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OTIS MÓDULO INSTRUTIVO DE CAMPO MIC - M02

DATA : 02/09/03
ENGa SERVIÇOS
LUBRIFICAÇÃO - LUBRIFICANTES REVISÃO : 0
UNSE
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HISTÓRICO DAS REVISÕES DO DOCUMENTO:

Revisão Data Descrição


0 02/09/03 Transcrição do Módulo de Treinamento nº7
Emitido por Engenharia de Campo FOD - 1986

1. OBJETIVO: Instruir os técnicos de campo quanto à lubrificação de componentes e


equipamentos no campo.

2. APLICAÇÃO: Equipamentos Otis em geral onde exista necessidade de lubrificação.

3. DESCRIÇÃO:

As informações apresentadas a seguir foram compiladas de todos os artigos


técnicos existentes na nossa companhia, sendo atualizadas em função dos novos
produtos e equipamentos.
Alguma controvérsia existe ainda em torno de alguns tópicos, como métodos e
freqüência de aplicação de lubrificantes e vida útil no carter, que foram por este motivo
omitidos nessa apresentação. Contudo, estudos estão sendo desenvolvidos sobre o
assunto e brevemente serão divulgados os resultados.

Devemos ter sempre em mente os dois aspectos abaixo, procurando sempre o


melhor desempenho para a LUBRIFICAÇÃO dos equipamentos.

ELABORADO POR: APROVADO POR: HOMOLOGADO POR:

ENG. DE OPERAÇÕES DE CAMPO GERENTE DE ENGENHARIA DE SERVIÇOS GERENTE DE OP. CAMPO & MARKETING
ÁLVARO PEREIRA DE ALMEIDA NETTO JOSE AMORIM FLÁVIO MATTOS

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3.1) CARACTERÍSTICAS DOS LUBRIFICANTES OTIS - EQUIV. COMERCIAIS

LUBRIF. RESUMO DE PRODUTO CARACTERÍSTICAS


OTIS APLICAÇÃO
Pinos de Shell Tellus 68 Óleo mineral com:
articulação de ∗ anti-oxidante
Óleo 2 freio. BR Marbrax TR-52 ∗ anti-corrosivo
Mancais e buchas ∗ anti-espumante
de motores e visc.=68 CST
geradores
Fitas de seletores
Pára-choques a
óleo
Óleo 3 Magneto de freio Shell Tellus 22 Óleo mineral puro
AC Mobil DTE Oil 24 Visc.=21 CST
Bombas de Mobil Hyd. Oil Light Óleo mineral com:
Óleo 26 amortecedores de Shell Tellus C10 ∗ anti-oxidante
portas BR CL 37-OF ∗ anti-espumante
∗ visc.=20 CST
Guias com patins Mobil Vactra Oil Óleo mineral com:
Óleo 31-A de deslizes extra heavy ∗ anti-ferrugem
BR Lubrax FP-73 ∗ anti-espumante
∗ visc.=100 CST
Cárter de BR - CIV-150 GP Óleo mineral com:
máquinas com Mobil supercylinder ∗ extrema pressão
engrenagem 600W ∗ anti-oxidante
Óleo 33 Operador A BR - CIV-150 GD ∗ anti-corrosivo
∗ anti-espumante
∗ demulsibilidade
∗ visc.=460 CST
Mancais de Texaco Meropa 320 Óleo mineral com:
máquina sem BR Lubrax CL-100 ∗ anti-oxidante
Óleo 38 engrenagem OF ∗ anti-ferrugem
polias secundárias Shell Tellus C220 ∗ anti-espumante
com mancal de ∗ visc.=220 CST
fricção
Operador 6970 Shell Super Motor Óleo mineral com:
Operador O Oil ∗ uso automotivo
Óleo 41 Operador F BR Lubrax MG-4 ∗ anti-oxidante
Mobil-Super 20.000 ∗ anti-corrosivo
∗ visc.=68 CST
Óleo 60 Cabos de aço Esso Nuto 15

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Correntes de Shell Cardium Fluid Graxa de base asfáltica


compensação F ∗ insolúvel em água
Engrenagens Texaco-crater 2X ∗ anti-oxidante
Graxa 10 expostas de Fluid ∗ anti-corrosão
reguladores, BR Lubrax GBA- ∗ solvente para
máquinas de 250 FL aplicação
tração e escadas
Uso geral Shell Alvania EP 2 Graxa à base de lítio
Graxa 12 BR-Lubrax GMA-2- ∗ multi purpose
EP ∗ resistente à água

LUBRIFICANTES A SEREM USADOS

MÁQUINAS COM ENGRENAGEM

LIMPAR E
EQUIPAMENTO LUBRIFICANTE VERIFICAR A RECARREGAR A
CADA CADA
∗ Carter (sem fim Mês: Completar 4 anos
e coroa) Óleo 33 nível. Ajustar
gaxeta.
∗ Mancais do
eixo da polia. Graxa 12 ************** 4 anos
* Rolamento
∗ Metal patente Mês: apertar 2
(copo de graxa Graxa 12 voltas. Reencher 4 anos
quando vazio
∗ Mancais
internos de Graxa 12 ************** 4 anos
máq. 9A e 14A

