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Fenômenos de

Transporte
Estática dos fluidos

Felipe Eugenio de Oliveira Vaz Sampaio


Engenheiro Civil
Analista do MPU/Perícia/Engenharia Civil
Mestre em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos (UnB - PTARH)
E-mail para contato: felsvaz@yahoo.com.br

Slides próprios e obtidos do Prof. Douglas Esteves


Definição:
A estática dos fluidos é uma ramificação da mecânica dos fluidos que
estuda o comportamento de um fluido em uma condição de equilíbrio estático. Ou
seja quando não existe movimento relativo entre as porções de fluido.

Definição de Pressão:
A pressão média aplicada sobre uma superfície pode ser definida pela
relação entre a força aplicada e a área dessa superfície e pode ser
numericamente calculada pela aplicação da equação a seguir:

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Obs: Não confundir pressão com força. Veja a situação abaixo

Note-se que em ambos os casos a força aplicada é a mesma , porém a


pressão é diferente.

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Teorema de Stevin
“A diferença de pressões entre dois pontos de um fluido em
repouso é o produto do peso específico do fluido pela diferença de cotas
entre os dois pontos considerados”.

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- “A pressão em um ponto do fluido é diretamente proporcional à profundidade
deste ponto e ao peso específico do fluido”.

P1 = P2 = P3

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- Diferença de Pressão entre 2 níveis :
“A diferença de pressão entre dois pontos de um fluido é igual ao produto do
peso específico do fluido pela diferença de cotas entre os dois pontos”

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Exemplo:
Considere os Recipientes abaixo de base quadrada com água ( g = 1000 kgf/m³ ) .
Qual a pressão no fundo dos recipientes?

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Observação importante:
a) O Teorema de Stevin só se aplica a fluidos em repouso.
b) ∆ℎ é a diferença de cotas e não a distância entre os dois pontos considerados.
c) Todos os pontos de um fluido num plano horizontal tem a mesma pressão.
d) A pressão independe da área, ou seja, do formato do recipiente.
e) Se a pressão na superfície livre de um líquido contido num recipiente for nula, a
pressão num ponto à profundidade h dentro do líquido será dada por: 𝒑 = 𝜸 . 𝒉
f) Nos gases, como o peso específico é pequeno, se a diferença de cotas entre
dois pontos não for muito grande, pode-se desprezar a diferença de pressão entre
eles.

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LEI DE PASCAL
Essa lei apresenta sua maior importância em problemas de dispositivos que
transmitem e ampliam uma força através da pressão aplicada num fluido e pode
enunciada da seguinte forma:

“A pressão aplicada em um ponto de um fluido incompressível ( líquidos ) em


repouso é transmitida integralmente a todos os pontos do fluido.”

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Em uma operação de uma prensa hidráulica, o volume de líquido ( V)
deslocado do recipiente menor passa para o recipiente maior. Chamando de de h1
e h2 os deslocamentos respectivos dos dois êmbolos, cujas áreas são A1 e A2
podemos escrever:
𝑽 = 𝒉𝟏 𝑨𝟏 𝒆 𝑽 = 𝒉𝟐 𝑨𝟐 𝒕𝒆𝒎𝒐𝒔 𝒆𝒏𝒕ã𝒐 𝒒𝒖𝒆 ∶ 𝒉𝟏 𝑨𝟏 = 𝒉𝟐 𝑨𝟐

Carga de pressão (h)

Pelo teorema de Stevin vimos que a altura e a pressão mantêm um


relação constante para um mesmo fluido. É possível então expressar a pressão
num certo fluido em unidades de comprimento.
𝑷
=𝒉
𝜸

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Essa altura h, que, multiplicada pelo peso específico do fluido, reproduz a
pressão num certo ponto do fluido que será chamada de “ carga de pressão”.

Pode-se dizer então, que a carga de pressão é a altura à qual pode ser
elevada uma coluna de fluido por uma pressão P.

Dessa forma, é sempre possível, dada uma coluna h de fluido, associar-lhe


uma pressão P, dada por y*h, assim como é possível, uma dada pressão P,
𝑃
associar-lhe uma altura h de fluido, dada por 𝛾 , denominada carga de pressão.

