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Fáscia Visceral I
SUMÁRIO:
• Introdução
• Nomenclatura
• Embriologia
• Anatomia e histologia
• Inervação
• Movimentos viscerais
• Resumo comparativo entre fáscia insercional e de revestimento
• Avaliação das fáscias insercionais – Método ABFascias
• Avaliação da fáscia de revestimento – Método ABFascias
• Sistema de sustentação visceral
• Faringe
• Laringe
• Traqueia
• Esôfago
• Pulmão
• Coração
• Estômago
• Fígado
Introdução:
Embriologia:
Anatomia e histologia:
Inervação:
Movimentos viscerais:
1) Órgãos cervicais
Envolve a fáscia bucofaríngea, que conecta na apófise basilar do osso occipital -
na impressão para a fáscia faríngea (Stecco e col 2013), e na porção posterior do
bucinador (Tozzi e col, 2017).
2) Órgão torácicos
Espessamentos da camada média e profunda da fáscia profunda da cervical
formam o mecanismo suspensório da pleura e pericárdio (Stecco, 2015; Paoletti, 2015).
A fáscia de Sibson (membrana suprapleural) é formada pelo encontro das fáscias dos
membros superiores, cervical e pleural.
3) Órgãos abdominais
O diafragma desempenha um papel importante na sustentação dos órgãos
abdominais, já que há várias inserções ligamentares e fasciais nele:
- Ligamento coronário do fígado-crura;
- Ligamentos triangulares do fígado com a parte lateral do diafragma;
- Ligamento falciforme do fígado com o diafragma e umbigo (lig. redondo);
- Ligamento gastrofrênico;
- Ligamento suspensório da suprarenal;
- Ligamento hepatocólico e ligamento frenocólico;
- Mesogastro.
Faringe:
Traqueia:
Esôfago:
Pulmão:
O pulmão, através das fáscias que o recobrem, está ligado a várias estruturas ao
seu redor. Superiormente, liga-se às vértebras e costelas pelos:
• Ligamento transverso-pleural ou músculo escaleno menor (origina-se no
processo transverso de C7)
• Ligamento costo-pleural (origina-se no colo da primeira costela)
• Ligamento vértebro-pleural (origina-se na aponeurose pré-vertebral de C6 a T1).
Fig. 36: Pleura parietal (nas relações com as costelas, diafragma e mediastino) e visceral
Os vasos que irrigam o pulmão correm ao lado das vias aéreas, possibilitando as
trocas (como pode ser observado na figura 37):
Fig. 37: Relações anatômicas entre artéria pulmonar, artéria bronquial, brônquios,
linfáticos e veia pulmonar. TB: Terminal bronchioles; RB: respiratory bronchioles; A:
alveoli; AD: alveolar ducts.
Quando ocorre uma alteração nos níveis de O2 no sangue, como por exemplo
em uma diminuição durante uma atividade física, ocorre uma inibição do reflexo acima.
Essa inibição somente acontece quando os níveis estão muito baixos (Lang, 1990).
Alterações no pH (que podem ocorrer pelas mudanças no ritmo respiratório)
repercutem de forma importante no sistema fascial.
• Hipercapnia deixa o corpo mais ácido (Scheffers e col, 2010);
• O fígado, os rins e os pulmões são os principais controladores do PH (Valentini
e col, 2009);
• As terminações nervosas livres percebem alterações de PH na MEC,
influenciando diretamente na viscosidade da fáscia (Thomas e col, 2012);
• Variações ambientais, alimentação, variações respiratórias e atividade física
alteram efetivamente o PH da MEC (Shen e col, 2012; Arent e col, 2010).
Coração:
Estômago: