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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB)


COORDENAÇÃO DA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL (UAB)
CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

ANDRÉA SANTOS E MARIA JAILDES

DIREITOS HUMANOS
INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL

SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ


2014
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB)


COORDENAÇÃO DA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL (UAB)
CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

ANDRÉA SANTOS E MARIA JAILDES.

DIREITOS HUMANOS
INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL

Projeto de Intervenção Didática, apresentada ao


Curso de Licenciatura em História, como requisito
avaliativo da Disciplina Estágio Supervisionado III,
sob orientação da Profª Linda Carolina.

SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ


20014
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SUMÁRIO

1- Características da escola..................................................... 04
2- Apresentação......................................................................... 06
3- Justificativa............................................................................ 07
4- Objetivos................................................................................. 08
4.1 – Atividades ou procedimentos
4.2 – Cronograma
4.3 – Materiais ou Recursos
5- Metodologia............................................................................. 09
6- Fonte de pesquisa................................................................... 10
7- Avaliações................................................................................ 11
8- Referências Bibliográficas...................................................... 12
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1- Características da escola

Nome: Colégio Polivalente Monsenhor Luis Ferreira de Brito.

Endereço: Rua Eutíquio de Lima, nº 456, Bairro São Roque, São Sebastião do
Passé.

Equipe de profissionais: Corpo Diretivo, Corpo Administrativo, Corpo Docente (45


professores), Corpo Discente ( 1193 alunos).

Histórico da escola: O Colégio Polivalente Monsenhor Luiz Ferreira de Brito,


situada à Rua Cônego Eutíquio de Lima, nº 456, bairro São Roque, em São
Sebastião do Passé – Ba, é mantida pelo Governo do Estado da Bahia, foi
inaugurada em 29 de outubro de 1971, com a denominação Escola Polivalente de
São Sebastião do Passé, conforme Portaria de Criação: nº 26672/71 – Publicação
no Diário Oficial: 25/11/71. Passou a chamar-se Colégio Polivalente de São
Sebastião do Passé, de acordo com a Portaria de Criação do Ensino Médio: nº13542
– Publicação no Diário Oficial: 23/09/86. Sua denominação atual ocorreu em julho de
1999, consoante Portaria de Alteração de Nome na Unidade Escolar: 4712 –
Publicação no Diário Oficial: 02/07/99.

Contextualização: A Unidade Escolar está inserida numa comunidade local que


ainda não se faz presente, embora observe, indiretamente, o espaço físico. No
entanto, os rapazes vizinhos à unidade utilizam o campo de futebol nos finais de
semana. Os moradores da frente da Unidade Escolar não respeitam a calçada,
utilizando-a como depósito de material de construção e lixo, o que revela um
descaso com a mesma.

A população atendida na escola é oriunda de bairros do município e seus distritos,


cuja distância é bem considerável, sendo a maioria da zona rural.

Clientela: A clientela da Unidade Escolar é constituída por educando oriundos das


52 comunidades (rural e urbana) do município, de 13 a 53 anos, cujos interesses
diferem e divergem entre si, dificultando, muitas vezes, o desenvolvimento do
objetivo da proposta pedagógica. A escola atende ao Ensino Médio e
Profissionalizante nos turnos matutino, vespertino e noturno.
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Estrutura Física: Quanto aos recursos físicos, a Unidade Escolar possui 18 salas
de aula, 01 Laboratório de Ciência, 01 Laboratório de Informática, 01 Biblioteca, 01
Sala de Vídeo, 01 Sala de professores, 01 secretaria, 01 sala de direção, 01 sala de
coordenação, 01 sala de arquivo, 01 sala de recepção, 01 sala de Educação Física,
01 depósito, 01 cozinha, 01 cantina, 02 complexos de banheiros (alunos), 02
banheiros para professores, 01 quadra poliesportiva, 01 campo de futebol.
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2- Apresentação

Em dezembro de 2014, a Declaração Universal dos Direitos Humanos completará 66


anos de idade. Mas os direitos e as garantias fundamentais estabelecidos em seus
30 artigos parecem, ainda hoje, um pálido ideal a ser conquistado num futuro ainda
longínquo. Basta uma rápida olhada ao redor para constatar que os direitos
humanos são cotidianamente desrespeitados e negados a grande parte da
população do planeta, a começar pelo artigo 1º da Declaração: “Todas as pessoas
nascem livres e iguais em dignidade e direitos”.

Além de tal desrespeito, os direitos humanos ainda são vistos por muitos com
enorme desconfiança: para uns não passam de “direitos de bandidos”; para outros,
trata-se de uma invenção hipócrita do Ocidente, cujo verdadeiro objetivo não seria
garantir direitos, mas sim expandir os valores europeus e liberais, impondo-os
arbitrariamente aos mais distantes rincões do planeta, em desrespeito às
diversidades culturais e tradições milenares.

A discussão sobre direitos humanos não pode ser reduzida e é preciso levar em
conta o amplo leque de conquistas realizadas em boa parte do planeta nos últimos
65 anos e no Brasil nas últimas três décadas.