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MÁQUINAS SEM ENGRENAGEM

LIMPAR E
EQUIPAMENTO LUBRIFICANTE VERIFICAR A RECARREGAR A
CADA CADA
∗ Mancais com Óleo 38 Mês: Verificar nível 4 anos
bucha e corrente
∗ Mancais de Graxa 12 ************ 2 anos
rolamentos

FREIOS

LIMPAR E
EQUIPAMENTO LUBRIFICANTE VERIFICAR A RECARREGAR A
CADA CADA
∗ Magneto (freios Óleo 3 *************** 1 ano
C.A)
∗ Núcleos (freios Vaselina *************** 6 meses
C.C)
∗ Pinos Óleo 2 Mês ****************

MOTORES E GERADORES

LIMPAR E
EQUIPAMENTO LUBRIFICANTE VERIFICAR A RECARREGAR A
CADA CADA
∗ Mancais com Óleo 2 Mês: Verificar nível 2 anos
buchas e corrente ou anel
∗ Mancais de Graxa 12 **************** 2 anos
rolamento

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POLIAS secundárias defletoras e de suspensão 2:1 do carro e CWT

LIMPAR E
EQUIPAMENTO LUBRIFICANTE VERIFICAR A RECARREGAR A
CADA CADA
∗ Mancais de Graxa 12 Mês: Apertar uma 4 anos
fricção (graxa) volta. Reencher
quando vazio
∗ Mancais de Óleo 38 Mês: Verificar nível 2 anos
fricção (óleo) e corrente
∗ Mancais de Graxa 12 *************** 4 anos
rolamentos

POLIAS DE COMPENSAÇÃO E DO TENSOR DO REGULADOR

LIMPAR E
EQUIPAMENTO LUBRIFICANTE VERIFICAR A RECARREGAR A
CADA CADA
∗ Rolamentos Graxa 12 ************* 2 anos
∗ Mancais de Graxa 12 ************* ********
fricção

POLIAS DE REGULADOR E FITA

LIMPAR E
EQUIPAMENTO LUBRIFICANTE VERIFICAR A RECARREGAR A
CADA CADA
∗ Mancais com Graxa 12 Mês: Aplicar graxa 4 anos
copo de graxa
∗ Rolamentos Graxa 12 *************** 4 anos
∗ Mancais com Óleo 2 Mês: Completar *******
copo de óleo nível

CORRENTE DE COMPENSAÇÃO

LIMPAR E
LUBRIFICANTE VERIFICAR A RECARREGAR A
CADA CADA
Graxa 10 Ano: Aplicar graxa ****************

CABOS DE TRAÇÃO, COMPENSAÇÃO E REGULADOR

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LIMPAR E
LUBRIFICANTE VERIFICAR A RECARREGAR A
CADA CADA
Óleo 60 Lubrificar se a polia ************
estiver seca

REGULADORES

LIMPAR E
EQUIPAMENTO LUBRIFICANTE VERIFICAR A RECARREGAR A
CADA CADA
∗ Mancais de Graxa 12 Mês: Apertar 2
fricção, copo voltas. Reencher 4 anos
de graxa quando vazio
∗ Mancais de Óleo 2 Mês: Completar
fricção, copo nível ************
de óleo
∗ Mancais de Graxa 12 *********** 4 anos
rolamentos
∗ Pinos Óleo 2 6 meses: Lubrificar ************
∗ Engrenagens Graxa 10 Ano: Aplicar a graxa ************
cônicas

SELETORES E CONTROLLERS

LIMPAR E
EQUIPAMENTO LUBRIFICANTE VERIFICAR A RECARREGAR A
CADA CADA
∗ Fitas de aço Óleo 2 3 meses: Lubrificar
(lisas ou **********
dentadas)
∗ Mancais com Graxa 12 Mês: Apertar uma
copos de volta. Reencher 4 anos
graxa/ pressão quando vazio
∗ Mancais com Óleo 2 Mês: Completar *********
copos de óleo nível
∗ Sem-fim, Graxa 12 Mês : Aplicar graxa
engrenagens e **********
guias

∗ Engrenagens Graxa 10 Mês: Aplicar graxa


cônicas ***********

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∗ Chave Vaselina 6 meses: Lubrificar
nivelamento-
núcleo ************
magnético
∗ Roletes Óleo 2 6 meses: Lubrificar *************
∗ Correntes Óleo 2 3 meses: Lubrificar *************
∗ Relé tipo N-301 Silicone 6 meses *************

PROPULSOR 1-S E DISP. DE SINAIS

LIMPAR E
EQUIPAMENTO LUBRIFICANTE VERIFICAR A RECARREGAR A
CADA CADA
∗ Mancais Graxa 12 2 meses: Aplicar
graxa *********
∗ Polias Óleo 2 3 meses: Lubrificar
(indicador) **********
∗ Caixa de Óleo 33 6 meses 4 anos
redução

OPERADOR DE RAMPA MÓVEL, MAGNÉTICO E DE MOTOR - DISP. DE NÍVEL

LIMPAR E
EQUIPAMENTO LUBRIFICANTE VERIFICAR A RECARREGAR A
CADA CADA
* Engrenagens,
eixos, mancais, Óleo 2 3 meses: Lubrificar *************
pinos

PORTAS DAS CABINAS / ANDARES


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CADA CADA
∗ Trilho de porta Óleo 2 3 meses: lubrificar ************

