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DO
TRABALHO CIENTÍFICO
PROFESSORA
SILVIA CRISTINA DA SILVA
2019
FICHA CATALOGRÁFICA
UNIDADE
ÍNDICE ................................................................................................................................. 6
CAPÍTULO 1........................................................................................................................10
CAPÍTULO 2........................................................................................................................33
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FIQUE ATENTO À ÉTICA AO USAR A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL .................................52
CAPÍTULO 3........................................................................................................................54
CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................74
REFERÊNCIAS ...................................................................................................................76
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APRESENTAÇÃO DO MÓDULO
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pesquisa bibliográfica é a base para qualquer tipo de pesquisa, com ela, o pesquisador
inicia seus primeiros conhecimentos sobre o tema e objeto de estudo.
Neste material veremos que a identificação bibliográfica é classificada em fontes
primárias e secundárias, sendo que será nessas fontes que o pesquisador irá encontrar as
informações necessárias para a sua pesquisa. Por fontes primárias, entende-se a
bibliografia básica sobre o assunto, que traz embasamento teórico. Já as fontes
secundárias se caracterizam por serem bibliografias complementares, que servem de
apoio para o assunto pesquisado.
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CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO AO CONHECIMENTO CIENTÍFICO
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CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO AO CONHECIMENTO CIENTÍFICO
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esperar que os métodos produzissem), significaram diferentes ênfases no raciocínio
dedutivo e indutivo ou na importância relativa atribuída ao raciocínio sobre observação (isto
é, diferenças sobre métodos particulares). Crenças sobre o papel da ciência na sociedade
afetarão o lugar que se atribui aos valores no método científico.
“Etimologicamente, a palavra metodologia vem do grego metá, que significa ‘na
direção de’, hodós, que significa ‘caminho’, e logos, que significa ‘estudo’” (Rodrigues,
2006, p.19), logo inferimos que é o estudo crítico dos métodos utilizados. São as opções
disponíveis para o estudo daquilo que o pesquisador acredita poder saber mais.
Podemos considerar a metodologia científica como uma ferramenta maior que
agrega vários meios que auxiliam na realização da pesquisa científica. Que ajuda nas
questões éticas e legais, que ajuda a delimitar os temas e não deixa fugir do proposto, ou
melhor, ajuda a deixar obvio as decisões, os meios e a questão a ser trabalhada para que
não haja uma extensão desapropriada do assunto proposto, tampouco um desfalque.
Destarte Rodrigues, define de modo resumido o que podemos identificar como
metodologia científica:
Barros & Lehfeld (1986) afirmam que a metodologia não procura soluções, mas
escolhe as maneiras de encontrá-las, integrando os conhecimentos a respeito dos
métodos em vigor nas diferentes disciplinas científicas ou filosóficas. E com relação à
importância da disciplina metodologia científica essa é baseada na apresentação e exame
de diretrizes aptas a instrumentar o universitário no que tange a estudar e aprender.
Para nós, mais vale o conhecimento e manejo dessa instrumentação para o
trabalho científico do que o conhecimento de uma série de problemas ou o aumento de
informações acumuladas sistematicamente. Essa disciplina está, pois, voltada a
assessorar e colaborar com o crescimento intelectual do aluno para a formação de um
compromisso científico frente à realidade empírica.
A complexidade do método fez dele uma disciplina denominada metodologia.
Metodologia cientifica é o estudo dos métodos de conhecer. Trata-se de métodos de
buscar o conhecimento, é uma forma de pensar para se chegar à natureza de um
determinado problema, seja para explicá-lo ou estudá-lo. O método científico é entendido
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como o conjunto de processos orientados por uma habilidade crítica e criadora voltada
para a descoberta da verdade e para a construção da ciência hoje, a pesquisa constitui
seu principal instrumento ou meio de acesso (Cervo & Bervian, 2002).
Se contemplarmos o conceito de ciência, ou simplesmente nos perguntarmos o
que é ciência, teremos que recorrer a uma disciplina externa: a filosofia da ciência.
Nessa perspectiva a filosofia se divide em três vastos grupos: a metodologia da
pura filosofia ou epistemologia, o estudo do conhecimento científico ou a filosofia da
ciência e o estudo de possíveis coisas ou metafísica, ou meta-ciência. Usando uma
terminologia menos precisa, a filosofia analisa o mundo do que é possível e a ciência é
limitada ao mundo comprovado. Se a filosofia da ciência não tem provas, restringe
conceitos; enquanto a filosofia geral precisa de provas para limitar um conceito.
A filosofia da ciência entendida como um nível de raciocínio que nos leva ao
conceito de ciência e não como uma disciplina acadêmica que usa muitas palavras latinas
ou gregas e cita inúmeros autores. A filosofia da ciência é como a autolimitação que o
pequeno filósofo estabelece para descobrir as maravilhas do novo mundo que têm
profundo senso comum.
As definições dos termos ciência e metodologia são em si mesmas um objeto de
estudo. Esse estudo, levado a efeito pela filosofia da ciência, deve nortear o pensamento
humano sobre suas próprias descobertas e representações. Tendo em vista a pergunta
pela definição da ciência, vejamos: a ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades
racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objetivo limitado, capaz de ser
submetido à verificação onde [...] A ciência é um conjunto de conhecimentos racionais,
certos ou prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis, que fazem
referência a objetos de uma mesma natureza. (LAKATOS & MARCONI, 1991, p.80).
Para Bunge (1980) a ciência é como um sistema de ideias estabelecidas
(conhecimento científico) é como uma atividade produtora de novas ideias (investigação
científica). Gil (1999) mais próximo ao sentido cartesiano, diz que, etimologicamente,
ciência significa conhecimento, sendo o seu objetivo fundamental à veracidade dos fatos,
com o objetivo de formular, mediante linguagem rigorosa e apropriada às leis que regem
os fenômenos.
Segundo Andery “a ciência caracteriza-se por ser a tentativa do homem entender e
explicar racionalmente a natureza, buscando formular leis que, em última instância,
permitam a atuação humana” (1996, p. 13). Ao longo dos anos, o homem sempre buscou
entender-se e ao universo ao seu redor, formulando leis e procurando entender os
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mecanismos pelos quais o mundo “funciona”, através de ferramentas criadas para esse
fim, como a ciência.
Já na “sociedade ocidental, no entanto, a ciência é a forma hegemônica de
construção da realidade, considerada por muitos críticos como um novo mito, por sua
pretensão de único promotor e critério de verdade” (Minayo, 2007, p. 9). E já que, assim
como Minayo, não interessa para os fins deste trabalho, compactuar dessa visão
compartilharemos da visão de Meadows e Ziman que respalda a concepção de que
conceituar ciência é além de polêmico e pretensioso, quase desnecessário já que “um
cientista pode alcançar sucesso sem ter noção exata do que é ciência” (Targino, 2000).
