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Agostinho xavier Massuira

Anísio Evaristo Inácio

Didáctica Geral I

Licenciatura em Ciências da Educação

1º Ano

Universidade Licungo

Beira

2020
Agostinho xavier Massuira

Anísio Evaristo Inácio

Didáctica Geral I

Licenciatura em Ciências da Educação

1º Ano

Tema: Domínio e consolidação Controlo e avaliação

Trabalho prático realizado no âmbito do


cumprimento das actividades curriculares da
cadeira de Didáctica Geral I para efeitos
avaliativos. O docente: Msc.Carlos Parafino

Universidade Licungo

Beira

2020
Índice
Introdução..........................................................................................................................4
Domínio e Consolidação...................................................................................................5
Controle e Avaliação.........................................................................................................7
Conclusão..........................................................................................................................9
Referências bibliográficas...............................................................................................10
Introdução

Neste presente trabalho iremos abordar sobre a função didáctica de domínio e


consolidação e controlo e avaliação dizer que O Processo de Ensino e Aprendizagem
envolvem muitas actividades que são executadas ao longo do mesmo processo
educativo que comportam acções com vista ao alcance de certos objectivos almejados
em cada fase ou mesmo num determinado período de tempo. As funções didácticas são
uma das estruturas que definem uma aula e que toda a actividade desencadeada dentro
ou fora da sala de aula, mas desde que seja uma aula baseia-se no segmento destas fases
que ao longo deste trabalho iremos destacar de forma mais detalhada as actividades que
são executadas em domínio e consolidação e controlo e avaliação Para mas detalhes no
presente trabalho.
Domínio e Consolidação

Enquanto o domínio constitui a formação e desenvolvimento de habilidades, por sua vez


a consolidação consiste em recordar a matéria sobre habilidades e conhecimentos.
O domínio e consolidação é o momento da aula em que se realizam acções com a
finalidade de sistematizar, reflectir e aplicar (Pillet:1991).

Nesta etapa, pretende-se conseguir o aprimoramento do já (não) novo saber nos alunos,
para isso o professor deve criar condições de retenção e compreensão das matérias
através de exercícios e actividades práticas para solidificar a compreensão. Ainda neste
aspecto é preciso que os conhecimentos sejam organizados, aprimorados e fixados na
mente dos alunos a fim de que sejam disponíveis para orienta-los nas situações
concretas de estudo de vida, do mesmo modo em paralelo com os conhecimentos e
através deles é preciso aprimorar a formação de habilidades e hábitos para a utilização
independente e criadora dos conhecimentos. Portanto, aqui as tarefas são para
enriquecimento da compreensão e exercitação dos conteúdos aprendidos, que envolvem:
 Discussão de temas para alcançar conclusões ou provas para posterior apresentação
ao professor ou a classe inteira;  Resolução de problemas formulados;  Relacionar
e diferenciar abordagens que vão ao encontro das expectativas pretendidas nos
objectivos plasmados. Aqui a presença e orientação do professor é um elemento crucial,
pois permite a melhor interacção e explicação de dificuldades que porventura poderão
ser apresentadas ao aluno, recordando que isto não é um teste ou avaliação, mas sim um
mecanismo de consolidar e preparar o aluno para que esteja pronto na resolução destas
tarefas num contexto real futuro.

Para a consolidação e a formação de habilidades é fundamental que se incluam


exercícios práticos de fixação, que podem ir desde simples perguntas até a recapitulação
dos tópicos principais da aula.

As actividades de recordação, sistematização e os exercícios devem criar oportunidades


ao aluno para estabelecer relações entre o conteúdo estudado e as situações novas,
comparar conhecimentos obtidos com os factos da vida real, apresentar problemas ou
questões de forma diferente de como foram tratados, pôr em prática as habilidades
desenvolvidas durante o estudo.

Não vale a pena adiantar com a matéria, sob a pena de que os alunos tenham apenas
pequenas recordações do que viram, sem poder por em prática e muito menos
aproveitar-se do conteúdo aprendido para as aprendizagens posteriores através de
repetição, sistematização e aplicação, que constituem o suporte metodológico através
das quais se torna realidade o domínio e consolidação da matéria.
Através da repetição, o professor deve:
 Reafirmar os conhecimentos e capacidades fundamentais
 Controlar o nível de situação inicial dos alunos e
 Obter uma base para avaliar a cada aluno ou todo o grupo.

A aplicação constitui o centro do PEA e é a etapa superior do aumento e


desenvolvimento de capacidades através da resolução de problemas e tarefas em
situações análogas e novas. Este método é a ponte para a prática profissional visto que
se desenvolvem as capacidades que devem possibilitar aos alunos  o poder de aproveitar
a teoria e posteriormente colocar os seus conhecimentos no trabalho produtivo. Enfim,
os exercícios levam ao aluno a fixar e a formar habilidades e hábitos, auxiliando a
sistematização. Lembrando que sempre deve existir a motivação.
Controle e Avaliação

No processo de ensino-aprendizagem recomenda-se que a avaliação seja contínua e


permanente, pois permite identificar avanços e recuos e tomada de decisões sobre as
referidas actividades implementadas e a implementar. A avaliação permite saber os
efeitos da metodologia adoptada, revela os níveis de assimilação de cada aluno em
particular no processo e da turma em geral. O controle e avaliação, acompanham todo o
P.E.A. e forma ao mesmo tempo conclusão das unidades do ensino.

