AULA – COMPONENTES CERÂMICOS

• O que é cerâmica?

– Cerâmica compreende todos os materiais inorgânicos, não-metálicos, obtidos

geralmente após tratamento térmico em temperaturas elevadas.

• Como podem ser classificadas?

– Cerâmica vermelha (blocos, telhas, tubos etc)

– Materiais de Revestimento (placas cerâmicas)

– Cerâmica Branca (louças sanitárias, louças de mesa, isoladores elétricos,

cerâmica artística etc)

– Materiais refratários; Fritas e corantes; Abrasivos; Cerâmica de alta tecnologia

– Vidro, cimento e cal

• Quais são as matérias-primas?

– Naturais

• são aquelas utilizadas como extraídas da natureza ou que foram

submetidas a algum tratamento físico para eliminação de impurezas
indesejáveis, ou seja sem alterar a composição química e mineralógica
dos componentes principais.

– Sintéticas

• são aquelas que individualmente ou em mistura foram submetidas a

um tratamento térmico, que pode ser calcinação, sinterização, fusão e
fusão/redução e as produzidas por processos químicos.

Verificações:

RESISTÊNCIA MECÂNICA

• Colagem (fundição),
 Retração,
• Extrusão,

• Prensagem  Cor e defeitos

visuais,
 Absorção de
Como são produzidos
água e
porosidade,
 Resistência a
Preparação Preparaçã Formação
da matéria- o da das peças
prima massa

Esmaltaçã Acabamen Tratamento

oe to térmico
decoração
• Formação das peças

– Prensagem

• Nesta operação utiliza-se sempre que possível massas granuladas e

com baixo de teor de umidade. A massa granulada com praticamente
0% de umidade é colocada num molde de borracha ou outro material
polimérico, que é em seguida fechado hermeticamente e introduzido
numa câmara contendo um fluido, que é comprimido e em
conseqüência exercendo uma forte pressão, por igual, no molde.

Estoque de matéria-prima

Entrada da
matéria-
prima
Corte na
da massa
maromba

Saída da maromba
 Introduç Saída do
ão da produto
massa prensad
na o
prensa

Produto
para ir
ao forno
• Formação das peças

– Extrusão

A massa plástica é colocada numa extrusora, também conhecida como maromba, onde
é compactada e forçada por um pistão ou eixo helicoidal, através de bocal com determinado
formato. Como resultado obtém-se uma coluna extrudada, com seção transversal com o
formato e dimensões desejados; em seguida, essa coluna é cortada, obtendo-se desse modo
peças como tijolos vazados, blocos, tubos e outros produtos de formato regular.

Corte do
produto
no
formato
Saída desejado
da
marom
ba
 Saíd
a do
forn
Prod Entr o
uto ada
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o forn
cort o
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Entrad
a do
forno

Boquilha
s
 MATÉRIA-PRIMA ADEQUADA

PRODUÇÃO ADEQUADA

PRODUTO COM DESEMPENHO IDEAL PARA A NECESSIDADE DO USUÁRIO

QUALIDADE DO PRODUTO CERÂMICO

ATRAVÉS DE ENSAIOS DE DESEMPENHO

NBR 15310/2008 – Componentes cerâmicos – Telhas – Terminologia, requisitos e métodos de

ensaio

Métodos de ensaio:

Determinação das características dimensionais e do rendimento médio – Anexo A

Verificação da Impermeabilidade – Anexo B

Carga de Ruptura à flexão simples – Anexo C

Determinação da massa seca e da absorção d’água – Anexo D

Determinação da galga média – Anexo E

TIPOLOGIA E DENOMINAÇÃO

- Telhas Planas de Encaixe

- Telhas francesas
- Telhas Compostas de Encaixe
- Telhas romanas
 – Telhas Simples de Sobreposição
– Telhas capa e canal colonial,
telhas plan, telhas paulista e telhas
piauí
– Telhas Planas de Sobreposição
– Telhas alemã e outras

- Determinação das características dimensionais e do rendimento médio – Anexo A

• Dimensões básicas das telhas

• Comprimento, largura, altura e posição do pino

• Tolerância dimensional: 2% para as dimensões de fabricação

Determinação 
das características dimensionais e do rendimento médio – Anexo A

• Dimensões básicas das telhas

• Comprimento, largura, altura e posição do pino

• Tolerância dimensional: 2% para as dimensões de fabricação

Determinação das características dimensionais e do rendimento médio – Anexo A

• Planaridade

• Não deve ser superior a 5mm


Determinação das características dimensionais e do rendimento médio – Anexo A

• Retilineidade

• Telhas planas: Não deve ser superior a 1% do comprimento efetivo,

bem como da largura efetiva

• Telhas simples de sobreposição e compostas de encaixe: Não deve ser

superior a 1% do comprimento efetivo

Determinação das características dimensionais e do rendimento médio – Anexo A

• Rendimento Médio

• Divisão entre 1m2 do telhado pela área útil média de uma telha,
facilmente removível.