Papel da ciência: Trazer luz onde reinam as trevas. O rigor científico nega, na sua
essência, as crendices, a magia, as superstições antigas e atuais.
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Segundo o dicionário Aurélio: Ciência é o conjunto organizado de conhecimentos
relativos a um determinado objeto, especialmente os obtidos mediante a
observação, a experiência dos fatos e um método próprio.
Podemos dizer que métodos e técnicas são coisas diferentes. Alguns autores
defendem que a técnica é responsável por informar a maneira de fazer uma atividade.
Dessa forma, podemos dizer que a técnica é responsável por informar como
fazer, enquanto que o método estabelece o que fazer. A forma de aplicação do método é a
técnica.
Os métodos que fornecem as bases lógicas ao conhecimento científico
são: método indutivo, método dedutivo, método hipotético-dedutivo, método
dialético, método fenomenológico. Vejamos detalhadamente:
Método Indutivo
Indução significa oferecer uma verdade geral mostrando que, se é verdade para
um determinado caso. É verdade para todos esses casos. A abordagem indutiva é de
natureza psicológica. O método indutivo desenvolve a curiosidade no indivíduo que é a
necessidade do dia.
O exercício metódico do conhecer afirma uma posição indutiva do sujeito em
relação ao objeto, na qual a investigação científica é uma questão de generalização
provável, a partir dos resultados obtidos por meio das observações e das experiências.
Francis Bacon foi o “sistematizador do Método Indutivo, pois a técnica de raciocínio da
indução já existia desde Sócrates e Platão”, conforme (Lakatos; Marconi, 2000, p. 71).
Conforme Ferreira (1998), o método indutivo define suas regras e etapas a partir
de dois pressupostos que se sustentam na ideia da existência de um determinismo nas leis
observadas na natureza, são eles:
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Raciocínio
Método Dedutivo
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Raciocínio
Indutiva x dedutiva
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Método Hipotético-dedutivo
Método Dialético
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propriedades forem verificadas experimentalmente, poder-se-ia dizer que nossas fórmulas
e a maneira como as empregamos eram suficientemente precisas.
Método Fenomenológico
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Então, segundo Bento (2004), a existência de outros métodos também merece
destaque:
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espécie. Os cientistas também organizam vários componentes em sistemas. Um sistema
solar, por exemplo, contém sol, planetas, luas, planetas anões e cometas.
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Por hipótese, conforme Marconi e Lakatos (2000, p. 139), define-se um enunciado
geral de relação entre variáveis (fatos, fenômenos) que é elaborado como solução
provisória para um determinado problema, apresentando caráter explicativo ou preditivo,
consistência lógica (coerência interna), compatibilidade com o conhecimento científico
(coerência externa) e verificabilidade empírica. Diante de um problema qualquer o
pesquisador supõe uma resposta que, em princípio, ainda não é a sua solução. O
processo de investigação consiste justamente em verificar se a suposta solução, de fato,
resolve o problema. Dito de modo informal e anedótico, uma hipótese é “uma resposta que
não é, mas que o pesquisador supõe que seja para ver o que seria se de fato fosse”.
Uma variável pode ser definida como classificação ou medida, quantidade variável,
conceito operacional que expressa valores, aspecto, propriedade ou fator, que pode ser
distinguido em um objeto examinado e que seja susceptível à medição.
De maneira simbólica, podemos idealizar o "universo" da ciência como organizado
em três níveis: no primeiro, acontecem as observações dos fatos e fenômenos reais; no
segundo, estabelecem-se as hipóteses; no terceiro, emergem as teorias e hipóteses
válidas. A passagem de maior interesse e importância é a que ocorre entre o primeiro e o
segundo nível, que é, por sua vez, fundamentada no enunciado das variáveis. De forma
esquemática podemos descrever esta relação como:
Variável independente:
Uma variável independente é uma variável que representa uma grandeza que está
sendo manipulada em um experimento. Para dizê-lo simplesmente, a “causa, antecedente,
origem de um fenómeno, um processo, que constitui o objeto de estudo” (Carrasco). Para
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mim, é a “primeira”. Pode ser manipulada em estudos experimentais ou comparativos com
grupos de controle.
Variáveis dependentes:
Uma variável dependente representa uma grandeza cujo valor depende de como a
variável independente é manipulada. Sendo o efeito, consequência, o resultado observado
da influência da Variável independente.
Em suma, no contexto da pesquisa a variável independente é o antecedente e a
variável dependente é o consequente. Os cientistas procuram fazer previsões acerca do
comportamento das variáveis dependentes com base no aspecto das variáveis
independentes, e, de maneira inversa, podem desejar aclarar um determinado fato ou
fenômeno (variável dependente), por meio da identificação do acontecimento (variável
independente) que o ocasionou.
Em essência, toda pesquisa quantitativa gira em torno da noção de variáveis
quantificadas. Segundo Hegenberg (1976, p. 80-81), nesse tipo de pesquisa, a
quantificação é relevante na proporção em que se supõe que a quantificação caracteriza
mais adequadamente certos conceitos (por exemplo, ‘100 metros’ é expressão mais
precisa do que ‘perto’); gera descrições precisas que seriam impraticáveis sem a atribuição
de números; conduz a classificações mais acuradas; contribui decisivamente para a
formulação de hipóteses, estabelecendo nexos mais precisos entre variáveis e fórmulas; e
permite confrontar hipóteses e teorias rivais.
Segundo Cervo & Bervian (2002), o tema de uma pesquisa é qualquer assunto que
necessite melhores definições, melhor precisão e clareza do que já existe sobre o mesmo.
O tema da pesquisa indica um assunto, que após a sua elaboração torna-se determinado,
específico, preciso, com seus limites muito bem definidos. Esta elaboração baseia-se no
conhecimento do campo de observação e suas respectivas unidades de observação bem
como de suas variáveis.
Para Gil (2002) a escolha do tema deve estar relacionada com o interesse do
estudante, sendo necessário que ele já tenha refletido sobre diferentes temas. A primeira
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escolha deve ser feita com relação a um campo delimitado, dentro da respectiva ciência de
que trata o trabalho científico (Cervo e Bervian, 2002).
Segundo Fernandes (2002), a escolha do tema deve-se aos seguintes aspectos:
interesse da comunidade científica; deve ser relacionado com a atividade profissional do
pesquisador; viabilidade técnica e financeira.
