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URB Recife

ELABORAÇÃO DOS
ESTUDOS E PROJETOS EXECUTIVOS DO SISTEMA VIÁRIO, MACRO-DRENAGEM E PARQUES
PLANO DE DESAPROPRIAÇÃO E DE REASSENTAMENTO INVOLUNTÁRIO – PDRI
PARA AS LOCALIDADES ATENDIDAS POR AÇÕES DO PROJETO
CAPIBARIBE MELHOR OBJETO DA CONCORRÊNCIA Nº 001/2007

LOTE 1

PRODUTO 5

PDRI – PLANO DE DESAPROPRIAÇÃO E


REASSENTAMENTO INVOLUNTÁRIO

VOLUME 1
PRIMEIRA ETAPA DE INTERVENÇÃO – SUBSISTEMAS VIÁRIOS A, B, C

Recife, maio de 2010

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APRESENTAÇÃO

A Empresa GEOSISTEMAS Engenharia e Planejamento Ltda, apresenta no conjunto de


documentos que ora submete à apreciação da URB-Recife, o PDRI – PLANO DE
DESAPROPRIAÇÃO E REASSENTAMENTO INVOLUNTÁRIO CONFORME
ESTABELECIDO no Plano de Trabalho dos serviços contratado no âmbito do Projeto
Capibaribe Melhor, referente aos Subsistemas A, B e C.

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Prefeito da Cidade do Recife


João da Costa Bezerra Filho

Vice-Prefeito
Milton Coelho

Secretário de Planejamento Participativo


Amir Schwartz

Presidente da Empresa de Urbanização do Recife


Débora Mendes

Coordenador do Projeto Capibaribe Melhor


César Barros

Acompanhamento Técnico
Berta Maia
Socorro Caldas

EQUIPE TÉCNICA DA GEOSISTEMAS ENGENHARIA E PLANEJAMENTO LTDA.

Coordenação Geral e Diretor de Produção: Engº Civil Henrique P into Silva CREA Nº 24.465 D/PE

Coordenador de Infra-Estrutura: Engº Civil Andréa Lapenda CREA Nº 20.614 D/PE

Coordenação de Urbanismo: Arq.Elaine Fernanda de Souza CREA Nº 12.967 D/PE

Coordenação do Trabalho Social: Ass. Social Rosa Maria Cortês de Lima Nº 3.773

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LISTA DE FIGURAS

Mapa Nº01: Intervenções dos Lotes 1 e 2. 07


Quadro Nº01: Áreas de Intervenções. 08
Mapa Nº02: Subsistemas de intervenção. 17
Mapa Nº03: Subsistema A incluindo as áreas críticas atingidas. 18
Mapa Nº04: Subsistema B incluindo as áreas críticas atingidas. 19
Mapa Nº05: Subsistema C incluindo as áreas críticas atingidas. 20
Quadro Nº02: Relação das vias por subsistema. 21
Quadro Nº03: Reassentamento nos conjuntos habitacionais. 22
Quadro Nº04: Quantitativos de reassentamento por localidade. 33
Quadro Nº05: Valores do reassentamento por conjunto habitacional. 41
Quadro Nº06: Cronograma de execução do Projeto de Desapropriação 42

LISTA DE FOTOS

Fotos 01, 02, 03 e 04: Canal do Buriti, margem esquerda do rio Capibaribe - 13
formas de ocupação e uso das margens do canal, circulação, disposição dos
resíduos sólidos e transbordamento.
Fotos 05 e 06: Canal do Parnamirim – largura, vegetação no leito do canal. 14
Foto 07: Canal do Parnamirim – margem esquerda no trecho do 14
Shopping Casa Forte – tratamento utilizado e lançamento de esgoto.
Fotos 08, 09 e 10: Canal do Valença – margem direita – usos do espaço e 14
diversidade da tipologia habitacional, forma de tratamento, assoreamento
Fotos 11: Canal do Sport - tipo de revestimento e resíduos sólidos. 15
Foto 12: Canal de São Mateus – vegetação no leito e resíduos sólidos. 15
Fotos 13 e 14: Situação da drenagem. 15
Foto 15: Calçada na Estrada do Arraial. 15
Foto 16: Rua Dr. Seixas. 15
Foto 17: Estrada do Barbalho. 16

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 06
1. A ÁREA DE INTERVENÇÃO DO PROJETO 07
1.1 Primeira etapa de intervenção: subsistemas viários A, B e C 17

2. BASE CONCEITUAL 23
2.1. Características das áreas passíveis de remoção 23
2.2 Princípios 23
2.3. Medidas de relocação do Projeto Capibaribe Melhor - Objetivos 24

3. BASES LEGAIS PARA A RELOCAÇÃO 26


3.1. Leis e normas que interferem no uso e ocupação do solo 27
3.2. Leis que disciplinam o parcelamento, uso e ocupação do solo 28

4. O PLANO DE DESAPROPRIAÇÃO E REASSENTAMENTO 29


4.1. Quem são os indenizáveis e reassentáveis – eleição de categorias 31
4.2. Critérios de elegibilidade dos imóveis a serem indenizados reassentados 31
4.3. Compensação e Reposição das Perdas de Patrimônio e de Lucro 36
4.4 Metodologia de Ação 37
4.5 Matriz Institucional 38
4.6 Prioridade da execução de obras 38
Desapropriação para construção dos Parques e Conjuntos Habitacionais
4.7 40
Custos e Fontes
4.8 Custos e Fontes 40
4.9 Monitoramento 41
4.10 Cronograma de Execução 41

ANEXOS 45
ANEXO 1- Modelo do Laudo de Desapropriação 46
ANEXO 2- Modelo de Ficha de Levantamento e Avaliação 47
ANEXO 3- Implantação do Conjunto Habitacional Vila União 48
ANEXO 4- Implantação do Conjunto Habitacional Esperança 50
ANEXO 5- Lista dos indenizados e reassentados por etapa de
52
intervenção
ANEXO 6- Mapas de remoção 66

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INTRODUÇÃO

O PLANO DE DESAPROPRIAÇÃO E REASSENTAMENTO INVOLUTÁRIO – PDRI, integra no


âmbito do Projeto Capibaribe Melhor os projetos de infra-estrutura no sistema viário, e no sistema de
macro-drenagem, as áreas do Lote 1; e ações de saneamento integrado para as áreas do Lote 2, conforme
Termo de Referência. As ações a serem desenvolvidas na área de abrangência do Projeto indicam
soluções articuladas e integradas em resposta aos problemas de infra-estrutura urbana diagnosticados nas
áreas. Este documento apresenta elementos a respeito do processo histórico de ocupação desse território,
reúne informações em relação a conformação urbana nos dias atuais, as diferenciações presentes no uso e
ocupação desse espaço, as condições físico-espaciais, de infra-estrutura, socioeconômicas e ambientais,
arquitetônicas e de serviços.

Esse PDRI contempla, no âmbito do Capibaribe Melhor, um conjunto de ações que busca criar as
condições para a relocação das famílias afetadas no sentido de minimizar os impactos acarretados por
intervenções desta natureza, além de promover ações que possibilitem restabelecer as condições de vida e
trabalho no novo espaço de moradia. Esse Plano também apresenta os estudos das situações passíveis de
remoções, as alternativas viáveis técnicas, os procedimentos e critérios normativos e metodológicos, que
orientarão as ações sociais junto às famílias a serem indenizadas e reassentadas.

A proposta de intervenção do Capibaribe Melhor busca assegurar condições de acesso adequado ao local
de moradia e de habitabilidade para as famílias ali residentes. Ressalte-se que o PDRI para o Lote 1 e
Lote 2 do Projeto Capibaribe Melhor volta-se para a remoção de famílias e de imóveis, seja de forma
parcial ou total, como um requerimento imperativo para a implantação das obras de infra-estrutura. Tais
obras focam a melhoria dos espaços para os quais estão projetados, todavia, as repercussões das ações
ampliam-se para diferentes escalas: o bairro, a RPA, a cidade e a Região Metropolitana do Recife-RMR,
este último a exemplo das vias perimetrais.

De acordo com o os projetos, a soma dos imóveis sujeitos a remoção decorrente de intervenções para o
sistema viário totalizam 714, enquanto o número de imóveis passíveis de relocação em face das melhorias
promovidas pelo sistema de macro-drenagem nos canais corresponde a 339 imóveis, sejam estas
remoções para indenização ou reassentamento. As remoções decorrentes do Plano de Saneamento
Integrado - Lote 2 – ainda não foram definidas, uma vez que o projeto encontra-se em fase de finalização.

A versão constante na proposta do PDRI apresenta, como indicativo, a compensação para a totalidade dos
imóveis situadas no perímetro das ações do Projeto Capibaribe Melhor, no Lote 1 e Lote 2. Dentre as
ações compensatórias estão o reassentamento em conjuntos habitacionais e a indenização que pode ser da
totalidade do imóvel ou parcial do terreno ou do imóvel.

O Plano de Desapropriação e Reassentamento Involuntário - PDRI do Projeto Capibaribe Melhor está


estruturado em quatro etapas para efeito de intervenção:

 A primeira etapa corresponde aos Subsistemas A, B e C do Lote 1, e áreas críticas do Lote 2


atingidas pelo Sistema Viário desses três Subsistemas;
 A segunda etapa refere-se aos Subsistemas D, E, F, G;
 A terceira etapa refere-se às intervenções nos Canais;
 A quarta etapa refere-se ao Lote 2.

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1. A ÁREA DE INTERVENÇÃO DO PROJETO

A área de intervenção do Projeto Capibaribe Melhor, corresponde a trechos da margem direita do rio
Capibaribe abrangendo partes dos bairros da Cordeiro, Iputinga, Madalena, Torre, Afogados, Ilha do
Retiro, e a margem esquerda que envolve parcelas dos bairros Poço da Panela, Monteiro, Santana,
Apipucos, Casa Amarela, Casa Forte, Parnamirim, Córrego do Jenipapo, na cidade do Recife-PE.

As ações do Lote 1 são referentes a elaboração dos estudos e Projetos Executivos do Sistema
Viário(divididos em 7 subsistemas), de Macro-drenagem (11 canais) e dos Parques(Santana, Caiara e
Apipucos). Já as ações do Lote 2 dizem respeito à elaboração de Diagnóstico Integrado, Programa de
Trabalho Social (PTS), Programa de Saneamento Integrado (PSI) e Licenciamento Ambiental das
Intervenções na totalidade da áreas das UE‟s 39 e 40 e das vinte e uma áreas críticas. Nesse espaço,
encontram-se inseridas localidades, áreas e ruas nas quais serão realizadas as intervenções, como pode ser
acompanhado a seguir.

MAPA Nº 01: INTERVENÇÕES NOS LOTES 1 E 2

RIO CAPIBARIBE

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QUADRO I: ÁREAS DE INTERVENÇÃO.

MARGEM DIREITA ÁREA DE INTERVENÇÃO


Canal do Prado
Canal de São Mateus
Canal de Santa Rosa
Canal do Caiara
Canal do SPORT
Canal do ABC
Canal do Valença
Parque do Caiara
Rua Professor Estevão- Francisco da Costa - Cordeiro
Via Contorno - Conj. Casarão do Cordeiro - Cordeiro
Rua São Bento do Norte - Margem Canal - Cordeiro
Rua Eneida Ferreira - Cordeiro
Rua Cap. João Santiago - Cordeiro
Rua Professor Iremar Falcone de Melo - Cordeiro
Rua Maurício de Nassau - Cordeiro
Rua Santa Lúcia - Cordeiro
Rua Maria de Fátima Soares (trecho entre a R. Leal de Barros e R. Jorn.
Possidônio Cavalcanti) – Iputinga
Via Lateral Direita da Rua M. de Fátima Soares - Iputinga
Via Lateral Esquerda da Rua M. de Fátima Soares - Iputinga
Rua Fernando Cavalheira (trecho entre a Rua Jamiro Pontes e o Parque do
Caiara) - Iputinga
Via Lindeira (1) ao Parque do Caiara (trecho entre a Rua Fernando Cavalheira e
a Rua Dr. Anastácio da S. Guimarães - Iputinga
Via Lindeira (2) ao Parque do Caiara (trecho entre a Via Lindeira (1) e a
Radial V) - Iputinga
Rua Dr. Anastácio da S. Guimarães - Iputinga
Rua Barão da Soledade - Iputinga
Rua Dom Diamantino Costa - Iputinga
Rua Barão da Soledade - Iputinga
Rua Palmital (trecho entre a Rua Leal de Barros e Rua Itapiranga) – Iputinga
Rua Leal de Barros (trecho entre a Rua Palmital e Rua São Mateus) – Iputinga
Rua Itapiranga – Iputinga
Ponte Viaduto Semi-Perimetral (transversal à Rua Palmital) Iputinga/ Monteiro
Estrada do Barbalho - Iputinga
Rua Jornalista Possidônio Cavalcanti Bastos - Iputinga
UE 39
UE 40

MARGEM ESQUERDA ÁREA DE INTERVENÇÃO


Canal do Buriti
Canal do Parnamirim
Canal Jenipapo
Canal do Serpro
Parque de Santana
Parque de Apipucos
Rua Lemos Torres
Rua Ilha Temporal-Ponte Semi-Perimetral - Monteiro
Rua Pinto Campos – Monteiro
Via Lateral Direita da Rua Pinto de Campos - Monteiro
Via Lateral Esquerda da Rua Pinto de Campos-Monteiro
Av. 17 de Agosto (trecho entre as rótulas) - Monteiro
Rua Oliveira Góes - Poço da Panela
Rua Engenheiro Jair da Furtado Meireles - Poço da Panela
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Rua Tapacurá (trecho entre a Rua 19 de Abril e Rua Jorge de Albuquerque)


Poço da Panela / Monteiro
Rua Tapacurá (Próximo à Rua Pinto de Campos) - Poço da Panela
Rua Tapacurá (Próximo à Ponte Barqueiro Silva Peixoto) - Poço da Panela
Rua Joaquim Xavier Andrade - Poço da Panela
Rua 19 de Abril - Monteiro
Rótula da Rua 19 de Abril/Avenida 17 de Agosto - Monteiro
Estrada do Arraial- Casa Forte
Rótula do Encanamento/Arraial/Avenida 17 de Agosto, inclusive o elevado -
Monteiro
Estrada do Arraial (Após a Rótula) – Casa Forte
Estrada do Encanamento - Casa Forte
Avenida 17 de Agosto
Rua Joaquim Soares - Parnamirim
Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti - Parnamirim
Rua de Santana - Santana
Rua Henrique Machado - Santana
Rua Saulo Suassuna - Santana
Rua Dona Olegarina da Cunha - Santana
Fonte: Geosistemas, 2008.

No curso da história urbana do Recife, os espaços situados no raio de abrangência do Projeto Capibaribe
Melhor, foram ocupados em tempos diversos e de forma diferenciada, em razão de um conjunto de
fatores vivenciados no tecido urbano, tais como: o processo econômico e conseqüente alternâncias e
oscilações entre surtos açucareiros e algodoeiros associados ao movimento do capital mundial que gerava
momento de florescência e queda; a concentração da propriedade da terra; a existência de vias terrestres,
o deslocamento da população do campo para a cidade, entre outros fatores.

Historicamente, a margem esquerda acolheu a população mais abastada e o seu processo de ocupação
antecedeu ao da margem direita do rio Capibaribe.

Constata-se, no trajeto da história, que os engenhos instalados na margem esquerda do rio Capibaribe
iniciaram processos de desativação ou desaquecimento de suas atividades no século XVIII, gerando, com
isso, desmembramento e a mudança de uso com a divisão das terras em chácaras ou sítios (COSTA,
1981). Essa repartição da terra vai concorrer para um período de ocupação distinta da anterior e
caracterizando uma fase de transição marcada pela presença de modos de ocupação do solo, que assinala
a passagem do rural para o urbano. As chácaras e sítios faziam parte da vida da população mais abastada,
sendo esses espaços utilizados, em particular, como local de veraneio, quando as águas do rio Capibaribe
serviam como fonte para banhos dessa parcela da população.

A existência de estrada por onde circulava a linha da maxambomba; a linha de trem – Estrada de Ferro do
Limoeiro que favorecia a circulação de pessoas e mercadorias foram elementos que concorreram para o
desenho de ocupação do solo no processo de expansão citadino.