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pantográfica
∗ Suspensão de
porta
(rolamentos e
trilhos) (exceto Óleo 2 3 meses: Lubrificar *************
suspensão com
roldana de
borracha)
∗ Portas, 6 meses: Lubrificar ************
guilhotinas e bi-
part (trilhos, Óleo 2
polias,
roldanas)
∗ Portas Óleo 2 3 meses: Lubrificar ************
batentes
(dobradiças)
∗ Correntes Óleo 2 6 meses: Lubrificar **************
∗ Roldanas,
pinhões e Graxa 12 6 meses: Lubrificar **************
trilhos de
engrenagem
∗ Fechos de
braços Óleo 12 3 meses: Lubrificar *************
articulados e
pinos
∗ Fechadores
Rixson e Meca
(bomba do Óleo 26 3 meses: Lubrificar 5 anos
operador e
fecho)
∗ Fechadores
aéreos Óleo 26 3 meses: Lubrificar 5 anos
BOA9515G
∗ Fechos em
geral: pinos, Óleo 2 6 meses: Lubrificar *********
eixos, buchas
∗ Pedal do fecho/
operador- Graxa 12 3 meses: Lubrificar ********
Silltrips (copos
de graxa)

OPERADORES DE PORTA

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OPERADOR “A”
∗ Caixa de Óleo 33 Mês: Completar 4 anos
redução nível
∗ Mancal motor Óleo 2 2 meses: Lubrificar ********
levemente
∗ Copos de Mês: Apertar 1
graxa Graxa 12 volta. Reencher *********
quando vazio
∗ Braços do Mês: Apertar 1
fechador Graxa 12 volta. Reencher *********
quando vazio
∗ Operador “30- Óleo 2 3 meses: Lubrificar ***********
S” (mancais)
∗ Operador “O” Óleo 41 Mês: Completar
(caixa de nível 4 anos
redução)
∗ Operador “F” Óleo 41 Mês: Completar 4 anos
nível
∗ Operador 6970 Óleo 41 Mês: completar
(caixa de nível **********
redução)
OPERADORES
(nota geral)
∗ Pinos Óleo 2 2 meses: Lubrificar ***********
∗ Bombas Óleo 26 Quando necessário ***********
∗ Correntes Óleo 2 2 meses: Lubrificar ***********
∗ Eixo de mancal Graxa 12 Mês: Apertar 1
(copo de graxa) volta. Reencher ***********
quando vazio
∗ Rodas
dentadas e Óleo 2 Mês: Completar
polias (copo de nível ***********
óleo)

BLOCOS DE SEGURANÇA (carro e CWT)


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CADA CADA
∗ Pinos Óleo 2 Ano: Lubrificar **********

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levemente
∗ Partes do Óleo 2 Ano: Lubrificar ***********
acionamento levemente
∗ Partes gerais Óleo 2 Ano: Lubrificar **********
levemente

CORREDIÇAS

LIMPAR E
EQUIPAMENTO LUBRIFICANTE VERIFICAR A RECARREGAR A
CADA CADA
∗ Giratórias Graxa 12 6 meses: Lubrificar **********
(copo de graxa)
∗ Pinos das Graxa 12 6 meses: Lubrificar **********
alavancas

GUIAS

LIMPAR E
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CADA CADA
∗ Guias com
corrediças de Óleo 31-A 2 meses: Lubrificar **********
deslize levemente

CHAVES DO PASSADIÇO

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CADA CADA
Chaves de

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nivelamento,
limite e parada
∗ roldanas com Graxa 12 ************* ************
rolamento
∗ eixos e buchas Graxa 12 3 meses: Lubrificar ************
∗ pinos Óleo 2 3 meses: Lubrificar ************

ESCADAS ROLANTE

LIMPAR E
EQUIPAMENTO LUBRIFICANTE VERIFICAR A RECARREGAR A
CADA CADA
∗ Corrente de Mês: lubrificar
tração e do Óleo 2 através dos copos
corrimão lubrificadores ou *************
manualmente
∗ Buchas de Óleo 2 Ídem ************
motor
∗ Buchas de
degraus, Óleo 2 Mês: Completar o ************
esteira e nível
articulações
∗ Carter de Óleo 33 Idem 4 anos
máquina
∗ Rolamentos de Graxa 12 Mês: Completar 4 anos
eixos nível

LIMPAR E
EQUIPAMENTO LUBRIFICANTE VERIFICAR A RECARREGAR A
CADA CADA
Pára-choque à Óleo 2 Quando necessário ***********
óleo

3.2) RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS DE LUBRIFICAÇÃO

3.2.1) Máquinas com Engrenagem

a) Coroa e sem-fim

O nível do óleo deve ser verificado em cada visita à casa de máquinas, pois estas
máquinas estão sujeitas a vazamentos pela gaxeta que provocam a perda de nível
rapidamente. À cada 4 anos, o carter deve ser limpo e reabastecido com óleo 33 novo.

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Encha o carter com a máquina parada. Despeje o óleo vagarosamente, espere
alguns minutos até que o óleo assente, antes de verificar a altura do nível indicado.
Conserve sempre a altura do óleo no carter no nível indicador: a altura mínima não
deve estar abaixo da linha do centro do eixo do sem-fim.
O tubo de nível de óleo é feito com altura tal que quando este nível é obtido, o óleo
está 1 cm abaixo da boca deste tubo.