O delineamento diz respeito ao planejamento da pesquisa em um sentido mais
amplo, abrangendo tanto a sua diagramação quanto a perspectiva de análise e a
respectiva interpretação dos dados que foram coletados. Em outras palavras, o
delineamento leva em consideração o contexto no qual são retirados os dados, assim
como os meios de controle das variáveis relacionadas ao caso.
Outro elemento que define o que é delineamento de pesquisa é que ele
corresponde a uma fase na qual o pesquisador começa a levar em conta a aplicação
de metodologias discretas, ou melhor, dizendo, aquelas que propiciam os meios técnicos
para a investigação.
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origem questionável e se sua produção é original e confiável e não foi alterada
posteriormente. Se o documento tiver sido transformado, por meio de edição textual,
margens ou outros meios, o pesquisador procura identificar claramente essas alterações. A
autenticidade é normalmente vista como o critério mais fundamental para toda pesquisa
documental em educação, uma vez que a confirmação da autoria, local e data são
tipicamente determinadas antes que qualquer pesquisador continue trabalhando com o
documento.
Pesquisa experimental
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Pesquisa com abordagem e apresentação de resultados quantitativos
De acordo com Godoy (1995b, p.21) existe três tipos de abordagem qualitativa:
Pesquisa Documental. Acontece quando pesquisador analisa materiais,
documentos e artefatos, possibilitando ao pesquisador que guie sua pesquisa
considerando enfoques diferenciados. Documentos são fontes ricas de informação
registradas por um longo período de tempo.
Estudo de Caso. Utilizado quando se quer um aprofundamento da unidade de
estudo, pois tem como objetivo o exame de um sujeito, uma situação particular ou
até mesmo um ambiente. Para mais detalhes de como executar um estudo de
caso.
Etnografia. Tem sua origem nas ciências sociais. Seu principal foco é o estudo da
cultura ou comportamento de grupos de indivíduos. O pesquisador vai até o local e
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faz uma série de observações: tendo contato direto e participando de diferentes
atividades.
As diferenças entre os dois grandes grupos de refere-se a lógica usada para fazer
inferências a partir dos dados coletados. As metodologias quantitativas usam uma lógica
muito próxima à lógica da matemática, enquanto as metodologias qualitativas utilizam-se
de uma lógica muito semelhante à lógica de classes. Segundo esses autores, a pesquisa
qualitativa envolve um processo dialético: coleta de dados descritivos, análise e,
posteriormente, generalizações.
Ainda, segundo os autores, os dados são tratados por um processo de análise ou
crítica que produz uma generalização baseada naquele tipo de raciocínio, que permitiria
penetrar no significado dos dados existentes. Os métodos quantitativos, por sua vez, assim
como a maioria das pesquisas nas ciências naturais, usam o processo inverso: estabelece
primeiro uma generalização, e depois a testam. Há divergências, também, quanto à
formulação de conceitos. Na abordagem quantitativa inicia-se com uma hipótese,
confirmada ou refutada com base em dados ou evidência obtida por meios empíricos, e,
aplicando aos dados o raciocínio dedutivo, são, então, formulados aqueles. Na abordagem
qualitativa, porém, é o raciocínio indutivo que possibilita o seu formulação.
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CAPÍTULO 1 – RECAPITULANDO (APENAS PARA ESTUDO)
QUESTÕES DE CONCURSOS
Questão 1
Ano: 2010 Banca: FGV Órgão: FIOCRUZ Prova: Desenvolvimento de Biofármacos Nível:
Superior
(A) A hipótese é uma resposta em potencial para a pergunta deduzida pelo pesquisador, a
partir da revisão bibliográfica.
(B) Em estudos quantitativos, as hipóteses não podem ser testadas por meio de testes
estatísticos.
(C) Hipótese é uma aposta que o pesquisador faz sobre os resultados prováveis de
pesquisa.
(E) A hipótese se caracteriza por apresentar uma força explicativa provisória, que será
verificada no trabalho de campo.
Questão 2
Ano: 2015 Banca: COVEST-COPSET Órgão: UFPE Prova: Assistente Social Nível:
Superior
(A) entender seu papel profissional no contexto das relações com a instituição.
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(C) determinar quais as ações são mais adequadas para garantir igualdade de
oportunidades dos usuários.
(D) inferir que a totalidade social é caótica, e manter a ordem social depende de uma
intervenção vinculada aos interesses das classes fundantes.
(E) compreender seu papel profissional no contexto das relações sociais, numa
perspectiva de totalidade social.
Questão 3
Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: DPE-SP Prova: Cientista Social Nível: Superior
Questão 4
Ano: 2015 Banca: IF-SP Órgão: IF-SP Prova: Pedagogia Nível: Superior
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(C) O método é o conjunto das atividades assistemáticas desenvolvidas pelo pesquisador,
para que por meio do seu problema de pesquisa possa alcançar o objetivo -
conhecimentos válidos, verdadeiros e infalíveis -, traçando o caminho a ser seguido,
detectando erros e auxiliando as decisões do cientista.
(D) O método é o conjunto das atividades que buscam viabilizar a organização do trabalho
do pesquisador, para que assim encontrar as respostas para seu problema de pesquisa,
com maior segurança e economia, permite alcançar o objetivo - conhecimentos válidos,
verdadeiros e infalíveis -, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando
as decisões do cientista.
(E) O método é o conjunto das atividades definidas pelo pesquisador para que suas
hipóteses possam ser verificadas e nunca negadas e para que, com maior segurança e
economia, permita alcançar o objetivo do problema de pesquisa - conhecimentos válidos,
verdadeiros e imutáveis -, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando
as decisões do cientista.
Questão 5
Ano: 2017 Banca: IF-TO Órgão: IF-TO Prova: Engenharia Química Nível: Superior. Na
metodologia científica, encontram-se vários métodos científicos para descreverem relações
entre variáveis, predizerem acontecimentos, determinarem causas e explicarem ou
compreenderem o comportamento dos fenômenos científicos. Quando um cientista ao
tentar resolver um problema, apresenta algumas hipóteses visando a formulação de uma
teoria provisória, passa a testar as suas hipóteses por meio de observação e
experimentação para eliminar possíveis erros, qual o método científico o cientista está
utilizando?
(A) Método dedutivo.
(B) Método dialético.
(C) Método hipotético dedutivo.
(D) Método indutivo.
(E) Método monográfico
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O método científico está presente desde o início, estando diretamente relacionado às
várias áreas do saber e da ciência, pois sem a sua boa compreensão as pesquisas não
serão realizadas da maneira que se deseja. Assim, pode-se afirmar que metodologia e
método são sinônimos?