• A tolerância admitida para o valor do rendimento médio (Rm) é de 1%.

Determinação da Impermeabilidade – Anexo B

• Recipiente de acrílico sobre a superfície da telha que fica exposta na

cobertura, com um nível de água mínimo, por 24 horas.

• A telha não deve apresentar presença de marcas de água na superfície do

espelho em qualquer instante

Carga de Ruptura a Flexão – Anexo C

- Planas de encaixe: 100 kgf

- Compostas de encaixe: 130 kgf

- Simples de sobreposição: 100 kgf

- Planas de sobreposição: 100 kgf

Determinação da massa seca e da absorção d’água – Anexo D

• As telhas não devem apresentar massa seca superior a 6% do valor declarado

• O limite máximo de absorção d’água é 20%

- Determinação da galga média – Anexo E

• Atributo da relação entre as telhas

NBR 15270-1 – Componentes cerâmicos – Parte 1: Blocos Cerâmicos para alvenaria de

vedação – Teminologia e requisitos

NBR 15270-2 – Componentes cerâmicos – Parte 2: Blocos Cerâmicos para alvenaria

estrutural – Teminologia e requisitos

NBR 15270-2 – Componentes cerâmicos – Parte 3: Blocos Cerâmicos para alvenaria

estrutural e de vedação – Métodos de ensaio

Características Visuais

Não deve apresentar:

• Quebras;

• Superfícies irregulares

• Critério de Aceitação e Rejeição

 .
Características Geométricas

• Medidas das faces – dimensões

• Espessura dos septos e paredes externas dos blocos

• Desvio em relação ao esquadro (D)

• Planeza das faces

• Área bruta (Ab) e área líquida (Aliq)

Características Geométricas

- Tolerâncias dimensionais individuais relacionadas à dimensão efetiva

- Características Geométricas

- Tolerâncias dimensionais relacionadas à média das dimensões efetivas

.
- Características Geométricas

- Tolerâncias dimensionais

• Espessura dos septos:

• Vedação

• Mínima de 6 mm e de 7 mm para paredes externas

• Estrutural

• Mínima de 7 mm e de 8 mm para paredes externas

• Desvio em relação ao esquadro (D)

• Máximo de 3 mm

• Planeza das faces ou flecha (F).

• Máximo de 3 mm

Critérios de Aceitação e Rejeição

- Características Físicas

• Massa seca (ms)

• Índice de absorção de água (AA)

• 8%  AA  22%

• Imerso por: 02 horas em água fervente ou

24horas em água à temp. ambiente

DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

 Saíd
a da
bala
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Baias Estei
de Carreg ras
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MP balança
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Saída
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ão ão

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• Classificação

– Quanto à esmaltação

• Esmaltadas: GLazed

• Não esmaltadas: UnGLazed

– Quanto à absorção de água

– Quanto à abrasão superficial – Índice PEI

• 0 (baixa resistência) a 5 (alta resistência e sem manchas)

• Apenas para produtos esmaltados

• Produtos “espelhados” mostram quaisquer defeitos

• Proteger ambiente com capachos

– Resistência ao Risco

• A resistência aos riscos é classificada pelo

índice de dureza Möhs

• Todo o material presente na natureza é

classificado por este índice

• Um material risca outro quando apresenta

índice de dureza maior

• A areia tem um índice de dureza maior que

o vidro (superfície do esmalte) Vi
Ar
dr
ei
o
a
 Outros ensaios

◦ EPU

 Preferencialmente inferior a 0,6mm/m

◦ Resistência ao ataque químico

 Classe A, Classe B, Classe C

◦ Resistência ao manchamento

 Classe 1:impossibilidade de remover a mancha

 Classe 2,3 e 4:possibilidade da remoção de manhcas, conforme o

agente aplicado e o produto de limpeza utilizado

 Classe 5: maior facilidade de remoção da mancha