O óleo vazado pela gaxeta do eixo do sem-fim na lata coletora não deve ser
devolvido ao carter, pois pode conter resíduos abrasivos. Esvazie o coletor num
recipiente de metal para ser jogado fora. Uma quantidade equivalente de óleo novo para
coroa e sem-fim deve ser colocado no carter para manter o nível apropriado de óleo.
A gaxeta do eixo do sem-fim necessita de uma certa quantidade de lubrificante
para superar a fricção com o eixo. Portanto, não deve chegar ao ponto de não haver
qualquer queda de óleo no aparador. Uma pressão excessiva poderá prejudicar o eixo e
encurtar a vida da gaxeta. Pode-se adotar como ideal ocorrer a queda de 1 gota a cada
2 horas.
As novas gaxetas BO182F tipo Chevron devem ser sempre utilizadas em
substituição a gaxeta de amianto, em máquinas que apresentam vazamento acentuado.

É fundamental que estas gaxetas sejam corretamente especificadas, de acordo


com o diâmetro do eixo e o tipo de fundo da máquina.
Tipo I - é usada em máquinas contendo prensas gaxetas com fundo cônico.
Tipo II - usada em máquinas contendo prensas gaxetas de fundo reto.
O desenho BO182F a seguir ilustra bem estes dois tipos e as respectivas partes
n.º.

b) Máquina com engrenagem tipo 14AT

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Estas máquinas são equipadas com rolamentos de esferas de 2 carreiras na
escora do eixo do sem-fim e rolamentos de esferas simples no mesmo eixo, em cada
extremidade do motor. Estes rolamentos devem ser lubrificados com graxa n.º 12,
aplicada com pistola de pressão ao menos uma vez por ano.

c) Máquinas com engrenagem tipo 9-A

Estas máquinas são equipadas com rolamentos de esfera de 2 carreiras na escora


do eixo do sem-fim e rolamentos de esferas simples no mesmo eixo do lado da polia do
freio do motor. Estes rolamentos devem ser lubrificados com graxa n.º 12, pelo menos
uma vez por ano.

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d) Rolamentos de escora do sem-fim (imersos em óleo)

São lubrificadas diretamente pelo óleo do carter. Um orifício de óleo entupido


ou um acúmulo de sedimento poderão evitar que o óleo necessário alcance as
partes internas do rolamento. Deve ser feita uma verificação cuidadosa e periódica,
para descobrir qualquer deficiência da lubrificação.

3.2.2) Máquinas sem engrenagem

a) É muito importante que a máquina principal e os mancais da polia


secundária sejam examinados freqüentemente para verificar a ação das
correntes lubrificadores dentro do reservatório de óleo.

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Examine o óleo e certifique-se que não tenha ficado lodoso, de espessura a


ponto de retardar o movimento ou sustar a ação da corrente transportadora de óleo ao
mancal. O reservatório do mancal deve ser cheio ao seu nível adequado, com o óleo n.º
38.

b) Use óleo n.º 2 para lubrificar os diversos pinos das articulações do freio.

c) Os núcleos de freio e tubo de latão devem ser limpos periodicamente com


R10. Devem ser cobertos com uma camada leve de vaselina para efeito de
lubrificação.

3.2.3) Motores e Geradores

a) Mancal com buchas

Nas casas de máquinas muito quentes, é geralmente necessário mudar o óleo nos
reservatórios do mancal dos motores e grupos motor-geradores, uma vez ao ano. Os
mancais devem ser esfriados e limpos de qualquer sujeira ou óleo grosso que poderão
retardar o movimento dos anéis de óleo ou obstruir as ranhuras do mancal.
O óleo usado deve ser drenado, lavando-se o reservatório com R10 para remoção
do lodo, sendo então novamente cheios com óleo n.º 2, novo, até o nível adequado. O
óleo não deve ser posto enquanto o motor estiver funcionando, pois não permitirá
verificar a indicação real da quantidade de óleo. O derrame de óleo em excesso, poderá
danificar o comutador e o enrolamento da armadura.

3.2.4) Mancais de rolamentos em caixas fechadas

Nota geral

Os rolamentos não devem ser sobrecarregados com graxa. O excesso de pressão


de graxa sobre esferas ou roletes os impede de girar corretamente, dando origem a
atritos indevidos. O atrito ocasiona calor e a graxa funcionando como isolante térmico
evita a dissipação deste calor, provocando o super aquecimento do rolamento do
mancal e do eixo. As caixas dos rolamentos deverão ser preenchidas no máximo até
dois terços de sua capacidade, com graxa 12. Havendo necessidade de substituir a
graxa, abra a caixa e retire a graxa velha, limpe e coloque graxa nova em quantidade
adequada. Normalmente, a graxa só necessita ser trocada em intervalo de 3 a 5 anos.

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Estes mancais não devem receber graxa periodicamente, pois acabaria por enchê-
los completamente.

3.2.5) Freios

a) Magnetos C.A de freio (em banho de óleo)

De dois em dois meses, verifique o óleo nesses magnetos para o nível adequado,
que deve estar dentro de ½ “ do topo do nível indicador. Uma vez por ano o óleo (óleo 3)
deve ser drenado pelo bujão para remover as impurezas e umidade possivelmente
acumuladas.

b) Núcleos de freios C.C.