Diferentemente, a margem direita teve sua ocupação consolidada no século XIX. O retardamento, na
história do Recife, da ocupação das terras situadas nessa margem, tem explicações na ausência de vias
terrestres que facilitasse o deslocamento de pessoas. Até então, o percurso se fazia pelo caminho das
águas do rio Capibaribe – as hidrovias, com o uso de canoas ou barcaças. As modificações do uso e
ocupação do solo irão ocorrer com a implantação da “Estrada Nova da Caxangá”, um dos eixos das
radiais que fazia a ligação do centro do Recife com arredores e a zona rural da cidade, que a partir daí
completava a ligação com o interior, indo até Camaragibe e São Lourenço. (MENEZES, 1990).

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Em decorrência dessa via de comunicação, foram progressivamente sendo geradas condições facilitadoras
de modo a contribuir para o deslocamento da população oriunda do espaço rural e sua instalação na
cidade do Recife. À semelhança da margem esquerda, as terras dessa margem, antes engenhos, foram
sendo transformadas em sítios e chácaras. Mas diferenciações demarcaram desde cedo à ocupação da
margem esquerda, onde floresceu a burguesia açucareira, em relação à margem direita que absorveu,
paulatinamente, a população deslocada da zona rural e mais pobre. Processo que se acentua como
integrante da corrente migratória para o Recife, intensamente registrada entre as décadas de 1940 a 1960.
A reafirmação desse processo histórico de ocupação torna-se, hoje consolidada, nas margens do rio
Capibaribe do trecho em apreço.

Verifica-se que a reduzida possibilidade de acesso ao mercado de trabalho do aglomerado recifense e as


baixas possibilidades de sobrevivência da população, nesse território, concorreram para gerar o
desenvolvimento de atividades vinculadas à zona rural na margem direita do Capibaribe. Nessas
circunstâncias, o solo dessa parcela da cidade voltou-se para a produção de frutas, verduras e hortaliças,
que serviam para abastecer o Recife. Ainda mais existia nesse espaço a plantação de capim, destinada a
cobertura das casas, alimentação animal, a presença de vacarias e curtumes, e de olarias. (LIMA, 2005).

Caracterizava-se, dessa forma, a ocupação autorizada pelos proprietários de pedaço das terras
desagregadas dos sítios e chácaras, onde a população mais pobre erguia seus mocambos, pagando o
“aluguel do chão” ao proprietário, como forma de ter acesso ao uso da terra para moradia.

Informações referentes à ocupação da margem esquerda (LIMA, 2005), indicam que:

[...] os moradores pobres da Iputinga foram atingidos pela ação do poder público da
década de trinta do século passado, quando decretos municipal e estadual instituíram a
proibição da construção de mocambos no perímetro urbano. O cerne da política de
extinção dos mocambos, alavancada pelo interventor Agamenon Magalhães, através da
Liga Social Contra o Mocambo, criada em 1939, assentava-se na concepção higienista e
de modernização da cidade, gerando, como conseqüência, a valorização das áreas antes
ocupada pela população pobre. Essa valorização desdobrava-se em um tripé endereçado
a novas apropriações, pois as terras eram liberadas para o mercado imobiliário, para os
setores abastados da sociedade e para a expansão das vias públicas.

Ainda segundo a mesma autora “A cheia do rio Capibaribe, que atingiu seriamente a cidade em 1975,
provocou uma grande saída dos moradores da Iputinga. No entanto, a população habitante das áreas
pobres, mesmo com as condições de habitação agravadas, continuou ocupando o lugar, na ausência de
alternativa”.

Nos anos seguintes em diferentes trechos da margem direita foram registradas diversas invasões urbanas,
a exemplo de: Skylab I e II, depois, Detran e Santa Marta (em 1989), e a última Ayrton Senna, em terras
do Sítio Barbalho, no ano de 1994.

Cabe ressaltar que em 1979, durante o governo municipal do Prefeito Gustavo Krause (1979-1982), é
formulado o Projeto Recife com um conjunto de ações específicas destinadas às áreas pobres situadas às
margens do rio Capibaribe, vinculado ao Programa de Revitalização do Capibaribe. Predominava,
naquele momento, em relação às áreas pobres às idéias de transferência da população do local ocupado,
em contraposição à consolidação. Este projeto insere-se nos marcos da Lei do Plano de Desenvolvimento
do Recife (Lei nº 14.110/79, sancionada pelo prefeito Gustavo Krause), apontando para a ação municipal

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dos anos de 1980-1983. A lei previa a organização do espaço do Recife, no que tange: a “criação de
reservas urbanas” voltadas para obras públicas, e o “tratamento especial aos aglomerados pobres” voltado
para a instalação de projetos sociais com a “participação ativa das comunidades”.

O tratamento especial aos aglomerados pobres representava uma adequação dos moldes da gestão
municipal para implantação do Programa PROMORAR, criado em 1979, pelo Banco Nacional de
Habitação-BNH. Proposta que se desdobrará na definição de Áreas Especiais e posteriormente, na
criação das Zonas Especiais de Interesse Social-ZEIS - definida na Lei de Uso e Ocupação do Solo (Lei
nº 14.511- 83), seguida do Plano de Regularização das Zonas Especiais de Interesse Social-PREZEIS,
institucionalizado através da Lei nº 14.394 de 1987.

O Projeto “[...] previa a incorporação dos espaços vazios, à margem do Capibaribe, recuperação dos
assentamentos subnormais, melhoria das condições de saneamento ambiental, e o aproveitamento pleno
da infra-estrutura instalada” (PCR, 1981, p. 16-18, apud LIMA, 2005). O conjunto de ações dirigia-se a
espaços de ocupações antigas e consolidadas reunindo um número expressivo de favelas. As ações
voltavam-se para o redirecionamento das ocupações com a remoção total ou parcial das habitações para
terrenos localizados distantes, e, apontavam para a recuperação de favelas via urbanização nos moldes do
PROMORAR.

O Projeto previsto para ser implementado na gestão do prefeito Joaquim Francisco (1983-1985), terminou
por enfrentar muitas indagações ao tornar-se de domínio público. As indagações surgiram da Comissão de
Justiça e Paz da Arquidiocese de Recife e Olinda, em favor da população, assinalando o interesse
imobiliário, com a remoção da população pobre, localizada na margem esquerda do rio, quando seriam
liberados trechos para a construção de habitações de população abastada, incluindo-se, também, a
construção de áreas de lazer.

Embates foram registrados em o poder municipal, com encaminhamentos impositivos e a população dos
assentamentos pobres que defendiam ações democráticas. Realidade que ocasionou discussão com
segmentos sociais que atravessaram diferentes gestões do governo local (Joaquim Francisco (1983-1985);
Jarbas Vasconcelos (1986-1989).

As discussões envolviam a luta entre a permanência e a transferência da população, realidade favorecida


pelo ambiente político de abertura democrática que fortalecia o avanço da força popular organizada. Os
encaminhamentos e definições do Projeto Recife, como afirma Lima. (2005, p. 183):

Mostrava a distribuição das ocupações no espaço a existência de uma mancha urbana na


margem esquerda com as favelas mais pontuais, enquanto na margem direita, além de as
favelas serem maiores, a mancha urbana era contínua. Na margem esquerda (área de
população abastada), localizavam-se as favelas: Vila do Vintém, Vila da Perimetral,
Formigueiro/Santana, Poço da Panela, Cabocó, sendo removidas para a margem direita
as favelas do Formigueiro e Perimetral. Na margem direita, localizavam-se as favelas:
Vila da Prata, Invasão Maria Viegas, Vila Apulso, além de outras situadas fora dos
limites das denominadas “áreas vazias”, muito embora, em parte, fossem situas das
nessas áreas, como a favela Skylab, no bairro da Iputinga.

A área do Projeto Capibaribe Melhor é constituída de trechos situados na planície do rio Capibaribe –
principal curso de água que banha a cidade, compreendendo a margem direita e a margem esquerda, de
trechos da planície enxuta, e de espaço de morros sujeita a risco de deslizamento e erosão, e parcela com
possibilidade de alagamento.

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Nos dias atuais o raio de abrangência do Projeto Capibaribe Melhor reúne uma população de poder
aquisitivo variado. Predominando na margem esquerda a faixa de renda de população abastada com
poucos trechos de ocupações pobres, e na margem direita reafirma-se no processo histórico de ocupação e
expansão urbana, a intervenção do poder público que vem contribuindo para a junção de um número
expressivo de áreas pobres e de classe média. Realidade que mostra as contradições na ocupação e no uso
do solo urbano, fortemente retratada na proximidade físico-geográfica entre pobres e ricos no aglomerado
recifense.

O padrão de ocupação e de uso do solo é variado. O tamanho e disposição dos lotes e o padrão
construtivo dos imóveis nas áreas pobres diferem significativamente entre si. Há áreas cujo padrão
construtivo, tamanho do lote e disposição dos imóveis indicam a ocupação atendendo a determinado
ordenamento. Enquanto outras apresentam características de ocupações de terras urbanas, para uso da
moradia, sem atender a padrões urbanísticos e técnicos previamente estabelecidos. A construção da
unidade habitacional das áreas pobres ocorreu, maciçamente, por meio do processo autoconstrutivo e
apresenta tipologia habitacional múltipla - casas de alvenaria concluídas ou em fase constante de
construção, habitações precárias e com uso de materiais diversos. Explicações para tal fato estão
associadas à necessidade de multiplicar o acesso ao solo escasso, para a população fora das regras do
mercado – os pobres.

O tempo de residência da população das áreas pobres é bastante diferenciado, uma vez que há ocupações
com mais de 60 anos – no caso de Lemos Torres – situada na margem esquerda –, e na margem direita, o
Barbalho ocupado há aproximadamente 40 anos, Skylab e Rua Barão da Soledade a cerca de 40 anos,
Santa Marta em torno de 50 anos e Ayrton Senna há 14 anos, como indica a História Social do Lugar
presente no Diagnóstico Socioeconômico e Ambiental (Ver sobre o assunto: Diagnóstico Socioeconômico
Ambiental – Lote 2 – PRODUTO 2 - Relatório Parcial 1- Volume 2 – Geosistemas, setembro de 2008).

As denominações das localidades pobres estão associadas a acontecimentos vividos pela população na
ocasião do processo de ocupação do lugar, como a crença religiosa no caso de Santa Marta, ao
lançamento do foguete a exemplo do Skylab, conforme demonstra o mesmo Diagnóstico Socioeconômico
e Ambiental acima mencionado. De outra parte, a denominação de alguns dos bairros situados no interior
do Projeto – Casa Forte, Monteiro, Cordeiro, Poço da Panela mantém o nome dos antigos engenhos que
funcionaram nessas terras.
As ocupações por habitações precárias às margens dos canais e nas áreas ribeirinhas traduzem os limites
enfrentados pelos mais pobres na história recifense, no sentido de ter acesso ao solo urbano para uso
habitacional. Tal limitação imprime a essa parcela da população alternativas inadequadas de ocupação,
como constata-se nas áreas de riscos situadas em morros, sujeitas a deslizamentos e desmoronamentos, e
baixios passíveis de alagamentos com repercussões sobre a saúde, o meio ambiente e a vida das pessoas.

A ausência de saneamento básico em quase a totalidade da área do Projeto Capibaribe Melhor, embora se
registre a existência de esgotamento por meio do uso de fossas sépticas, resulta no despejo dos dejetos a
céu aberto, em galerias, canais e no rio Capibaribe comprometendo a qualidade de vida da população
pobre, uma vez que esta é a parcela mais diretamente atingida pelas conseqüências da ausência desse
serviço.

O Plano de Desapropriação e Reassentamento Involuntário - PDRI do Projeto Capibaribe Melhor está


estruturado em quatro etapas para efeito de intervenção:
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 A primeira etapa corresponde aos Subsistemas A, B e C do Lote 1, e áreas críticas do Lote 2


atingidas pelo Sistema Viário desses três Subsistemas;
 A segunda etapa refere-se aos Subsistemas D, E, F, G;
 A terceira etapa refere-se às intervenções nos Canais;
 A quarta etapa refere-se ao Lote 2.

Os Subsistemas aqui delimitados no âmbito do Projeto Capibaribe Melhor foram constituídos de forma a
viabilizar a integração das áreas situadas no entorno do rio Capibaribe possibilitando a conexão entre a
margem esquerda e a margem direito desse curso d‟água, seja em relação aos bairros, a cidade e a Região
Metropolitana do Recife.

Os diferentes tipos de ocupação e de uso do espaço na configuração urbana da área delimitada para as
ações do Capibaribe Melhor, as condições de saneamento e dos cursos de água – canais e do rio
Capibaribe, as condições das vias públicas podem ser demonstradas nas fotos a seguir:

01 02

03 04

Fotos 01, 02, 03 e 04: Canal do Buriti, margem esquerda do rio Capibaribe - formas de ocupação e uso das margens do canal,
circulação, disposição dos resíduos sólidos e transbordamento.
Fonte: Geosistemas, 2008

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05 06
Fotos 05, 06: Canal do Parnamirim – largura, vegetação no leito do canal.
Fonte: Geosistemas, 2008

07
Foto 07: Canal do Parnamirim – margem esquerda no trecho do Shopping Casa Forte – forma de tratamento adotado.
Fonte: Geosistemas, 2008.

08

09

10

Fotos 08, 09 e 10: Canal do Valença – margem direita – usos do espaço e diversidade da tipologia habitacional,
forma de tratamento, assoreamento.
Fonte: Geosistemas, 2008.
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11 12

Fotos 11: Canal do Sport - tipo de revestimento e resíduos Foto 12: Canal de São Mateus – vegetação no leito e
sólidos. resíduos sólidos
Fonte: Geosistemas Fonte: Geosistemas, 2008

13 14

Fotos 13 e 14: Situação da drenagem.


Fonte: Geosistemas, 2008

15 16

Foto 15: Calçada na Estrada do Arraial. Foto 16: Rua Dr. Seixas
Fonte: Geosistemas 2008 Fonte: Geosistemas, 2008

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17
Foto 17: Estrada do Barbalho.
Fonte: Geosistemas, 2008

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1.1. Primeira etapa de intervenção: subsistemas viários A, B e C

Este PDRI diz respeito à intervenção/execução da primeira etapa, ou seja, dos Subsistemas A, B e C,
como pode ser observado no MAPA Nº 01.
MAPA Nº 02: SUBSISTEMAS DE INTERVENÇÃO

Fonte: Geosistemas, 2008


A execução dos Subsistemas implica na Remoção, Indenização ou Reassentamento de famílias e
imóveis ai instalados.

Reafirma-se que o Sistema Viário sobrepõe Áreas Críticas, inclusive estando definida a execução de
obras, nessa etapa, em algumas dessas áreas conforme especificado neste item.

Os Subsistemas A, B e C (MAPA Nº 02, 03, 04), incluem intervenções em espaços totalmente


inseridos no Lote 1, e intervenção em parcela de espaços integrantes do Lote 2, do Projeto Capibaribe
Melhor. Entendo-se que o sistema Viário sobrepõe Áreas Críticas, significando dizer que se trata de
áreas em elevada situação de pobreza e desprovida de infra-estrutura, em especial de esgotamento
sanitário, foco prioritário do Projeto Capibaribe Melhor, além de habitações inadequadas e
improvisadas em consonância com a classificação da Fundação João Pinheiro (2000).

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MAPA Nº 03: SUBSISTEMA A INCLUINDO AS ÁREAS CRÍTICAS ATINGIDAS

Fonte: Geosistemas, 2008.

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MAPA Nº 04: SUBSISTEMA B INCLUINDO AS ÁREAS CRÍTICAS ATINGIDAS

Fonte: Geosistemas, 2008

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MAPA Nº05: SUBSISTEMA C INCLUINDO AS ÁREAS CRÍTICAS ATINGIDAS

Fonte: Geosistemas, 2008.

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Essa subdivisão e procedimento operacional executivo concernente aos Subsistemas A, B e C, diz


respeito às ruas especificadas no QUADRO Nº 02 – RELAÇÃO DAS VIAS POR SUBSISTEMA,
registrando inclusive as ruas nas quais serão realizadas obras tanto no Lote 1, quanto do Lote 2 dos
Subsistemas correspondentes.