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Escalas de Pressão

a) Escala efetiva (relativa): É aquela que toma como referência (zero) a


pressão atmosférica. As pressões nessa escala dizem-se efetivas (relativas).

b) Escala absoluta: é aquela que toma como referência (zero) o vácuo absoluto.
As pressões nessa escala são chamadas absolutas.

A escala de pressões efetivas é importante, pois praticamente todos os


aparelhos de medida de pressão ( manômetros) registram zero quando abertos à
atmosfera, medindo, portanto, a diferença entre a pressão do fluido e a do meio em
que se encontram.

Observações importantes:
a) A pressão absoluta é sempre positiva.
b) A pressão efetiva pode ser positiva ou negativa. Pressão efetiva negativa =
“depressão” ou “vácuo”.
c) Indicação de pressão efetiva: 1 kgf/m².
d) Indicação de pressão absoluta: 1 kgf/m² (abs).

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Unidades de pressão

a - Unidades de pressão propriamente ditas:

Entre elas as mais utilizadas são: dina/cm² ; N/m² ; kgf/m² ; N/cm²; kgf/cm² .
Obs: N/m2 = Pa; KPa=103 Pa; MPa=106Pa ; daN/cm2 = bar ( decanewton por
centímetro quadrado) psi = lbf/pol2
A relação entre essas unidades é facilmente obtida por uma simples
transformação:
1 Kgf/cm2 = 104Kgf/m2 = 9,8 . 104Pa = 0,98 bar = 14,2 psi.

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b - Unidades de carga de pressão utilizadas para indicar pressões:

m.c.a. (metros de coluna de água)


m.c.o. (metros de coluna de óleo)
mmHg,
m. c. ar, etc.
Assim por exemplo, 5 mca correspondem a 5m x 10.000N/m3 = 50.000 N/m2 ( onde
10.000N/m3 é o peso específico da água).
Ainda por exemplo, 20mmHg correspondem a 0,02 m x 136.000 N/m3 = 2.720 N/m2 (
onde 136000N/m3 é o peso específico do mercúrio )

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c- Unidades Definidas

Entre elas, destaca-se a unidade atmosfera ( atm), que, por definição, é


a pressãoque poderia elevar de 760 mm uma coluna de mercúrio. Logo temos:

1 atm = 760mmHg = 101.230 Pa = 101,23 KPa = 10.330 Kgf/m2 = 1,033


Kgf/cm2 = 1,01 bar = 14,7 psi = 10,33 mca.

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NOTAS DE AULA - PROFº DOUGLAS ESTEVES
CONTATO: MATEMATYCO2010@GMAIL.COM 17
Aparelhos medidores de pressão.

Barômetro: O barômetro de mercúrio foi inventado em 1643 por


Evangelista TORRICELLI, e funciona porque o ar tem peso. Torricelli observou
que se a abertura de um tubo de vidro fosse enchida com mercúrio, a pressão
atmosférica iria afetar o peso da coluna de mercúrio no tubo.

Se um tubo cheio de líquido, fechado na extremidade inferior e aberto


na superior, for virado dentro de uma vasilha do mesmo líquido, ele descerá até
uma certa posição e nela permanecerá em equilíbrio.

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Quanto maior a pressão do ar, mais comprida fica a coluna de
mercúrio. Assim, a pressão pode ser calculada, multiplicando-se o peso da
coluna de mercúrio pela densidade do mercúrio e pela aceleração da gravidade.

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Piezômetro: Consiste num simples tubo de vidro que, ligado ao
reservatório, permite medir diretamente a carga de pressão. Sendo conhecido
o peso específico do fluido, pode-se determinar a pressão diretamente.

O piezômetro apresenta três defeitos que o


tornam de uso limitado.
1º - Para pressões elevadas e para líquidos de
baixo peso específico a coluna h será muito alta.

Ex:

A água com pressão de 105 N/m2 e cujo peso específico é


𝑷 𝟏𝟎𝟓
104 N/m3 formará uma coluna de 𝒉 = = = 𝟏𝟎 𝒎.
𝜸 𝟏𝟎𝟒
Logo se torna inviável a construção de um tubo com 10 m
de comprimento.

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2º - Não podem medir pressão de gases, pois eles escapam sem formar a coluna
h.
3º - Não se pode medir pressões efetivas negativas, pois neste caso haverá
entrada de ar para o reservatório, em vez de haver formação de coluna.