TREINO INÉDITO
A ____________ é a responsável por oferecer uma informação geral, uma verdade geral, a
ser aplicada para um determinado caso. Dessa forma, o ___________ desenvolve a
curiosidade do indivíduo e é dotado de uma natureza psicológica.
O trecho em questão faz relação a que método? Assinale a alternativa correta.
a) Método comparativo
b) Método indutivo
c) Método dedutivo
d) Método hipotético-dedutivo
e) Método dialético
NA MÍDIA
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NA PRÁTICA
Pode-se afirmar que, em virtude das várias formas de abordagem realizadas para
desenvolver pesquisas de TCC, foi possível classificá-las em nove tipos diferentes
de Metodologia Cientifica. Veja exemplos de metodologias prontas, onde cada uma delas
estão divididas em classes de acordo com suas metas:
Levantamento de opinião;
Levantamento sobre um fato após um acontecimento;
Experimento;
Estudo de campo;
Estudo de caso para identificar o porquê dos fenômenos;
Estudo de caso aplicando o método Cornell;
Estudo bibliográfico para identificar causas, importância ou forma de aplicação;
Estudo bibliográfico I;
Estudo bibliográfico II.
Fonte: Douglas Tybel
Data: 2016
Disponível em: https://guiadamonografia.com.br/metodologia-cientifica/
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CAPÍTULO 2
PESQUISA CIENTÍFICA
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CAPÍTULO 2 – PESQUISA CIENTÍFICA
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Fase construtiva: referente à construção de um plano de pesquisa e à execução
da pesquisa propriamente dita;
Fase redacional: referente à análise dos dados e informações obtidas na fase
construtiva. É a organização das ideias de forma sistematizada visando à elaboração do
relatório final. A apresentação do relatório de pesquisa deverá obedecer às formalidades
requeridas pela Academia.
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conhecimento, verdade e prevenção de erros. Por exemplo, proibições contra a fabricação,
falsificação ou deturpação de dados de pesquisa promovem a verdade e minimizam o
erro. Além disso, os padrões éticos promovem valores essenciais ao trabalho colaborativo,
como confiança, responsabilidade, respeito mútuo e justiça. Muitos padrões éticos na
pesquisa, como diretrizes para autoria, políticas de direitos autorais e patentes, políticas de
compartilhamento de dados e regras de confidencialidade na revisão por pares, foram
projetados para proteger os interesses de propriedade intelectual e incentivar a
colaboração. Muitos padrões éticos, como políticas sobre má conduta na pesquisa e
conflitos de interesse, são necessários para garantir que os pesquisadores possam ser
responsabilizados perante o público. Por último, mas não menos importante, os padrões
éticos da pesquisa promovem uma variedade de outros importantes valores morais e
sociais, como responsabilidade social, direitos humanos, bem-estar animal, conformidade
com a lei e saúde e segurança pública (Resnik, 2015). Concluindo, para o bem da ciência
e da humanidade, a pesquisa tem a inevitável responsabilidade de transferir com precisão
o conhecimento para as novas gerações (Ruacan, 2005).
Você inicia o processo de pesquisa escolhendo um tópico amplo, selecionando um
fenômeno específico e, com a ajuda da literatura adequada, precisa justificar seu
trabalho. Em seguida, você formula o conhecimento adquirido na literatura de pesquisa em
seu próprio plano.
Criar um plano de pesquisa é uma etapa essencial desse processo, na qual você
precisa mencionar as orientações, os métodos, a coleta de dados e a análise de dados em
detalhes. Seu plano de pesquisa orientará o orientará e poderá até transformar ou
melhorar esse processo. Depois de coletar e analisar seus dados, você precisa informar
(escreva seu relatório de pesquisa) sobre os resultados.
Seu relatório de pesquisa obedecerá aos princípios da redação científica com o
objetivo de esclarecer as etapas da pesquisa e discutir a validade dos resultados
apresentados. Em todas as etapas desse processo é necessário fazer anotações de forma
organizada em um formato ou outro: escrever comentários em um caderno, anotar ideias
de pesquisa, escrever plano, escrever a análise e os resultados obtidos em seu relatório de
pesquisa.
No final do seu relatório você precisa (embora não seja obrigatório) formular e
apresentar novas perguntas de pesquisa, o que permitiria a você e a outros pesquisadores
levar adiante a pesquisa dos fenômenos selecionados. Vejamos mais detalhadamente as
etapas da pesquisa:
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Etapa 1: Identificar o problema
Etapa 2 - • A elaboração
Etapa 3 - • A problemática
Fonte: Elaborado pela autora (2019), adaptado de Quivy & Campenhoudt (1995).
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A revisão de trabalhos anteriores parece mais estranha, pois muitos acham que
seus trabalhos são únicos e não serão cobertos por pesquisas anteriores. Quando uma
revisão é feita, lança luz sobre as variáveis e a interação entre elas, que também podem
influenciar sua pesquisa. Além disso, a revisão lança luz sobre vieses que podem surgir.
Se você não leu as hipóteses de mercado eficientes e começou sua pesquisa sobre
técnicas de negociação, espera-se que seja um trabalho tendencioso ao fogo. É o trabalho
de revisão que pode diferenciar um bom pesquisador de um mau. A revisão também ajuda
a entender o assunto adequadamente e a formar hipóteses (é obtida subdividindo a
declaração do problema em pequenos pedaços mensuráveis).
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Figura 2: Etapas da pesquisa científica
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ondas gravitacionais existem ou não. Esse tipo de confirmação do sentimento intestinal é
chamado de pesquisa de confirmação. Também existe outro ramo de pesquisa chamado
pesquisa exploratória, que segue um processo de pesquisa científica diferente, mas, em
vez de testar hipóteses, apenas mede as variáveis e tenta construir uma relação entre as
variáveis. Após a conclusão, o próximo passo é compartilhar os resultados com o resto
da comunidade científica. Essa é uma parte importante do processo, pois contribui para a
base geral de conhecimento e pode ajudar outros cientistas a encontrar novos caminhos
de pesquisa a serem explorados.
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Etapa 6: Analise das Informações
Etapa 7: As conclusões
De acordo com Quivy & Campenhoudt (1995, p. 247-53) podemos dividir essa
etapa em três partes:
Mostrar no que o estudo descobriu sobre o objeto de estudo e o que pode ser
descoberto a partir dos seus resultados.
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Mostrar o que você descobriu sobre a problemática, como fez o teste de
hipótese e como fez e analisou os dados.