Estes núcleos devem ser limpos anualmente com querosene e lubrificados


levemente com vaselina.

3.2.6) Guias (aço)

Guias que trabalham com corrediça de rolo não podem receber lubrificação, pois
deteriora a borracha das roldanas.
Guias que trabalham com corrediças de deslize devem ser lubrificadas levemente
com óleo 31-A a cada 2 meses, devem ser limpas as superfícies de deslize com estopa
e R10, sempre que necessário.

3.2.7) Operadores de Portas

a) Tipo “A”

A caixa de engrenagem de redução deve ser cheia com óleo n.º 33, até a altura
marcada no indicador de nível. O nível de óleo deve ser verificado mensalmente. Pelo
menos uma vez por ano, retire o óleo, lave com R10 e coloque óleo novo.

b) Tipos “F” e “O”

As caixas de engrenagem de redução destes operadores devem ser cheia com


óleo Otis nº41 até a altura marcada no indicador de nível

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Encontramos operadores deste tipo funcionando com outro lubrificante, convém
retirá-lo, lavar a caixa de engrenagem com querosene, para retirar todos os sedimentos
e reenchê-la com óleo n.º 41. Este óleo preenche satisfatoriamente as necessidades
das engrenagens dessas unidades de redução; o vazamento do óleo nos rolamentos é
praticamente nulo.

c) Tipo 6970-A

Essa unidade emprega o mesmo óleo tanto para amortecimento como para
lubrificação de engrenagem. Praticamente emprega-se óleo automotivo SAE-10/30,
obtido localmente. A especificação Otis é 41.

d) Fechos (bombas ou amortecedores)

O óleo nas bombas amortecedoras destes fechos deve ser mudado sempre que a
sua ação for deficiente ou quando dificilmente se consegue manter a regulagem.
Sedimentos e outros corpos estranhos entopem os orifícios de regulagem desses
engenhos prejudicando a sua ação amortecedora. Use exclusivamente óleo n.º 26.

3.2.8) Pára-choques à óleo

O nível de óleo nos pára-choques do carro e do contrapeso deve ser verificado a


cada 3 meses. Não há necessidade de mudar o óleo a não ser que água ou outra
substância estranha tenha destruído a sua pureza. Use sempre óleo n.º 2 para
completar e manter o nível do óleo. Nenhum outro óleo deve ser usado.

3.2.9) Cabos de aço

Todos os cabos de tração devem ser lubrificados periodicamente com óleo n.º 60
para suplementar a lubrificação original da alma de cânhamo.
Devido à importância e ao custo do material envolvido, este assunto é abordado
mais profundamente a seguir.

3.2.10) Copos lubrificados de escadas rolantes

Aplicação do lubrificante

a) Remover 3 degraus e colocar esta abertura em um ponto onde os tubos de óleo


possam ser examinados.

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b) Encher os copos lubrificadores com óleo nº2. Cuidado especial deve tomado
para não danificar o copo ou sua tampa. Se houver copo quebrado, substituir
antes de colocar o óleo.

c) Verificar todo o percurso de cada tubo, observando se não há amassados que


possam impedir a passagem de óleo, ou cortes que permitam vazamentos.
Verificar finalmente se o óleo está pingando sobre as correntes, e não na treliça.

d) Regular os copos lubrificadores para que o fluxo de óleo seja de 1 gota a cada
2,5 segundos.

e) Acionar a escada por 30 min., no mínimo, para que o óleo possa ser bem
distribuído ao longo das correntes.

A vida das correntes pode ser indefinidamente estendida, se estas forem


adequadamente lubrificadas.
O desenho a seguir mostra a posição esquemática dos copos lubrificadores, em
duas baterias, para maior facilidade do fluxo do óleo dentro dos tubos.

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3.3) LUBRIFICAÇÃO DE CABOS DE AÇO

3.3.1) Resgate e Lubrificação de Cabos

O custo da substituição de cabos de tração em elevadores de corrida longa e alta


velocidade se tornou um dos itens de maior peso nos gastos de manutenção. A troca de
cabos também aumenta o tempo de elevador parado e pode resultar em reclamações
do cliente.
O desgaste dos cabos, que provoca a substituição dos mesmos, é causado por
uma série de muitos fatores combinados, e alguns dos principais são listados abaixo:

1) Inclinação (draw) dos cabos na polia

2) Flexões reversas, no caso de suspensão 2:1 ou casa de máquinas em baixo

3) Pressão de cabo excessiva

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4) Partidas e paradas

5) Quilometragem do cabo

6) Tipo de ranhura da polia

7) Corrosão devida a ácidos, alcalis, água, etc.