QUADRO Nº 02 – RELAÇÃO DAS VIAS POR SUBSISTEMA


A SUB-SISTEMA SEMI-PERIMETRAL
1 Ponte-viaduto semi-perimetral
VIAS DE ACESSO E CIRCULAÇÃO MARGEM ESQUERDA
2 Rua 19 de Abril
3 Rua Pinto Campos
4 Vias Laterais da Rua Pinto Campos
5 Rua Tapacurá
6 Rótula Encanamento / Arraial / Av. 17 de Agosto
7 Rótula Rua 19 de Abril / Av. 17 de Agosto
8 Trecho entre Rótulas na Av. 17 de Agosto
VIAS DE ACESSO E CIRCULAÇÃO MARGEM DIREITA
9 Rua Maria de Fátima Soares
10 Rua Itapiranga
11 Via Lindeira ao Capibaribe, entre a Rua Itapiranga / Pontilhão de Pedestre
12 Rua Jornalista Possidônio Cavalcanti
13 Rua José Pessoa de Queiroz
14 Estrada do Barbalho
B INTEGRAÇÃO SEMI-PERIMETRAL / RADIAL V (Binário)
15 Rua Dom Diamantino Costa
16 Rua Maria de Fátima Soares
17 Rua Pereira Coutinho Filho
C INTEGRAÇÃO SEMI-PERIMETRAL / PARQUE DO CAIARA
18 Rua Palmital e prolongamentos (trecho entre a Rua Itapiranga e Parque do Caiara)
Via Lindeira (1) ao Parque do Caiara (trecho entre a Rua Palmital e Rua Drº José Anastácio da
19
Silva Guimarães
20 Via Lindeira (2) ao Parque do Caiara (trecho entre a via Lindeira (1) e a Radial V)
21 Rua Drº José Anastácio da Silva Guimarães
22 Rua Leal de Barros (trecho entre a Rua José Anastácio da Silva Guimarães e a Rua São Mateus)
23 Rua Leal de Barros (trecho entre a Rua Palmital e José Anastácio da Silva Guimarães)
Fonte: Geosistemas, 2008

Observe-se, entretanto que haverá remoção integral e parcial das localidades pertencentes ao Lote 2 e
a seguir nomeadas:

 A ZEIS Inaldo Martins que será relocada na sua integralidade em razão de, nesse trecho, ser
erguida a alça do viaduto que fará a interligação entre a Avenida 17 e a Estrada do
Encanamento, de acordo com o traçado estabelecido no Projeto do Sistema Viário do
Capibaribe Melhor;
 A relocação e reassentamento parcial da Vila Esperança situada no centro traçado das vias do
subsistema A, em decorrência da implantação da semi-perimetral e demais soluções viárias
para o entorno desse Subsistema.
Acrescente-se que no lugar das moradias retiradas da Vila Esperança será erguido um Conjunto
Habitacional que abrigará a totalidade das famílias ali residentes na atualidade, ademais abrigará as
famílias oriundas da ZEIS Inaldo Martins e da ZEIS Cabocó, permanecendo, assim, essa parcela da
população habitando a mesma margem esquerda do rio Capibaribe. Ver Anexo II.

Observa-se também que as relocações das famílias e dos imóveis incluídas no Projeto do Subsistema
A, B e C e situadas na margem direita do rio Capibaribe serão instaladas no Conjunto Habitacional

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Vila União, permanecendo, dessa forma, na margem direita lugar de sua atual moradia. (QUADRO Nº
03).

QUADRO Nº 03 – REASSENTAMENTO NOS CONJUNTOS HABITACIONAIS


REASSENTAMENTO DO SUBSISTEMA A, B, e C e DAS ÁREAS CRÍTICAS VILA
ESPERANÇA
REASSENTADOS TOTAL DE
CONJUNTOS COMUNIDADES ATENDIDAS
POR COM. REASSENTADOS
[SUB. A] Inaldo Martins 48
Esperança [SUB. A] Vila Esperança 75 128
[SUB. A] Cabocó 5

[SUB. A,B,C] Skylab 23


Vila União [SUB A] Ayrton Senna 101 128
[SUB A] Vila União 2
[SUB C] Alto do Céu 2
Fonte: Geosistemas, 2010

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2. BASE CONCEITUAL

2.1. Características das áreas passíveis de Relocação

As obras a serem implementadas de acordo com a proposta do Projeto Capibaribe Melhor, dada a
natureza das intervenções – sistema viário, macro-drenagem e saneamento integrado–, exigem a
relocação de famílias e dos imóveis. Orientando-se pelo Termo de Referência (Recife, abril de 2007),
consideram-se como situações que implicam relocação, os casos seguintes:

Áreas de ocupação desordenada – assentamentos espontâneos, favelas – sem espaço


apropriado para implantação adequado de infra-estruturas básicas e de equipamentos
sociais;

Áreas invadidas/ocupadas, instaladas em espaços reservados para uso público, como faixa
de vias urbanas de importância local, para a cidade e metropolitana;

Áreas de fundo de vale invadidas/ocupadas, em contraposição à legislação de preservação


ambiental;

Áreas com densidade habitacional incompatível com a legislação em vigor, moradias em


situações de risco de desmoronamento, alagamento e, ainda, decorrente da ausência de
estabilidade da edificação;

Áreas regulares localizadas em trechos de afetação direta do projeto do sistema viário;

Áreas que ocupam as margens de canais.

2.2. Princípios

As ações previstas no âmbito do Projeto Capibaribe Melhor Lote 1, lastreiam-se nos seguintes
princípios:

Reduzir ao mínimo necessário o número de relocações;

Efetuar reassentamentos, preferencialmente, na própria área objeto de intervenção


urbanística ou em áreas adjacentes, de forma a propiciar a manutenção dos laços sociais e
de vizinhança, bem como o acesso aos serviços de uso coletivo já existente nas
proximidades;

Contribuir para a melhoria ou a manutenção das condições de vida e renda e de produção


das famílias sujeitas a relocação;

Efetivar formas de compensação ou reposição de perdas de patrimônio e outras;

Possibilitar, por meio dos canais de participação já existentes, ou a serem criados, o


fortalecimento do processo de planejamento e de execução das ações decorrentes do
projeto, favorecendo as discussões, as formas de negociação, em especial à parcela da
população afetada pela relocação e pelo reassentamento;

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Garantir assistência técnica social, financeira por meio do auxílio moradia e jurídica aos
relocados e reassentados.

Assinala-se que se concebe na esfera do Projeto Capibaribe Melhor, conforme definido no Termo de
Referência para o projeto, relocação como ato ou efeito de remover pessoas e seus pertences móveis e
imóveis do atual local de instalação; e como reassentamento o ato ou efeito de instalar pessoas
deslocadas num outro lugar.

Assinala-se ainda que entre a categoria dos relocados estão inseridos os casos de indenização plena
ou parcial. As indenizações estão sustentadas em processo de avaliação do imóvel e de negociação
com os seus ocupantes.

2.3 Medidas de relocação do Projeto Capibaribe Melhor

Aspectos Gerais

As intervenções de macro-drenagem e construção de obras do sistema viário no perímetro do


Capibaribe Melhor, em face da natureza das intervenções que ocorrem em áreas pobres e nos trechos
do espaço urbano habitado por população de diferentes níveis de renda – incluindo famílias de renda
elevada e média –, impõem a necessidade de relocações, em particular, relacionadas ao adensamento,
ausência de patamares apropriados de urbanização, ocupação de espaços públicos e de margem de
cursos de água.

Reconhece-se, todavia, que as relocações tornam-se essenciais para o desenvolvimento das ações
previstas e definidas no Projeto de Desapropriação e, ao mesmo tempo, instituem-se como
requerimento para a melhoria da qualidade de vida da população habitante das áreas atendidas,
melhoria das condições de habitabilidade, criação de acesso para a população a serviços e a
equipamentos de uso coletivo, com efeitos favoráveis sobre a saúde dos habitantes das diferentes
localidades, em particular, pelo tratamento adequado do esgotamento sanitário e dos canais que cortam
o território do Projeto Capibaribe Melhor.

OBJETIVOS
Garantir o atendimento às famílias relocadas e reassentadas preservando os seus
direitos;
Promover ações que possibilitem a participação da população afetada no planejamento
das ações, nas discussões, na tomada de decisões e nos encaminhamentos referentes ao
processo de relocação e de reassentamento;
Estabelecer as normas e procedimentos metodológicos a serem adotados no processo de
relocação e de reassentamento das famílias afetadas com as intervenções do sistema
viário, de abertura e de tratamento dos canais;
Realizar a integração de esforços – da população, em especial a população afetada, de
suas entidades representativas e do poder público – para a efetivação do processo de
relocação respeitando as diversidades e demandas específicas das famílias a serem
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relocadas, compatibilizando ações previstas com a disponibilidade orçamentária do


Projeto;
Desenvolver ações que possibilitem o restabelecimento das condições de vida e trabalho
da população relocada e reassentada;
Preservar, ao máximo, as particularidades das áreas de intervenção, o acervo urbanístico
existente e o arruamento local;
Propiciar o tratamento adequado do sistema viário e da macro-drenagem,
compatibilizando com as especificidades de cada localidade;

Reposição das perdas parciais ou totais do patrimônio e das perdas não mensuráveis –
quebra das relações de vizinhança, das famílias a serem relocadas.

A relocação de moradores será reduzida ao mínimo possível, considerando-se que as relocações têm
desdobramento frente a questões de ordem social que poderão advir, gerando perdas pela mudança do
local de moradia, alterando rede de relações sociais e de vizinhança já estabelecidas; de ordem
econômica, em face do elevado custo financeiro que representa a relocação.

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3. BASES LEGAIS PARA A REMOÇÃO

As bases legais que orientam a intervenção para a legislação no raio de abrangência do Capibaribe
Melhor têm vinculação com as características ambientais desse espaço, e as condições tributadas pela
legislação municipal, estadual e federal para sua ocupação. Sobre a legislação especificada, observe-se
a disposição dos instrumentos normativos de modo cronológico e alinhados de acordo com a instância
legislativa:

Legislação Federal:

 Resolução n.º 369, DE 28 de Março de 2006


 Resolução n.º 303 de 20 de Março de 2002
 Estatuto da Cidade Lei nº 10.257, de 10 de Julho de 2001.
 Medida Provisória n.º 2166-67, de 24 de Agosto de 2001
 Lei nº 9.985 de 2000 – Unidades de Conservação.
 Lei nº 7754 de 1989 – Proteção das Florestas. Lei nº 7803 de 18.07.1989.
 Constituição da República Federativa do BRASIL: Promulgada em 5 de Outubro de
1988
 Lei Federal de Parcelamento nº 6766, de 1979.
 Lei nº 4771 de 1965 - Código Florestal.
 Lei nº 24.643 de 1934 - Código das Águas.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT - NBR 9050 – orienta sobre a Acessibilidade de
pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço, mobiliário e equipamentos urbanos. Apostila
de legislação Ambiental sobre Licenciamento e Fiscalização

Legislação Estadual:

 Lei Orgânica Estadual.


 Lei nº 9889 de 1987 – Reservas Ecológicas.

Legislação Municipal:

 Lei no. 16.286 de 1996 - Lei de Parcelamento do Solo da Cidade do Recife.


 Lei no. 16.243 de 1996 - Código do Meio Ambiente e do Equilíbrio Ecológico da
Cidade do Recife.
 Lei no. 16.176 de 1996 - Lei de Uso e Ocupação do Solo da Cidade do Recife.
 Lei no. 16.116 de 1995 – Plano Setorial de Uso e Ocupação do Solo.
 Lei no. 16.113 de 1995 - PREZEIS.
 Lei no. 16.113 de 1991 - Plano Diretor de Desenvolvimento da Cidade do Recife.
 Lei Orgânica do Recife.

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3.1 Leis e normas que interferem no uso e na ocupação do solo

O projeto de intervenção enfrenta restrições na legislação ambiental, referente à ocupação das


margens do rio, conforme visto a seguir:

 Leis que disciplinam áreas de interesse ambiental;


 Leis que definem a ocupação do solo urbano e as questões correlatas, incorporando
exigências concernentes ao parcelamento do solo, loteamentos, conjuntos habitacionais
de interesse social e edificações diversas.

Leis para as áreas de interesse ambiental


 Ocupação das áreas ao longo dos rios e cursos d‟água

Duas leis principais estão associadas com a temática: o Código Florestal (Lei no. 4771 de 1965) e a Lei
Lehmann (Lei Federal no. 6766 de 1979)

O Código Florestal está assentado na Lei Nº 7.803, de 18 de julho de 1989, que estabelece no Artigo
Segundo, item „A‟ que independentemente do tipo de cobertura vegetal presente e da situação do
terreno, seja urbano, ou seja, rural, a necessidade de ser consideradas ÁREAS DE PRESERVAÇÃO
PERMANENTE aquelas localizadas “[...] ao longo dos rios ou de qualquer curso d‟água desde o seu
nível mais alto em faixa marginal cuja largura mínima seja:

 De 30 (trinta) metros para os cursos d'água de menos de 10 (dez) metros de largura;


 De 50 (cinqüenta) metros para os cursos d'água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinqüenta)
metros de largura;
 De 100 (cem) metros para os cursos d'água que tenham de 50 (cinqüenta) a 200 (duzentos)
metros de largura;
 De 200 (duzentos) metros para os cursos d'água que tenham de 200 (duzentos) a 600
(seiscentos) metros de largura;
 De 500 (quinhentos) metros para os cursos d'água que tenham largura superior a 600
(seiscentos) metros.
Na esfera do estado de Pernambuco e do município do Recife, a legislação versa sobre parâmetros de
uso do solo e parâmetros construtivos, lastreada em princípios da função social da propriedade urbana,
propõe garantir à população estágios mínimos de habitabilidade e de qualidade de vida, de
convivência e de permanência de seus habitante no espaço.

O Código do Meio Ambiente e do Equilíbrio Ecológico da Cidade do Recife – Lei no. 16.246 de 1996
versam sobre a drenagem, nomeando no Art. 26, Parágrafo Único prioridades de ações implantação e
manutenção do sistema de drenagem para as áreas que apresentem problemas de segurança, em
relação a serviço e ao meio ambiente. Ainda o Art. 27, do mesmo Código aponta para a elaboração do
Plano Geral de Drenagem, observado: (I) o percentual de Taxa de Solo Natural -TSN, mantido no
interior dos lotes por zona, conforme definido na LUOS; (II) as áreas de recarga dos aquíferos; e (III)
as Unidades de Conservação Municipais.

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3.2 Leis que disciplinam o parcelamento, o uso e a ocupação do solo

As leis que disciplinam as condições específicas de parcelamento de uso e ocupação do solo são de
competência municipal, respaldadas nas leis de instâncias legislativas superiores.

Sobre o parcelamento do solo

A Lei Federal nº 6766/79, A Lei Lehmann, que regula os parcelamentos do solo urbano conceitua as
figuras do parcelamento do solo (loteamento, desmembramento e remembramento), estabelece os
requisitos urbanísticos mínimos exigidos - infra-estrutura viária, de saneamento, abastecimento de
água potável, esgotamento sanitário, escoamento das águas pluviais, iluminação pública e privada e os
percentuais de área de uso público – áreas verdes e de equipamentos comunitários, que deverão
perfazer 35% do total da propriedade – assim como o percentual de área loteável, destinada aos lotes
propriamente ditos. Esta lei serve de referência para as legislações elaboradas no âmbito das demais
instâncias governamentais – estadual e municipal.

A Constituição Estadual, a Lei Orgânica do Município e o Plano Diretor de Desenvolvimento da


Cidade do Recife (Lei no 15.547/91) expressam como prioridades, nos capítulos alusivos à política
urbana, o tratamento urbanístico das Zonas Especiais de Interesse Social-ZEIS.

A Lei Municipal Lei no. 16.286 de 1997 – Parcelamento do solo: estabelece, entre outros: larguras
mínimas de vias (vias locais = 12m); lote mínimo: 10m de largura, 250m2 .

A Lei no. 16.113 de 1995 – PREZEIS : Art. 8: o lote padrão para fins habitacionais é determinado para
cada ZEIS em função da tipicidade da ocupação local definida no projeto de urbanização e
regularização fundiária da respectiva área. Esse padrão varia entre o lote máximo e o lote mínimo
estabelecido em lei: Art. 9 o lote máximo para ZEIS deve ser 250 m2, e Art. 10 o lote mínimo será de
18 m2, sendo que Art. 11 os novos lotes resultantes dos Planos de Urbanização ou de remoção deverão
ter áreas mínimas de 40 m2. Os lotes da ZEIS admitem uso misto.

Sobre os parâmetros urbanísticos de ocupação do solo

A Lei Municipal 16.116 de 1995 estabelece o Plano Setorial de Uso e Ocupação do Solo, que orienta a
Lei Municipal no. 16.176 de 1996 – Lei de Uso e Ocupação do Solo. As áreas inseridas na Zona
Especial de Interesse Social – ZEIS, regida pela Lei do PREZEIS – Plano de Regularização das Zona
Especial de Interesse Social (Lei no. 16.113 de 1995), em que os parâmetros urbanísticos de uso e
ocupação do solo, o controle urbanístico, tem como referências os parâmetros previstos nos planos
urbanísticos específicos para cada área. Na LUOS de 1996 são, reafirmados os requisitos para a
transformação de áreas em ZEIS, previstos na Lei do PREZEIS.

A condição de área ZEIS, como instrumento que reafirma a consolidação do assentamento, tem sido
favorável para a captação de recursos públicos ou de agências internacionais destinados à urbanização
de favelas. De outra parte, atua como fonte de segurança para a população em face à garantia de
permanência no local de moradia.

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4. O PLANO DE DESAPROPRIAÇÃO E REASSENTAMENTO

O PLANO DE DESAPROPRIAÇÃO E REASSENTAMENTO INVOLUTÁRIO-PDRI do Projeto


Capibaribe Melhor considera como fator primordial a participação da população situada no espaço
definido para desenvolvimento do Projeto.

Esse plano incorpora momentos distintos e inter-relacionados envolvendo a aproximação e


conhecimento da proposta iniciais do projeto pela população local, processo esse caracterizado desde a
fase de planejamento, disseminação de informações, de articulação com os habitantes do lugar,
articulação e formas partilhadas de atuação com as entidades associativas locais, aproximação e
conversas informais como os setores de diferentes atividades comerciais e de prestação de serviços,
grupos religiosos, entidades de áreas de saúde e de educação que atuam no espaço do projeto, além de
representantes do Orçamento Participativo, entre outros. As atividades já realizadas resultaram nos
seguintes processos:

 Na mobilização e sensibilização da população inserida no raio de abrangência do Projeto


Capibaribe Melhor;

 Na instalação de formas de participação por intermédio de canais instituídos envolvendo a


população local;

 Na disseminação de informações e de conhecimento sobre o Projeto e das ações a serem


desenvolvidas;

 Nas Assembléias Comunitárias realizadas na margem direita e na esquerda do rio


Capibaribe, nos trecho de abrangência do projeto;

 Nas Reuniões por grupo de localidades considerando a proximidade física e as características


peculiares dessas áreas;

 Na divulgação utilizando-se para tanto a anuncicleta, munida de vinheta para facilitar a


comunicação com a população, as visitas casa a casa, momento esse que antecedia a
aplicação do cadastro;

 Na realização e aplicação do Cadastro Censitário Socioeconômico e Ambiental das famílias


e do universo dos imóveis das áreas críticas localizadas na margem esquerda e na margem
direita do rio Capibaribe, conforme QUADRO Nº 03. Assinalando-se que para os demais
imóveis das ruas integrantes do Projeto do Sistema Viário correspondente aos Subsistemas
A, B e C, objeto deste PDRI, foi aplicada a Ficha de Levantamento e Avaliação – suporte
para a avaliação e desapropriação/indenização do imóvel, segundo QUADRO Nº 02.

 Na pesquisa socioeconômica e ambiental das famílias e dos imóveis da área de intervenção


realizada de modo censitário, assegurou-se o acesso do registro do conjunto dos residentes e
ocupantes, identificação dos imóveis, na ocasião da pesquisa, mediante a fixação do Selo
Cadastral e seu inclusão na cartografia cadastral. A Ficha de Levantamento e Avaliação foi
aplicada a todos os imóveis passíveis de relocação e reassentamento decorrente da
intervenção constante no Projeto do Sistema Viário.

 No levantamento das formas de organização da população existente, no período de


realização da pesquisa, adotou-se aplicação de questionários semi-estruturados como
instrumento de coleta de dados;
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 Na reconstituição da história social do lugar, por localidade, narrada pelos moradores mais
antigos e aqueles que guardavam em sua memória o processo e ocupação e de expansão da
localidade, adotando-se, desse modo, a utilização da história oral para o levantamento das
informações;

 Na elaboração de proposta de relocação e de reassentamento;

Durante a execução do Projeto os processos se darão:

 Articulação com a população afetada em decorrência da execução do Projeto Capibaribe


Melhor;

 Atualização do Cadastro Socioeconômico e Ambiental e da Ficha de Levantamento e


Avaliação do imóvel, base para o processo de negociação com as famílias e as empresas,
entidades e instituições situadas no raio de intervenção do Projeto. Esta revalidação deverá
ocorrer no início da execução dos projetos físicos.

 Na avaliação e no monitoramento social das fases do planejamento e de execução do Projeto


Capibaribe Melhor.

O registro das famílias e dos imóveis gera, por ocasião da realização da pesquisa, a possibilidade de
congelamento da área de atuação do Projeto, quer dizer, quando da execução do projeto serão
consideradas as famílias e os imóveis cadastrados naquele momento. No entanto, convém mencionar
que a falta de fiscalização e de controle urbanístico pelo órgão municipal com tal atribuição, fragiliza
esse congelamento podendo ocorrer novas ocupação/invasões mesmo após a aplicação do Cadastro
Socioeconômico e Ambiental, da Selagem do imóvel e da aplicação da Ficha de Levantamento e
Avaliação.

Acrescente-se que a situação de ocupação existente e identificada, com a pesquisa, possibilita a


contagem do universo das famílias e dos imóveis com probabilidade de serem afetadas com a remoção
e com o reassentamento.

A prática de ocupação de espaço localizados nos limites de um Projeto de Urbanização de


Assentamentos Populares em fase de implementação pelo poder público, freqüentemente, adotada pela
população pobre, no Recife, e na Região Metropolitana do Recife guarda relação com a suposta
possibilidade ou garantia, na perspectiva desse segmento, de assegurar um lugar para morar dotado de
condições de habitabilidade, e, assim, engendrar alternativas do direito à cidade.

Entretanto, frente aos limites de financiamento do Projeto, inclusive baseados no diagnóstico da área,
tal situação gera um número de famílias que deixam de ser contempladas, nesse Projeto, e, ao mesmo
tempo, traduz a forte demanda por habitação dos mais pobres. Realidade que supõe entender a
imperiosa necessidade de políticas públicas de habitação conseqüente e contínuas para responder a
demanda da parcela da população fora da relação de mercado para ter acesso à habitação.

Em síntese, antecedeu e prosseguiu durante a fase de cadastramento o diagnóstico socioeconômico,


físico-espacial, organizativo e ambiental, o processo de discussão com a população estabelecida no
território do Projeto Capibaribe Melhor.

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A avaliação das perdas patrimoniais, ou seja, a avaliação imobiliária ocorrerá com base nos processos
de negociação com a população, podendo acontecer de forma coletiva, por meio de suas entidades
representativas, e, ainda, diretamente – individualmente – com os habitantes atingidos pelas ações de
remoção e de reassentamento. Para realizar a avaliação dos imóveis será adotada a política de
compensação e o método de cálculo usados pela Gerência de Áreas de Desapropriação (GAD) da
URB-Recife que é responsável pelas ações de desapropriação dos diversos programas habitacionais
realizados pela empresa.

4.1. Quem são os indenizáveis e reassentáveis – eleição de categorias

Incluem-se na categoria de indenizáveis e reassentáveis, de acordo com o Termo de Referência:

 Proprietário – pessoa com certidão ou título de propriedade – original ou de transferência –,


no caso de terras registradas e comprovação de pagamento de impostos no caso de terras não
registradas, caracterizados e categorizados nas seguintes situações:

Pessoas cujas terras serão afetadas;

Pessoas cujas residências serão afetadas;

Pessoas cujas terras e residências serão afetadas;

Pessoas cujos negócios serão afetados.

 Arrendatário/Inquilino - pessoa que tenha a posse exclusiva do uso da terra ou qualquer


outro bem permanente por um período fixo de tempo, por intermédio de pagamento de
aluguel:

(i) pessoa que cultiva a terra arrendada;

(ii) pessoa que paga aluguel para uso residencial;

(iii) pessoa que paga aluguel para uso de negócios.

 Arrendatário/Inquilino Informal – pessoa com aluguel ou arrendamento por período curto ou


informal.

 Ocupante irregular – pessoa ocupando a terra ou construção existente sem permissão dos
proprietários.

4.2 Critérios de Elegibilidade dos Imóveis a serem Reassentados e Indenizados

Características e diversidade da População a ser Reassentada

As localidades existentes na área do Capibaribe Melhor apresentam características de heterogeneidade


em relação à situação socioeconômica, ao grau de escolaridade, a renda, ao tipo de ocupação, ao
tempo de ocupação, a diversidade de usos e a capacitação profissional.

Nessas circunstancias, as famílias que serão indenizadas e reassentadas e os imóveis afetados têm
feições diversas, posto que existe uma parcela de famílias em situação de vulnerabilidade social e de
pobreza, integrantes do mercado de informal de trabalho, com ganhos variados, e residindo em
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moradias inadequadas, domicílios improvisados (FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO, 2000), muitas das
quais, erguidos às margens de canais ou, praticamente, no leito desses cursos de água.

A inadequação ou precariedade das habitações traduz-se, também, pelo tamanho da unidade


habitacional, muitas vezes abaixo do padrão mínimo definido pelo PREZEIS – 18m² – erguida de
múltiplos materiais alternativos e insuficientes para propiciar condições de habitabilidade. Soma-se a
essa realidade as precárias ou inexistentes condições de acesso, pela ausência de vias internas nas
localidades, ou de interligação com as áreas dotadas de infra-estrutura no seu entorno, além da
precariedade decorrente da ausência de esgotamento sanitário.

Outra parcela dos prováveis removidos reside em unidades habitacionais mais ou menos estruturadas,
contudo, também se encontram em espaço que dificultam a execução do projeto viário, a ampliação e
o alargamento das ruas, muitas das quais foram construídas em parte, em trechos de áreas públicas.

Os critérios eleitos para orientar a remoção total ou parcial do imóvel são resumidos a seguir:
 Quando estão em área de Proteção Permanente (APP) – margem do Rio ou Canais;
 Quando apresentam área construída inferior a 18m²;
 Quando são edificados com material construtivo precário – madeira, papelão e outros;
 Quando estão localizados na área de intervenção do Projeto e inviabilizam a execução do
mesmo.

Quando a remoção do imóvel é total há possibilidade de indenização ou reassentamento de acordo


com o tamanho do imóvel suas características construtivas. A indenização pode ser da totalidade do
imóvel ou de uma parcela deste. Quando o corte no imóvel é menor que 15% de sua área construída
total a indenização é parcial. Esses critérios são listados a seguir e podem ser conferidos no
QUADRON°4.
 Rassentamento – imóveis com área menor que 50m²;
 Indenização Total – imóveis com área superior a 50m² e imóveis com uso comercial;
 Indenização Parcial – parte do imóvel ou do terreno.

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QUADRO Nº 04 - QUANTITATIVO DE REASSENTAMENTOS POR LOCALIDADE.


INDENIZAÇÕES
TOTAL DE
COMUNIDADES ATINGIDAS
REASSENTAMENTOS INDENIZAÇÕES INDENIZAÇÕES
PARCIAIS TOTAIS
ASUBSISTEMA
PONTE

Skylab 4 1 5
Vila Esperança 35 - 11
MARGEM ESQUERDA
A SUBSISTEMA

Geral Subsistema A - - 8
Inaldo Martins 48 - 22
Vila Esperança 40 - 38
Cabocó 5 18 2
MARGEM DIREITA
A SUBSISTEMA

Skylab 6 11 15
Ayrton Senna 101 - 8
Vila União 2 1 9
B SUBSISTEMA

Geral SUBSISTEMA B - 15 -
Skylab 3 5 1
C SUBSISTEMA

Geral SUBSISTEMA C - 18 -
Skylab 10 6 3
Alto do Céu 2 7 3

TOTAL 256 82 125


Fonte: Geosistemas, 2010

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O perfil sócio-econômico das famílias residentes em toda área de abrangência do Programa Capibaribe
Melhor foi traçado (ver sobre o assunto: Diagnóstico Socioeconômico Ambiental – Lote 2 – Produto
2 – Relatório Parcial 1 – Volume 2 – Geosistemas, setembro de 2008), porém, faz-se necessário um
recorte das características das famílias que serão reassentadas na área afetada por esta etapa do
Programa – Subsistemas A, B e C. As informações mais relevantes são descritas nos gráficos abaixo.

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Fonte: Geosistemas, 2008

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4.3. Compensação e Reposição das Perdas de Patrimônio e de Lucro

A diversidade da situação, das condições dos imóveis a serem removidos parcial ou total, além das
motivações das remoções, e do fato de tratar-se de imóveis construídos em área consolidadas requer a
definição de critérios para assegurar a compensação ou reposição de perdas de patrimônio e lucro às
famílias, para as ações decorrentes do Projeto Capibaribe Melhor Lote 1.

Compete à Gerência de Áreas de Desapropriação (GAD) da URB-Recife a tarefa de avaliar e calcular


o valor dos imóveis e das indenizações de acordo com as suas práticas e métodos. Porém, a efetivação
da compensação, ou reposição de perdas do patrimônio e do lucro cessante no processo de indenização
das famílias e dos imóveis, deverá alicerça-se nas seguintes estratégias:

 Compatibilizar, na medida do possível, os valores dos imóveis que serão


reassentados/indenizados com os custos estimados frente à possibilidade de aquisição de nova
unidade, seja, para uso habitacional, comercial, ou de serviços. O valor do imóvel é calculado
de acordo com uma composição entre o custo da construção na cidade do Recife (baseado em
tabela própria da URB Recife) e o valor do solo (baseado em Pesquisas de Mercado).

 Incorporar à avaliação dos custos total do imóvel o valor unitário referente às melhorias
qualitativas do ambiente urbano, a oferta e qualidade dos serviços e as condições de
acessibilidade, além de outros fatores que surjam no processo de negociação.

 Definir os custos da indenização dos relocados parcial ou total antes das intervenções e do
anúncio das obras, de modo a evitar a incorporação de acréscimos correspondentes a valores
decorrentes de processos especulativos.

 Incorporar ao cálculo da indenização o valor da perda do lucro cessante, ou seja, o lucro


gerado pelas atividades formais e informais realizadas no imóvel e que geram renda. O valor
praticado pela URB-Recife corresponde a 3 meses do lucro obtido pela atividade exercida no
imóvel.

 Praticar a Indenização Assistida, acompanhar as famílias indenizadas durante o processo de


compra/construção do novo imóvel a fim de assegurar que o valor pago pela indenização será
utilizado na aquisição da nova habitação.

A compensação dessas perdas dar-se-á por meio de indenização, orientada pela Política de
Atendimento ou Compensação, pautada no sentido de:

 Possibilitar a reconstrução dos laços comunitários, familiares e da vida cotidiana dos


atendidos;

 Recuperação ou melhoria da qualidade de vida, da capacidade produtiva, das condições de


moradia, compensando ao máximo todas as perdas possíveis.
Baseiam-se esses critérios, na identificação das condições de cada um dos imóveis objeto de remoção
frente à realização da obra, ficando estabelecido que a efetivação dessa política estará sujeita a
processos de negociações a serem realizados com os responsáveis dos respectivos imóveis.
Incluem-se entre os elegíveis para serem atendidos como indenizáveis ou reassentáveis todas as
pessoas/famílias de uma área de intervenção do Capibaribe Melhor Lote 1, situadas nas categorias
definidas acima, que foram cadastradas até a data limite da realização do cadastro socioeconômico
ambiental e a selagem dos imóveis, já realizada, e da ficha de levantamento e de avaliação.

