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Poder e Violência nas Organizações

Reflexões Arendtianas
Angelica Godinho da Costa 1
Resumo

O presente texto trata da relação do poder com a violência. Explora


especialmente o conceito de poder segundo Hannah Arendt, considerando que
uma de suas preocupações foi sempre estabelecer claramente a distinção entre
os termos de que fazia uso em suas teorias. Contrapondo-se à Ciência Política
Moderna, Arendt não equaciona o termo à violência e ainda resgata o sentido de
isonomia, da tradição política da cidade-estado ateniense e da civitas romana;
sugerindo igualdade a todo aquele que compõe o corpo político. Essa igualdade
existia apenas na esfera dos negócios humanos, como atributo da pólis, e não
dos homens, pois estes são desiguais por natureza; necessitavam da pólis, de
instituições sociais que os tornariam iguais. Esse trabalho é concluído com uma
posterior análise do tema, dentro do contexto das organizações. Há a
possibilidade de trazer a concepção arendtiana de poder, de violência e de
isonomia, para qualquer aspecto da esfera pública ou privada; aqui foi
transportada ao ambiente corporativo, que também pode ser analisado como um
sistema político.

Palavras-chave: Poder. Organizações. Hannah Arendt.

Abstract

This text deals with the relationship between power and violence. It
explores especially the conceptualization of power according to Hannah Arendt,
considering that one of her concerns was always to clearly distinguish the terms
she used among her theories. In contrast to Modern Political Science, Arendt
does not equalize the term to violence and still rescues the sense of isonomy, the
political tradition of the Athenian city-state and the Roman civitas; suggesting
equality to everyone who makes up the political body. This equality existed only
in the sphere of human affairs, as an attribute of the pólis, and not of men, as
they are unequal in nature; they needed the pólis, social institutions that would
make them equal. This work is concluded with a subsequent analysis of the
theme, within the context of organizations. There is a possibility to bring the
Arendtian conception of power, violence and isonomy to any aspect of the public
or private sphere; here it was transported to the corporate environment that can
also be analyzed as a political system.

Keywords: Power. Organizations. Hannah Arendt.

1
Especialista em Gerenciamento de Marketing, St. Joseph’s College of Business Administration –
Bangalore, India; Especialista em Gerenciamento de Shopping Centers pelo ICSC – International Council
of Shopping Centers, NYC; Bacharel em Publicidade, Propaganda e Criação – Hab. Marketing,
Universidade Mackenzie, São Paulo. Mestranda e Técnica do projeto de pesquisa: Método de Análise e
Síntese em Kant, Departamento de Filosofia da Universidade Estadual de Londrina,
angelicagc@yahoo.com.
Introdução

Arendt cunha seu conceito de poder, distinguindo-o de outros termos, que


infelizmente a Ciência Política Moderna não diferencia com precisão. Na tradição
do pensamento político, em tempos de Platão e Aristóteles, o Poder teve como
sinônimos o Vigor, a Força, a Autoridade e a Violência, por dizerem respeito ao
domínio do homem sobre o homem. Nessa época, as relações de poder
implicavam em obediências, que eram asseguradas por alguma forma de
violência.
Contudo, o pensamento arendtiano entende o poder e a violência como opostos
e vê na isonomia um significado de liberdade para exercer a atividade política,
um fenômeno político já existente na Grécia Antiga, mas que era confundida com
a ideia de libertação. A libertação está ligada à conquista de direitos civis, já a
liberdade à origem de um novo corpo político. A liberdade é o motivo porque os
homens convivem politicamente organizados, seu domínio de experiência é a
ação. Contudo, liberdade política é oposta à liberdade interior, a liberdade
política está relacionada à coerção externa e à nossa presença no mundo, uma
condição mundana. A razão de ser da política é a liberdade e essa liberdade é
vivida na ação; liberdade não é um fenômeno da vontade, enquanto relacionada
à política e soa estranho ser a faculdade da vontade (que consiste em impor e
mandar) que acolhe a liberdade.
No âmbito da política, a liberdade sempre foi conhecida como um fato da vida
cotidiana e não se pode conceber ação e política, sem admitirmos a existência
da liberdade. Quanto ao Poder e à Violência, são temas amplamente estudados
no espaço público, que têm causas (mesma natureza) e repercussões similares
nas organizações privadas; nestes cenários, a força econômica e o trabalho
científico se encontram.