8) Lubrificação inadequada

9) Abrasão

10)Polias muito pequenas

11)Chumbação mal executada

12)Cabos não equalizados

13)Contorno do canal da polia incorreto

14)Fadiga dos chumbadores

15)Diâmetro das ranhuras das polias desiguais, causado por deslizamento e desgaste
pelos cabos

3.3.2) Ações do campo para minimizar estes fatores

Pouco ou quase nada há o que o campo possa fazer em relação aos itens 1 à 6 e
item 10. No entanto, algo pode ser feito para aumentar a vida do cabo, afetado para os
outros fatores.
Quanto aos itens 7 e 8, a lubrificação adequada irá minimizar a corrosão. Nos
casos em que a umidade ou água é problema existente, cabos de aço galvanizados
podem ser adotados.
Item 4 e 9: O campo não pode controlar o número de paradas e partidas. No
entanto, Um ajuste correto de aceleração e desaceleração ira reduzir a tensão no cabo
e sua tendência de deslizar sobre a polia.
Itens 11 e 14: Falha do cabo causada por chumbamento e fixação errados, podem
ser corrigidos por meio de maior cuidado e treinamento.
Itens 12: Cabos não equalizados causam sobrecarga em alguns dos cabos. Estes
cabos não apenas sofrerão falha prematura, mas também causarão um processo
acelerado de desgaste em alguns dos canais da polia da máquina.
Itens 10, 13 e 15: As ranhuras da polia da máquina que estão fora de medida
(perfil) ou com diâmetro diferentes irão reduzir a vida do cabo consideravelmente.

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As ranhuras da polia devem ser inspecionadas e retorneadas quando assim for
necessário.
Não há nenhuma regra isolada para aumentar a vida de um cabo. Os
procedimentos adequados da manutenção e reparo irão assegurar que todo o potencial
de vida útil poderá ser obtido de cada conjunto de cabos de tração em operação.
Desta forma, abordaremos um dos três aspectos de mais imediata repercussão na
vida do cabo de aço: lubrificação, equalização e rotação.

3.3.3) Lubrificação de cabo de aço

Como citado, o potencial de vida do cabo pode ser aumentado através da


lubrificação adequada no campo, pois a lubrificação original do cabo é rapidamente
consumida à medida que este passa a trabalhar.
A importância da lubrificação dos cabos de aço no Campo deve ser visualizada por
todo o pessoal da manutenção.
Testes intensivos de laboratório e no Campo têm sido realizados nos EUA, e os
resultados comprovaram as vantagens que um bom programa de lubrificação
proporciona.
Vejamos porque uma grande ênfase deve ser dada à lubrificação de cabos:
− Um cabo de aço é um elemento de transmissão de potência mecânica, feito de
dezenas de fios individuais agrupados. Um cabo 8 X 19 tem 152 fios, todos sujeitos à
torção, flexão, tração e compressão.

Os cabos ao passarem pelas polias, estão constantemente torcendo-se e


distendendo-se, num atrito constante dos arames e das pernas, uns contra os outros.
Essas superfícies de atrito precisam ser lubrificada, como quaisquer outras. Com a
estrutura do cabo mantida lubrificadas, a ação de deslizamento individual dos fios
permite uma distribuição favorável e equilibrada das tensões por todos os fios,
impedindo que um deles suporte mais carga do que outros, rompendo-se rapidamente.
Quanto ao aspecto químico, aditivos existentes no óleo protegem os arames do
cabo contra a corrosão.
A alma de fibra, enquanto estiver embebida de óleo é preservada e protegida,
assegurando um suporte interno adequado para as pernas do cabo.
Em resumo, a lubrificação adequa:
a) Reduz o desgaste por atrito interno
b) Equaliza o desgaste por atrito interno
c) Inibe a corrosão
d) preserva a alma do cabo
Um exemplo de teste em laboratório feito com um cabo O 9/16 é mostrado abaixo.
Amostras secas e lubrificadas deste cabo foram operadas sobre polias de φ=24”

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até que ocorresse um mesmo n.º de fios partidos. A seguinte comparação mostra o
resultado baseado no n.º de dobramentos necessários para produzir os arames
quebrados:

Cabo seco 74.000 dobramentos

Cabo Lubrificado 386.000 dobramentos

O cabo lubrificado trabalhou 5,2 vezes mais do que o cabo seco

3.3.4) Lubrificante dos Cabos de Aço e Método de Aplicação

As propriedades requeridas a um lubrificante de cabos estão atualmente bem


definidas, e o óleo adequado para cabos de aço é o Otis 60
Existe uma recente tendência mundial em utilizar-se óleo menos viscoso do que o
atualmente adotado, resultando numa melhora comprovada do desempenho dos cabos.
A aplicação do óleo 60 nos cabos pode ser feita de 2 maneiras.

1. Aplicação manual
Enquanto o carro faz uma viagem completa de subida ou descida, derrama-se
vagarosamente o óleo sobre uma trincha encostada em um cabo de cada vez. O óleo é
vazado diretamente da garrafa plástica.
Um pequeno rolo de pintura pode também ser utilizado, para aplicação do óleo em
todos os cabos ao mesmo tempo.

2. Aplicação permanente (Lubricable)


Consta de um pequeno reservatório de óleo fixado perto dos cabos de tração, na
altura da polia. Preso a este reservatório, uma placa de feltro mergulhada no óleo e
roçando nos cabos, mantém os mesmos constantemente oleados levemente.

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3.3.5) Verificação da Lubrificação do Cabo

Sugere-se o seguinte método para verificar a lubrificação adequada do cabo.

1. Aplique o óleo 60 da forma usual

2. Na próxima inspeção de cabos, segundo o Plano de Manutenção Dinâmica, desligue


o carro e passe o dedo no canal da polia da máquina, sem forçar.
Se um filme de óleo aparecer no seu dedo, a lubrificação está correta, e não precisa
ser aplicado óleo ao cabo.