Manômetro Metálico ou de Bourdon: Podemos medir pressões e


depressões pela deformação sofrida pelo tubo metálico.
O processo de funcionamento é feito quando o tubo fica internamente
submetido a uma pressão P que o deforma, havendo assim um deslocamento de
sua extremidade que, ligada ao ponteiro por um sistema de alavancas, relacionará
a sua deformação com a pressão no reservatório

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Manômetro com tubo em U :É o manômetro de coluna que se apresenta
como o mais simples de todos. O aparelho é construído basicamente em tubo reto
em forma de “U” preenchido com fluído manométrico até a sua metade, sendo que
as extremidades deste tubo devem estar abertas para a atmosfera.

Seu princípio de funcionamento consiste na aplicação de pressão num


de seus ramos o que provocará o líquido descer por este ramo e a subir no outro.
Na condição de repouso (sem aplicação de pressão) como ambos abertos para a
atmosfera a força atua nas superfícies consideradas como niveladas e
simultaneamente referenciadas ao zero da escala.
A pressão indicada é mostrada pela diferença de altura em função do
movimento do fluído nos dois ramos e lida através de uma escala graduada,
sendo que seu valor numérico é igual ao das leituras acima e abaixo do ponto
médio (zero da escala).

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Equação Manométrica.
Esta equação relaciona as pressões aplicadas nos ramos de uma
coluna de medição e altura de coluna do líquido deslocado. A equação
apresenta-se como a expressão matemática resultante dessa relação.

Regra prática:
Começando do lado esquerdo, soma-se à pressão PA a pressão das
colunas descendentes e subtrai-se aquela das colunas ascendentes. Observe
que as cotas ( diferença de altura(h)) são sempre dadas até a superfície de
separação de dois fluidos do manômetro.

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𝑷𝑨 + 𝜸𝑨 . 𝒉𝑨 − 𝜸𝟏 . 𝒉𝟏 + 𝜸𝟐 . 𝒉𝟐 − 𝜸𝟑 . 𝒉𝟑 − 𝜸𝑩 . 𝒉𝑩 = 𝑷𝑩

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Exemplo:
𝑘𝑔𝑓
Determinar a pressão em P. Dados: 𝛾𝐻20 = 1000 𝑚3 𝑒 𝛾𝐻𝑔 = 13600 𝑘𝑔𝑓/𝑚3

Solução:

𝑃 + 𝛾𝐻2𝑜 . ℎ𝐻2𝑜 − 𝛾𝐻𝑔 . ℎ𝐻𝑔 = 𝑃𝑎𝑡𝑚

𝒌𝒈𝒇
𝑃 + 1000 𝑥 0,025 − 13600 𝑥 0,075 = 0 → 𝑃 = −25 + 1020 → 𝑷 = 𝟗𝟗𝟓
𝒎𝟐

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FORÇA HIDROSTÁTICA NUMA SUPERFÍCIE PLANA

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FORÇA HIDROSTÁTICA NUMA SUPERFÍCIE PLANA

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FORÇA HIDROSTÁTICA NUMA SUPERFÍCIE PLANA

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FORÇA HIDROSTÁTICA NUMA SUPERFÍCIE PLANA

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FORÇA HIDROSTÁTICA NUMA SUPERFÍCIE PLANA

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FORÇA HIDROSTÁTICA NUMA SUPERFÍCIE PLANA

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FORÇA HIDROSTÁTICA NUMA SUPERFÍCIE PLANA

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FORÇA HIDROSTÁTICA EM SUPERFÍCIES CURVAS

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FORÇA HIDROSTÁTICA EM SUPERFÍCIES CURVAS

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FORÇA HIDROSTÁTICA EM SUPERFÍCIES CURVAS

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FORÇA HIDROSTÁTICA EM SUPERFÍCIES CURVAS

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FORÇA HIDROSTÁTICA EM SUPERFÍCIES CURVAS

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FORÇA HIDROSTÁTICA EM SUPERFÍCIES CURVAS

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FORÇA HIDROSTÁTICA EM SUPERFÍCIES CURVAS

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Princípio de Arquimedes

O grande cientista e inventor grego, Arquimedes, foi o descobridor do


princípio que nos permite calcular o valor do empuxo que atua em um corpo
mergulhado em um fluido. Arquimedes fez contribuições notáveis na Física, na
Matemática e na tecnologia.
Arquimedes viveu no século III a. C., na cidade de Siracusa, uma colônia
grega situada na Silícia, sul da Itália. Uma das invenções mais populares é
conhecida como parafuso de Arquimedes, usado para elevar água

Arquimedes descobriu que todo o corpo imerso em um fluido em equilíbrio,


dentro de um campo gravitacional, fica sob a ação de uma força vertical, com
sentido oposto à este campo, aplicada pelo fluido, cuja intensidade é igual a
intensidade do Peso do fluido que é ocupado pelo corpo.