O Poder e a Violência, da antiguidade às concepções de Hannah Arendt

A luta pelo poder esteve presente em toda a existência humana. Virgílio falou,
na Eneida, sobre auri sacra fames, “fome de ouro”. Tal frase muitas vezes se
traduz com ênfase em amaldiçoar o ouro, mas essa ação é feita, na verdade,
sobre a fome – a ambição, o desejo pelo ouro, que podem levar a atos
abomináveis e gera violência. Poder é o direito de deliberar, agir, mandar e,
dependendo do contexto, exercer sua autoridade, soberania, a posse de um
domínio, da influência ou da força. Também é um termo que se originou do Latim,
do adjetivo potis, que significa “ser capaz de”, “competente”, “permitido” e
“possível”, também do verbo possum, que significa “poder”, “saber” e
“conseguir”; sendo uma palavra aplicada em diversas definições e áreas. Desde
o seu início, deixou muitos descendentes em nosso universo de palavras. Outras
fontes apontam a origem no Indo-Europeu poti-, que era aplicada para o chefe
de algum grupo social (família, clã, tribo). Daí derivou o Grego pótis, “marido”. E
despotés, inicialmente “senhor, chefe da casa”, mais tarde aplicado aos tiranos
orientais e depois aos de todo gênero. Segundo Aristóteles, o conceito de
governo, onde se manifesta a relação mando-obediência, originou-se
historicamente na esfera dos negócios domésticos.
Dunamus ou dynamis (em grego antigo, δυναμις) significa “poder” ou “força” e
tem o sentido de energia constante. É a raiz das palavras “dinâmica”, “dinamite”
e “dínamo”. A palavra δυναμις aparece na Metafísica de Aristóteles. O Filósofo
dá a ela um sentido de potencialidade. A passagem da potência à atualidade
(energeia) ocorre através da techne ou por meio de um princípio inato. A
energeia é lógica e ontologicamente anterior à dynamis, daí a necessidade de
um "primeiro motor" sempre num estado de energeia. Já o sentido da palavra
grega exousia (ἐξουσία) não é o de “poder”, “poderio” ou “força”, pois para esta
acepção existe a palavra grega dynamis (δύναμις). Exousia provém de éxesti
(ἔξεστι) “é permitido” ou “é concedido”. Refere-se a poder concedido, poder
delegado e a operar em uma jurisdição sob designação. A palavra grega exousia,
que provém de éxesti e que significa permissão, segundo a concordância
exaustiva de Strong é definida por “autoridade”. Alguns léxicos vertem exousia
por “poder”, “autoridade”, mas reconhecem que se refere a “poder de agir” o que
redunda na significação específica de autoridade.
Para Arendt, tanto a Autoridade quanto o Poder, não permitem meios externos
de coerção. Ou seja, “onde a força é usada e necessária, significa que a
autoridade fracassou” ”. (MÜLLER, 2002, p.19). “A violência, provém de onde o
poder está sendo perdido, já o poder é um fim em si mesmo, não necessita
justificação, é inerente à própria existência das comunidades políticas”.
(MÜLLER, 2002, p.10).
A violência sobre as formas de guerra e revolução podem parecer a única opção
possível de interromper processos automáticos em assuntos humanos.
Revolucionários franceses e americanos foram inspirados por um conceito de
poder e lei que em essência não contava com a relação de comando e
obediência e o qual não identificava poder e regra ou lei e comando. Eles lutavam
por uma forma de governo republicano onde as regras da lei assentavam-se
sobre o poder das pessoas, colocando fim à regra do homem sobre o homem.
Momentos que refletem desintegração de poder acontecem quando regras
deixam de ser seguidas. Poder precisa ser confrontado para ser desintegrado,
ele precisa ser desafiado por algum corajoso.”...na vida privada, como na vida
pública, há situações em que apenas a própria prontidão de um ato violento pode
ser um remédio apropriado.” (ARENDT, 1994, p. 48)
A tradição judaico-cristã, com sua concepção imperativa de lei (a simples relação
de comando e obediência identifica sua essência), juntamente às convicções
científicas e filosóficas modernas, acerca da natureza do homem; fortaleceram
ainda mais estas tradições legais e políticas. Arendt nos lembra que a violência
só pode se tornar de verdade amplamente implementada às custas de sua
legitimidade, quanto mais violência você usa, mais fraco o poder e a legitimidade
das pessoas que a usam, mais chances há de resistir e derrubá-la. “ O poder
não precisa de justificação, sendo inerente à própria existência das comunidades
políticas; o que ele realmente precisa é de legitimidade”. (ARENDT, 1994, p. 41)
E, embora estejamos certos de que a violência é intensa, a tecnologia também
é intensa, a retirada do poder e, portanto, as possibilidades de mudanças
revolucionárias. ”O ódio aparece apenas onde há razão para supor que as
condições poderiam ser mudadas, mas não são”. (ARENDT, 1994, p.47) A
filósofa, considera que o fundamento da política é o poder e diz que obediência
e apoio são a mesma coisa, é humanista em essência e afirma que humanos
são apenas animais sujeitos à moralidade. A ciência moderna, ao analisar o uso
da nossa razão, desprovida nos outros animais, conclui que esse dom gera a
fera mais perigosa. “É o uso da razão que nos torna perigosamente irracionais,
pois essa razão é propriedade de um ser originariamente instintivo” (ARENDT,
1994, p. 47)
Em governos totalitários, todas as formas de poder devem ser eliminadas; o
terror (extrema violência) implica na destruição de todos os grupos (seja a hípica,
clubes esportivos, famílias, etc.), pois todos estes grupos representam “poder”.