3. Continue testando desta maneira, em cada inspeção, até que o dedo fique seco num
destes testes. Não confundir sujeira, goma ou filme de graxa com um filme realmente
de óleo.

4. Aplique óleo gradualmente até que uma película adequada de óleo se estabeleça.
Lembre-se que óleo em excesso é tão prejudicial quanto falta de óleo, pois favorece o
deslizamento do cabo na polia e desgaste acentuado dos mesmos.

5. Esta verificação deve ser feita durante a vistoria de FOS

3.4) APLICAÇÃO DETALHADA DOS LUBRIFICANTES E QUANTIDADES


REQUERIDAS

QUANTIDADE
ESPECIFICAÇÃO APLICAÇÃO-EQUIPAMENTO NECESSÁRIA EM
OTIS LITROS P/
UNIDADE
Motores 1 1/2AC, 89F, 60ES e 1/2
95ES
Motores 2 1/2AC, 3AC, 3 1/2AC, 3 /4
3 3/4AC, 5AC, 7 1/2AC, 77G e
Óleo n.º 2 83ES
Motores 10AC, 15AC, 17AC, 1
98G e
Geradores tipo B 2
Escadas rolantes tipo “O” 60 e 15
90cm largura
Motor 95ES 3 /4
Corrente de tração p/ escadas 1 /2

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32RB, 48RB
Fitas de seletor De acordo com as
Pinos de reguladores necessidades
Correntes de portas
Pinos de blocos de segurança
Núcleo de freio AC - 1 /4 L 2
Núcleo de freio AC - 1 /2 L 3 1 /2
Óleo nº3 Núcleo de freio AC - 1 L 3 1 /2
Núcleo de freio AC - 1 1 /2 L 4
Núcleo de freio AC - 2 L 4
Núcleo de freio AC - 2 1 /2 L 5
Pára-choque de óleo, retorno
“mola”
Curso de pára-choque 9 1 /4” 32
Curso de pára-choque 12 1 /2” 39
Curso de pára-choque 17 1 /4” 53
Curso de pára-choque 25 1 /2” 74
Óleo nº10 Curso de pára-choque 33 1 /2” 91
Curso de pára-choque 37” 100
Curso de pára-choque 44” 115
Curso de pára-choque 48” 130
Curso de pára-choque 68 1 /2” 185
Pára-choque de óleo retorno
“gravidade”
Curso de pára-choque 9 1 /4” 5
Curso de pára-choque 17 1 /4” 6
Curso de pára-choque 28” 13

Fechadores 40A, 42A e 43A 1/8


Óleo nº26 Fechadores 4B, 4PA e 4 PB 1/8
Fechadores Rixson e Meca 1
Fechadores aéreo BOA9515G 1/8
Óleo nº31-A Lubrificadores de guias 6034 3¾
Máquinas 1/8, ¼, 9AD e 9AT 2
Máquinas ½, 16BT, 16BEC 5½
Óleo 33 Máquinas 14AS, 14AT, 14AX, 7½
19BT 15
Máquinas 27BT 2½
Caixa de redução de operador A
Buchas dos mancais de máquina
s/ engrenagem 70 e 72 11
Óleo nº38 Buchas dos mancais de máquina
s/ engrenagem 74D 15
Buchas dos mancais de máquina
s/ engrenagem 77A 17
Caixa de redução de operador 2
Óleo nº41 6970A
Caixa de redução do operador F 1/ 4
Caixa de redução do operador O 1 1/ 2

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Óleo nº60 Lubrificação dos cabos de tração De acordo com a
e compensação necessidade
Escadas rolantes R-RB-O (partes
da escada)
Esticador da polia do corrimão
(quando usado)
Rolamento principal do eixo de
tração (lado da corrente)
Rolamento principal do eixo de
tração (lado oposto da corrente)
Rolamento do carrinho de tensão
Rolamento do motor (máquina
vert.)
Rolamento do eixo sem-fim
(máquina vertical)
GRAXA Rolamento da polia superior de
Graxa nº12 tração do corrimão De acordo com as
Rolamento da polia inferior de necessidades
tração do corrimão
Rolamento do tensor de roda
dentada
Rolamento das engrenagens
intermediárias
Motor, geradores e máquinas
(equipamentos)

Geradores 71GA e 82GA


Máquina 9AT,9AD,14AT
Máquinas 1/ 2, 1/21 G. 16BT,
16BEC e 16BEG
Máquinas 1,2 e 3
Máquinas 131HT e !VEC
Máquina 219HT

QUANTIDADE
ESPECIFICAÇÃO APLICAÇÃO-EQUIPAMENTO NECESSÁRIA EM
OTIS LITROS P/
UNIDADE
Polias (copos de caixa e pressão)
Suspensão do carro (2:1)
Defletoras
Secundárias
Compensação
Dispositivo de tensão
Superiores
Diversos (copos de graxa e
pressão)
Floor controller, seletores

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Reguladores (exceto De acordo com as
Graxa nº12 engrenagens cônicas) necessidades
Corrediças
Chaves de nivelamento
(passadiço)
Indicadores dial (eixo)
Trilhos de porta pantográfica
Suspensões de porta A-B, AU e
7060
Roldanas e pinhões, rolamentos,
suspensões A
Cremalheiras suspensão A
Operadores 30-S, A e 6970A
Portas Bi-parting
Equipamento
Máquinas 14AX
16BEC, 27BX (engrenagem
Graxa líquida nº10 externa) De acordo com as
Engrenagem de tração escadas necessidades
32RB, 48RB
Trilhos p/ suspensão “A”
Corrente de compensação
Reguladores-engrenagens
cônicas

3.5) LUBRIFICANTES E MATERIAIS DE LIMPEZA

Tabela de quantidades médias recomendadas para ser mantidas nas casas de


máquinas, tomando como base dois elevadores de 12 paradas.