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Assim, no processo de negociação a ser estabelecido com os proprietários dos imóveis para a
efetivação da indenização propõe-se considerar:
 Quando o imóvel tiver área construída >50m², realizar indenização total;
 Quando o imóvel abrigar uso não residencial, realizar indenização total;
 Quando o corte parcial do imóvel atingir mais de 15% de sua área, realizar indenização total;
 Quando a perda comprometer a funcionalidade do imóvel, realizar indenização total;
 Nos casos em que o morador não aceitar a indenização parcial, mesmo que não esteja incluído
nas duas referências acima, realizar indenização cruzada – total para o imóvel – e a sua
destinação para outra família que não quiser sair da área.

4.4. Metodologia de Ação

A metodologia de ação para o Plano de Reassentamento tem acento em ações que se articulam no
curso de todo o processo da intervenção, estando ai incluído o planejamento das ações, o processo de
execução, negociação, mudança da população afetada para ceder lugar à construção das unidades
habitacionais verticalizadas do tipo conjunto habitacional, a abertura de ruas e o tratamento dos canais.

A implementação do Projeto requer assegurar a participação da população de forma processual e por


meio dos canais existentes nas localidades – as entidades representativas da população, os
representantes do Orçamento Participativo e demais entidades locais. Assim, reafirma-se que a
metodologia de ação requer a participação da população, no processo de relocação e de
reassentamento.

Dessa forma, caberá a entidade Contratante associada com a entidade Contratada constituir um Comitê
Gestor composto por representantes das entidades representativas locais, tendo assento a Contratante e
Contratada com a atribuição de acompanhar, avaliar e monitorar o processo de desenvolvimento de
todas as ações do Projeto Capibaribe Melhor.

Caberá a esse Comitê manter reuniões mensais e realizar Assembléias Comunitárias para tratar de
assuntos de interesse coletivo referente ao projeto. A esse Comitê compete ainda como atribuições
constituir comissões específicas para subsidias a população nos processos de negociação, de relocação,
de reassentamento e aquelas que se tornarem necessárias em face ao acompanhamento da execução do
Projeto. A consolidação da participação envolve também a mobilização da população da área do
projeto e, em especial, aquela a ser relocada em decorrências das obras de macro-drenagem e do
sistema viário.

A confirmação dos grupos de reassentáveis e indenizáveis acontecerá com base na pesquisa censitária
socioeconômica e ambiental, na selagem, realizada no espaço de intervenção do Capibaribe Melhor,
na ficha de levantamento e de avaliação. Convêm mencionar que os instrumentos aplicados poderão
requerer atualização em relação às famílias a serem reassentadas, habitantes de áreas que bloqueiam a
abertura de vias e o tratamento dos canais. A atualização poderá ocorrer considerando o tempo
decorrido entre a aplicação dos instrumentos de coleta de informações e o tempo do início de execução
do Projeto Capibaribe Melhor. Esta atualização irá viabilizar a revalidação dos cadastros e será feita
no início de das obras físicas.

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De acordo com esses dados, as famílias e os imóveis serão agrupados atendendo aos seguintes pontos:

 A modalidade de ocupação do imóvel (residencial, misto e comercial);

 Ao regime de ocupação do imóvel (próprio, alugado, cedido e outros);

 A tipologia do imóvel.

Esses elementos subsidiam o desenvolvimento dos processos de negociação, de confirmação da


negociação, da relocação e do início das obras.

Para viabilizar as ações de acompanhamento social propostas no Plano de Reassentamento serão


instalados escritórios sociais locais nas áreas afetadas. Um escritório estará situado no canteiro de
obras próximo ao Conjunto Habitacional Esperança, dando apoio as ações da margem esquerda do
Rio. O outro escritório estará situado no canteiro de obras próximo ao Conjunto Habitacional Vila
União e vai atender as demandas da margem direita do Rio Capibaribe.

4.4.1. Mecanismos de reclamos da população afetada

Serão instalados dois Escritórios Sociais Locais nas áreas afetadas pelas obras do Projeto (um na
margem direita e um na margem esquerda do rio). Além de viabilizarem as ações de acompanhamento
social propostas no Plano de Reassentamento, funcionarão como um dos mecanismos de reclamos da
população.
Uma equipe técnica permanecerá nos escritórios, onde se desenvolverão o trabalho social, o processo
de reassentamento, o acompanhamento e avaliação das ações e obras na comunidade. Haverá, também,
com a equipe social, uma estrutura de atendimento aos reclamos que possivelmente surgirão em
relação à execução de Projeto e outros problemas. Além de receber os reclamos, essa estrutura estará
apta a apresentar as devidas respostas nos tempos previamente estabelecidos. Dessa forma, este espaço
legitimará a participação comunitária, no que se refere às questões de informações, reclamos, queixas
e sugestões.
Os mecanismos de atendimento e equacionamentos das reclamações serão operacionalizados em
quatro momentos distintos:

1 – No próprio local : a grande parte das reclamações será resolvida no


Escritório Local.
Atores principais: famílias moradoras/Assistente Social e Engenheiros
envolvidos.
2 – Na própria comunidade : quando o Escritório Local não conseguir resolver o problema, o
mesmo será encaminhado para a equipe social e comunidade (representantes comunitários).
Atores principais: Assistentes Sociais/Orçamento
Participativo/ PREZEIS/ lideranças comunitárias, COMUL e outras.
3 – Na coordenação geral do projeto : quando a Equipe Social e Comunidade não
solucionar o problema, o mesmo deverá ser encaminhado à Coordenação Geral do Projeto (URB).
4 – BIRD : Se a Coordenação Geral não tiver condições de solução do reclamo, procederá ao
encaminhamento para o BIRD.

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Operacionalização

Todos os atendimentos à comunidade, feitos pelo Escritório Social Local, serão registrados em
formulários próprios (Registro de Atendimento), o que possibilitará a criação de um Banco de Dados,
que garantirá o registro e a compilação periódica dos reclamos e informações solicitadas.
Após a tabulação, os registros serão encaminhados, segundo a natureza de cada caso.
As informações sobre o registro da solicitação, o tipo de atendimento prestado, a classificação das
reclamações feitas, os procedimentos, encaminhamentos e/ou soluções dadas, serão encaminhadas
mensalmente para a UGP, através de relatório emitido pela Equipe Social do Escritório Social Local.
As queixas serão registradas e monitoradas pela equipe social da UGP, desde o primeiro atendimento
ao reclamo, até a resolução final.

Instituições:

Secretarias Prefeitura do Recife


EMLURB/URB/DIRCON
COMPESA
CELPE
ORÇAMENTO PARTICIPATIVO
PREZEIS/COMUL

4.5. Matriz Institucional

A execução do Plano de Reassentamento é de responsabilidade da Equipe Social da Empresa


contratada para execução das obras físicas, e partilhado com a Equipe de Engenharia responsável pela
obra e a Equipe do Jurídico responsável pela avaliação dos imóveis e negociação com os moradores, e
envolve:

No plano institucional:

 A Empresa de Urbanização do Recife-URB-Recife, Coordenadora e responsável pela


realização das obras, incluindo-se aí a Diretoria de Obras, a Gerência da Área de
Desapropriação - GAD;
 A Prefeitura do Recife por meio da Secretaria de Gestão e Planejamento.

No âmbito da população:

 O Comitê Gestor da População da área do Projeto Lote 1, as Comissões de Moradores, as


entidades representativas e organizativas dos moradores, a Comissão de Urbanização e
Legalização - COMUL, no caso das áreas ZEIS e os representantes do Orçamento
Participativo(O.P).

4.6. Prioridade da execução de obras

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A prioridade da execução das obras está referida no critério de acessibilidade a área do Projeto e sua
inter-relação com a cidade e a Região Metropolitana, dessa forma, definem-se no Plano de Ataque de
Obras as etapas de execução descritas abaixo:

 1º Etapa – Ponte Semi-Perimetral;


– Subsistema A marginal esquerda;
– Parques;
 2º Etapa – Conjuntos Habitacionais;
 3º Etapa – Subsistema A marginal direita;
 4º Etapa – Subsistema B;
 5º Etapa – Subsistema C.

Para e execução de cada etapa descrida acima será necessária a remoção de 463 imóveis dos quais,
conforme apresentando no Quadro Nº 04 – Quantitativo de Reassentamentos por Localidade, 256
serão reassentados para os Conjuntos Habitacionais que serão construídos nas Comunidades de Vila
Esperança (margem esquerda) e Vila União (margem direita); 82 serão indenizados parcialmente; e
125 terão seus imóveis indenizados em sua totalidade.

Conciliando as etapas de execução das obras com as ações do Plano de Reassentamento tem-se a
seguinte cronologia:

1º Etapa – Para a construção da Ponte Semi-Perimetral será necessária a retirada de 56 imóveis, 10


pertencentes a Comunidade de Skylab (margem direita) e 46 da Comunidade de Vila Esperança
(margem esquerda). O total de reassentados das duas comunidades é de 39 imóveis, sendo 4 imóveis
de Skylab e 35 de Vila Esperança, onde os mesmos após a sua retirada, no início das obras da ponte,
irão para o auxílio moradia no período de 1 ano, tempo estimado para a construção dos Conjuntos
Habitacionais de Vila Esperança e Vila União;

-Para a implantação do Subsistema A, na margem esquerda, será necessária a retirada de 181


imóveis, pertencentes as Comunidades de Inaldo Martins, Vila Esperança e Cabocó, desses imóveis
tem-se que: 93 serão reassentados; 18 serão indenizados parcialmente; e 70 serão indenizados
totalmente. Os 93 imóveis que serão reassentados para a implantação desse subsistema, irão para o
auxílio moradia, também no período de 1 ano, tempo estimado para a construção do Conjunto
Habitacional de Vila Esperança.

Para a implantação desse subsistema será necessária também a retirada da Escola Estadual Silva
Jardim, onde os alunos serão transferidos para as escolas públicas próximas da região. Porém já foram
iniciados os projetos para a construção de uma nova escola e que será executado com recursos de
outras fontes.

-A área destinada ao Parque Apipucos já foi declarada de utilidade pública através do Decreto
de Lei Nº 25110 de 08/03/2010.

-Os Parques de Santana e do Caiara já são área públicas, portanto não se faz necessária a
desapropriação de suas áreas.

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2º Etapa - Para a construção do Conjunto Habitacional Vila União será utilizada uma área privada
situada na Rua São Mateus n°1063. Esta área já foi declarada de utilidade pública através do Decreto
de Lei Municipal nº 25026 de 31/12/2009 e o processo de desapropriação encontra-se em negociação.

- Para a construção do Conjunto Habitacional Esperança serão desapropriados três imóveis


na Rua 19 de Abril e dois terrenos que se encontram vazios. Encontra-se em andamento o
levantamento cartorial para identificar os proprietários dos lotes para posterior publicação do Decreto
de Lei.

3º Etapa - Para a implantação do Subsistema A, na margem direita, terá a necessidade da retirada de


153 imóveis, pertencentes as Comunidades de Skylab, Ayrton Senna, e Vila União, desses imóveis
tem-se que: 109 serão reassentados; 12 serão indenizados parcialmente; e 32 serão indenizados
totalmente. Os 109 imóveis que serão reassentados para a implantação desse subsistema, irão para o
auxílio moradia, no período de 6 meses, tempo estimado entre o início das obras de implantação do
Subsistema A, margem direita, e a conclusão das obras de construção do Conjunto Habitacional de
Vila União;

4º Etapa - Para a implantação do Subsistema B será necessária a retirada de 24 imóveis dos quais,
apenas 3 serão reassentados, e os demais serão indenizados parcialmente ou totalmente. Os 3 imóveis
serão reassentados imediatamente após sua retirada, para o Conjunto Habitacional de Vila União, pois
estima-se que o mesmo já estará concluído;

5º Etapa - Para a implantação do Subsistema C será necessária a retirada de 49 imóveis dos quais, 12
serão reassentados, 31 serão indenizados parcialmente e 6 serão indenizados totalmente. Os 12
imóveis serão reassentados imediatamente após sua retirada, para o Conjunto Habitacional de Vila
União, pois estima-se que o mesmo já estará concluído;

4.7. Desapropriação para construção dos Parques e Conjuntos Habitacionais

Para a construção do Conjunto Habitacional Vila União será utilizada uma área privada situada na Rua
São Mateus n°1063. Esta área já foi declarada de utilidade pública através do Decreto de Lei
Municipal nº 25026 de 31/12/2009 e o processo de desapropriação encontra-se em negociação.

Para a construção do Conjunto Habitacional Esperança serão desapropriados três imóveis na Rua 19
de Abril e dois terrenos que se encontram vazios. Encontra-se em andamento o levantamento cartorial
para identificar os proprietários dos lotes para posterior publicação do Decreto de Lei.

A área destinada ao Parque Apipucos já foi declarada de utilidade pública através do Decreto de Lei
Nº 25110 de 08/03/2010.

Os Parques de Santana e do Caiara já são área públicas, portanto não se faz necessária a
desapropriação de suas áreas.

4.8. Custos e Fontes

A execução das obras na área do Projeto Capibaribe Melhor e de relocação, serão arcadas com
recursos oriundos da Prefeitura do Recife e aqueles provenientes do Banco Mundial.
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4.9. O Monitoramento

O processo de indenização e reassentamento e os impactos deles resultantes serão monitorados e


avaliados no sentido de verificar a relação entre o proposto e o executado subsidiando, dessa forma, a
definição de ajustes e de tomadas de decisões.

Para tanto, o Sistema de Monitoramento contará com indicadores para possibilitar a aferição de
resultados gerados pela intervenção e os seus impactos sobre a população reassentada, e àquela que, ao
permanecer na área contabilizou diretamente os efeitos positivos da ação pública.

Esses indicadores serão definidos pela Equipe Social, com atribuição de realizar o acompanhamento
social do conjunto de ações do projeto nas suas diferentes fases do processo de participação da
população, do tempo de negociação com as famílias atingidas pela indenização e reassentamento, bem
como o monitoramento e avaliação da fase de execução de obras. A avaliação da satisfação dos
habitantes será medida na fase pós-obra, um ano após o reassentamento das famílias. Esse processo de
avaliação e de monitoramento dará suporte à inclusão de ajustes quando necessários ao
desenvolvimento do projeto e a ampliação da participação da população.

A execução das ações propostas pelos indicadores se fará com a participação da Equipe Social, das
Equipes Técnicas de Engenharia e do Setor Jurídico responsável pela negociação das indenizações e
do reassentamento.

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4.10. Cronograma de Execução

No Quadro abaixo se encontra resumido o CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO REASSENTAMENTO, compatibilizado com as fases de
Execução das Obras.

