para salvar
o arquivo exportado, como mostra na Fig.15.
Passo 4: Encontrado o arquivo, basta clicar sobre ele com o botão direito
mouse e selecionar a opção “abrir com”, como mostra na Fig.17.
Passo 5: Ao clicar na opção “abrir com”, aparecerá uma janela com a opção de
executar esse arquivo no programa AutoCAD. Lembre-se de marcar a caixinha
que contém a opção “Sempre usar este aplicativo para abrir arquivos.dxf”,
como mostra na Fig.18.
O apoio extremo pode ser definido como o apoio onde não ocorre a
continuidade da viga, geralmente o primeiro e o último, como mostra a Fig.21.
48
Fonte: Departamento de Engenharia Civil “Estruturas de Concreto Armado II” – UNESP. 2018.
A armadura a ser ancorada nos apoios extremos, bem como também nos
apoios intermediários, deve ser composta por no mínimo duas barras,
geralmente as dos vértices inferiores dos estribos, da armadura positiva do vão
( A s ,vão ) A armadura a ancorar deve atender aos seguintes valores mínimos:
1
A s ,anc ≥ ∗A s , vão
3
II – Se M apoio=¿negativo de valor absoluto |M apoio|> 0,5∗M vão , então
1
A s ,anc ≥ ∗A s , vão
4
Onde,
M apoio=Momento fletor no apoio extremo ou intermediário
M vão =Máximo momento fletor positivono tramo adjacente ao apoio
A s ,vão =Armadura longitudinal de tração do vão
A s , vão
Fig.22 – Representação da hipótese na condição I: .
3
Fonte: Departamento de Engenharia Civil “Estruturas de Concreto Armado II” – UNESP. 2018.
A s , vão
Fig.23 – Representação da hipótese na condição II: .
4
Fonte: Departamento de Engenharia Civil “Estruturas de Concreto Armado II” – UNESP. 2018.
al
∗V sd
d
A s ,anc =
fyd
V sd =1,4∗V sk Eq. 38
Onde,
V sk =Força cortante solicitante de cálculo
V sd =1,4∗V sk
V sd =1,4∗241,50
V sd =338,1 Kn
60
∗338,1
60
A s ,anc =
43,5
A s ,anc =7,77 cm ²
A s ,anc =8 cm ²
Momento no vão:
M vão =217,35 Kn∗m (Obtido pelo diagrama de momento fletor – item 3.1.2
“Esforços Solicitantes”).
Momento no apoio:
M apoio=0 (Nos extremos)
M apoio=−386,40 Kn∗m (Intermediário)
*Obs.: Valores obtidos pelo diagrama de momento fletor – item 3.1.2 “Esforços
Solicitantes”. De posse aos valores da armadura de ancoragem, momentos nos
apoios e nos vãos, basta verificar a condição citada anteriormente. Com isso, a
armadura de ancoragem, se encontra na condição 1:
1
A s ,anc ≥ ∗A s , vão
3
Para A s ,anc =8 cm ², A s ,vão =24,1 cm² (Calculada no item 3.1.8.3), M apoio=0 Kn∗m, e
M vão =217,35 Kn∗m, tem-se:
24,1
M apoio=0≤ 0,5∗217,35=108,68 Kn∗m , então 8 c m 2 ≥ =8,03 cm ²
3
Fonte: Departamento de Engenharia Civil “Estruturas de Concreto Armado II” – UNESP. 2018.