Segundo Libâneo (1994) para o professor poder dirigir efectivamente o P.E.A. deve
conhecer permanentemente o grau das dificuldades dos alunos na compreensão da
matéria. Este controle vai consistir também em acompanhar o P.E.A. avaliando-se as
actividades do professor e do aluno em função dos objectivos definidos.

A avaliação, como parte integrante do PEA, é uma actividade contínua de pesquisa que
visa verificar até que ponto os objectivos definidos no programa estão sendo alcançados
de modo a se decidir sobre alternativas do trabalho do formador, do formando ou da
escola como um todo.
Pela avaliação é possível saber-se se a aprendizagem está a efectuar-se conforme o
previsto ou não e, ao mesmo tempo, permite ao professor certificar-se sobre o que o
aluno aprendeu e, então, saber que rumo dar aos trabalhos das novas aulas (se é para
repetir, ou prosseguir dependendo da situação vivida no momento quanto ao saber,
saber fazer e saber ser-estar dos alunos).

Segundo Pilleti (1991), denomina-se de avaliação ao conjunto de instrumentos com a


finalidade de medir o grau de alcance de objectivos na vertente do professor e do
aluno.

Sendo assim, ela não deve ser entendida como um fim em si, mas um meio para
verificar as mudanças de comportamento. Ela permite identificar os alunos que
necessitam de atenção especial e reformular o trabalho com a adopção de procedimentos
para sanar tais deficiências. O próprio aluno deve perceber que a avaliação é um meio e,
para isso, o professor deve explicar-lhe os objectivos da mesma e analisar com ele os
resultados alcançados.
No controle e avaliação as actividades envolvem:  Conhecer o aluno – as suas
habilidades através das técnicas de correcções individuais ou colectivas de exercícios
propostos;  Verificar os ritmos de progresso do aluno – através de uma comparação
lógica do nível de desenvolvimento das habilidades cognitivas com base na evolução de
resolução de tarefas propostas.  Detectar as dificuldades de Aprendizagem – durante
as apresentações das correcções dos exercícios é de certa forma mais apreensivo a
compreensão das dificuldades que cada um enfrenta para que o professor saiba de como
orientar para a consolidação do mesmo conteúdo através do sumário do tema. 
Orientar a aprendizagem – Faz-se o resumo da aula focalizando-se nas especificidades
que tiveram mais realce e que por outrora os alunos não compreenderam, isto é, dando
mais ênfase as dificuldades enfrentadas na apreensão da matéria tida. Nesta fase da aula
também faz-se a marcação do Trabalho Para Casa (TPC) e o professor explica as
dúvidas dos alunos se houver.

Através do controlo e avaliação o professor ou educador pode providenciar se


necessário rectificar, suplementar ou mesmo reorientar a aprendizagem.
Conclusão

Apos a conclusão do trabalho aprendemos que o Controle e avaliação acompanham todo


o processo de ensino e aprendizagem e formam, ao mesmo tempo, a conclusão das
unidades de ensino (ou unidades temáticas). Depois da realização da função didáctica
“mediação e assimilação”, assim como ao longo deste processo, considera-se importante
envolver na actividade do professor e os alunos acções com vista a conseguir nos alunos
o domínio e consolidação da matéria; o domínio e a consolidação Esta etapa é a ponte
para a prática profissional, visto que desenvolve as capacidades que devem possibilitar
ao aluno o poder de aproveitar a teoria e, posteriormente, pôr os seus conhecimentos no
trabalho produtivo. Daí a importância da aplicação para realizar a unidade entre a teoria
e a prática. O controle e avaliação podemos considerar a avaliação educacional como
uma tarefa didáctica necessária e permanente no trabalho do professor, ela deve
acompanhar todos os passos do processo de ensino e aprendizagem. É através dela que
vão sendo comparados os resultados obtidos no decorrer do trabalho conjunto do
professor e dos alunos, conforme os objectivos propostos, a fim de verificar progressos,
dificuldades e orientar o trabalho para as correcções necessárias.
Referências bibliográficas

BALMAS, Juan Carlos. Programa de formação de docentes. Modulo FDEP-NIII-I.


DINET. Maputo, 2005.
PILETTI, Claudino. Didáctica geral. São Paulo, Ática, 8.ed., 1987.
FREIRE, Paulo. Educação e mudança, 23.ed. Rio de Janeiro. Editora Paz e Terra, 1979.
HAIDT, Regina. Curso de Didáctica geral. São Paulo, editora Ática, s/d.
RODRIGUES et al.,  Psicopedagogia: a estruturação do ensino-aprendizagem e o papel
do educador no século XXI. Modulo III. Instituto Superior Dom Bosco, 2007.
LIBÂNEO, J. C. (1994). Didáctica. São Paulo: Editora Cortez. PILLETI, C. (2004).
Didáctica Geral. (23ª ed.) São Paulo: Editora Ática

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