QUADRO N° 06: CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PROJETO DE DESAPROPRIAÇÃO

AÇÕES MESES
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Articulação com as entidades
representativas dos moradores
Assembléia com a população para discutir o
início da execução do Projeto Capibaribe
Melhor Lote 1 – Subsistemas A, B e C.
Revisão e atualização dos cadastros e das
fichas de avaliação
Constituição do Comitê Gestor e de
Comissões específicas
Articulação com os prováveis relocados e
reassentados
Reunião com as famílias a serem relocadas
Negociação com as famílias a serem
relocadas e reassentadas
Definição do valor da negociação e
formalização da indenização
Relocação e Auxílio Moradia
Eleição de indicadores de avaliação
Avaliação em processo
Monitoramento das ações
Relatórios Parciais
Relatório Final
Avaliação Pós-Obra No 36º mês será realizada a avaliação pós-obra

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REFERÊNCIAS
AGUILAR, Maria José e ANDER-EGG, Ezequiel. Avaliação de serviços e programas sociais. 2. ed.
Petrópolis, Vozes, 1994.
COHEN, E. e FRANCO, R. Avaliação de projetos sociais. Petrópolis, Vozes, 1993.
COSTA, Francisco Augusto Pereira da. Anais Pernambucanos, n. 1/3/9. FUNDARPE, 1983. Coleção
Pernambucana 2. fase.
________. Arredores do Recife. Recife: Fundação de Cultura da Cidade do Recife, 1981.
COSTA, Eda Maranhão Pessoa da. Expansão urbana e organização espacial. Recife: Imprensa
Universitária da UFPE, 1982.
COUTINHO, Maria Cristina. As transformações no/do Projeto Recife - redirecionamento no Espaço: uma
análise da relação entre Planejamento Urbano e Movimento Popular. 1989. 195 f. Dissertação (Mestrado
em Geografia). Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 1989.
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO. CENTRO DE ESTATÍSTICA E INFORMAÇÕES. Déficit
habitacional no Brasil 2000/ Fundação João Pinheiro, Centro de Estatística e Informações.. Belo
Horizonte, 2001. 203p.
LIMA, Rosa Maria Cortês de. A cidade autoconstruída. 2005. 373f Tese. (Doutorado em Planejamento
Urbano e Regional) – Instituto de Planejamento Urbano e Regional. Universidade Federal do Rio de
Janeiro-UFRJ, 2005.
MELO, Vera Lúcia Mayrinck de Oliveira. Um recorte da paisagem do rio Capibaribe seus significados e
representações. 2003 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Programa de Pós-Graduação em Geografia,
Universidade Federal do Rio de Janeiro-RJ, 2003.
MELO, Mário Lacerda. Metropolização e Subdesenvolvimento: o caso do Recife. Recife: UFPE, 1978.
MENEZES, José Luiz Mota. A ocupação do Recife numa perspectiva histórica. In: Plano Diretor de
Desenvolvimento Urbano da Cidade do Recife. Recife: Prefeitura da cidade do Recife/Secretaria de
Planejamento Urbano/Consórcio Procenge/Urbana/Acquaplan, 1990.
MENEZES, José Luiz Mota. (Org.). Atlas cartográfico e histórico do Recife. Recife: Editora Massangana,
FUNDAJ/PCR, 1988.
RICO, Elizabeth Melo (Org.). Avaliação de Políticas Sociais: uma questão em debate. São Paulo: Cortez:
Instituto de Estudos Especiais, 1998.
ROCHE, Chris. Avaliação de Impacto dos trabalhos de ONGs: aprendendo a valorizar as mudanças. 2.
ed. São Paulo: Cortez: ABONG; Oxford, Inglaterra: Oxfam, 2002.
SILVA E SILVA, Maria Ozanira. Avaliação de Políticas e programas sociais: teoria e prática. São Paulo-
SP: Veras Editora, 2001.

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LEIS

Legislação Federal
Resolução nº 369, de 28 de Março de 2006.
Resolução nº 303 de 20 de Março de 2002.
Estatuto da Cidade Lei nº 10.257, de 10 de Julho de 2001.
Medida Provisória nº 2166-67, de 24 de Agosto de 2001.
Lei nº 9.985 de 2000 – Unidades de Conservação.
Lei nº 7754 de 1989 – Proteção das Florestas. Lei nº 7803 de 18.07.1989.
Lei Nº 7.803, de 18 de julho de 1989.
Constituição da República Federativa do BRASIL: Promulgada em 5 de Outubro de 1988.
Lei Federal de Parcelamento nº 6766, de 1979.
Lei nº 4771 de 1965 - Código Florestal.
Lei Federal no. 6766 de 1979 - Lei Lehmann.
Lei nº 24.643 de 1934 - Código das Águas.

Legislação Estadual
Lei Orgânica Estadual.
Lei nº 9889 de 1987 – Reservas Ecológicas.

Legislação Municipal
Lei Municipal Lei no. 16.286 de 1997 – Parcelamento do solo: estabelece, entre outros: larguras
mínimas de vias (vias locais = 12m); lote mínimo: 10m de largura, 250m2.
Lei no. 16.286 de 1996 - Lei de Parcelamento do Solo da Cidade do Recife.
Lei no. 16.243 de 1996 - Código do Meio Ambiente e do Equilíbrio Ecológico da Cidade do Recife.
Lei no. 16.176 de 1996 - Lei de Uso e Ocupação do Solo da Cidade do Recife.
Lei no. 16.246 de 1996 - Código do Meio Ambiente e do Equilíbrio Ecológico da Cidade do Recife.
Lei no. 16.116 de 1995 – Plano Setorial de Uso e Ocupação do Solo.
Lei Municipal nº. 16.176 de 1996 – Lei de Uso e Ocupação do Solo
Lei no. 16.113 de 1995 – Lei do PREZEIS.
Lei nº 14.394 de 1987 - Plano de Regularização das Zonas Especiais de Interesse Social-PREZEIS.
Lei nº 14.511- 83 - Lei de Uso e Ocupação do Solo.
Lei no. 17.511 de 2008 - Plano Diretor do Recife.
Lei Orgânica do Recife –Promulgada em 04 de abril de 1990.
Lei do Plano de Desenvolvimento do Recife (Lei nº 14.110/79).

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ANEXOS

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ANEXO 1: MODELO DE LAUDO DE DESAPROPRIAÇÃO

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ANEXO 2: MODELO DE FICHA DE LEVANTAMENTO E AVALIAÇÃO

Empresa de Urbanização do Recife


Diretoria de Integração Urbanística
Departamento de Desapropriação
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PROJETO DE DESAPROPRIAÇÃO - RUA MARIA JABOATÃO
FICHA DE LEVANTAMENTO E AVALIAÇÃO

LOCALIZAÇÃO DO IMÓVEL: SKY LAB RPA: FICHA Nº: 002


RUA: DOM DIAMANTINO COSTA, N° 46-C (1º PAVIMENTO), IPUTINGA DATA: SETEMBRO/2009
X PESSOA FÍSICA PESSOA JURÍDICA
PROPRIETÁRIO (A): ÂNGELA MARIA PESSOA PROFISSÃO: DOMÉSTICA

C.I.C./ C.N.P.J.: IDENT./ INSC. ESTADUAL: 3.151.560 SSP-PEESTADO CIVIL: SOLTEIRA


ESPOSA (O): PROFISSÃO:

C.I.C.: IDENTIFICAÇÃO: Nº IPTU/ CIM:


INQUILINO/ REPRESENTANTE LEGAL: ESTADO CIVIL:

C.I.C.: IDENTIFICAÇÃO:

CARACTERÍSTICAS DO IMÓVEL
PAREDES REVESTIMENTO PISO COBERTA FORRO ESQUADRIA
ALVENARIA X REBOCO BARRO T. CANAL LAJE TRELIÇA X MADEIRA X
TAIPA MISTO CIMENTO X T. AMIANTO ESTUQUE ALUMÍNIO
MADEIRA CHAPISCO MOSAICO T. ZINCO MADEIRA FERRO
OUTROS NÃO HÁ X CERÂMICA T. FRANCESA OUTROS OUTROS
OUTROS GRANITO OUTROS

GRADE INSTALAÇÕES PINTURA OCUPAÇÃO CONSERVAÇÃO OUTROS


SIM HIDRÁULICA X BOA RESIDENCIAL X BOA
NÃO X SANITÁRIA X REGULAR COMERCIAL REGULAR
ELÉTRICA X MÁ MISTO MÁ X

AVALIAÇÃO
BENFEITORIAS E PLANTAÇÕES:
UM PORTÃO DE FERRO.

ÁREA TOTAL DO TERRENO: 3,14m² ÁREA TOTAL DE CONSTRUÇÃO: 48,57m²


ÁREA TOTAL DO TERRENO A DESAPROPRIAR: 0,80m² ÁREA TOTAL DE CONSTRUÇÃO A DESAPROPRIAR: 0,80m²

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:
MURO: (2,70X0,95), PÁTIO INTERNO: ESCADARIA.
VALORES DO TERRENO E DAS BENFEITORIAS A DESAPROPRIAR
TERRENO m 2x =
2
CONSTRUÇÃO mx =
2
BENFEITORIAS mx =
PLANTAÇÕES m 2x =
2
FUNDO DE COMÉRCIO mx =

VALOR FINAL DA ÁREA A SER DESAPROPRIADA

OBS.: IMÓVEL CONJUGADO POR SOBREPOSIÇÃO - SERÁ DESAPROPRIADA UMA PARTE DA ESCADA E DO MURO.

RESPONSÁVEL TÉCNICO VISTO

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ANEXO 3: IMPLANTAÇÃO E PLANTAS TIPO DO CONJUNTO HABITACIONAL


VILA UNIÃO

Destaque para os quatro blocos que serão construídos nesta etapa para suprir a demanda de
reassentamento dos Subsistemas A, B e C.

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PLANTA BAIXA

UNIDADE PADRÃO

UNIDADE ADAPTADA TÉRREO

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ANEXO 4: IMPLANTAÇÃO E PLANTAS TIPO DO CONJUNTO HABITACIONAL


ESPERANÇA

Destaque para os quatro blocos que serão construídos nesta etapa para suprir a demanda de
reassentamento dos Subsistemas A, B e C

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PLANTA BAIXA

UNIDADE PADRÃO

UNIDADE ADAPTADA TÉRREO

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ANEXO 5: LISTA DOS INDENIZADOS E REASSENTADOS POR ETAPA DE


INTERVENÇÃO

1ª ETAPA – PONTE SEMIPERIMETRAL


REASSENTAMENTO
CADASTRO ENDEREÇO COMUNIDADE
2862 Rua Maria de Fátima Soares nº220B Skylab
3051 Rua Maria de Fátima Soares s/n Skylab
3052 Rua Palmital nº130 Skylab
3053 Rua Palmital nº130A Skylab
126 Trav. Tocantins nº08 Vila Esperança
127 Trav. Tocantins nº03 Vila Esperança
127A Trav. Tocantins nº03A Vila Esperança
137 Trav. Tocantins nº07 Vila Esperança
138 Trav. Âncora nº04 Vila Esperança
139 Trav. Âncora nº06 Vila Esperança
144 Trav. Rio Negro nº02 Vila Esperança
148 Trav. Rio Negro nº06 Vila Esperança
147 Trav. Rio Negro nº04 Vila Esperança
153 Trav. Tupiniquins nº06 Vila Esperança
153A Trav. Tupiniquins nº06A Vila Esperança
152 Trav. Tupiniquins nº04 Vila Esperança
150 Rua Ilha do Temporal nº46 Vila Esperança
151 Rua Ilha do Temporal nº46A Vila Esperança
154 Trav. Beira Rio nº02 Vila Esperança
155 Trav. Beira Rio nº02A Vila Esperança
156 Trav. Beira Rio nº02B Vila Esperança
146 Trav. Rio Negro nº02 Vila Esperança
143 Rua Ilha do Temporal nº42A Vila Esperança
142 Rua Ilha do Temporal nº42 Vila Esperança
145 Rua Ilha do Temporal nº44 Vila Esperança
140 Trav. Âncora nº40A Vila Esperança
141 Trav. Âncora nº42 Vila Esperança
159 Trav. Beira Rio nº29 Vila Esperança
158 Trav. Beira Rio nº29A Vila Esperança
157 Trav. Beira Rio nº23 Vila Esperança
195 Rua Pinto de Campos nº177 Vila Esperança
194 Rua Pinto de Campos nº180 Vila Esperança
193 Rua Pinto de Campos nº180A Vila Esperança
197 Rua Pinto de Campos nº177B Vila Esperança
198 Rua Pinto de Campos nº177A Vila Esperança
200 Rua Pinto de Campos s/n Vila Esperança
203 Rua Pinto de Campos nº112A Vila Esperança
206 Rua Pinto de Campos nº106 Vila Esperança
196 Rua Pinto de Campos nº177B Vila Esperança
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INDENIZAÇÕES PARCIAIS
CADASTRO ENDEREÇO COMUNIDADE
2866 Rua José M. de Barros nº 50 (Terreno) Skylab

INDENIZAÇÕES TOTAL
CADASTRO ENDEREÇO COMUNIDADE
2866 Rua Maria de Fátima Soares nº210 Skylab
2865 Rua Maria de Fátima Soares nº310 Skylab
2864 Rua Maria de Fátima Soares nº220 Skylab
2860 Rua Maria de Fátima Soares nº228 Skylab
204 Rua Pinto de Campos nº112 Vila Esperança
205 Rua Pinto de Campos nº108 Vila Esperança
207 Rua Pinto de Campos nº102 Vila Esperança
192 Rua Pinto de Campos nº178 Vila Esperança
191 Rua Pinto de Campos nº178A Vila Esperança
199 Rua Pinto de Campos nº176 Vila Esperança
201 Rua Pinto de Campos nº126 Vila Esperança
202 Rua Pinto de Campos nº122 Vila Esperança
160 Rua Ilha do Temporal nº25 Vila Esperança
161 Rua Ilha do Temporal nº25A Vila Esperança
149 Trav. Tupiniquins nº08 Vila Esperança
2861 Rua Maria de Fátima Soares nº220A Skylab

2ª ETAPA – SUBSISTEMA A – MARGEM ESQUERDA

REASSENTAMENTO
CADASTRO ENDEREÇO COMUNIDADE
s/c Rua Tapacurá nº05B Vila Esperança
s/c Rua Tapacurá nº07 Vila Esperança
s/c Rua Tapacurá nº06 Vila Esperança
s/c Rua Tapacurá nº09 Vila Esperança
s/c Rua Tapacurá nº10 Vila Esperança
s/c Rua Tapacurá nº11 Vila Esperança
s/c Rua Tapacurá nº12 Vila Esperança
s/c Rua Tapacurá s/n Vila Esperança
212 Rua Tapacurá nº33A Vila Esperança
213 Rua Tapacurá nº33B Vila Esperança
214 Rua Tapacurá nº33C Vila Esperança
215 Rua Tapacurá nº34 Vila Esperança
217 Rua Tapacurá nº35 Vila Esperança

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REASSENTAMENTO
CADASTRO ENDEREÇO COMUNIDADE
211 Rua Tapacurá nº33 Vila Esperança
73 1º Trav. Do Genipapo nº 08 Vila Esperança
74 1º Trav. Do Genipapo nº 34 Vila Esperança
75 1º Trav. Do Genipapo nº 14A Vila Esperança
76 1º Trav. Do Genipapo nº s/n Vila Esperança
77 1º Trav. Do Genipapo nº s14 Vila Esperança
79 1º Trav. Do Genipapo nº 16 Vila Esperança
80 1º Trav. Do Genipapo nº 20 Vila Esperança
94 1º Trav. Do Genipapo nº 18A Vila Esperança
95 1º Trav. Do Genipapo nº 18 Vila Esperança
96 1º Trav. Do Genipapo nº 18B Vila Esperança
102 2º Trav. Do Genipapo nº 18C Vila Esperança
104 2º Trav. Do Genipapo nº 20 Vila Esperança
105 2º Trav. Do Genipapo nº 20A Vila Esperança
106 2º Trav. Do Genipapo nº 21 Vila Esperança
103 2º Trav. Do Genipapo nº 22A Vila Esperança
101 2º Trav. Do Genipapo nº 22 Vila Esperança
100 2º Trav. Do Genipapo nº 28 Vila Esperança
110 Rua Tapajós nº 18 Vila Esperança
111 Rua Tapajós nº 16 Vila Esperança
114 Rua Tapajós nº 28A Vila Esperança
122 Rua Ilha do Temporal nº 28 Vila Esperança
123 Trav. Tocantins nº 6A Vila Esperança
124 Trav. Tocantins nº 6 Vila Esperança
129 Rua Ilha do Temporal nº 32 Vila Esperança
130 Rua Ilha do Temporal nº 32A Vila Esperança
132 Rua Ilha do Temporal nº 336A Vila Esperança
133 Rua Ilha do Temporal nº 336 Vila Esperança
136 Rua Ilha do Temporal nº 36D Vila Esperança
134 Rua Ilha do Temporal nº 38 Vila Esperança
162 Rua Ilha do Temporal nº 23A Vila Esperança
163 Rua Ilha do Temporal nº 23 Vila Esperança
18A Trav. Beira Rio nº 08A Vila Esperança
18B Trav. Beira Rio nº 08B Vila Esperança
21 Trav. Beira Rio nº 09A Vila Esperança
33 Rua Ilha do Temporal nº44A Vila Esperança
246 Vila Inaldo Martins nº271 Inaldo Martins
247 Vila Inaldo Martins nº81 Inaldo Martins