Se possível, mostrar como o seu trabalho tem relação com a prática, em caso
de estudos mais técnicos. Vale ressaltar que nem sempre é possível fazer essa
relação entre pesquisa e ação.
Comunicação e Publicação
A ordem na qual as perguntas são apresentadas pode ser crucial para o sucesso da
pesquisa. Não há regras estabelecidas, mas alguns cuidados devem ser tomados. Mattar
(1994) recomenda: Iniciar o questionário com uma pergunta aberta e interessante (para
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deixar o respondente mais à vontade e assim ser mais espontâneo e sincero ao responder
as perguntas restantes). Iniciar com perguntas sobre a opinião do respondente pode fazer
com que se sinta prestigiado e se torne disposto a colaborar.
O questionário, segundo Gil, pode ser definido “como a técnica de investigação
composta por um número mais ou menos elevado de questões apresentadas por escrito às
pessoas, tendo por objetivo o conhecimento de opiniões, crenças, sentimentos, interesses,
expectativas, situações vivenciadas etc” (1999, p.128).
Assim, nas questões de cunho empírico, é o questionário uma técnica que servirá
para coletar as informações da realidade, tanto do empreendimento quanto do mercado
que o cerca, e que serão basilares.
O mesmo autor supracitado (p. 128-129) apresenta as seguintes vantagens do
questionário sobre as demais técnicas de coleta de dados:
a) possibilita atingir grande número de pessoas, mesmo que estejam dispersas
numa área geográfica muito extensa, já que o questionário pode ser enviado pelo correio;
b) implica menores gastos com pessoal, posto que o questionário não exige o
treinamento dos pesquisadores;
c) garante o anonimato das respostas;
d) permite que as pessoas o respondam no momento em que julgarem mais
convenientes;
e) não expõe os pesquisadores à influência das opiniões e do aspecto pessoal do
entrevistado.
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e) envolve, geralmente, número relativamente pequeno de perguntas, porque é
sabido que questionários muito extensos apresentam alta probabilidade de não serem
respondidos;
f) proporciona resultados bastantes críticos em relação à objetividade, pois os
itens podem ter significados diferentes para cada sujeito pesquisado.
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'benefícios' de não sermos verdadeiros. Chegamos a algum lugar que não deveríamos ir
ou fazer algo que não deveríamos estar fazendo. Pode parecer divertido no começo, mas
quando nossas mentiras são descobertas, o resultado final não é tão
emocionante. Voltamos então a dizer a verdade.
Alguns cientistas, infelizmente, passam pelo mesmo processo de aprendizado
ético. É tentador mentir sobre o que eles estão pesquisando, os possíveis danos do projeto
de pesquisa e até os resultados da pesquisa para avançar ou ganhar mais dinheiro. Isso
ocorre porque existem muitos cientistas neste mundo e todos exigem que as mesmas
coisas sejam bem-sucedidas: dinheiro para financiar pesquisas e reconhecimento por suas
pesquisas. Essas duas necessidades estão entrelaçadas: o dinheiro permite que a
pesquisa aconteça, o que, quando bem-sucedido, traz reconhecimento, o que gera mais
dinheiro para a pesquisa e assim por diante.
Objetividade:
Esforce-se para evitar desvios no design experimental, análise de dados,
interpretação de dados, revisão por pares, decisões de pessoal, redação de subsídios,
testemunhos de especialistas e outros aspectos da pesquisa.
Integridade:
Mantenha suas promessas e acordos; agir com sinceridade; esforçar-se pela
consistência do pensamento e da ação.
Cuidado:
Evite erros descuidados e negligência; examine cuidadosamente e criticamente
seu próprio trabalho e o trabalho de seus colegas. Mantenha bons registros das atividades
de pesquisa.
Abertura:
Compartilhe dados, resultados, ideias, ferramentas, recursos. Esteja aberto a
críticas e novas ideias.
Respeito à Propriedade Intelectual:
Honre patentes, direitos autorais e outras formas de propriedade intelectual. Não
use dados, métodos ou resultados não publicados sem permissão. Dê crédito onde o
crédito é devido. Nunca plagie.
Confidencialidade:
Proteger as comunicações confidenciais, como documentos ou subsídios enviados
para publicação, registros pessoais, segredos comerciais ou militares e registros dos
pacientes.
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Publicação Responsável:
Publique para promover pesquisas e bolsas de estudos, não para promover
apenas sua própria carreira. Evite publicação desnecessária e duplicada.
Tutoria Responsável:
Ajude a educar, orientar e aconselhar os alunos. Promova seu bem-estar e
permita-lhes tomar suas próprias decisões.
Respeito pelos colegas:
Respeite seus colegas e trate-os de maneira justa.
Responsabilidade social:
Esforce-se para promover o bem social e prevenir ou mitigar danos sociais por
meio de pesquisa, educação pública e advocacia.
Não discriminação:
Evite a discriminação contra colegas ou estudantes com base em sexo, raça, etnia
ou outros fatores que não estejam relacionados a sua competência e integridade científica.
Competência:
Manter e melhorar sua própria competência e conhecimento profissional por meio
de educação e aprendizado ao longo da vida; tomar medidas para promover a
competência na ciência como um todo.
Legalidade:
Conhecer e obedecer às leis e políticas institucionais e governamentais relevantes.
Cuidado animal:
Mostre respeito e cuidado com os animais ao usá-los em pesquisas. Não realize
experimentos desnecessários ou mal projetados com animais.
Proteção de seres humanos:
Ao realizar pesquisas em seres humanos, minimize danos e riscos e maximize
benefícios; respeitar a dignidade humana, a privacidade e a autonomia.
46
Cada princípio ético se aplica à investigação científica, à conduta e
comportamentos dos pesquisadores ou ao tratamento ético dos participantes da
pesquisa.
47
CAPÍTULO 2 – RECAPITULANDO (APENAS PARA ESTUDO)
QUESTÕES DE CONCURSOS
Questão 1
Ano: 2014 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: IF-SP Prova: FUNDEP - 2014 -
IF-SP - Professor - Pedagogia Nível: Superior
COLUNA I
1. Padronizada ou estruturada.
3. Painel.
COLUNA II
(A) 1 3 2.
(B) 2 1 3.
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(C) 2 3 1.
(D) 3 2 1.