A relação conceitual entre Ambiente Político e o Mundo Corporativo

Embora estejamos tratando da esfera pública em relação à esfera privada,


existem diversos conceitos que apontam similaridades entre estes espaços e,
com isso, a apropriação destes conceitos em ambos os contextos. Aqui, dois
deles são objeto de nosso estudo: o Poder e a Violência.
Um terceiro contexto, que se refere também à esfera privada, é o da vida familiar,
o qual estes mesmos conceitos podem ser aplicados, mas não exploraremos
esta vertente no texto. O propósito de elegermos governo e organizações, dá-se
pelas suas constituições jurídicas e a respectiva relação entre seus membros,
mais factíveis de associações.
As definições de poder e de violência, foram cuidadosamente tratadas por
Arendt, que sempre se preocupou com a clareza dos termos que emprega em
suas abordagens.
A força pode agir isoladamente, mas o poder necessita de uma combinação de
pessoas. É uma habilidade humana não somente de agir, mas de agir em
concerto. Ele nunca é propriedade de um indivíduo, mas pertence a um grupo e
permanece existindo somente enquanto o grupo permanece unido.
Na filosofia política versus liderança organizacional, o uso da coerção, que
implica na violência (em oposição ao poder, que é a ação em conjunto, pessoas
agindo em concerto), também reflete a possibilidade de analogia destes
cenários. No campo da ação, essa similaridade se torna evidente com as
tomadas de decisão, com o discurso e também com o uso da coerção. “...cada
velha sociedade traz consigo as sementes de sua sucessora... a única garantia
conceitual possível para a eterna continuidade do progresso na história”
(ARENDT, 1994, p. 27)
Hannah Arendt nas Organizações

Existe uma sinergia entre certos temas arendtianos presentes na filosofia


política, que são comuns e recorrentes no ambiente corporativo. A aplicação de
teorias das políticas públicas no cenário das organizações, é prática frequente
de lideranças dos mais diversos setores.
A regra de que “se alguém vencer é o fim para ambos” (ARENDT, 1994, p. 13)
é iminente no mundo corporativo, não quando falamos de participação de
mercado e relação com concorrência, mas no que concerne a gestão interna de
empresas; assim como acontece na gestão pública de países, estados e
municípios. Até mesmo quando a filósofa compara, em combates convencionais,
a menor vulnerabilidade de países pobres (em relação a grandes potências),
também podemos afirmar que a superioridade técnica pode ser muito mais um
ônus que uma vantagem. Aqui também, a incapacidade da ação em concerto é
um convite à violência.
Arendt não defende violência ou não violência, não é a favor de nenhuma das
opções, apenas aponta que ambas devem ser usadas propriamente, assim
como já ressaltou diversas vezes que violência e poder são usados de forma
inadequada, misplaced. Alerta sobre os perigos da violência, versus a atração
que ela exerce. Violência na atualidade é uma forma de se ver empoderado, mas
violência gera mais violência; sua imprevisibilidade também é presente em
outras ações, mas a reação da violência é certamente outro ato destrutivo, como
a metástase da doença. Poder é a essência de um governo legítimo, não
opressor. É cooperação, é trabalhar junto, atingir objetivos comuns, interesses
coletivos e propósitos do todo; a violência distingue-se de poder, pelo caráter
instrumental.
Quando pessoas passam a delegar autoridade a um governo e deixam de se
engajar, este governo vai perdendo legitimidade e com isso pode aderir à
violência, como uma tendência para manter o controle.