Óleo Óleo Óleo Óleo Óleo Óleo Graxa Graxa Estopa Querosene
EQUIPAMENTO nº2 n.º26 nº31 nº33 nº38 nº41 nº10 nº12 Kgs Lts
Lts Lts A Lts Lts Lts Grs Grs
Lts
AC c/ porta batente
ou de correr 1 1 1 2 X 1 250 300 2 5

Carga com porta 1 X 1 5 X 1 350 300 2 5


manual
V c/ engrenagem e
operador 6970A 2 X 1 5 X 2 500 300 3 5

UMV s/ engrenagem

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e operador 6960
(mancal fricção) 2 X X X 5 3 500 600 8 15

Escadas UB (por 1 X X 1 X X 250 300 1 5


escada)

QUESTIONÁRIO

1) O óleo usado em mancais com buchas, das máquinas sem engrenagem é:


a) Óleo 2. ( )
b) Óleo 38. ( )
c) Óleo Shell Tellus C-220. ( )

2) Indique as opções em que os óleos estão em ordem crescente de viscosidade:


a) Óleo 26; Óleo 2; Óleo 38. ( )
b) Óleo 26; Óleo 33; Óleo 31-A ( )
c) Óleo 2; Óleo 38; óleo 31-A ( )

3) O óleo 2 está indicado atualmente para:


a) Correntes de escadas rolantes e geradores. ( )
b) Pára-choque à óleo e mancais de motores AC. ( )
c) Fitas de seletor e cabos de aço. ( )

4) O que pode ocorrer se usarmos óleo 33 num cabo de peso?


a) Aumentar a vida do cabo. ( )
b) Grande redução da lubrificação dos arames internos do cabo. ( )
c) Deslizamento do cabo na polia. ( )

5) As caixas de mancais e rolamentos devem ser preenchidas com graxa até:


a) 1/3 do volume total. ( )
b) 2/3 do volume total. ( )

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c) Estar completamente cheia. ( )

6) O que há de comum entre uma corrente de compensação e as engrenagens


cônicas do regulador, pois ambos requerem graxa 10?
a) Mesma velocidade. ( )
b) O lubrificador após aplicado fixa oposto ao ambiente. ( )
c) Materiais de mesma dureza requerem um mesmo lubrificante. ( )

7) Considere os lubrificantes e os equipamentos correspondentes as letras abaixo


e indique os agrupamentos corretos:
x - graxa 12 m - operador 6970
y - óleo 41 n - mancais de rolamentos fechados
z - óleo 26 p - cabos de aço
w - óleo 2 q - correntes de escadas
t - óleo 31-A r - fita de seletor

a) x e n; y e m; w e p. ( )
b) y e m; z e p; w e q. ( )
c) w e q; x e n; y e r. ( )

8) Ainda considerando as letras do item 8, indique os grupos corretos:


a) y e p; w e q; w e r. ( )
b) w e p; t e r; x e m.. ( )
c) z e p; y e m; t e r. ( )

9) Numa casa de máquinas de dois elevadores LA-652, é recomendado ter-se o


seguinte estoque de óleo:
a) 1 L óleo 2, 1 L óleo 26, 1 L óleo 33, 1 L óleo 31-A. ( )
b) 1 L óleo 2, 1 L óleo 26, 2 L óleo 33, 1 L óleo 31-A, 1 L óleo 41. ( )
c) 1 L óleo 2, 1 L óleo 10, 2 L óleo 33, 1 L óleo 40. ( )

10) Numa máquina 16BT com prensa gaxeta bem ajustado, em quanto tempo
seria consumido 0,5 L do óleo 33 vazado pela gaxeta? Considere 1 cc=20
gotas.
a) 27 dias. ( )
b) 2,7 meses. ( )
c) 27,7 meses. ( )

11) O óleo que cai na caixa coletora sob o prensa-gaxeta não deve ser
reaproveitado principalmente devido à:
a) Contaminação com poeira. ( )
b) Contaminação por resíduos da gaxeta antiga. ( )
c) Contaminação por resíduos da gaxeta nova. ( )

12) Testes de fadiga realizados em cabos de aço seco e em cabo de aço


lubrificado, demonstrou que:

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UNSE REVISÃO : 0
a) O cabo lubrificado resiste 5,2 vezes mais do que se estiver seco. ( )
b) Pouca diferença há. ( )
c) O cabo seco resistiu 3 vezes menos do que o lubrificado. ( )

13) Os cabos de aço devem ser lubrificados:


a) Mensalmente. ( )
b) Somente quando for necessário. ( )
c) Sempre que houver visita do conservador. ( )

Respostas

1) Letra B e C
2) Letra A
3) L etra A e B
4) Letra B
5) Letra B
6) Letra B
7) Letra B
8) Letra C
9) Letra B
10)Letra C
11)Letra B
12)Letra A
13)Letra B

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