Questão 2
Ano: 2017 Banca: UFMT Órgão: UFSBA Prova: Assuntos Educacionais Nível: Superior
1 - Abordagem qualitativa
2 - Abordagem quantitativa
(A) 2, 1, 1, 2
(B) 2, 2, 1, 1
(C) 1, 1, 2, 2
(D) 1, 2, 2, 1
49
Questão 3
Ano: 2015 Banca: COVEST-COPSET Órgão: UFPE Prova: Assistente Social Nível:
Superior
Uma pesquisa científica pode ser exploratória, descritiva ou explicativa. Quanto à pesquisa
explicativa, é correto afirmar que:
(B) busca explicações dos problemas sociais a partir do uso do método quantitativo,
visando apreender a totalidade do objeto.
(C) além de registrar e analisar os fenômenos estudados busca identificar suas causas,
seja através do método experimental matemático, seja através da interpretação
possibilitada pelos métodos qualitativos.
(D) além de registrar e analisar os fenômenos estudados busca identificar suas causas,
sendo somente possível o uso do método qualitativo.
Questão 4
Ano: 2014 Banca: IADES Órgão: CONAB Prova: Comunicação Social Nível: Superior
Pesquisas científicas são realizadas tendo como base uma metodologia quantitativa ou
qualitativa. Uma pesquisa é quantitativa quando existe a possibilidade de medidas
quantificáveis de variáveis e inferências com base em amostras aleatórias de uma
população. Esse tipo de pesquisa usa medidas numéricas para testar constructos
científicos e hipóteses, ou busca padrões numéricos relacionados a conceitos cotidianos
(DIAS, 2000, p. 1). Uma das principais técnicas de coleta de dados de uma pesquisa
quantitativa é:
50
(C) pesquisa etnográfica.
Questão 5
Ano: 2014 Banca: IADES Órgão: CONAB Prova: Comunicação Social Nível: Superior
(A) Quanto mais amplo o objeto de estudo, mais ampla a compreensão do problema e,
portanto, melhor a pesquisa.
TREINO INÉDITO
Para a realização correta da pesquisa é preciso que seja obedecida uma ordem específica
para o atendimento dos seus objetivos. Nesse sentido, assinale a alternativa que contém
todas as etapas da pesquisa e sua ordem correta:
a) Esclareça o problema; Examine os resultados; Identificar o problema; Revisão de
literatura
51
b) Revisão de literatura; Identificar o problema; examine os resultados; coleta de dados;
esclareça o problema.
c) Identificar o problema; Revisão de literatura; Esclareça o problema; Examine os
resultados e tire conclusões; e Coleta de dados.
d) Revisão de literatura; Identificar o problema; Coleta de dados; Examine os resultados.
e) Nenhuma das alternativas
NA MÍDIA
NA PRÁTICA
LEVANTAMENTO DE OPINIÃO
A partir do momento em que se quer descobrir a opinião que alguém tem a respeito de
determinado bem ou serviço, a melhor maneira de averiguar é perguntar para alguém que
já usufruiu deste. Sendo assim, logo vem à mente a ideia de fazer uma pesquisa com
esses indivíduos, a isso foi dado o nome de Levantamento de Opinião.
52
Fonte: Douglas Tybel
Data: 2016
Disponível em: https://guiadamonografia.com.br/metodologia-cientifica/v
53
CAPÍTULO 3
ELABORAÇÃO
54
CAPÍTULO 3 – ELABORAÇÃO
Elementos pré-textuais
55
5. Títulos, subtítulos, divisões e parágrafos
56
Elementos textuais
Elementos pós-textuais
57
Referências – Fontes de pesquisa consultadas pelo autor do trabalho.
Anexos – Documentos que complementam o texto que não são de autoria do autor
do trabalho.
58
- Vocabulário técnico: a linguagem científica serve-se do vocabulário comum,
utilizado com clareza e precisão, mas cada ramo da ciência possui uma
terminologia técnica própria que deve ser observada;
- A correção gramatical é indispensável, onde se deve procurar relatar a pesquisa
com frases curtas, evitando muitas orações subordinadas, intercaladas com
parênteses, num único período. O uso de parágrafos deve ser dosado na medida
necessária para articular o raciocínio: toda vez que se dá um passo a mais no
desenvolvimento do raciocínio, muda-se o parágrafo.
- Os recursos ilustrativos como gráficos estatísticos, desenhos, tabelas são
considerados como figuras e devem ser criteriosamente distribuídos no texto, tendo
suas fontes citadas em notas de rodapé. (Pádua, 1996, p. 82).
Leitura Crítica:
Leitura crítica significa que o leitor aplica certos processos, modelos, perguntas e
teorias que resultam em maior clareza e compreensão. Há mais envolvimento, tanto no
esforço quanto no entendimento, em uma leitura crítica do que em um mero "deslizar" do
texto. Qual é a diferença? Se um leitor "derrapa" o texto, características e informações
superficiais são o mais longe possível. Uma leitura crítica chega à "estrutura profunda" (se
existe algo além do texto superficial!), Isto é, consistência lógica, tom, organização e vários
outros termos sonoros muito importantes. A leitura crítica é um precursor importante da
escrita crítica. Este guia de estudo explica por que a leitura crítica é importante e fornece
algumas ideias sobre como você pode se tornar um leitor mais crítico.
Independentemente de quão objetivo, técnico ou científico seja o assunto, o (s)
autor (es) terá tomado muitas decisões durante o processo de pesquisa e redação, e cada
uma dessas decisões é um tópico potencial para exame e debate, e não para aceitação
cega. Você precisa estar preparado para entrar no debate acadêmico e fazer sua própria
avaliação de quanto está disposto a aceitar o que lê. Um ponto de partida prático, portanto,
é considerar qualquer coisa que você leia não como fato, mas como o argumento do
escritor. Tomando este ponto de partida, você estará pronto para se envolver em leituras
críticas.
O objetivo da leitura crítica não é encontrar falhas, mas avaliar a força da evidência
e do argumento. É tão útil concluir que um estudo, ou um artigo, apresenta evidências
muito fortes e um argumento bem fundamentado, assim como identificar os estudos ou
artigos que são fracos. A leitura crítica é uma forma de análise da linguagem que não
considera o texto fornecido pelo valor nominal, mas envolve um exame mais aprofundado
das alegações apresentadas, bem como dos pontos de apoio e possíveis argumentos. A
capacidade de reinterpretar e reconstruir para maior clareza e legibilidade também é um
componente da leitura crítica.
59
A identificação de possíveis ambiguidades e falhas no raciocínio do autor, além da
capacidade de abordá-las de forma abrangente, é essencial para esse processo. A leitura
crítica, assim como acadêmica, requer a ligação de pontos de evidência a argumentos
correspondentes (Ariel, 1973).