Dessa forma, primeiro estende-se essas barras com comprimento reto, e, para
que isso seja possível, primeiro é necessário calcular o comprimento de
ancoragem de efetivo no apoio, que pode ser obtido pela equação:
l b , efe=b−c Eq. 39
Onde,
b=dimensão do apoio que se deseja ancorar
c=Valor do cobrimento
l b , efe=25−3
l b , efe=22 cm
Feito isso, deve-se então corrigir esse comprimento básico de ancoragem, e
depois verificar se este valor é ou não inferior ao comprimento de ancoragem
efetivo. O comprimento de ancoragem corrigido, pode ser obtido através da
equação:
l b∗A s ,anc
l b , corr = Eq. 40
A s ,efe
Onde,
A s ,efe = Armaduraefetiva
l b∗A s ,anc
l b , corr =
A s ,efe
48,44∗8
l b , corr =
24,1
l b , corr =16,07 cm
Logo,
r +5,5∗∅
l b , corr ≥
6 cm
D
r=
2
5∗∅
r=
2
r =2,5∗∅
2,5∗∅ +5,5∗∅=8∗∅=8∗1,6=12,8 cm
l b , corr ≥
6 cm
V Rd 2=0,27∗α v∗fcd∗0,58∗bw∗d
Onde,
57
fck
(
α v = 1−
250 )
fcd=Resistência de cálculo à compressão do concreto
bw=largura da seçãotransversal
d=altura útil
fck
(
α v = 1−
250 )
35
(
α v = 1−
250 )
=α v =0,86
V sd =1,4∗V Eq. 42
V sd =1,4∗241,50
E,
V Rd 2=0,27∗0,86∗2,5∗0,58∗25∗60
Portanto, tem-se:
V sd ≤ V Rd 2
338,10 ≤505,03
Neste item, a força cortante solicitante de cálculo deve ser comparada com a
força V sd ,min, para analisar as seguintes condições:
A força cortante mínima neste modelo de cálculo, pode ser obtida pela
equação:
3
V sd ,min =0,0137∗bw∗d∗ √ fck2 Eq. 43
3
V sd ,min =0,147∗bw∗d∗ √ fck2
3
V sd ,min =0,147∗25∗60∗√352
V sd ,min =2359,32 Kn
V sd ≤ V sd , min
338,10 ≤2359,32
2,55∗V sd 3 2
A sw= −0,0,23∗bw∗√ fck Eq. 44
d
2,55∗V sd 3 2
A sw= −0,25∗bw∗√ fck
d
2,55∗V sd 3 2
A sw= −0,25∗bw∗√ fck
d
2,55∗338,10 3
A sw, 90= −0,25∗0,25∗√ 352
0,60
A sw, 90=1436.3 m2 /m
A sw, 90=14,363 c m 2 /m
bw
5 mm ≤ ∅ t ≤ Eq. 45
10
O diâmetro da barra que constitui o estribo deve ser maior ou igual a 5𝑚𝑚,
sem exceder 1/10 da largura da alma da viga.
Quando a barra for lisa, seu diâmetro não pode ser superior a 12mm.
60
Para estribos formados por telas soldadas, o diâmetro mínimo pode ser
reduzido para 4.2mm, desde que sejam tomadas as precauções contra a
corrosão dessa armadura.
338,10 ≤ 0,67∗505,03
338,10 ≤338,37
V sd =338,10>0,20∗V Rd 2
V sd =338,10>0,20∗505,03
V sd =338,10>101,06
Logo,
Fonte: Departamento de Engenharia Civil “Estruturas de Concreto Armado II” – UNESP. 2018.
D p=5∗∅t Eq. 46
D p=5∗1,6
D p=8 cm
Esse resultado atende a primeira condição, que, para ganchos de curvatura 45°
e com ponta reta, o diâmetro dos pinos dobrados para estribos não deve ser
inferior a 5cm.
Dessa forma, o estado limite de serviço que será verificado neste projeto é o
Estado limite de deformações excessivas (ELS-DEF), em que as deformações
atingem os limites estabelecidos para a utilização normal.
Fig.29 – Estádio I.
Sendo que,
3 3
fctm=0,3∗ √ fck2 =0,3∗ √ 352 =3.209 Mpa
α∗fctm∗I c
M r= Eq. 47
γt
Onde,
M r= Momento de fissuração
α =1,5
I c =0,006266 m 4
h 67
γ t = = =33,5 cm
2 2
fctm=3,21 Mpa
1,5∗3.210∗0,006266
M r=
0,335
M r=0,090 Kn∗m
M r=90 Kn∗m
bw=0,25 m
bw 25
α 1= = =12,5 cm
2 2
Sendo que,
hf =0 e A' s =0 cm²
x 2=23,08 cm
bw∗x 2 ³ 2
Ix 2= + α e∗A s∗( x 2−d )
3
25∗23 ,08³
Ix 2= +7,486∗24,1∗ (23,08−60 )2
3
Ix 2=348.371 cm 4
Mr 3 3
( EI )eq,t 0=Ecs∗
{( Ma )
∗I c + 1−
[ ( )] }
Mr
Ma
∗I 2 ≤ Ecs∗I c Eq. 48
I c =0,006266 m 4
Ix 2=0.00000348379 m4
90 3 3
( EI )eq,t 0=28.160,53∗
{( 217,35 )
∗0,006266+ 1−
90
217,35 [ ( ) ]∗0,00000348379 }≤ 176,453
( EI )eq ,t 0=28.160,53∗{ 0,000448112 } ≤ 176,453
( EI )eq,t 0
I eq= Eq. 49
Ecs
12,6190
I eq=
176,453
12,6190
I eq=
176,453
I eq=0 ,07151 m 4
5
∗pl 4
384 Eq. 50
E I eq
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
6 ANEXOS
DESENHOS DE ENGENHARIA