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"Um fluido em equilíbrio age sobre um corpo nele imerso (parcial ou
totalmente) com uma força vertical orientada de baixo para cima, denominada
EMPUXO, aplicada no centro de gravidade do volume de fluido deslocado,
cuja intensidade é igual à do peso do volume de fluido deslocado."

Considere um recipiente contendo um líquido de densidade (d) conhecida.


Ao mergulharmos um corpo sólido nesse líquido, o nível do líquido sobe, indicando
que certo volume do líquido foi deslocado. De acordo com o Teorema de
Arquimedes, o empuxo E tem intensidade igual à do peso do volume de líquido
deslocado pelo corpo:

Onde PL é o peso do líquido deslocado.

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Sabemos que a densidade de um fluido é dada pela equação: d  m , então a
f
vf
a massa pode ser dada por: m  d f . V f d

Assim a intensidade do empuxo é dada pela expressão: Fe  m f . g

ou podemos escrever que o empuxo é:

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Exemplo:
Em um recipiente há um líquido de densidade 2,56g/cm³. Dentro do líquido
encontra-se um corpo de volume 1000cm³, que está totalmente imerso. Qual o
empuxo sofrido por este corpo? Dado g=10m/s²

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Equilíbrio de Flutuação

Quando um bloco de madeira na superfície de uma piscina, ele começa a


afundar na água porque é puxada para baixo pela força gravitacional. A medida
que o bloco desloca mais e mais água é deslocada e o módulo da força de
empuxo, que aponta para cima aumenta. Finalmente, FE se torna igual ao módulo
da Fg e madeira para de afundar. A partir desse momento o bloco de madeira
permanece em equilíbrio estático, e dizemos que está flutuando na água. Em
todos os casos,

A figura mostra um corpo que flutua em um fluido. Neste caso


podemos afirmar que FE = Fg.
Assim temos:

Fg = m f . g ( flutuação )

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Quando um corpo está flutuando em um líquido, ele está sujeito à ação
de duas forças de mesma intensidade, mesma direção (vertical) e sentidos
opostos: a força-peso e o empuxo. Os pontos de aplicação dessas forças são,
respectivamente, o centro de gravidade do corpo G e o centro de empuxo C, que
corresponde ao centro de gravidade do líquido deslocado ou centro de empuxo.
Ocasionalmente, algumas embarcações ou navios podem ser modificadas,
introduzindo-se mastros maiores ou canhões mais pesados; nestes casos, eles se
tornam mais pesados e tendem a emborcar em mares mais agitados. Os "icebergs"
muitas vezes também viram quando derretem parcialmente. Estes fatos sugerem
que, além das forças, os torques destas forças também são importantes para o
estudo do equilíbrio de flutuação.

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Se o centro de gravidade G coincide com o centro de empuxo C,
situação mais comum quando o corpo está totalmente mergulhado, o equilíbrio é
INDIFERENTE, isto é, o corpo permanece na posição em que for colocado.

Quando um corpo flutua parcialmente imerso no fluido e se inclina num


pequeno ângulo, o volume da parte da água deslocada se altera e, portanto, o
centro de empuxo muda de posição.
Para que um objeto flutuante permaneça em equilíbrio ESTÁVEL, seu
centro de empuxo deve ser deslocado de tal modo que a força de empuxo (de
baixo para cima) e o peso (de cima para baixo) produzam um torque restaurador,
que tende a fazer o corpo retornar a sua posição anterior.