Pensar criticamente, no sentido acadêmico, envolve ter a mente aberta - usando
julgamento e disciplina para processar o que você está aprendendo, sem deixar que seu
viés ou opinião pessoal prejudique os argumentos. O pensamento crítico envolve ser
racional e consciente de seus próprios sentimentos sobre o assunto - ser capaz de
reorganizar seus pensamentos, conhecimento e entendimento prévios para acomodar
novas ideias ou pontos de vista.
Para ler criticamente, você precisará fazer algumas perguntas sobre o texto. Uma
área a considerar é a fonte. Perguntas para esta área podem ser feitas antes de você ler o
texto e são bastante simples. As respostas a essas perguntas podem ajudá-lo a decidir se
vale a pena ler o texto. Outra área a considerar é a evidência que o escritor usa para
apoiar seus argumentos.
Essas perguntas são mais difíceis e requerem uma leitura cuidadosa do texto e
consideração do significado. Ser capaz de responder a perguntas como essas também
melhorará sua capacidade como escritor. Uma área final a considerar são as suposições e
preconceitos que o escritor pode ter. Essas são as perguntas mais difíceis e talvez você
precise analisar o idioma que o escritor usa para respondê-las.
A leitura crítica e o pensamento crítico são, portanto, os próprios fundamentos da
verdadeira aprendizagem e do desenvolvimento pessoal.
O que o texto diz: depois de ler criticamente uma peça, você poderá fazer
anotações, parafraseando - com suas próprias palavras - os pontos principais.
O que o texto descreve: você deve ter certeza de que entendeu o texto
suficientemente para poder usar seus próprios exemplos e comparar e contrastar
com outros textos sobre o assunto em questão.
Interpretação do texto: isso significa que você deve poder analisar completamente
o texto e indicar um significado para o texto como um todo.
60
Leitura crítica significa ser capaz de refletir sobre o que um texto diz, o que
descreve e o que significa, examinando o estilo e a estrutura da redação, a
linguagem usada e o conteúdo.
O fundo da leitura
Seu objetivo e conclusão geral (reivindicação)
A evidência usada na leitura
As conexões lógicas entre a alegação e a evidência
O saldo da leitura
Suas limitações
Como se relaciona com outras fontes e pesquisas
Se a leitura é baseada em pesquisa, como essa pesquisa foi conduzida.
Em contextos acadêmicos, você não pode assumir que tudo o que lê é uma
simples representação dos fatos. Cada área de estudo tem muitas perspectivas diferentes,
e você precisará entender não apenas o que um escritor está dizendo, mas como e por
que ele está dizendo, a fim de julgar a credibilidade das informações e dos
argumentos. Isso envolve a leitura crítica.
Esta seção explica em detalhes o que é leitura crítica, compara leitura crítica com
leitura ativa e explica como ler criticamente considerando o autor e a fonte, as evidências
que o escritor usa e as suposições e preconceitos que o escritor possa ter. Há também
uma lista de verificação para ajudá-lo a verificar sua compreensão desta seção.
3.3 Fichamentos
61
Depois disso, você pode escolher qual tipo de fichamento fará. Possivelmente, o
modelo terá a ver com o seu método preferido de estudo. É importante reunir toda a
literatura sobre o tema que você escolheu – livros, artigos, textos, blogs, revistas
científicas. Atente-se às fontes de conteúdo online (nada de espalhar fake news ou sites de
credibilidade questionável).
Tipos de Fichamento:
Citação
O fichamento de citações (ou de transcrição) consiste no registro de citações
diretas da obra, observando-se absoluto rigor para anotar o trecho tal e qual consta no
trabalho original, e marcando as aspas de início e fim da citação e sua página. Exemplo:
62
Fichamento Bibliográfico
A mais simples de todas, as fichas bibliográficas trazem uma descrição em tópicos
de cada parte do texto acompanhados de indicações precisas das fontes, com as
referências completas (título, edição, local de publicação, editora, ano da publicação,
número do volume e as páginas). Essa descrição seria um comentário crítico explicando
sobre a parte selecionada, apontando diretamente para o que pode ser encontrado na
obra.
Seja qual for o tipo de fichamento escolhido, atente para o registro de seus
próprios comentários. São eles que vão ajudar a dar uma utilidade ao fichamento, de
acordo com os destaques que você resolver dar a cada texto e a cada trecho dele. Outra
dica é também apontar em seus comentários as resoluções que aquele material lhe
provocou, assim como as referências que você pode ligar a ele. Podem ser anotados à
parte, por exemplo, outros textos cujo assunto possa se relacionar àquele, ou um filme,
vídeo, música ou quaisquer outros materiais que se somem às perspectivas daquele que
você acabou de fichar.
Resumo ou Conteúdo
Este tipo de fichas dá atenção à estrutura do texto, registrando as ideias
apresentadas em uma sequência lógica, expondo os pontos principais e secundários, bem
como os argumentos, justificativas, exemplos etc. ligados a eles. Como o nome deixa
entender, esse fichamento busca resumir com mais detalhes, de forma completa. Não
deve ser longo, mas nunca curto demais, como um sumário de partes do texto. A sua
elaboração inclui as referências do texto, o destaque de citações relevantes do texto e
considerações pessoais a respeito do texto.
63
Introdução e histórico - uma introdução curta e acessível ao tópico, com o
objetivo de fornecer uma breve descrição do estado atual do conhecimento
científico em campo.
Resultado (s) principal (is) - uma sinopse do (s) resultado (s) principal (is)
relatado (s) no artigo e uma declaração de como o conhecimento científico sobre o
tópico foi ampliado como resultado do estudo.
Implicações mais amplas - uma declaração resumida que coloca o trabalho em
um contexto mais amplo e destaca implicações e orientações mais amplas para
estudos futuros.
1. Leia o texto inteiro. Nunca se deve fazer o resumo com base na leitura isolada dos
parágrafos. Faça rascunho das ideias principais encontradas em cada parágrafo e
no texto como um todo.
2. Procure ser bem objetivo. Não deixe que inferências suas prejudiquem o resumo.
Observe as relações entre as ideias sempre segundo o autor. Perceba qual foi à
intenção dele.
O bom resumo pede, antes de tudo, a compreensão do texto como um todo. Não se
deve resumir logo na primeira leitura. Procure não apenas condensar os segmentos, mas
64
produzir um texto com unidade, objetividade, coerência, coesão e manutenção do sentido
original.