A convergência do problema filosófico nas duas esferas: pública e privada

O problema filosófico debruça-se sobre uma frustração na faculdade de agir.


Seguindo uma análise arendtiana, a burocracia e a monopolização do poder
drenam as forças criativas, e isso é causa de problema tanto na esfera pública
como é observado dentro de grandes corporações. A maior forma de dominação
é a burocracia, onde ninguém pode ser tomado como responsável, isso torna
impossível a identificação do inimigo. Também em contextos políticos onde se
clamam “todos somos culpados”, podemos concluir que “onde todos são
culpados ninguém o é” (ARENDT, 1994, p.48) comportam-se como em
ambientes burocráticos, nos quais os responsáveis são dispersados. Burocracia
desempodera pessoas, leva a essa dominação que protege a violência, não
baseada em poder, mas na opressão; pois na tirania você sabe contra quem
lutar, mas em meio à burocracia você não identifica o oponente.
“...o poder não pode ser medido em termos de riqueza” (ARENDT, 1994, p. 18),
contudo, quando a riqueza se transforma na acumulação de capital, o privado
passa a ter supremacia e invade o domínio político. O governo moderno, que
protegia a esfera privada da luta de todos contra todos, era a única instância
considerada comum. Mas no fundo, o Estado protegia sempre os interesses
privados dos mais fortes, e Arendt ainda afirma que mais grave do que isso foram
os seguintes fatores: a extinção da diferença entre a esfera privada e a esfera
pública tal como existia no mundo grego; a transferência das preocupações
privadas para a política; a valorização da esfera privada como fenómeno
matricialmente social.

Considerações finais

O mesmo problema da imprevisibilidade dos fins da ação humana, enaltecendo


os “meios” de se alcançar objetivos políticos, minando a relevância dos fins,
diante de seu futuro incerto; é cenário mais comum à esfera pública, pois as
corporações contam com maior controle através de regras internas, autonomia
nas contratações e desligamentos de entes que venham colocar em risco as
metas estabelecidas, que são definidas através de um planejamento estratégico
baseado em indicadores. O ambiente interno de uma empresa é mais facilmente
monitorado e, mesmo o gestor administrando uma série de variáveis, ela desfruta
de maior tangibilidade. É muito mais comum um empregado conhecer o código
de conduta de sua empresa, do que um cidadão ter alguma familiaridade com a
constituição que rege o seu país. Empresas com missão e visão claras, bem
transmitidas a todos os funcionários, fornecedores e os diversos parceiros
envolvidos, bem como nas tratativas comerciais destas empresas, onde se faz
uso da moralidade; estas preservam a ética empresarial e rejeitam, assim, todas
as formas de violência. Esse é o pano de fundo intelectual deste ensaio, o
resgate da tradição greco-romana proposto pela filósofa alemã, com o conceito
da isonomia em todas as esferas; especialmente tendo em vista a pluralidade
dos indivíduos, onde todos são iguais perante a lei da nação e normas das
organizações.
Quando desvinculamos o poder da violência e o tratamos como oposto a ela,
como na visão de Hannah Arendt, podemos constatar que o poder emerge onde
as pessoas se unem e agem em concerto. Assim, tanto a plenitude de ação de
um cidadão na esfera pública, como a de um empregado na esfera privada, são
atingidas e constituem o poder, quando estão unidos por um ideal comum ou
quando comungam com a visão e missão de uma empresa, mas não os coagidos
por seu líder ou os oprimidos por seu gestor.

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