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Quando o centro de gravidade G estiver acima do centro de empuxo C, o
equilíbrio pode ser estável ou não. Vai depender de como se desloca o centro de
empuxo em virtude da mudança na força do volume de líquido deslocado.
As figuras (6a) e (6b) mostram essa situação, onde o centro de gravidade
G está acima do centro de empuxo mas, ao deslocar o corpo da posição inicial, o
centro de empuxo muda, de modo que o torque resultante faz com que o corpo
volte para sua posição inicial de equilíbrio.

Fig 6 (A) Fig 6 (B)

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Obs.: A diferença conceitual entre centro de empuxo e centro de gravidade é que
a posição do centro de gravidade não se altera em relação ao corpo, a menos que
ele seja deformado. Mas o centro de empuxo do corpo flutuante muda de acordo
com a forma do líquido deslocado porque o centro de empuxo está localizado no
centro de gravidade do líquido deslocado pelo corpo.

As figuras abaixo mostram o equilíbrio chamado INSTÁVEL.


Movimentando o corpo (oscilando) de sua posição inicial, o deslocamento do
centro de empuxo faz com que o torque resultante vire o corpo. A tarefa de um
engenheiro naval consiste em projetar os navios de modo que isto não ocorra.

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Peso aparente
Conhecendo o princípio de Arquimedes podemos estabelecer o
conceito de peso aparente, que é o responsável, no exemplo dado da piscina,
por nos sentirmos mais leves ao submergir.
Peso aparente é o peso efetivo, ou seja, aquele que realmente
sentimos. No caso de um fluido:

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Exercícios:

1-Determinar a pressão (efetiva) em kN/m2 a uma profundidade de 8,5 m


𝑵
abaixo da superfície livre de um volume de água. R = 𝟖𝟓𝟎𝟎𝟎 𝒎𝟐

2-Determinar a pressão em kN/m2 a uma profundidade de 17 m em um óleo


𝑵
de densidade igual a 0,75. R = 𝟏𝟐𝟕. 𝟓𝟎𝟎 𝒎𝟐

3- Que profundidade de óleo, com densidade 0,85 , produzirá uma pressão de


46 kN/m2 .Qual a profundidade em água ?
R = Para o óleo 𝒉 = 𝟓, 𝟒𝟏𝟏𝟐𝒎 Para Água 𝒉 = 𝟒, 𝟔 𝒎
4 - -Converter a altura de carga de 6,5 m de água para metros de óleo
(densidade de 0,75). R = 𝟖, 𝟕 𝒎
5 - Converter a pressão de 640 mmHg para metros de óleo (densidade = 0,75).
R = 11,85 m

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6 - Em um tanque de querosene, tem-se uma diferença de pressão igual a 28
kPa entre dois pontos da massa líquida, distanciados de 4 metros na
𝒌𝑵
vertical. Obter o peso específico do querosene (𝛾). R = 𝟕 𝒎𝟑

7 - Numa prensa hidráulica, o êmbolo menor tem diâmetro de 20 cm e o êmbolo


maior, diâmetro de 100 cm. Se aplicarmos no êmbolo menor uma força de
intensidade 20N, deslocando-o 15 cm, qual é a intensidade da foça no êmbolo
maior e seu deslocamento? R : F2 = 500N e h2 = 0,6 cm

𝒉𝟏 𝑨𝟏 = 𝒉𝟐 𝑨𝟐

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8 - Um êmbolo com uma seção reta a é usado em uma prensa hidráulica para
exercer uma pequena força de módulo f sobre um líquido que está em contato,
através de um tubo de ligação, com um êmbolo maior de secção reta A
conforme a figura.

a) Qual o módulo da força F que deve


ser aplicada ao êmbolo maior para que
o sistema fique em equilíbrio? R: F =
(A/a)f

b) Os diâmetros dos êmbolos são 3,80 cm e 53,0 cm, qual é o módulo da força que
deve ser aplicada ao êmbolo menor para equilibrar uma força de 20,0 KN aplicada ao
êmbolo maior? R = 103 N

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9 - Um adestrador quer saber o peso de um elefante. Utilizando uma prensa
hidráulica, consegue equilibrar o elefante sobre um pistão de 2000cm2 de área,
exercendo uma força vertical F equivalente a 200N, de cima para baixo, sobre o
outro pistão da prensa, cuja área é igual a 25cm2 . Calcule o peso do elefante. R:
16000N

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10 - O elevador hidráulico de um posto de automóveis é acionado através de um
cilindro de área 3.10-5 m2 . O automóvel a ser elevado tem massa 3.103 kg e está
sobre o êmbolo de área 6.10-3 m2 Sendo a aceleração da gravidade g = 10 m/s2
determine a intensidade mínima da força que deve ser aplicada no êmbolo menor
para elevar o automóvel. R = 150 N

11 - Aplica-se uma força de 200N na alavanca AB, como é mostrada na figura.