O trabalho com os direitos humanos pode levar a comunidade escolar e os


estudantes, de forma específica, a conhecer a Declaração Universal dos Direitos
Humanos (DUDH), seus artigos e princípios, pode ser um excelente caminho para a
transformação da realidade local.
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3- Justificativa

A evolução dos direitos humanos tem sido o resultado de um esforço de reflexão no


sentido de definir as diversas concepções sobre o que é o ser humano e quais são
os seus direitos. Vimos que as mudanças ao longo dos tempos dependeram da
concepção de ser humano vigente.

Assim, em épocas mais remotas, os direitos fundava-se em uma ordem cósmica ou


divina, cabendo aos legisladores adequá-las a esses princípios. Já na visão
metafísica dos filósofos gregos era realçada a prudência pela qual se discerne entre
o justo e o injusto. Na modernidade, as teorias iluministas destacaram o caráter
inato, universal e atemporal dos direitos naturais, reforçando o contorno
individualista dessa abordagem ao ampliar seus tópicos mais importantes: direito à
vida, à segurança, à liberdade, à igualdade estendidos a qualquer pessoa.

Hoje, as pessoas que já usufruem dos direitos humanos talvez nem se deem conta
de que esses direitos foram conquistados e construídos em séculos de luta contra a
opressão e a discriminação.

Quando alguém escreve uma opinião contrária ao governo, num blog ou no jornal;
quando alguém vota ou é votado para um cargo público; quando uma pessoa
ingressa no Judiciário e exige da prefeitura de sua cidade os remédios necessários
para tratar sua doença; quando um indivíduo escolhe a profissão, a cidade em que
mora, a religião que professa; quando a violência contra a mulher, contra os negros
ou contra os homossexuais se torna criminosa; em todos esses casos, e em muitos
outros, estamos falando de direitos humanos.

No campo da educação, entende-se que para promover uma educação ética e


voltada à cidadania deve-se partir de temáticas significativas do ponto de vista ético,
propiciando condições para que os alunos e alunas desenvolvam sua capacidade
dialógica, tomem consciência de seus próprios sentimentos e emoções e
desenvolvam a capacidade autônoma de tomada de decisões em situações
conflitantes do ponto de vista ético/moral. Documentos como o DUDH, o Estatuto da
Criança e do Adolescente entre outros podem fornecer as bases para uma educação
em valores.
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4- Objetivos

 Objetivo geral

1- Oferecer aos alunos elementos para que possam identificar e refletir sobre
tratamentos cruéis e desumanos ou degradantes presente no dia a dia e a
nas relações sociais.

 Objetivos específicos

1- Contextualizar os Direitos Humanos trazendo para a vida do cotidiano das


pessoas.

2- Identificar tratamentos cruéis ou degradantes nas relações sociais.

3- Motivar a prática de princípios como respeito, solidariedade e tolerância.


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4- Metodologia

 Realização de leitura e discursão sobre os Direitos Humanos na Constituição


Brasileira;
 Relatar os Direitos Humanos lesados no período da Ditatura Militar Brasileira.
 Refletir sobre o Artigo V da Constituição da República Federativa do Brasil.
 Leitura e reflexão do texto “Educação, Cidadania e Direitos Humanos” de
Maria Victoria Benevides Soares e José Sérgio Carvalho.

4.1- Atividades ou procedimentos

 Fazer uma pesquisa com dados quantitativos da violação dos Direitos


Humanos, relatados em jornais, revistas e na internet no ano de 2013 em
especial na Bahia.
 Fazer um painel sobre o Artigo V da Constituição Federativa do Brasil.
 Releitura e dramatização da música “Direitos Humanos” da banda Cólera.

4.2- Cronograma

Verificar disponibilidade da Instituição, uma vez que o Projeto não foi aplicado.

4.3 – Materiais ou Recursos

Jornais, Revistas, Consulta a Internet, Vídeos, Data show, Som, Papel Metro,

Tesoura, Cola, Caneta e Gravuras.


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5- Fonte de Pesquisa

Site da música Direitos Humanos, Banda Cólera -


http://www.radio.uol.com.br/#/letras-e-musicas/colera/direitos-humanos/2473945.

Livros que falem sobre os Direitos Humanos (Sociologia, Filosofia).

Texto de Maria Victoria Benevides. Cidadania e Direitos Humanos. In: Carvalho,


Jose Sérgio (Org.). Educação, Cidadania e Direitos Humanos. Petrópolis, RJ: Vozes,
2004.p.56-65.
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6- Avaliações

 Através de um debate sobre os Direitos Humanos, onde será observados e


registrados o desempenho dos alunos frente às questões propostas.

 Confecção de painel informativo sobre o Art. V da Constituição Federativa do


Brasil.

 Apresentação teatral sobre a música Direitos Humano.


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7- Referências Bibliográficas

Site da música Direitos Humanos, Banda Cólera -


http://www.radio.uol.com.br/#/letras-e-musicas/colera/direitos-humanos/2473945.

Livros que falem sobre os Direitos Humanos (Sociologia, Filosofia).

Texto de Maria Victoria Benevides. Cidadania e Direitos Humanos. In: Carvalho,


Jose Sérgio (Org.). Educação, Cidadania e Direitos Humanos. Petrópolis, RJ: Vozes,
2004.p.56-65.

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