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17 “ENUCACHO: RETO DE TODOS CONDICAR PARA A DEMOCRACA ANPEd - Associagiio Nacional de Pés-Graduagdo e Pesquisa em Educagao 5931 - Trabalho Completo - XIII Reuniao Cientifica da ANPEd-Sul (2020) ISSN: 2595-7945, Eixo Temitico 12 - Filosofia da Educagao ARTE E PENSAMENTO: POR UM ENSINO DE FILOSOFIA SENSIVEL Daniela Cristina Viana - UNIVILLE - UNIVERSIDADE DA REGIAO DE JOINVILLE, Karinna Alves Cargnin - UFSC- Universidade Federal de Santa Catarina ARTE E PENSAMENTO: POR UM ENSINO DE FILOSOFIA SEI SiVEL A filosofia concebe-se, tradicionalmente, pela linguagem falada ¢ escrita na forma convencional, envolvendo significados, sentidos e referéncias. E entende-se também, que a filosofia & a primeira licenciada a nos conduzir no espago do conhecimento, Contudo tanto a linguagem falada, quando a escrita fracassam constantemente na tentativa de tratar sobre 0 mundo de forma conereta, Na nsia de expressar ou criar pensamento, ocorrem equivocos, incompletudes, ¢ até auséneias substanciais Aeestrutura deste resumo é composta por um mosaico de percepgées sobre 0 ensino de filosofia ¢ a arte. As contribuigdes neste resumo, foram escolhidas com referéneia em uma constelagio de autores, compondo um universo filoséfico e afetivo, que formam agenciamentos coletivos de enunciago, os quais tramam e nos movem em arte e pensamento, pensamento e arte Deste modo, esta comunicago visa apresentar um estudo sobre como o ensino de filosofia e a arte se relacionam as questdes fimdamentais da vida humana, entre as quais est a educacio. Sabe-se que a hermentutica estuda a teoria da interpretagio e, refer tradicionalmente, aos textos escritos, ou seja, busca explicar e tomar compreensivel o que est escrito, e a filosofia desfruta deste método. Cabe ressaltar que uma hermenéutica contemporanea, compreende também outros esquemas de pensamento, os quais se utilizam de outras formas verbais € nao verbais de expressio, interpretagdo, comunicagdo ¢ entendimento humano, e aqui, vislumbra-se uma brecha de discussao. Na obra Ceci f’est pas une pipe, conhecida por “Isto nao & um cachimbo”, de René Magritte, criada em 1928-9, perguntas foram feitas na ordem representacional do pensamento em relagdo ao real: 0 que vemos é um cachimbo? Ou é uma pintura de um cachimbo? Entende-se que a pintura de um cachimbo nao é um cachimbo real, estamos vendo a imagem de um cachimbo (icone — signo) (FOUCAULT, 2014). Em contraponto, a exposigo Cartografias da diferenga na arte brasileira, de 2017, na cidade de Porto Alegre/RS, Brasil, foi cancelada e (in)tolerada pelos visitantes. O que as 27 pessoas viram na exposigao eram representagdes da vida humana, da condigdo humana, cotidiana, O real estava “representado” como no cachimbo de Magritte. ‘Na exposigdo em questio, as obras expostas nfo eram inéditas, e possuiam um contexto de apreciagio, ou seja, estavam relacionadas com discursos, histérias, culturas, etnias etc. Admite-se entio, que ainda “no podemos” ou “ndo conseguimos” fazer uma andlise da imagem ou da arte, sem que esta arte desagrade um coletivo hegeménico (politico, religioso, moral, heteronormativo etc.) de forma madura e aberta a discussio com generosidade. Um dos fatores da intolerincia ocorre porque se entende que a arte, em seu esquema clissico, baseado em Aristételes (BADIU, 2002), tem a fungdo de “agradar”, impondo-Ihe um servigo. Logo, 0 estado e suas organizagées civis, entendem que a fungdo da arte reside, prioritariamente, neste esquema. Discutir o siléncio, o implicito, o tabu, a nudez, 0 erdtico, a violéncia, o vicio, a docnga, a morte, o racismo, a desigualdade etc.; temas estes, fundamentais da vida humana ¢ que fazem parte do mundo, nao é uma tarefa livre. Logo, o ensino de filosofia ou a filosofia da educagdo nunca se fizeram tio urgentes! A arte reflexiona o pensamento, e a ela, delegam-se fungdes de romper e reorganizar interpretagdes para, por meio dela, alcangar outras instincias do pensamento, O pensar artisticamente é criar um tipo especifico de conhecimento, particular & arte, mas, sobretudo, conceitos artisticos qualificados no ambito da proposta perceber, sentir, afetar, e que, quando articulados ao conhecer, saber, entender, resultam em filosofia, em encantamento, em educago postica. Nao é nova a preocupagio de como ensinar filosofia e/ou de como ensinar a filosofar. E 0 seu fazer envolveu e envolve, principalmente, a histéria da