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MÁ OCLUSÃO DE CLASSE III

A CLASSE III pode ter envolvimento apenas dentário (cúspide mesio-vestibular do 1º


molar superior ocluindo posteriormente ao sulco mésio-vestibular do 1º molar
inferior), esquelética (protrusão mandibular, deficiência maxilar ou ambos) ou
ambos.
O tratamento precoce de CLASSE III pode ser iniciado a partir dos 7 anos de idade (1º
período transitório – período de surto de crescimento da maxila, facilitando na
protrusão maxilar).
Na CLASSE III não necessariamente ocorrerão cruzamento de mordida anterior,
embora seja o que se espera ou se imagina.
Na grande maioria dos casos, a CLASSE III, ocorre muito mais por deficiência de
maxila do que por excesso de mandíbula

ETIOLOGIA

o Componentes hereditário

o Fatores ambientais

 Perda precoce do molar decíduo;

MANIFESTAÇÕES CLÍNICA E RADIOGRÁFICAS

o Pognatismo mandibular
o Retrusão maxilar
o Prognatismo mandibular x retrognatismo maxilar
o Retro inclinação de incisivos inferiores
o Protrusão dos incisivos superiores
o AFAI alterado
o Mordida cruzada anterior
o Altura facial alterada
o Base do crânio alterada

Uma análise indicada para o paciente CLASSE III é a JARABAK, pois esta análise leva muito
em consideração...

PROGNÓSTICO DO TRATAMENTO DA CLASSE III

o Quanto maior o envolvimento mandibular, pior o prognóstico


o Quando a discrepância sagital deve-se em parte à acomodação funcional para
anterior da mandíbula, melhor é o prognóstico
o AFAI diminuída favorece o prognóstico
o Quanto maior a compensação dentária, maior a severidade da má-oclusão, mais
sombrio o prognóstico

TRATAMENTO PRECOCE DA CLASSE III


o Não visa corrigir posição dentária, visa apenas corrigir base óssea (maxila e/ou
mandíbula)
o Ex: bionator (tanto para classe ii ou classe III)

TERAPIA DE DISJUNÇÃO PALATINA COM PROTRAÇÃO MAXILAR (Mácara)

Alterações observadas

o Discreto deslocamento anterior da maxila


o Movimento mesial dos molares superiores
o Acentuada rotação horária da maxila
o Vestibularização dos incisivos superiores
o Lingualização dos incisivos inferiores
o Aumento significativo da AFAI

A ERM parece absolutamente necessária no tratamento de CLASSE III contribuindo para o


aumento da largura transversa da maxila e do efeito da prostração provocada pela ruptura
do sistema de suturas da maxila.

QUAL A ATIVAÇÃO DO DISJUNTOR?

 1º DIA ? ¾ OU 4/4 (para gerar tensão na região da sutura)


o Tornar o aparelho ortopédico
 Após: ¼ de volta pela manhã e ¼ a noite até a separação dos incisivos centrais
 A partir: ¼ de volta por dia

 O objetivo deste protocolo é tornar mais longa a duração do período de


expansão

Obs: a expansão deve ocorrer até a cúspide palatina do molar superior cruzar a vertente
palatina da cúspide vestibular do molar inferior e após este momento deve-se estabilizar o
parafuso com resina acrílica ou composta evitando o efeito de reversão do parafuso.

PACIENTES HIPERDIVRGENTES?

o Optar por um disjuntor colado para controlar a erupção dentária

QUANDO INICIAR A PROTRAÇÃO?

o A partir dos 7 anos devido ao surto de crescimento

QUAL FORÇA IDEAL?

o Maior que o paciente possa suportar


o 300g a 00g de cada lado

QUAL O PERÍODO?
o 18 horas por dia até descruzar a mordida anterior e conseguir uma sólida oclusão
posterior
o Continua até que a oclusão esteja sobrecorrigida (CLASSE III)
o Retenha esta posição por 3 a 4 meses com uso noturno
o O tempo total de tratamento é de aproximadamente 1 ano

QUAL A DIREÇÃO DA TRAÇÃO?

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