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REASSENTAMENTO
CADASTRO ENDEREÇO COMUNIDADE
249 Vila Inaldo Martins nº55B Inaldo Martins
248 Vila Inaldo Martins nº55A Inaldo Martins
250 Vila Inaldo Martins nº55C Inaldo Martins
251 Vila Inaldo Martins nº59 Inaldo Martins
253 Vila Inaldo Martins nº35 Inaldo Martins
254 Vila Inaldo Martins nºs/n Inaldo Martins
255 Vila Inaldo Martins nº45 Inaldo Martins
256 Vila Inaldo Martins nº3564A Inaldo Martins
260 Vila Inaldo Martins nº851 Inaldo Martins
261 Vila Inaldo Martins nº851A Inaldo Martins
262 Vila Inaldo Martins nº851B Inaldo Martins
264 Vila Inaldo Martins nº1566 Inaldo Martins
265 Vila Inaldo Martins nº80 Inaldo Martins
266 Vila Inaldo Martins nº80A Inaldo Martins
267 Vila Inaldo Martins nº1530 Inaldo Martins
268 Vila Inaldo Martins nº1530A Inaldo Martins
271 Vila Inaldo Martins nº1412A Inaldo Martins
272 Vila Inaldo Martins nº1412 Inaldo Martins
273 Vila Inaldo Martins nº1412B Inaldo Martins
274 Vila Inaldo Martins nº1473 Inaldo Martins
276 Vila Inaldo Martins nº1412 Inaldo Martins
276A Vila Inaldo Martins nº156A Inaldo Martins
276B Vila Inaldo Martins nº156B Inaldo Martins
280 Vila Inaldo Martins nº1435A Inaldo Martins
281 Vila Inaldo Martins nº610 Inaldo Martins
283 Vila Inaldo Martins nº5215 Inaldo Martins
284 Vila Inaldo Martins s/n Inaldo Martins
285 Vila Inaldo Martins nº5114 Inaldo Martins
287 Vila Inaldo Martins nº25 Inaldo Martins
288 Vila Inaldo Martins nº38 Inaldo Martins
289 Vila Inaldo Martins nº39 Inaldo Martins
290 Vila Inaldo Martins nº20 Inaldo Martins
291 Vila Inaldo Martins nº20A Inaldo Martins
292 Vila Inaldo Martins nº22 Inaldo Martins
293 Vila Inaldo Martins nº24 Inaldo Martins
294 Vila Inaldo Martins nº28 Inaldo Martins
295 Vila Inaldo Martins nº26 Inaldo Martins
258 Vila Inaldo Martins nº3565 Inaldo Martins

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REASSENTAMENTO
CADASTRO ENDEREÇO COMUNIDADE
359 Vila Inaldo Martins nº3565A Inaldo Martins
301 Vila Inaldo Martins nº48C Inaldo Martins
302 Vila Inaldo Martins nº48B Inaldo Martins
303 Vila Inaldo Martins nº83A Inaldo Martins
304 Vila Inaldo Martins nº83 Inaldo Martins
305 Vila Inaldo Martins nº78 Inaldo Martins
310 Vila Inaldo Martins nº5062 Inaldo Martins
311 Vila Inaldo Martins nº5062A Inaldo Martins
1603 Rua Tapacurá nº328A Cabocó
1601 Rua Tapacurá nº530 Cabocó
1600 Rua Tapacurá nº149 Cabocó
1605 Rua Tapacurá nº340A Cabocó
1606 Rua Tapacurá nº340 Cabocó

INDENIZAÇÕES PARCIAIS
CADASTRO ENDEREÇO COMUNIDADE
218 Rua Tapacurá nº417 Cabocó
219 Rua Tapacurá nº417A Cabocó
220 Rua Tapacurá nº417A (terreno) Cabocó
222 Rua Tapacurá nº113A Cabocó
223 Rua Tapacurá nº113 Cabocó
224 Rua Tapacurá nº107 Cabocó
225 Rua Tapacurá nº105 Cabocó
226 Rua Tapacurá nº105A Cabocó
227 Rua Tapacurá nº115 Cabocó
230 Rua Tapacurá nº108 Cabocó
s/c Rua Tapacurá nº103 Cabocó
1604 Rua Tapacurá nº101 Cabocó
s/c Rua Tapacurá s/n Cabocó
231 Rua Tapacurá nº223 Cabocó
232 Rua Tapacurá nº232 Cabocó
233 Rua Tapacurá nº233 Cabocó
s/c Rua Tapacurá nº242 Cabocó
233 Rua Tapacurá nº254 Cabocó

INDENIZAÇÕES TOTAL
CADASTRO ENDEREÇO COMUNIDADE
s/c Rua 19 de Abril nº49 Monteiro
s/c Rua 19 de Abril nº43 Monteiro
s/c Rua 19 de Abril nº35 Monteiro
1 Av. 17 de Agosto s/n (Escola Silva Jardim) Monteiro
241 Av. 17 de Agosto nº2500 (Diretoria Urbana) Monteiro
242 Av. 17 de Agosto nº2500 Monteiro
Rua Hermógenes de Morais, 120 Madalena – Recife – PE Fone/FAX: (81) 3878-5555 57
C.N.P.J. 70.073.275/0001-30 – Insc. Municipal: 245.052-6 - E-mail: geosistemas@geosistemas.com.br
URB Recife

INDENIZAÇÕES TOTAL
CADASTRO ENDEREÇO COMUNIDADE
s/c Av. 17 de Agosto nº2450 (Posto de Gasolina) Monteiro
243 Estrada do Arraial nº5001 (Compesa) Monteiro
s/c Rua Tapacurá nº01 Vila Esperança
s/c Rua Tapacurá nº05A Vila Esperança
s/c Rua Tapacurá nº05 Vila Esperança
s/c Rua Tapacurá nº02 Vila Esperança
s/c Rua Tapacurá nº02B Vila Esperança
s/c Rua Tapacurá nº03 Vila Esperança
s/c Rua Tapacurá s/n Vila Esperança
116 Rua Tapajós nº 08 Vila Esperança
115 Rua Tapajós nº 10 Vila Esperança
113 Rua Tapajós nº 12 Vila Esperança
112 Rua Tapajós nº 14 Vila Esperança
131 Rua Ilha do Temporal nº34 Vila Esperança
135 Rua Ilha do Temporal nº 38A Vila Esperança
22 Trav. Beira Rio nº 09B Vila Esperança
28 Rua Ilha do Temporal nº16 Vila Esperança
30 Rua Ilha do Temporal n24A Vila Esperança
31 Rua Ilha do Temporal nº28 Vila Esperança
19 Trav. Beira Rio nº 19 Vila Esperança
20 Trav. Beira Rio nº 21 Vila Esperança
27 Rua Ilha do Temporal nº15 Vila Esperança
29 Rua Ilha do Temporal nº24 Vila Esperança
32 Rua Ilha do Temporal nº34 Vila Esperança
81 1º Trav. Do Genipapo nº 42 Vila Esperança
82 1º Trav. Do Genipapo nº 41 Vila Esperança
90 1º Trav. Do Genipapo nº 36 Vila Esperança
91 1º Trav. Do Genipapo nº 35 Vila Esperança
92 1º Trav. Do Genipapo nº 35A Vila Esperança
93 1º Trav. Do Genipapo nº 22 Vila Esperança
99 2º Trav. Do Genipapo nº 26 Vila Esperança
125 Trav. Tocantins nº 30 Vila Esperança
128 Trav. Tocantins s/nº Vila Esperança
244 Estrada do Arraial nº4961 Inaldo Martins
245 Vila Inaldo Martins nº85 Inaldo Martins
252 Vila Inaldo Martins nº3464 Inaldo Martins
257 Vila Inaldo Martins nº3464B Inaldo Martins
263 Vila Inaldo Martins nº1564 Inaldo Martins
269 Vila Inaldo Martins nº1535 Inaldo Martins
270 Vila Inaldo Martins nº1535A Inaldo Martins
275 Vila Inaldo Martins nº1453 Inaldo Martins

Rua Hermógenes de Morais, 120 Madalena – Recife – PE Fone/FAX: (81) 3878-5555 58


C.N.P.J. 70.073.275/0001-30 – Insc. Municipal: 245.052-6 - E-mail: geosistemas@geosistemas.com.br
URB Recife

INDENIZAÇÕES TOTAL
CADASTRO ENDEREÇO COMUNIDADE
277 Vila Inaldo Martins nº1435B Inaldo Martins
278 Vila Inaldo Martins nº1435A Inaldo Martins
279 Vila Inaldo Martins nº1435 Inaldo Martins
282 Vila Inaldo Martins nº1435 Inaldo Martins
286 Vila Inaldo Martins s/n Inaldo Martins
296 Vila Inaldo Martins nº23 Inaldo Martins
297 Vila Inaldo Martins nº23A Inaldo Martins
298 Vila Inaldo Martins nº46 Inaldo Martins
299 Vila Inaldo Martins nº48A Inaldo Martins
300 Vila Inaldo Martins nº48 Inaldo Martins
306 Vila Inaldo Martins nº79 Inaldo Martins
307 Vila Inaldo Martins nº40 Inaldo Martins
308 Vila Inaldo Martins nº30 Inaldo Martins
309 Vila Inaldo Martins nº5062B Inaldo Martins
190 Rua Tapacurá nº 178A Cabocó
s/c Rua Tapacurá nº227 Cabocó
27 Rua Ilha do Temporal nº15 Vila Esperança

3ª ETAPA – SUBSISTEMA A – MARGEM DIREITA

REASSENTAMENTO
CADASTRO ENDEREÇO COMUNIDADE
3049 RUA PALMITAL Nº 82B SKYLAB
2820 RUA JORNALISTA POSSIDÔNIO CAVALCANTI BASTOS Nº 238 SKYLAB
2888 RUA JORNALISTA POSSIDÔNIO CAVALCANTI BASTOS Nº 71 SKYLAB
2822 RUA JORNALISTA POSSIDÔNIO CAVALCANTI BASTOS Nº 535B SKYLAB
2821 RUA JORNALISTA POSSIDÔNIO CAVALCANTI BASTOS Nº 235 SKYLAB
S/C RUA MARIA DE FÁTIMA SOARES S/Nº SKYLAB
6640 ESTRADA DO BARBALHO Nº 10 AIRTON SENA
6750 ESTRADA DO BARBALHO Nº 220 AIRTON SENA
6680 ESTRADA DO BARBALHO S/Nº AIRTON SENA
6681 ESTRADA DO BARBALHO Nº 215 AIRTON SENA
6682 ESTRADA DO BARBALHO S/Nº AIRTON SENA
6748 ESTRADA DO BARBALHO Nº 240 AIRTON SENA
6747 ESTRADA DO BARBALHO Nº 250 AIRTON SENA
6746 ESTRADA DO BARBALHO Nº 260 AIRTON SENA
6745 ESTRADA DO BARBALHO Nº 10 AIRTON SENA
6709 ESTRADA DO BARBALHO S/Nº AIRTON SENA
6710 ESTRADA DO BARBALHO Nº 200 AIRTON SENA
6742 ESTRADA DO BARBALHO Nº 70 AIRTON SENA

Rua Hermógenes de Morais, 120 Madalena – Recife – PE Fone/FAX: (81) 3878-5555 59


C.N.P.J. 70.073.275/0001-30 – Insc. Municipal: 245.052-6 - E-mail: geosistemas@geosistemas.com.br
URB Recife

REASSENTAMENTO
CADASTRO ENDEREÇO COMUNIDADE
6741 ESTRADA DO BARBALHO Nº 70A AIRTON SENA
6718 ESTRADA DO BARBALHO Nº 80 AIRTON SENA
6719 ESTRADA DO BARBALHO Nº 80A AIRTON SENA
6720 ESTRADA DO BARBALHO Nº 80B AIRTON SENA
6721 ESTRADA DO BARBALHO Nº 80C AIRTON SENA
6722 ESTRADA DO BARBALHO Nº 60 AIRTON SENA
6723 ESTRADA DO BARBALHO Nº 90 AIRTON SENA
6724 ESTRADA DO BARBALHO S/Nº AIRTON SENA
6592 ESTRADA DO BARBALHO Nº 139 AIRTON SENA
6654A ESTRADA DO BARBALHO S/Nº AIRTON SENA
6751 ESTRADA DO BARBALHO Nº 210 AIRTON SENA
6749 ESTRADA DO BARBALHO Nº 230 AIRTON SENA
6683 ESTRADA DO BARBALHO Nº 235 AIRTON SENA
6744 ESTRADA DO BARBALHO Nº 30A AIRTON SENA
6743 ESTRADA DO BARBALHO S/Nº AIRTON SENA
6740 ESTRADA DO BARBALHO Nº 90A AIRTON SENA
6594 ESTRADA DO BARBALHO Nº 141 AIRTON SENA
6639 ESTRADA DO BARBALHO Nº 10A AIRTON SENA
6641 ESTRADA DO BARBALHO Nº 145 AIRTON SENA
6651 ESTRADA DO BARBALHO Nº 155 AIRTON SENA
6652 ESTRADA DO BARBALHO Nº 165 AIRTON SENA
6653 ESTRADA DO BARBALHO Nº 175 AIRTON SENA
6726 ESTRADA DO BARBALHO S/Nº AIRTON SENA
6716 ESTRADA DO BARBALHO S/Nº AIRTON SENA
6739 ESTRADA DO BARBALHO S/Nº AIRTON SENA
6737 ESTRADA DO BARBALHO Nº 150 AIRTON SENA
6738 ESTRADA DO BARBALHO Nº 151 AIRTON SENA
6736 ESTRADA DO BARBALHO Nº 24 AIRTON SENA
6734 ESTRADA DO BARBALHO Nº 23 AIRTON SENA
6735 ESTRADA DO BARBALHO S/Nº AIRTON SENA
6733 ESTRADA DO BARBALHO Nº 22 AIRTON SENA
6732 ESTRADA DO BARBALHO Nº 20A AIRTON SENA
6731 ESTRADA DO BARBALHO Nº 20 AIRTON SENA
6730 ESTRADA DO BARBALHO Nº 19 AIRTON SENA
6729 ESTRADA DO BARBALHO S/Nº AIRTON SENA
6727 ESTRADA DO BARBALHO S/Nº AIRTON SENA
6728 ESTRADA DO BARBALHO S/Nº AIRTON SENA
6715 ESTRADA DO BARBALHO S/Nº AIRTON SENA

Rua Hermógenes de Morais, 120 Madalena – Recife – PE Fone/FAX: (81) 3878-5555 60


C.N.P.J. 70.073.275/0001-30 – Insc. Municipal: 245.052-6 - E-mail: geosistemas@geosistemas.com.br
URB Recife

REASSENTAMENTO
CADASTRO ENDEREÇO COMUNIDADE
6714 ESTRADA DO BARBALHO S/Nº AIRTON SENA
6713 ESTRADA DO BARBALHO S/Nº AIRTON SENA
6708A ESTRADA DO BARBALHO S/Nº AIRTON SENA
6711 ESTRADA DO BARBALHO Nº 35 AIRTON SENA
6712 ESTRADA DO BARBALHO Nº 280 AIRTON SENA
6707 ESTRADA DO BARBALHO Nº 290 AIRTON SENA
6706 ESTRADA DO BARBALHO Nº 291 AIRTON SENA
6705 ESTRADA DO BARBALHO Nº 300 AIRTON SENA
6704 ESTRADA DO BARBALHO Nº 150 AIRTON SENA
6703 ESTRADA DO BARBALHO Nº 320 AIRTON SENA
6702 ESTRADA DO BARBALHO S/Nº AIRTON SENA
6701 ESTRADA DO BARBALHO Nº 340 AIRTON SENA
6700 ESTRADA DO BARBALHO Nº 389 AIRTON SENA
6699 ESTRADA DO BARBALHO Nº 26 AIRTON SENA
6698 ESTRADA DO BARBALHO Nº 395 AIRTON SENA
6697 ESTRADA DO BARBALHO S/Nº AIRTON SENA
6696 ESTRADA DO BARBALHO S/Nº AIRTON SENA
6695 ESTRADA DO BARBALHO S/Nº AIRTON SENA
6694 ESTRADA DO BARBALHO Nº 346 AIRTON SENA
6693 ESTRADA DO BARBALHO S/Nº AIRTON SENA
6692 ESTRADA DO BARBALHO Nº 385 AIRTON SENA
6691 ESTRADA DO BARBALHO Nº 275 AIRTON SENA
6690 ESTRADA DO BARBALHO Nº 275B AIRTON SENA
6689 ESTRADA DO BARBALHO Nº 265 AIRTON SENA
6687 ESTRADA DO BARBALHO S/Nº AIRTON SENA
6686 ESTRADA DO BARBALHO S/Nº AIRTON SENA
6642 ESTRADA DO BARBALHO Nº 35 AIRTON SENA
6643 ESTRADA DO BARBALHO Nº 45 AIRTON SENA
6644 ESTRADA DO BARBALHO Nº 25A AIRTON SENA
6645 ESTRADA DO BARBALHO Nº 23 AIRTON SENA
6646 ESTRADA DO BARBALHO Nº 24 AIRTON SENA
6647 ESTRADA DO BARBALHO Nº 25 AIRTON SENA
6648 ESTRADA DO BARBALHO Nº 26 AIRTON SENA
6650 ESTRADA DO BARBALHO Nº 145 AIRTON SENA
6637 ESTRADA DO BARBALHO Nº 30 AIRTON SENA
6638 ESTRADA DO BARBALHO Nº 25 AIRTON SENA
6595 ESTRADA DO BARBALHO Nº 15 AIRTON SENA
6596 ESTRADA DO BARBALHO Nº 25 AIRTON SENA