filosofia, Logo, faz-se necessario pensar ¢ escolher caminhos a seguir, ou seja, como o saber filoséfico precisa ser estruturado e organizado para resolver problemas primirios como: o que é a filosofia? E ainda, oferecer aos alunos uma discussdo contextualizada e ao mesmo tempo, afetiva, ou seja, que os afete. Hom (2009) discorre sobre trés tendéncias de ensinar a filosofia como disciplina, abordando a histéria da filosofia: a) como centro; b) como referéncia; e c) como temas do cotidiano, Como centro, a histéria da filosofia é focada nos sistemas filosdficos e seus principais autores, pela ordem hist6rica (tentativa cronolégica) de seu desenvolvimento, Essa tendéncia visa familiarizar os alunos com os problemas filoséficos e, seus encaminhamentos no percalgo da histéria, com critérios bem delimitados. Entretanto, pode-se se apresentar demasiado enfadonha, massante, pois esvazia a aula de qualquer fator contrario na abordagem histérica escothida, Como referéncia, a histéria da filosofia é abordada por temas e nao pela historia propriamente dita. Por um lado, proporciona liberdade e dinamica nas discussées com os alunos e, por outro lado, demanda amplo conhecimento filoséfico e certo “jogo de cintura” na praxis, pois, caso contrario, as discusses tendem a superficialidade. Como temas do cotidiano, a histéria da filosofia é pautada nas preocupagées imediatas dos alunos (noticias, jogos, polémicas ete.). Contudo, esta abordagem, quando mal elaborada, garantird relagdes objetivas com a histéria da filosofia ou mesmo, com a praxis filoséfica, 6 pois, as discussdes tenderdo ao senso comum ou 4 pseudoproblemas. Mas, é preciso recorrer a historia da filosofia? Segundo Coelho (2014, p. 63-4) “nao & preciso partir da historia, mas é preciso de algum modo chegar a ela, porque hoje ninguém produz Filosofia (ou leciona aulas de Filosofia) sem recorrer @ tradi¢io”. Ou seja, nio é 37 possivel fazer filosofia sem respeitar os saberes que a humanidade jé discutiu, construiu e desconstruiu no decorrer da historia Cabe citar o texto de Adomo (1995), que trata da aplicagiio de uma prova para contratar novos professores de filosofia, O drama em questo pe a prova, nfo se 0 método seria 0 mais adequado, mas evidencia o afastamento entre o exercicio de um oficio que “utiliza 0 saber” e 0 “desejo (paixio) pelo saber”. Nao obstante, este resumo nao exelui os impasses viscerais do trabalho docente, envolvendo desvalorizagao profissional, violéncia, falta de recursos, pouca ou nenhuma articulagdo entre escola e familia, excesso de alunos em sala, curriculos ultrapassados ete. Entretanto, no cabe aqui um detalhamento sobre os sintomas da escola contemporinea. Adomo (1995) denuncia que, nem mesmo os candidatos ao oficio de professor de filosofia, reconhecem a importancia da disciplina, logo, o ensino de filosofia enfrenta um distirbio anterior. Talvez Adorno seja exigente demais, ou apenas seja um desesperado lutando contra os falsos professores de filosofia. Contra um esvaziamento intelectual, e, sobretudo, esvaziamento da vontade de saber, de entusiasmo pelo mundo. Tem-se consciéneia do que é ser um professor de filosofia? Caso positivo, ha vontade de langar-se para além deste oficio, ¢ excitar a paixdo aos proximos? Provocar a paixiio aos nao tio proximos, das geragdes que virdo além deste aluno? Mas, como pedir 0 entusiasmo? Com a reforma do ensino médio em 2017, a filosofia deixou de ser obrigatéria como disciplina. Pode-se dizer que estamos chacoalhando dentro de um pacote de mudangas, alinhados aos planos de governos neoliberais (utilitaristas), de minorias absurdamente ticas, € assim, hegeménicas, poderosas ¢ influentes que comandam o pais ¢ ditam as normas de investimento publico. Com a Emenda Constitucional 95 (PEC do fim do mundo) (BRASIL, 2016), aprovou-se 20 anos sem 0 aumento de “gastos” (investimentos) pablicos. Pautados na inflagdo do ano anterior, logo, sem corregao adequada, 0 orgamento se torna menor do que jé era muito deficitério, precarizando as instituigdes educacionais piblicas e, paralelamente, desonerando o estado de suas obrigagdes constitucionais. Enfraquece-se as instituigdes, para que nao haja resisténcia. Como em todo projeto de contrarreforma, a reforma do ensino médio foi estrategicamente relimpago, um bombom recheado de populismo, camuflado de intengdes obscuras. Como twittou o Presidente Jair Messias Bolsonaro (2019, [internet]): “a fungao do governo é respeitar o dinheiro do contribuinte, ensinando para os jovens a leitura, escrita ¢ a fazer conta e depois um oficio que gere renda [...]”