Tipos de resumo
3.5 Resenha
65
argumentação pode ser mais longa, desde haja necessidade e espaço para tal. Deve
constar de título; referência bibliográfica da obra; dados bibliográficos do autor da obra
resenhada; resumo, ou síntese do conteúdo e a avaliação. A resenha crítica, como
trabalho acadêmico, provoca o desencadeamento do processo da autêntica investigação
no estudante de graduação. É até considerado por alguns metodólogos, como sendo um
tipo de trabalho muito complexo para ser cobrado na graduação. No entanto, as
experiências práticas demonstram que, se bem orientada, a resenha crítica produz um
amadurecimento do acadêmico, ao iniciá-lo na verdadeira pesquisa bibliográfica reflexiva.
Ela é também um tipo de atividade em que, se o professor definir o livro ou texto
de referência, o acadêmico não vai encontrar o trabalho pronto na Internet e nem vai poder
simplesmente copiá-lo de algum lugar. Recomenda-se que o texto de referência seja um
texto adequado e compatível com o curso e semestre que o aluno está cursando. A
escolha ou definição do texto de referência é decisiva no processo, pois é difícil fazer uma
boa resenha de um texto ruim, pequeno, sem consistência ou densidade na abordagem do
assunto.
66
3.7 Ficha catalográfica
Ficha catalográfica (ou Index card em inglês), é uma ficha que contém as
informações bibliográficas necessárias para identificar e localizar um livro ou outro
documento no acervo de uma biblioteca. Ela é de papel resistente, medindo 7,5 cm de
altura por 12,5 cm de largura - dimensões padronizadas internacionalmente apresenta um
orifício no centro da margem inferior, por onde é presa na gaveta do fichário quando
arquivada. As margens são definidas de forma a facilitar a identificação dos dados sendo:
a primeira margem com início no 11º espaço; a segunda no 13º espaço e a terceira
iniciando no 15º espaço. Vejamos outros modelos:
67
Figura 4: Modelo de ficha catalográfica
68
INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
ERVIAN, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 3ª. Ed. São Paulo: McGraw-Hill,
1983.
AKATOS, E. M.; MARCONI, M.A. Fundamentos de metodologia científica. 3ª. Ed. São
Paulo: Atlas, 1994.
69
CAPÍTULO 3 – RECAPITULANDO (APENAS PARA ESTUDO)
QUESTÕES DE CONCURSOS
Questão 1
Ano: 2015 Banca: IBFC Órgão: SSA-HMDCC Prova: Analista Administrativo Nível:
Superior
(A) Título, subtítulo (se houver), nome do(s) autor(es), resumo na língua do texto, palavras-
chave na língua do texto.
(D) Título, subtítulo (se houver) em língua estrangeira; resumo em língua estrangeira;
palavras-chave em língua estrangeira; nota(s) explicativas(s).
Questão 2
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: UNICAMP Prova: Bibliotecário Nível: Superior
(A) legenda é uma lista em ordem alfabética de palavras ou expressões técnicas de uso
restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas
definições.
(B) glossário é um texto explicativo redigido de forma clara, concisa e sem ambiguidade,
para descrever uma ilustração ou tabela.
(C) seção é a parte em que se divide o texto de um documento, que contém as matérias
consideradas afins em exposição ordenada conforme o assunto.
70
(D) resumo é o conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um
documento, que permite sua identificação individual.
Questão 3
Ano: 2009 Banca: ESAF Órgão: ANA Prova: Biblioteconomia Nível: Superior
(A) técnico.
(B) catalográfico.
(C) restrito.
(D) revisional.
(E) amplo.
Questão 4
Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: AL-GO Prova: Revisor Ortográfico Nível: Superior
(B) objetividade.
(D) informalidade.
71
Questão 5
Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Câmara Legislativa do Distrito Federal Prova: Bibliotecário
Nível: Superior
O processo de produção de um artigo científico segue várias regras e normas para que os
métodos sejam utilizados na sua máxima eficiência, para que assim, o artigo científico seja
devidamente compartilhado no interior dos trabalhos de pesquisa originais. Nesse sentido,
explique o que é a ABNT.
TREINO INÉDITO
72
NA MÍDIA
NA PRÁTICA
A ANTROPOLOGIA SOCIAL EM SUA PLENITUDE
73
PARA SABER MAIS
Filme sobre o assunto: A seleção
Peça de teatro: o príncipe atrasado: manual do professor
Acesse os links: https://blog.fastformat.co/as-sete-etapas-da-pesquisa-cientifica/
http://www.ufrgs.br/deds/copy_of_imagens/Manual%20Artigo%20Cientifico.pdf
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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FECHANDO A UNIDADE
GABARITOS
CAPÍTULO 01
Questões de concursos
01 02 03 04 05
B E A B C
A resposta correta é que não, pois por mais que possuam uma relação apresentam
conceitos diferenciados, dessa forma a metodologia pode ser entendida como um conjunto
de procedimentos a serem utilizados na obtenção de um dado conhecimento, na medida
em que os métodos são ferramentas para se alcançar os objetivos traços pela pesquisa.
TREINO INÉDITO
Gabarito: B
Justificativa: A resposta correta é a letra b, tendo em vista que o método indutivo é utilizado
para a determinação das causas com base nos mesmos efeitos, circunstâncias e
determinações, assim como busca a verdade com base em situações investigadas, sendo
essa verdade aquela correspondente a situação universal. Deste modo, as alternativas A,
C, D e E, se tornam incorretas, pois não tratam do método dedutivo.
CAPÍTULO 02
Questões de concursos
01 02 03 04 05
C D C D C
75
de um plano de pesquisa e a sua execução) e a fase redacional (análise dos dados e
informações colhidos na fase anterior).
TREINO INÉDITO
Gabarito: C
Justificativa: A alternativa correta é a letra c, sendo que essa é a ordem certa e utilizada
para a pesquisa científica para a obtenção dos tipos de conclusão, pesquisas e
experimentos. Logo, as alternativas A, B, D e E, se tornam falsas, pois não trazem sobre a
ordem correta da pesquisa.
CAPÍTULO 03
Questões de concursos
01 02 03 04 05
A C C B A
A ABNT é uma sigla para a Associação Brasileira de Normas Técnicas, sendo esse um
órgão privado e sem fins-lucrativos que se destina a padronizar as técnicas de produção
feitas no país.
TREINO INÉDITO
Gabarito: E
76
REFERÊNCIAS
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Press, p.7.
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77
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Denisar Fraga, Paulo Rudi Schneider. Ijuí RS: Unijuí, 1 ed, p. 528, 2007.
Activity in University: A Position of the Experts Procedia - Social and Behavioral Sciences
82
WASSHINGTON, DC. PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS E PRÁTICAS DE
pesquisa: Volume I. Washington, DC: The National Academies Press. doi: 10.17226 / 1864.
83