Qual é a força F que deve ser exercida sobre a haste do cilindro para que o
sistema permaneça em equilíbrio?

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12 - Qual a altura da coluna de mercúrio ( 𝛾𝐻𝑔 = 136000 𝑁/𝑚3 ) que irá produzir na
𝑁
base a mesma pressão de uma coluna de água de 5m de altura? (𝛾𝐻20 = 10.000 𝑚3)

13) No manômetro da figura o Fluido A é a água e o B o Mercúrio. Qual a


𝑁
pressão de P1. Dados ( 𝛾𝐻𝑔 = 136000 𝑁/𝑚3 ) e (𝛾𝐻20 = 10.000 𝑚3).

𝑷𝑨 + 𝜸𝑨 . 𝒉𝑨 − 𝜸𝟏 . 𝒉𝟏 + 𝜸𝟐 . 𝒉𝟐 − 𝜸𝟑 . 𝒉𝟑 − 𝜸𝑩 . 𝒉𝑩 = 𝑷𝑩

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𝐹𝑎𝑡𝑟. = 𝜇 ∙ 𝑁

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15) No manômetro diferencial da figura o fluido A é água , B é óleo e o fluído
manométrico é mercúrio. Sendo h1= 25cm, h2 = 100 cm, h3 = 80cm e h4 = 10 cm,
qual a diferença de pressão PA-PB? Dados: ( 𝛾𝐻𝑔 = 136000 𝑁/𝑚3 ) ; (𝛾𝐻20 =
𝑁
10.000 𝑚3) e ( 𝛾ó𝑙𝑒𝑜 = 8000 𝑁/𝑚3 ).

𝑷𝑨 + 𝜸𝑨 . 𝒉𝑨 − 𝜸𝟏 . 𝒉𝟏 + 𝜸𝟐 . 𝒉𝟐 − 𝜸𝟑 . 𝒉𝟑 − 𝜸𝑩 . 𝒉𝑩 = 𝑷𝑩

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18) No piezômetro inclinado da figura, temos γ1 = 800 Kgf/m2 e γ2 = 1700 Kgf/m2
, L1 = 20 cm e L2 = 15 cm , α = 30º. Qual é a pressão em P1 ?

19) Qual a pressão manométrica dentro de uma tubulação onde circula ar se o


desnível do nível do mercúrio observado no manômetro de coluna é de 4 mm?

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20)Determine a massa de uma esfera maciça de chumbo com raio de 2,00 cm. A
densidade do ferra é 11,3.103 Kg/m3. R = 0,379 Kg
21)Um bote flutuando em água doce desloca um peso de água igual a 35,6 KN.
a) Qual seria o peso da água que esse bote deslocaria se ele estivesse flutuando
em água salgada com massa específica de 1,1x103 kg/m3? R = 35,6 KN
b) O volume da água deslocada mudaria? Se isso acontecesse, de quanto? R =
0,33 m3.
22)Uma âncora de ferro com massa específica igual a 7870 kg/m3 parece 200 N
mais leve na água do que no ar. 2 3
a) Qual o volume desta âncora? R = 2, 04 x10 m
b) Quanto ela pesa no ar sabendo que a densidade do ferro é 7,9x103 kg/m3? R
= 1,6.10 3 N

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23)Um bloco de madeira flutua em água doce com dois terços do seu volume
submerso. Em óleo, o bloco flutua com 0,90 do seu volume submerso. Encontre :
a) a massa específica da madeira. R = 666,67kg / m 3
b) a massa específica do óleo. R = 741kg / m 3

25)Cerca de um terço do corpo de uma pessoa flutuando no Mar Morto estará


acima da linha d’água. Supondo que a massa específica do corpo humano seja
de 0,98 g/cm3 , determine a massa específica da água no mar Morto. (Por que
ela é tão maior do que 1,0 g/cm3?) R =  líquido 1,5 g / cm 3

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FIM
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