. Ou seja, apenas o ensino de portugués matematica continuam obrigatérios e a distribuigdo dos demais componentes (filosofia, sociologia e a arte, por exemplo) ficam a cargo das necessidades e possibilidades de cada rede de ensino ou unidade escolar, como “estudos ¢ priticas”. Dessa forma, uma escola que ja sofie de precarizagao tende a ofertar apenas o necessirio ou o obtigatério. Retrocede-se anos de lutas, e ainda, com o apoio de muitos brasileiros. Pérez Gémez, (1998) disserta que a escola tem fungdes, em destaque duas, arduas ¢ complexas entre si, a primeira delas & compreendida como vertente compensatéria. Pode parecer triste, sobrepujado, e até decadente pensar na escola como instituigao compensatéria de algo. Entretanto, cabe dignamente esclarecer que a igualdade de oportunidades no € um objetivo ao alcance da escola. O desafio educative da escola contemporanea é atenuar, em parte, os efeitos da desigualdade e preparar cada individuo para lutar e se defender, nas melhores condiges possiveis no cendrio social. E para isso, a escola precisa fugir do tratamento uniforme, substituindo a légica da homogeneidade, este manto hipécrita imperante na escola com diferentes matizes, desde sua configuragao, por uma légica da diversidade. a7 A segunda fungio, estaria na exigéncia da escola em provocar a reconstrugdo critica do pensamento e da ago, ¢ para tal, requer a transformagdo radical das praticas pedagégicas e sociais, e, das fungdes e atribuigdes do professor. Se a escola ndo é mais a tinica instituigdo ou meio de construir o conhecimento histérico e sistematizado, visto que perden o seu papel hegeménico na transmissio ¢ distribuigdo da informagdo, pela internet e outras midias. Cabe a escola a reclaboragao critica, reflexiva, afetiva ¢ sensivel das informagdes que se encontram dispersas no mundo. Por isso, € compreensivo que ha desgaste nas priticas escolares, oriundo e retroalimentado por um sistema econémico baseado na competigdo e comparagio entre corpos, que guiam as condutas humanas, ¢ conduzem © modo de ser ¢ de pensar a escola. Logo, a filosofia dilufda como estudos e priticas foi aceita, visto que seu produto nfo se tem de pronto, nem se “vende” objetivamente. Ainda estamos discutindo conflitando sob questdes epistemolégicas que legitimam apenas o conhecimento mensurivel e observavel, em detrimento de outros tipos de conhecimento como filoséfico, artistico, literiio... Ainda estamos resolvendo questdes na ordem de valor, utilidade, mérito e competi¢ao, com muito mais interesse do que a propria vida e a qualidade que se deveria buscar. E estas questdes prescrevem nossas relagdes sociais, como produzimos ¢ reproduzimos praticas, entre o que & popular ¢ o que esta na dimenséo de pertencimento individual. Entretanto, 0 ensino de filosofia, ou melhor, a educagdo em si necessita sobreviver e sobressaltar estas questdes. Como? No video La Educacién Prohibida (2012) um educador chileno comenta que a escola é como um mapa, um velho mapa de fato, mas que a educagdo & maior. A educago & 0 territérie do conhecimento, amplo, infinite © misterioso, avido por novos desbravadores e, que se reinventa para o seu préximo. Dessa forma, este resumo é também uma reflexdo sobre 0 que motiva os novos professores de filosofia a seguir uma jornada de desencontros ¢ lutas, concebendo a arte como um enigma 4 educagdo nao s6 filoséfica, mas como enigma necessirio e motor do pensamento, Esquizofrenicamente nos desdobramos em varios sentidos de mundo, seria possivel propor e permitir outros olhares ¢ atravessamentos em relagdo ao pensamento e or-da-escrita-arte-desobediente, pois “[..] se a linguagem ndo desobedecesse e se no fosse desobedecida nio haveria filosofia, nem arte, nem amor, nem siléneio, nem mundo, nem nada” (SKLIAR, 2014, p. 17). expresso do pensamento? Talvez como um prof Em Badiu (2002), vislumbra-s filosofia e arte. Por meio da inestética, entende-se que: a) arte produz verdades que Ihe so proprias, ou seja, contra o esquema didatico de Platio, a arte nio pode ser controlada pela filosofia; b) ndo cabe reduzir a arte a verdades filos6ficas, pois, ndo cabe 4 filosofia pensar a arte, mas cabe mostrar as suas verdades; ¢ c) a arte produz verdades internas ao seu escopo, que no aparecem em nenhuma outra esfera (filos6fica, cientifica, politica, social). ¢ na inestética uma proposta diferenciada de interagir Apesar da filosofia, sob um esforgo contra um obscurantismo imanente a escrita poética, marginalizar ou desclassificar a arte, para garantir sistematica, rigor, racionalidade ¢ objetividade. E pela arte, ndo exclusivamente, que acessamos um cosmos de possibilidades outras do pensar. Em Deleuze e Guattari (2010), entende-se que a filosofia nao esta em um nivel diferente dos outros saberes (artisticos, litersrios, cientificos etc.), ¢ isso significa que os outros saberes no precisam ser legitimados, e ou, justificados pela filosofia. Os outros saberes produzem conhecimento, tanto quanto a filosofia também o produz, a diferenga esta na caracteristica deste conhecimento produzido. Para Deleuze e Guattari (2010, p. 8) a filosofia é “[...] a arte de formar, de inventar, de fabricar conceitos”, ¢ a produgdo de pensamento, Contudo, o pensamento no é um privilégio da filosofia, ou seja, o filésofo nio 5I7 conseguira assimilar os diferentes e diversos dominios de pensamento. Por exemplo, a ciéneia cria pensamento, criando fungées; a filosofia cria pensamento, criando conceitos; e a arte cria pensamento, criando sensagdes (afectos — afetos e perceptos — percepgdes). Cada criador cria © conhecimento a sua maneira, pois, cada qual, possui elementos caracteristicos na produgio do conhecimento. E todos so, além de importantes, necessirios ao fazer educative que se quer amplo, miltiplo, inclusivo e acessivel. Nesse sentido, entende-se que a filosofia como criadora de conceitos, pode s interligar com outras areas de conhecimento, estabelecendo um sistema de relagdes conceituais ¢ poéticas. O professor pode compor a sua pratica no interior e, entre outros tipos de pensamento, visto que o pensamento é altamente afetivo, sensivel. Em Deleuze ¢ Guattari (2010) é preciso ter coragem para se fazer filosofia, para extrair conceitos de varios autores, em vez de um s6, e, também, para trazer (se apropriar de) elementos ndo conceituais de outros saberes, como a arte Para Nietzsche (2011) a filosofia se faz com as veias, os eruditos podem ser excelentes historiadores de filosofia, mas nunca serio fildsofos. Em Nietzsche (1999) 0 conhecimento nao é neutro, o conhecimento e a realidade nio tem conformidade, ou seja, no possui uma forma ideal (verdadeira) de representag&o. Por detras de todo o conhecimento ha um jogo de forgas, questdes visiveis ¢ invisiveis, mas, ao mesmo tempo, muito presentes. Por isso, ensinar possui uma estreita relago de sensibilidade com o mundo, significa aprender, fazer escolhas, pesquisar. Significa gestar 0 conhecimento, ¢ tempo, demanda espera ¢ apropriagao encarnada no corpo, corpo entendido como unido do inteligivel e do sensivel. Ao professor é creditado 0 manuseio pelo “desejo de saber”, desperti-lo, perturbéclo, € se, este professor nao tem consciéncia de sua importincia, da dimenso de sua fungio social, pode aniquilar esse desejo e ainda, fomentar sentimentos como preconceito, indiferenga, distanciamento, alienagdo, ddio ete. Inconscientemente © ato de ensinar envolve as experiéncias (vivéncias) deste que ensina e aprende, além de suas apropriagdes teéricas. O pensamento se perde entre autores, textos, imagens, arte, histria, percepgdes e crengas. O ensinar nao parte de lugar nenhum, é construgdo, & subjetividade e coletividade, pois o professor carrega os seus pensadores, os seus outros. Se a filosofia esté, entre outros argumentos, no sentido de formular questionamentos (desejo de saber) baseados em artefatos (artisticos, histéricos, cientificos, biolégicos etc.), intrinsecamente ligada 4 vontade de verdade (¢ suas problematicas), entio, ensinar filosofia, esta no ambito do pensar artistica e filosoficamente, e isto envolve, necessariamente, maravilhar-se novamente com 0 mundo, Pois, segundo Martins ¢ Medeiros (1975, [misica]): [...] Eu t6 te explicando Prd te confundir Eu t6 te confundindo Pri te esclarecer TO iluminado Pri poder cegar TO ficando cego Prd poder guiar[...] 67 PALAVRAS-CHAVE: Ensino de Filosofia, Arte. Pensamento. Poética. Educagio Sensivel. REFERENCIAS ADORNO, Theodor W. A filosofia e os professores. In: ADORNO, Theodor W. Educagio emancipagao. Tradugao de Wolfgang Leo Maar. Sao Paulo: Paz e Terra, 1995. p. 51-74. BACHELARD, Gaston, A poética do devaneio, Tradugao de Antonio da Padua Danesi. 5. ed. Sio Paulo: Martins Fontes, 1996. 205 p. 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