Rua Hermógenes de Morais, 120 Madalena – Recife – PE Fone/FAX: (81) 3878-5555 61


C.N.P.J. 70.073.275/0001-30 – Insc. Municipal: 245.052-6 - E-mail: geosistemas@geosistemas.com.br
URB Recife

REASSENTAMENTO
CADASTRO ENDEREÇO COMUNIDADE
6597 ESTRADA DO BARBALHO S/Nº AIRTON SENA
6588 ESTRADA DO BARBALHO Nº 139B AIRTON SENA
6589 ESTRADA DO BARBALHO Nº 139C AIRTON SENA
6590 ESTRADA DO BARBALHO Nº 139A1 AIRTON SENA
6591 ESTRADA DO BARBALHO Nº 139A AIRTON SENA
6649 ESTRADA DO BARBALHO Nº 27 AIRTON SENA
6634A ESTRADA DO BARBALHO Nº 93 AIRTON SENA
6677 ESTRADA DO BARBALHO Nº 78 AIRTON SENA
6678 ESTRADA DO BARBALHO Nº 70 AIRTON SENA
6679 ESTRADA DO BARBALHO S/Nº AIRTON SENA
6655 ESTRADA DO BARBALHO Nº 05 AIRTON SENA
6656 ESTRADA DO BARBALHO Nº 05B AIRTON SENA
6657 ESTRADA DO BARBALHO Nº 69 AIRTON SENA
6658 ESTRADA DO BARBALHO Nº 45 AIRTON SENA
1903 RUA JORNALISTA POSSIDÔNIO CAVALCANTI BASTOS Nº 631A VILA UNIÃO
1905 RUA JORNALISTA POSSIDÔNIO CAVALCANTI BASTOS Nº 685 VILA UNIÃO

INDENIZAÇÕES PARCIAIS
CADASTRO ENDEREÇO COMUNIDADE
S/C RUA JORNALISTA POSSIDÔNIO CAVALCANTI BASTOS Nº 25 SKYLAB
RUA JORNALISTA POSSIDÔNIO CAVALCANTI BASTOS Nº 86
S/C (Terreno) SKYLAB
RUA JORNALISTA POSSIDÔNIO CAVALCANTI BASTOS Nº 120
2880 (Terreno) SKYLAB
S/C RUA JORNALISTA POSSIDÔNIO CAVALCANTI BASTOS Nº 95D SKYLAB
2817 RUA JORNALISTA POSSIDÔNIO CAVALCANTI BASTOS Nº 234 SKYLAB
1899 RUA JORNALISTA POSSIDÔNIO CAVALCANTI BASTOS Nº 653 VILA UNIÃO
2870 RUA MARIA DE FÁTIMA SOARES Nº 300 (Terreno) SKYLAB
2869 RUA MARIA DE FÁTIMA SOARES Nº 180 SKYLAB
2868 RUA MARIA DE FÁTIMA SOARES Nº 190 SKYLAB
2867 RUA MARIA DE FÁTIMA SOARES Nº 200 SKYLAB
S/C RUA MARIA DE FÁTIMA SOARES Nº 183 SKYLAB
S/C RUA MARIA DE FÁTIMA SOARES Nº 171 SKYLAB

Rua Hermógenes de Morais, 120 Madalena – Recife – PE Fone/FAX: (81) 3878-5555 62


C.N.P.J. 70.073.275/0001-30 – Insc. Municipal: 245.052-6 - E-mail: geosistemas@geosistemas.com.br
URB Recife

INDENIZAÇÕES TOTAL
CADASTRO ENDEREÇO COMUNIDADE
2889 RUA ITAPIRANGA Nº 55 SKYLAB

2890 RUA ITAPIRANGA Nº 192 SKYLAB

2892 RUA ITAPIRANGA Nº 94A SKYLAB


2891 RUA ITAPIRANGA Nº 94 SKYLAB
3046 RUA PALMITAL Nº 136 SKYLAB
3047 RUA PALMITAL Nº 140 SKYLAB
2887 RUA JORNALISTA POSSIDÔNIO CAVALCANTI BASTOS Nº 74 SKYLAB
2886 RUA JORNALISTA POSSIDÔNIO CAVALCANTI BASTOS Nº 80 SKYLAB
2885 RUA JORNALISTA POSSIDÔNIO CAVALCANTI BASTOS Nº 60B SKYLAB
2824 RUA JORNALISTA POSSIDÔNIO CAVALCANTI BASTOS Nº 66 SKYLAB
2825 RUA JORNALISTA POSSIDÔNIO CAVALCANTI BASTOS Nº 165 SKYLAB
2826 RUA JORNALISTA POSSIDÔNIO CAVALCANTI BASTOS Nº 166 SKYLAB
2823 RUA JORNALISTA POSSIDÔNIO CAVALCANTI BASTOS Nº 535C SKYLAB
2819 RUA JORNALISTA POSSIDÔNIO CAVALCANTI BASTOS Nº 235 SKYLAB
2818 RUA JORNALISTA POSSIDÔNIO CAVALCANTI BASTOS Nº 235A SKYLAB
1902 RUA JORNALISTA POSSIDÔNIO CAVALCANTI BASTOS Nº 631 VILA UNIÃO
1904 RUA JORNALISTA POSSIDÔNIO CAVALCANTI BASTOS S/Nº VILA UNIÃO
1906 RUA JORNALISTA POSSIDÔNIO CAVALCANTI BASTOS Nº 657 VILA UNIÃO
1907 RUA JORNALISTA POSSIDÔNIO CAVALCANTI BASTOS Nº 645 VILA UNIÃO
1908 RUA JORNALISTA POSSIDÔNIO CAVALCANTI BASTOS Nº 659 VILA UNIÃO
1909 RUA JORNALISTA POSSIDÔNIO CAVALCANTI BASTOS Nº 665 VILA UNIÃO
1910 RUA JORNALISTA POSSIDÔNIO CAVALCANTI BASTOS Nº 649 VILA UNIÃO
1911 RUA JORNALISTA POSSIDÔNIO CAVALCANTI BASTOS Nº 675 VILA UNIÃO
1912 RUA JORNALISTA POSSIDÔNIO CAVALCANTI BASTOS Nº 675A VILA UNIÃO
6585 ESTRADA DO BARBALHO Nº 1689C AIRTON SENA
6593 ESTRADA DO BARBALHO Nº 141 AIRTON SENA
6654 ESTRADA DO BARBALHO Nº 185 AIRTON SENA
6753 ESTRADA DO BARBALHO Nº 120 AIRTON SENA
6725 ESTRADA DO BARBALHO S/Nº AIRTON SENA
6688 ESTRADA DO BARBALHO Nº 275A AIRTON SENA
6752 ESTRADA DO BARBALHO Nº 657 AIRTON SENA
6717 ESTRADA DO BARBALHO S/Nº (IGREJA) AIRTON SENA

Rua Hermógenes de Morais, 120 Madalena – Recife – PE Fone/FAX: (81) 3878-5555 63


C.N.P.J. 70.073.275/0001-30 – Insc. Municipal: 245.052-6 - E-mail: geosistemas@geosistemas.com.br
URB Recife

4ª ETAPA – SUBSISTEMA B

REASSENTAMENTO
CADASTRO ENDEREÇO COMUNIDADE
2923 RUA DOM DIAMANTINO COSTA Nº 47 SKYLAB
2922 RUA DOM DIAMANTINO COSTA Nº 46 SKYLAB
2842 RUA DOM DIAMANTINO COSTA Nº 245 SKYLAB

INDENIZAÇÕES PARCIAIS
CADASTRO ENDEREÇO COMUNIDADE
S/C RUA DOM DIAMANTINO COSTA Nº 75 UE-40
S/C RUA DOM DIAMANTINO COSTA Nº 77 UE-40
S/C RUA DOM DIAMANTINO COSTA Nº 193 UE-40
S/C RUA DOM DIAMANTINO COSTA Nº 191 UE-40
S/C RUA DOM DIAMANTINO COSTA Nº 192 UE-40
S/C RUA DOM DIAMANTINO COSTA S/Nº UE-40
S/C RUA DOM DIAMANTINO COSTA Nº 245 UE-40
S/C RUA DOM DIAMANTINO COSTA Nº 244 UE-40
S/C RUA DOM DIAMANTINO COSTA Nº 159 UE-40
S/C RUA DOM DIAMANTINO COSTA Nº 103 UE-40
S/C RUA DOM DIAMANTINO COSTA Nº 519 UE-40
S/C RUA DOM DIAMANTINO COSTA Nº 509 (Terreno) UE-40
2871 RUA DOM DIAMANTINO COSTA Nº 762B SKYLAB
2927 RUA DOM DIAMANTINO COSTA Nº 01A SKYLAB
2921 RUA DOM DIAMANTINO COSTA Nº 04A SKYLAB
2918 RUA DOM DIAMANTINO COSTA Nº 06 SKYLAB
2914 RUA DOM DIAMANTINO COSTA S/Nº SKYLAB
S/C RUA PEREIRA COUTINHO FILHO Nº 119 UE-40
S/C RUA PEREIRA COUTINHO FILHO Nº 85 UE-40
S/C RUA PEREIRA COUTINHO FILHO Nº 75A (Terreno) UE-40

INDENIZAÇÕES TOTAL
CADASTRO ENDEREÇO COMUNIDADE
2852 RUA DOM DIAMANTINO COSTA Nº 80B UE-40

Rua Hermógenes de Morais, 120 Madalena – Recife – PE Fone/FAX: (81) 3878-5555 64


C.N.P.J. 70.073.275/0001-30 – Insc. Municipal: 245.052-6 - E-mail: geosistemas@geosistemas.com.br
URB Recife

5ª ETAPA – SUBSISTEMA C

REASSENTAMENTO
CADASTRO ENDEREÇO COMUNIDADE

3042 RUA PALMITAL Nº 88A SKYLAB


3123 RUA PALMITAL Nº 151A SKYLAB
3150 RUA PALMITAL Nº 167A SKYLAB
3251 RUA PALMITAL Nº 75C SKYLAB
S/C RUA PALMITAL 87 SKYLAB
3044 RUA PALMITAL 86 SKYLAB
S/C RUA PALMITAL Nº 01 SKYLAB
3252 RUA PALMITAL Nº 75A SKYLAB
3250 RUA PALMITAL Nº 75 SKYLAB
3249 RUA PALMITAL Nº 731 SKYLAB
3308 RUA PALMITAL Nº 50 ALTO DO CÉU
3269 RUA LEAL DE BARROS Nº 762A ALTO DO CÉU

INDENIZAÇÕES PARCIAIS
CADASTRO ENDEREÇO COMUNIDADE

3054 RUA PALMITAL 164 SKYLAB


3122 RUA PALMITAL 151 SKYLAB
3155 RUA PALMITAL 181 SKYLAB
3141 RUA PALMITAL 133 SKYLAB
3232 RUA LEAL DE BARROS Nº 715 SKYLAB
3230 RUA LEAL DE BARROS Nº 711 SKYLAB
3507 RUA PALMITAL Nº 150A ALTO DO CÉU
3682 RUA PALMITAL Nº 190A ALTO DO CÉU
3681 RUA PALMITAL Nº 190 ALTO DO CÉU
3678 RUA PALMITAL Nº 210A ALTO DO CÉU
3677 RUA PALMITAL Nº 10 ALTO DO CÉU
3304 RUA PALMITAL Nº 35A ALTO DO CÉU
3325 RUA PALMITAL Nº 80 ALTO DO CÉU
S/C RUA BARÃO DA SOLEDADE Nº 544 UE-40
S/C RUA JOSÉ ANASTÁCIO DA SILVA GUIMARÃES Nº 87 UE-40
S/C RUA JOSÉ ANASTÁCIO DA SILVA GUIMARÃES Nº 84 UE-40
S/C RUA JOSÉ ANASTÁCIO DA SILVA GUIMARÃES Nº 30 UE-40
S/C RUA JOSÉ ANASTÁCIO DA SILVA GUIMARÃES Nº 36 UE-40
S/C RUA JOSÉ ANASTÁCIO DA SILVA GUIMARÃES Nº 44 UE-40

Rua Hermógenes de Morais, 120 Madalena – Recife – PE Fone/FAX: (81) 3878-5555 65


C.N.P.J. 70.073.275/0001-30 – Insc. Municipal: 245.052-6 - E-mail: geosistemas@geosistemas.com.br
URB Recife

INDENIZAÇÕES PARCIAIS
CADASTRO ENDEREÇO COMUNIDADE
S/C RUA JOSÉ ANASTÁCIO DA SILVA GUIMARÃES Nº 48 UE-40
S/C RUA JOSÉ ANASTÁCIO DA SILVA GUIMARÃES Nº 58 UE-40
S/C RUA JOSÉ ANASTÁCIO DA SILVA GUIMARÃES Nº 58A UE-40
S/C RUA JOSÉ ANASTÁCIO DA SILVA GUIMARÃES Nº 65 UE-40
S/C RUA JOSÉ ANASTÁCIO DA SILVA GUIMARÃES Nº 78H UE-40
S/C RUA JOSÉ ANASTÁCIO DA SILVA GUIMARÃES Nº 78A UE-40
S/C RUA JOSÉ ANASTÁCIO DA SILVA GUIMARÃES Nº 73 UE-40
S/C RUA JOSÉ ANASTÁCIO DA SILVA GUIMARÃES Nº 71 UE-40
S/C RUA JOSÉ ANASTÁCIO DA SILVA GUIMARÃES Nº 92 UE-40
S/C RUA JOSÉ ANASTÁCIO DA SILVA GUIMARÃES Nº 124 UE-40
S/C VIA LINDEIRA 2 S/Nº UE-40
S/C VIA LINDEIRA 2 Nº 180 UE-40

INDENIZAÇÕES TOTAL
CADASTRO ENDEREÇO COMUNIDADE

3045 RUA PALMITAL 86 SKYLAB


3043 RUA PALMITAL 88 SKYLAB
3041 RUA PALMITAL 84 SKYLAB
S/C RUA PALMITAL S/Nº ALTO DO CÉU
3270 RUA LEAL DE BARROS Nº 762B ALTO DO CÉU
3268 RUA LEAL DE BARROS Nº 762 ALTO DO CÉU

Rua Hermógenes de Morais, 120 Madalena – Recife – PE Fone/FAX: (81) 3878-5555 66


C.N.P.J. 70.073.275/0001-30 – Insc. Municipal: 245.052-6 - E-mail: geosistemas@geosistemas.com.br
URB Recife

ANEXO 6: MAPAS DE REMOÇÃO

Rua Hermógenes de Morais, 120 Madalena – Recife – PE Fone/FAX: (81) 3878-5555 67


C.N.P.J. 70.073.275/0001-30 – Insc. Municipal: 245.052-6 - E-mail: geosistemas@geosistemas.com.br

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